Eleições na UFSC: confira seu nome na relação oficial de aptos a votar

31/10/2011 11:15

E D I T A L

 

A COMISSÃO ELEITORAL REPRESENTATIVA DE ENTIDADES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – APUFSC – Sindical, APG, CEB-DCE e SINTUFSC criada pelas Entidades e designada através da Portaria nº 001/COMELEUFSC/2011, no uso de suas atribuições e de acordo com o disposto no inciso VII do art. 7º da Resolução nº 001/COMELEUFSC/2011, de 05 de outubro de 2011, TORNA PÚBLICA a relação dos eleitores classificados por categoria no endereço eletrônico www.ufsc.br e no hall da Reitoria.

A publicação ficará a disposição dos Eleitores no período de 27 a 31 de outubro de 2011.

Os eleitores que se sentirem prejudicados deverão, neste prazo, procurar a Comissão Eleitoral através dos telefones (48) 3721-2199 / 3721-2144 / 3721-5755, pelo e-mail comeleufsc@reitoria.ufsc.br ou pessoalmente na sala da Comissão Eleitoral no andar térreo do prédio da Reitoria para as devidas correções.

 

Florianópolis, 27 de outubro de 2011.

JOUHANNA DO CARMO MENEGAZ

Presidente em exercício

Leita também:
– Primeiro turno das eleições na UFSC será no dia 17 de novembro

Tags: eleições na UFSC

Colóquio sobre EAD

31/10/2011 10:39

O Laboratório de Novas Tecnologias/CED e o Grupo de Pesquisa COMUNIC promovem no próximo dia 8, às 9 horas, no Auditório do Centro de Ciências da Educação, o “Colóquio sobre EAD: ressignificando a prática”. A terceira mesa-redonda será “Políticas Públicas na formação de professores” com a participação de Sérgio Kieling Franco (UFRGS) e Luiz Fernandes Dourado (UFG). Mais informações com Nilza Gomes, fones 3721-9097 e 3721-9263.

Tags: colóquioEaD

Seminário sobre as Ações Afirmativas na UFSC discute a cultura acadêmica

31/10/2011 10:21

A primeira parte do Seminário Ações Afirmativas na UFSC, quarta-feira dia 26 de outubro, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, reuniu uma variedade de representantes para discutir a política de cotas na universidade e no sistema de educação brasileiro. Presentes na mesa de abertura a Pró-reitora de Pós Graduação Maria Lúcia de Barros Camargo, o representante da Pró-reitoria de Ensino de Graduação Carlos José de Carvalho Pinto, a Diretora de Educação Superior da Secretaria do Estado de Educação (SED) Mariléia Gastaldi, do Núcleo de Estudos Negros Joana Célia dos Passos, do Movimento Negro Unificado Maria de Lurdes Mina, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) a representante da Coordenadoria no estado Taís Garone, da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Coppir) Ana Paula Cardoso, e o Representante da Comissão de Ações Afirmativas da UFSC Marcelo Romano. Na mediação da mesa a professora Ilza Scherer-Warren.

A mediadora iniciou a mesa explicando que as Ações Afirmativas iniciaram-se na UFSC em 1997, e que em 2012 terminará o prazo estipulado para vigência dessa política de inclusão, por isso o seminário representa um momento de reflexão para todos sobre esse tema. Mariléia Gastaldi, da SED, foi a primeira a discursar. Ela disse que a secretaria quer se apresentar como parceira da UFSC, e que espera que essas políticas possam reduzir as grandes diferenças no país. “Temos que dar conta dessas injustiças sociais, pois o tempo em que vivemos, a pós-modernidade, exige isso”, completou.

Joana Célia dos Passos, do Núcleo de Estudos Negros, foi a próxima a pedir palavra, ressaltando que as Ações Afirmativas mexem na cultura acadêmica. “As salas de aula e o campus da universidade não são mais os mesmos, e a política de igualdade faz parte de um projeto diferenciado de uma nação”, finalizou.

A pró-reitora de Pós Graduação da UFSC, Maria Lúcia de Barros Camargo, ratificou que a universidade mudou com a política de Ações Afirmativas, mas é preciso ressaltar que não só o acesso, mas a permanência e as condições dadas também mudaram. “Nós temos que criar condições para acesso qualificado à universidade, para que possamos transformar essa condição diferenciada. O desafio não é só acesso e sim criar condições de formação qualitativa”. A pró-reitora complementou dizendo que as políticas de Ações Afirmativas são o resgate de uma dívida social para com as comunidades menos assistidas.

Por José Fontenelle/bolsista de Jornalismo na Agecom

Candidatos à reitoria da UFSC apoiam a manutenção das Ações Afirmativas

A programação do “Seminário: Ações Afirmativas na UFSC” contou ainda com um debate sobre o sistema de cotas entre os cinco candidatos à reitoria da Universidade. A pergunta feita a todos foi “qual a sua posição, avaliação e proposta de manutenção das Ações Afirmativas caso seja eleito ou eleita”, e os cinco participantes responderam serem favoráveis ao programa. Cada um teve 15 minutos para defender a questão por ordem de fala definida através de sorteio. A UFSC adotou as cotas para alunos de instituições públicas de ensino, negros e indígenas em 2007, e vai discutir o futuro do programa em 2012.

O primeiro a discursar foi Dilvo Ristoff, que citou alguns dados sobre o ensino e os percentuais de negros e brancos no Brasil. Dilvo disse que as pessoas costumam pensar que a “Universidade reflete a sociedade”, mas afirmou que “dados mostram que os cursos de graduação hipertrofiam as desigualdades da sociedade brasileira”. Segundo o candidato, o campus distorce significativamente os percentuais da população do país. Ainda acrescentou que as políticas de expansão e a democratização do acesso e permanência no ensino superior podem mudar a situação nas universidades. Com isso, Dilvo acredita que é necessário “adotar uma política muito mais agressiva” para realmente refletir os dados da sociedade brasileira.

Em seguida, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) começou sua fala avaliando a gestão do atual reitor, Alvaro Prata, e expôs sua plataforma de gestão. As propostas apresentadas pelo candidato foram: ampliação da parceira com a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) para maior divulgação das cotas; financiamento de projetos de pesquisa sobre as Ações Afirmativas para posterior discussão e maior aprofundamento do tema; intenção de aumentar o número e o valor das bolsas permanência; reestruturação do programa de apoio psicossocial aos alunos cotistas; e criação de eventos para discutir e divulgar as Ações Afirmativas na UFSC.

A palavra foi passada para Irineu Manoel de Souza. Para ele, a universidade é elitista e a sociedade não sabe o que é produzido dentro dela. O candidato afirmou que sua proposta de gestão vai além da dimensão administrativa, sendo dividida em mais três grupos: acadêmico, humano e político-social. Na administração, Irineu propõe flexibilizar a estrutura universitária para incluir a sociedade; no campo acadêmico, analisar o Reuni para ampliar as vagas da universidade; no aspecto humano, valorizar as ações das pessoas, pois “sem pessoas não há inclusão”; e, por fim, na área da política social, defende a ampliação das cotas, a institucionalização da Coperve e a implantação do vestibular gratuito.

A candidata Roselane Neckel criticou a falta de gestão administrativa interna em relação às Ações Afirmativas: “quando tivermos oportunidade de apresentar os dados das nossas pesquisas e discutir os resultados, aí sim, poderemos alcançar um ganho realmente significativo”. Para Roselane, as universidades devem ter uma abertura ainda maior, oferecendo vagas exclusivas para negros e indígenas, sem considerar a avaliação socioeconômica. Em sua proposta, defende a ampliação das políticas de permanência e assume o compromisso de otimizar os recursos da universidade para fortalecer e ampliar as políticas afirmativas.

Por último, falou Fernando Kinoshita, que ressaltou a discriminação dentro da própria UFSC, entre os alunos de diferentes cursos de graduação. Ele defende as Ações Afirmativas, mas acredita que o programa não deve ser permanente, e sim, circunstancial, devido à vulnerabilidade que os povos beneficiados sofreram no passado. Sua plataforma de gestão inclui campanhas de divulgação das Ações Afirmativas para que todos tenham acesso a elas. Além disso, propõe a implantação da interdisciplinaridade na UFSC como existe em vários países – para que estudantes e pesquisadores possam validar seus diplomas na volta de intercâmbios -. O candidato finalizou afirmando que é necessário promover uma reflexão profunda dentro da universidade, pois “hoje tudo está muito material, capitalista demais”.

Por Nayara Batschke/Bolsista em Jornalismo na Agecom

 

Tags: ações afirmativasseminário

Autora do best-seller “Água, pacto azul” participa de congresso em Florianópolis

31/10/2011 10:02

Entre os dias 9 e 10 de novembro, a ativista canadense Maude Barlow participa do I Congresso Internacional “O Futuro da Água no Mercosul”. O encontro será realizado em Florianópolis, no auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Maude é uma influente defensora do direito humano à água. Esteve em outras ocasiões no Brasil, inclusive em Santa Catarina, quando em 2009 divulgou seu livro “Água, pacto azul”. Nesta viagem a canadense alertou os brasileiros sobre a importância de não superestimar a água doce do país, que corresponde a 13,7% da reserva mundial. “Mas não é infinita e é mal gerenciada”, alertou. “O Brasil é abençoado, mas tem uma grande responsabilidade nessa questão”, disse em entrevistas no país.

Nobel Alternativo do Meio Ambiente
Maude Barlow Victoria nasceu em 24 de maio de 1947 e é chefe do Council of Canadians, ou Conselho dos Canadenses, a maior organização canadense de militância pública. É também fundadora do Blue Planet Projetc, que trabalha internacionalmente a favor do direito humano à água. Entre 2008 e 2009 atuou como consultora-sênior em água do presidente da 63ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). É autora e co-autora de 16 livros, incluindo os best-sellers “Água: Pacto Azul” e “Água, o Ouro Azul”.

Maude preside o conselho de Washington baseado no Food & Water Watch, e é membro-fundadora do Fórum de São Francisco Internacional sobre Globalização, além de conselheira do Conselho Futuro Mundial, com sede em Hamburgo. A ativista já recebeu 11 títulos de honoris causa, além de gratificações como o Livelihood Award Rights 2005 (conhecido como o “Nobel Alternativo do Meio Ambiente”).

O congresso
O I Congresso Internacional “O futuro da água no Mercosul” é uma iniciativa do grupo de estudos “A geopolítica da água e os bens comuns”, ligado ao projeto Rede Guarani/Serra Geral, e tem apoio da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, dos programas de pós-graduação em Direito e em Geografia da UFSC; do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Caxias do Sul e da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

O evento tem ênfase na discussão do princípio da água como um direito humano, promovendo também o debate sobre a necessidade de gestão integrada das águas superficiais e subterrâneas no âmbito da Bacia do Prata, região em que se localiza uma das maiores reservas de água subterrânea do mundo: o Aquifero Guarani.

 As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.rgsg.org.br

Mais informações sobre o evento com o professor Luiz Fernando Scheibe pelo e-mail scheibe2@gmail.com, fone (48) 3721-8813

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Assessoria de Comunicação:
– Diretoria de Comunicação Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina / (48) 3221-2752 / imprensa@alesc.sc.gov.br:
– Agência de Comunicação da UFSC: (48) 3721-9601 / agecom@agecom.ufsc.br

 Saiba Mais:

– Maude Barlow no 5º Fórum Mundial da Água, em 2009: http://www.youtube.com/watch?v=ShwJHknY9IU
– Trechos de entrevista com Maude Barlow concedida ao Planeta Sustentável, em 2009:

Um alerta aos brasileiros:
O Brasil e o Canadá tendem a pensar que o abastecimento de água está garantido porque temos água em abundância. Isso não é verdade! Não podemos enxergar a água como uma oportunidade econômica, mas, sim, como parte da natureza e ela está muito comprometida, contaminada, desperdiçada.

Modelo exportação: água virtual
Minha maior crítica ao Brasil é o modelo criado para exportação, no qual se usa muita água para produzir cana-de-açúcar, por exemplo, mais água para fazê-la crescer e produzir etanol. Depois, isso é exportado para outro país. Chamamos isso de “água virtual”. Austrália, Estados Unidos e Canadá fazem a mesma coisa, mas o Brasil nem parou para questionar se isso está errado. Aumentar as exportações, como quer o governo, só vai piorar o quadro. Para produzir e fazer chegar soja na China, gastamos cerca de 2/3 do consumo doméstico mundial de água de um ano inteiro. E estamos falando só de soja e só da China.

 Poluição por agrotóxicos
Além da “água virtual” e da falta de conscientização, existe a grande poluição dos agrotóxicos, cujo veneno vai para a água, contamina o lençol freático. E o país precisa estar atento quanto aos “caçadores de água” também. Grandes companhias vêem o Brasil como uma máquina de dinheiro.

O país não pode permitir que essas empresas se instalem aqui dessa forma. Hoje, boa parte do mundo já não permite isso, enquanto o Brasil se posiciona de maneira amigável. No ano passado, foram produzidas mais de 2 bilhões de unidades de água engarrafadas das quais apenas 5% eram recicláveis. Outros países, como Arábia Saudita e Japão, que têm pouca água também estão de olho em lugares abundantes em água, comprando terras.

Um planejamento necessário:
O Brasil precisa se programar em três eixos: ter legislação para manter a água pública e proteger o solo, criar o direito à água universal e produzir comida com uso sustentável de água. Eu sei que isso é difícil e faltam recursos, mas não importa. É hora de fazer uma legislação para as empresas e proteger a água, não de ser amigável. Quem quiser usar água para fins comerciais terá de pagar, de rastrear e de utilizá-la de uma forma consciente. Na Alemanha, a água tem que ser limpa a ponto de um bebê poder bebê-la direto da torneira. Lá, se você poluir, eles te pegam.

Não teremos água para sempre:
Estamos acabando com a água fresca do mundo e colocando o planeta em risco. Todos os anos, despejamos 700 trilhões de litros de água vindas das cidades no oceano. Isso foi removido dos aquíferos, dos rios e dos lagos e deveria ser devolvido à bacia hidrográfica, é uma perda. Quando alguém tira a água do chão de qualquer maneira, faz um deserto, o que piora o aquecimento global. Sim, o aquecimento global faz desertos! Mas o caminho inverso também é verdadeiro. O Brasil é abençoado, mas tem uma grande responsabilidade nessa questão.

 

 

 

 

 

Tags: águacongresso

Prêmio ANCIB 2011 é da UFSC

31/10/2011 09:53

No XII Encontro Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação – ENANCIB, realizado no campus da UNB, em Brasília e encerrado na semana passada,  a premiação para melhor dissertação nacional de Ciência da Informação foi outorgada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação – PGCIN/UFSC. O prêmio ficou com com Daniella Camara Pizarro, autora de “Ética Profissional do bibliotecário atuante no segmento empresarial em Santa Catarina”, de Daniella Camara Pizarro, trabalho orientado pelo professor Francisco das Chagas de Souza. O texto está disponível em http://pgcin.paginas.ufsc.br/files/2010/10/PIZARRO-Daniela-Camara.pdf.

A outorga do Prêmio ANCIB visa reconhecer doutores e mestres cujos trabalhos, aprovados no ano anterior ao da outorga do Prêmio contribuíram para o desenvolvimento da área de Ciência da Informação. O Prêmio ANCIB foi criado e concedido pela primeira vez durante o VI ENANCIB, na cidade de Florianópolis, SC, em 2005.

Regulamentação e histórico do prêmio podem ser vistos em: http://dci.ccsa.ufpb.br/premio_ancib.pdf.

Tags: InFormaçãoPrêmio

Câmara presta tripla homenagem à UFSC

31/10/2011 09:41

A Câmara Municipal de Florianópolis vai homenagear a Universidade Federal de Santa Catarina com a entrega de Moção de Aplauso ao reitor Alvaro Toubes Prata, ao Colégio de Aplicação e à Editora da UFSC. A solenidade está programada o dia 31 de outubro, segunda-feira, às 19h, no plenário da Casa Legislativa, localizada à rua Anita Garibaldi, 35, centro. A proposição da moção é de autoria do vereador Márcio de Souza.

EGC/UFSC ganha “Prêmio Make Award Brazil 2011”

31/10/2011 09:27

O Programa de Pós Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da (EGC) é o vencedor do Prêmio “Make Award Brazil”, na categoria Instituição de Ensino Superior. A premiação, realizada em São Paulo, reconhece anualmente as organizações que disseminam a Gestão do Conhecimento para o desenvolvimento de ideias, experiências, processos e produtos inovadores.
(mais…)

Tags: EGCgestãoPrêmio

Centro de Apoio à Agricultura é destaque no planalto norte de Santa Catarina

31/10/2011 09:14

Agricultores recebem orientações teóricas e práticas e passaram a cultivar uma série de alimentos com maior qualidade

Depois de 10 anos vivendo em áreas distribuídas pela reforma agrária, o agricultor Vanderlei Antunes se fixou no assentamento Justino Dransveski, em Araquari, norte de Santa Catarina. Essa realidade foi possível graças à criação do Centro de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana da Região Metropolitana de Joinville, em 2008. O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera), ligado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Movimento Sem Terra (MST).

Os 20 assentamentos da região beneficiaram cerca de 750 famílias com técnicas de plantio, fornecimento de insumos, auxílio no consumo e comercialização da produção, além de disseminação de informações sobre colheita agroecológica e familiar. “O Centro foi um divisor de águas. Antes não era possível morar e trabalhar aqui. Tínhamos que buscar serviços em outros lugares para poder sobreviver”, conta o agricultor João Guilherme Zefferino.

Apoio teórico e prático
O planalto catarinense sofreu com a queda nas exportações das indústrias moveleiras na década de 80, comprometendo a qualidade de vida da população local. Além disso, com solo esgotado por outras culturas, a área não era favorável ao plantio de alimentos. “Quando o grupo do Lecera chegou à região, encontramos verdadeiros indigentes rurais vivendo nos assentamentos”, lembra o professor da UFSC e coordenador do projeto Clarilton Ribas.

A falta de técnica e de crédito é um dos principais problemas dos assentamentos da reforma agrária, segundo o professor. O projeto introduziu 20 agrônomos na região para auxiliar na geração de renda a partir do fomento da agricultura, da plantação solidária e do trabalho coletivo. Além disso, a reestruturação dos assentamentos organizou a produção e a comercialização dos produtos em torno de uma cooperativa. Os agricultores receberam instruções teóricas e práticas com as oficinas do campo, e puderam cultivar uma série de alimentos de maior qualidade.

A UFSC também colaborou com ensinamentos sobre manejo e produção dos biofertilizantes – fertilizantes caseiros, sem adição de produtos químicos. Os agricultores reconhecem a maior aceitabilidade dos produtos livres de agrotóxicos e estimularam-se com as boas vendas. A produção de hortifrutigranjeiros é comercializada nos centros urbanos e também é vendida ao Governo Federal a preço de mercado para o consumo em restaurantes populares, hospitais públicos e merenda escolar.

“A proximidade dos centros de comercialização facilitou a divulgação e a venda dos nossos produtos”, comemora o agricultor João Guilherme Zefferino. Segundo ele, a renda do assentamento aumentou e as pessoas puderam ganhar qualidade na parceria com a universidade. A cada real investido pelo MDS, os agricultores tiveram cinco reais em benefícios indiretos. No total, o projeto já recebeu em torno de R$ 1,5 milhão e pretende ir até 2012. “Queremos ainda cultivar as plantas de lavoura, como o arroz, e o leite agroecológico”, destaca o coordenador do projeto.

 Do campo à cidade
Os trabalhos não se resumem ao campo. Em Joinville, maior município em extensão de Santa Catarina, os agrônomos implantaram as hortas agroecológicas. O professor Ribas alerta para o desaparecimento dos “cinturões verdes” nas cidades, as chamadas hortas urbanas.

“A maioria dos produtos orgânicos consumidos em Florianópolis vêm de São Paulo ou de Curitiba. Nessas situações, paga-se mais devido ao custo do transporte, perde-se em qualidade e o meio ambiente é ainda mais explorado”, avalia o coordenador. Segundo ele, o trabalho conjunto com os agricultores busca incentivar a produção e o consumo em “curto-circuito”, priorizando a produção agroecológica e minimizando custos ambientais no plantio dos alimentos.

Mais informações com o professor Clarilton Ribas, e-mail:  ccribas17@hotmail.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-5417

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: agricultura familiaragroecologiaCCA

V CODAIP com transmissão ao vivo pela internet

31/10/2011 09:11

O Grupo de Estudos em Direito Autoral e Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (GEDAI/UFSC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC, está promovendo hoje  (31),  e amanhã (01) no Auditório da Reitoria da UFSC, o V Congresso de Direito de Autor e Interesse Público(V CODAIP), que tem como temática central o Direito Autoral e a Economia Criativa.
(mais…)

Tags: congressodireitor autoral

UFSC Entrevista da semana traz mais detalhes para transferências e retornos

31/10/2011 08:33

O diretor do Departamento de Administração Escolar da Universidade, Luiz Carlos Podestá, é  o convidado do UFSC Entrevista desta semana. Ele explica os procedimentos para retorno de curso, transferência de matrículas, além das estratégias adotadas para preencher as vagas disponíveis e oferecer ensino superior ao máximo possível de estudantes. Para o primeiro semestre letivo de 20121, há  1.644 vagas distribuídas em 43 cursos de graduação presenciais, nos quatro campi, através do processo seletivo para transferências e retornos. Estreia segunda-feira às 22h30min, com os horários alternativos terça à meia-noite, quinta ao meio-dia, sexta às 23h30min e sábado à meia-noite.
(mais…)

Tags: entrevistaPodestáTV UFSC

Pesquisa revela que o tempo entre diagnóstico e terapêutica do câncer de mama pode levar de 2 meses a 4 anos

27/10/2011 18:07

O movimento mundial conhecido como Outubro Rosa é dedicado a chamar a atenção para a doença que mata milhares de mulheres por ano: o câncer de mama. Criado nos Estados Unidos em 1997, o evento tem como objetivo estimular a participação das pessoas e de entidades na luta contra esse tipo de câncer.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que em Santa Catarina o número é de 49,58 casos a cada 100 mil mulheres. Nas regiões Sul e Sudeste estão registrados os maiores números, chegando a 88,30 no Rio de Janeiro. É também a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, na qual cerca de 30 mulheres falecem por dia. O câncer de mama é o câncer mais incidente em mulheres, só neste ano, foram estimados pelo Inca 49.400 novos casos no Brasil. Em 2008 mais de 1,3 milhões de mulheres receberam o diagnóstico de câncer de mama no mundo, conforme publicou a International Agency for Research on Cancer (IARC) no ano de 2010.

A enfermeira Luciana Martins da Rosa, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), defendeu sua tese de doutorado em maio deste ano, orientada pela Professora Vera Radünz, do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC, com o título “A mulher com câncer de mama do sintoma ao tratamento: implicações para o cuidado de enfermagem”.

Em sua pesquisa, Luciana constatou que a faixa etária dos 40 aos 49 anos foi a mais incidente, diferindo da média nacional e mundial que é acima de 50 anos. Também foram mais incidentes as mulheres com escolaridade até o nível fundamental, profissões relacionadas à atividade doméstica e o estádio II e III da doença (os estádios da doença oscilam entre I até IV).

O tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento em estudos realizados em países desenvolvidos é de aproximadamente 30 dias. No levantamento realizado numa instituição que presta atendimento público em saúde, especializada no tratamento oncológico de Santa Catarina, a enfermeira observou que esse intervalo oscila de 31 a 233 dias e o intervalo do sintoma ao tratamento oscila de 75 a 1.561 dias, com mediana de 245 dias. O diagnóstico realizado precocemente pelo exame de imagem possibilita a cura e aumenta as taxas de sobrevida. No referido estudo, todas as mulheres detectaram a própria doença através do auto-exame. O diagnóstico por imagem apenas confirmou o que as mulheres já desconfiavam.

Estudos que investigam a sobrevida das mulheres com câncer de mama mostram que tempos superiores a três meses são indicativos de redução das taxas de sobrevida. Das treze mulheres encontradas no período do estudo (de agosto a dezembro de 2010), atendidas exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e entrevistadas pela pesquisadora, apenas duas iniciaram o tratamento no período inferior a este intervalo. Nesse estudo, a investigação também incluiu a busca em todos os prontuários referentes às mulheres que iniciaram o tratamento da doença no ano de 2009. No entanto, o intervalo de tempo do sintoma ao exame de imagem não foi possível ser investigado, pois não foram encontrados registros profissionais referentes a esta etapa, o que impediu a aplicação de testes estatísticos de inferência.

O intervalo da cirurgia ao tratamento adjuvante (tratamento complementar) oscilou de 21 a 136 dias, alguns estudos indicam que este tempo deva ser até 45 dias, outros até 82 dias. Neste estudo apenas 12,5% das mulheres iniciaram a adjuvância em até 45 dias e 62,5% em até 82 dias.

Algumas das pacientes investigadas (45%) tiveram tantas dificuldades para marcar exames e cirurgia pelo SUS que decidiram realizar estas etapas via recursos particulares, mesmo sendo de classe socioeconômica mais carente. “Muitas delas tinham dificuldades financeiras e criaram alternativas para agilizar os procedimentos e aumentar a chance de viver, pediram dinheiro emprestado, as famílias cotizaram as despesas, pediram adiantamento das férias aos patrões”, conta Luciana. Muitas vezes a demora acontece também por falta de informação dos pacientes e de seus familiares, por não terem conhecimento da urgência do diagnóstico do câncer.

Outro aspecto analisado foi a forma como o câncer afeta psicologicamente as mulheres. A demora no período diagnóstico-terapêutica faz com que elas sofram pela ansiedade sentida pela demora da iniciar o tratamento, pelo medo da doença avançar e pela retirada da mama antes mesmo de fazer a cirurgia. Algumas mulheres revelam que passam a não se olhar mais no espelho, após a operação. Para a maioria delas, não há perspectiva para a reconstrução da mama pelo SUS.

Além disso, ainda existe o enfrentamento das conseqüências do esvaziamento axilar, realizado no tratamento cirúrgico de todas as mulheres investigadas. Isso dificulta as tarefas diárias e diminui a produtividade dessas mulheres, muitas se aposentam. Dessa forma, o diagnóstico precoce é a melhor saída para uma maior chance de sobrevida e um tratamento mais simples e menos invasivo, sem que necessite passar pela cirurgia mutiladora, e também a melhor maneira de reduzir os custos diretos e indiretos que o país aplica para cuidar das mulheres com câncer de mama.

O movimento Outubro Rosa é assim chamado por causa da cor do laço que simboliza a luta contra o câncer de mama. A marca principal é a iluminação de monumentos históricos e prédios da cidade com a cor rosa. Em Florianópolis, o movimento é promovido pela Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc) e a programação inclui diversas atividades relativas à conscientização, prevenção, diagnóstico precoce e importância da mamografia. Neste sábado, dia 29, será realizada a Caminhada Rosa, no Centro da capital, pelas ruas Tenente Silveira, Felipe Schmidt e Conselheiro Mafra até o Mercado Público Municipal.  A concentração será às 10h, em frente à Catedral Metropolitana e a caminhada inicia às 11h.

Mais informações com a enfermeira Luciana Martins da Rosa pelo e-mail luciana.tb@hotmail.com ou com a Amucc pelo endereço www.amucc.com.br e pelo telefone (48) 3025-7185

Por Carolina Lisboa/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: câncer de mamaUFSC

Candidatos à reitoria da UFSC apoiam a manutenção das Ações Afirmativas

27/10/2011 17:45

A programação do Seminário: Ações Afirmativas na UFSC, realizado nesta quarta-feira, dia 26, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), contou com um debate sobre o sistema de cotas entre os cinco candidatos à reitoria da Universidade. A pergunta feita a todos foi “qual a sua posição, avaliação e proposta de manutenção das Ações Afirmativas caso seja eleito ou eleita”, e os cinco participantes responderam serem favoráveis ao programa. Cada um teve 15 minutos para defender a questão por ordem de fala definida através de sorteio. A UFSC adotou as cotas para alunos de instituições públicas de ensino, negros e indígenas em 2007, e vai discutir o futuro do programa em 2012.

O primeiro a discursar foi Dilvo Ristoff, que citou alguns dados sobre o ensino e os percentuais de negros e brancos no Brasil. Dilvo disse que as pessoas costumam pensar que a “Universidade reflete a sociedade”, mas afirmou que “dados mostram que os cursos de graduação hipertrofiam as desigualdades da sociedade brasileira”. Segundo o candidato, o campus distorce significativamente os percentuais da população do país. Ainda acrescentou que as políticas de expansão e a democratização do acesso e permanência no ensino superior podem mudar a situação nas universidades. Com isso, Dilvo acredita que é necessário “adotar uma política muito mais agressiva” para realmente refletir os dados da sociedade brasileira.

Em seguida, Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) começou sua fala avaliando a gestão do atual reitor, Alvaro Prata, e expôs sua plataforma de gestão. As propostas apresentadas pelo candidato foram: ampliação da parceira com a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) para maior divulgação das cotas; financiamento de projetos de pesquisa sobre as Ações Afirmativas para posterior discussão e maior aprofundamento do tema; intenção de aumentar o número e o valor das bolsas permanência; reestruturação do programa de apoio psicossocial aos alunos cotistas; e criação de eventos para discutir e divulgar as Ações Afirmativas na UFSC.

A palavra foi passada para Irineu Manoel de Souza. Para ele, a universidade é elitista e a sociedade não sabe o que é produzido dentro dela. O candidato afirmou que sua proposta de gestão vai além da dimensão administrativa, sendo dividida em mais três grupos: acadêmico, humano e político-social. Na administração, Irineu propõe flexibilizar a estrutura universitária para incluir a sociedade; no campo acadêmico, analisar o Reuni para ampliar as vagas da universidade; no aspecto humano, valorizar as ações das pessoas, pois “sem pessoas não há inclusão”; e, por fim, na área da política social, defende a ampliação das cotas, a institucionalização da Coperve e a implantação do vestibular gratuito.

A candidata Roselane Neckel criticou a falta de gestão administrativa interna em relação às Ações Afirmativas: “quando tivermos oportunidade de apresentar os dados das nossas pesquisas e discutir os resultados, aí sim, poderemos alcançar um ganho realmente significativo”. Para Roselane, as universidades devem ter uma abertura ainda maior, oferecendo vagas exclusivas para negros e indígenas, sem considerar a avaliação socioeconômica. Em sua proposta, defende a ampliação das políticas de permanência e assume o compromisso de otimizar os recursos da universidade para fortalecer e ampliar as políticas afirmativas.

Por último, falou Fernando Kinoshita, que ressaltou a discriminação dentro da própria UFSC, entre os alunos de diferentes cursos de graduação. Ele defende as Ações Afirmativas, mas acredita que o programa não deve ser permanente, e sim, circunstancial, devido à vulnerabilidade que os povos beneficiados sofreram no passado. Sua plataforma de gestão inclui campanhas de divulgação das Ações Afirmativas para que todos tenham acesso a elas. Além disso, propõe a implantação da interdisciplinaridade na UFSC como existe em vários países – para que estudantes e pesquisadores possam validar seus diplomas na volta de intercâmbios -. O candidato finalizou afirmando que é necessário promover uma reflexão profunda dentro da universidade, pois “hoje tudo está muito material, capitalista demais”.

Por Nayara Batschke/Bolsista em Jornalismo na Agecom

Tags: ações afirmativaseleição UFSC

Colégio de Aplicação homenageia ex-diretora e professora de física

27/10/2011 17:39

O Colégio de Aplicação (CA) da UFSC realizou nesta qunta, 27, uma homenagem a ex-professora de física Teresinha de Fátima Pinheiro, que faleceu em 2007 em decorrência de complicações de saúde. Teresinha fo  diretora do CA e professora de física,  com mais de 20 anos de colaboração. Como forma de agradecimento aos serviços prestados, a direção do colégio decidiu alterar o nome da sala “Ambiente de física” para “Professora Teresinha de Fátima Pinheiro”.

(mais…)

Tags: Homenagem ex-diretora CATeresinha de Fátima PinheiroUFSC

Desligamento de energia elétrica marcado para 29 de outubro será realizado dia 5 de novembro

27/10/2011 17:08

A Prefeitura Universitária comunica que o desligamento de energia elétrica marcado para 29 de outubro será realizado dia 5 de novembro das 8h às 12h nos seguintes locais: Reitoria, BU, CSE, Depto de Química, Depto de Física ( prédio novo). Colégio de Aplicação e CCJ.

Mais informações com  o Chefe da Seção de Eletricidade: José Carlos Peres no tel:  3721-9580

UFSC oferece 1.644 vagas para transferência e retorno em 2012

27/10/2011 16:37

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou o Edital Nº 039/DAE/2011 para o preenchimento de 1.644 vagas distribuídas em 43 cursos de graduação presenciais, nos quatro campi, através do processo seletivo para transferências e retornos, com ingresso no primeiro semestre letivo de 2012. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 11 de novembro, nas Secretarias das Coordenadorias dos respectivos cursos, no horário de funcionamento das mesmas. O edital pode ser acessado aqui.

As vagas estão divididas por cursos e modalidades de ingresso (incisos), sendo eles: Inciso I – transferência interna (mudança de turno, de habilitação do mesmo curso e troca de curso) e retorno de aluno-abandono da UFSC; inciso II – transferência externa; e inciso III – retorno de graduado (graduados na UFSC e em outras Instituições de Ensino Superior). Os resultados serão divulgados no dia 8 de dezembro.

Documentação necessária para a inscrição:

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição (retirado na coordenadoria do curso) e apresentar a documentação específica para cada modalidade:

Transferência interna e retorno de aluno-abandono: Histórico Escolar emitido e visado pela UFSC, fotocópia da cédula de identidade, CPF e e-mail.

Transferência externa: Histórico Escolar, atestado de matrícula ou de seu trancamento na instituição de origem, comprovante de que o curso é autorizado ou reconhecido, programas das disciplinas cursadas, cédula de identidade, CPF e e-mail.

Retorno de graduado: Fotocópia autenticada do Diploma de Curso (Graduação) devidamente registrado ou Certidão de Colação de Grau, Histórico escolar e, quando se tratar de aluno graduado em outra IES, o mesmo deverá anexar ao pedido, além dos documentos acima citados, os programas das disciplinas cursadas, cédula de identidade, CPF e e-mail.

Quadro de vagas:

Contatos das secretarias dos cursos: DDD (48)

Administração – 3721-9386

Agronomia – 3721-5411

Antropologia – 3721-4877

Arquivologia – 3721-9756

Artes Cênicas – 3721-6543

Biblioteconomia – 3721-9389

Ciência e Tecnologia Agroalimentar – 3721-5368

Ciências Biológicas – 3721-9235

Ciências da Computação – 3721-9424

Ciências Econômicas – 3721-9384

Ciências Rurais (Curitibanos) – 3721-6454

Ciências Sociais – 3721-9508

Design – 3721-6504

Direito – 3721-9382

Educação Física – 3721-9367

Enfermagem – 3721-9346

Engenharia da Mobilidade (Joinville) – 3721-6452

Engenharia de Aquicultura – 3721-5414

Engenharia de Energia (Araranguá) – 3721-6448

Engenharia de Produção – 3721-7004

Engenharia Elétrica – 3721-9506

Engenharia Eletrônica – 3721-9280

Engenharia Sanitária Ambiental – 3721-9423

Filosofia – 3721-9433

Física – 3721-9223

Fisioterapia (Araranguá) – 3721-6448

Fonoaudiologia – 3721-5084

Geografia – 3721-9256

Geologia – 3721-4488

História – 3721-9249

Jornalismo – 3721-9490

Letras – Línguas Estrangeiras – 3721-9489

Letras – Língua Portuguesa – 3721-9293

Libras – 3721-6586

Matemática – 3721-9652

Museologia – 3721-9714

Nutrição – 3721-9486

Oceanografia – 3721-8517

Pedagogia – 3721-9414

Química – 3721-6853

Relações Internacionais – 3721-6785

Tecnologias da Informação (Araranguá) – 3721-6448

Zootecnia – 3721-5486

Mais informações com o DAE pelo telefone (48) 3721-9707.

Por Carolina Lisboa/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: 2012transferências e retornoUFSC

Professor da UFSC lança em São Paulo livro vencedor do Concurso Salim Miguel

27/10/2011 14:11

Vencedor do Concurso Salim Miguel 2011 de Romance, promovido pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, a obra Ao que minha vida veio…, de Alckmar Santos, chega às livrarias começando por São Paulo, estado de origem do autor. O lançamento ocorrerá no dia 4 de novembro, às 20 horas, na Livraria da Vila, na Vila Madalena, quando o autor apresentará também a criação digital multiartística, Volta ao fim, elaborada em conjunto com Wilton Azevedo. É o terceiro romance de Alckmar, que já publicou outras obras como poeta, ensaísta, pesquisador e professor de literatura na UFSC. Ao que minha vida veio…  será lançado pela Editora da UFSC em Florianópolis no dia 18 de novembro, às 20h30min, na Sala Aroeira do Centro de Cultura e Eventos da universidade, durante o Simpósio da ABCiber.

(mais…)

Tags: Ao que minha vida veioConcurso Salim MiguelLançamento livro Alckmar SantosUFSC

Eleições na UFSC: primeiro turno será no dia 17 de novembro

27/10/2011 12:11

A Universidade Federal de Santa Catarina realiza no dia 17 de novembro consulta à comunidade universitária para escolha de seus novos reitor e vice-reitor. Caso nenhuma das cinco chapas inscritas (veja abaixo) alcance o índice superior a 50%, um segundo turno será realizado no dia 30 de novembro.

Os votos válidos serão ponderados na proporção de 1/3 para servidores docentes, 1/3 para os servidores técnico-administrativos e 1/3 para os estudantes. Poderão votar os servidores docentes e técnico-administrativos ativos da Universidade, integrantes das respectivas carreiras e em efetivo exercício que constem do seu cadastro de pessoal ativo até o dia 17 de outubro desse ano. Além destes, estudantes que tenham a condição de matrícula regular no dia 17/10/2011, nos cursos de graduação, mestrado e doutorado, assim como alunos do Colégio de Aplicação com idade mínima de 16 anos.

Nesta quinta-feira, 27 de outubro, a Comissão Eleitoral publicou a relação dos eleitores classificados por categoria. Aqueles que se sentirem prejudicados deverão até segunda-feira, 31 de outubro, procurar a Comissão Eleitoral por meio dos telefones (48) 3721-2199 / 3721-2144 / 3721-5755, pelo e-mail comeleufsc@reitoria.ufsc.br, ou pessoalmente, na sala da Comissão Eleitoral, andar térreo do prédio da Reitoria, para as devidas correções.

Mais informações com o professor Márcio Campos, presidente da Comissão Eleitoral: (48) 3721-2199

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Site da Comissão Eleitoral: http://comeleufsc.ufsc.br

Acompanhe as regras da consulta à comunidade universitária:

– Res. Nº 004/COMELEUFSC/2011

– Res. Nº 003/COMELEUFSC/2011

– Resolução Nº 002/COMELEUFSC, de 05 de outubro de 2011

– Res. nº 001/COMELEUFSC/2011
Chapas inscritas:

1 – Reitor: Dilvo Ilvo Ristoff; vice-reitor: Rogério Bastos

2 – Reitor: Irineu Manoel de Souza; vice-reitor: Carlos Antonio Ramirez Righi

3 – Reitor: Fernando Kinoshita; vice-reitor: Eduardo A. Temponi Lebre

4 – Reitor: Carlos Alberto Justo da Silva; vice-reitor: Vera Lucia Bazzo

5 – Reitor: Roselane Neckel; vice-reitor: Lúcia Helena Martins Pacheco

 

 

Tags: eleições na UFSC

Dia do Servidor Público – Reconhecimento

27/10/2011 11:21

Reconhecimento

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina vem reconhecer, neste Dia do Servidor Público, a importância e o trabalho desenvolvido pelos trabalhadores técnico-administrativos e docentes da instituição. Ao mesmo tempo, agradece o empenho desses profissionais, que são um elo fundamental na construção diária de uma Universidade plural e verdadeiramente integrada com a sociedade, que devolve à população, em forma de conhecimento e suporte ao desenvolvimento social e econômico, o respaldo recebido para desenvolver a sua missão, sempre visando ao bem do país.

Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Tags: servidor público

Eleições na UFSC: veja relação de eleitores por categoria

27/10/2011 11:03

E D I T A L

 

A COMISSÃO ELEITORAL REPRESENTATIVA DE ENTIDADES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – APUFSC – Sindical, APG, CEB-DCE e SINTUFSC criada pelas Entidades e designada através da Portaria nº 001/COMELEUFSC/2011, no uso de suas atribuições e de acordo com o disposto no inciso VII do art. 7º da Resolução nº 001/COMELEUFSC/2011, de 05 de outubro de 2011, TORNA PÚBLICA a relação dos eleitores classificados por categoria no endereço eletrônico www.ufsc.br e no hall da Reitoria.

A publicação ficará a disposição dos Eleitores no período de 27 a 31 de outubro de 2011.

Os eleitores que se sentirem prejudicados deverão, neste prazo, procurar a Comissão Eleitoral através dos telefones (48) 3721-2199 / 3721-2144 / 3721-5755, pelo e-mail comeleufsc@reitoria.ufsc.br ou pessoalmente na sala da Comissão Eleitoral no andar térreo do prédio da Reitoria para as devidas correções.

 

Florianópolis, 27 de outubro de 2011.

JOUHANNA DO CARMO MENEGAZ

Presidente em exercício

Tags: eleições na UFSC

Crianças aprendem ciência brincando em mesa interativa

27/10/2011 10:36

Fotos: Brenda Thomé/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

A décima edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) confirmou mais uma vez a tradição de receber grande público infantil nos quatro dias de feira. Entre os 30 mil visitantes (número estimado pela comissão organizadora) que passaram pelo pavilhão montado em frente à Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) até sábado, 22, grande parte era composta de estudantes da Educação Básica.

Entre os estandes mais procurados por crianças e adolescentes destacam-se aqueles coloridos, chamativos, interativos. Alguns chegam a formar filas, como o que abrigou este ano uma mesa de jogos comprada para o acervo do Parque Viva a Ciência. A mesa de tela touch tem como conteúdo jogos relacionados à ciência.

Interessadas em experimentar, as crianças e adolescentes vêm “em bando”. Alguns olham, param, se admiram, cutucam o colega e logo correm para a fila para serem os próximos a jogar. Outros preferem observar de longe por um instante, receosos, com os olhinhos cheios de dúvida, mas logo se rendem e começam a “brincadeira”, que tem sabor de aprendizado, ciência e tecnologia.

Com os dedos em riste, querem tocar. E provar a sensação da nova tecnologia. Os estudantes da UFSC responsáveis pelo projeto são também designados a acalmar os ânimos e explicar o funcionamento da mesa. Aline Batista, uma das desenvolvedoras do conteúdo para o equipamento interativo, conta que o estande não parava de receber visitantes animados e dispostos a aprender brincando.

Ver, tocar, mexer
Entre o Jogo da Química, o Jogo da Associação dos Cientistas, a Memória dos Planetas, o Espectro Eletromagnético e o Quiz, a turma de alunos da 6ª série do Colégio Ilhéu, de Florianópolis, escolheu o jogo de perguntas e respostas. De quatro em quatro, ocuparam a extremidade da mesa interativa, com as mãos a postos.

Ao ouvir o sinal de alerta, começam. “A bactéria Clostridium tetani é causadora de qual doença?”. O grupo parece ouvir o tic-tac do relógio e fica nervoso. Aline ajuda: “tetani, tetani, tetani. Isso não lembra nada a vocês?”

A cada acerto é um grito de comemoração. Aos poucos os colegas que ficaram esperando unem-se aos jogadores e palpitam. O jogo, que era individual, torna-se coletivo. E o aprendizado é potencializado.

Na mesa interativa tem-se, teoricamente, uma vencedora. Bárbara, de 12 anos, parece contente com o resultado. Estudante de um colégio próximo à universidade, ao chegar à feira e descobrir os estandes e a mesa interativa ficou maravilhada. “É muito legal poder ver, tocar, mexer no que a gente aprende na escola”, conta. A mesa interativa serviu de teste, portanto, para o aprendizado a qual Bárbara se refere, e o objetivo da feira de promover a Pesquisa, o Ensino e a Extensão são alcançados.

Também curiosa, uma menina com traje açoriano se aproxima. Ana Paz Cardoso, de 14 anos, é dançarina do Grupo Folclórico Casa da Dindinha, de Laguna, que se apresentou na manhã do primeiro dia da 10ª Sepex. Ainda com as roupas típicas ela espia, atraída pelo número de crianças que se concentrara em frente à mesa interativa.

Esperando para escolher algum jogo da mesa interativa, Ana observa tudo ao redor. “A universidade às vezes parece um mundo inatingível para quem não é daqui. Mas hoje eu vi que, se eu quiser, isso também pode fazer parte do meu mundo”, disse a adolescente.

A mesa interativa

Acervo do Parque Viva a Ciência que a UFSC busca implantar no aterro da Baía Sul, a mesa de tela touch com jogos relacionados à ciência foi demonstrada ao público durante a 10ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC de 19 a 22 de outubro.

No jogo da memória, por exemplo, é preciso encontrar a imagem par dos nove planetas do Sistema Solar. Em outro, Adolpho Lutz, Vital Brazil e Carlos Chagas estão entre os brasileiros que fazem parte da Associação dos Cientistas.

No jogo da química, duas pessoas têm sua tabela periódica dos elementos para montar compostos que vão sendo propostos. A mesa interativa foi comprada pela UFSC para o acervo do Parque Viva a Ciência, com recursos da Fapesc. O conteúdo está sendo desenvolvido na universidade pela estudante Aline Batista, com e orientação do professor Nelson, do Departamento de Física.

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mais informações sobre a mesa interativa: Professor Nelson Canzian da Silva Fone: 3721-8305
Sobre o Parque Viva a Ciência: Professora Débora Peres Menezes / débora@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9716

Saiba Mais:

Jogo da Química:participam duas pessoas. Cada uma tem sua tabela periódica dos elementos. O jogo inicia sorteando um composto químico (por ex. H2O) e o jogador tem que buscar na tabela as moléculas que compõem o composto (no caso, dois hidrogênios e um oxigênio). Assim que é formada a substância, uma página de alerta aparece na tela dando alguma informação sobre o composto.  Quem formar mais substâncias em dois minutos vence o jogo.

Jogo da Associação dos Cientistas:
também participam duas pessoas. Consiste em associar a foto do cientista brasileiro com alguma imagem que tenha relação com o trabalho desenvolvido por ele (por exemplo, Santos Dumont e 14-bis).

Memória dos planetas:é um jogo da memória clássico. A ideia é encontrar a imagem par dos planetas. Neste também jogam duas pessoas.

Quiz: podem jogar quatro pessoas. São aproximadamente 200 perguntas sobre ciências e outras áreas (física, geografia, história, química, matemática, biologia, etc.).  Na partida são sorteadas 10 questões e quem acertar mais respostas vence.

Espectro eletromagnético:
está em desenvolvimento e não é um jogo, mas uma atividade de caráter informativo. Será demonstrado um espectro eletromagnético em que será possível “passear” e obter informações sobre cada faixa de frequência da onda eletromagnética (rádio, infravermelho, visível, raios-x, etc…).

Tags: sepex

Câmara presta tripla homenagem à UFSC

27/10/2011 10:18

A Câmara Municipal de Florianópolis vai homenagear a Universidade Federal de Santa Catarina com a entrega de Moção de Aplauso ao reitor Alvaro Toubes Prata, ao Colégio de Aplicação e à Editora da UFSC. A solenidade está programada o dia 31 de outubro, segunda-feira, às 19h, no plenário da Casa Legislativa, localizada à rua Anita Garibaldi, 35, centro. A proposição da moção é de autoria do vereador Márcio de Souza.

Tags: Moção de Aplauso

Florianópolis sedia congresso internacional sobre o futuro da água no Mercosul

27/10/2011 09:20

Será realizado nos dias 9 e 10 de novembro, no auditório da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o I Congresso Internacional “O futuro da água no Mercosul”. O evento tem ênfase na discussão do princípio da água como um direito humano, promovendo também o debate sobre a necessidade de gestão integrada das águas superficiais e subterrâneas no âmbito da Bacia do Prata, região em que se localiza uma das maiores reservas de água subterrânea do mundo: o Aquifero Guarani.

Com as temáticas Nova cultura da água; Água e as mudanças climáticas; Água e políticas públicas e Cooperação e conflitos da gestão da água no Mercosul, o congresso vai reunir representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Conferencistas do Canadá, Espanha, Alemanha e Portugal também participarão, assim como lideranças políticas e governamentais do Brasil e exterior. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.rgsg.org.br

Pela justiça da água
Um dos destaques será a presença da advogada Maude Barlow, ativista ambiental que luta pelo reconhecimento do direito humano à água. Fundadora do projeto Blue Planet Project (Projeto Planeta Azul), é chefe do Council of Canadians, a maior organização canadense de militância pública. Entre 2008 e 2009 atuou como consultora-sênior em água do presidente da 63ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Por seu trabalho no movimento pela justiça da água recebeu o prêmio sueco Right Livelihood Award (o “Nobel Alternativo” do Meio Ambiente).

Maude Barlow é autora e co-autora de 16 livros, incluindo os best-sellers “Água: Pacto Azul” e “Água, o Ouro Azul”. Sua conferência será realizada no dia 9 de novembro, a partir de 16h, com o tema “Uma nova cultura da água”.

Promoção
O congresso é uma iniciativa do grupo de estudos “A geopolítica da água e os bens comuns”, ligado ao projeto Rede Guarani/Serra Geral, e tem apoio da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, dos programas de pós-graduação em Direito e em Geografia da UFSC; do Programa de pós-graducação em Direito da Universidade de Caxias do Sul e da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Guerra da água
“O foco do encontro é chamar atenção para a discussão sobre o princípio de que a água é um bem comum, um direito essencial que deve ser garantido a todas as pessoas”, explica a professora Maria de Fátima Wolkmer, coordenadora da comissão organizadora do congresso.

Ressaltando a importância da temática, ela lembra que a abordagem reflete um problema mundial evidenciado em eventos como a “Guerra da Água”, mobilização popular que em 2000 reverteu a privatização do sistema de água potável e esgoto de Cochabamba, na região central da Bolívia.

Preocupações com o Aquífero Guarani
Coordenador técnico do projeto Rede Guarani-Serra Geral, o professor do Departamento de Geociências da UFSC e integrante da comissão organizadora do evento, Luiz Fernando Scheibe.Scheibe, informa que pesquisas recentes trouxeram informações importantes para compreensão do funcionamento do Aquífero Guarani. Esse manancial ocupa mais de 1 milhão de quilômetros quadrados e tem habitando sobre sua área de abrangência cerca de 15 milhões de pessoas.

“Sua zona de influência chega a 90 milhões de pessoas e abrange também megalópoles como São Paulo e Buenos Aires”, preocupa-se o professor. Segundo ele, desde 1967 existe o Conselho de Integração da Bacia do Rio da Prata, mas há necessidade de maior atenção e discussão sobre questões relacionadas aos recursos hídricos dessa região.

“Há muita ênfase na gestão das bacias e seus rios, mas 50% da água dessa região é subterrânea. Se os estudos sobre o Aquífero Guarani mostram que temos uma reserva maravilhosa, nos alertam também que o seu uso não pode ser desregrado”, ressalta o geólogo.

Ele explica que as observações sobre o aquífero mostram que áreas de recarga permitem a infiltração da água da chuva e a reposição do manancial. Mas há também áreas profundas, em que a água está confinada e não chega a ser reposta. “Embora tenhamos uma reserva muito grande, podemos estar falando em uma mineração da água, em que esse recurso não pode ser reposto, pelo menos em um tempo razoável”, explica.

Mais informações com o professor Luiz Fernando Scheibe pelo e-mail scheibe2@gmail.com, fone (48) 3721-8813

Por Arley Reis (Jornalista da Agecom) e Rafaela Blacutt (Bolsista de Jornalismo na Agecom)

Assessoria de Comunicação:
– Diretoria de Comunicação Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina / (48) 3221-2752 /  imprensa@alesc.sc.gov.br:
– Agência de Comunicação da UFSC: (48) 3721-9601 / agecom@agecom.ufsc.br

Tags: águacongresso