Centro de Eventos completa sete anos com agenda lotada e melhorias em curso

09/05/2011 10:03

Vista externa do Centro de Cultura e Eventos, que é disputado por artistas e promotores de congressos de todo o Estado

Inaugurado há sete anos, em 10 de maio de 2004, o Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina vem se consolidando como um dos principais locais para realização de eventos no Estado. Mesmo com a cessão do terceiro pavimento, em 2010, para uso temporário em cursos e capacitações da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), o espaço sediou 170 eventos durante o ano passado, incluindo os de caráter artístico e cultural, os técnico-científicos e as solenidades de colação de grau de cursos de graduação da UFSC e Udesc e do Colégio de Aplicação.
(mais…)

Tags: aniversárioCentro de Cultura e Eventos

Seminário vai discutir a recuperação da ponte Hercílio Luz

06/05/2011 18:26

A ponte Hercílio Luz, cartão postal de Florianópolis, está fechada para tráfego há anos por causa do risco de desabamento, e é para discutir esta situação e as alternativas para recuperar a ponte que será realizado o III Seminário sobre a Recuperação da Ponte Hercílio Luz, na quinta-feira, às 9h, no Auditório da Reitoria. O evento terá a exibição do filme “Ponte Hercílio Luz Patrimônio da Humanidade”, de Zeca Pires, diretor do DAC/SeCArte, palestras de arquitetos e engenheiros sobre a importância da ponte e os caminhos para colocá-la em segurança, e um debate entre professores da UFSC que irão discutir questões técnicas.

O primeiro seminário, realizado em 1995, teve como resultado o tombamento da ponte como patrimônio histórico e artístico. No seminário do ano seguinte foi elaborado um pré-projeto de recuperação com a colaboração de profissionais da UFSC. Neste ano, segundo o economista e organizador, Luiz Galvão, as discussões do evento têm caráter de urgência: os trabalhos de recuperação devem ser feitos não só para impedir que a ponte caia, mas também para minimizar os problema de trânsito da Ilha. “Hoje passam por dia cerca de 210 mil carros nas pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, com a recuperação da ponte Hercílio Luz, 80 mil poderiam passar por lá. Isso seria um alívio para o trânsito que está cada vez mais caótico”, diz o organizador.

Programação

9h – Sessão de abertura

Abelardo Pereira Filho – Presidente da Associação Catarinense de Engenheiros (ACE)

Alvaro Toubes Prata – Reitor da UFSC

Deputado Valdir Cobalchini – Secretário de Estado de Infraestrutura

9h15 – Exibição de filme

“Ponte Hercílio Luz Patrimônio da Humanidade” – Zeca Pires

9h45 – Coffee Break

10h – Palestra

“A importância da ponte Hercílio Luz” – Dalmo Vieira, arquiteto e diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)

10h20 – Início do painel

Palestra: A situação atual da ponte Hercílio Luz e os caminhos para se colocar a ponte em segurança

Khaled M. Mahmoud – Engenheiro e consultor internacional do projeto de recuperação da ponte Hercílio Luz

Jür Jewe H. Maertens – Engenheiro e consultor nacional do projeto de recuperação da ponte Hercílio Luz

Cássio Magalhães – Engenheiro e coordenador de obras de recuperação da ponte Hercílio Luz

11h20 – Debate

Professor Edson da Rosa – Diretor do Centro Tecnológico da UFSC

Professor Ivo José Padaratz – Departamento de Engenharia Civil da UFSC

Professor Moacir Henrique de Andrade Carqueja – Departamento de Engenharia Civil da UFSC

Professor Mario César Coelho –  Departamento de Arquitetura da UFSC

Engenheiro Carlos Bastos Abraham –  Federação Nacional dos Engenheiros

Professor Honorato Tomelin – Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC

12h – Encerramento

Mais Informações: Luiz Galvão – 99898250 e Claude Faria – 84197845.


Marília Marasciulo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Coleção Rogério Santana

Tags: mobilidade

TV UFSC apresenta documentário sobre produção de balaios

06/05/2011 17:36
ddd

Documentário mostra como são feitos os balaios, desde a extração da matéria prima até a finalização do produto

Nesta semana a TV UFSC vai apresentar o documentário Embalaiá. Produzido pelo então estudante de Jornalismo da UFSC Francis Silvy, hoje repórter da RBS TV, o vídeo conta como são feitos os balaios de cipó na Ilha de Santa Catarina, desde a extração da matéria prima até a finalização do produto. O documentário tem a participação do museólogo Gelci Coelho, o Peninha, e vai ao ar na quinta, dia 12/05, às 20h30.

No domingo, dia 8, às 19h e com reprises nos intervalos da programação, a TV UFSC apresenta o Universidade Já especial sobre a Ponte Hercílio Luz, que completa 85 anos no dia 13 de maio. O programa trata da reforma que está acontecendo e também conta um pouco da história da ponte.

Também no domingo, às 19h30, vai ao ar na Sessão Cinema o filme “A Mulher na Lua”. Lançado em 1929 e dirigido por Fritz Lang, a película é sobre a história de uma equipe formada por quatro homens e uma mulher que partem para a Lua com o objetivo de encontrar ouro, mas o aparecimento de um garoto na nave, a cobiça pelo ouro, e um triângulo amoroso são alguns dos desafios que o grupo enfrenta durante a viagem. O filme tem a participação de Gustav von Wangenheim, que também atua em Nospheratu. A reprise acontece na segunda, às 18h30.

O UFSC Entrevista da semana recebe o diretor do Departamento de Cooperação Acadêmica, Paulo Emílio Lovato, que fala sobre os programas de intercâmbio disponíveis na UFSC e conta como esta experiência beneficia os estudantes e a própria universidade. O programa vai ao ar na segunda-feira, 9, às 21h30.

O programa Alcance, do Ministério Público de Santa Catarina, vai abordar os temas bullying e violência escolar. As convidadas são a promotora de justiça da Infância e da Juventude, Priscilla Linhares Albino, e a promotora de justiça do MPSC, Helen Crystine Corrêa Sanches. O Alcance vai ao ar no domingo, dia 8, às 22h30.

O Justiça do Trabalho na TV, que é exibido na quinta-feira, 12, às 19h30, vai falar sobre a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Anamatra. O entrevistado da semana é o presidente da Associação, Renato Sant’Anna.

Por Gian Kojikovski/ Bolsista na TV UFSC

Tags: açorianohistória

II Semana Acadêmica de Zootecnia será realizada de 9 a 13 de maio

06/05/2011 16:51

O Centro Acadêmico de Zootecnia promove de 9 a 13 de maio, a II Semana Acadêmica do curso. O evento é aberto à comunidade. As palestras acontecem todos os dias, a partir das 19h, no auditório da Pós-graduação em Agroecossistemas do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, no Itacorubi.

Informações: www.cazootecniaufsc.blogspot.com/ e www.cursodezootecnia.cca.ufsc.br


(mais…)

Tags: II Semana Acadêmica Zootecnia

Arte e cultura do Tibete em Florianópolis

06/05/2011 15:55

Florianópolis vai se transformar na capital brasileira da cultura e arte do Tibete entre os dias 27 de maio e 4 de junho. Durante esse período, o Centro de Cultura Tibetana (CCT) realiza, na Universidade Federal de Santa Catarina, a II Semana de Cultura e Arte Tibetana, que oferecerá palestra, curso, exibição de filmes e exposições, entre outros eventos que terão a missão de divulgar a cultura desse país para os brasileiros. Com acesso gratuito a toda população para grande parte das atividades, o evento recebe o apoio da Secretaria de Cultura e Arte e do Núcleo de Estudos Orientais do Centro de Ciências Filosóficas e Humanas.

A cerimônia de abertura, às 18h30 do dia 27, no auditório da Reitoria da UFSC, será marcada pelo início da construção de uma mandala de areia. Monges do Namgyal, do monastério do Dalai Lama nos Estados Unidos, virão pela primeira vez ao Brasil para a realização dessa arte milenar, feita com milhões de grãos de areia coloridos e que representa a impermanência de todas as coisas. Os participantes da Semana poderão acompanhar de perto o processo de produção da mandala durante todos os dias de evento, das 9 às 18 horas. A cerimônia de desmantelamento da mandala ocorrerá no último dia de programações (4 de junho), às 15 horas.

Curso sobre história do Tibete

A programação da II Semana de Cultura e Arte Tibetana inclui o curso Tibete: História, Cultura e Sobrevivência no mundo, entre os dias 27 de maio e 4 de junho, no auditório do prédio da Reitoria da UFSC. Uma participação importante será a de Lama Padma Santem, Lia Diskin do Instituto Palas Athena, Tsewang Phuntso, representante do Dalai Lama, Professor Dr. Robert Barnett da Columbia University em NY, EUA. As sete palestras abordarão temas como história e cultura dessa nação, estratégias de sobrevivência de sua identidade cultural e a defesa dos Direitos Humanos, sempre a partir das 19h30 às 22 horas. No dia 30, haverá a sessão do filme O choro tibetano por liberdade, de Lara Damiani. As inscrições para as 180 vagas devem ser realizadas até o dia 20 de maio, pelo site oficial do eventowww.semanatibetana.com.br ou pelo telefone (48) 91494717 ou (48)  88234455. As palestras avulsas custam R$ 40,00 e R$ 10,00 o filme e o pacote com sete palestras mais o filme, R$ 240,00.

Mesa Redonda

No dia 30, às 10 horas, no auditório da Reitoria da UFSC, a mesa redonda sobre o tema Um olhar para dentro: contribuições da Ásia para o mundo atual discutirá a expansão e a influência da cultura asiática nos países do Ocidente, abordando temas como ciência, técnicas contemplativas, estudos da mente e filosofias milenares. Comporão a mesa o Lama Padma Samten, do Centro de Budistas Bodisatva, João Lupi, professor da UFSC, os Monges Joaquim e Gensho, representante do Zen Budismo de Florianópolis, e o professor Reverendo Joaquim Monteiro. Com moderação de Alexandre Vieira, do CCT, a mesa será aberta ao público e gratuita.

Exposições, filmes e palestras

As Thangkas – pinturas religiosas originárias do Tibete repletas de simbologias que budistas usam para representar deuses, deusas, mandalas e figuras históricas –  serão destaque de uma das exposições que ocorrem durante a II Semana, no hall do prédio da Reitoria da UFSC e com acesso gratuito. No dia 30, essas pinturas consideradas das mais tradicionais expressões da cultura tibetana estarão expostas para os participantes do evento. Outras duas exposições fotográficas também fazem parte da programação – Fotos variadas da cultura tibetana e The Missing Peace in a Box, que poderão ser visitadas diariamente, das 9 às 22 horas. A primeira coletânea de fotos conta a história do Tibete em imagens de seu próprio povo, enquato The Missing Box foi concebida como uma exposição de artes visuais que viaja o mundo em uma caixa. São 14 pôsteres, doados por artistas famosos e inspirados nos princípios de compaixão do Dalai Lama.

O evento também abrirá aos espectadores a oportunidade gratuita de conhecimento do cinema tibetano com a realização de uma seleção de filmes. No dia 2 de junho, às 15 horas, será exibido Fogo na Neve, do diretor Makoto Sasa. O enredo é a história de Palden Gyatso, monge budista que durante 33 anos sofreu torturas e realizou trabalhos forçados em um cativeiro mantido por chineses. No dia 3 de junho, às 17 horas, será exibida a segunda película: Tibete: O que resta de nós, dirigida por François Prévost e Hugo Latulippe, que conta a história de uma jovem tibetana canadense em sua jornada divulgando um vídeo do Dalai Lama.

Durante a palestra gratuita sobre Arte Budista do Tibete: introdução e perspectivas, no dia 28 de maio, às 14 horas, no auditório da Reitoria, os artistas, o tibetano Ogen Shak e a brasileira H. Gyatso abordarão a relação entre arte, técnica e insight contemplativo.

Banquete tibetano

Na noite do dia 1º de junho, os participantes da II Semana de Cultura e Arte Tibetanas vão conhecer e saborear as iguarias típicas da culinária do país. Um jantar preparado pelo chef e artista Ogen Shak, que terá início às 19h30, no Sítio da Alegria, no Bairro João Paulo, em Florianópolis, oferecerá três tipos de Momos – tradicional pastel cozido no vapor e com diferentes opções de recheio e acompanhamentos –, molhos, arroz de açafrão e uma deliciosa entrada. Além de liderar a equipe que preparará o banquete, Ogen Shak fará uma apresentação de canções típicas do Tibete, com demonstrações multi-instrumentais. Os convites, a R$ 50,00 podem ser adquiridos pelo sitewww.semanatibetana.com.br ou pelo telefone (48) 9149-4717.

A programação completa da II Semana de Cultura e Arte Tibetana encontra-se no www.semanatibetana.com.br

SERVIÇO:

Data: de 27 de maio a 4 de junho

Local: Local: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Endereço: Rua Campos Universitário – Trindade – Florianópolis

Entrada franca para as atividades de dia, a noite o Curso será pago. Ver www.semanatibetana.com.br

Contatos: Ana Paula: 8823-4455.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte

Tags: arteTibete

Evento celebra história dos negros no Brasil através da capoeira

06/05/2011 15:31

A capoeira desmente a história oficial sobre a abolição da escravatura e conta a história de resistência negra contra a escravidão. Com a proposta de refletir sobre a situação da população e da cultura afrodescendente em Florianópolis e no Brasil, o Projeto de Extensão “Capoeira da Ilha” promove de 10 a 13 de maio a primeira edição do evento “Dona Isabel, que história é essa?” A programação, concentrada no auditório do Centro de Desportos (CDS) da UFSC, inclui mesa-redonda, relatos da experiência da capoeira em Moçambique; rodas de capoeira; conferência sobre relações raciais em Santa Catarina e no Brasil e confraternização com feijoada.

O evento abre às 18h30 do dia 10 com uma mesa-redonda sobre a História da capoeira na Ilha, sob a coordenação do acadêmico de História Dalton Lopes Reis Júnior coordenada por mestres de capoeira. Na quarta-feira, às 18h30, a professora Danuza Meneghello e Edson Siof (mestre Polegar) falam sobre a “História de uma relação Brasil e África”, fazendo um relato da experiência da capoeira em Moçambique, sob a coordenação do acadêmico de Educação Física Arestides Macamo. À noite tem roda de capoeira.

Na quinta-feira, a programação começa às 12 horas, com Roda de Capoeira no Básico. Às 18h30, o professor Jeruse Romão profere a conferência “Relações Raciais em Santa Catarina e no Brasil”, coordenada pelo professor Carlos Eduardo dos Reis (Nepesc, do Centro Ciências da Educação). Sexta-feira, às 18h, é dia da Feijoada “13 de maio”, no Centro Comunitário do Pantanal (CCPAN). O evento encerra no sábado, com Roda da Figueira às 12 horas.

Coordenado por professores do Departamento de Educação Física e Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC, o evento conta com a colaboração dos mestres e contramestres da Central Catarinense de Capoeira Angola (Cecca) e o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). O projeto “Capoeira da Ilha” é realizado nas dependências do Centro de Desportos (CDS), sob a coordenação do professor Fábio Machado Pinto (MEN/CED/UFSC).


PROGRAMAÇÃO:

Terça-feira -10/5

18h30 – Mesa-redonda “História da Capoeira da Ilha”, com mestres de capoeira (Pop, Calunga, Pinóquio, Alemão).

Coordenador: Ac. Dalton Lopes Reis Junior (História)

Quarta-feira – 11/5

18h30 – “História de uma relação Brasil e África”: Relato da experiência da capoeira em Moçambique pela professora Danuza Meneghello e Edson Siof (mestre Polegar)

Coordenador: Ac. Arestides Macamo (Educação Física)

20h – Roda de Capoeira (mestre Polegar)

Quinta-feira -12/5

12h – Roda do Básico (C.M Khorvão)

18h30 – Conferência “Relações Raciais em Santa Catarina e no Brasil”, com

o professor Jeruse Romão.

Coordenador: professor Carlos Eduardo dos Reis (NEPESC/CED)

Sexta-feira – 13/5

18h – Feijoada “13 de maio”, no Centro Comunitário do Pantanal (CCPAN). O convite será  vendido por R$ 15.

Coordenação: C.M Khorvão

Sabado – 14/5

12h – Roda da Figueira (mestre Pinóquio)

Inscrições e informações pelo e-mail É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.capoeiradailha@gmail.com


BU disponibiliza guarda-volumes preferenciais para usuários com deficiência

06/05/2011 15:13

A Biblioteca Universitária está disponibilizando seis guarda-volumes para os usuários com deficiência. Localizados próximos a recepção do prédio central, os armários foram escolhidos pela facilidade, sendo sinalizados com adesivos na cor amarela. Avisos impressos e em braile também serão providenciados para a orientação de alunos, professores, técnico-administrativos e comunidade em geral.

Vinícius Schimidt, aluno da sexta fase do curso de Jornalismo e cadeirante, aprovou a mudança nos guarda-volumes. “Mesmo em se tratando de uma universidade, a acessibilidade ainda não é das melhores, por isso esse tipo de iniciativa, que parece pequena, ajuda a melhorar nossas condições”.

A iniciativa é da coordenação do Ambiente de Acessibilidade Informacional (AAI) que fica localizado no térreo da BU. O espaço é voltado às pessoas com necessidades especiais, principalmente com deficiência visual, possuindo impressora e máquina de escrever em braile, além de mapas e livros também neste tipo de impressão.

O AAI conta ainda com revistas, livros de literatura e dicionários em formato mp3 (disponíveis para empréstimo) e no sistema Livro Digital Acessível (LIDA) – uma espécie de arquivo de áudio interativo – para uso no local. Outros equipamentos como lupas eletrônicas, gravadores de voz e notebooks também estão à disposição na sala do AAI.

Mais informações no e-mail aai@bu.ufsc.br ou pelos telefones 3721-8334 com Silvia Carvalho e Valquíria Lago ou 3721-6470 com Roberta Moraes.

Por Lucas Inácio/ Bolsista de Jornalismo na Biblioteca Universitária

Tags: acessibilidadeBU

Peça Livres e Iguais tem apresentações neste final de semana

06/05/2011 15:02
Bonecos são feitos com lixo industrial: objetos desprezados podem servir como meio de expressão

Bonecos são feitos com lixo industrial: objetos desprezados podem servir como meio de expressão

Está de volta aos palcos de Florianópolis, após três anos,  um dos mais belos espetáculos da história do teatro catarinense: Livres e Iguais, Teatro de Formas Animadas do grupo Teatro sim… por que não?!. A peça fica em cartaz no Teatro da UFSC até 29 de maio, com apresentações às sextas, sábados e domingos, sempre às 20h30.

Pela visão dos diretores Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame, bonecos de sucata em um cenário de luzes e sombras representam o cotidiano de pessoas comuns, que dependem do lixo para sobreviver e convivem com a falta de moradia e trabalho nos grandes centros urbanos do Brasil.

Baseada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a peça tem como base a manipulação de bonecos feitos com lixo industrial. Em um cenário lúdico, com sombras obtidas por lâmpadas de automóveis e sons fortes para dar mais dramaticidade à cena, os bonecos manipulados pelos atores retratam a realidade de grande parte da população brasileira. Na peça – indicada para adultos e crianças-, os personagens se veem discriminados, em uma situação de caos, e longe de terem seus direitos básicos reconhecidos. A dificuldade do homem do campo que tenta a vida nos centros urbanos, a falta de liberdade de expressão e a violência são temas que também ganham força na peça, que aposta também na poesia e no lirismo para chamar a atenção do público.

Inspirados na Pop Art, movimento artístico que nos anos de 1960 utilizou lixo industrial como material para a criação de obras, os bonecos usados no espetáculo – todos confeccionados pelos diretores Júlio Maurício e Nazareno Pereira – foram feitos com peças de automóveis e eletrodomésticos. Segundo Maurício, a ideia de usar bonecos ao invés de atores veio da necessidade de mostrar como objetos desprezados por parte da população podem servir como forma de se expressar. “Queríamos falar de uma triste realidade a qual infelizmente já estamos acostumados. Uma maneira de colocar um foco sobre esta realidade,  de salientar o problema, foi mostrá-la com bonecos”, explica o diretor.

O ingresso custa R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) e pode ser comprado na bilheteria do  teatro, nos dias de espetáculo, a partir das 18 horas.

História da peça

A inconformidade com a desvalorização do ser humano levou o grupo Teatro sim… Por que não!? a criar em 1999 a peça Livres e Iguais.

A criação do roteiro, assinada por Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame, teve como base um texto dramático escrito por Perito Monteiro que falava sobre a Declaração dos Direitos Humanos. O texto de Monteiro foi escrito para ser encenado por atores. Para se adequar com a proposta do grupo – de fazer teatro com bonecos – o texto sofreu modificações. “Um texto para atores nem sempre pode ser encenado com bonecos. Neste caso é preciso privilegiar a imagem, ação, movimento, a síntese. A colaboração com os atores manipuladores foi muito importante para se chegar ao resultado final do trabalho”, explica Júlio Maurício, diretor da peça.

O Espetáculo estreou em junho de 1999, no 13º Festival Nacional de Teatro Universitário de Blumenau/SC, e desde então já foi apresentado mais de 250 vezes no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil, passando por 80 cidades nos estados de e SC, RS, PR, SP, MG, MS, AL, AP. A peça também foi apresentada em Paris, na França, onde foi muito aplaudida, alcançando um público superior a 40 mil pessoas.  “Foi incrível, sessões lotadas e plateia que nos aplaudia muito. Depois de cada apresentação, tínhamos que voltar à cena por três vezes. Além de aplaudirem, eles batiam com os pés no chão, fazendo um grande barulho. Nunca tínhamos tido esta experiência” conta o diretor.

Após 12 anos de espetáculo, “Livres e Iguais” já conquistou 13 prêmios em festivais nacionais e internacionais de teatro.

Histórico do grupo

O Teatro Sim… Por Que Não?!, criado em 1984 por alunos e ex-alunos do Curso de Teatro ministrado pela atriz carioca Margarida Baird, mantém um constante trabalho de aprimoramento de seus integrantes, sempre às voltas com oficinas, cursos e estudos. “Na nossa concepção, o artista nunca está pronto, esta sempre vivenciando um permanente processo de desenvolvimento. O nosso produto (espetáculo) decorre de um processo, e não de um objetivo em si próprio”, explica o grupo.

Dentro dessa filosofia, o grupo já montou as peças As Aventuras de Mestre Nasrudin (1991 a 1995), Paralelos (1994 a 1995), A Farsa do Advogado Pathelin (1996 a 2009), Livres e Iguais (1999 a 2011), Rei Frouxo, Rei Posto! (2001 a 2004), E o Céu Uniu dois Corações (2005 a 2007) e O Pupilo quer ser Tutor (2007 e 2009), também A vida como ela é (2010 e 2011).

Com esses espetáculos, o grupo já circulou por diversos estados brasileiros participando dos principais festivais do teatro do país, além de representar o Brasil em Festivais na Argentina e França.

“Fazemos teatro, não este ou aquele, apenas teatro. Um teatro que permite ao público fazer distintas leituras do mesmo espetáculo. Um teatro com preocupações estéticas e sociais. Teatro como uma das mais sérias brincadeiras já criadas.”

Elenco de “Livres e Iguais” (atores e manipuladores)
Ana Paula Possapp, Júlio Maurício, Leon de Paula, Nazareno Pereira e Valdir Silva.

Técnica
Mariana Cândido, Marcos Pacheco e Ismar Medeiros.

Direção
Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação teatral “Livres e Iguais”.

QUANDO: Até 29/5 de 2011, de sexta a domingo, sempre às 20h30

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), vendas na bilheteria do  teatro, nos dias de espetáculo, a partir das 18 horas.

CONTATO: Produção: Júlio Maurício – (48) 9972-3052 e  (48) 9972-3052 – Contato: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Fonte: Rafael Gomes – bolsista de jornalismo do DAC/ SeCArte/ UFSC, com material do grupo.

Tags: teatro de objetos

CCB homenageia o professor Claudio Antonio Toledo, falecido em 4 de maio

06/05/2011 11:53

O professor Claudio Antonio Barbosa Toledo faleceu em 4 de maio de 2011, em São Paulo, vítima de septicemia. A comunidade do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sente profundamente a perda do profissional. Competente e dedicado, demonstrou um grande envolvimento com as questões institucionais, trabalhando sempre pelo bem da coletividade do Departamento de Ciências Fisiológicas, do Centro de Ciências Biológicas e da nossa Instituição. Sempre atuante, alegre, otimista, um ser humano especial, um grande amigo. Deixa muitas saudades…

Dados do professor:

Professor Claudio Antonio Barbosa Toledo realizou graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), em 1984, mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em 1989, doutorado em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (USP), em 1994, e pós-doutorado na The University of Tennessee, em Memphis, TN, Estados Unidos (UT), em 1997. Especialista em Formação e Ensino Docente Superior na área de Saúde pela Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ, em 2006).

Na UFSC, atuou como docente no Departamento de Ciências Fisiológicas/CCB/UFSC no período de 1993-1999. Foi professor-orientador no Programa de Pós-Graduação em Neurociências/CCB/UFSC (1994-1998), coordenador e responsável pela disciplina de Fisiologia Humana, no Curso de Especialização (Latu Sensu) em Atividade Física e Qualidade de Vida do Centro de Desportos. Foi chefe da Divisão de Fisiologia, subchefe do Departamento de Ciências Fisiológicas, membro suplente do Conselho do Centro de Ciências Biológicas. Atuou em diversos Conselhos e Comissões de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

Em 2005-2007, foi professor-orientador dos Programas de Pós-Graduação em Biologia Funcional e Molecular da UNICAMP e de Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo. Atualmente exercia o cargo de Professor Associado da Universidade Cidade de São Paulo, mentor científico internacional dos National Institutes of Health dos Estados Unidos, e orientador no Programa de Mestrado em Ciências da Saúde do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual-IAMSPE. Atuava na área de Fisiologia, com ênfase em Neurofisiologia, principalmente nos seguintes temas: Neuroanatomia Comparativa, Morfologia Neuroquímica, Sistemas Motores, Comunicação Celular e Integração Sensório-motora.

Fonte: Direção do CCB/UFSC

Tags: CCBClaudio Antonio Barbosa Toledofalecimento

Exposição revela Fortalezas da Ilha

06/05/2011 11:18

Fotografias, trajes de época, réplicas de canhão e maquetes das fortificações fazem parte da exposição Fortificações da Ilha de Santa Catarina que começou no dia 2 de maio e vai até 3 de junho, no Espaço Cultural do Arquivo Público de Estado de SC. Organizada pelo Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina da Secretaria de Cultura e Arte, a mostra apresenta fotos e relíquias das fortalezas de São José da Ponta Grossa, Santa Cruz (Ilha de Anhatomirim) e Santo Antônio (Ilha de Ratones Grande). As visitas podem ser feitas de segunda a sexta, das 13 às 19 horas.

Com o objetivo de restaurar e revitalizar as fortificações construídas pelos portugueses no século XVIII, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou o Projeto Fortalezas. Ao mesmo tempo em que promove o estudo e a preservação, o projeto divulga e valoriza as fortificações históricas da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina. Atualmente, a UFSC é gestora de três fortificações na região de Florianópolis: Fortaleza de Santa Cruz, na Ilha de Anhatomirim (no município de Governador Celso Ramos), Fortaleza de Santo Antônio, na ilha de Ratones Grande, Fortaleza de São José da Ponta Grossa e Bateria de São Caetano, ambas junto à Praia do Forte, no norte da Ilha.

O Projeto Fortalezas da Ilha mantém os três monumentos abertos à visitação durante o ano todo. Além de ter acesso aos prédios históricos e às exposições, o visitante entra em contato com a flora, fauna e as belezas naturais da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina. As fortificações são consideradas verdadeiros museus ao ar livre, pois preservam o patrimônio cultural e nos contam muito da história da Ilha.

Em 2010, Santa Catarina comemorou os 271 anos do início da construção do Sistema defensivo da Ilha, idealizado pelo brigadeiro José da Silva (1739). No mesmo ano marcou os 31 anos em que a UFSC assumiu a tutela da primeira fortaleza, Santa Cruz de Anhatomirim (1979) e 26 anos da sua abertura à visitação pública (1984). Ainda no ano passado, foram completados 21 anos do início do Projeto Fortalezas da Ilha (1989), que em parceria com o IPHAN e com o apoio da Fundação Banco do Brasil, concluiu a restauração de Anhatomirim. Outro fato comemorado foi a restauração completa das fortalezas de Ratones (1990) e São José Ponta Grossa (1991), que também passaram a ser administradas pela Universidade Federal.

Local: Espaço Cultural do Arquivo Público de Estado de SC. Rua Duque de Caxias, 261, Saco dos Limões, Florianópolis/SC

Data: 03/05 a 03/06/2011 (2ª a 6ª feira, das 13 às 19 horas)

Informações: 3721.8302 com Joi ou 3239.6070

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br.

Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa

Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Promoção:

Universidade Federal de Santa Catarina – Secretaria de Arte e Cultura (SeCArte)

Secretaria do Estado de Administração – Santa Catarina

Imprensa e Editora Oficial do Estado de SC

Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

Realização:

Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (UFSC)

Por Raquel Wandelli / Assessoria de Comunicação

Secretaria de Cultura e Arte

99110524 e 37219459

www.secarte.ufsc.br

Tags: exposiçãoFortificações da Ilha de Santa CatarinaProjeto Fortalezas

Centro de Eventos completa sete anos com agenda lotada e melhorias em curso

06/05/2011 11:06

Vista externa do Centro de Cultura e Eventos, que é disputado por artistas e promotores de congressos de todo o Estado

Inaugurado há sete anos, em 10 de maio de 2004, o Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina vem se consolidando como um dos principais locais para realização de eventos no Estado. Mesmo com a cessão do terceiro pavimento, em 2010, para uso temporário em cursos e capacitações da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), o espaço sediou 170 eventos durante o ano passado, incluindo os de caráter artístico e cultural, os técnico-científicos e as solenidades de colação de grau de cursos de graduação da UFSC e Udesc e do Colégio de Aplicação.

De acordo com levantamento realizado pelo Departamento de Cultura e Eventos, o número de espetáculos, encontros, congressos e formaturas vem crescendo ano a ano, o que torna sem sentido o apelido de “elefante branco” com que o prédio já foi conhecido no campus. Diante do fracasso de muitas arenas multiuso construídas em Santa Catarina nos últimos anos – algumas são subutilizadas, outras ficaram pela metade – e da demora na conclusão das obras do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, o Centro de Eventos da UFSC se tornou uma das principais opções para os produtores de shows, congressos e solenidades no Estado.

“Contamos com um dos maiores auditórios em formato de anfiteatro de Santa Catarina, e o maior de Florianópolis”, ressalta Cléia Silveira Ramos, responsável pelos projetos especiais e eventos institucionais do departamento. Ela informa que a procura pelo uso deste e de outros espaços – como as quatro salas multifuncionais onde podem ocorrer seminários, simpósios e workshops – é maior do que a possibilidade de atender a todos os pedidos. “A agenda de 2011 está completa, e já começamos a programar eventos para o próximo ano”, diz ela.

A prioridade, sempre, é do público universitário, mas a comunidade externa também procura o prédio da UFSC para congressos e cerimônias oficiais importantes, informa o diretor do departamento, Luiz Roberto Barbosa. E as melhorias continuam ocorrendo, como a colocação de cortina no palco e investimentos na iluminação. Outras ações estão em processo, como a melhoria da infraestrutura do palco e a criação de condições para receber espetáculos teatrais, por exemplo.

Formaturas e inclusão – Desde que foi entregue, o auditório Garapuvu passou a ser utilizado pelos cursos da Universidade para as cerimônias de formatura de seus alunos, o que barateia os custos desses eventos e uniformiza as solenidades, democratizando o ritual de outorga de grau – um momento especial na vida dos alunos. “Essas solenidades são realizadas sem desembolsos por parte dos alunos, que têm direito a becas, capelos, sistemas de som e iluminação e decoração interna do auditório”, afirma Cléia Ramos.

Auditório do Centro de Cultura e Eventos, o maior de Santa Catarina

As formaturas são organizadas pelo Departamento de Cultura e Eventos, em parceria com as coordenadorias de cada curso, e as cerimônias ficam sob a responsabilidade de servidores técnico-administrativos em educação, ao passo que os mestres de cerimônia são alunos do curso de Jornalismo da UFSC. “Conseguimos resgatar o caráter institucional e acadêmico das formaturas”, destaca Cléia, chamando a atenção para a possibilidade de colação de grau de todos os formandos, o que antes nem sempre acontecia por causa do baixo poder aquisitivo de muitos deles. Em 2010, 2.717 estudantes receberam seus diplomas no local, e o público total das solenidades chegou a 52.025 pessoas.

Show comemorativo – O auditório Garapuvu tem capacidade para 1.371 pessoas sentadas. Ao todo, o Centro de Cultura e Eventos tem 8 mil metros quadrados de área edificada, oferecendo também salas para reuniões e pequenos eventos, praça de alimentação, livraria, banco, mini-lojas, agência de viagens e hall para a confecção de artesanato e exposições.

Para comemorar os sete anos do Centro de Cultura e Eventos, está marcado para o auditório Garapuvu, no dia 25 de maio, às 20h, um show com o cantor e compositor florianopolitano Valdir Agostinho, que vai aproveitar para fazer ali a gravação de um DVD com suas músicas.

Grandes espetáculos – Dentro da proposta de tornar o Centro de Cultura e Eventos um espaço de ebulição cultural, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SecArte) está investindo em melhorias como a ampliação da estrutura do palco do auditório, que em breve terá capacidade para receber qualquer tipo de espetáculo cênico e musical. Já foram colocados o urdimento, as cortinas e as varas fixas e móveis para facilitar as mudanças de cenário e iluminação. Até outubro deste ano a previsão é contar com toda a infraestrutura de uma moderna casa de espetáculos, ajudando a suprir a carência de locais desse gênero em Florianópolis.

As melhorias têm relação com a disposição da secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, de transformar a UFSC um centro produtor e irradiador de cultura. Eventos como o Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM) e o Festival Internacional de Teatro de Animação (Fita) já estão no calendário da instituição, e a Semana Ousada de Arte, que está indo para a quarta edição, é sempre aguardada com expectativa pelos artistas e produtores culturais da Capital.

“O Centro de Cultura e Eventos vai continuar sendo um espaço institucional importante, abrigando congressos e formaturas, mas também será um dos maiores pontos culturais de Santa Catarina”, afirma Maria de Lourdes. “Ele será dinamizado, atendendo a UFSC e a comunidade externa, e com a conclusão das obras no palco terá um peso cultural cada vez maior”.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Tags: Centro de Cultura e Eventos

Galeria da Ponte inaugura as exposições fotográficas “Alocação do Corpo” e “Mercadoria”

06/05/2011 10:39

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (Navi) e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC inauguram nesta sexta-feira, dia 6, as exposições fotográficas Alocação do Corpo, de Clara Figueiredo, e Mercadoria, de Samuel Vaz, na Galeria da Ponte do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Clara Figueiredo projeta o poema de César Félix sobre um corpo nu. Segundo a artista, “a ideia é trabalhar com a paradoxal utilização do corpo para um outro fim, sendo então apenas superfície de uma poesia que se refere ao próprio corpo como mercadoria.”

Samuel Vaz trabalha pensando a “coisificação” que desfoca o sentido da mercadoria. “Não se sabe bem o que está sendo representado, perde-se a referência do que é ou não mercadoria, produzindo novos sentidos. A realidade ocultada pela aparência é elemento de uma modernidade sem limites. Perdemos a condição de moderno, racional, iluminado para uma visibilidade ofuscada. Ocultamo-nos, nos alienamos e nos cegamos”, explica o artista.

As exposições podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, na Galeria da Ponte. A entrada é gratuita.

A Galeria da Ponte, localizada no segundo andar do prédio do CFH, é um espaço destinado a exposições fotográficas provenientes do trabalho de campo de pesquisadores.

Outras informações pelo e-mail marinamoros@gmail.com.

Serviço:

Exposições fotográficas: “Alocação do corpo” e “Mercadoria”

Local: Galeria da Ponte – CFH/UFSC

Visitação: de 6 a 25 de maio, das 8h às 22h

Tags: Alocação do CorpoClara Figueiredoexposição fotográficaGaleria da PonteMercadoriasSamuel Vaz

Farmacêuticos do SUS têm curso de especialização a distância

06/05/2011 10:15

Estão abertas as inscrições para as Etapas Sul e Norte/Centro-Oeste do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica – Especialização a distância, promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com o Ministério da Saúde, integrando o Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial do SUS (PNDG) e a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS).

O objetivo é especializar cerca de 2 mil farmacêuticos por todo o Brasil atuantes no serviço público de saúde, além de qualificar a organização da assistência farmacêutica no âmbito do SUS e contribuir para o acesso e uso racional de medicamentos no país.

A especialização é oferecida gratuitamente, com carga horária de 480 horas, a serem concluídas em um período de 12 meses. Os conteúdos são disponibilizados em um Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem, utilizando recursos multimídia da internet. Além disso, haverá três encontros presenciais para avaliação e troca de informações.

O especializando desenvolverá, ao longo do curso, um projeto de intervenção e um Trabalho de Conclusão de Curso, refletindo sobre a prática da gestão da Assistência Farmacêutica em um determinado território.

As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de maio exclusivamente pelo endereço http://unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica. Cada aluno será vinculado a um Polo Regional Presencial, que é a referência para a tutoria e onde serão realizados os encontros presenciais do seu grupo. As cidades polo da Etapa Sul são: Joinville/SC, Londrina/PR e Porto Alegre/RS. E da etapa Norte/Centro-Oeste são: Belém/PA, Brasília/DF, Goiânia/GO e Manaus/AM.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-4049 ou pelo e-mail farmaciaead@ccs.ufsc.br.

Tags: curso de especialização a distânciaetapas sul e Norte/Centro-OesteGestão da Assistência FarmacêuticaPNDGUnA-SUS

Aluno da UFSC vence Festival da Canção em Balneário Camboriú

06/05/2011 09:38

Tom Custódio, aluno do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, e integrante do Madrigal e do Coral da UFSC, projetos culturais do Departamento Artístico Cultural (DAC), venceu o 1º Festival da Canção de Balneário Camboriú – 2011.

Festival bem sucedido

Foto: Fernando Gonçalves

A Fundação Cultural de Balneário Camboriú comemora o sucesso do 1º Festival da Canção FCBC 2011, que terminou na noite do dia 30 de abril, diante de uma plateia vibrante que praticamente lotou o Centro de Eventos Itália na finalíssima que reuniu 14 concorrentes. A abertura ficou por conta da seresteira Eulina Silveira, que cantou Tributo a Balneário Camboriú, de João Manoel da Silva, acompanhada por Fábio de Jesus (teclado) e Waldomiro Pinho (saxofone). O primeiro lugar ficou com o estudante de Psicologia da UFSC, Tom Custódio, que cantou um tema de sua autoria intitulado “E agora, Tião?”. Ele levou o prêmio de R$ 3 mil. O segundo lugar (R$ 2 mil) ficou com Juan Daniel Irsenhagen, que teve sua canção “Por ondas e coxilhas”, interpretada por Vitor Amorim e banda. João Batista de Oliveira (Juan Oliveira) ficou em terceiro com canção “Catarinear”.

A Comissão Organizadora convocou Juan para uma reunião no final da tarde do dia 2 de maio, a partir da publicação de uma denúncia sobre a canção que, com outro nome, foi usada numa homenagem do Rotary Clube Distrito 4651 à Santa Catarina, em 2009. Um vídeo no portal Youtube comprovou a denúncia. Juan prestou informações e a Comissão ainda não tomou uma decisão. “Todas as questões relacionadas ao ineditismo desta canção, conforme os termos do regulamento do festival serão criteriosamente apuradas”, informa o presidente da Fundação Cultural, Eduardo Torto Meneghelli Júnior.

Tom Custódio

O jovem compositor de 20 anos completados em 18 de janeiro tem mais de 30 músicas inéditas. Ele começou a compor aos 14 anos e diz que não se prende a estética alguma. “Nestas canções tem rock, MPB e outras que nem sei o que é”, explica. Tom chegou a estudar Música na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por perceber que sua relação com a música era muito carinhosa e pouco racional. “Mas acabei desistindo. Eu esperava uma abordagem mais artística e encontrei um curso muito teórico, normativo e tecnicista”, pondera. Tom, que agora é aluno do curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, diz que sempre quis trabalhar com música e que, no futuro, deverá ser um músico que gosta de Psicologia e não o contrário.

Veja mais sobre o Festival em www.festivalcancaobc.com.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com foto e texto de notícia publicada em 02.05.2011, em http://www.festivalcancaobc.com.br/noticias.php

Tags: CamboriúFestival da cançãoTom Custódio

Inscrições para o II Festival de Música da UFSC vão até 31 de maio

05/05/2011 17:41

O evento é aberto à participação de músicos da Grande Florianópolis, além da comunidade acadêmica da UFSC

Prosseguem até o dia 31 de maio as inscrições para a segunda edição do Festival de Música da UFSC, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e Departamento Artístico-Cultural da UFSC. Como na primeira edição, 20 composições serão selecionadas entre os inscritos e apresentadas ao público em dois grandes shows nos dias 27 e 28 de agosto, no horário das 18h às 22 horas, na Praça da Cidadania. Os músicos vencedores receberão troféu e terão suas composições gravadas em um CD e DVD.

Cada proponente poderá inscrever até três músicas de composição própria, sem nenhuma restrição de estilo. Dentre as três apenas uma será selecionada e vai ao palco do festival. A seleção ocorrerá de 1 a 17 de junho. No dia 13 de julho, um mês antes da realização do II Festival, a SeCArte e o DAC farão um show de pré-lançamento no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos, quando apresentará e distribuirá para as bandas participantes o Cd e o DVD que estão sendo finalizados com a gravação do evento anterior.

Além da comunidade acadêmica da UFSC,  podem participar compositores, músicos, intérpretes e comunidade em geral da grande Florianópolis.  A comissão de organização decidiu manter o caráter regional da mostra ainda este ano, com a perspectiva de estadualizar o evento a partir do próximo. “Pretendemos aperfeiçoar e ampliar o festival cada vez mais para que seja um laboratório referencial no Estado de experimentação e produção de música”, salienta Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte.

Nos dias da mostra, a apresentação dos grupos escolhidos será encerrada pelo show de duas bandas consagradas de Florianópolis: no dia 27, a banda John Bala Jones (pop) e no dia 28, o Grupo Engenho (rock regional que fez muito sucesso nos anos 70 e 80). Valente aposta na qualidade e ousadia estética, pontos marcantes da edição anterior, que teve saldo de público de 15 mil pessoas, unindo-se ao público do Trote Solidário, parceiro do festival.

Presidida pelo músico Marco Valente, coordenador do Projeto 12:30, do Departamento Artístico-Cultural, a Comissão de Organização está se reunindo desde o início de março para preparar o evento, cujo caráter não-competitivo foi muito elogiado pelo público. “O objetivo do festival é incentivar a pesquisa e a produção musical com excelência”, lembra Valente.

Para fazer a inscrição é preciso entregar preenchido o formulário que se encontra disponível para download no endereço http://secarte.paginas.ufsc.br/files/2011/04/Regulamento-e-Ficha-Inscrição-do-Festival-de-Música-2011.pdf; um CD contendo a gravação de até três composições. Neste site serão divulgados os nomes dos eleitos pela comissão de seleção. O material deve ser entregue no horário das 14h às 18 horas, na SeCarte, que fica no prédio da Editora – 2º andar ou pelo endereço: Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, Prédio da Editora Universitária, 2° andar, Florianópolis, SC, CEP: 88040970. E-mail: festivaldemusica@reitoria.ufsc.br.

Por Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

Contatos: (48) 99110524 – 37219459

raquelwandelli@yahoo.com.br

raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Tags: II Festival de Música da UFSC

Jornalismo em Debate, da Rádio Ponto UFSC, discute nesta quinta as coberturas internacionais

05/05/2011 16:11

A terceira edição do programa “Jornalismo em Debate”, transmitido pela Rádio Ponto UFSC www.radio.ufsc.br, vai ao ar, ao vivo, nesta quinta,5 de maio, às 18h30min. Envie sugestões a serem abordadas ou questões para o assunto em foco. Participe escrevendo para: jornalismoemdebateufsc@gmail.com

(mais…)

Tags: Cátedra FenajJornalismo em DebateRádio Ponto

Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica tem aula magna dia 11

05/05/2011 16:02

O curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica promove vários eventos: Dia 11: Encontro dos alunos com Márcio Augusto Freitas Meira, presidente da FUNAI, no auditório do CFH, às 9h30min, aula magna no auditório da Reitoria às 14h e abertura da exposição Guarani, Kaingáng e Xokleng – Atualidades e Memórias ao Sul da Mata Atlântica, no hall da Reitoria às 18h (realização SeCArte – Museu Universitário Professor Osvaldo Rodrigues Cabral).

(mais…)

Tags: aula magnaLicenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlânticapresidente FUNAI

Inscrições para pós-graduações na UFSC

05/05/2011 15:17

Doutorado em Biotecnologia: até 6 de maio

Mestrado em Física: até 10 de maio

Doutorado em Física: até 10 de maio

Mestrado e Doutorado em Estudos da Tradução: 23 de maio a 3 de junho

Doutorado em Engenharia Ambiental: até 27 de maio (2º trimestre); 9 de setembro (3º trimestre)

Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva: até 27 de maio

Doutorado em Língua Inglesa e Linguística Aplicada: até 6 de junho

Doutorado em Literaturas de Língua Inglesa: até 6 de junho

Doutorado em Serviço Social: 1º a 20 de junho

Mestrado e Doutorado em Engenharia Química: 13 a 17 de junho (2º trimestre), 19 a 23 de setembro (3º trimestre)

Mestrado em Biologia Vegetal: até 30 de junho

Mestrado em Engenharia Civil: 15 de junho a 31 de julho

Mestrado e Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento: 1º de julho a 1º de agosto

Mestrado em Engenharia Elétrica: 15 de setembro a 30 de novembro

Mestrado em Agroecossistemas: 19 de setembro a 7 de outubro

Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre)

Doutorado em Engenharia Civil: fluxo contínuo com avaliação feita 15 dias antes do início de cada trimestre

Mestrado em Relações Internacionais: Inscrições previstas de 15 a 30 de setembro

Tags: doutoradoinscriçõesmestradopós-graduaçãoUFSC

Comunidade acadêmica questiona privatização dos hospitais universitários

05/05/2011 11:36

Fotos: Francisca Nery / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A aprovação, esta semana, da Medida Provisória 520/2010, que autoriza a terceirização dos hospitais universitários federais, na Câmara dos Deputados, causou revolta entre os sindicalistas e na comunidade universitária. A emenda que propõe a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) – de responsabilidade do Ministério da Educação e que administrará ao todo 46 HUs – é de autoria do deputado federal Danilo Fortes (PMDB-CE).

A MP 520 foi editada no último dia do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (31 de dezembro de 2010) e deveria ser votada até 1° de junho. A intenção do governo é regularizar a situação de mais de 26 mil funcionários contratados por fundações de apoio – no caso da UFSC, 155 são mantidos pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), em um quadro de 1.300 funcionários ativos.

Durante uma manifestação, nesta quarta-feira, dia 4, Celso Ramos Martins e Terezinha Cecato, sindicalistas filiados ao Sintufsc, alertaram a população a respeito das consequências da privatização do hospital. Segundo eles, a criação dessa subsidiária amparada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão descaracteriza os hospitais universitários. Entre outros aspectos, a gratuidade concedida pelo Serviço Único de Saúde (SUS) será extinta.

Durante café servido em frente ao Hospital Universitário na tarde de quarta-feira, servidores, aposentados, técnicos, médicos e usuários puderam debater de que forma essa medida mudará a realidade do HU. O Sintufsc também está recolhendo assinaturas para levar ao plenário do Congresso, em Brasília, nos próximos dias 13, 14 e 15 de maio. O documento foi proposto pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), órgão máximo dos hospitais universitários, logo após a criação da MPV 520 e guiado, na UFSC, pelo sindicato dos servidores. O Conselho Universitário (CUn) também já aprovou uma audiência pública para discutir o assunto.

Para Celso Ramos Martins, a desvinculação do hospital da UFSC ignora os princípios de ensino, pesquisa e extensão das universidades, além de criar uma relação de trabalho que não tem como focos a saúde do usuário e o atendimento social. “A terceirização dos HUs fere a Constituição brasileira e vai prejudicar muita gente. O serviço vai deixar de ser 100% gratuito para depender de planos de saúde e pagamentos de consulta, tudo isso feito sem o conhecimento do povo”, diz Celso. A medida também afeta a contratação de servidores, que será feita através da CLT e não mais por concurso público.

Luta de todos
Técnico em radiologia e funcionário do HU da UFSC há mais de 25 anos, Carlos Alberto Pedrini alerta para o fato de que a extinção dos concursos para preenchimento de vagas vai diminuir o quadro técnico e, consequentemente, reduzir a prestação de serviços. “Cada vez mais os pacientes têm dificuldades no acesso ao HU, devido às medidas restritivas impostas pelo governo, e acredito que essa seja uma razão para a população se ‘conformar’ com a privatização”, afirma Pedrini. Para a aposentada da Universidade Enaura Graciosa, em 20 anos de prestação de serviços o HU evoluiu de enfermaria e hospital de caridade para um dos hospitais mais procurados de Florianópolis e do Estado. “Eu não dependo diretamente do HU, mas sei como tantas pessoas precisam e, por isso, a luta deve ser de todos”. Na Universidade de Brasília (UnB), muitos dirigentes pediram demissão de seus cargos devido a essa decisão, de acordo com Celso Martins. Na UFSC, a reitoria já se mostrou contrária à privatização do Hospital Universitário.

Mais informações com o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, pelo tel: (48) 3721-6311/3721-6022

Leia também: Vice-reitor é contra criação de empresa para administrar Hospitais Universitários

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Pesquisa revela que informações sobre gordura trans em alimentos industrializados podem confundir compradores

05/05/2011 11:26

Considerando os efeitos prejudiciais à saúde, em 2004 Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a eliminação total do consumo de gordura trans industrial.  No Brasil, desde 2006 a legislação obriga que o conteúdo de gordura trans seja apresentado no rótulo dos alimentos industrializados. No entanto, a presença só deve ser descrita se for acima de 0,2g de gordura trans por porção do produto, o que pode mascarar a notificação de presença ou ausência da substância nos alimentos.

Estas questões estimularam na UFSC uma pesquisa para investigar como a gordura trans é notificada nos rótulos de alimentos industrializados vendidos em um supermercado brasileiro. O trabalho foi desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) e ao Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE), resultando na dissertação de mestrado da nutricionista Bruna Maria Silveira. Orientado pela professora Rossana Pacheco da Costa Proença, o estudo foi defendido no início desse ano.

Descrições equivocadas e dúvidas

A análise realizada em rótulos de 2.327 alimentos industrializados encontrou 14 denominações para designar a gordura trans na lista de ingredientes – desde a mais comum, como “gordura vegetal hidrogenada”, até descrições equivocadas na denominação química, como “óleo vegetal líquido e hidrogenado”.

Bruna explica que, quimicamente, somente pode ser chamada de gordura a substância que, na temperatura ambiente, for sólida ou semissólida. A substância líquida deve ser chamada de óleo.  O estudo permitiu também a observação de nove denominações que deixam dúvida sobre o conteúdo de gordura trans, como “gordura vegetal” ou “margarina”.

“É importante ressaltar que as únicas gorduras vegetais naturalmente sólidas ou semissólidas são aquelas oriundas de coco, palma e babaçu. Como essa matéria-prima é cara, é importante a indústria destacar sua presença na lista de ingredientes. Mas a denominação gordura vegetal ou margarina pode representar que o alimento contém gordura trans”, esclarece a nutricionista.

Segundo ela, aproximadamente metade (51%) dos produtos alimentícios analisados citava componente com gordura trans na lista de ingredientes. Poucos produtos (18%) citaram algum conteúdo de gordura trans no quadro da informação nutricional e 22% dos alimentos destacaram na parte da frente rótulo frases com o sentido de “não contêm gordura trans”.

“A concordância entre a presença de gordura trans na lista de ingredientes e a presença de gordura trans no quadro da informação nutricional foi muito baixa (16%) significando que observar a presença de gordura trans no quadro de informação nutricional é pouco seguro para determinar se o alimento contém esse tipo de gordura”, alerta a profissional.

Seu estudo mostra também que entre os alimentos que tinham destaque na frente do rótulo “não contém gordura trans”, a concordância com lista de ingredientes foi nula (0%). “Significa que essas frases de destaque não indicam que o produto é livre de gordura trans”, complementa a nutricionista. Ela ressalta ainda que a cada 10 produtos que diziam não ter gordura trans, somente em quatro deles este tipo de gordura não tinha sido realmente usado segundo a lista de ingredientes.

“Os resultados indicam que não se pode considerar apenas o quadro da informação nutricional e o destaque de ´não contêm gordura trans` para saber se o alimento industrializado tem ou não gordura trans”, alerta Bruna. Além disso, sua pesquisa indica que,  mesmo consultando a lista de ingredientes para detectar a presença da gordura trans, nem sempre esta informação está clara pelo uso de diversas denominações para a gordura vegetal hidrogenada.

Na avaliação das autoras do trabalho, os resultados podem ser analisados como em desacordo com o objetivo de existir a rotulagem nutricional e o direito do consumidor em ser informado. Além disso, os produtos podem afetar a saúde da população e, consequentemente, causar impacto nos serviços de saúde do país.

O estudo mostra a necessidade de reformulação na legislação brasileira sobre a rotulagem nutricional para os produtos alimentícios no que diz respeito à notificação da gordura trans por porção na informação nutricional e revela a ausência e padronização de denominações de gorduras na lista de ingredientes. Como resultado, sugere a padronização de nomes de gorduras na lista de ingredientes, para facilitar a compreensão do consumidor.

“Considerando que não existe limite mínimo seguro de ingestão de gordura trans industrial, sugerimos que qualquer quantidade desta gordura contida no alimento seja informada no quadro de informação nutricional. Além disso, que seja padronizada a frase de destaque de ausência de gordura trans industrial, que somente poderia ser utilizada quando o alimento realmente não apresentasse este tipo de gordura”, complementa a orientadora do trabalho, professora Rossana Proença, que salienta a  importância da rotulagem nutricional para possibilitar escolhas alimentares saudáveis no momento da compra.

Mais informações:

Bruna Maria Silveira / brunamariasilveira@gmail.com /(47) 9906-7944

Rossana Pacheco da Costa Proença / rossana@mbox1.ufsc.br / (48) 3721-5138

Saiba Mais:

A gordura trans:

– Há dois tipos de gordura trans, com características e funções diferentes no organismo humano.

– A gordura trans natural, também denominada CLA, é aquela contida em alimentos oriundos de animais ruminantes, como leite e carne bovina. Este tipo de gordura é consumido há séculos pelo ser humano e pesquisas demonstram, inclusive, que podem ser benéficos à saúde.

A gordura trans industrial é um tipo de gordura criada em laboratório e muito utilizada pela indústria de alimentos para dar a textura, sabor e aumentar a validade dos alimentos, mas que o organismo humano não reconhece e acaba afetando o seu funcionamento normal. As doenças associadas ao consumo desse tipo de gordura são principalmente as doenças do coração, excesso de peso e diabetes, mas as pesquisas demonstram também influência em certos tipos de câncer, problemas fetais e infertilidade.

Tags: gordura transpós em nutrição

Universidade realiza evento sobre abolição da escravatura no Brasil

05/05/2011 11:07

Apresentação na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex)

O Projeto de Extensão “Capoeira da Ilha” promove de 10 a 13 de maio a primeira edição do evento Dona Isabel que história é essa?, com a proposta de refletir a situação da população e da cultura afrodescendente em Florianópolis e no Brasil. O evento é coordenado por professores do Departamento de Educação Física e Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC, e conta com a colaboração dos mestres e contramestres da Central Catarinense de Capoeira Angola (CECCA).

A programação será realizada no auditório do Centro de Desportos (CDS) da UFSC e inclui mesa-redonda sobre a história da capoeira na Ilha; relato da experiência da capoeira em Moçambique; rodas de capoeira; e conferência sobre relações raciais em Santa Catarina e no Brasil.

O projeto “Capoeira da Ilha” é realizado nas dependências do Centro de Desportos (CDS), sob a coordenação do professor Fábio Machado Pinto (MEN/CED/UFSC).

PROGRAMAÇÃO:

Terça-feira -10/5

18h30 – Mesa-redonda “História da Capoeira da Ilha”, com mestres de capoeira (Pop, Calunga, Pinóquio, Alemão).

Coordenador: Ac. Dalton Lopes Reis Junior (História)

Quarta-feira – 11/5

18h30 – “História de uma relação Brasil e África”: Relato da experiência da capoeira em Moçambique pela professora Danuza Meneghello e Edson Siof (mestre Polegar)

Coordenador: Ac. Arestides Macamo (Educação Física)

20h – Roda de Capoeira (mestre Polegar)

Quinta-feira -12/5

12h – Roda do Básico (C.M Khorvão)

18h30 – Conferência “Relações Raciais em Santa Catarina e no Brasil”, com

O professor Jeruse Romão.

Coordenador: professor Carlos Eduardo dos Reis (NEPESC/CED)

Sexta-feira – 13/5

18h – Feijoada “13 de maio”, no Centro Comunitário do Pantanal (CCPAN). O convite será vendido por R$ 15.

Coordenação: C.M Khorvão

Sabado – 14/5

12h – Roda da Figueira (mestre Pinóquio)

Inscrições e informações pelo e-mail capoeiradailha@gmail.com ou professor Fábio Machado Pinto, fone 3721-9243

Por Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Primeira mostra de dança é sucesso na UFSC

05/05/2011 09:07

Quem passou pela UFSC na sexta-feira, 29 de abril, foi pego por um clima de dança contagiante. Ministrantes, alunos, professores, funcionários ou simples observadores consideraram interessante e inovadora a iniciativa do Dia da Dança, fruto da parceria
entre a Secretaria de Cultura e Arte e o Curso de Artes Cênicas da UFSC. A adesão às comemorações do  Dia Internacional da Dança na UFSC foi marcada por uma programação gratuita e aberta a toda comunidade que incluiu oficinas de diversas modalidades, mostra
de dança, palestra e mesa-redonda. Jazz, Tango, Dança Indiana, Danças Circulares, Yoga, nenhum estilo ficou de fora do evento que deverá se repetir no próximo ano na mesma data.

Ponto alto da programação foram as oficinas de dança que superaram as expectativas, com lotação de alunos. O ministrante da oficina de Dança Contemporânea, Leandro Ávila relatou com entusiasmo: “A lista de inscritos tinha 14 nomes, mas quando cheguei aqui havia quase 30 pessoas. Achei muito interessante a iniciativa, pois tanto os alunos quanto ministrantes foram beneficiados por essa troca de conhecimento”.

Duas alunas presentes na  oficina de Leco empolgaram-se com a programação. Elas participaram de oficinas durante todo o dia, como a de improvisação e a de dança de salão. “Cheguei aqui cedinho e ainda não consegui parar. A dança está na flor da pele. Todos deveriam participar”, disse a estudante de Letras da UFSC, enquanto se dirigia à palestra sobre Danças e Políticas  Públicas.

A mesa-redonda, que aconteceu às 16 horas, foi mediada por Vera Torres (CDS/UFSC) com a participação das debatedoras Sandra Meyer, Marta Cesar e Bárbara Rey. O tema era um panorama sobre Danças e Políticas Públicas e fez o auditório do CDS encher. Antes de começar a discussão, a representante da Aprodança, Marta Cesar, expôs alguns assuntos que seriam abordados na mesa-redonda, a exemplo do projeto de incluir a dança nas faculdades públicas, como um curso superior. Falou ainda sobre a importância de se comemorar mundialmente essa arte do corpo.

Para finalizar a programação, mostras de grupos de dança revelaram a integração entre as experimentações dos cursos de artes cênicas e as práticas corporais de dança da Educação Física. Quando nós somos você,Um duplo Belly Fuzion,Dança do Ventre, Grupo
Náiadis e Tango foram as seis mostras que encerraram o evento sob aplausos do público ansioso para o próximo Dia da Dança.  “Nós repetiremos a dose, neste ano na Semana Ousada, em setembro, e em todos os anos no Dia Internacional da Dança”, antecipa a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, que entrou no clima e participou da oficina de Dança Indiana.

Marcela Borges de Andrade / Estagiária de Jornalismo na SeCArte

Raquel Wandelli / Assessora de Comunicação da SeCArte / raquelwandelli@yahoo.com.br
/ raquelwandelli@reitoria.ufsc.br / 9911-0524 / 37219459
/ http://secarte.ufsc.br/

Tags: Dia da Dança

Exposição Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

05/05/2011 08:55

O Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, ligado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, apresenta no Espaço Cultural do Arquivo publico do Estado de Santa Catarina a exposição Fortificações da Ilha de Santa Catarina. Visitação de segunda a sexta, entre 13h e 19 horas. A mostra é composta por fotografias das fortalezas, trajes de época, réplicas de canhão e maquetes das fortificações de São José da Porta Grossa (Ilha de Santa Catarina/Praia do Forte), Santa Cruz (Ilha de Anhatomirim) e Santo Antonio (Ilha de Ratones Grande).

Local: Espaço Cultural do Arquivo Público de Estado de Santa Catarina.
Rua Duque de Caxias, 261, Saco dos Limões, Florianópolis/SC

Data: 02/05 a 03/06/2011(2ª a 6ª feira, das 13h às 19 horas)

Maiores Informações: telefone  (48) 3721-8302 c/ Joi Cletison ou (48) 3239-6070

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br
Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Promoção:

Universidade Federal de Santa Catarina / Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte)

Secretaria do Estado de Administração de Santa Catarina

Imprensa e Editora Oficial de Santa Catarina

Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

Realização:

Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

Tags: exposiçãofortalezas

Nota de Falecimento

05/05/2011 08:43

Gabinete do Reitoria da UFSC comunica o falecimento do professor  Cláudio Toledo, ex-chefe do Departamento de Ciências Fisiológicas do Centro de Ciências Biológicas. Atualmente o professora atuava na Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). A causa da morte foi aneurisma abdominal.