Administração Central tomará medidas para coibir estacionamentos irregulares no campus

16/03/2012 10:44

Carros estacionam de forma irregular na Praça da Cidadania na UFSCO crescimento rápido do número de veículos no campus da UFSC em Florianópolis tem causado vários transtornos: a cada dia mais e mais automóveis estacionam irregularmente, não respeitando o patrimônio público e potencializando acidentes em vias de mão dupla. O que vem causando indignação da comunidade é o descaso excessivo dos motoristas. O campus também não pode se tornar um atalho para motoristas que “cortam” caminho por dentro dele e não transitam como deveriam num espaço com tantas pessoas circulando.

Para buscar soluções foi realizada uma reunião, no Gabinete do Reitor, com a presença do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, do chefe de Gabinete José Carlos Cunha Petrus e representantes da prefeitura e da segurança do campus. Os carros vêm estacionando até sobre a Praça da Cidadania  – ontem, dia 15, havia cerca de 30 veículos parados no local.

O que foi proposto inicialmente é sensibilizar e conscientizar a comunidade universitária, com a ajuda da central de segurança do campus, para que tais abusos deixem de acontecer.

Uma das medidas a serem tomadas é a colocação de adesivos nos veículos estacionados irregularmente. Como a segurança tem acesso ao registro das placas do DETRAN, os proprietários serão notificados. Caso haja reincidência, para os alunos será aberto um processo acadêmico e para os servidores um processo administrativo por danos ao patrimônio público.

Se os desrespeitos continuarem, outras medidas serão tomadas, como acionar a Guarda Municipal com aplicação de multas aos infratores.

Carros estacionam de forma irregular na Praça da Cidadania da UFSC

Por Alita Diana/jornalista na Agecom

Fotos: Laura Tuyama/jornalista na Agecom

 

 

Tags: CampusEstacionamentosUFSC

Palestra sobre hackerspaces

16/03/2012 10:18

Hoje, 16, às 19 horas, no Auditório do Departamento de Informática e Estatística da UFSC – INE, palestra sobre Hackerspaces e o projeto de fundação do Tarrafa Hacker Club. Na agenda, conceito de Hackerspaces (http://hackerspaces.org/): o que são, qual sua origem e função,  projeto de fundação do primeiro hackerspace de Florianópolis: o Tarrafa Hacker Club (http://auszug.com.br/hc/index.php) e uma discussão com os interessados em participar e contribuir com o projeto. Contato: http://auszug.com.br/hc/index.php e https://www.facebook.com/TarrafaHC.

Tags: Hackerspacesinformática

UFSC celebra Dia Mundial da Água

16/03/2012 10:05

A UFSC, através do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Catarinense para a Rio+20, promove no próximo dia 22, das 9 às 12 horas, no Auditório Luís Antunes Teixeira, o Teixeirão, no Centro Tecnológico, uma celebração ao Dia Mundial da Água. A programação prevê discussões sobre o panorama mundial da água, programa de vigilância da água no estado, a situação da água e esgoto na região de Florianópolis e o uso da água na universidade. Contato: comitesc.rio20@gmail.com 48 3721-7736.

Tags: águaUFSC

Pós em Farmacologia da UFSC promove Semana do Cérebro nesta sexta

15/03/2012 18:29

A Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC) está promovendo a 1ª Semana Nacional do Cérebro. A Semana é uma campanha global de divulgação dos avanços e benefícios resultantes do estudo do cérebro. A cada ano, no mês de março, universidades, hospitais e outras organizações, inclusive agências do governo se unem durante uma semana num esforço coletivo de popularização dos conhecimentos neurocientíficos.

Em Florianópolis, pós-graduandos do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão promovendo a Semana do Cérebro, tendo como alvo os alunos da rede pública de ensino de Florianópolis. Desta forma, o Colégio Policial Militar “Feliciano Nunes Pires” foi escolhido para que a semana do cérebro seja trabalhada. Será realizada a atividade “Somos o que lembramos – entendendo a memória”, composta por palestra e atividades em grupo através de jogos interativos.

Quando: 16 de março, às 14 horas.

Público-alvo: Alunos do 3º ano do Ensino Médio

Pós-Graduandos envolvidos:

– Evelyn Cristina da Silva Santos (Laboratório de Neurofarmacologia)

– Filipe Carvalho Matheus (Laboratório de Doenças Neurodegenerativas)

– Lívia Hecke Morais (Laboratório de Psicofarmacologia)

– Stefânia Forner (Laboratório de Peptídeos)

– Tatiane Teru Takahashi ( Laboratório de Psicofarmacologia)

– Vagner Linartevichi (Laboratório Neuropsicofarmacologia)

Informações: www.semanadocerebro.wordpress.com

Tags: farmacologiapóssemana do cérebroUFSC

“Assassinados pela ditadura: Santa Catarina” é tema de seminário na UFSC

15/03/2012 18:20

O Memorial de Direitos Humanos da UFSC e o Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça e o convidam para o seminário “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina”, no dia 21 de março, quarta-feira, às 19h, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O seminário é gratuito e aberto à comunidade.

O objetivo do evento é provocar o debate sobre o direito à memória histórica e também sobre a busca da verdade a respeito dos mortos e desaparecidos no período da ditadura militar. O momento é oportuno para a realização deste seminário, tendo em vista a aprovação da Lei Federal que criou a Comissão da Verdade e a necessidade de mobilizar iniciativas a nível estadual que acompanhem esse movimento, bem como criar o Memorial de Santa Catarina, conforme Lei aprovada na Assembleia Legislativa em março de 2012.

Palestrantes: professores Fernando Ponte de Sousa (MDH/UFSC), Luis Fernando Assunção (UNASP, autor do livro “Assassinados pela ditadura: Santa Catarina”), Márcio Vettorazzi (presidente da Comissão da Verdade da OAB/SC), procurador Mauricio Pessutto (representante do Ministério Público Federal).

Outras informações pelo e-mail everhenn@ig.com.br.

Tags: Assassinados pela ditadura: Santa CatarinaseminárioUFSC

Vestibular 2012: UFSC divulga quarta chamada de calouros

15/03/2012 18:06

O Departamento de Administração Escolar da Universidade Federal de Santa Catarina (DAE/UFSC) divulgou nesta quinta-feira, dia 15, o Edital Nº 12 / GD / DAE / 2012, com a lista dos convocados em quarta chamada referente ao Vestibular UFSC 2012. Eles vão ocupar as vagas não preenchidas pelos selecionados, muitos deles aprovados em outras instituições de ensino. A matrícula será realizada nos dias 19 e 20 de março de 2012, munidos da documentação exigida. O local da matrícula será no campus correspondente à classificação do aluno e na respectiva Coordenadoria do Curso, das 8h às 12h, e das 14h às 18h.

Conforme calendário acadêmico, no dia 22 de março termina o prazo para desistência formal de calouros matriculados com vistas ao preenchimento de vaga no curso por candidato de classificação subsequente do Vestibular 2012. Também no dia 22 está prevista a última chamada do Concurso Vestibular 2012, para matrícula neste primeiro semestre.

Mais informações pelos telefones do DAE: (48) 3721-9707, 3721-9331 e 3721-6553 ou pelo site www.dae.ufsc.br

Tags: calourosquarta chamadaUFSCVestibular 2012

Curso de Extensão em Administração Financeira Pessoal

15/03/2012 17:45

Título: Curso de Extensão em Administração Financeira Pessoal: Planejamento Financeiro

Início: 10 de abril.

Local: Sala 102 do Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC.

Horário: 18h30 às 20h.

Inscrição: Gratuita. Será no local do curso e no primeiro dia de aula. Apresentar identidade e um endereço de e-mail. Aberto à comunidade.

Informações: (48) 3721-2565.

Obs.: Apostila em PDF para cada participante tirar uma cópia, por conta própria. Será fornecido certificado de participação.

Tags: curso extensãogratuitoPlanejamento FinanceiroUFSC

Mostra de Documentários

15/03/2012 16:48

A Mostra de Documentários, promovida pelo Núcleo de Antropologia Visual da UFSC, em parceria com a Casa das Máquinas, acontece quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 20 horas. Os filmes são exibidos na Praça Bento Silvério, na parede externa da Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição. O evento tem como objetivo promover o debate acerca de culturas e discutir sobre os modos e políticas do dar aver, a partir dos aparatos e dispositivos audiovisuais além do campus universitário. As sessões são gratuitas e abertas ao público.

Programação março/abril:

22/março: Sinfonias Urbanas

* Homem com a camera de filmar, dir: Dziga Vertov, 1929, 67’

Homem com a camera de filmar é o mais puro exemplo da ruptura total do cinema com a literatura e a dramaturgia, uma autêntica iniciação aos segredos da linguagem cinematográfica. Dziga Vertov criou o Kino-Pravda (Cine-Verdade) e o Kino-Glaz (Cine-Olho), novos conceitos para captação da realidade, formatada dentro de uma montagem visionária que influenciaria o cinema do Pós-Guerra. As imagens são deslumbrantes e de grande impacto visual. Sem dúvida um dos filmes mais importantes de todos os tempos. A trilha sonora é composta e conduzida pela Alloy Orchestra, seguindo as instruções escritas por Dziga Vertov.

* Rien que les heures, dir: Alberto Cavalcanti, 1926, 60’

Alberto Cavalcanti, cineasta brasileiro – pouco conhecido por aqui – antecipa as sinfonias urbanas de Vertov e Ruttmann, quando realiza, em 1926, Rien que les heures.

Como escreve Elizabeth Sussex, “Rien que les heures, o primeiro filme que ousou mostrar a vida comum do dia a dia de uma cidade, merece um olhar com o olho do presente. Isso nos ajuda a desvendar a carreira de Cavalcanti como um todo: o approach dramático, a consciência social contrastando as vidas de ricos e pobres. Sua reputação sofreu uma negligência inicial porque seu impacto foi roubado pelo Berlin, de Ruttmann, realizado depois mas exibido antes na Inglaterra e na América”.      

05/abril

* Os seres da Mata, Rafael Devos, 27’ (Mbyá-Guarani e Port/Leg Port)

“Essa câmera vai funcionar como um olho e o ouvido de todos que estão atrás dessa câmera, ela vai ser uma criança que vai estar escutando a fala dos meus avós”. Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens dos “bichinhos” e as narrativas mito-poéticas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira dos seres da mata: onças, pássaros e outros “parentes”.  Produzido no contexto do Projeto Documentário Cultura Material dos Coletivos Indígenas na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba / Porto Alegre. Coordenação de Luiz Fernando Caldas Fagundes – Núcleo de Políticas Públicas para os Povos Indígenas – Sec. Direitos Humanos – Prefeitura de Porto Alegre. A iniciativa tem como objetivo valorizar e proteger as formas de expressão cultural, tradições, usos, costumes e religiosidade desses coletivos no município. O projeto, envolvendo pesquisa e divulgação, visa dar suporte aos trabalhos da rede municipal de ensino e aos agentes públicos que atuam junto aos povos indígenas. Através da produção de documentários, os modos de vida Mbyá e Kaingangue serão mostrados em video, por meio da divulgação da cultura material e da arte dos coletivos indígenas, permitindo que sejam conhecidas não só suas singularidades, mas também aquilo que compartilham umas com as outras e as distingue da sociedade não-indígena.

* Djero encontra Iketut em Bali, dir: Carmen Rial e Miriam Grossi 11

Nos passos da antropóloga norte americana Margaret Mead, cujas
pesquisas em Bali com seu marido e antropologo Gregory Bateson são um marco para a antropologia visual, contamos neste video o encontro com Iketut, hoje um idoso de 70 anos, o bebê protagonista de um dos principais filmes de Mead sobre o parto nesta comunidade. O video trata assim deste encontro etnografico no vilarejo de Desa Bayung Gedé, no dia de uma cerimonia de luto, entre duas antropologas brasileiras e dois balineses. De um acaso, como Mead diria.

* Trance and Dance in Bali, Margaret Mead e Gregory Bateson, 1938-39, 22’.

Trance and Dance in Bali é um documentário em curta metragem filmado pelos antropólogos Margaret Mead e Gregory Bateson nos anos 30. Explora os temas da dança e do transe em rituais na aldeia Pagoetan, em Bali. Em 1999, o filme foi considerado de grande importância cultural pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e selecionado para preservação no National Film Registry.

19/abril

* O Cinema é como uma Dança – entrevista com Jean Arlaud, dir: Eckert, C. Rocha, A, Devos, R, Peri, 35’

A partir de entrevista realizada durante um curso de etnocinematografia, o vídeo aborda algumas das principais questões envolvendo a relação entre antropologia e cinema, sob o olhar de Jean Arlaud. Alternando sequências de documentários produzidos pelo autor, com seus próprios ensinamentos concedidos em uma entrevista gravada pela equipe do BIEV, trata-se de importantes temas relacionados à produção de documentários etnográficos: o plano sequência, a decupagem, a relação com os informantes e “cúmplices”, o tempo da imagem.

* Lição de Rouch, dir: Carmen Rial, 2006, 8’.

Entrevista com o renomado etnógrafo e cineasta Jean Rouch sobre etnografia e cinema. 

* Slow Walker, dir: Alex Vailati, 2012, 50’

Sábado à noite, quatro da manhã. No centro da cidade de Durban, tem lugar uma competição de Isicathamiya, um gênero de música e dança criada durante a apartheid, por migrantes moradores das townships, espaços urbanos de segregação dos negros. Hoje, na época da liberdade, a Isicathamiya é uma das mais importantes ferramentas expressivas dos sul-africanos de camada baixa e um símbolo dos recursos e dos problemas da sociedade sul-africana contemporânea. O documentário é um encontro com a vida dos dançarinos e uma descrição da performance que acontece todas as noites de sábado, desde mais de sessenta anos.

Sobre o NAVI

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (NAVI) foi criado em 1998 a partir de uma Oficina de Antropologia Visual que articulava pesquisas nessa área desde 1994, reunindo docentes, discentes e pesquisadores de vários cursos da UFSC. Desde então, o NAVI constitui-se em um espaço de reflexão, corporificação e difusão de experiências, propostas e críticas nos estudos da antropologia audiovisual e da imagem e em antropologia das sociedades complexas moderno-contemporâneas, articulando as atividades de ensino, pesquisa e extensão nessas áreas. O Núcleo mantém convênios com a rede de Núcleos de Antropologia Visual no Brasil e no exterior. Desde a sua criação, em 1998, o Núcleo de Antropologia Social e Estudos da Imagem afirmou-se como um ponto singular, dentro da UFSC, de reflexão e disseminação de práticas culturais e artísticas ligadas ao campo do cinema, fotografia e demais formas audiovisuais. Com um trabalho contínuo de pesquisa, produção e divulgação dessas práticas, o NAVI reúne pesquisadores de diferentes estágios – da graduação ao pós-doutorado – promovendo uma crescente permuta de saberes.

Unidades promotoras: Navi – Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem/UFSC, Casa das Máquinas

Contatos:  http://navi.paginas.ufsc.br/marinamoros@gmail.com – (48) 3721-2241

Curadoria: Marina Moros, Carmen Rial, Rafael Devos

Assistência: Breno Cavalcanti e Valentine Godophin

Projeto Bolsa Cultura/Secarte/UFSC

Tags: Mostra de DocumentáriosNaviUFSC

Exposição retrata tradições da Ilha de Santa Catarina e Arquipélago de Açores

15/03/2012 16:35

Exposição em comemoração ao aniversário de Florianópolis estabelece paralelo cultural entre os costumes da Ilha de Santa Catarina e da Ilha Terceira, nos Açores.

O Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) apresenta a exposição “Ilha Terceira/Ilha de Santa Catarina: Um paralelo iconográfico”, com 30 imagens do século passado, aliadas a textos descritivos. As fotos mostram costumes, tradições e o folclore, além de aspectos da arquitetura açoriana presentes tanto na Ilha Terceira, nos Açores, quanto na Ilha de Santa Catarina. A pesquisa e curadoria ficam por conta de Paulo Ricardo Caminha, atual vice-presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis. A visitação é gratuita e pode ser feita até 27 de abril, de segunda a sexta-feira, das 9h as 12h e das 14h às 17h.

O Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos organizou esta exposição no mês de março para comemorar o aniversário da cidade de Florianópolis, mostrando que mesmo com mais de 260 anos da chegada dos açorianos, ainda mantemos uma herança cultural muito forte que nos liga diretamente ao Arquipélago dos Açores. Nesta exposição os visitantes podem comparar imagens da Ilha Terceira com a Ilha de Santa Catarina em aspectos como: festa do divino, arquitetura civil, rural ou militar, cais e portos, artesãos, etc.

Desde 1988, Paulo Caminha realiza pesquisa e recolha de documentos e imagens da antiga cidade, e hoje possui um importante acervo iconográfico tanto da Ilha de Santa Catarina quanto da Ilha Terceira, nos Açores. Sua coleção é, hoje, o maior acervo fotográfico particular com temática açoriana fora do arquipélago português, e um dos mais importantes da cidade de Florianópolis.

Por Matheus Moreira Moraes/Estagiário de Comunicação da SeCArte

Informações: (48) 3721-8729 e 9911-0524 – passaportecultural2@gmail.comwww.secarte.ufsc.br

SERVIÇO:

O quê: Exposição ILHA TERCEIRA/ILHA DE SANTA CATARINA: Um paralelo iconográfico

Local: Espaço Cultural do NEA – UFSC

Período: até 27 de abril de 2012

Visitação: segunda à sexta-feira, das 9h as 12h e das 14h às 17h

Promoção: Universidade Federal de santa Catarina/Secretaria de Cultura e Arte

Realização: Núcleo de estudos Açorianos/UFSC

Apoio Cultural: Direcão Regional Comunidades/Presidência Governo Açores – Agecom/UFSC

Informações: Paulo Caminha (48)9919-3886 – Joi (48)3721.8605 ou joi@nea.ufsc.br

Tags: exposiçãofotografiasNEAUFSC

Destaques da Iniciação Científica representarão UFSC na 64ª Reunião Anual da SBPC

15/03/2012 16:11

A cerimônia de premiação foi prestigiada pela Administração Central, orientadores, colegas e familiares. Fotos: Wagner Behr/Agecom

A 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que será realizada em julho, em São Luiz, no Maranhão, terá a representação de seis jovens cientistas da UFSC que receberam nesta quarta-feira (14 de março) o prêmio Destaque da Iniciação Científica. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão vai custear, além da inscrição, a hospedagem, a inscrição e o transporte para o evento, um dos mais importantes momentos científicos do País, este ano com o tema “Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza”.

“Espero que aproveitem a cidade, se orgulhem e orgulhem a sua universidade, pois vocês estarão levando a imagem da UFSC”, disse na cerimônia de premiação o vice-reitor da UFSC, professor Carlos Alberto Justo da Silva, aos estudantes Guilherme Wagner (do Curso de Engenharia de Materiais), Paulo Leonel Teixeira (Engenharia Mecânica), Paulo Victor da Fonseca (Ciências Econômicas), Guilherme Ricken (Direito), Vandrize Meneghini (Educação Física) e Francis Pereira Dias (Ciências Biológicas).

O grupo foi escolhido durante o 21º Seminário de Iniciação Científica, um encontro de divulgação e avaliação dos trabalhos de estudantes que contam com bolsas de iniciação científica. Foram premiados três alunos que mostraram seus trabalhos em painéis e outros três em apresentações orais – dois em cada uma das áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências da Vida e Ciências Exatas.

“Na universidade do futuro esperamos que a iniciação científica não seja algo para alguns, mas para todos”, complementou o vice-reitor, que compartilhou a cerimônia com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes, o diretor do Departamento de Projetos de Pesquisa, professor Jorge Mário Campagnolo, e Airton Costa, que há 20 anos atua junto aos programas de iniciação científica na Universidade.

“No futuro vocês poderão ser orientadores. O Airton conhece bem essa história”, lembrou o professor Jorge Mário Campagnolo, ressaltando a importância da iniciação científica na carreira dos pesquisadores. “O país alcançou a posição de 13º  em produção científica no mundo e certamente esse fato tem relação com a iniciação científica, fundamental em um país que quer crescer como o Brasil”, complementou o diretor do Departamento de Projetos de Pesquisa. A homenagem aos jovens pesquisadores foi prestigiada pelos orientadores dos trabalhos, colegas de curso, professores e familiares.

Engenharia espacial e botânica
Os títulos dos trabalhos dos estudantes premiados como Destaques da Iniciação Científica são um indicativo da complexidade e da relevância das pesquisas premiadas. Guilherme Wagner, por exemplo, foi reconhecido pela qualidade do projeto ´Análise Experimental de um Sistema de Bombeamento Capilar com Elemento Poroso Cerâmico em Ambiente de Microgravidade´. Ele explica em seu resumo que evaporadores capilares cerâmicos representam um avanço na tecnologia mundial para a dissipação de calor e controle de temperatura de operação de componentes eletrônicos, com potencial aplicação em ambiente de microgravidade (ambiente espacial, por exemplo).

Relacionada à área de Engenharia Térmica e desenvolvido junto ao Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, sua investigação busca colaborar com o desenvolvimento de tecnologia nacional para projeto e fabricação de circuitos de transferência de calor, sistemas com aplicação nas áreas espacial e industrial.

A caracterização da anatomia das folhas de duas plantas, uma delas com ocorrência somente em Florianópolis, é tema de outro trabalho que foi premiado. O estudo de Francis Pereira Dias, ligado ao Laboratório de Anatomia Vegetal, do Departamento de Botânica, enfoca epífitas (plantas que crescem sobre o tronco de árvores) e rupícolas (organismos que vivem sobre paredes, muros, rochedos ou afloramentos rochosos) e representam grande parte da diversidade das Florestas Tropicais Úmidas. São espécies com estruturas anatômicas, adaptadas à restrição hídrica e à busca de irradiação solar.

Francis caracterizou o formato das folhas de duas espécies (a epífita Codonanthe gracilis e Sinningia bullata, uma rupícola endêmica de Florianópolis), relacionando suas características às condições ambientais. O trabalho integra a Rede em Epífitas de Mata Atlântica: Sistemática, Ecologia e Conservação, do Programa Nacional de Apoio e Desenvolvimento da Botânica, financiado pela Capes.

Os estudantes avaliados como Destaques da Iniciação Científica 2011 também abordaram os temas aptidão funcional e comportamento sedentário em idosos, sistemas para controle de ângulo em turbinas eólicas, análise econômica teórica do fenômeno de migração rural-urbana e a construção jurídica do Estado Interventor nos Estados Unidos.

Mais informações: Departamento de Projetos de Pesquisa (DPP/PRPE/UFSC) / (48) 3721-9332

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Destaques da Iniciação Científica 2011:

ALUNO ORIENTADOR

DEPTO

CENTRO

DESTAQUE

 GUILHERME WAGNER  EDSON BAZZO

 EMC

CTC

APRES. ORAL EXATAS

 PAULO LEONEL TEIXEIRA  VICTOR JULIANO DE NEGRI

 EMC

CTC

PAINEL
EXATAS

 PAULO VICTOR DA FONSECA  JAYLSON JAIR DA SILVEIRA

 CNM

CSE

APRES. ORAL HUMANAS

 GUILHERME RICKEN  AIRTON LISLE CERQUEIRA LEITE SEELAENDER

DIR

CCJ

PAINEL
HUMANAS

 VANDRIZE MENEGHINI  ALINE RODRIGUES BARBOSA

DEF

CDS

APRES. ORAL
VIDA

 FRANCIS PEREIRA DIAS  MARISA SANTOS

BOT

CCB

PAINEL
VIDA

 

 

Tags: Destaque da Iniciação CientíficaUFSC

Aula Inaugural do NETI com a palestra “O Idoso na Universidade”

15/03/2012 15:29

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará no dia 20 de março, terça-feira, às 14h30, no Auditório da Reitoria, a Aula Inaugural 2012-1 com a palestra “O Idoso na Universidade”, a ser proferida pelo professor Agostinho Both, da Universidade de Passo – RS.

O evento marca a abertura das comemorações dos 30 anos do NETI. A palestra é aberta à comunidade.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9909.

Tags: aula inauguralNETIUFSC

EAD: inscrições abertas para Especialização em Gestão em Saúde

15/03/2012 14:34

Encontram-se abertas até 6 de maio as inscrições do processo seletivo para o curso de Especialização em Gestão em Saúde na modalidade a distância. São 200 vagas distribuídas entre quatro polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Santa Catarina: Criciúma, Florianópolis, Joinville e Laguna.

Entre os requisitos, o candidato deve possuir diploma ou certidão de conclusão do Ensino Superior em qualquer área de conhecimento. As inscrições homologadas e indeferidas serão divulgadas no dia 11 de maio e a prova escrita será realizada no dia 20 de maio, das 15h às 18h. O início das aulas está previsto para o dia 14 de julho de 2012. Consulte outras datas importantes e as regras do processo seletivo no edital.

Para se inscrever, o candidato deve acessar o site, preencher o formulário, emitir o boleto bancário e quitar a taxa de inscrição de R$ 70,00.

Mais informações:

:: Edital

:: Formulário de inscrição

:: Site do curso: www.ead.ufsc.br

:: Fone: (48) 3721-6693

Tags: EaDespecializaçãogestão em saúdeUFSC

Orientação para a aposentadoria

15/03/2012 12:11

Estão abertas no Serviço de Atenção Psicológica (SAPSI), no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, as inscrições para os Grupos de Orientação para a Aposentadoria. O objetivo é orientar sobre as mudanças que a aposentadoria pode acarretar, bem como as decisões ou maneiras pelas quais este processo acontece.

Os grupos são coordenados por acadêmicos do curso de Psicologia da UFSC, orientados pela professora Dulce Helena Penna Soares, autora do livro “Aposentação: aposentadoria para ação”, publicado pela Editora Vetor, em 2011, o qual servirá de referência para o trabalho. Serão realizadas dinâmicas e atividades que promovam reflexão e auxiliem na construção de um projeto de aposentadoria. Contatos pelos fones (48) 3721-9402 ou 3721-4989.

Tags: aposentadoriaOrientação

Prorrogada data para submissão de trabalhos ao 3º Simpósio Brasileiro de Comunicação Científica

15/03/2012 12:07

Prorrogada a data de submissão ao 3º Simpósio Brasileiro de Comunicação Científica: Perspectivas em Acesso Aberto – Cenários para 2020. O novo prazo final para envio de trabalhos é 2 de abril. O evento, que será realizado em Florianópolis, nos dias 5 e 6 de junho, dá continuidade às ações do Departamento de Ciência da Informação (CIN) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PGCIN) da UFSC.

Tem como objetivo proporcionar à comunidade acadêmica discussões sobre a comunicação científica com foco nas perspectivas de acesso aberto/livre e preservação digital, pretendendo avançar na discussão destas duas temáticas. Nesta edição, além da presença de pesquisadores nacionais e estrangeiros proferindo palestras e participando de mesas-redondas, será aberta a recepção de trabalhos científicos sobre o tema, que será selecionados e publicados em um número especial da revista eletrônica Encontros Bibli. Mais informações pelo fone fone (48) 3721-8516.

Tags: comunidadesimpósio

O mundo das baleias é tema de palestra na Sala dos Conselhos

15/03/2012 10:44

O açoriano João Antonio Gomes Vieira profere nesta quinta-feira, dia 15, às 15h30min, na Sala dos Conselhos da UFSC, Prédio da Reitoria, a palestra “O Mundo das Baleias e dos Baleeiros”. Natural das Lajes das Flores – Ilha das Flores – Açores – Portugal, descendente de antiga família de gente do mar, teve sete gerações de baleeiros, de onde herdou o gosto pelo mar e seus “mistérios”. Acompanhou desde a mais tenra idade a caça à baleia na ilha das Flores e somente aos 21 anos teve autorização do pai para o embarque em uma baleeira, só então nesta oportunidade pode participar da caça.

Fundador e diretor do Museu das Flores, autor da série O Homem e o Mar, foram publicadas sete edições bilíngües intituladas: Embarcações dos Açores; Artistas do Marfim e Osso de Cetáceos; A Pesca Longínqua do Bacalhau; Os Açorianos e as Pescas – 500 Anos de Memória; A Família Dabney – A Memória de um Legado; A Participação Portuguesa na Baleação Americana; Portos e Marinas dos Açores; Transportes Marítimos no Arquipélago dos Açores – 500 Anos de Memória.

Vieira é consultor técnico do New Bedford Whaling Museum, curador da Galeria do Baleeiro Açoriano de New Bedford, Massachussets, Membro do IAC – Instituto Açoriano de Cultura, Real Sociedade de Geografia de Lisboa, Sócio do Instituto Histórico da Ilha Terceira e Membro da Academia da Marinha Portuguesa. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC.

Mais informações pelo fone (48) 3721-8605.

Tags: baleeirosbaleiasMundo

Duda Machado, música na memória, poesia no punhal

15/03/2012 09:51

Como anotações repetidas num diário

Não há mais nada para ser adiado.

No ar coberto pelo pó, a memória

esbarra nos rastros do que pôde ser

vivido como revelação e início.

O espelho que aguarda,

o mar de antes,

a miséria tão certa como a esquina,

o que os corvos sabem (?).

 Dentro da falha que persiste,

a persistência em querer ver.

A surpresa ante o próprio

 entusiasmo repentino.

 E a escuridão – desejada feito música.

 (Adivinhação da Leveza, Editora Azouge, 2011)

Encontro de Duda Machado, Rodrigo de Haro e Sérgio Medeiros
Duda (primeiro à esquerda), Rodrigo e Sérgio:
conversa sobre música e poesia

Em visita à Editora da UFSC, Duda Machado, poeta, ensaísta, tradutor e professor universitário, conversa com editor Sérgio Medeiros e poeta Rodrigo de Haro sobre relações entre música e poesia

Ele foi, ao lado de Waly Salomão, o letrista predileto das fases mais vanguardistas de Gal Costa e JardsMacalé na década de 60. Mas nunca tocou um instrumento, a não ser “três anos infelizes de sanfona” para atender a um desejo do pai. Quem esquece Gal cantando “Doce amor”, com sua garra vocal e performática, “como um punhal que brilha”? E a voz de Elis Regina também assina uma comovente gravação de “Doente Morena”. Antes da experiência musical, ele já havia investido seu talento na arte cinematográfica. Cinéfilo colecionador e frequentadorcompulsivo de salas de projeções, com pouco mais de 20 anos estava decidido pela carreira de diretor. Chegou a realizar um curta-metragem e alguns esboços de roteiro que acabou deixando na gaveta, intimidado pelo trabalho prático exigido pelo aparato de produção. Embora as incursões na música e no cinema não o tivessem satisfeito inteiramente, encorajaram-no para umterceiro projeto: escrever poesia e dar vazão a uma intensa leitura do gênero. Dessas experiências artísticas produtivamente frustrantes o Brasil viu nascer um de seus mais expressivos poetas contemporâneos.

Foi, portanto, o trabalho poético que ganhou definitivamente o artista Carlos Eduardo Lima Machadoe colheu os frutos de sua passagem por essa variedade de linguagens artísticas sobre as quais a obra do poeta baiano se constrói. Em visita a Florianópolis antes do Carnaval, Duda Machado se reuniu com o multiartista Rodrigo de Haro em um encontro promovido pelo amigo e também poeta, Sérgio Medeiros, diretor da Editora UFSC. Com o objetivo de planejar, em parceria com o Curso de Cinema da UFSC, uma grande mostra de filmes que exploram a questão do inumano, a ser realizada em abril, a pequena confraria dedicou-se a uma longa tarde de revisitação à memória da história cultural brasileira. A empatia entre o poeta catarinense Rodrigo de Haro e o baiano Duda Machado, que ainda não se conheciam, mas compartilharam esses momentos históricos, foi imediata e faiscante como o encontro entre dois velhos amigos.

Além de poeta, ensaísta e tradutor, Duda Machado é professor de teoria literária na Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais. Sua primeira obra poética veio em 1977, aos 33 anos, já morando no Rio de Janeiro, sob o sugestivo nome Zil, gíria que significa miscelânea. A segunda, intitulada Crescente, foi publicada somente uma década depois. Em 1997 escreveu Margem de uma onda (1997) e, em parceria com Guto Lacaz, Histórias com poesia, alguns bichos &cia., divertido livro de poemas para crianças. Transitando entre a docência e a produção poética, Duda fala nesta entrevista sobre a relação entre música e poesia e sobre seu último livro, Adivinhação da leveza, pela Azougue Cultural. Aborda ainda, com eloquência, a importância da efervescente Salvador dos anos de 60 e 70na sua formação e na de outros expressivos artistas nacionais. Conta como esse movimento conseguiu driblar o golpe de 64 e a sociedade conservadora para instaurar na capital baiana um polo de vanguarda na produção cultural para o País.

Raquel Wandelli: Teremos algum desdobramento poético desta conversa, além do projeto da I Mostra Internacional do Bestiário no Cinema?

Duda: Não chegamos ainda à mesa de anatomia [risos]. Por enquanto estamos nos divertindo em nossas conversas, evocando diversas situações onde, embora não tenhamos vivido juntos, fomos contemporâneos. O humor prevalece.

Raquel Wandelli: Você é professor, poeta, tradutor. Como se dá a articulação nessas diferentes, esferas de atuação na sua produção?

Duda: Seria ilusório dizer que essas atividades se articulam de forma harmoniosa. Em primeiro lugar, porque fazer poesia é algo muito exigente e ainda que possa se tornarcompatível com as outras atividades às vezes torna a relação entre elas muito tensas, sobretudo pela necessidade de concentração.

Raquel Wandelli. A teoria ajuda a atividade poética e vice-versa?

Duda: Aparentemente poderia ajudar, mas assim como as minúcias da realidade concreta costumam dissolver as ideias que fazíamos em relação à própria realidade, as minúcias do ato de compor poemas (e tudo no poema é minúcia, capaz de arrastar consigo aestrutura de composição) dissolvem a possibilidade de uma ligação entre a parte teórica e a prática de escrever.  Em termos intelectuais, não vejo essas atividades como opostas ou capazes de criar antagonismos. A atividade crítica de muitos poetas mostra mais do que compatibilidade, pois expõe certa interação entre crítica e poesia. Mas nem sempre a atividade de escrever crítica se transpõe para a crítica que é inerente ao ato de escrever poemas. Ambas trazem consigo fortes exigências. Muitas vezes, as exigências de escrever crítica com densidade pode se chocar com as exigências mais fortes (quando se é poeta) de compor poesia.

Raquel Wandelli. E essa contradição tem consequências produtivas para o poeta?

Duda. São consequências muito variáveis. Desde momentos de exclusão de uma das atividades, até um convívio precário que tem de ser pacientemente elaborado e mantido. Há momentos em que você queria ter disponibilidade de tempo completa para o poema, mas isso não quer dizer, no entanto, que essa disponibilidade pudesse ser mesmo usada. Essa aspiração pode ser produtiva porque faz você se virar para arrumar tempo.

Raquel Wandelli: Como você vê as possibilidades de explorar as aproximações entre crítica literária, tradução e poesia propriamente dita?

Duda: No caso da tradução, pode-se dizer que traduzir e fazer poemas podem ser apenas variantes. É verdade que não traduzo de modo contínuo há muito tempo, desde que me tornei professor. Traduzir profissionalmente foi algo que fiz para sobreviver, numa época em que fiquei sem emprego. Veja que as traduções de livros que fiz foram sempre de prosa (crítica ou ficção).  As poucas traduções de poemas foram publicadas em revistas ou jornais.Consegui sugerir algumas traduções de livros que foram aceitas e acho que fiz um bom trabalho. Por exemplo, As Cartas Exemplares de Flaubert, o fabuloso Marcel Schowb de Vidas Imaginárias ouO Bom Soldado, de Ford Madox Ford. Mas também fiz muitas sem nenhum prazer.

Raquel Wandelli: Você foi letrista de música, cineasta, poeta, tradutor… Como essa passagem por diferentes linguagens e atividades se expressa no seu trabalho poético?

Duda. Devo muito à música e também à pintura e ao cinema. É bom lembrar que a adesão a cada uma dessas atividades se deu em épocas distintas. Por volta dos 26 anos, eu queria mesmo era ser diretor de cinema, mas percebi que minha praia não era essa.Quando escrevi letras de música não escrevi poemas. Minha proximidade com Torquato Neto, Caetano, Gilberto Gil e a admiração pelo que faziam me levou a fazer letras para JardsMacalé. Mas eram letras para serem cantadas, não para existirem como leitura no papel.Só depois dessapassagem pelo cinema e pela composição de letras de música julguei que poderia começar a escrever poemas, embora soubesse que havia uma grande diferença entre as duas coisas, letra e poesia.

Raquel Wandelli. Você toca algum instrumento?

Duda: Meu pai me obrigou a tocar sanfona, o que me fez muito infeliz durante três anos [risos]. Não toco nenhum instrumento, mas na minha família ouvia-se música o tempo todo.

Raquel Wandelli. A música interfere na sua poesia? De que forma?

Duda.  Não sei responder com clareza a esse respeito. Se você fala do impacto damúsica popular sobre o que escrevo, não consigo ver a relação. É até provável que haja interferência, se penso,por exemplo, na música popular brasileira mais tradicional que ouvi muito quando era adolescente em Salvador.No meu caso, foi diferente, mas quero deixar claro que a convivência entre letrista e poeta pode ser possível e fecunda.  Para falar de um caso especial, Jorge Luís Borges foi contista, poeta e letrista. Quando Borges escreveu suas milongas, se não me engano, já era um poeta consolidado.

Raquel Wandelli: Há uma onda da critica literária que reivindica o específico da poesia e com base nisso procura desfazer o estatuto poético do que se faz em letras de música. O que você pensa sobre essas objeções?

Duda:É preciso ser capaz de reconhecer que letras de músicas podem ser igualadas ao que se considera como o melhor da poesia. Não creio que seja o meu caso. Há evidentemente uma especificidade da poesia, o que não quer dizer que a letra da canção não possa alcançar essa mesma qualidade.

Sergio Medeiros: Há um grupo de poetas e críticos aos quais se alistam Régis Bonvicino, Nelson Acher, Paulo Franchetti para quem no Brasil os poetas foram subestimados em relação a Caetano, Gil, Chico Buarque, Arnaldo Antunes.

Duda. Se não me engano, João Cabral disse que havia toda uma dimensão da lírica que deveria ser deixada de lado, pois a canção popular e

ra suficiente para isso.É uma discussão que volta e meia vem à tona. A questão se complica porque no Brasil a música popular é bem sucedida, tem um grande público e a poesia não. Nem a atual, nem a de qualquer outra época. Parece que houve um momento de valorização das obras de Caetano, Gil, Chico Buarque que levou a uma equivocada comparação com vantagem sobre a poesia daquele momento. Mas nada de definitivo, claro e consistente pode se dizer sobre essas relações. Por isso nunca me detive nesse papo reativo, nessa competição numa pista inexistente. Há algo de ressentido no fato de poetas estarem dando notas a músicos-letristas brasileiros.

Raquel Wandelli: E há por outro lado também os que criticam alguns músicos por fazerem composições que privilegiam a palavra literária e não a música, usando como exemplo parte da obra de Chico Buarque…

Rodrigo de Haro: Mas a natureza do madrigal já se faz dessa literalização da música. Ou seja, ela também está na gênese da poesia. Os sonetos de Shakespeare, por exemplo, foram escritos para serem cantados.

Duda: Música e poesia podem se interpenetrar. O registro da letra é outro, afetado pela música da canção. O que não tem sentido é fazer uma sistema de hierarquizações. Afora isso, há as complicações da produção que dirige apenas para o consumo.

Sérgio Medeiros: Os poetas chineses faziam letras que o rei musicava, por exemplo…

Duda:Esse exemplo ajuda a demonstrar que se trata de processos de produção diferentes, que podem ser integrados em determinadas tradições e contextos culturais. Acho muito pobre essa mania brasileira de definir o que e o que não é melhor entre poesia e letra de canção.

Rodrigo de Haro: A poesia é irrefutável.

Sérgio Medeiros: Essa frase diz tudo. A poesia, não importa se aparece em música ou na escrita, é irrefutável.

Duda: É isso! Nossa época implodiu a concepção do poético, que pode estar em qualquer lugar.

Raquel Wandelli. Você gostaria que um poema seu fosse musicado?

Duda: Não gostaria de maneira nenhuma [risos].

Raquel Wandelli. O que você diria sobre o seu último lançamento, Adivinhação da leveza, pela Azougue Cultural em relação ao conjunto de sua obra?

Duda. Adivinhação da leveza é um verso que concluiu um poema em torno da persistência e das modificações do passado. Acho um livro com diferenças decisivas em relação ao anterior, Margem de uma onda. O primeiro marco diferencial é que a maior parte dos poemas está concentrada no tópico da memória, como se os fossem compondo uma espécie de poema único. Para chegar a eles, o tempo se impôs e, com ele, a memória.

Raquel Wandelli: De que modo o passado se torna matéria-prima da sua poesia?

Duda: Implicitamente. O poeta trabalha de todos os modos e sempre. Ao escrever, está sempre dentro de uma combinação de memória (pessoal, de poemas de outros) e de certa invenção que se exerce sobre estas memórias.

Raquel Wandelli. Você viveu uma polisdiversidade, por assim dizer: nasceu na Bahia, morou no Rio de Janeiro, agora leciona em Ouro Preto. Como a memória das cidades aparece em sua poesia e qual é o lugar de Salvador?

Duda. Sempre misturo as cidades na memória poética, mas Salvador é primeiríssima. Fica na lembrança por causa da infância e da formação na juventude. Na minha juventude, Salvador possuía umaextrema vivacidade cultural. Aquelasimultaneidadede música, pintura, dança, a

rte experimental formou toda uma geração [entre eles Glauber Rocha, Caetano Veloso, Waly Salomão, João Ubaldo Ribeiro, Rogério Duarte, Roberto Pinho, José Carlos Capinan, Gilberto Gil, Carlos Nelson Coutinho e o próprio Duda Machado]. Naquele lugar pequeninodo mundo tudo que havia de mais arrojado na arte estava à disposição do público, como ouvir John Cage na sala de concertos da Reitoria ou assistir às produções teatrais de qualidade que Martins Gonçalves e Luís Carlos Maciel dirigiram na Escola de Teatro.

Raquel Wandelli. Como começou essa avant-garde baiana?

Duda: Trata-se de uma história bem conhecida que se deveu à iniciativa de um reitor (o primeiro reitor e fundador da UFBA) chamado Edgar Santos que criou na Bahia um poderoso polo de produção artística. Ele trouxe o compositor erudito de vanguarda, maestro, flautista e crítico de arte Hans-Joachim Koellreutter para dirigir a Escola de Música e os Seminários Livres de Música em Salvador que ele concebeu. Trouxe o ensaísta português Agostinho da Silva, que criou o Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao); a polonesa YankaRudzka, diretora da Escola de Dança e o cenógrafo. Trouxe do Rio de Janeiro o diretor de teatro Martins Gonçalves para dirigir a maravilhosa Escola de Teatro. E ainda o arquiteto [como fazia questão de ser chamada] Lina Bo Bardi, uma italiana com concepção inovadora sobre o museu e as artes populares, que estava à frente do Museu de Arte Moderna da Bahia. Lina, se não me falha a memória, ajudou a fundar uma espécie de cinemateca muito ativa onde eram exibidos os grandes filmes europeus e americanos. Glauber, Caetano, Gil, Tom Zé, por exemplo, como eles próprios já disseram, descendem desse ambiente único.

Raquel Wandelli. Pode-se dizer que durante os 15 anos à frente da reitoria da Federal da Bahia ele abriu as portas e caminhos para um renascimento multicultural que se expandiu para São Paulo e Rio e gerou o Cinema Novo e a Tropicália…

Duda.Sim, foi aí que esses artistas se formaram para depois fundarem ou se incorporem aos movimentos de que você fala.

Raquel Wandelli. E como Edgar Santos se segurou com a perseguição aos artistas e aos intelectuais nas universidades pela Ditadura Militar?

Duda. Edgar Santos não foi cassado ou coisa semelhante. Perdeu o cargo de reitor em 1961, quando Jânio Quadros escolheu outro nome da lista tríplice que era enviada ao presidente da República. Edgar foi para o Rio e faleceu no ano seguinte.

Lembro-me de uma coisa curiosa. Eu era estudante de Ciências Sociais na Bahia em 1965 e tive como professor Perseu Abramo, que havia sido expulso da Universidade de Brasília. Suponho que deve ter havido alguma negociação com os militares para que ele fosse admitido na UFBA.

Raquel Wandelli: E a sociedade da época apoiava o seu trabalho?

Duda.Muita gente era contraEdgarna época. Isso dentro e fora da universidade. Queriam a sua cabeça e da sua equipe, “aqueles malucos” que “traziam veados pra Bahia”, como se dizia nos lares e nas ruas de Salvador.

Raquel Wandelli. Voltando a sua obra, você parece experimentar várias propostas estéticas sem se confundir com nenhuma delas… Você acha que conseguiu criar um caminho próprio?

Duda: Acho que posso falar de meu primeiro livro,Zil, como exemplar dessa minha orientação. Em Zil, fiz alguns poemas concretos e construções visuais. Mas não se trata de uma simples adesão à poesia concreta, pois o verso predomina. Sempre achei que a tendência da horaPoeta Duda Machado visita a Editora da UFSC

tinha que ser a minha [risos]. Zil é uma gíria queexprime uma variedade de coisas, várias coisas ao mesmo tempo. Minha poesia tem, desde o início, algo de hibrido. Por exemplo, na relação entre lírica e distância da lírica.

Raquel Wandelli: Qual de seus livros mais o agradam?

Duda: Como não poderia deixar de ser, o último. A elaboração do poema pode ser sempre aprimorada, mas tenho apreço especial por

Margem de uma onda. Dizem que a última etapa do poeta ou do artista é encontrar dentro de suas próprias marcas estilísticas um modo de dissolver tudo o que ele fez até então.

 

Raquel Wandelli é jornalista na Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, professora de Jornalismo na Unisul e doutoranda em teoria literária na UFSC com a tese “Devires do inumano na literatura e na arte”. Publicou pela Editora da UFSC e IOESP Leituras do hipertexto; viagem ao Dicionário Kazar. Assina diversos ensaios publicados em livros, revistas e jornais sobre literatura, cinemae cultura em geral.

 

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Inscrições para Programa Institucional de Bolsas de Estágio encerram nesta sexta

15/03/2012 08:23

Estão abertas até esta sexta-feira, 16 de março, as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Estágio (PIBE). O edital publicado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação disponibiliza 600 bolsas de estágio não obrigatório, que contemplem atividades de preparação ao mercado de trabalho, destinadas a alunos de graduação da UFSC. A divulgação das propostas contempladas está prevista para 10 de abril.

São 60 bolsas de inclusão (para alunos com deficiência) e 540 de campos de estágio. Diretores de centro ou de campi, chefes de departamento e os diretores do Núcleo de Desenvolvimento Infantil e do Colégio de Aplicação poderão requisitar as bolsas pelo sistema PIBE.

O valor mensal será definido pelo Conselho Universitário e é acrescido de auxílio transporte, sendo o pagamento proporcional aos dias de atividade. Durante os períodos de recesso o auxílio transporte não fará parte da remuneração do bolsista.

Cronograma:
Lançamento do Edital: 13 de fevereiro 2012
Início das inscrições: 16 de fevereiro 2012
Data limite para submissão das propostas: 16 de março
Divulgação das propostas contempladas: 10 de abril
Prazo para pedidos de reconsideração: 13 de abril
Resultados dos pedidos de reconsideração: 20 de abril

Mais informações: (48) 3721-9446.

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Fascículos dão visibilidade a comunidades quilombolas

14/03/2012 23:41
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“Meu marido e eu plantávamos fumo. Criamos dez filhos. Assim, era vida de pobre, vendíamos. Não tinha estrada. Tudo era carregado na carroça. Ocorre que muitas vezes o fumo mofava. Nós não tínhamos muita escolha. Tínhamos engenho de farinha que era para o gasto. Pagavam a farinha muito baixo. Comprávamos peixe na praia quando não íamos pescar. Fazíamos a rosca de massa, curujá do polvilho. Isso era feito no forno”.  

 

O depoimento de Dona Margarida Jorge Leodoro, de 80 anos, conta um pouco da vida no Morro do Boi, comunidade quilombola situada a seis quilômetros de Balneário Camboriú (SC). Suas memórias e as de seus vizinhos – muitos deles seus parentes, como é comum em comunidades quilombolas – foram registradas no projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER) da UFSC.

 

Dois fascículos impressos, integrantes do projeto – um referente àquela comunidade e outro sobre pescadores da Costa da Lagoa (bairro da Capital) – foram lançados nesta quarta, 14/03, no II Seminário Saberes Locais e Territorialidades, que aconteceu no auditório Henrique da Silva Fontes (CCE) e reuniu membros de diversas comunidades quilombolas catarinenses, como Caldas de Cubatão, Morro Fortunato e Comunidade da Aldeia, além de representantes do Incra, Ministério Público Federal, Movimento Negro Unificado e estudantes e professores.

 

Sueli Marlete Leodoro é a presidente da Associação Quilombola Morro do Boi. Ela conta que tanto o trabalho do NUER quanto os desenvolvidos pela Udesc – com a participação do professor Pedro Martins – e da Univali – com a discente na época e hoje docente Ana Elisa Schlickmann,  ambos presentes no evento -,  propiciaram que a comunidade se autorreconhecesse quilombola. “Por sermos todos primos, queríamos resgatar nossas origens. Quando nossos pais contavam histórias, eram só lembranças tristes. Quem queria ouvir aquilo? A gente dava as costas e ia embora. Tenho uma filha mais clara que não gostava de ser chamada de negra. Depois que o professor Pedro lhe contou histórias sobre a África, ela não quer ser chamada de outra coisa”.

 

A partir do processo de valorização de suas origens, o Morro do Boi criou a associação de moradores, que tem como sede provisória a casa de Dona Margarida, mãe de Sueli. Sua sala é o espaço para as reuniões, as missas, e tantas outras atividades de convívio da família, que, como conta a filha, recebe a todos com café e sorrisos, seja a hora ou o dia que for.

 

Vanda Pinedo, representante do Movimento Negro Unificado, sintetiza a luta das comunidades. “Em todos os estados desta nação há conflitos de terra com os quilombolas. Se os meios de comunicação não retratam essa realidade, é preciso que os espaços acadêmicos exponham a situação para que a sociedade esteja compromissada com a questão”. Raquel Mombelli, professora e pesquisadora do NUER, ilustra a questão, destacando que a comunidade do Morro do Boi, com a duplicação da BR-101, deixou de plantar banana e café, e a construção de túnel tem ameaçado as residências, que começaram a apresentar rachaduras. “Queriam transformar nossas terras em Área de Preservação Permanente, alegando que não conheciam ninguém que morasse lá. Mas nós pagamos IPTU com o endereço de lá”, complementa Sueli.

 

O antropólogo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/SC), Marcelo Spaloense, relembra que apenas em 2006 o Incra constituiu corpo técnico específico para cuidar da regularização das terras. “Em todo o Brasil são cerca de 1.100 processos só para reconhecimento de comunidades quilombolas”. Ele elogiou o projeto Nova Cartografia, já que “dá voz e torna visível diversas comunidades que foram omitidas da historiografia oficial”.

 

Os fascículos foram feitos em produção coletiva, pelas próprias comunidades, que definiram seus conteúdos e delimitaram os mapas. O do Morro do Boi foi distribuído oficialmente por Sueli, que entregou parte das histórias, dos afetos e das lutas de sua família aos participantes do evento, muitos dos quais têm trajetórias semelhantes para compartilhar.

 

Mais informações com o Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER): 3721-9890 – Ramal 21ou  nuer@cfh.ufsc.br.
Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom
Fotos: Wagner Behr/ Agecom

Leia mais:

– UFSC sedia Seminário sobre Comunidades Quilombolas e Unidades de Conservação

– Tesouros de terras e sementes

Tags: negrosNUERquilombolas

Vestibular UFSC 2012: quarta chamada de calouros remanejados

14/03/2012 18:15

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC  divulgou o  Edital número 11  referente à quarta chamada de calouros matriculados e remanejados para o primeiro semestre letivo de 2012.

Os candidatos devem comparecer à Coordenadoria do respectivo curso, para a retirada do documento comprobatório de matrícula e iniciar as aulas no primeiro semestre letivo de 2012.

Mais informações pelos telefones do DAE: (48) 3721-9331 e 3721-6553 ou pelo site www.dae.ufsc.br.

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Núcleos de excelência apresentam resultados de cinco anos de pesquisas

14/03/2012 17:51

Nesta quinta-feira, 15 de março, acontece o Seminário de Avaliação Final do Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência), que destinou um total superior a R$ 6 milhões para pesquisadores de renome nacional conduzirem 12 estudos.  Os resultados serão resumidos pelos coordenadores dos projetos, entre eles o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata.

O seminário ocorrerá das 9h às 19h no sexto andar do prédio onde funciona a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina),  localizado no Parqtec Alfa, Km 1 da SC-401. O evento será aberto pelo presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, e prossegue com apresentações de meia hora cada, sobre as conclusões obtidas com recursos do Pronex.

Há trabalhos sobre os mais variados assuntos, como a preservação e o cultivo dos peixes nativos no Rio Uruguai; a aplicação da nanotecnologia para o desenvolvimento sustentável de materiais de construção civil; autores, obras e acervos literários catarinenses em meio digital. Das 12 propostas contempladas, 11 partiram da UFSC e uma veio da Univali (Universidade do Vale do Itajaí). Veja a programação do evento:

O Pronex provê verbas para pesquisadores de comprovada competência, organizados para desenvolver projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação na fronteira do conhecimento. O volume de aplicações triplicou desde a criação do programa, em 2003. Naquele ano, uma chamada pública ofereceu R$ 4,8 milhões; em 2006, R$ 6.141.000,00; e em 2010 chegou a quase R$13 milhões (incluindo recursos do CNPq e da FAPESC).

Por Heloisa Dallanhol / Assessora de Imprensa Fapesc / <a href=”mailto:“>Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher. / (48) 3215-1208

Informações adicionais com Gerson Bortoluzzi e-mail gerson@fapesc.sc.gov.br, fone (48) 3215 120.

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Seminário Poder e Estado: Uma Visão Anarquista

14/03/2012 17:41

Acontece nesta sexta-feira, 16 de março, às 18h no mini-auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC o seminário Poder & Estado: Uma Visão Anarquista, com a participação do Prof. Dr. Leonardo Santos (Sociologia UFFS e integrante da Federação Anarquista Gaúcha) e Felipe Corrêa (Pós-graduando do programa Participação Política e Mudança Social da USP e integrante Organização Anarquista Socialismo Libertário-SP). O evento é organizado pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO) e Coletivo Anarquista Bandeira Negra (CABN).

Aberto ao público em geral e à comunidade acadêmica, o seminário visa promover um amplo debate para discutir conceitos e a relação entre poder, classe dominante e os contornos políticos da presença do Estado.

Acompanhe o evento (https://www.facebook.com/events/406974739317079/) com transmissão ao vivo, em http://cabn.libertar.org.

Serviço

Local: Mini-Auditório do CFH-UFSC, Florianópolis
Data: 16 de março (sexta-feira)
Horário: 18h
Organização: Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO) e Coletivo Anarquista Bandeira Negra (CABN).
Apoio: Estágio Interdisciplinar de Vivência-SC (EIV-SC) e Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE-UFSC).

Tags: anarquismoCFHLASTROUFSC

Entrevista da TV UFSC tira dúvidas sobre concurso para técnico-administrativo

14/03/2012 17:20

Termina no dia 20, próxima terça-feira, às 20h, o prazo para as inscrições no Concurso Público da UFSC, com 154 vagas para servidores técnico-administrativos nos campi de Florianópolis, Araranguá e Joinville, em cargos dos níveis superior, médio e de apoio. O local das inscrições é o site www.prdhs.ufsc.br, no link “Concursos Públicos” e as taxas são R$ 100 para cargos de nível superior, R$ 70 para os de nível médio e R$ 50 para os de nível de apoio. No total, são 36 cargos.

Para orientar os candidatos quanto a detalhes mais específicos e resolver as dúvidas mais comuns a respeito do Concurso Público da Universidade, o UFSC Entrevista especial desta semana recebe as diretoras do Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas, Carla Burigo, e da Divisão de Concursos e Admissões, Elza Maria Meinert. Veja a entrevista:

 

Para acompanhar a TV UFSC, sintonize o canal 15 da NET Florianópolis e veja a programação completa no site www.tv.ufsc.br/grade.

Por Fábio Bianchini, jornalista na TV UFSC.

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Florianópolis sedia o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as

14/03/2012 17:07

Com o tema o tema “Os Desafios da Luta Antirracista no século XXI”, acontecerá em Florianópolis o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as – COPENE 2012, no período de 16 a 20 de julho de 2012.  O objetivo geral é reunir pesquisadores/as negros/as e discutir, apresentar, avaliar e ampliar as ações e estratégias de combate ao racismo, as políticas públicas direcionadas à população negra brasileira e as produções científico-acadêmicas elaboradas nas últimas décadas. As atividades serão realizadas na sede principal na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e nos campi Trindade e Itacorubi (Centro de Ciências Agrárias – CCA) da UFSC.

Uma realização da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), criada em 2000, o evento responde a demandas atuais em relação à dinâmica sócio-histórica brasileira e mundial. Os homenageados serão os professores Abdias do Nascimento (in memoriam), Lélia Gonzalez (in memoriam) e Kabengele Munanga e o ativista catarinense do movimento social negro, Vicente Francisco do Espírito Santo (in memoriam)

Um evento bienal, o Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as chega à sua sétima edição, sendo a primeira na Região Sul do Brasil, articulado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros/Udesc, a partir de sua longa trajetória de atuação nacional e internacional nos estudos, difusão e intervenção sócio-política na perspectiva antirracista. Ao longo das edições, tanto a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as quanto o seu Congresso têm se tornado um espaço institucional virtuoso e profícuo de produção de novos conhecimentos e, igualmente, canal expressivo de seu debate e socialização. Como conseqüência, apresenta notória consolidação institucional e tem instigado expressiva capilarização acadêmica, como o aumento de número de pesquisadores e estudiosos participantes.

O Congresso está estruturado sob 24 temáticos, a partir dos quais serão realizados conferências, sessões de comunicações temáticas, mesas redondas, mini-cursos, oficinas, seção de pôsteres e apresentações artístico-culturais. Os eixos contemplam diferentes áreas de atuação de pesquisadoras e pesquisadores negros, grupos de pesquisas e estudos, e campos temáticos emergentes no âmbito das pesquisas acadêmicas no Brasil.

 

Serviço:

O quê:
VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as

Tema:
Os desafios da Luta Antirracista no século XXI

Quando:
De 16 a 20 de Julho de 2012

Onde:
Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC – Campus I
Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima (Trindade) e Campus do Centro de Ciências Agrárias (CCA)

Cidade: Florianópolis (SC)

Informações: http://www.abpn.org.br/copene

Fones:

NEAB/UDESC – (48) 3321-8525/8532

Núcleo ERER/ PET PEDAGOGIA/UFSC Profª. Vânia Beatriz M. da Silva / (48) 37219243 r 2202 – vmonteirodasilva@gmail.com

Núcleo de Pesquisas sobre Populações Indígenas/NEPI/CFH – Pós-doutorando José Nilton de Almeida / (48) 9627-2288 – joseniltondealmeida@gmail.com

 

 

 

 

 

 

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Documentos históricos da UFSC têm consulta remota liberada

14/03/2012 16:22
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Edições do Jornal Universitário e os fundos da Faculdade de Farmácia e Odontologia e da Faculdade de Medicina já estão disponíveis

O Arquivo Central da Universidade Federal de Santa Catarina passou a disponibilizar em seu site documentos históricos referentes à implantação do ensino superior em Santa Catarina. São documentos das “antigas faculdades isoladas”, que deram início à consolidação da Universidade Federal de Santa Catarina.

Desde 2001 foram realizadas diversas atividades técnicas para culminar na disponibilização do acervo de forma digitalizada: os documentos foram higienizados e ordenados previamente à atividade de digitalização e foram também revisados os índices, para facilitar a busca da informação e orientar o pesquisador. Atualmente o Fundo da Faculdade de Farmácia e Odontologia, da Faculdade de Medicina e edições do Jornal Universitário estão disponíveis para consulta remota.

Os documentos digitalizados estão vinculados a um software, sendo utilizado pelo Arquivo Central como repositório para disponibilizar informações de forma remota, como pastas funcionais dos servidores, uma prática que já sem sendo adotada por esta Divisão e a Pró-reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS) desde 2008.

Até o fim deste semestre, toda a documentação histórica que não tiver restrição de acesso será disponibilizada. Os demais documentos estão em processamento técnico no Serviço de Digitalização e Microfilmagem, subordinado ao Arquivo Central. O objetivo de disponibilizar os documentos históricos remotamente é de disseminar e dar acessibilidade ao acervo histórico.

Mais informações: arquivocentral.ufsc.br ou 3721-9676.