Retrospectiva UFSC 2017: novembro e dezembro
O último bimestre de 2017 começa na UFSC com um clima tenso. A comunidade universitária segue abalada com a prisão e morte do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Em novembro, no
entanto, as atividades começam a voltar à normalidade. Com a morte do reitor e o afastamento da vice-reitora por motivos de saúde, o Conselho Universitário organizou uma sessão extraordinária no dia primeiro de novembro para decidir a sucessão. Foi deliberado que haveria uma consulta pública para o cargo, a ser realizada no primeiro semestre de 2018. Até a consulta pública, Ubaldo César Balthazar, decano do Conselho Universitário e então diretor do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), assumiria a reitoria, em caráter pro tempore.
No encerramento da sessão, o novo reitor da Universidade agradeceu a confiança, mas avisou que não pretendia permanecer no cargo e que, naquele momento, o que era preciso era colocar a universidade de volta nos trilhos. “Vamos fazer isso com o apoio de todos: professores, alunos, servidores técnico-administrativos. Vamos tocar esse barco e mostrar à sociedade, ao MEC, ao mundo, que a universidade é maior”.
Novembro: consequências e superações
No mês seguinte à tragédia, foram feitas muitas as homenagens a Cancellier. Foi assim na sétima edição Congresso Catarinense de Direito Administrativo na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), no dia 6 de novembro, quando o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro abriu o evento discursando sobre abuso de autoridade.
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