Programa de Pós-Graduação em Design abre seleção para mestrado e doutorado

11/08/2025 16:52

O Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou o edital do processo seletivo para os cursos de mestrado e doutorado, para ingresso em 2026. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de 1º a 30 de setembro pelo Sistema de Controle Acadêmico da Pós-Graduação (CAPG).

São ofertadas 14 vagas para cada nível – mestrado e doutorado. Dessas, seis vagas de cada nível são reservadas para ações afirmativas, sendo três para pessoas pretas, pardas e indígenas, uma para pessoa trans e duas para pessoas com deficiência.

O Programa de Pós-Graduação em Design é dividido em duas linhas de pesquisa: Gestão, que considera aspectos operacionais, táticos e estratégicos e sua relação com o desempenho de processos produtivos em organizações; e Mídia, que reúne pesquisas com base nas mídias e suas inter-relações. De forma complementar, é proposta a vinculação a uma terceira linha de convergência, chamada Tecnologia, com ênfase no uso de tecnologias de prototipagem, simulação e experimentação nos métodos, processos e serviços.

O edital completo e demais informações podem ser acessados na página do Programa

Tags: CCEdesigndoutoradomestradoPrograma de Pós-Graduação em DesignUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC recebe inscrições para mestrado e doutorado em Design até 15 de outubro

07/10/2024 15:31

O Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas até 15 de outubro para o processo seletivo dos cursos de Mestrado e Doutorado. O edital visa selecionar candidatos para turmas ingressantes em 2025, com 10 vagas para cada curso.

As inscrições são gratuitas e abertas a diplomados em cursos superiores de graduação e mestrado. Os candidatos devem se inscrever pelo formulário on-line através do sistema CAPG da UFSC. O edital completo pode ser acessado aqui.

O processo seletivo conta com vagas reservadas para ações afirmativas, garantindo oportunidades para grupos socialmente vulneráveis. O resultado final será divulgado em 28 de novembro de 2024, e o início das aulas está previsto para março de 2025.

Mais informações no site do programa.

Tags: doutoradomestradoprocesso seletivoPrograma de Pós-Graduação em DesignUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Documentário de crianças orientadas pelo Jornalismo da UFSC será exibido na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis

26/07/2024 13:38

O documentário Vem Cá Meu Boi! A Costa da Lagoa e seu Boi de Mamão, produzido pelo projeto de extensão Jornalismo e Ação Comunitária (JAC), do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em conjunto com a Escola Básica Municipal da Costa da Lagoa, foi selecionado para a 23ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

De forma a estimular o protagonismo infantil e a priorizar a voz das crianças durante todo o processo, partiu delas a escolha do formato de documentário, o tema, a seleção de fontes, assim como a roteirização e condução das entrevistas e o manejo dos equipamentos.

A mostra exibe audiovisuais para crianças do Brasil de forma gratuita, valorizando o cinema nacional. A exibição está marcada para o período de 12 a 19 de outubro, no Centro Integrado de Cultura (CIC), de Florianópolis. 

O trabalho foi realizado junto a turmas de terceiro e quarto anos do Ensino Fundamental, orientadas pela professora de Tecnologia Educacional Nali Pedroso. Trata-se de um videodocumentário de 20 minutos sobre a cultura do boi de mamão da Costa da Lagoa – uma comunidade tradicional de Florianópolis, localizada na porção norte da Lagoa da Conceição, onde vivem aproximadamente 1.200 pessoas e só é acessível por barco ou trilha.
(mais…)

Tags: boi de mamãoCentro Integrado de Cultura (CIC)Costa da LagoadocumentárioentrevistafotografiaJACjornalismoJornalismo e Ação ComunitáriaLagoa da ConceiçãoMostra de Cinema Infantil de FlorianópolisNúcleo de Abordagem Sistêmica (NASDesign)produçãoPrograma de Pós-Graduação em DesignUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Equipes da UFSC oferecem mais conforto e autonomia a pacientes e profissionais do Instituto de Psiquiatria

26/01/2021 14:50

Foto: Irandir Izaquiel

Design em benefício da saúde? Sim, e muito. Em benefício da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida, principalmente de pessoas com deficiência e idosos com mobilidade reduzida e de profissionais da área da saúde. Por praticamente cinco anos, de 2015 ao final de 2019, equipes do Laboratório de Design e Usabilidade (LDU) e do Núcleo de Gestão de Design (NGD), vinculados ao Departamento de Design e Expressão Gráfica e ao Programa de Pós-Graduação em Design e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveram ações e produtos para oferecer mais conforto e autonomia a pacientes e profissionais do Instituto de Psiquiatria (IPq-SC), instituição pública de saúde localizada em São José, na Grande Florianópolis.

O projeto intitulado “Contribuição do Design Universal no Contexto da Reabilitação Física: Estratégias para o SUS” teve gestão da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) e foi desenvolvido com recursos do edital do Programa de Extensão Universitária (Proex MEC SESu) da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação no âmbito do programa “Psiquiatria em análise: da saúde do paciente às questões da saúde do trabalhador”. “A Fapeu administrou os recursos do programa e auxiliou em todo o processo de aquisição de equipamentos, orientou a elaboração dos relatórios, prorrogações, prestação de contas etc., permitindo que a equipe pudesse se dedicar ao projeto do ponto de vista técnico, sem ter que se preocupar com estes aspectos”, detalhou o professor Eugenio Merino, coordenador do projeto. “Entendemos que a participação da Fapeu foi fundamental para o sucesso do programa”, acrescentou.
(mais…)

Tags: Departamento de Design e Expressão GráficaEugenio MerinofapeuInstituto de PsiquiatriaLaboratório de Design e UsabilidadeNúcleo de Gestão de DesignPrograma de Pós-Graduação em DesignPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de ProduçãoUFSC

Pulseira que mede sinais vitais de pacientes é premiada em evento de Tecnologias em Saúde

10/10/2019 12:40

O trabalho ‘E-Health em emergência hospitalar: pulseira de aferição de sinais vitais’, desenvolvido pelo doutorando Jonathan Ken Nishida, o pós-doutorando Victor Nassar Palmeira Oliveira e o professor Milton Luiz Horn Vieira, conquistou o primeiro lugar na categoria pôster em apresentação realizada no Congresso da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats). O evento foi realizado entre os dias 1º e 4 de outubro, em Brasília, e contou com a parceria do Sistema Único de Saúde e do Ministério da Saúde.

Desenvolvido pelos estudantes e professor do DesignLab, laboratório vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Design, o projeto consiste em uma Pulseira Multiparamétrica para ser utilizada em ambientes de urgência e emergência dos hospitais, realizando a aferição dos Sinais Vitais dos pacientes (temperatura corporal, batimentos cardíacos, oxigenação sanguínea e pressão arterial). Assim,é possível detectar o estado clínico dos pacientes, transmitindo em tempo real os dados para um sistema de gerenciamento, sinalizando os profissionais da saúde sobre as alterações significativas dos sinais vitais dos pacientes.

Tags: DesignLabE-Health em emergência hospitalarPrograma de Pós-Graduação em Designpulseira de aferição de sinais vitaisRebratsTecnologias em SaúdeUFSC

Mestrando da UFSC é único representante brasileiro em concurso espanhol de Design

07/06/2019 16:43

O mestrando Irandir Izaquiel, do Programa de Pós-graduação em Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é o único representante brasileiro em um prêmio espanhol de Design, o XII concurso Bajo Coste 2019. Com o tema “Produtos e soluções de suporte de baixo custo”, a edição deste ano tem o objetivo de promover o desenvolvimento de adaptações, criação de produtos de apoio, recursos de baixo custo e sua distribuição gratuita. Esta etapa do concurso está recebendo o voto popular. O público pode votar no projeto do estudante da UFSC aqui.
(mais…)

Tags: concursodesignespanhaPrograma de Pós-Graduação em DesignUFSC

Dissertação do Design envolve usuários na criação de aplicativo para celular

13/06/2013 15:46

Dissertação defende importância de envolver usuários durante desenvolvimento de software. Foto: Gabriel Cardoso

No mundo dos aplicativos para celulares, criar um produto capaz de encantar o público tem sido um dos objetivos cada vez mais almejados pelas empresas. Mas quais são as estratégias para se chegar a esse produto? Como descobrir o que as pessoas querem? Como envolver o usuário no processo de criação de um aplicativo? Questões como essas fizeram parte da dissertação defendida em abril no curso de Pós-Graduação em Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pelo designer Gabriel Cardoso, que teve como foco a avaliação da experiência do usuário (User Experience ou UX).

Os resultados de sua pesquisa estão registrados na dissertação “Avaliação de Experiência do Usuário durante o desenvolvimento de um aplicativo social móvel”, que teve orientação da professora Berenice Gonçalves. Um dos objetivos da dissertação é compreender como avaliar a experiência do usuário. “Experiência do usuário ainda carece de um entendimento consensual. É frequentemente confundida com avaliação de usabilidade e não há clareza sobre como avaliá-la”, explica o pesquisador. O campo é relativamente recente, ganha cada vez mais destaque e tem como foco buscar entender os interesses dos usuários. Se nas últimas décadas, o diferencial de um produto era a funcionalidade e a usabilidade, hoje os usuários esperam mais que isso: o prazer pelo uso.

Uma das contribuições da dissertação é sistematizar a literatura sobre experiência do usuário, delimitado como a interação com mediadores específicos, com sistemas dotados de interface de usuário. “A leitura de um livro, por exemplo, não estaria dentro do campo de estudo da experiência do usuário, mas a leitura de um e-reader sim, por ser a interação com uma interface gráfica”, explica Gabriel. Além da fazer a pesquisa teórica, Gabriel identificou diversas abordagens de pesquisa com usuários. E foi a campo para colocar em prática sua pesquisa. Ao entrevistar os usuários de celulares, seu objetivo era saber não apenas como um produto pode funcionar melhor, mas também como as pessoas experimentam a interação com um software. Para conseguir testar, Gabriel desenvolveu um protótipo de aplicativo, e incluiu a avaliação dos usuários em diferentes etapas do processo. Ele contou com a ajuda da graduanda em Arquitetura Cristina Silveira Basso, também idealizadora do aplicativo, e do estudante de Design e bolsista Diego França.

Etapas da pesquisa

A participação dos usuários começou como fonte de informação para as ideias iniciais para o aplicativo: um sistema que permite que uma rede de amigos consiga criar eventos, marcar encontros e reuniões. Depois, foram organizadas três etapas de avaliações. A primeira teve por objetivo testar a usabilidade e a utilidade. Para isso, foi utilizado um protótipo de baixa fidelidade, ou seja, uma espécie de rascunho do projeto que permitia fazer algumas tarefas no celular. Gabriel fez as entrevistas no contexto em que o aplicativo seria utilizado: em bares, lanchonetes e residências. Foram cinco entrevistados. Cada um teria que realizar seis tarefas e depois responder a uma entrevista. As informações obtidas serviram de base para a próxima etapa, que era a criar uma interface muito próxima do que seria o aplicativo final.

Na segunda etapa, o objetivo foi avaliar a estética. O teste foi feito com vinte pessoas, que avaliaram duas propostas de interface de um protótipo não interativo. “As imagens eram tão parecidas com um aplicativo real que as pessoas clicavam e esperavam que realmente funcionasse”, relata Gabriel. O pesquisador exibia uma imagem e depois perguntava as reações das pessoas em relação à interface. Esta reação era anotada em uma escala, atribuindo uma nota para uma variação das qualidades, como, por exemplo, desagradável/agradável, amadora/profissional, poluída/limpa, entre outras. As avaliações serviram para fazer ajustes nas interfaces. Nesse momento, os entrevistados fizeram críticas e deram opinião, o que ajudou na hora de refazer o protótipo.

A terceira e última etapa teve por objetivo avaliar a experiência como um todo, em seus diferentes fatores. “Com base nas avaliações anteriores, já tínhamos refinado a interface e queríamos saber se houve avanços”, explica Gabriel. Seis entrevistados foram a um laboratório de pesquisa para participar de sessões de utilização de um protótipo interativo com imagens de alta fidelidade – ou seja, algo muito próximo de um aplicativo real. Quanto à utilidade, as avaliações foram próximas à da primeira eta. O pesquisador esperava uma avaliação melhor sobre a usabilidade, mas os avanços foram pontuais. Em relação à avaliação estética, houve avanços consideráveis.

Esta última etapa da pesquisa também enfocou três aspectos mais subjetivos. Um deles foi verificar a escala de afeto, ou seja, quais emoções e sentimentos foram suscitados ao utilizar o aplicativo. Ao longo do teste, o participante atribuía valores a palavras que descreviam estados como interessado/irritável, aflito/alerta, empolgado, nervoso. Outro enfoque foi na qualidade da interface, em que o usuário atribuía notas a características como “desagradável/agradável, amadora/profissional, fria/aconchegante”. O atendimento de necessidades psicológicas foi medido por meio de critérios como relação de pertencimento, significado, estímulo, competência, segurança e popularidade.

Gabriel Cardoso durante a defesa de sua dissertação, defendida na Pós-Graduação em Design. Foto: Cristina Silveira Basso

Ao todo, Gabriel testou oito abordagens de pesquisa com os usuários, a maioria por meio de observação, entrevista e anotação, e pouco uso de laboratórios e gravações de vídeos. “A proposta desta dissertação era testar métodos mais baratos e rápidos”, explica. O pesquisador concluiu que avaliar o mais cedo possível evita retrabalho e ajuda a reduzir custos. A participação do usuário ao longo do desenvolvimento possibilitou aperfeiçoar a experiência oferecida de maneira incremental. “Quanto mais necessidades psicológicas e mais afetos positivos o aplicativo proporcionar, mais positiva será a experiência do usuário”. Gabriel explica que, com a evolução das interfaces, as empresas precisam oferecer cada vez mais, não basta ter só um produto útil e com boa usabilidade. Precisam também atender a outras necessidades dos usuários. “As empresas vão precisar ser capazes de oferecer a melhor experiência, oferecer um produto que seja capaz de proporcionar experiências positivas, com afetos positivos para as pessoas”.

Uma de suas recomendações é envolver o usuário sempre que possível. “De acordo com Jacob Nielsen, se você quiser melhorar a usabilidade, faça o teste com cinco usuários e detecte 80% dos problemas”, explica Gabriel. “Mas se a empresa não tiver recursos e conseguir testar apenas com dois, isso já vai trazer feedbacks que de outra forma não seria possível”, complementa. Para o pesquisador, é possível obter resultados positivos para o processo sempre que se envolve o usuário, buscando entender suas necessidades, sua forma de pensar e o que ele quer fazer. “As empresas estão começando a ir nesta direção”, completa.

Abordagens de pesquisa estudadas:

– Escala de utilidade (instrumento)
– Teste de usabilidade (observação da interação + entrevista) (método empírico de avaliação da interação)
– Escala de usabilidade (instrumento)
– Observação da reação visceral (técnica)
– Escala de reação inicial (instrumento)
– Escala de percepção das qualidades da interface (instrumento)
– Escala de afeto positivo e afeto negativo (Positive Affect/Negative Affect Scale – PANAS) (instrumento)
– Escala de atendimento de necessidades (instrumento)

Mais informações:
Gabriel Cardoso – gabrielc.cardoso@gmail.com


Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br 

 

Tags: CCEdesignexperiência do usuárioPrograma de Pós-Graduação em DesignUFSC

Pós-graduandos da UFSC promovem pesquisa com embalagens de mariscos

27/02/2013 09:38

Os alunos do Programa de Pós-graduação em Design da UFSC, Lucas José Garcia e Eugênio Andrés Días Merino, estão realizando uma pesquisa com a comunidade universitária sobre o consumo de mariscos. O questionário objetiva buscar soluções para incentivar a inclusão do produto nas refeições.

A pesquisa é simples, rápida e qualquer pessoa pode participar, por meio do link: (http://form.jotformz.com/form/30024660820644)

Tags: pesquisa sobre consumo de mariscosPrograma de Pós-Graduação em Design