Colégio de Aplicação: inscrições para sorteio de novos alunos terminam nesta sexta-feira

16/11/2012 15:49

Inscrições terminam nesta sexta-feira, 16 de novembro, às 23h59min

As inscrições para concorrer ao sorteio de novos alunos no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC), ano letivo de 2013, terminam nesta sexta-feira, dia 16 de novembro. Interessados devem preencher o formulário e enviar até as 23h59min  pelo site www.ca.ufsc.br, além de imprimir o comprovante de inscrição.

Confira todas as informações no Edital.

Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não têm acesso à internet, nos horários de 7h30min às 18h.

Para o primeiro ano, serão sorteadas 57 vagas para pessoas sem deficiência e três vagas para pessoas com deficiência. Serão sorteadas também vagas para candidatos em lista de espera do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). O edital assegura a reserva de 5% para alunos com deficiência, tanto para as vagas do sorteio quanto as de lista de espera em todas as séries.

Cada candidato pode se inscrever apenas uma vez. O sorteio será realizado no dia 4 de dezembro, em dois horários: às 10h da manhã para os anos iniciais e às 14h para os anos finais e ensino médio. Os resultados serão divulgados no dia 5 de dezembro no site e na portaria do Colégio. As matrículas estão marcadas para o período de 10 a 12 de dezembro de 2012. O candidato sorteado que não for matriculado neste prazo perderá o direito à vaga.

Mais informações:

Edital de Sorteio
Fone: (48) 3721-9527

Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

Tags: Colégio de AplicaçãoUFSC

Abertas inscrições para sorteio de novos alunos do Colégio de Aplicação

01/11/2012 16:47

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) lançou edital de sorteio para novos alunos para o ano letivo de 2013. As inscrições vão até 16 de novembro de 2012 pelo site www.ca.ufsc.br. Interessados devem preencher o formulário e enviar pela internet para o Colégio de Aplicação, além de imprimir o comprovante de inscrição. Confira todas as informações no Edital.

Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não têm acesso à internet, nos horários de 7h30min às 18h.

Para o primeiro ano, serão sorteadas 57 vagas para pessoas sem deficiência e três vagas para pessoas com deficiência. Serão sorteadas também vagas para candidatos em lista de espera do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). O edital assegura a reserva de 5% para alunos com deficiência, tanto para as vagas do sorteio quanto as de lista de espera em todas as séries.

Cada candidato pode se inscrever apenas uma vez. O sorteio será realizado no dia 4 de dezembro, em dois horários: às 10h da manhã para os anos iniciais e às 14h para os anos finais e ensino médio. Os resultados serão divulgados no dia 5 de dezembro no site e na portaria do Colégio. As matrículas estão marcadas para o período de 10 a 12 de dezembro de 2012. O candidato sorteado que não for matriculado neste prazo perderá o direito à vaga.

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Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

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Colégio de Aplicação lança edital de sorteio para novos alunos

29/10/2012 16:04

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) lançou edital de sorteio para novos alunos para o ano letivo de 2013. As inscrições vão até 16 de novembro de 2012 pelo site www.ca.ufsc.br. Interessados devem preencher o formulário e enviar pela internet para o Colégio de Aplicação, além de imprimir o comprovante de inscrição. Confira todas as informações no Edital.  Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não têm acesso à internet, nos horários de 7h30min às 18h.

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Colégio de Aplicação lança edital de sorteio para novos alunos

22/10/2012 16:15

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) lançou  edital de sorteio para novos alunos para o ano letivo de 2013. As inscrições vão até 16 de novembro de 2012 pelo site www.ca.ufsc.br. Interessados devem preencher o formulário e enviar pela internet para o Colégio de Aplicação, além de imprimir o comprovante de inscrição. Confira todas as informações no Edital.

Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não dispõem de acesso à internet, nos horários de 7h30min às 18h.

Para o primeiro ano, serão sorteadas 57 vagas para pessoas sem deficiência e três vagas para pessoas com deficiência. Serão sorteadas também vagas para candidatos em lista de espera do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). O edital assegura a reserva de 5% para alunos com deficiência, tanto para as vagas do sorteio quanto as de lista de espera em todas as séries.

Cada candidato pode se inscrever apenas uma vez. O sorteio será realizado no dia 4 de dezembro, em dois horários: às 10h da manhã para os anos iniciais e às 14h para os anos finais e ensino médio. Os resultados serão divulgados no dia 5 de dezembro no site e na portaria do Colégio. As matrículas estão marcadas para o período de 10 a 12 de dezembro de 2012. O candidato sorteado que não for matriculado neste prazo perderá o direito à vaga.

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Colégio de Aplicação divulga edital de sorteio para novos alunos

17/10/2012 16:55

Sorteio das vagas para o Colégio de Aplicação da UFSC será no dia 4 de dezembro

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) divulgou o edital de sorteio para novos alunos para o ano letivo de 2013. As inscrições estão abertas e vão até 16 de novembro de 2012 pelo site www.ca.ufsc.br. Interessados devem preencher o formulário e enviar pela internet para o Colégio de Aplicação, além de imprimir o comprovante de inscrição.

Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não dispõem de acesso à internet, das 7h30min às 18h.  Confira todas as informações no Edital.

Para o primeiro ano, serão sorteadas 57 vagas para pessoas sem deficiência e três vagas para pessoas com deficiência. Serão sorteadas também vagas para candidatos em lista de espera do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). O edital assegura a reserva de 5% para alunos com deficiência, tanto para as vagas do sorteio quanto as de lista de espera em todas as séries.

Cada candidato pode se inscrever apenas uma vez. O sorteio será realizado no dia 4 de dezembro, em dois horários: às 10h da manhã para os anos iniciais e às 14h para os anos finais e ensino médio. Os resultados serão divulgados no dia 5 de dezembro no site e na portaria do Colégio. As matrículas estão marcadas para o período de 10 a 12 de dezembro de 2012. O candidato sorteado que não for matriculado neste prazo perderá o direito à vaga.

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Fotos: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

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Colégio de Aplicação lança edital de sorteio para novos alunos

11/10/2012 18:58

Sorteio das vagas para o Colégio de Aplicação da UFSC acontece no dia 4 de dezembro

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) lançou nesta sexta-feira, 11 de outubro, o edital de sorteio para novos alunos para o ano letivo de 2013. As inscrições vão de 15 de outubro a 16 de novembro de 2012 pelo site www.ca.ufsc.br. Interessados devem preencher o formulário e enviar pela internet para o Colégio de Aplicação, além de imprimir o comprovante de inscrição. Confira todas as informações no Edital.

Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não dispõem de acesso à internet, nos horários de 7h30min às 18h.

Para o primeiro ano, serão sorteadas 57 vagas para pessoas sem deficiência e três vagas para pessoas com deficiência. Serão sorteadas também vagas para candidatos em lista de espera do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). O edital assegura a reserva de 5% para alunos com deficiência, tanto para as vagas do sorteio quanto as de lista de espera em todas as séries.

Cada candidato pode se inscrever apenas uma vez. O sorteio será realizado no dia 4 de dezembro, em dois horários: às 10h da manhã para os anos iniciais e às 14h para os anos finais e ensino médio. Os resultados serão divulgados no dia 5 de dezembro no site e na portaria do Colégio. As matrículas estão marcadas para o período de 10 a 12 de dezembro de 2012. O candidato sorteado que não for matriculado neste prazo perderá o direito à vaga.

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Fotos: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

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Colégio de Aplicação lança edital de sorteio para novos alunos

11/10/2012 14:13

Sorteio das vagas para o Colégio de Aplicação da UFSC acontece no dia 4 de dezembro

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC) lançou nesta sexta-feira, 11 de outubro, o edital de sorteio para novos alunos para o ano letivo de 2013. As inscrições vão de 15 de outubro a 16 de novembro de 2012 pelo site www.ca.ufsc.br. Interessados devem preencher o formulário e enviar pela internet para o Colégio de Aplicação, além de imprimir o comprovante de inscrição. Confira todas as informações no Edital.

Durante o período de inscrições, o Colégio de Aplicação disponibilizará equipamentos para aqueles que não dispõem de acesso à internet, nos horários de 7h30min às 18h.

Para o primeiro ano, serão sorteadas 57 vagas para pessoas sem deficiência e três vagas para pessoas com deficiência. Serão sorteadas também vagas para candidatos em lista de espera do ensino fundamental (1º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). O edital assegura a reserva de 5% para alunos com deficiência, tanto para as vagas do sorteio quanto as de lista de espera em todas as séries.

Cada candidato pode se inscrever apenas uma vez. O sorteio será realizado no dia 4 de dezembro, em dois horários: às 10h da manhã para os anos iniciais e às 14h para os anos finais e ensino médio. Os resultados serão divulgados no dia 5 de dezembro no site e na portaria do Colégio. As matrículas estão marcadas para o período de 10 a 12 de dezembro de 2012. O candidato sorteado que não for matriculado neste prazo perderá o direito à vaga.

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Fotos: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

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Lançado livro sobre etnografia em contextos educacionais

05/10/2012 18:33

As professoras Maria Inêz P. Lucena (Colégio de Aplicação e Pós-Graduação em Linguística) e Maristela Fritzem (FURB) lançaram nesta sexta-feira, 5 de outubro, o livro “O olhar da etnografia em contextos educacionais: interpretando  práticas de linguagens”, pela Editora da Furb (EdiFurb). O lançamento ocorreu durante o I Colóquio Nacional: Diálogos entre linguagem e  educação & VII Encontro do NEL, em Blumenau.

O livro reúne artigos de pesquisadoras vinculadas à Linguística Aplicada que buscam compreender práticas situadas de usos da linguagem na escola e suas implicações para a educação. Com uma postura de etnógrafos, as autoras discutem e problematizam o fazer pesquisa com o viés dessa atividade interpretativa. Além disso, ressaltam a preocupação com os princípios éticos e os desafios que se impõem ao pesquisador social durante o processo de investigação.

O livro é dividido em duas partes. A primeira trata de implicações teórico-metodológicas da etnografia, enquanto a segunda traz implicações práticas do fazer etnográfico. Em toda a obra as autoras chamam a atenção para a importância dessa tradição metodológica na construção do desenho da pesquisa que visa compreender contextos educacionais relacionados ao ensino e à aprendizagem de línguas e seus desdobramentos para a formação de professores e para a realidade escolar.

Mais informações:
Professora Inêz: 9962-1305 ou lucena.inez@gmail.com
http://www.furb.br/editora/conteudo/?id=11&livro=259

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Histórias e vivências marcam os 20 anos do Projeto Córdoba

05/10/2012 10:03

Projeto faz parte do Acordo de Cooperação Acadêmico Cultural Brasil-Argentina, criado a partir do convênio entre a UFSC e a Universidad Nacional de Córdoba

Há 20 anos adolescentes argentinos e brasileiros caminham pelas realidades de dois mundos tão próximos, tão distantes, e fazem valer o que disse Simón Bolívar sobre nosso ser latino-americano: “Para nosotros la patria es América, nosotros somos un pequeño género humano”. São meninos e meninas do Colégio de Aplicação da UFSC e da Escuela Superior de Comercio Manuel Belgrano que há duas décadas fazem viver o Acordo de Cooperação Acadêmico Cultural Brasil-Argentina (Projeto Córdoba), que acomuna os dois colégios, a partir do convênio firmado entre a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidad Nacional de Córdoba.

Para celebrar esta maioridade, nesses primeiros dias de outubro, estudantes e seus professores se encontram em Florianópolis, durante uma semana comemorativa que definem em um princípio: “A integração começa por nós”. As atividades, que prosseguem até esta sexta, dia 5, no Colégio de Aplicação, incluem debates, exposição, apresentação de trabalhos de pesquisa de intercambistas argentinos e brasileiros. Há muito que festejar, principalmente as intensas trocas de duas décadas entre mais de 400 intercambistas, suas famílias e educadores, um patrimônio afetivo e de conhecimentos. Do projeto frutificaram feitos importantes, como a inclusão, desde 1996, do Espanhol, e desde 2003, da disciplina de Estudos Latino-Americanos, no currículo do Colégio de Aplicação da UFSC, primeira iniciativa de ensinar, de forma permanente, conteúdos sobre a vida de ‘Nuestra América’ em uma escola pública brasileira.

O projeto tem a marca do pioneirismo, pois já buscava contribuir para a integração latino-americana, muito além de trocas comerciais, antes mesmo da assinatura do tratado que instituiu o Mercosul. Os professores que coordenam os trabalhos lembram que o acordo se oficializou no ano das ditas “comemorações” pelos 500 anos do descobrimento da América, espaço temporal de uma massiva expropriação das riquezas de Abya Yala (”tierra en plena madurez”), nome original de ‘Nuestra América’. Para assinalar aquele momento histórico de reflexões e protestos, as duas instituições estabeleceram, em 1992, um pacto para avizinhar vidas que pulsam nos dois países, com o intuito de superar desconfianças, divergências, preconceitos, e de gerar novos paradigmas para uma América Latina possível.

Força da juventude

É precisamente a ideia da recuperação de uma identidade comum que tem permitido irmanar estudantes brasileiros e argentinos, que trocam valiosas experiências de vida e estudos nos dois países, além de se envolverem em pesquisas relacionadas a temas como meio ambiente, impactos do turismo de massa, ditadura na América Latina, transporte urbano, hábitos da juventude, movimentos sociais. Como dizem os professores, são os jovens que fazem e refazem este projeto. “A cada ano as suas experiências recriam a nossa experiência. Seus depoimentos são intensos, provavelmente porque são ímpares. Todos nós estamos de passagem, mas é pela retina do estudante que este projeto de insere nos espaços da cidade, da sala de aula e de casa.”

Foram vários os educadores argentinos e brasileiros que ao longo dos anos trabalharam para que o Córdoba chegasse à maioridade. Atualmente o projeto é coordenado, no Aplicação,   por Danusa Meneghello, professora de Geografia; Fabíola Teixeira Ferreira, do Espanhol; Ivan Brognoli, da disciplina de Biologia. Também participa de tudo, desde o início, Rodolfo Pantel, professor de História aposentado mais ativo do que nunca. Na sala que o Córdoba conquistou dentro do colégio, Rodolfo se sente em casa. Fala do projeto como um pai cuidadoso, que sabe de todos os passos do filho, conhece os momentos difíceis que atravessou e reconhece seu crescimento humano.

“É uma atividade coletivamente gratificante e fundamental em termos institucionais, porque fazemos algo diferente em uma escola pública”. Enquanto Rodolfo fala, entra na sala o estudante do terceiro ano do ensino médio, Paulo Remus Gregório, que em 2011 participou do intercâmbio. Após passar dois meses na Escuela Manuel Belgrano, ele diz que mudou bastante sua visão de mundo. “Hoje me sinto mais desprendido. Antes me importava com o modo de vir vestido ao colégio, tinha que ser de calça jeans… Agora venho assim, de agasalho, como estou agora. Perdi aquela visão burguesa…” Em Córdoba, Paulo pôde se acercar do movimento estudantil e percebeu o quanto são politizados os estudantes argentinos. “Se eles se manifestam por algum motivo sério, tomam o colégio e nem o diretor entra. São muito solidários uns com os outros. Os formandos cuidam dos pequenos naturalmente”.

Nesses 20 anos, mais de 400 estudantes participaram de intercâmbios

Dialogando com Paulo sobre a participação política estudantil no país vizinho, Rodolfo lembra que é comum em colégios públicos argentinos o “paro” (paralisação) com tomada da escola. Isto acontece porque os estudantes quando paralisam não ficam em casa, mas fazem greve de ocupação, com assembleias enormes, em que discutem seriamente os problemas e possíveis saídas. São comuns também “paros” de solidariedade. Isso acontece quando os estudantes param as atividades e se mobilizam por problemas que podem estar acontecendo até mesmo em províncias distantes, onde estudantes enfrentam problemas como sucateamento de escolas e ameaças de privatização do ensino, por exemplo.

O professor lembra que a Escuela Manuel Belgrano, que pertence à Universidad Nacional de Córdoba, tem uma história de resistência e luta que em grande parte justifica seu presente. Nascida em 1938 como uma escola para filhos de operários, viveu de forma trágica o período da ditadura na Argentina. Aqueles anos foram muito difíceis, pois a instituição sofreu as consequências da intervenção na universidade, além da expulsão e perseguição de alunos que até hoje figuram nas listas de desaparecidos.

Daquela escola, 11 meninos que sonhavam vida boa e bonita foram arrancados de sua existência pelos artífices do terror que se instaurou na Argentina com o golpe militar de março de 1976. Essa história triste é contada pela jornalista e militante em direitos humanos, Ana Mariani, que narra, em seu livro “La Vida por Delante, la tragedia de los chicos del Colegio Manuel Belgrano”,  o ‘desaparecimento’ de alunos secundaristas daquela escola. Meninos que tiveram a promessa de uma longa vida esfacelada. Nenhum deles chegou a completar a maioridade. A vida lhes foi arrancada pelo regime que assassinou 30 mil pessoas, uma maioria de trabalhadores, artistas e intelectuais esmagados simplesmente por sua condição de “perigosos” militantes politizados. No livro, Ana Mariani conta a tragédia dos 11 secundaristas entregues pela próprio diretor do colégio aos carrascos da ditadura, horror que aconteceu  em outras escolas da Argentina, num cenário brutal que ficou conhecido como “la noche de los lápices”, ainda hoje lembrado em manifestações.

Herdeiros da reforma

Mas para entender o espírito deste colégio argentino, com mais de 2700 alunos, é importante também lembrar fatos anteriores à ditadura e que marcaram a história do continente. Pois a Manuel Belgrano é vinculada à instituição em que eclodiu um movimento sem precedentes na história latino-americana e que ficou para a história como “a reforma de Córdoba”. Primeira universidade da Argentina, nascida nos anos 1600, sob a tutela dos jesuítas, e a quarta mais antiga instituição universitária da América, hoje abrigando mais de 110 mil estudantes de 250 cursos de graduação e pós, a Universidad Nacional de Córdoba a partir de 1918 alcançou força inesperada.

Pois foi em junho daquele ano que a juventude universitária de Córdoba, antecipando em meio século o famoso Maio Francês (ou Maio de 68), decidiu “chamar todas as coisas pelo nome que têm”, batendo-se pela reforma universitária num movimento que soprou ventos novos e conquistou adeptos em todo o continente. As reivindicações dos estudantes eram por renovação das estruturas, novas metodologias de estudo e ensino, raciocínio científico diante do dogmatismo, livre expressão do pensamento, compromisso com a realidade social e participação estudantil no governo da universidade. Sustentavam a proposta de reforma,  bases programáticas como o co-governo estudantil, autonomia universitária, livre docência, liberdade de cátedra, concursos com júri estudantil, pesquisa como função da universidade, extensão universitária e compromisso com a sociedade.

E é por terem acesso a esse substrato histórico-político, durante o intercâmbio, que se nota uma mudança significativa entre meninos e meninas do Aplicação após o estágio de vivência. Além de estabelecerem laços fortes com outros companheiros e as famílias que os acolhem em Córdoba, os estudantes passam a compreender o que significa ser latino-americano, uma condição geralmente pouco percebida pela juventude brasileira.

Rodolfo Pantel explica que é vital na proposta do Projeto Córdoba o fato de ela se dar entre duas escolas públicas e estar baseada na ideia de reciprocidade: mesmo número de estudantes intercambiados nos dois colégios; famílias hospedeiras que abrigam os recíprocos filhos nas duas cidades; realização de projetos de pesquisa relacionados a temas relevantes nos dois países. Até para levar e trazer os meninos e meninas ao seu país de origem e vice-versa atua-se com reciprocidade. Os professores que acompanham os seus estudantes ao país vizinho trazem os novos visitantes ao seu país de origem.

O projeto nasceu para possibilitar a estudantes um período de vivência nos países vizinhos, experimentando-se o intercâmbio cultural como forma de mobilização e aprendizado. A permanência inicialmente era de dois meses nas escolas e famílias irmãs, mas houve uma fase em que se trabalhou com a ideia de “talleres”/oficinas em que os estudantes conviviam todos juntos, por um período de dez dias, para aprofundarem a discussão de uma temática previamente preparada. Com o passar do tempo, porém, os educadores perceberam que era preciso mais tempo de convivência para buscar a integração, a quebra de preconceitos e a desalienação. Resolveram então retornar para a vivência de dois meses, por entenderem que ela permitia o período de frequência às aulas, o aprendizado das duas línguas e o convívio por dentro das escolas e famílias, para se conhecer mais intimamente o povo irmão.

Também se caminhou na direção de levar os estudantes a aprofundar os estudos, através da realização de trabalhos de pesquisa no período de permanência no outro país. Só assim, como esclarece Rodolfo, atuando em várias frentes de imersão na vida do outro, o intercâmbio poderia colaborar para uma integração real e para estimular uma mudança de mentalidade, ampliando o conhecimento da juventude sobre a realidade latino-americana. Cada estudante é livre para fazer a escolha do tema que deseja pesquisar e conta com a ajuda de professores orientadores nas duas escolas. Alguns deles escolhem temáticas com grau de dificuldade maior, mas acabam conseguindo concluir belos trabalhos, avalia o professor. Já houve pesquisas que versaram sobre temas delicados como a ditadura militar argentina, a guerra das Malvinas e a presença do negro na sociedade argentina, a “guerra da catraca”, como ficaram conhecidas as lutas estudantis por transporte público em Florianópolis.

Mas até chegar o alegre dia da partida para os esperados dois meses nos colégios irmãos, estudantes, educadores e suas famílias têm que trabalhar duro. Muitos alunos até renunciam temporariamente a outras atividades, porque precisam participar de reuniões e preparar a viagem com muito cuidado. Tudo acontece a partir de um pacto de responsabilidade dividida, com a autorização e cooperação dos pais. Algumas situações de inadequação são em geral bem superadas, e, na maioria das vezes, as famílias acabam ganhando “novos filhos”.

“Um dorme na cama do outro na Argentina ou no Brasil, ajuda nas tarefas domésticas da outra família. Houve até o caso de um estudante nosso que ajudava, por prazer, em alguns momentos de tempo livre, a cuidar do pequeno comércio do ‘pai’ de Córdoba, que tinha um “quiosco” no centro da cidade”, conta Rodolfo. “Nunca nenhum dos estudantes se arrependeu de participar, e esta é a maior prova de que o intercâmbio teve um significado profundo na vida de cada um”. Nesses anos todos, houve casos de quem retornou para uma visita aos “pais” argentinos ou para passar dias de férias nos verões brasileiros. Pelo menos um caso de namoro iniciado na Argentina terminou em casamento.

Filhos do Projeto Córdoba

Projeto Córdoba deu origem a outras iniciativas de intercâmbio, como o Che-Mané, que promove a integração de alunos dos colégios de aplicação da UFSC e da UFRGS

Além da inclusão do Espanhol e dos Estudos Latino-Americanos no currículo do Colégio de Aplicação, o projeto tem dado outros frutos, entre eles a criação de um curso superior de Geografia na Universidad Nacional de Córdoba, depois de um seminário ministrado na cidade argentina por professores do Aplicação/UFSC. Além disso, o trabalho inspirou projeto de intercâmbio semelhante, que hoje acontece entre o Cefet de Minas Gerais e o Colégio Nacional de Montserrat, também pertencente à universidade cordobense. Outro filho do Córdoba é o Projeto “Che Mané”, que irmana os colégios de Aplicação da UFSC e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O intercâmbio possibilita um breve e intenso período de convivência entre gaúchos e “manezinhos”, atuando de forma concreta contra o preconceito latente e muitas vezes explícito em relação a argentinos e gaúchos.

A história do projeto tem ainda reflexos inesperados como o de atrair estudantes que nem chegaram a ser intercambistas, mas admiram a trajetória do Córdoba a ponto de querer trabalhar dentro dele. Thiago Bilck, estudante de Geografia na UFSC e bolsista do projeto nos últimos seis meses, confessa que é suspeito para falar do assunto: “É que estive a vida toda aqui no campus da UFSC.” Ele é filho de uma trabalhadora da universidade e começou no NDI (Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC), depois foi para o Aplicação e hoje está na universidade. “Quando surgiu a oportunidade de uma bolsa de estudos, o primeiro lugar em que pensei trabalhar foi no Projeto Córdoba, com a Danusa e o Rodolfo, que foram professores muito importantes para mim, pela sabedoria e pela visão crítica que manifestam.”

Thiago não chegou a participar do Córdoba como aluno do Aplicação, mas na UFSC teve uma experiência de vivência latino-americana em outro projeto, tendo viajado para Montevideo. “Por isso entendo a importância deste projeto, que leva estudantes a conhecerem pessoas que se parecem tanto com a gente, mas que às vezes parecem tão distantes de nós. Além de fazer amigos, aprendemos a olhar com outros olhos a nossa realidade latino-americana”.

Um dos segredos para o Projeto Córdoba ter chegado à maioridade, deixando tantas ressonâncias ao longo da estrada, é que ele foi transformado em atividade permanente do Colégio de Aplicação. Mesmo assim, o tempo todo, os envolvidos têm que se empenhar para manter o projeto vivo e reconhecido pelas instituições universitárias a que os colégios são ligados, pois são elas que renovam a cada três anos o acordo de cooperação.

São iniciativas como esta que, no seu aparente pequeno fazer, trazem insuspeitas esperanças e nutrem o sonho de unificação de Simón Bolívar, que ainda não se cumpriu, mas permanece vivo, como um farol, a indicar um caminho a “nosotros” latino-americanos: “Nuestras repúblicas se ligarán de tal modo que no parezcan en calidad de naciones sino de hermanas, unidas por todos los vínculos que nos han estrechado en los siglos pasados, con la diferencia de que entonces obedecían a una sola tiranía, y ahora vamos a abrazar una misma libertad con leyes diferentes y aun gobiernos diversos; pues cada pueblo será libre a su modo, y disfrutará de su soberanía, según la voluntad de su conciencia”.

Raquel Moysés / Jornalista do IELA / UFSC
raquelmoyses@hotmail.com

Fotos: acervo do Projeto Córdoba

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Projeto Córdoba celebra 20 anos de integração latino-americana

28/09/2012 10:20

Não é todo dia que um projeto na universidade pode festejar a maioridade. E ainda mais quando ele é sediado em um colégio. Pois é o que vai acontecer de 2 a 5 de outubro, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, onde vão ser celebrados,  com debates, apresentação de trabalhos de pesquisa, exposição e encontro de intercambistas, argentinos e brasileiros, os 20 anos do Acordo de Cooperação Acadêmico Cultural Brasil-Argentina (Projeto Córdoba).Vinculado desde 2006 ao Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC), o projeto é desenvolvido por professores do Colégio de Aplicação/Centro de Educação (CED), dentro do acordo firmado em 1992 entre a UFSC e a Universidad Nacional de Córdoba, por meio do Colégio de Aplicação e a Escuela Superior de Comércio Manuel Belgrano.

O acordo faz 20 anos, mas, na verdade, já resulta de todo um trabalho anterior de intercâmbio entre técnicos, professores e estudantes, iniciado em 1986.  Foi essa cooperação contínua que permitiu alcançar resultados importantes, como a inclusão do Espanhol, a partir de 1996, e da disciplina  de Estudos Latino-Americanos, desde 2003, no currículo do Colégio de Aplicação da UFSC, primeira iniciativa de ensinar, de forma permanente,  conteúdos sobre a vida de ‘Nuestra América’ em uma escola pública brasileira.

A recuperação da ideia de uma identidade comum tem permitido irmanar estudantes brasileiros e argentinos, que trocam experiências de vida e estudos nos dois países, além de se envolverem em pesquisas sobre temas relacionados à problemática ambiental, aos impactos do turismo de massa, à ditadura na América Latina, ao transporte urbano, aos hábitos da juventude, só para citar alguns exemplos.

São os jovens, como dizem os professores que coordenam os trabalhos, que fazem e refazem este projeto. “Cada ano as suas experiências recriam a nossa experiência. Seus depoimentos são intensos, provavelmente porque são ímpares. Todos nós estamos de passagem, mas é pela retina do estudante que este projeto de insere nos espaços da cidade, da sala de aula e de casa.”

Programação

2 de outubro:
15h30min – Encontro dos ex-intercambistas. Local: auditório do CA.
17h – Abertura da exposição “20 anos de integração”. A mostra apresenta o material que foi utilizado e produzido durante esses 20 anos: reflexões, fotos, artigos, desenhos, e  objetos pessoais dos intercambistas e dos professores. Período de Visitação: 2 a 7.10.2012 de 7h30 às 18h. Local: Espaço Estético do CA.

3 de outubro:
14h – Apresentação dos trabalhos de pesquisa dos intercambistas cordobeses 2012. Local: auditório do CA.

4 de outubro:
17h30min – Solenidade comemorativa.
18h30min – Mesa redonda: Memórias do Projeto Córdoba e do Projeto Brasil. Local: auditório do CA.
20h – Jantar de confraternização. Local: Restaurante Universitário.

5 de outubro:
14h – Apresentação dos trabalhos de pesquisa dos intercambistas brasileiros 2012. Local: auditório do CA.

Confira mais informações no folder

Raquel Moyses / Jornalista do IELA / UFSC
raquelmoyses@hotmail.com 

Tags: Colégio de AplicaçãoProjeto CórdobaUFSC

Especial Jogos Educacionais: Outros olhares sobre a História Brasileira

20/09/2012 07:29

As ciências podem ser das mais variadas – humanas, exatas, da saúde – mas os professores em sala de aula têm a mesma preocupação: atrair a atenção e facilitar o entendimento dos conteúdos ministrados. Para isso, muitos deles se desdobram lançando mão da criatividade e, não raro, buscam no lúdico a alternativa para estimular a imaginação dos estudantes e auxiliar na fixação das matérias. A UFSC tem desenvolvido pesquisas sobre jogos educacionais e o Jornal Universitário n°429 trouxe algumas das tantas iniciativas desenvolvidas por seus professores e estudantes. As cinco matérias resumidas no JU estão sendo publicadas na íntegra no site da UFSC durante esta semana.

 

Outros olhares sobre a História Brasileira

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Para Fernando, seria interessante que os professores pudessem indicar também os jogos como bibliografia complementar

“Meus professores reclamavam que não tínhamos tempo de estudar, mas que arranjávamos uma brecha durante o dia para jogar video-game”, relata Fernando Fernandes, de 18 anos. Vivendo desde pequeno num contexto em que a vida e os relacionamentos são naturalmente intermediados pela internet, Fernando utilizou, no ano passado, a bolsa de Iniciação Científica do Ensino Médio (Pibic-EM) do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC para explorar o tema que lhe instiga tanto e provar que os jogos eletrônicos servem também para ensinar. “Eu mesmo aprendi o básico do inglês com os jogos”, atesta.

A ideia inicial era trazer, por meio da bolsa, um apanhado geral da história do vídeo-game, mas Fernando acabou mudando o foco da pesquisa: decidiu criar seu próprio jogo, que traz, em suas cinco fases, cinco eras da história brasileira: o descobrimento, o Brasil colônia, a Independência, a Proclamação da República e a Era Vargas.

Calouro de Arquitetura e Urbanismo na UFSC, Fernando almeja ser professor, e tem como uma de suas motivações inserir o vídeo-game nas pesquisas universitárias. “Hoje nos indicam livros e filmes para complementar os conteúdos ministrados em aula; seria legal indicarem jogos também”.

Durante o período de espera pelo início das aulas de Arquitetura, Fernando continuou a confecção do jogo, apesar da bolsa de 100 reais mensais do CA já ter acabado. A parte gráfica da primeira fase já está concluída – “tem que pensar em tudo: vestimentas, traços físicos, cenários”, e Fernando sabe que, utilizando uma ferramenta mais simples, como o RPG Maker 2003, não irá atingir resultados considerados profissionais. Mas a repercussão tem sido boa: durante a I Mostra de Projetos de Iniciação Científica do Aplicação, ocorrida em abril (onde 30 trabalhos como o de Fernando foram apresentados), o auditório onde o estudante compartilhou sua pesquisa ficou cheio. “As pessoas querem saber como fazer um video-game; acho que todo mundo tem na cabeça uma história que gostaria de transformar em filme ou jogo”, arrisca.

Em breve, Fernando terá a colaboração de um profissional importante: seu irmão, que está finalizando o curso de Música, fará a trilha sonora do game. O estudante pretende disponibilizar o jogo ao CA, a fim de que outros pontos de vista sejam explorados em sala de aula. “Quero trazer o modo de vida dos índios, e o que mudou com a colonização. A vinda dos portugueses não foi um descobrimento, e sim um confronto”.

Leia mais:

Bancando o detetive

Para conhecer o próprio lar

Humanos contra o lixo espacial

Outros olhares

Mais informações com Fernando: fernandoflesch@yahoo.com.br.

Por Cláudia Schaun Reis / Jornalista da Agecom
Foto: Wagner Behr / Agecom

Tags: Colégio de AplicaçãoHistória do Brasiljogos educacionais

Colégio de Aplicação retorna as aulas nesta terça-feira conforme o calendário escolar

30/07/2012 15:54

A Direção do Colégio de Aplicação informa que o retorno as aulas se dará nesta terça-feira, dia 31/7, conforme calendário escolar. Ainda nesta terça-feira, às 18 horas, no anfiteatro do CA, professores e técnico-administrativos em educação do colégio fazem uma reunião para debater as questões relativas à greve dos dois segmentos.

Informações: 3721-9527.

Tags: Colégio de Aplicaçãoreinício semestre

Mostra de desenhos de alunos do Colégio de Aplicação vai até o dia 19 de julho

22/06/2012 19:00

O Espaço Estético do Colégio de Aplicação (CA) convida a comunidade para a mostra “Expressar-te: Tua arte, Teu espaço” aberta para visitação até o dia 19 de julho, das 7h30 às 18h. A exposição traz desenhos de todos os tipos
produzidos por alunos do Ensino Médio do CA e propõe uma maior interação dos estudantes com o Espaço Estético.

Serviço:

O QUÊ: Mostra “Expressar-te: Tua arte, Teu espaço”.
QUANDO: Até o dia 19 de julho, das 7h30 às 18h
ONDE: Espaço Estético – Colégio de Aplicação da UFSC

Mais informações:

Profa. Fabíola Búrigo – 99381667

Tags: arteColégio de AplicaçãoEspaço EstéticoUFSC

Novo diretor do Colégio de Aplicação toma posse nesta sexta

13/06/2012 19:02

A cerimônia de posse da gestão que vai dirigir o Colégio de Aplicação até 2016 acontece sexta-feira, dia 15, às 18h30min, no Auditório do Colégio. A transmissão do cargo de diretor geral será feita pelo professor Romeu Augusto de Albuquerque Bezerra para o professor José Análio Trindade. Quem assume a Direção de Ensino é o professor Manoel dos Santos, no lugar da professora Sylvia Terezinha Damiani. Informações: (48) 3721-9526.

Tags: Colégio de Aplicação

Prevenção do câncer é tema iniciação científica entre “pesquisadores mirins”

20/04/2012 15:50

Trabalhos da I Mostra de Iniciação Científica do Ensino Médio do Colégio de Aplicação foram apresentados de forma oral e em paineis

Os fatores genéticos têm papel importante na incidência do câncer, mas já está comprovado que adotar hábitos mais saudáveis pode diminuir a ocorrência da doença.  As alunas do Colégio Aplicação da UFSC Júlia Ceccon Ortolan e Heloisa Marques Baumgratz escolheram o tema “Câncer e hábitos de vida: como viver de forma preventiva” para sua pesquisa de iniciação científica, apresentada na quarta-feira, dia 18 de abril, durante a I Mostra de Iniciação Científica do Ensino Médio.

O objetivo das estudantes foi estudar outros fatores, não os hereditários, e como uma mudança de postura pode influenciar na prevenção à doença. Orientadas pela professora Mariana Borsa, utilizaram estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e dados do livro “O Anticâncer: Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Naturais”, do médico frânces David Servan Schreiber, morto em julho do ano passado, e que há 20 anos lutava de forma alternativa contra um câncer no cérebro.

Além de explicarem as diferença entre um tumor benigno e maligno, como ocorre a metástase (disseminação de células cancerígenas através do sistema sanguíneo ou linfático no organismo) e quais são os tipos de câncer de maior incidência entre mulheres, homens e etnias, as alunas apresentaram um cardápio ideal.

Júlia e Heloisa ressaltam que os legumes são importantes. No entanto, é preciso saber qual a procedência, já que a maioria é tratada com agrotóxicos, agentes que podem causar diversos tipos de câncer. A preferência é pela ingestão de alimentos orgânicos ou pela compra em mercados variados, para que não sejam consumidos sempre os mesmos alimentos, tratados com as mesmas substâncias, evitando o acúmulo no organismo.

As estudantes também abordaram o consumo de gorduras trans. Presente em produtos industrializados, além de ser desnecessária para o organismo e aumentar as taxas do colesterol ruim, pode duplicar as chances de desenvolvimento de câncer de mama. E alertaram sobre cereais refinados, que perdem suas propriedades nutritivas após o processo industrial, aumentam as taxas de insulina e podem causar câncer em diversas partes do corpo, como o fígado, rim, pele e colo-retal. Por esse motivo, é preferível a ingestão de cereais integrais.

Entre as fontes de proteína, a preferência é para os peixes. Defumados, presuntos e bacon apresentam alcatrão, substancia cancerígena, que também está presente no cigarro. O tabagismo e a alta ingestão de álcool estão entre os hábitos de risco estudados pelas alunas Júlia Ceccon e Heloisa Marques. O sedentarismo é outro vilão na luta pela prevenção. Realizar atividades físicas pode diminuir em 11% as chances de desenvolvimento do câncer de mama.

“Um sistema imunológico fragilizado facilita o desenvolvimento de neoplasias (alterações celulares ou crescimento exagerado das células)”, explica Júlia sobre a importância de uma vida mais calma e de evitar o estresse. Como produto final da pesquisa, as alunas elaboraram uma cartilha de prevenção. “Ela é quase uma provocação para questionar os hábitos de vida atuais das pessoas”, conta Heloísa.

O estudo é um dos 31 trabalhos integrados ao Projeto de Iniciação Científica do Ensino Médio do Colégio Aplicação. “A pesquisa no Ensino Médio é muito importante para formação, uma oportunidade privilegiada. Ela consolida a pesquisa no Colégio Aplicação. A parceria com a CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] dá um respaldo para o colégio”, explica Manoel Teixeira dos Santos, coordenador de pesquisa e extensão do CA.

O envolvimento do colégio no programa de bolsas PIBIC–EM está vinculado a outros cinco subprojetos coordenados pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) e pela Pró-reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE) da Universidade Federal de Santa Catarina. As bolsas PIBIC-EM são financiadas pelo governo federal, por meio do CNPq, têm valor de R$100,00 mensais e duração de 12 meses.

Os 34 bolsistas que envolvidos nas pesquisas que serão realizados durante este ano já foram selecionados. Outras 20 bolsas foram disponibilizadas com recursos do próprio colégio. “O projeto foi um sucesso e a demanda cresceu muito para a iniciação científica este ano”, comemora Santos.

Mais informações: Manoel Teixeira dos Santos / cpesquisaextensao@ca.ufsc.br / manoelprt@hotmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom
Fotos: Wagner Behr / Agecom

Leia também: Colégio de Aplicação estimula pesquisa desde cedo

 

Tags: Colégio de AplicaçãoIniciação CientíficaUFSC

Colégio de Aplicação estimula pesquisa desde cedo

20/04/2012 14:32
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(clique para ampliar) Fotos: Wagner Behr

O vídeo falava de lembranças, e uma delas fez com que as crianças e os adolescentes pensassem em como se relacionam com os símbolos de exaltação da pátria: a professora de Letras da UFSC, Alai Garcia Diniz, registrou que, durante a ditadura brasileira (1964-1985), permaneceu cerca de um mês presa, sendo obrigada a cantar o hino nacional várias vezes todos os dias. Das tantas cicatrizes da época, a docente guarda a convicção de que seu sentimento patriótico tornou-se vazio e nunca mais entoou a canção oficial. Resultado final do trabalho intitulado “Ditadura Militar: olhares do passado e do presente”, de Ana Luiza Shimomura Spinelli, 16 anos, o vídeo foi apresentado durante a I Mostra de Projetos de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC, realizada na quarta, 18/04, no próprio CA. Ao todo, foram 31 trabalhos sobre os mais diversos temas desenvolvidos em 2011, via CNPq, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.

 

“A Mostra comprova que a pesquisa é possível, viável e muito importante na formação dos alunos”, defende o professor Manoel Teixeira dos Santos, coordenador de pesquisa e extensão do Colégio e orientador de Ana Luiza. Além de ressaltar a sensibilidade que os estudantes desenvolveram durante o trabalho de campo, com os entrevistados, o professor entende que o evento, como finalização de todo o processo, atingiu seu objetivo. “Constatamos nas apresentações que os estudantes dominaram os temas abordados, e a Mostra foi fundamental para que compartilhassem essas novas informações com os colegas, estimulando os bolsistas deste ano a avançarem em suas pesquisas”.

 

Lina Ribeiro Venturi, 16 anos, estuda clarinete, e Otto Henrique Thiel, 17, piano. Os dois decidiram entender o porquê da exclusão da mulher na história da música erudita. A partir do trabalho, produziram vídeo com passagens da vida de algumas musicistas, como Maria Anna Mozart – irmã de Wolfgang Amadeus –, entrevistas com professores do CA e profissionais da área. A pesquisa apontou que, antes do século XIX, as mulheres eram consideradas incapazes de produzir música de qualidade; peças com vozes agudas eram executadas por meninos, que, não raro, eram castrados – a fim de evitar a produção dos hormônios que tornam a voz dos rapazes mais grave a partir da puberdade – se quisessem continuar a cantar.

Isis Shandra Santos, 15 anos, também utilizou a bolsa Pibic para buscar respostas a questões do seu dia a dia. Integrante de uma família de vegetarianos, nunca tinha entendido muito bem porque a mãe insistia em utilizar cosméticos que não são testados em animais. Depois da pesquisa, a estudante percorreu o campus com lista de empresas que testam seus produtos e outra das que não testam em mãos. “Eu perguntava a marca do rímel que as mulheres usavam, então lhes contava como eram feitos os testes”.

Hoje ela diz que seu entendimento sobre a questão mudou. “Tenho outro olhar sobre as empresas; se as pessoas pararem de consumir, os processos serão modificados, evitando o sofrimento de muitos animais”. Isis quer cursar Biologia, mas pensa também em Direito, para se “especializar na área ambiental e defender os animais”. O próximo tema que pretende pesquisar é a influência que a mídia exerce nos jovens.

Pibic do Ensino Médio e PIP-CA
Desde 2010 o Colégio de Aplicação oferece anualmente 34 bolsas Pibic Ensino Médio a seus alunos. Com duração de 12 meses, o projeto do governo federal, vinculado ao CNPq e oferecido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduaçao (PREG), estipula que seus bolsistas sejam orientados por professores do CA, tenham currículos inscritos na plataforma Lattes e apresentem relatórios de pesquisa no decorrer do processo.

Para concorrer às bolsas os estudantes têm seus boletins avaliados e realizam entrevista com os orientadores. Devido à grande procura, em 2012 o CA criou o Programa de Iniciação à Pesquisa (PIP-CA), abrindo mais 18 vagas e mantendo as especificações do Pibic – incluindo aí o valor das bolsas, de R$100 mensais.

Desde o Fundamental
Antes de chegar ao Ensino Médio, porém, os alunos já têm contato com a pesquisa: na oitava série do Ensino Fundamental cursam a disciplina de Iniciação Científica, que é atrelada ao projeto Pé na Estrada do Conhecimento, instituído no CA há doze anos.

Por meio do projeto, os estudantes realizam viagens de estudo, conhecendo lugares como a barragem de Itá, onde entrelaçam diversas áreas do conhecimento, estudando a ocupação histórica, a geologia do local e a produção de energia.

Por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) em parceria com o CNPq, o Colégio mantém também o Pibic Junior, que oferece duas bolsas de pesquisa para alunos do Ensino Fundamental.

Mais informações com o professor Manoel: manoelprt@hotmail.com

Por Cláudia Schaun Reis/Jornalista na Agecom

Leia também: Prevenção do câncer é tema iniciação científica entre “pesquisadores mirins”

BOLSISTAS PIBIC-EM: aluno/banner

 

BOLSISTAS

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  1. Eduardo de Medeiros Santos Junior
Alcoólicos Anônimos e sociedade: Funcionamento de um grupo de A.A.
  1. Clarissa Machado Haase
Obesidade infantil: tendências para o século XXI.
  1. Alexandre Andrigheto Speratto
Formando uma juventude cidadã Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires.
  1. Fernando F. de A. Fernandes
A representação da História nos Jogos Eletrônicos.
  1. Luise Budde Mior
Três Marias e Uma Enedê-Mulheres Estrelas.
  1. Paulo Roberto Nunes Júnior
Formando uma juventude cidadã Escuela Superior de Comércio Manuel Belgrano (Córdoba – Argentina).
  1. Thiago Eller Verzola
Formando uma juventude cidadã Colégio Estadual Simão José Hess.
  1. Mariana Cardoso Silvério
Levantamento sobre a situação de prevenção da dengue no Colégio de Aplicação.
  1. Amanda Gabriella Cipriano
Alergias e alimentação: perspectiva da comunidade do Colégio de Aplicação – UFSC.
  1. Heloisa Marques Baumgratz
  2. Júlia Ceccon Ortolan
Influência dos hábitos de vida sobre a incidência do câncer.
  1. Júlia Favaretto de Sousa
  2. Raquel de Ameida Viergutz
HIV, e eu com isso?
  1. Paulo Remos Gregório
Cannabis Sativa: Efeitos sobre a fisiologia do Sistema Nervoso.
  1. Pedro Mombelli Locatelli
Vida de catanhão no mangue do Itacorubi.
  1. Ana Luiza Shimomura Spinelli
“Ditadura Militar: Olhares do Passado e do Presente”
  1. Ana Paula M. Couto
“ As causas da Imigração alemã para o Brasil”
  1. Giullia B. Alberton
Novembrada: Florianópolis fazendo história.
  1. Arthur Bobsin
Qualquer semelhança é mera coincidência?  Até mesmo a semelhança de Triângulos?
  1. Iana Mabel de M. Fazzoni
Estudo da Semelhança de Triângulos: aplicações matemáticas e  práticas.
  1. Cristiane Catarina Ventura
Mídia e consumo entre crianças do Colégio de Aplicação – UFSC.
  1. Gabriel de Carlos F.S.B
Astronomia em uma homepage voltada para o Ensino Médio.
  1. Júlio Bernardo Dutra
A escolha da profissão
  1. Matheus Zaneti Daunis
Energia Nuclear e Catástrofes Naturais: O Caso de Fukushima.
  1. Isis Shandra S. Santos
O uso de animais em laboratórios de cosméticos, produtos de limpeza e higiene pessoal.
  1. Kiane Lúcia Casagrande
Desenhos Animados:  Situações que contrariam as leis da física?
  1. Lina Ribeiro Venturi
  2. Otto Henrique Thiel
Mulheres na Música Erudita: Participação e História. 
  1. Maiara Kessin Geraldi
A física na mágica dos brinquedos.
  1. Thiago Guedes Willecke
As faces culturais e históricas do Candombe.
  1. Yuri Varella
As faces culturais e históricas do Candombe.
  1. Thiago Novo da Cruz
Rebobinando o filme: um pouco da história do movimento estudantil do Colégio de Aplicação /UFSC (2004-2010).
  1. Gabriel Moresco
Religiosidade contemporânea: as percepções de estudantes sobre religião em suas vidas.
  1. Luiza H. Loch
Cotidiano com ou sem logaritmos, o que você acha?

 

Prevenção do câncer é tema iniciação científica entre “pesquisadores mirins”

Tags: Colégio de AplicaçãopesquisaPibicPREG

Colégio de Aplicação promove mostra de trabalhos de iniciação científica

17/04/2012 11:14

O Colégio de Aplicação da UFSC promove nesta quarta-feira, 18 de abril, sua I Mostra de Projetos de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio. Entre 10h e 12h acontecem as apresentações orais, e das 14h às 17h a exposição dos banners de 34 projetos finalizados no ano passado em diversas áreas do conhecimento, da matemática à música. Também serão utilizados em alguns trabalhos tecnologias comunicacionais, como vídeos e blogs, para auxiliar na divulgação.

“A pesquisa no Ensino Médio é muito importante na formação, uma oportunidade privilegiada. Ela também consolida a pesquisa no Colégio de Aplicação. A parceria com a CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] dá um respaldo para o colégio”, explica Manoel Teixeira dos Santos, coordenador de pesquisa e extensão do Colégio de Aplicação.

Na UFSC a bolsa PIBIC para Ensino Médio é fornecida pelo governo federal via CNPq, por meio da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação. O benefício tem duração de 12 meses e os orientadores são professores do Colégio de Aplicação.

Mais informações: Manoel Teixeira dos Santos / manoelprt@hotmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

 

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BOLSISTAS

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  1. Eduardo de Medeiros Santos Junior
Alcoólicos Anônimos e sociedade: Funcionamento de um grupo de A.A.
  1. Clarissa Machado Haase
Obesidade infantil: tendências para o século XXI.
  1. Alexandre Andrigheto Speratto
Formando uma juventude cidadã Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires.
  1. Fernando F. de A. Fernandes
A representação da História nos Jogos Eletrônicos.
  1. Luise Budde Mior
Três Marias e Uma Enedê-Mulheres Estrelas.
  1. Paulo Roberto Nunes Júnior
Formando uma juventude cidadã Escuela Superior de Comércio Manuel Belgrano (Córdoba – Argentina).
  1. Thiago Eller Verzola
Formando uma juventude cidadã Colégio Estadual Simão José Hess.
  1. Mariana Cardoso Silvério
Levantamento sobre a situação de prevenção da dengue no Colégio de Aplicação.
  1. Amanda Gabriella Cipriano
Alergias e alimentação: perspectiva da comunidade do Colégio de Aplicação – UFSC.
  1. Heloisa Marques Baumgratz
  2. Júlia Ceccon Ortolan
Influência dos hábitos de vida sobre a incidência do câncer.
  1. Júlia Favaretto de Sousa
  2. Raquel de Ameida Viergutz
HIV, e eu com isso?
  1. Paulo Remos Gregório
Cannabis Sativa: Efeitos sobre a fisiologia do Sistema Nervoso.
  1. Pedro Mombelli Locatelli
Vida de catanhão no mangue do Itacorubi.
  1. Ana Luiza Shimomura Spinelli
“Ditadura Militar: Olhares do Passado e do Presente”
  1. Ana Paula M. Couto
“ As causas da Imigração alemã para o Brasil”
  1. Giullia B. Alberton
Novembrada: Florianópolis fazendo história.
  1. Arthur Bobsin
Qualquer semelhança é mera coincidência?  Até mesmo a semelhança de Triângulos?
  1. Iana Mabel de M. Fazzoni
Estudo da Semelhança de Triângulos: aplicações matemáticas e  práticas.
  1. Cristiane Catarina Ventura
Mídia e consumo entre crianças do Colégio de Aplicação – UFSC.
  1. Gabriel de Carlos F.S.B
Astronomia em uma homepage voltada para o Ensino Médio.
  1. Júlio Bernardo Dutra
A escolha da profissão
  1. Matheus Zaneti Daunis
Energia Nuclear e Catástrofes Naturais: O Caso de Fukushima.
  1. Isis Shandra S. Santos
O uso de animais em laboratórios de cosméticos, produtos de limpeza e higiene pessoal.
  1. Kiane Lúcia Casagrande
Desenhos Animados:  Situações que contrariam as leis da física?
  1. Lina Ribeiro Venturi
  2. Otto Henrique Thiel
Mulheres na Música Erudita: Participação e História. 
  1. Maiara Kessin Geraldi
A física na mágica dos brinquedos.
  1. Thiago Guedes Willecke
As faces culturais e históricas do Candombe.
  1. Yuri Varella
As faces culturais e históricas do Candombe.
  1. Thiago Novo da Cruz
Rebobinando o filme: um pouco da história do movimento estudantil do Colégio de Aplicação /UFSC (2004-2010).
  1. Gabriel Moresco
Religiosidade contemporânea: as percepções de estudantes sobre religião em suas vidas.
  1. Luiza H. Loch
Cotidiano com ou sem logaritmos, o que você acha?
Tags: Colégio de AplicaçãoPIBIC Ensino MédioUFSC

Alunos do Colégio de Aplicação recebem cartilha sobre eletricidade solar

03/04/2012 13:33

 

Plateia de alunos do CA - foto Wagner Behr/Agecom

Para uma plateia de alunos do 5º. ano (turmas A, B e C) do Colégio de Aplicação da UFSC, o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), sediado em Florianópolis, lançou na manhã desta terça-feira, dia 3, no auditório do colégio, uma cartilha educativa sobre eletricidade solar. Estiveram presentes o diretor do instituto, Mauro Passos, o professor e pesquisador Trajano Viana, da UFSC, e professoras do Aplicação.

(mais…)

Tags: Colégio de AplicaçãoEletricidade solarInstituto IdealUFSC

Colégio de Aplicação tem mostra comemorativa aos 286 anos de Florianópolis

28/03/2012 11:47

Até o dia 23 de abril pode ser conferida a exposição Memórias da Cidade, organizada pelo Espaço Estético e por professoras do 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC.

A mostra, realizada no próprio Espaço Estético do CA para marcar os 286 anos de Florianópolis, apresenta impressões de imagens fotográficas do Acervo da Casa da Memória e do Acervo da UFSC, das décadas de 20, 30, 40 e outras mais atuais da cidade, litoral e continente, preservadas como patrimônio histórico da cidade.

Um vôo pela história
Ainda dentro das comemorações, no dia 02 de abril a pesquisadora da Casa da Memória, Eliane Veiga, ministrará palestra no Auditório do CA com o tema Um vôo pela história. O evento se inicia às 8h10 e tem entrada gratuita.

Mais informações: fabiola@ca.ufsc.br ou 3721-9527.

 

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Exposição Momórias da Cidade pode ser conferida até o dia 23 de abril

Tags: Colégio de AplicaçãoEspaço EstéticoUFSC

UFSC e Universidade de Weingarten estudam convênio para Colégio de Aplicação e NDI

21/03/2012 17:15

Participantes conversam sobre o convênio entre as duas universidades, que na graduação existe há seis anos

A UFSC recebeu no dia 16 de março a visita da delegação da Universidade de Educação Weingarten (Pädagogische Hochschule Weingarten), da Alemanha, formada pelo reitor Werner Knapp, pelo chefe do Escritório Internacional, Winfried Abt, e pela professora de psicologia, a brasileira Márcia Schillinger. O objetivo da visita é estudar um convênio para possibilitar a vinda de alunos alemães da área educacional que queiram fazer seu estágio no Colégio de Aplicação (CA) e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). A programação envolveu uma audiência na Reitoria, a visita ao CA e ao NDI.

A cooperação entre a UFSC e Weingarten existe há seis anos e até o momento envolve a graduação: todos os anos dois estudantes brasileiros vão à Alemanha e dois estudantes de lá vêm a Florianópolis, para uma temporada de um ano. A reitora em exercício e Pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Maria Rauh Müller, recebeu a delegação e ressaltou a importância do contato entre as duas instituições. O professor Knapp espera que os convênios existentes entre a UFSC e Weingarten avancem. Sua universidade tem grande interesse em expandir os convênios e ele está contente em ter esta oportunidade no Brasil.

O diretor do Colégio de Aplicação, Romeu Augusto de Albuquerque Bezerra, disse que convênios internacionais são importantes para a educação básica. “Já fizemos um convênio com o México e esperamos que nosso segundo seja com Weingarten”, disse. A professora Marise Koerich conta que o Colégio de Aplicação está preparado: o CA foi uma das 100 escolas brasileiras a receber do Instituto Goethe e do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) equipamentos e materiais didáticos para o ensino do idioma.

Professora Yara Maria Rauh Müller, com o reitor Werner Knapp, a professora Márcia Schillinger e o chefe do Escritório Internacional, Winfried Abt

Na parte da tarde, a delegação conheceu as estruturas do Colégio de Aplicação e visitou o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Nas duas instituições, as conversas foram produtivas. Há muito interesse tanto do CA quanto do NDI em receber os alunos alemães que queiram fazer o estágio no Brasil. Os docentes de Weingarten querem estabelecer como pré-requisito que seus alunos tenham uma fluência básica em Português. O próximo passo será a elaboração de um esboço do que foi conversado, para se chegar a uma proposta conjunta durante este ano. A ideia é que os estágios comecem de forma consistente em 2013.

Também estiveram presentes na audiência na Reitoria o diretor do Departamento de Articulação Institucional da Secretaria de Relações Internacionais (Dearti/Sinter), Louis Roberto Westphal, a diretora do Centro de Ciências da Educação (CED), Vera Bazzo, e as professoras do Departamento de Metodologia de Ensino do CED, Elisabeth Trauer e Ana Regina Walther. O professor Westphal ressaltou a importância de se pensar também nos cursos extracurriculares de alemão, já que o Programa Ciência sem Fronteiras tem como meta enviar três mil estudantes brasileiros para a Alemanha em 2012, número que deve aumentar em 2013.

 

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom.

Fotos: Wagner Behr.

 

Tags: Colégio de AplicaçãoNDIUFSCweingarten

Colégio de Aplicação: horário especial para o 1º ano fundamental

06/02/2012 13:00

Para melhor receber as crianças matriculadas no 1º ano do ensino fundamental, o Colégio de Aplicação está planejando uma acolhida especial para os primeiros dias de aula. O Colégio solicita aos pais/responsáveis para ficarem atentos aos horários nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro:

Entrada: 13h30min
Saída: 15h40min

Fonte: Colégio de Aplicação

Tags: Colégio de Aplicaçãoensino fundamentalUFSC

Sorteio Colégio de Aplicação

22/11/2011 08:53

O Colégio de Aplicação da UFSC realiza sorteio de vagas no dia 29 de novembro, no Pátio do Bloco D. A partir de 9h serão sorteadas vagas para para 1° e 2° ano do Ensino Fundamental e às 14h para as demais turmas. O resultado oficial será divulgado dia 30 de novembro, no site www.ca.ufsc.br e também no mural do Colégio de Aplicação.

O processo será realizado sob a coordenação de comissão designada pela direção do Colégio de Aplicação  e será executado pelos pais ou responsáveis presentes. A supervisão  ficará sob responsabilidade da direção do Colégio de Aplicação. Não é obrigatória a presença de pais ou responsáveis legais dos inscritos.  Serão sorteadas 60 vagas, todas para o 1° ano, sendo três delas para deficientes.

As matrículas serão feitas nos dias 6 e 7 de dezembro, na Secretaria Escolar do Colégio de Aplicação, de 8h às 17h. Encerrado o prazo, o candidato não matriculado perderá o direito à vaga, sendo chamado o primeiro colocado na lista de espera. As vagas destinadas para deficientes que não forem preenchidas serão reencaminhadas para os demais candidatos da mesma série.

O edital completo pode ser acessado em no endereço http://www.ca.ufsc.br/files/2011/10/Edital-Sorteio-20123.pdf .

Mais informações  (48) 3721-9527

Por Rafaela Blacutt / Bolsista de Jornalismo

Tags: Colégio de Aplicação

Inscrições para o Colégio de Aplicação da UFSC terminam nesta quarta

01/11/2011 09:54

Estão abertas até o dia 2 de novembro, quarta-feira, as inscrições de sorteio de candidatos para o ingresso no ano letivo 2012, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Edital completo pode ser acessado em no endereço http://www.ca.ufsc.br/files/2011/10/Edital-Sorteio-20123.pdf .

O sorteio das vagas será realizado publicamente no dia 29 de novembro, no Pátio do Bloco D do Colégio de Aplicação, às 9h para 1° e 2° ano do Ensino Fundamental e às 14h para as demais turmas. O resultado oficial será divulgado dia 30 de novembro, no site www.ca.ufsc.br e também no mural do Colégio de Aplicação.

O processo do sorteio será realizado sob a coordenação de Comissão designada pela Direção do Colégio de Aplicação, através de portaria, e será executado pelos pais ou responsáveis presentes. A supervisão do processo ficará sob responsabilidade da Direção do Colégio de Aplicação. Não é obrigatória a presença de pais ou responsáveis legais dos inscritos durante a realização do sorteio.  Serão sorteadas 60 vagas, todas para o 1° ano, sendo três delas para deficientes. A condição para a inscrição do candidato para o 1° ano é que ele tenha completado 6 anos de idade até o dia 1º de março de 2012.

As matrículas serão feitas nos dias 6 e 7 de dezembro de 2011, na Secretaria Escolar do Colégio de Aplicação, de 8h às 17h. Encerrado o prazo, o candidato não matriculado perderá o direito à vaga, sendo chamado o primeiro colocado na lista de espera. As vagas destinadas para deficientes que não forem preenchidas serão reencaminhadas para os demais candidatos da mesma série.

Mais informações na Secretaria do Colégio de Aplicação pelo telefone (48) 3721-9527.

Por Rafaela Blacutt / Bolsista de Jornalismo

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Seminário nacional discute Colégios de Aplicação

26/10/2011 16:37

A cerimônia de abertura do VII SICEA (Seminário de Institutos, Escolas e Colégios de Aplicação de Universidades Brasileira) foi realizada na manhã desta quarta-feira (26/10), no auditório principal do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O congresso tem o propósito de reunir alunos e professores para apresentação de trabalhos acadêmicos e culturais. O seminário coincide com os 50 anos de comemoração do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC.

Estavam presentes na solenidade o diretor do CA da UFSC, professor Romeu Augusto Bezerra, a diretora de Ensino do CA, professora Sylvia Terezinha Damiani, a vice-diretora do Centro de Ciências da Educação (CED), professora Vera Bazzo, o diretor de Gestão e Desenvolvimento Acadêmico da PREG (Pró-Reitoria de Ensino de Graduação) representando o reitor Alvaro Prata, professor Carlos Pinto, e o integrante da Condicap (Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas de Educação Básica), professor José Luís Lacerda.

Romeu Augusto Bezerra ressaltou a importância que os CA’s possuem na elaboração do pensamento crítico e na formação dos alunos de educação básica em todo o país. E comentou ainda: “O SICEA é um espaço importante para a troca dessas experiências e práticas entre os colégios”.

Após as congratulações das autoridades representativas da universidade, o Coral do Aplicação, sob a coordenação do professor Luciano Py de Oliveira, cantou o Hino do Colégio e o Rancho de Amor a Ilha. Ao final, o ator e ex-aluno do colégio, Geraldo Cunha, apresentou um trecho da sua peça com a sua personagem, o manezinho da ilha, Seo Maneca.

O SICEA é um seminário itinerante que acontece a cada dois anos. A sexta edição ocorreu em 2009 em Belém-PA. A próxima cidade a recebê-lo será decidida no dia (28/10), último dia do evento.

Simultaneamente ao SICEA acontece o II Encontro Nacional de Estudantes de Colégios de Aplicação, nas dependências do CA da UFSC.

Mais informações: http://www.ca.ufsc.br/sicea/ ou sicea.contato@ca.ufsc.br

Confira a programação:

Ricardo Pessetti / Bolsista de Jornalismo da Agecom

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