Pesquisa da UFSC analisa cinema feito por mulheres durante a ditadura

01/04/2013 14:57

Com linguagens, temáticas e estratégias diferentes, três brasileiras ousaram fazer cinema na década de 1970, enfrentando a ditadura e pela primeira vez colocando em pauta a situação da mulher. O cinema realizado por Tereza Trautman, Ana Carolina e Helena Solberg é o tema da tese de doutorado da historiadora Ana Maria Veiga, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina e que teve orientação da professora Joana Maria Pedro. Apesar das diferenças, o cinema de cada uma trazia questões ligadas à situação da mulher e deu visibilidade a temas como a busca pela emancipação social, política e a livre manifestação da sexualidade. “Ao longo do estudo faço um contraponto entre a ditadura e o movimento feminista”, explica Ana Maria.

Durante quatro anos de pesquisa, as buscas levaram Ana Maria a arquivos em São Paulo, Rio de Janeiro e Paris (França), onde passou um ano para o seu doutorado sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Ela teve acesso a revistas e jornais do período, aos filmes das autoras, além de conseguir entrevistar duas das diretoras. Também realizou um estudo aprofundado sobre o cinema que estava sendo feito na época por mulheres em países como Argentina, Cuba, Itália, França, Bélgica, Inglaterra e Brasil. A tese traz um panorama do cinema que influenciou as três cineastas, retratando desde o Neorrealismo italiano, a Nouvelle Vague francesa, o Cinema Novo brasileiro e o chamado Cinema de Mulheres, que mostra o feminismo em debate no cinema.

O resultado deste trabalho está registrado na tese “Cineastas brasileiras em tempos de ditadura: cruzamentos, fugas, especificidades”, que faz de Ana Maria uma das poucas pesquisadoras brasileiras a trabalhar na intersecção entre história, cinema e gênero. Uma das propostas é desvendar experiências importantes que aconteceram no período, além do Cinema Novo. “A ideia é mostrar que outras formas de cinema existiram e que foram maneiras de instrumentalizar o cinema também por uma revolução que era social, que era política, e que era essa revolução das mulheres proposta pelo feminismo”, afirma. Nesta entrevista, Ana Maria relata como foi a sua trajetória de pesquisa:

Como você escolheu o tema de pesquisa?

Durante as pesquisas de mestrado, que era sobre Brasil e Argentina, descobri os primeiros curtametragens da argentina Maria Luiza Bemberg, a única mulher cineasta daquele período que atuava no país. Seu primeiro curta, de 1972, “El mundo de la mujer”, me chamou a atenção pela estética e política. Comecei a pesquisar gênero e ditadura, cinema e ditadura, mulheres que fizeram filmes naquele momento. No Rio de Janeiro, fiz uma pesquisa no Programa Avançado de Cultura Contemporânea, coordenado pela Heloísa Buarque de Hollanda, que lançou um catálogo sobre as cineastas brasileiras do período da ditadura. Foi quando descobri a Helena Solberg, a Tereza Trautman e a Ana Carolina.

– O que as cineastas têm de comum e o que é único para cada uma?

Em comum, as três são brasileiras, fizeram filme durante o período da ditadura militar, embora cada uma tenha escolhido uma estratégia diferente. Politicamente elas vinham na onda de emergência dos movimentos feministas, principalmente naqueles anos 70, e da resistência de esquerda ao governo autoritário.

– As temáticas são parecidas?

Não, cada uma enfrentou o período da ditadura militar de uma maneira diferente. Enquanto a Helena Solberg saiu do Brasil e fez documentários, a Tereza Trautman ficou, bateu de frente com a censura e saiu perdendo. A Ana Carolina é o exemplo mais conhecido e foi a cineasta que conseguiu driblar a censura. Naquele momento da história, mulheres fazendo filmes foi um acontecimento, nos chamados “novos cinemas”. Outro ponto interessante é como cada uma utilizou o cinema para questionar, por um lado, gênero, que era condição feminina, e por outro lado o regime militar e seus valores moralizantes.

Helena Solberg mudou-se para os EUA na década de 70, onde passou a dirigir documentários sobre a mulher na América Latina. Foto: reprodução.

– Qual foi a trajetória de cada uma?

A Helena Solberg mudou-se para os Estados Unidos em 1971, então conseguiu fugir da ditadura. Aí está uma das fugas de que o título da tese aborda. Ela teve uma formação profissional dentro do cinema novo, apoiada pelo Glauber Rocha. Ela teve a montagem do primeiro curta feita pelo Rogério Sganzerla, que não era cinema-novista, mas era do cinema marginal. Se ela tivesse continuado no Brasil, provavelmente iria fazer o cinema dentro dessa linha também. Nos EUA, ela teve contato com o movimento feminista, participou de encontros, cursos, envolvendo-se com a temática das mulheres naquele momento.

O primeiro documentário foi em 1973 e se chamou “The Emerging Woman”, que falava dos 200 anos da história da mulher estadunidense. Para surpresa dela, foi um grande sucesso, recebeu prêmios e foi adotado por todas as escolas do país para discutir a questão que, na época, era denominada “condição feminina”. Conseguiu um contrato com a TV pública estadunidense, a Public Broadcasting Service (PBS) e começou a produzir documentários sobre na América Latina. Formou um grupo de mulheres que trabalhavam com cinema e viajou com elas pelo continente latino-americano. Ela ficou conhecida nos EUA e no Brasil como a cineasta da América Latina.

Seus dois primeiros filmes, “La doble jornada” e “Simplemente Jenny”, foram voltados para as mulheres pobres trabalhadoras, um cinema de cunho social e político. Uma estética em que ela colocava a equipe em cena, uma proposta também de contra-cinema, das teóricas feministas dos anos 70, que era expor que aquilo que está sendo mostrado é uma construção também, mesmo sendo um documentário. No “Simplemente Jenny”, de 1979, ela tematizou a sociedade boliviana com jovens infratoras de um reformatório. Ali ela vai explorando a partir da fala delas o sonho de cada uma e vai contrapondo com imagens de desfiles de moda, daquilo que se queria mostrar como a mulher boliviana e que era bem distante da realidade delas.

Em “La doble jornada” ela vai atrás de mulheres trabalhadoras, vai às minas da Bolívia, indústrias argentinas, camponesas carregando os filhos nas costas, então é a dupla jornada dessas mulheres no trabalho e dentro de casa. Na Nicarágua, ela fez “From the ashes: Nicaragua today”, que relata a crise no final dos anos 1970. Em 82 ela volta ao Brasil e faz “Brazilian Connection”  (A conexão brasileira), falando sobre os 18 anos do regime militar no Brasil. Em 83, realizou “Chile by reason or by force”, falando dos dez anos do regime do general Pinochet no Chile.

Tereza Trautman dirigiu “Os homens que eu tive”, de 1973, que ficou sete anos interditado pela censura. Foto: reprodução.

– Como foi a experiência da Tereza Trautman?

A Tereza Trautman abordou a liberação da mulher em 1973, num momento tomado nas telas cinematográficas pelas pornochanchadas. Basicamente eu trabalho na tese com o filme “Os homens que eu tive”. Ela faz um filme de produção própria colocando a mulher como dona do seu corpo, do seu desejo sexual, podendo usar isso da maneira como ela bem entender. O filme não tem cenas explícitas de sexo. A protagonista é da zona sul carioca, que era para ter sido interpretada pela Leila Diniz, que morreu antes de iniciar as filmagens.

O filme estreou no Rio no Cine Roxy, com os 1800 lugares completamente lotados. Depois estreou em Belo Horizonte até que, de acordo com a justificativa de um funcionário da censura, houve um telefonema para o alto escalão do Ministério da Justiça dizendo que o filme era imoral, que atentava contra a mulher brasileira, que era um absurdo que aquilo estivesse em cartaz.

Quando vai estrear em São Paulo, coincidentemente na Semana da Pátria de 1973, o filme é interditado por questões morais. Eu pesquisei em 28 documentos existentes sobre a interdição do filme pela censura e a questão principal é que a protagonista era uma mulher casada, e que o marido permitia que ela tivesse amantes. A produtora Herbert Richers entrou com vários pedidos de liberação. A própria Tereza ia para o Ministério diariamente para tentar conseguir uma explicação, porque outros filmes que ela julgava semelhantes eram liberados e o dela não.

A liberação só aconteceu em 1980, sete anos depois, e depois de tanto tempo havia uma expectativa sobre o filme e sobre a Tereza Trautman, ovacionada como a primeira diretora do cinema brasileiro. Mas quando estreou, o filme já estava defasado. A crítica o considerava pequeno, com a temática superada, pois nos anos 80 a TV brasileira já apresentava Malu Mulher, a Marta Suplicy falava de sexo na TV. Em 1980 aquele filme ganhou interpretações anacrônicas. Não há uma compreensão histórica do que ele representou naquele momento. Depois ela foi fazer um filme só em 87, que é “Sonhos de Menina Moça”, em que ela ainda traz temas da ditadura.

Cineasta Ana Carolina realizou na década de 70 a trilogia “Mar de Rosas”, “Das Tripas Coração” e “Sonho de Valsa”. Foto: reprodução.

– E a Ana Carolina?

A Ana Carolina acaba sendo o exemplo mais conhecido pela trilogia sobre o que ela chamou na época de “condição feminina”: “Mar de Rosas”, “Das Tripas Coração” e “Sonho de Valsa”. A diretora usa provérbios e a linguagem popular para discutir o senso popular, o não questionamento das coisas e dos acontecimentos, a opressão militar e das mulheres. Em “Mar de Rosas”, de 1977, ela trabalha com a questão da mãe e da filha, do casamento, da sua condição de “santa esposa”. A protagonista, Felicidade, corta o pescoço do marido com uma gilete e foge com a filha. Ela começa a ser perseguida por um homem misterioso num fusca preto, o que remete aos grupos paramilitares, à repressão, aos torturadores. A filha é a revolucionária, aquela que senta de pernas abertas, fala palavrão, e que os adultos tentam reprimir, mas não conseguem. A personagem mostra a nova geração de mulheres que vêm se levantar contra os padrões estabelecidos. O filme foi o grande sucesso de Ana Carolina, inclusive fora do Brasil.

O segundo filme, “Das Tripas Coração”, foi interditado 10 meses, mas depois foi exibido na íntegra. Ela usa uma metáfora que hoje pode ser considerada ingênua, mas foi sua maneira de driblar a censura. Na história, um interventor vai a um colégio interno para fechá-lo. Enquanto as diretoras não chegam, nos cinco minutos que fica esperando, ele cochila. O filme todo é o sonho dele. As internas do colégio revolucionam. É toda a questão do desejo, da sexualidade, elas discutem, aparece o desejo lésbico, uma consonância com as discussões do movimento feminista. Mostra também a questão da igreja católica. Uma das alunas faz xixi no meio da missa. Uma coisa que eu falo na minha tese que eu não encontrei em outros autores que trabalham com esse filme é a questão de alvejar a ditadura por meio da incidentalidade musical. Ela trabalha muito com os hinos nacionais, seja com a ida do interventor ao banheiro assoviando o hino nacional, seja com uma brincadeira com o hino da independência.

Mesmo o terceiro filme, “Sonho de Valsa”, de 1977, Ana Carolina ainda discute o regime, a ditadura civil-militar. Mostra uma mulher que sai da tubulação de esgoto e vai para o meio de uma parada militar de 7 de setembro, toda suja, maltrapilha. É muito interessante a maneira como ela ainda traz presente a sensação que eu imagino que ficou para grande parte dos brasileiros depois que o regime acabou: a sensação de que houve uma continuidade, de que o poderio militar ainda continuou. O governo seguinte foi do José Sarney, que foi parte civil da ditadura.

– As três fizeram parte do movimento feminista?

A Helena Solberg e a Teresa Trautman se envolveram com o movimento feminista, participaram de grupos. A Ana Carolina não. A gente vê que ela tem toda uma postura feminista, que os filmes têm uma tendência de ser considerados feministas, mas no discurso dela, ela se identifica com o “cinema de autor”, lançado pela Nouvelle Vague francesa. Ela não queria ser rotulada apenas como feminista, porque isso era assumir todo um preconceito que viria junto com esse termo naquele momento e até posteriormente. Então a Ana Carolina não participou do movimento, seguiu a linha dela, mas os filmes dela são muito importantes para essa discussão naquele momento.

– Elas fizeram parte de algum grupo em comum, se encontravam, faziam parte de um movimento?

Não. Apesar de duas delas terem participado de um guarda-chuva, que foi o movimento feminista, de encontros e de reuniões de conscientização. Eu tentei explorar isso como um leque de possibilidades. Não houve uma homogeneidade ao lidar com isso como produção cinematográfica. O que houve foram caminhos próximos.

– Qual é a relação dos cinemas realizados pelas diretoras com o Cinema Novo?

Nos anos 60 e 70, o cinema novo brasileiro se consolidou mundialmente por seu cunho político. O Glauber Rocha, que foi seu ícone, tinha voz fora do Brasil, com artigos nos Cahiers du Cinéma e em outras revistas. Eles estavam preocupados com a revolução, a opressão geral da América Latina. E é claro que, em se falando de cinema brasileiro nos anos 60 e 70 o que se valoriza? Esse cinema novo. Uma das propostas da minha tese é justamente isso: contrapor o cinema realizado por mulheres ao cinema novo, que era o único que esteve iluminado. O resto era como se não existisse. Venho trazendo isso para mostrar que outras formas de cinema de contestação existiam, tendo chegado ao público ou não. Foram maneiras de instrumentalizar o cinema também por uma revolução que era social, que era política, e que era essa revolução das mulheres proposta pelo feminismo.

– Você estudou o cinema feito por mulheres de outros países?

Estudei a Agnès Varda que, apesar de belga, realizou toda a sua carreira na França. Seu primeiro filme, La Pointe Courte, de 1954, foi visto como precursor da Nouvelle Vague francesa: uma nova proposta, nem tanto na política, mas o começo de uma revolução estética. Outra que eu trabalho é a Chantal Akerman. Seu filme mais polêmico e emblemático é o “Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles” (1975). É uma mulher na situação do pós-guerra, que ficou viúva, tem um filho, recebe uma pequena pensão do marido, morto na guerra, e que se prostitui para viver. O filme relata três dias na vida da Jeanne Dielman e está totalmente alinhado com a proposta feminista do contra-cinema. Outra diretora foi a cubana Sara Gómez, que em 1974 fez “De Cierta Manera”, uma crítica da chamada condição feminina e da estrutura cubana do pós-Revolução. Trabalhei também com a italiana Lina Wertmüller e com a britânica Laura Mulvey, que fez “Riddles of the Sphinx” (O Enigma da Esfinge), de 1976, e coloca na prática a proposta teórica de contra-cinema, da ruptura com o cinema hegemônico, hollywoodiano, e reverte a situação da representação da mulher, o que ela trabalha no seu principal texto que é “Prazer visual e cinema narrativo”. Então eu vi toda essa ligação e segui as influências apontadas pelas três brasileiras. A Helena e a Tereza mencionam a Varda e a Lina Wertmüller. A Ana Carolina, pela questão de cinema de autor, até fala da Varda, mas ela se identifica e até é comparada com Luis Buñuel. Trabalho com filmes do Neorrealismo italiano, da Nouvelle Vague francesa, venho discutindo um pouco esses cinemas com o que elas estavam fazendo, no que se diferenciavam. É um panorama daqueles anos, dos novos cinemas no pós-guerra e a ruptura radical delas também com os próprios inspiradores.

– O que é cinema de mulheres?

A expressão “cinema de mulheres” foi cunhada de maneira política. Ali nos anos 70, principalmente, houve uma teoria feminista do cinema na Inglaterra que propunha um contra-cinema, principalmente a partir dos trabalhos da Laura Mulvey e da Claire Johnston. Elas falavam da importância das mulheres em reverter a representação das mulheres no cinema, sempre realizada por diretores homens. Elas alegavam que havia uma manipulação, que estava na hora das mulheres tomarem as câmeras como um ato político e mostrar que o cinema era uma construção. Dentro dessa proposta cunhou-se o termo “Cinema de mulheres”. Na época começaram os festivais de filmes de mulheres em Nova York (Estados Unidos) e em Edimburgo (Escócia), em 1972. No final dos anos 70 surgiu na França o Festival International de Films de Femmes, que existe até hoje, em Créteil. Naquele momento era o cinema como instrumento do movimento feminista. Por isso que eu falo que o cinema de mulheres é datado, é um acontecimento principalmente dos anos 70. Na tese, eu trabalho com o termo “cinema realizado por mulheres”, que não é só o “cinema de mulheres”. A Ana Carolina se recusa a dizer que fez “cinema de mulheres”. Mesmo assim, ela levou seu filme para o festival de cinema de Créteil, que é de cinema de mulheres. Essa é uma das muitas contradições e ambiguidades que eu procuro discutir na tese. A própria questão do essencialismo, uma das principais contradições do movimento feminista. Porque é essencializar dizer que existe um cinema de mulheres, que é diferente ter uma mulher por trás da câmera. Esse debate aparece na imprensa, com diversos pontos de vista, mesmo dentro de uma mesma revista. Algumas diretoras acham que sim, que é um posicionamento político importante, outras acham que não, que elas são autoras, são artistas.

– Qual foi a repercussão do trabalho delas que você encontrou nas pesquisas?

Nas pesquisas na Cinemateca de São Paulo fui atrás de jornais da época, do que se falava sobre as três cineastas. Nos anos 70 e 80 estava em alta a discussão das mulheres no cinema, “as novas diretoras”, “mulheres por trás das câmeras”. De certa maneira elas foram conhecidas. Em uma matéria na Folha de São Paulo nos anos 70, a Helena Solberg é vista como cineasta da América Latina. Ela ficou bastante conhecida nos EUA, por ter tido acesso a TV. Na França, da Ana Carolina eu encontrei duas situações em jornais de lá, mas no Brasil ela estava em quase todas as matérias sobre mulheres no cinema. Claro, o Cinema Novo brasileiro aparecia muito mais. Da Tereza Trautman não aparece nada nos jornais franceses, pois ela tinha sido interditada. No Brasil ela foi bastante comentada em dois momentos: quando o filme saiu em 73, a imprensa noticiou bastante e depois em 80, no relançamento do filme. Uma coisa interessante da Tereza é que ela conseguia liberação para participar dos festivais fora do Brasil. Por exemplo, em 76 houve um festival em Toronto de filmes censurados. O filme dela foi exibido em sessão dupla com “Mimì metallurgico ferito nell’onore” (1972), da Lina Wertmüller. Ou seja, ela participou em festivais fora do Brasil, enquanto o filme estava interditado.  Um dos críticos que é elogioso ao filme fala que “Tereza Trautman está longe de ser identificada com a postura feminista, o filme dela vai muito além disso”. Ele tenta “salvar” a Tereza do estigma do feminismo, só que ela mesma confirma que estava totalmente envolvida. Então quem se assumia como feminista corria um risco.

– Risco de que?

Risco de que na carreira ela fosse estigmatizada como uma cineasta feminista, apenas. Porque os debates sobre feminismo eram muito acalorados. Falavam que as mulheres eram lésbicas, mal-amadas. Isso aparece em vários textos analisados e nas entrevistas. No Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH) da UFSC, do qual faço parte, temos mais de 150 entrevistas de mulheres no período da ditadura militar e muitas delas falam exatamente nisso: além da luta pela emancipação e igualdade, elas tinham que enfrentar esse rótulo reacionário.

– Como foram as entrevistas?

Tive a sorte de a Heloísa Buarque de Hollanda ter me colocado em contato com a Helena Solberg e com a Tereza Trautman, então além dos filmes eu trabalhei também com entrevistas. Elas me ajudaram muito com a versão delas daquela história toda, o que elas, mulheres, pessoas, estavam vivendo naquele momento, sentindo. Quando a Tereza Trautman fala da interdição, os olhos dela cospem fogo, até hoje. Então são vidas atravessadas por toda essa situação.

– Como foi a experiência na França?

Foi bem proveitosa. Passei um ano vinculada à École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), com financiamento da Capes. A possibilidade de acessar outros arquivos e acervos abre a cabeça, dá uma visão mais geral. Tanto que apesar de falar nas três cineastas, trago muita coisa de outros cinemas também, porque para mim é impossível fazer um recorte e não olhar para todo o entorno e o que está acontecendo. Principalmente se elas sinalizaram alguns caminhos, algumas trocas e influências, por onde elas passaram, e a própria crítica foi apontando o caminho delas, as associações, as identificações de cenas com as de outros autores. Olhando hoje, fazer esta tese foi um trabalho grande, mas no final as coisas foram se encaixando de uma maneira que eu achei interessante.

 

Saiba mais:

Veja alguns artigos escritos pela historiadora Ana Maria Veiga sobre temas que aborda na tese :

:: ‘Cineastas amordaçadas’: A ditadura militar e alguns filmes que o Brasil não viu. Revista História Agora, v. 1, p. 142-166, 2012.

:: Gênero e cinema: uma abordagem sobre a obra de duas diretoras sul-americanas. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC), v. 11, p. 111-128, 2010.

Mais informações:
Ana Maria Veiga – amveiga@yahoo.com.br

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br

Fotos: reprodução.

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“Anônimo” abre o Cinema, Chá & Cultura de 2013

20/03/2013 09:08

Cena de “Anônimo” que inicia as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura em 2013.

A exibição deAnônimo” no próximo dia 22, sexta-feira, às 19 horas, inicia as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura em 2013. O filme, de 2011, se passa na época política da Inglaterra Elizabetana e especula uma questão que há séculos intriga acadêmicos e mentes brilhantes… quem foi o autor das peças em nome de William Shakespeare? “Anônimo” coloca uma possível resposta, centrada em uma época em que a intriga política secreta, romances ilícitos na Corte Real e os esquemas dos nobres gananciosos e famintos de poder eram expostos nos lugares mais incomuns: o palco de Londres. Dirigido por Roland Emmerich tem no elenco, entre outros atores, Vanessa Redgrave.
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Mostra Eisenstein exibe nesta quinta o longa “Outubro”

13/12/2012 13:03

Cena de “Outubro”, filmado em 1927 e que retrata os eventos que culminaram com o fim da monarquia russa em 1917

Mostra Eisenstein exibe nesta quinta-feira, 13 de dezembro, às 18h30min o longa-metragem Outubro (Oktyabr), de 1927, que mostra os eventos em Petrogrado (atual São Petesburgo) que antecederam o fim da monarquia russa em 1917.

Realizada no período de 5 a 14 de dezembro, a mostra é uma promoção do Curso de Cinema da UFSC e acontece no Auditório Henrique Fontes, Bloco B, Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Toda programação é gratuita e aberta ao público.

No último dia, 14 de dezembro, sexta-feira, será exibido O velho e o novo, quarto longa de Eisenstein, de 1929, com trilha sonora feita ao vivo (e composta especialmente para o filme) pela Orquestra Eletroacústica da UFSC.

Com o objetivo principal de estimular o olhar a escapar desse lugar comum, descolar Eisenstein, e procurar outras proposições, outras imagens, a Mostra complementa a disciplina Eisenstein Ensaísta, que está sendo oferecida no Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC. Por isso, a maioria dos trabalhos a serem apresentados será de alunos (mestrandos ou doutorandos) da disciplina. Cada trabalho pretende um deslocamento, e não terá, necessariamente, relação direta com o filme do dia, mas com aspectos de gestos de Eisenstein que podem ou não ter aparecido na tela.

A Mostra faz parte do projeto de extensão Punctum: Cinema e Pensamento, da revista Punctum (Curso de Cinema da UFSC), com apoio do Programa de Bolsas de Extensão vinculadas a Ações de Arte e Cultura (BEAC) 2012 da Secult/UFSC. A ideia central desse projeto é promover mostras (duas por ano), a partir de trabalhos de pesquisa que estejam de fato sendo desenvolvidos sobre cada assunto e que sejam apresentados durante cada mostra (opção que parece resistir melhor à tendência de queda no senso comum que cerca os debates soltos que costumeiramente aparecem, quando aparecem, após as projeções).

Sergei Eisenstein (1898-1948) foi acima de tudo um espírito irrequieto e debochado. O senso comum e os estudos de cinema reservaram a ele o lugar de “cineasta genial”, “teórico da montagem cinematográfica” ou (muito pior!) “propagandista da revolução soviética”. Tal lugar não deixa de corresponder, obviamente, a uma parte importante de seus gestos, mas está longe de contemplar o que há de mais curioso e vibrante em tudo aquilo que ele escreveu, desenhou, filmou ou quis filmar.

 

Programação:

 

Filme

Trabalho/debate

Quarta, 5/12

O diário de Glumova (1923) 6min

O prado de Bejin (1937) 31min

Que viva México! (1932) 90min

Abertura

Quinta, 6/12

Ivan, o terrível, parte 1 (1944) 103min

Sexta, 7/12

Ivan, o terrível, parte 2 (1958) 88min

Segunda, 10/12

Alexandre Nevsky (1938) 112min

“Notas sobre Apuntes”, Valdir Olivo Jr.

Terça, 11/12

A greve (1924) 82min

“Imagem-pensamento: possíveis diálogos entre Eisenstein e Flusser”, Josimar Ferreira

“Eisenstein traidor da dialética”, André Zacchi

Quarta, 12/12

O encouraçado Potenkim (1925) 75min

“Eisenstein biógrafo”, Paula Ribeiro

“Eisenstein em ruínas”, Maria Augusta Villalba Nunes

“O terminal”, Gustavo Osorio

Quinta, 13/12

Outubro (1927) 103min

“Corpos de Eisenstein”, Renata Santos

“O quadro como molécula da montagem” Giovana Zimermann

Sexta, 14/12

O velho e o novo (1929) 121min

(Orquestra Eletroacústica da UFSC)

Debate em torno da trilha sonora apresentada, com Julian Brozozowski

Mais informações:
Professor Luiz Felipe Soares – (48) 3721-6543

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Mostra Eisenstein segue até 14 de dezembro

07/12/2012 10:00

Mostra Eisenstein, de 5 a 14 de dezembro, na UFSC

O Curso de Cinema da UFSC realiza a Mostra Eisenstein, no período de 5 a 14 de dezembro, no Auditório Henrique Fontes, Bloco B, Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Serão exibidos 10 filmes de Eisenstein: um longa-metragem por dia, mais dois curtas no primeiro dia, conforme a programação. As sessões terão início sempre às 18h30. O evento é gratuito e aberto ao público.

Com o objetivo principal de estimular o olhar a escapar desse lugar comum, descolar Eisenstein, e procurar outras proposições, outras imagens, a Mostra complementa a disciplina Eisenstein Ensaísta, que está sendo oferecida no Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC. Por isso, a maioria dos trabalhos a serem apresentados será de alunos (mestrandos ou doutorandos) da disciplina. Cada trabalho pretende um deslocamento, e não terá, necessariamente, relação direta com o filme do dia, mas com aspectos de gestos de Eisenstein que podem ou não ter aparecido na tela.

No último dia da Mostra, 14 de dezembro, sexta-feira, será exibido O velho e o novo, quarto longa de Eisenstein, de 1929, com trilha sonora feita ao vivo (e composta especialmente para o filme) pela Orquestra Eletroacústica da UFSC.

A Mostra faz parte do projeto de extensão Punctum: Cinema e Pensamento, da revista Punctum (Curso de Cinema da UFSC), com apoio do Programa de Bolsas de Extensão vinculadas a Ações de Arte e Cultura (BEAC) 2012 da Secult/UFSC. A ideia central desse projeto é promover mostras (duas por ano), a partir de trabalhos de pesquisa que estejam de fato sendo desenvolvidos sobre cada assunto e que sejam apresentados durante cada mostra (opção que parece resistir melhor à tendência de queda no senso comum que cerca os debates soltos que costumeiramente aparecem, quando aparecem, após as projeções).

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Mostra Cinema e Direitos Humanos tem transporte gratuito para a sessão das 19h

04/12/2012 09:57

Depois de percorrer oito capitais brasileiras a 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América Latina chega a Florianópolis com o objetivo de fazer com o público reflita sobre seus direitos fundamentais. Até 8 de dezembro serão exibidos filmes que abordarão temas como igualdade racial, acessibilidade, moradia, direitos dos indígenas, das mulheres e da população carcerária, entre outros. As sessões serão realizadas às 9h, 14h, 16h e 19h – excepcionalmente no sábado, haverá uma sessão às 21h – no Auditório do CESUSC (Complexo de Ensino Superior em Santa Catarina), em Santo Antônio de Lisboa. De terça a sexta-feira (4 a 7 de dezembro), o público poderá contar com um auxilio no transporte. Um ônibus saindo do estacionamento da Reitoria da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), às 18h, levará os interessados em prestigiar as sessões noturnas ao CESUSC e após o filme fará o retorno até a Universidade. O transporte é gratuito e apenas para às sessões das 19h. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura (SeCult) da UFSC.

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Mostra Cinema e Direitos Humanos inicia na segunda-feira

03/12/2012 11:10

Depois de percorrer oito capitais brasileiras a 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América Latina chega a Florianópolis com o objetivo de fazer com o público reflita sobre seus direitos fundamentais. Dos dias 3 a 8 de dezembro serão exibidos filmes que abordarão temas como igualdade racial, acessibilidade, moradia, direitos dos indígenas, das mulheres e da população carcerária, entre outros. Ao todo, 36 filmes de oito países compõem a programação desse evento que, além ser gratuito, garante também a acessibilidade a deficientes físicos, visuais e auditivos durante as sessões.

As sessões serão realizadas às 9h, 14h, 16h e 19h – excepcionalmente no sábado, haverá uma sessão às 21h – no Auditório do CESUSC (Complexo de Ensino Superior em Santa Catarina), em Santo Antônio de Lisboa. De terça a sexta-feira (4 a 7 de dezembro), o público poderá contar com um auxilio no transporte. Um ônibus saindo do estacionamento da Reitoria da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), às 18h, levará os interessados em prestigiar as sessões noturnas ao CESUSC e após o filme fará o retorno até a Universidade. O transporte é gratuito e apenas para às sessões das 19h. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura (SeCult) da UFSC.

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Curso de Cinema promove Mostra Eisenstein a partir de 5 de dezembro

29/11/2012 16:48

Entre os dias 5 a 14 de dezembro, o curso de Cinema da UFSC promove a Mostra Eisenstein, que irá exibir dez obras do cineasta Sergei Eisenstein (1898-1948), um longa por dia mais dois curtas no primeiro dia. As sessões terão início sempre às 18h30min no Auditório Henrique Fontes, bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC). Trata-se de atividade acadêmica, pública, de extensão universitária. O evento é gratuito e aberto a todos.

De acordo com os organizadores, o objetivo principal da mostra é buscar outras proposições, imagens e estimular o olhar a escapar do lugar comum, que reservaram a ele o lugar de “cineasta genial”, “teórico da montagem cinematográfica” ou “propagandista da revolução soviética”. Tal lugar não deixa de corresponder a uma parte importante de seus gestos, mas está longe de contemplar o que há de mais curioso e vibrante em tudo aquilo que ele escreveu, desenhou, filmou ou quis filmar.

A mostra complementa a disciplina Eisenstein Ensaísta, que está sendo oferecida no Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC. A maioria dos trabalhos a serem apresentados será de alunos (mestrandos ou doutorandos) dessa disciplina. Cada trabalho pretende um deslocamento, e não terá, necessariamente, relação direta com o filme do dia, mas com aspectos de gestos de Eisenstein que podem ou não ter aparecido na tela.

No último dia, 14 de dezembro, sexta-feira, será apresentado O velho e o novo, quarto longa de Eisenstein, de 1929, com trilha sonora feita ao vivo (e composta especialmente para o filme) pela Orquestra Eletroacústica da UFSC.

A Mostra faz parte do projeto de extensão Punctum: Cinema e Pensamento, da revista Punctum (do Curso de Cinema da UFSC), com apoio do Programa de Bolsas de Extensão vinculadas a Ações de Arte e Cultura (BEAC) 2012 da Secult/UFSC. A ideia central desse projeto é promover mostras (duas por ano) a partir de trabalhos de pesquisa que estejam de fato sendo desenvolvidos sobre cada assunto e que sejam apresentados durante cada mostra.

Programação:

 

Filme

Comentário

QUA, 5/12

O diário de Glumova (1923) 6min

O prado de Bejin (1937) 31min

Que viva México! (1932) 90min

Abertura

QUI, 6/12

Ivan, o terrível, parte 1 (1944) 103min

Apresentação de trabalhos, debate

SEX, 7/12

Ivan, o terrível, parte 2 (1958) 88min

Apresentação de trabalhos, debate

SEG, 10/12

Alexandre Nevsky (1938) 112min

Apresentação de trabalhos, debate

TER, 11/12

A greve (1924) 82min

Apresentação de trabalhos, debate

QUA, 12/12

O encouraçado Potenkim (1925) 75min

Apresentação de trabalhos, debate

QUI, 13/12

Outubro (1927) 103min

Apresentação de trabalhos, debate

SEX, 14/12

O velho e o novo (1929) 121min

(Orquestra Eletroacústica da UFSC)

Debate em torno da trilha sonora

Mais informações:
Professor Luiz Felipe Soares – (48) 3721-6543
http://www.cinema.ufsc.br/?p=2477

Tags: CCEcinemaUFSC

Cinema, Chá & Cultura exibe “O cozinheiro,o ladrão, sua mulher e o amante”

29/11/2012 12:30

A exibição do filme O cozinheiro,o ladrão, sua mulher e o amante (The Cook, the Thief, His Wife & Her Lover) será no dia 30 de novembro, às 19h, e o sorteio de uma bolsa de estudos para o curso de verão na Cultura Inglesa de Florianópolis encerram as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura deste ano.
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Tags: Chá e CulturacinemaTeatro e CulturaUFSC

Último “Cinema, Chá e Cultura” de 2012

29/11/2012 11:06

“O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante” (The Cook, the Thief, His Wife & Her Lover) e o sorteio de uma bolsa de estudos para o curso de verão na Cultura Inglesa de Florianópolis encerram nesta sexta, 30, às 19h, no Cinema Fundação Badesc, as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura em 2012. A mediação é da Professora Carmen Rosa Caldas-Couthard, que atualmente está lotada no Programa de Pós-Graduação de Inglês (PGI) da UFSC. Informações: mariacollares@yahoo.com.

Tags: chácinemacultura

Cinema, Chá & Cultura desta sexta-feira apresenta Festim Diabólico

22/10/2012 11:59

A exibição de Festim diabólico comemora, no próximo dia 26 de outubro, os quatro anos do projeto Cinema, Chá & Cultura. Dirigido por Alfred Hitchcock e baseado na peça de Patrick Hamilton, de 1929, Rope, lançado em 1948, ficou quase 40 anos fora do mercado e foi relançado em 1984. O evento é gratuito e acontece na Fundação Badesc, a partir de 19h.

Famoso pelos recursos técnicos como o das famosas tomadas contínuas, o filme também trata de um tema perturbador, em parte porque o argumento é inspirado – embora não haja nenhuma referência explícita – no assassinato de um jovem de 14 anos, por dois estudantes da Universidade de Chicago, em 1924. No filme, após matarem um colega por “prazer intelectual”, os assassinos recebem familiares do morto e amigos, dentre eles seu professor, para um jantar tendo por mesa um baú no qual está o corpo da vítima.

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Tags: Chá & CulturacinemaUFSC

Brasileiros e espanhóis trocam mensagens em performance simultânea

19/10/2012 13:33

Um grupo de artistas brasileiros e espanhóis divididos entre Florianópolis e Vigo realizam nesta sexta-feira, 19/10, às 20h (horário do Brasil), a performance transatlântica “MSGarrafa”, em que trocarão mensagens visuais em forma de luz – a partir da ideia de ilha, mar e mensagem na garrafa. No Brasil, ocorrerão as mensagens virtuais serão projetadas no laguinho da UFSC, em Florianópolis. Na Espanha, serão projetadas em torno da Casa das Campás Pontevedra/Vigo.

Participam os brasileiros Clelia Mello (Grupo Artes e Mestiçagens Poéticas/CNPq), Raquel Longhi (Grupo Hipermídia e Linguagem/CNPq), e os alunos e pesquisadores Barbara Andrade, Denise Cavalcanti, Michele Costa, Ana Paula dos Santos, Jefferson Bertolini, Maíra Souza e Vivia Rodrigues. Os espanhóis conectados serão Oswaldo Garcia Crespo, Inma Vilanova, Pablo Lamosa Dunia Alvarez, Alba Colino, Alfonso Merino, Anxos Fazáns e Biby Jacob.

A ideia é também reforçar as linguagens digitais, as narrativas telônicas, as redes sociais e a conectividade. O evento tem o apoio do Grupo de Pesquisa Artes e Mestiçagens Poéticas, Grupo de Pesquisa Hipermídia e Linguagem, Secult, Trëma, Entre-Imagens, Curso de Cinema, Curso de Artes Cênicas, LED, EGC, Centro de Eventos, Prefeitura UFSC, Curso de Jornalismo, Pós-Graduação em Jornalismo, Universidade de Vigo (Espanha).

Para acompanhar ao vivo pela internet, os link são:
mms://tvled.egc.ufsc.br/msgarrafa.
https://twitter.com/MSGarrafa

Mais informações:
Raquel Ritter Longhi, professora do Curso de Graduação em Jornalismo e do PosJor UFSC
(48) 9164.5947 e raqlonghi@gmail.com

Tags: cinemajornalismoUFSC

Curtas-metragens de alunas do Cinema são premiados em editais municipal e estadual

10/10/2012 14:44

As alunas do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Daniela Cristina Geisler, Vanessa Gamassola Sandre e Karine Joulie Martins tiveram seus curta-metragens premiados na edição 2012 do “Prêmio Catarinense de Cinema”, da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), vinculado ao Governo do Estado. As três irão receber 60 mil reais do edital da FCC para a realização dos projetos. A estudante Daniela Geisler também ficou em segundo lugar no “Prêmio Funcine de Produção Audiovisual Armando Carreirão”, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, com o prêmio de 50 mil reais.

Daniela Geisler foi premiada primeiro no edital do Funcine, ficando em 2º lugar na categoria de maior prêmio – 50 mil reais- e no edital da FCC, com o primeiro lugar da categoria “vídeo”. O curta “A velha que colecionava xícaras” conta a história de Dona Aurora, uma extrovertida senhora de terceira idade que vive solitária em seu apartamento. Batendo de porta em porta, Dona Aurora, com a desculpa de pedir uma xícara de açúcar, busca se aproximar e se fazer notar por outras pessoas na tentativa de diminuir sua solidão.

Aluna da oitava fase do curso de Cinema da UFSC, Vanessa Sandre, ficou em primeiro lugar na categoria “vídeo”, do edital da FCC com o projeto “Nuvem”. No curta-metragem de 15 minutos, os temas infância e sonhos são retratados de maneira lúdida e metafórica.

Também selecionada pelo edital da FCC, a aluna Karine Joulie Martins foi premiada pelo projeto “Laços”. O curta conta a história de uma mãe que perdeu a filha e tenta encontrar a presença e lembranças dela em objetos da casa.

Os curtas “Nuvem” e “Laços” aguardam o pagamento do prêmio pela FCC para começarem as filmagens. A Fundação prevê o pagamento em 25 de novembro, da primeira parcela de 80%, os 20% restantes serão pagos após prestação de contas da primeira parte do recurso. O curta “A velha que colecionava xícaras” começou a ser filmado em agosto, quando a Funcine liberou o recurso.

Edital da Fundação Catarinense de Cultura (FCC)

No dia 25 de setembro, durante a 16ª edição do Festival Audiovisual Mercosul (FAM), foram divulgados os projetos selecionados pelo Edital Catarinense de Cinema, lançado pela Fundação Catarinense de Cultura. O edital era parte do “Prêmio Catarinense de Cinema”, contemplando projetos de longa-metragem, curta-metragem, vídeos (que abrange documentários e outros curtas, não necessariamente de ficção ou animação) e criação de roteiros de longa-metragem. Os recursos oferecidos pelo edital somavam 3 milhões de reais, sendo 1,1 milhão para o longa metragem selecionado – “Xucro – Oração do Amor Selvagem”, da Faganello Comunicações. Na categoria “Vídeo” os 18 projetos selecionados receberam 60 mil reais cada.

Edital Funcine

Com apoio da Prefeitura de Florianópolis, o Funcine divulgou, no dia 24 de setembro, os projetos selecionados no sétimo edital do “Prêmio Funcine de Produção Audiovisual”. O valor do prêmio para cada categoria é de 60 mil reais e os critérios de avaliação do Edital eram originalidade e qualidade do roteiro, objetividade e rigor técnico e a adequação do orçamento à proposta de filme.

Mais informações:

Daniela Geisler (geisler.dani@gmail.com)
Vanessa Gamassola Sandre (vanessacinema@gmail.com)
Karine Joulie Martins (karinejoulie@hotmail.com)

Poliana Dallabrida / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
poliana.dallabrida@gmail.com

Tags: CCEcinemaUFSC

Alison Griffiths no auditório do CFH

10/10/2012 09:02

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem da UFSC promovem nesta quinta-feira, 11/10, às 15 h, no auditório do CFH, a palestra”A Portal to Freedom: Cinema’s Emergence in the Early Twentieth Century Prison”, com a professora Alison Griffiths . Haverá tradução simultânea.

Griffiths explora a maneira como os novos meios de comunicação afetaram o balanço de sentidos na prisão. Ao invés de observar a chegada do cinema na prisão como um obstáculo que foi vencido ou um momento de avaliação qualitativa, o argumento é que essa emergência só foi possível por difíceis batalhas ganhas anteriormente, esforços por reformas tal como o estabelecimento de livrarias prisionais, educação e treino vocacional para os internos, prática de esportes e entretenimento. E enquanto o cinema trouxe o mundo de fora para dentro, ele também levou a prisão para fora, o que aparece como resultado do uso daquele espaço para gravação com cada vez mais regularidade.

Alison Griffiths é autora dos livros Shivers Down Your Spine:  Cinema, Museums, and the Immersive ViewWondrous Difference:  Cinema,
Anthropology, and Turn-of-the-Century Visual Culture
, ganhador do prêmio   KatherineS. Kovacs, como melhor livro em Filme e Estudos de Mídia de 2003 e menção honrosa no  Krazna Krausz Moving Image Book Award, de 2004.

Informações: marinamoros@gmail.com.

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Cinema Mundo na Biblioteca Universitária

02/10/2012 14:32

A administração da Biblioteca Universitária em parceria com o Curso de Cinema apresenta o projeto-piloto “Cinema Mundo”, que tem por objetivo a exibição regular de filmes na Biblioteca Central, com a presença de debatedores.  Este projeto-piloto começa com a exibição de filmes clássicos, adaptados de obras literárias. A atividade deve acontecer semanalmente (todas as quintas-feiras), às 18h30min no Auditório Elke Hering.

Veja a programação que começa nesta quinta-feira, 4 de outubro, e vai até dezembro:

Filme: O estudante de Praga (1913)
Autor: Paul Wegener Duração: 85 minutos / P&B
Gênero: Drama/Terror
Sinopse: Um estudante vende o reflexo de sua imagem para uma figura mefistofélica e sua vida é arruinada por seu duplo espectral.
Debatedor: Marcio Markendorf (Professor do Curso de Cinema UFSC)
EXIBIÇÃO: 04/10/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: A queda da casa de Usher (1928)
Autor: Jean Epstein Duração: 63 minutos / P&B
Gênero: Drama/Terror
Sinopse: Lorde Roderick Usher está preocupado com a saúde da esposa, com a qual vive numa casa perdida no meio dos lagos. Um de seus amigos vai ao local carregado de angústia e enigmas e o encontra pintando com obstinação o retrato da mulher. Um dia, ela morre. Enterram-na na cripta do parque. Mas Roderick está persuadido de que ela está apenas adormecida.
Debatedor: Jair Zandoná (Doutorando em Literatura/UFSC)
EXIBIÇÃO: 11/10/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: Nosferatu, uma sinfonia do horror (1922)
Autor: F.W. Murnau Duração: 94 minutos / P&B / mudo
Gênero: Fantasia/ Terror/ Thriller
Sinopse: Vivendo em um castelo na costa do mar Báltico, o conde Orlock se muda para uma cidade na Alemanha, onde aterroriza os moradores com seu hábito noturno de se alimentar de sangue humano.
Debatedora: Cláudia Regina Nichnig (Doutoranda PPGICH/UFSC)
EXIBIÇÃO: 18/10/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: Frankenstein (1931)
Autor: James Whale Duração: 70 minutos
Gênero: Fantasia/ Drama/ Terror
Sinopse: Henry Frankenstein (Colin Clive), um cientista louco, vagueia à noite pelo cemitério na companhia de Fritz (Dwight Frye), um anão corcunda que é seu assistente. Frankenstein procura mortos e costura partes de diversos cadáveres para fazer um único homem, mas para “dar” a vida a este ser monstruoso um cérebro é necessário.
Debatedora: Gizelle Kaminski Corso (Professora do MEN/CED/UFSC)
EXIBIÇÃO: 01/11/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: A Ilha das Almas Perdidas (1932)
Autor: Erle C. Kenton Duração: 70 minutos
Gênero: Terror
Sinopse: Primeira adaptação da obra de H.G. Wells, na qual o doutor Moreau do título é o cientista que faz experiências genéticas no laboratório de sua ilha particular.
Debatedora: Aglair Bernardo (Professora do Curso de Cinema UFSC)
EXIBIÇÃO: 08/11/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: Crimes na Rua Morgue (1932)
Autor: Robert Florey Duração: 61 minutos
Gênero: Terror
Sinopse: Dr. Mirakle apresenta seu show com Erik, o homem-macaco, mostrando suas teorias do parentesco do homem com o macaco. Ao mesmo tempo ocorrem assassinatos de jovens mulheres nas redondezas, os quais o estudante de medicina Pierre Dupin acredita estarem relacionados, descobrindo em sua investigação descobre que pode haver uma ligação com o Dr. Mirakle.
Debatedor: George França (Professor Colégio de Aplicação/UFSC)
EXIBIÇÃO: 22/11/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: O dia em que a Terra parou (1951)
Autor: Robert Wise Duração: 92 minutos
Gênero: Drama / Ficção Científica / Suspense
Sinopse: O alienígena Klaatu viaja, juntamente do robô Gort, por 200 milhões de milhas para chegar à Terra e mandar uma mensagem a todos os seus representantes: se continuarem constituindo uma ameaça a outros planetas, onde todo o planeta terra deve ser exterminado. Chegando a terra, ele vai decidir se vale a pena ou não tentar realmente salvar nosso planeta da destruição.
Debatedora: Fernanda Müller (Professora Colégio de Aplicação/UFSC)
EXIBIÇÃO: 29/11/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: Guerra dos mundos (1953)
Autor: Byron Haskin
Gênero: Ficção Científica Duração: 92 minutos
Sinopse: Humanos ficam intrigados quando um objeto com aparência de meteoro cai na Terra. Mas seus ocupantes definitivamente não são amigáveis. A invasão da Terra a caminho, e as máquinas alienígenas – destruidores veículos suspensos. São ao mesmo tempo belos e aterrorizantes, enquanto fazem uma trilha de devastação.
Debatedora: Joana Vieira Borges (Professora do MEN/CED/UFSC e Doutoranda em História/UFSC)
EXIBIÇÃO: 06/12/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Filme: Infâmia (1961)
Autor: William Wyler
Gênero: Drama Duração: 107 minutos
Sinopse: Duas professoras de uma escola particular têm suas vidas viradas do avesso quando uma das crianças denuncia um sentimento um pouco maior que amizade entre as duas. A avó da garota, poderosa na cidade, trata de espalhar a história e fazer com que todos se voltem contra as pecadoras.
Debatedora: Maise Caroline Zucco (Doutoranda em História/UFSC)
EXIBIÇÃO: 13/12/2012 – Quinta-Feira às 18h30min

Tags: BUcinemaCinema MundoUFSC

Cinema, Chá e Cultura exibe e debate “A Megera Domada”

26/09/2012 10:47

Elizabeth Taylor em A Megera Domada

Shakespeare volta ao Cinema, Chá e Cultura, no dia 28 de setembro, sexta-feira, às 19h, na Fundação BADESC. Será exibido A Megera Domada (The Taming of the Shrew, 1962, 122 min.), dirigido  por  Franco Zeffirelli. Nesta comédia inglesa com toque italiano.

Promovido pela Fundação Cultural BADESC e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, o cineclube Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes ligados à tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente. Para os organizadores Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (UDESC), Daniel Serravalle de Sá (UFSC), Leon de Paula (UDESC) e Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de promover conversas sobre literatura, teatro e cinema. A atividade é gratuita e a sessão começa com os participantes se servindo de chá, preparado ao modo inglês e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis, e acompanhado de uma breve fala do mediador. Em seguida exibe-se o filme legendado e, ao final, temos a palavra do mediador e conversas sobre o filme.

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Seminário discute emigração com presença de diretor italiano

20/08/2012 07:51

Inicia nesta segunda e prossegue até quinta-feira o workshop “A emigração italiana em forma de filme?”. Pela manhã o encontro será realizado no Departamento Artístico Cultural e à tarde na sala 213 do Centro de Comunicação e Expressão. O objetivo é reunir pessoas que se interessem pelo fenômeno da emigração. Em especial, jovens que estudam Antropologia, Sociologia, Ciências Políticas e Econômicas, História e Literatura, assim como os estudantes de Cinema, que estão diretamente envolvidos na realização do evento. Os participantes receberão certificados e as inscrições serão feitas na hora. O encontro é gratuito.
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Seminário discute emigração com presença de diretor italiano

16/08/2012 16:45

O workshop “A emigração italiana em forma de filme?” acontece de 20 a 23 de agosto na UFSC (pela manhã, no Departamento Artístico Cultural; à tarde, na sala 213 do Centro de Comunicação e Expressão). O objetivo é reunir pessoas que se interessem pelo fenômeno da emigração – não só italiana. Em especial, jovens que estudam Antropologia, Sociologia, Ciências Políticas e Econômicas, História e Literatura, assim como os estudantes de Cinema, que estão diretamente envolvidos na realização do evento. Os participantes receberão certificados e as inscrições serão feitas na hora. O encontro é gratuito.
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Filme A Antropóloga será exibido em festival no Uruguai

14/08/2012 09:49

Zeca Nunes Pires, a atriz portuguesa Maria João Bastos e a produtora Maria Emília Azevedo no FESTin em Lisboa, onde foi exibido em maio o filme A Antropóloga

O filme catarinense A Antropóloga  foi convidado a participar do 11º Festival Cinematográfico de Montevideo que se realizará de 18 a 28 de outubro na capital uruguaia. O festival é organizado pela Associação de Críticos de Cinema do Uruguay, e coordenado por Amílcar Nochetti, que esteve recentemente em Florianópolis durante o Festival Audiovisual do Mercosul (FAM) , onde conheceu o longa catarinense.

O filme de Zeca Nunes Pires, que tem apoio institucional da UFSC, integrará a Mostra de Cinema Brasileiro, que irá homenagear o cineasta Nelson Pereira dos Santos pelo conjunto da obra. Na programação do festival estarão filmes de Claudio Assis, Lee Chang-Dong, Steve McQueen, Carlos Sorín, Miguel Littín, Theo Angelopoulos, Giorgos Lanthimos, Giuliano Montaldo, Asghar Farhadi, Patricio Guzmán, Luc Besson, Nicolás Winding Refn e Pablo Trapero.

Mais informações: zknunespires@gmail.com

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Estudantes de Cinema apresentam trabalhos de conclusão de curso

02/07/2012 09:03

O Curso de Cinema convida a comunidade acadêmica para as defesas dos trabalhos de conclusão de cursos que serão realizadas no período de 2 a 6 de julho.

1. TCC da aluna Thais Gonçalves de Aguiar, com o título Ficção aqui na Terra: o gesto inescapável, orientada pelo professor Luiz Felipe Guimarães Soares, dia 06/07/2012, às 14h, na sala Drummond (térreo do prédio B do CCE). A banca de avaliação é
composta pelos seguintes professores: Luiz Felipe Guimarães Soares (presidente); Alexandre Linck Vargas (membro); Dirce Waltrick do Amarante (membro); José Cláudio  Siqueira Castanheira (suplente).

2. TCC do aluno Marcelo Luiz Baraldi, com o título Assapaba -um roteiro, orientado pelo  professor Luiz Felipe Guimarães Soares, dia 06/07/2012, às 18h30min, na sala Hassis  (térreo do prédio B do CCE). A banca de avaliação é composta pelos seguintes professores:
Luiz Felipe Guimarães Soares (presidente); Alexandre Linck Vargas (membro); José Cláudio Castanheira (membro); Márcio Markendorf (suplente).

3. TCC do aluno Phillip Fermiano dos Santos Gruneich, com o título Memorial: processo de criação do roteiro através da correnteza, orientado pelo professor Mauro Eduardo Pommer, dia 06/07/2012, às 10h, na sala Drummond (térreo do prédio B do CCE). A banca é
composta pelos professores Mauro Eduardo Pommer (presidente); Jair Tadeu da Fonseca (membro); Alexandre Linck Vargas (membro); Henrique Finco (suplente).

4. TCC da aluna Rhaissa Monteiro Pinto, com o título Noite de estreia, orientada pela professora Andréa Carla Scansani, dia 02/07/2012, no Centro Integrado de Cultura, às 14h. A banca de avaliação é composta pelos seguintes professores: Andréa Carla Scansani (presidente); Cláudia Cardoso Mesquita (membro); Jair Tadeu da Fonseca (membro); Márcio Markendorf (suplente).

5. TCC do aluno André Piazera Zacchi, orientado pelo professor Luiz Felipe Guimarães Soares, na sala 325 do prédio B do CCE, no dia 05/07/2012, às 19h30min. A banca é composta pelos professores Luiz Felipe Guimarães Rosa (presidente); Jair Tadeu da Fonseca  (membro); Valdir Olívio Jr. (membro); Henrique Finco (suplente).

6. TCC dos alunos Rania Suwidan e Jonatan dos Santos, com o título Bug, orientados pelo  professor José Cláudio Castanheira, dia 05/07/2012, às 16h, na sala Drummond (térreo do prédio B do CCE). A banca de avaliação é composta pelos professores José Cláudio
Castanheira (presidente); Aglair Bernardo (membro); Mônica Stein (membro efetivo da avaliação da aluna Rania Suwidan e suplente na avaliação do aluno Jonatan dos Santos); Clélia Maria L. M. Campigotto (membro efetivo na avaliação do aluno Jonatan e suplente na
avaliação da aluna Rania Suwidan).

Maiores informações sobre o Curso de Cinema da UFSC: http://www.cinema.ufsc.br / cinema@cce.ufsc.br / 3721-6543

Leia também:

Trabalhos de conclusão do curso de Jornalismo da UFSC são apresentados a partir de sexta

Tags: cinemaUFSC

“Amadeus” será exibido no Cinema, Chá e Cultura

27/06/2012 16:12

Promovido pela Fundação Cultural BADESC e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, o cineclube Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes ligados à tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente. Para os organizadores Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (UDESC), Daniel Serravalle de Sá (UFSC), Leon de Paula (UDESC) e Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de promover conversas sobre literatura, teatro e cinema.

A atividade é gratuita e acontece mensalmente no auditório da Fundação BADESC. Tradicionalmente, a sessão começa com os participantes se servindo de chá, preparado ao modo inglês e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida exibe-se o filme legendado e, ao final, temos a palavra do mediador e conversas sobre o filme.

O filme que encerra este primeiro semestre, no dia 29, às 19h, é Amadeus, de Milos Forman (USA, 1984. 160min.), com F. Murray Abraham, Tom Hulce e Elizabeth Berridge. O filme tem roteiro de Peter Schaffer (autor da peça Equus, levada ao cinema por Sidney Lumet em filme já exibido no Cinema, Chá e Cultura) é inspirado livremente nas vidas dos compositores W. A. Mozart e Antonio Salieri, e reconta a conturbada história da relação entre os dois músicos que viveram em Viena na segunda metade de século XVIII.

A mediação é da professora Maria Teresa Collares, que tem graduação (2000), mestrado (2006) e doutorado (2012) em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema, história, identidade e narrativa.

Informações:

Fundação BADESC:

Rua Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis – 3224-8846

fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa de Florianópolis:

Rua Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696

recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Tags: BadescChá e CulturacinemaUFSC

Cinema: diretor uruguaio Walter Tournier ministra palestra sobre animação

26/06/2012 18:28

Na próxima segunda-feira, 2 de julho, às 14h, o diretor de cinema Walter Tournier ministrará uma palestra sobre animação na América Latina no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Tournier explicará os processos de produção e criação das animações. A promoção é uma parceria dos cursos de Cinema e Design da UFSC, e faz parte da programação da 11ª Mostra de Cinema Infantil, que acontece no período entre 29 de junho e 15 de julho, no Teatro Governador Pedro Ivo.

Walter Tournier é um diretor de cinema uruguaio que já participou de mais 40 produções.  Entre elas se destacam os curtametragens El jefe y el carpintero e Caribbean Christmas, que receberam premiação internacional. A animação de Tournier “Selkirk, o verdadeiro Robinson Crusoé” será exibida na abertura da Mostra, no dia 29 de junho, às 19 horas. O enredo é baseado na história de um caso real ocorrido em 1703 quando Alexander Selkirk, um marinheiro escocês, ficou preso 40 anos em uma ilha deserta.

Por Murici Balbinot, bolsista de jornalismo na Agecom.

 

Veja o trailler da animação Selkirk, o verdadeiro Robinson Crusoé, que será exibida no dia 29 de junho na abertura da Mostra de Cinema Infantil:

 

Mais informações:http://www.mostradecinemainfantil.com.br/

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A experiência de Beckett com o cinema

13/06/2012 11:00

O Curso de Cinema promove no dia 18 de junho, próxima segunda-feira, a palestra ´A experiência de Beckett com o cinema`. A convidada é a professora Ana Helena Souza, doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, com estágio recém-doutor na UFMG, autora de A Tradução Como um Outro Original: Como é de Samuel Beckett (Rio de Janeiro: 7Letras, 2006). De Samuel Beckett, traduziu os romances Como é (São Paulo: Iluminuras, 2003), Molloy (São Paulo: Globo, 2007) e O Inominável (São Paulo: Globo, 2009). O encontro será realizado a partir de 18h30min, na sala 213, Bloco A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Mais informações: cleliamello@gmail.com

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UFSC recebe festival Cinema pela Verdade

06/06/2012 08:53
A UFSC recebe neste mês o primeiro festival “Cinema pela Verdade”, realizado pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM) em parceria com o Ministério da Justiça, via Comissão de Anistia, e que percorre as principais universidades do país. O projeto tem por objetivo levar para os quatro cantos do Brasil filmes nacionais que têm como tema o período da ditadura militar e suas consequências. Ao todo, o festival vai percorrer todas as 27 capitais federativas e passar por 81 universidades, promovendo exibições gratuitas, seguidas de debate com a presença de convidados e diretores/realizadores de cada obra. Em Florianópolis, a programação acontece, além da UFSC, na UDESC e no CESUSC.
O “Cinema pela Verdade” foi contemplado pelo edital “Marcas da Memória”, da Comissão da Anistia, que visa a promoção de eventos e projetos em geral com foco no período da ditadura militar no Brasil. O festival é produzido pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM), organização da Sociedade Civil de interesse Público (OSCIP), fundada em 2002. Nascido da bem sucedida experiência do projeto “Cinema em Movimento”, rede nacional de agentes culturais, organizada em torno da distribuição gratuita de filmes brasileiros, o ICEM atua em todas as 27 unidades da federação.
A programação completa em Florianópolis é:
11/06 – “CIDADÃO BOILESEN”
UDESC – Auditório CEART, Bloco Central – 18:30

12/06  – “HÉRCULES 56”
UDESC – Auditório CEART, Bloco Central – 18:30

18/06 – “HÉRCULES 56”
UFSC – CCE, Bloco B, Auditório Henrique Fontes – 18:30

19/06 – “CONDOR”
UFSC – CCE, Bloco B, Auditório Henrique Fontes – 18:30

20/06 – “CONDOR”
CESUSC – Auditório Cesusc – 19:00

21/06 – “CIDADÃO BOILESEN”
CESUSC – Auditório Cesusc – 19:00

22/06 – “UMA LONGA VIAGEM”
UFSC – CCE, Bloco B, Auditório Henrique Fontes – 18:30

Filmes selecionados:

Cidadão Boilsen – Um capítulo sempre subterrâneo dos anos de chumbo no Brasil, o financiamento da repressão violenta à luta armada por grandes empresários, ganha contornos mais precisos neste perfil daquele que foi considerado o mais notório deles. As ligações de Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra, com a ditadura militar, sua participação na criação da temível Oban – Operação Bandeirantes – e acusações de que assistiria voluntariamente a sessões de tortura emergem de diversos depoimentos de personagens daquela época. Direção: Chaim Litewski, 2009 Documentário, 92 minutos.

Condor – Condor foi o nome dado à cooperação entre governos militares sul-americanos que resultou no sequestro e assassinato de milhares de pessoas e no exílio de tantas outras. Uma análise contemporânea destes eventos, trazendo uma história de terrorismo de Estado, mas também de pessoas e da procura pela verdade e justiça.Direção: Roberto Mader, 2007. Documentário, 106 minutos.

Hércules 56 – Na semana da independência de 1969 o embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, foi sequestrado. Em sua troca foi exigida a divulgação de um manifesto revolucionário e a libertação de 15 presos políticos, que representam diversas tendências políticas que se opunham à ditadura militar. Banidos do território nacional e com a nacionalidade cassada, eles são levados ao México no avião da FAB Hércules 56. Através de entrevistas com os sobreviventes os fatos desta época são relembrados. Direção: Silvio Da-Rin, 2006. Documentário, 94 minutos.

Uma Longa Viagem – O documentário fala da vida da própria diretora, na época em que era presa política do regime militar e um de seus irmãos, Heitor, rodava o mundo num mergulho delirante no universo das drogas. Direção : Lucia Murat , 2011. Documentário, 97.

Mais informações:

Fernanda Lacombe – Assessoria de imprensa oficial da Mostra
lacombe.assessoria@gmail.com

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Cineclube Rogério Sganzerla realiza Mostra Abel Ferrara

07/05/2012 07:39

Cineclube Rogério Sganzerla realiza Mostra Abel FerraraO Teatro da UFSC recebe, em todas as segundas-feiras de maio, dias 7, 14, 21 e 28, a Mostra Abel Ferrara, organizada pelo Cineclube Rogério Sganzerla. As sessões acontecem às 12h15min. Serão apresentados quatro filmes: Maria (2005), Invasores de Corpos (1993), Enigma do Poder (1998) e Vício Frenético (1992), com debate logo após cada projeção. As sessões são gratuitas e abertas à comunidade. A mostra é uma parceria com o Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

O Cineclube Rogério Sganzerla é um projeto de extensão do Curso de Graduação em Cinema da UFSC, fundado em 2006 com propósito de exibir gratuitamente filmes de difícil acesso e variadas temáticas. O objetivo principal é formar público e difundir os estudos cinematográficos, por isso, depois de cada projeção há um debate sobre o filme que é mediado pelos membros do Cineclube e pelo professor coordenador Jair Tadeu Fonseca. Com o mesmo objetivo, são disponibilizados textos críticos que são entregues no começo das sessões como base para o debate e posteriormente arquivados no site www.cineclube.ufsc.br .

Exclusivamente para a Mostra Abel Ferrara, o Cineclube Rogério Sganzerla, em parceria com a revista eletrônica do curso de cinema (Punctum), disponilizará os textos críticos e suas discussões para além da sala de exibição,no site www.punctum.ufsc.br.

Sobre o Diretor:
Nascido e criado em Nova Iorque, amante igualitário da música e do cinema, começou sua carreira filmando com uma Super 8 e, a partir da crítica, construiu sua reputação e partiu para maiores orçamentos. Seus filmes frequentemente possuem referências a conceitos filosóficos e religiosos, assim como fé e redenção são temas recorrentes.

Programação:
– 07/05 Maria (2005)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

– 14/05 Invasores de Corpos (1993)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

 – 21/05 Enigma do Poder (1998)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

 – 28/05 Vício Frenético (1992)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

Sobre os filmes:

07/05 Maria (2005)
Sinopse: Maria é a tocante história de uma atriz, um diretor e um jornalista ligados pelo fascínio de uma única mulher. Depois de interpretar Maria Madalena no polêmico Este é Meu Sangue, Marie joga tudo para o alto em busca do autoconhecimento. Enquanto isso, o egocêntrico Tony Childress só pensa em seu sucesso e acaba cruzando com a vida de um jornalista que produz uma série de entrevistas sobre a fé e começa a questionar sua própria maneira de ver o mundo.

14/05 Invasores de Corpos (1993)
Sinopse: Jovem e sua família se mudam para uma base militar, que será local de trabalho para o patriarca durante alguns meses. Depois de suspeitar de estranhos comportamentos, ela descobre que alienígenas vêm trocando pessoas por cópias perfeitas e sem sentimento enquanto preparam uma invasão.

21/05 Enigma do Poder (1998)
Sinopse: Em um futuro indefinido, dois espiões do mundo corporativo contratam uma prostituta italiana para seduzir o importante chefão de uma empresa japonesa e tirá-lo dos negócios, mas as coisas não saem conforme o imaginado.

 28/05 Vício Frenético (1992)
Sinopse: Mergulhado no universo das drogas e do jogo, um tenente de polícia de Nova York inicia sua descida “rumo ao inferno”. Mas dois acontecimentos vão lhe dar a chance de redenção: um torneio de beisebol e o trágico estupro de uma jovem freira.

Serviço:
O QUÊ: Mostra Abel Ferrara, com debate sobre o filme após a projeção.
QUANDO: Segundas-feiras de maio de 2012, dias 7, 14, 21 e 28, às 12h15min.
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANTO: Gratuito. Aberto à comunidade.
CONTATO: www.cineclube.ufsc.br

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC)www.dac.ufsc.br, da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) .

Fonte: [CW] DAC.SECARTE.UFSC, com texto e foto do Cineclube

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