Estudante da UFSC descobre três novas espécies de fungos

05/12/2013 15:25

Phylloporia clariceae é uma das novas espécies de fungos descoberta pela estudante Valéria Ferreira Lopes. O nome é homenagem à professora da UFSC e criadora do Laboratório de Micologia, Clarice Loguércio Leite. Foto: Valéria Ferreira Lopes

Uma pesquisa recente da Universidade Federal de Santa Catarina é responsável pela descoberta de três novas espécies de fungos que podem ser encontrados na região da Mata Atlântica do sul do Brasil. A pesquisa é objeto da dissertação de mestrado de Valéria Ferreira Lopes, que defendeu seu trabalho junto ao Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas. Além da descoberta, a dissertação representa um alerta: o de que o método utilizado para classificar os fungos pode estar escondendo uma diversidade muito maior de espécies.

De fato, os fungos formam um reino ainda bastante desconhecido pela Ciência. Não se sabe ainda o número de espécies que podem existir. As estimativas vão de 1,5 milhão até mais de 5 milhões. Desse total, são conhecidas apenas 100 mil. Fungos não são plantas nem animais, pois possuem características únicas, cuja principal função na natureza é fazer a decomposição de dejetos orgânicos. Podem viver em ambientes tão diversos quanto no interior de uma formiga quanto decompondo uma árvore morta.


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Pesquisa no Parque Nacional de São Joaquim avaliará efeito das mudanças climáticas

18/10/2013 17:51

O cenário é uma descida íngreme, em uma trilha recém-aberta na mata de xaxins que fica no Parque Nacional de São Joaquim. Um grupo de 12 pessoas caminha com certa dificuldade, identificando os primeiros marcadores de uma iniciativa que irá avaliar como as mudanças climáticas irão afetar a fauna e a flora do parque. Trata-se do projeto “Biodiversidade do Parque Nacional de São Joaquim”, que tem por objetivo formar um banco de dados on-line, inédito e aberto à toda a comunidade, com fotos, sons e vídeo que mostram a biodiversidade da região. A iniciativa também poderá representar avanços para a ciência, como a descoberta de novas espécies.

A primeira área demarcada no Parque Nacional de São Joaquim abrange uma mata de xaxins. Foto: Laura Tuyama / Agecom / UFSC

Esta expedição reuniu  pesquisadores e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Regional de Blumenau (FURB), técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além das equipes de jornalismo da TV UFSC e da Agecom. O objetivo era conhecer e documentar a etapa inicial de instalação da infraestrutura do projeto, liderado pela UFSC em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), FURB, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e ICMBIO, e é financiado pelo CNPq e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).A trilha visitada faz parte de uma das três áreas que os cientistas irão utilizar para fazer as pesquisas; são os chamados módulos de parcelas permanentes, que se localizarão nos três tipos de vegetação predominantes: mata de araucárias, matas nebulares e campos de altitude. Cada módulo corresponde a uma área de cinco quilômetros quadrados, com trilhas nos sentidos leste-oeste e norte-sul. A cada quilômetro será instalada uma parcela permanente de 250 metros de comprimento e largura variável de acordo com o grupo biológico de interesse. Delimitadas com fios e marcadores, as parcelas são uma espécie de corredor, que os pesquisadores podem percorrer livremente durante as coletas de exemplares representativos da biodiversidade do Parque.

Imagem de satélite mostra as marcações do primeiro módulo. Imagem: Projeto Biodiversidade do Parque Nacional de São Joaquim

GPS e facões – Ao descer e subir a trilha, é possível ter uma pequena amostra do desafio deste trabalho. Com uso de GPS e equipamentos de topografia, os bolsistas, junto com os brigadistas do parque e os topógrafos, identificam o local a ser demarcado e seguem mata adentro, abrindo caminho com facões e equipados com botas para se proteger de possíveis picadas de animais. A cada 50 metros param para fincar no local a marcação, um tubo de PVC com a identificação da localização geográfica.

Até o momento as equipes já marcaram três quilômetros de uma área montanhosa, talvez o trecho mais complexo. São subidas e descidas, em vegetação fechada, terreno íngreme, encontro com riachos e até desvio de cachoeira. Faltam ainda nove quilômetros para fechar este primeiro módulo, mas o ritmo tende a ser mais rápido, pois a equipe está cada vez mais experiente neste ofício. A expectativa é de que até o final de 2013 o primeiro módulo esteja todo demarcado e os pesquisadores comecem a coleta de dados.

Campos de Santa Bárbara – A parada seguinte da expedição é na região dos Campos de Santa Bárbara, região central do Parque com 1650 metros de altitude de onde se avista a diversidade da vegetação. De lá é possível ver ao longe o Morro da Igreja, localizado a 1822 metros nos campos de altitude. Protegida do vento, a mata nebular recobre as encostas, e sua densidade contrasta com a escassez da vegetação dos campos. Nas montanhas mais ao longe se avista o encontro dos campos com a Mata Atlântica.

Com quase 500 km², o Parque possui uma ampla área a ser estudada – área maior até do que da Ilha de Santa Catarina, que possui cerca de 420 km². Ao mesmo tempo, basta percorrer poucos quilômetros e se está diante de um cenário completamente diferente, com características biológicas próprias. Isso se deve à variação de altitude, que vai de 300 a 1826 metros. É uma das poucas unidades de conservação localizadas em uma região montanhosa. A região é importante também por seus recursos hídricos: localiza-se em uma área de recarga do Aquífero Guarani, é a nascente do rio Tubarão e dos dois rios que irão formar o rio Uruguai, o Canoas e o Pelotas.

Professor Selvino Neckel de Oliveira explica que qualquer alteração climática terá mais efeitos em ambientes como o do Parque Nacional de São Joaquim. Foto: Laura Tuyama / Agecom / UFSC

Observatório privilegiado – Para os pesquisadores, essas características tornam o Parque um local privilegiado para se observar as mudanças climáticas, pois a biodiversidade em ambientes entre 800 a 1300 metros deverá ser mais afetada do que aquela que está ao nível do mar. “São ambientes em que a biodiversidade é mais restrita e muito dependente das condições de umidade, portanto qualquer alteração climática exercerá um efeito maior nessa região”, explica o professor do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Selvino Neckel de Oliveira, que coordena o projeto.

Outra razão para escolher o Parque Nacional de São Joaquim é a pequena quantidade de pesquisa científica conduzida no local. “O Parque foi criado em julho de 1961 e ao longo desse tempo tem sido objeto apenas de pesquisas pontuais, ou seja, conhecemos pouco sobre a biodiversidade do parque, que também não conta com um plano de manejo”, explica Selvino. A pesquisa em uma unidade de conservação também assegura que o local não será objeto de atividades extrativistas ou exploração econômica, ou seja, o ambiente estará protegido da interferência humana direta.

Professor Elisandro Ricardo Drechsler-Santos tem localizado espécies de fungos que podem representar novidades para a Ciência.Foto: Laura Tuyama / Agecom / UFSC

Novas espécies – Outro objetivo é descobrir novas espécies, desafio que tem se mostrado bastante promissor. Um exemplo são as pesquisas sobre fungos, conduzidas pelo professor Elisandro Ricardo Drechsler-Santos, do departamento de Botânica da UFSC. Em quatro expedições, em 2011 e 2013, sua equipe coletou 17 espécies de macrofungos, os populares cogumelos e orelhas de pau. Desse total, três espécies foram identificadas pela primeira vez em Santa Catarina e sete podem representar novidades para a Ciência, seja pela ampliação da distribuição geográfica ou mesmo novas espécies.

Dois exemplares já estão sendo analisados: a Amauroderma sp e a Antrodia sp. A primeira é encontrada nas raízes do xaxim (Dicksonia sellowiana). Já a Antrodia sp. é encontrada em galhos mortos de uma planta de altitude, a Baccharis uncinella. “Essas duas espécies estão em fase de estudo para sabermos se são ou não espécies novas, mas há boas evidências morfológicas, ecológicas e moleculares de que possam ser novidades científicas”, explica o professor Elisandro.

Monitoramento – De volta ao alojamento do ICMBio, que abriga os funcionários do Parque e agora os pesquisadores, o grupo faz uma breve saída de campo, no período noturno. São coletados sapos, serpentes d´água, morcegos. Também é avistado um cachorro do mato, o graxaim, que ronda o alojamento em busca de comida. Todos esses animais serão tema de pesquisa do projeto, que reúne inicialmente as seguintes temáticas de interesse: anfíbios, botânica, etnobotânica, formigas, fungos, insetos aquáticos e herbívoros, besouros, mamíferos não-voadores e morcegos.

A rede de pesquisadores irá utilizar a metodologia RAPELD (sigla que significa inventários rápidos em pesquisas ecológicas de longa duração), desenvolvida pelo Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio), do Instituto Nacional de Pesquisa na Amazônia (http://ppbio.inpa.gov.br/). É uma forma de padronizar a coleta de dados, permitindo comparações temporais (ao longo do tempo) e espaciais entre as diferentes regiões brasileiras onde o PPBIO está sendo implantado. Os dados biológicos coletados no Parque serão relacionados com variáveis climáticas e características do solo geradas por uma equipe de pesquisadores da Epagri.

Veja outras imagens do projeto:

Integração – Outra característica da iniciativa é promover diversas formas de integração, seja entre laboratórios da própria UFSC, quanto envolvendo diferentes instituições de ensino e pesquisa de Santa Catarina. Participam ao todo 28 pessoas, entre pesquisadores, técnicos ambientais e estudantes da responsáveis pelo Parque. Além disso, o projeto faz parte de um programa maior em parceria com universidades do Paraná, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, que neste momento também estão instalando módulos e parcelas em unidades de conservação nesses estados.

Por meio de oficinas e educação ambiental, pretende-se estimular a participação da comunidade do entorno do Parque para conhecer a biodiversidade local. Paralelamente, o PPBio-SC espera que essa iniciativa se multiplique para outras unidades de conservação estaduais e privadas, tais como as reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) ou mesmo áreas de reflorestamentos das agroindústrias catarinenses. “O projeto é aberto à participação de interessados em fazer este monitoramento em sua localidade. É uma forma de coletar dados da biodiversidade local, para poder comparar com a dos demais locais”, explica o professor Selvino. Duas unidades de conservação já estão em processo de instalação da infraestrutura, uma em Brusque e outra em São Francisco do Sul.

O projeto foi contemplado pelo CNPq no edital específico para estudos sobre a biodiversidade da Mata Atlântica. Serão destinados ao longo de três anos R$ 1,8 milhão para os quatro núcleos de pesquisa do Programa de Pesquisas em Biodiversidade da Mata Atlântica (PPBio Mata Atlântica). As instituições participantes são: Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) de Ilhéus (BA) e Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE).

 

:: Em resumo:

O que é o projeto: “Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do Parque Nacional de São Joaquim, Santa Catarina, Brasil”
Objetivos:

– Monitorar os efeitos das mudanças climáticas na biodiversidade local.
– Formar um banco de dados online com fotos, sons e vídeos.

Diferenciais:

– é um projeto a longo prazo que prevê a disponibilização de dados online.
– localiza-se em uma unidade de conservação, que assegura que o local não sofrerá interferência humana por razões econômicas.
– integra pesquisadores de diferentes instituições de ensino e pesquisa de Santa Catarina.
– é um dos quatro grupos brasileiros que está pesquisando as mudanças climáticas em diferentes regiões de distribuição da Mata Atlântica.
– é o único a ser realizado em uma região montanhosa.
– busca a integração com a comunidade local e está aberto à participação de interessados em realizar pesquisas em suas localidades. 

Grupos de estudo que participam:

  • Anfíbios;
  • Formigas;
  • Besouros;
  • Fungos;
  • Genética de peixes;
  • Geoprocessamento, topografia e caracterização edafo-climática e de uso e cobertura de solo;
  • Insetos herbívoros;
  • Mamíferos terrestres não-voadores;
  • Morcegos;
  • Mosquitos picadores de anfíbios e insetos aquáticos; e
  • Botânica etnobotânica.

Sobre o Parque Nacional de São Joaquim – Criado em 1961, o Parque tem áreas nos municípios de São Joaquim, Urubici, Bom Jardim da Serra, Orleans e Grão Pará. Seu principal acesso fica em Urubici, município localizado a 171 km da capital. Em 2012 recebeu mais de 110 mil visitantes, o que o colocou como quarto parque mais visitado do país. Mais informações. 

Pesquisadores participantes:

Nome Grupo de atuação Função Instituição
André Amaral Mosquitos picadores de anfíbios Aluno – graduação UFSC
André Ambrozio de Assis Anfíbios Aluno – mestrado UFSC
Benedito Cortês Lopes Formigas Pesquisador UFSC
Caroline Angri Anfíbios Aluno – mestrado UFSC
Caroline Batistim Oswald Anfíbios Aluno – graduação UFSC
Douglas Lemos Farias Anfíbios Aluno – mestrado UFSC
Elisandro Ricardo Drechsler-Santos Fungos Pesquisador UFSC
Erica Naomi Saito Anfíbios Bolsista DTI UFSC
Felipe Moreli Fantacini Mamíferos terrestres não-voadores Aluno – mestrado UFSC
Félix Baumgarten Rosumek Formigas Pesquisador UFSC
Graziele Oliveira Batista Vegetação arbórea e etnobotânica dos moradores do entorno ao Parque Aluno – mestrado UFSC
Issakar Lima Souza Genética de peixes Pesquisador UFSC
Larissa Zanette da Silva Anfíbios Aluno – mestrado
Luiz Carlos de Pinho Mosquitos picadores de anfíbios e insetos aquáticos Pesquisador UFSC
Malva Isabel Medina Hernandez Besouros Pesquisadora UFSC
Luiz Fernando Vianna Geoprocessamento e Caracterização edafo-climática e de uso e cobertura de solo Pesquisador EPAGRI
Mariana de Andrade Wagner Loeuille Botânica Aluno – mestrado UFSC
Maurício Eduardo Graipel Mamíferos terrestres não-voadores Pesquisador UFSC
Michel Omena ICMBio Chefe PARNA Sjoaquim ICMBio – SC
Nivaldo Peroni Vegetação arbórea e etnobotânica dos moradores do entorno ao Parque Pesquisador UFSC
Paulo Barral de Hollanda G. Vieira Geoprocessamento e topografia Topógrafo
Pedro Fiaschi Botânica – Sistemática de arbóreas Pesquisador UFSC
Pedro Volkmer de Castilhos Mamíferos terrestres não-voadores Pesquisador UDESC
Sarita Borges de Fáveri Insetos herbívoros Pesquisadora UFSC
Selvino Neckel de Oliveira Anfíbios Pesquisador UFSC
Sergio Althof Morcegos Pesquisador FURB
Takumã Machado Scarponi Vegetação arbórea e etnobotânica dos moradores do entorno ao Parque Aluno – mestrado UFSC
Thiago C. Gomes Vegetação arbórea e etnobotânica dos moradores do entorno ao Parque Aluno – doutorado UFSC
Vítor de Carvalho Rocha Anfíbios Aluno – graduação UFSC

 

Mais informações:

Site: http://www.gbbollmann.com.br/biodiversidade

Coordenador: professor Selvino Neckel de Oliveira – neckel@ccb.ufsc.br e (48) 3721-5161 

 

Texto e fotos: Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br 

Tags: BiodiversidadeCCBmudança climáticaParque Nacional de São JoaquimUFSC

Pesquisadores lançam obra sobre biodiversidade da Costa Esmeralda

09/10/2013 14:33

Obra reúne pesquisas em unidades de conservação em Itapema, Bombinhas e Porto Belo

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina lançam no dia 10 de outubro a obra “Biodiversidade da Costa Esmeralda – Um patrimônio natural”,  que traz o levantamento da fauna e da flora em unidades de conservação (UC) dos municípios de Itapema, Bombinhas e Porto Belo, litoral de Santa Catarina. O lançamento será às 19h no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC.

Participam como autores cerca de 50 professores e alunos da UFSC. Editado pela Simbiosis Empresa Júnior de Ciências Biológicas, a obra reúne em 144 páginas os resultados de pesquisas realizadas pelo projeto Parques e Fauna. O projeto gráfico, desenvolvido pela Uipi Empresa Júnior de Design, valoriza as imagens captadas durante o projeto e que retratam a riqueza da biodiversidade da região.

O projeto Parques e Faunas foi criado em 1998 e é coordenado pelo pesquisador Maurício Eduardo Graipel, do departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Ao longo do projeto os pesquisadores realizaram o inventário da biodiversidade em unidades de conservação nos três municípios. O projeto também contribuiu para criar UCs em Itapema, elaborar uma proposta de planejamento e gestão de uma área de proteção ambiental em Porto Belo e elaborar um plano de manejo em uma UC em Bombinhas.

Livro faz um balanço das principais ações deste projeto

O livro faz um balanço das principais ações deste projeto. Além disso, busca conscientizar sobre a importância das unidades de conservação, despertar a curiosidade, admiração e respeito pela natureza. A obra também visa refletir sobre a importância do envolvimento universitário nas iniciativas de criação e manutenção de Unidades de Conservação e outras medidas de proteção ao Meio Ambiente.

Durante o evento de lançamento, será apresentado o documentário “Area de Preservação Ambiental – APA do Araçá de Porto Belo”, que foi elaborado pela empresa júnior de jornalismo Comunica!, com base em projeto organizado pela Simbiosis. No evento também será realizada a cerimônia de posse da diretoria executiva da empresa, que em 2013 completa nove anos.

Serviço

O quê: lançamento do livro “Biodiversidade da Costa Esmeralda – Um patrimônio natural”

Quando: 10 de outubro de 2013, às 19h

Lançamento será nesta quinta-feira, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde

Onde: Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), campus Trindade da Universidade Federal de Santa Catarina.

 

Sobre a obra:

– Edição: Simbiosis Empresa Júnior de Ciências Biológicas

-Organizadores: Maurício Eduardo Graipel, Carolina Mallmann Erbes, Erica Naomi Saito,Felipe Moreli Fantacini

– Revisão: Paulo Roberto Petersen Hofmann

– Tratamento de imagens, projeto gráfico e diagramação: Uipi Empresa Júnior de Design da UFSC

– Numero de páginas:144

– Valor: R$10

 

Mais informações:

Simbiosis Empresa Júnior de Ciências Biológicas

– Telefone: (48) 3721-5534

– https://www.facebook.com/SimbiosisUFSC?fref=ts

– Maurício E. Graipel: graipel@ccb.ufsc.br

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br

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Pesquisadores lançam obra sobre biodiversidade da Costa Esmeralda

25/09/2013 20:08

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina lançam no dia 10 de outubro a obra “Biodiversidade da Costa Esmeralda – Um patrimônio natural”,  que traz o levantamento da fauna e da flora em unidades de conservação (UC) dos municípios de Itapema, Bombinhas e Porto Belo, litoral de Santa Catarina. O lançamento será às 19h no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC.

Participam como autores cerca de 50 professores e alunos da UFSC. Editado pela Simbiosis Empresa Júnior de Ciências Biológicas, a obra reúne em 144 páginas os resultados de pesquisas realizadas pelo projeto Parques e Fauna. O projeto gráfico, desenvolvido pela Uipi Empresa Júnior de Design, valoriza as imagens captadas durante o projeto e que retratam a riqueza da biodiversidade da região.

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Centro de Ciências Biológicas promove 2º Simpósio de Integração das Pós-Graduações

23/09/2013 11:11

Entre os dias 25 e 27 de setembro, será realizado o 2º Simpósio de Integração das Pós-Graduações do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Slaviero Executive Hotel, em Florianópolis. O evento contará com mesas de discussões, debates e apresentações de trabalhos. A palestra de abertura será realizada às 9h, sobre o tema “Desafios e Soluções para Publicar com mais Impacto e Visibilidade”, com Cynthia Schuck-Paim, doutora e pós-doutora pela Universidade de Oxford (UK), editora e consultora científica e leciona workshops sobre elaboração de artigos científicos de impacto em universidades e institutos de pesquisa pela empresa Publicase Comunicação Científica Ltda.
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Três espécies de salamandras são descobertas na Amazônia brasileira

23/08/2013 17:49

A recém descoberta salamandra B. tapajonica pode ser encontrada no Pará, na região do Rio Tapajós. Foto: Selvino Neckel de Oliveira

Após dois anos de estudos, uma equipe de pesquisadores divulgou a descoberta de três espécies de salamandra, originárias da região amazônica. A pesquisa foi publicada na edição de julho da revista internacional Zootaxa. Até o momento havia apenas duas espécies catalogadas, a Bolitoglossa paraensis e a Bolitoglossa altamazonica. O estudo, que analisou 278 indivíduos, concluiu que são cinco espécies diferentes. A descoberta faz parte da pesquisa de mestrado da bióloga Isabela Carvalho Brcko, junto à Universidade Federal do Pará (UFPA), e que teve orientação do professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Selvino Neckel de Oliveira, e do pesquisador do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Marinus Hoogmoed.

O objetivo da pesquisa foi investigar se, diante da diversidade da Amazônia, existiriam apenas duas espécies de salamandras. Por meio de colaboração com instituições de pesquisa da região amazônica e também da Colômbia e dos Estados Unidos, os pesquisadores começaram a receber os exemplares descritos como Bolitoglossa parensis, conservados em formol, que fazem parte das coleções científicas dessas instituições. A partir da análise de características morfológicas de cada exemplar, os pesquisadores concluíram que, na verdade, tratam-se de cinco espécies diferentes, a B. altamazonica, a B.paraensis e três outras novas espécies, que foram batizadas de B. caldwellae sp. nov., B. madeira sp. nov. e B. tapajonica sp. nov.

Para o professor Selvino Neckel de Oliveira, que é pioneiro no Brasil na pesquisa sobre salamandras, esta é uma das mais importantes descobertas científicas na área, pois se trata de um grupo de anfíbios pouco conhecido pela comunidade científica. “Ainda há muitas espécies para ser conhecidas e descritas. A descoberta reflete a situação atual da biodiversidade brasileira –  de que ainda  sabemos muito pouco sobre ela. A descrição de uma nova espécie representa mais uma ferramenta que poderá auxiliar na criação ou mesmo na proteção de unidades de conservação representativas da nossa biodiversidade”, analisa o professor. O próximo passo da pesquisa é analisar o DNA. “É uma forma de descobrir o grau de parentesco entre elas, ou seja, entender como o processo de especiação ocorreu ao longo do tempo”, explica o professor Selvino.

Trajetória de 23 milhões de anos

Exemplar de salamandra (Bolitoglossa paraensis) encontrado na região de Belém (PA). Foto: Selvino Neckel de Oliveira

As salamandras sul americanas são pequenos anfíbios, que podem medir de 3 a 12 centímetros de comprimento, respiram pela pele devido a ausência de pulmões e vivem geralmente em ambientes úmidos, na vegetação baixa, onde se alimentam de pequenos invertebrados, como cupins,  formigas, besouros. Seus predadores são serpentes, gaviões e gambás. No Brasil só ocorrem na região amazônica. O professor Selvino explica que as salamandras vieram da América do Norte há aproximadamente 23 milhões de anos. “Partindo de lá, passaram pelo istmo do Panamá e seguiram pelos Andes até a foz do Rio Amazonas, onde, em função do isolamento na floresta tropical, deu origem a novas espécies”, explica.

Dadas as suas características fisiológicas, salamandras servem como indicadores de qualidade do ambiente, tanto em relação a mudanças climáticas, como a perda de hábitats. “Se naquele local existiam salamandras e hoje elas não são mais encontradas é porque alguma alteração ambiental está acontecendo”, explica o professor Selvino.

Os cientistas ainda não conseguiram fazer estimativas do tamanho e da distribuição das populações das espécies recém catalogadas para saber se correm risco de serem extintas, como é o caso da B. paraensis, que está na lista de espécies ameaçadas no estado do Pará. Ela só foi  encontrada na região de Belém, uma área urbana com mais de 3 milhões de habitantes que avança rapidamente sobre os remanescentes florestais. No entanto, os cientistas já sabem que as ameaças existem para as novas espécies. A B. madeira sp. nov. vive na região do Rio Madeira, onde estão sendo construídas as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. A espécie B. tapajonica sp. nov. vive na região do Rio Tapajós, no Pará, em uma área de mineração de bauxita. A única que está relativamente protegida é a B. caldwellae, que pode ser encontrada no Acre. “Foram 23 milhões de anos de evolução para conquistar a Amazônia brasileira, e hoje, devido às atividades econômicas na região, essa conquista poderá ser perdida”, conclui.

Mais informações:

Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis do Departamento de Ciências Biológicas

Selvino Neckel de Oliveira – neckel@ccb.ufsc.br

Telefone: (48) 3721-5161

Site: http://herpetologia.ufsc.br/

Isabela Carvalho Brcko – isabelabrcko@gmail.com

 

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br

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14ª Semana da Biologia abordará temas de botânica e zoologia e profissão do biólogo

23/08/2013 09:21

A XIV Semana da Biologia 2013 será realizada de 1º a 7 de setembro, e é organizada por professores e alunos do curso de Ciências Biológicas da UFSC. Na programação palestras, mesas-redondas, minicursos, vivências e mostras de filmes (CineBio). As inscrições vão até o dia 25 de agosto, e devem ser feitas na sede do Centro Acadêmico de Biologia (Simbiosis), CCB, Córrego Grande.
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Três espécies de salamandras são descobertas na Amazônia brasileira

22/08/2013 07:05

A recém descoberta salamandra Bolitogrossa tapajonica sp.nov. pode ser encontrada no Pará, na região do Rio Tapajós. Foto: Selvino Neckel de Oliveira

Após dois anos de estudos, uma equipe de pesquisadores divulgou a descoberta de três espécies de salamandra, originárias da região amazônica. A pesquisa foi publicada na edição de julho da revista internacional Zootaxa. Até o momento havia apenas duas espécies catalogadas, a Bolitoglossa paraensis e a Bolitoglossa altamazonica. O estudo, que analisou 278 indivíduos, concluiu que são cinco espécies diferentes. A descoberta faz parte da pesquisa de mestrado da bióloga Isabela Carvalho Brcko, junto à Universidade Federal do Pará (UFPA), e que teve orientação do professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Selvino Neckel de Oliveira, e do pesquisador do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Marinus Hoogmoed.

O objetivo da pesquisa foi investigar se, diante da diversidade da Amazônia, existiriam apenas duas espécies de salamandras. Por meio de colaboração com instituições de pesquisa da região amazônica e também da Colômbia e dos Estados Unidos, os pesquisadores começaram a receber os exemplares descritos como Bolitoglossa parensis, conservados em formol, que fazem parte das coleções científicas dessas instituições. A partir da análise de características morfológicas de cada exemplar, os pesquisadores concluíram que, na verdade, tratam-se de cinco espécies diferentes, a B. altamazonica, a B.paraensis e três outras novas espécies, que foram batizadas de B. caldwellae sp. nov., B. madeira sp. nov. e B. tapajonica sp. nov.

Para o professor Selvino Neckel de Oliveira, que é pioneiro no Brasil na pesquisa sobre salamandras, esta é uma das mais importantes descobertas científicas na área, pois se trata de um grupo de anfíbios pouco conhecido pela comunidade científica. “Ainda há muitas espécies para ser conhecidas e descritas. A descoberta reflete a situação atual da biodiversidade brasileira –  de que ainda  sabemos muito pouco sobre ela. A descrição de uma nova espécie representa mais uma ferramenta que poderá auxiliar na criação ou mesmo na proteção de unidades de conservação representativas da nossa biodiversidade”, analisa o professor. O próximo passo da pesquisa é analisar o DNA. “É uma forma de descobrir o grau de parentesco entre elas, ou seja, entender como o processo de especiação ocorreu ao longo do tempo”, explica o professor Selvino.

Trajetória de 23 milhões de anos

As salamandras sul americanas são pequenos anfíbios, que podem medir de 3 a 12 centímetros de comprimento, respiram pela pele devido a ausência de pulmões e vivem geralmente em ambientes úmidos, na vegetação baixa, onde se alimentam de pequenos invertebrados, como cupins,  formigas, besouros. Seus predadores são serpentes, gaviões e gambás. No Brasil só ocorrem na região amazônica. O professor Selvino explica que as salamandras vieram da América do Norte há aproximadamente 23 milhões de anos. “Partindo de lá, passaram pelo istmo do Panamá e seguiram pelos Andes até a foz do Rio Amazonas, onde, em função do isolamento na floresta tropical, deu origem a novas espécies”, explica.

Exemplar de salamandra (Bolitoglossa paraensis) encontrada na região de Belém (PA). Foto: Selvino Neckel de Oliveira

Dadas as suas características fisiológicas, salamandras servem como indicadores de qualidade do ambiente, tanto em relação a mudanças climáticas, como a perda de hábitats. “Se naquele local existiam salamandras e hoje elas não são mais encontradas é porque alguma alteração ambiental está acontecendo”, explica o professor Selvino.

Os cientistas ainda não conseguiram fazer estimativas do tamanho e da distribuição das populações das espécies recém catalogadas para saber se correm risco de serem extintas, como é o caso da B. paraensis, que está na lista de espécies ameaçadas no estado do Pará. Ela só foi  encontrada na região de Belém, uma área urbana com mais de 3 milhões de habitantes que avança rapidamente sobre os remanescentes florestais. No entanto, os cientistas já sabem que as ameaças existem para as novas espécies. A B. madeira sp. nov. vive na região do Rio Madeira, onde estão sendo construídas as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. A espécie B. tapajonica sp. nov. vive na região do Rio Tapajós, no Pará, em uma área de mineração de bauxita. A única que está relativamente protegida é a B. caldwellae, que pode ser encontrada no Acre. “Foram 23 milhões de anos de evolução para conquistar a Amazônia brasileira, e hoje, devido às atividades econômicas na região, essa conquista poderá ser perdida”, conclui.

Mais informações:

Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis do Departamento de Ciências Biológicas

Selvino Neckel de Oliveira – neckel@ccb.ufsc.br

Telefone: (48) 3721-5161

Site: http://herpetologia.ufsc.br/

Isabela Carvalho Brcko – isabelabrcko@gmail.com

 

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br

Tags: CCBsalamandraUFSC

Inscrições abertas para simpósio que tratará dos avanços em microscopia nas Ciências Biológicas

26/07/2013 15:02

O Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC e a Carl Zeiss do Brasil organizaram o Simpósio – Avanços em Microscopia nas Ciências Biológicas e áreas correlatas: microscopia de luz, eletrônica e sistemas a laser -, que será realizado de 13 a 15 de agosto de 2013, no campus de Florianópolis da Universidade. O evento é direcionado, preferencialmente, a alunos das pós-graduações do CCB. As inscrições estão abertas até o dia 31 de julho, no site dos Laboratórios Multiusuários de Estudos em Biologia (Lameb): http://lameb.paginas.ufsc.br/inscricao/.
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Tags: CCBeletrônica e sistemas a laserLamebSimpósio - Avanços em Microscopia nas Ciências Biológicas e áreas correlatas: microscopia de luzUFSC

Homenagem póstuma ao professor francês Serge Carreau

25/07/2013 17:19

O professor Carreau foi um grande colaborador e publicou diversos artigos com professores brasileiros.

A professora Ariane Zamoner Pacheco de Souza, do Departamento de Bioquímica, Centro de Ciências Biológicas (CCB), comunica com pesar o falecimento do pesquisador e professor francês, Serge Carreau (Universidade de Caen Basse, Departamento de Bioquímica, Normandia, França), que teve uma carreira brilhante, além de ser um exemplo de ser humano. Foi amigo, colaborador, conselheiro científico, um exemplo de professor dedicado e pesquisador persistente. Dedicava-se, de corpo e alma à ciência, seus colaboradores, amigos e alunos, trabalhando intensamente para alcançar seus objetivos.
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Palestra sobre baleia-jubarte da Antártica nesta terça

02/07/2013 15:25

O professor Paulo César Simões Lopes, do Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, promoverá uma palestra sobre sua recente expedição à Península Antártica, realizada em março deste ano. O objetivo da expedição foi fotografar e identificar as baleias-jubarte, no Estreito de Gerlach, e em várias de suas baías, além de comparar tais indivíduos com o catálogo brasileiros de baleia-jubarte. O evento será nesta terça-feira, 2 de julho, às 17h30, no Auditório da Biblioteca Universitária (BU).
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Tags: baleia-jubarteCCBPaulo César Simões-LopesPenínsula AntárticaUFSC

UFSC e ICMBio descobrem novo foco de espécies invasoras marinhas no litoral catarinense

28/06/2013 17:42

Bioinvasor marinho, coral-sol foi localizado na parte sul da Ilha do Arvoredo.
Foto: Bruna Gregoletto

Um ano após ter registrado pela primeira vez a presença da espécie invasora coral-sol (Tubastraea coccinea) na face oeste da Ilha do Arvoredo, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Chico Mendes (ICMBio) encontraram um novo foco, desta vez na parte sul da mesma ilha. A descoberta foi feita pela pesquisadora do Laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC, Bruna Folchini Gregoletto, no dia 9 de abril de 2013.
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Tags: CCBcoral-solespécies invasorasFundação SOS Mata AtlânticaICMBioInstituto Ekko BrasilUFSC

Pesquisa da UFSC pode ajudar no controle da Leishmaniose em Santa Catarina

24/06/2013 16:03

No mapa estão destacados os municípios onde houve relato de casos da Leishmaniose em Santa Catarina em 2002

Uma tese de doutorado defendida na Universidade Federal de Santa Catarina conseguiu avançar na compreensão da Leishmaniose em Santa Catarina e traz ferramentas práticas que podem ajudar a controlar o avanço da doença. A pesquisa foi realizada pela epidemiologista Mariel A. Marlow durante seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia e Biociências, sob orientação do professor Mário Steindel.

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Tags: CCBLeishmaniosePós-graduação em Biotecnologia e BiociênciasUFSC

Inscrições abertas para curso gratuito de inverno em Ecologia

14/06/2013 12:21

Estão abertas até 12 de julho as inscrições para o 3º Curso de Inverno em Ecologia, que será realizado entre 24 e 26 de julho de 2013. A promoção é dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (Poseco) da Universidade Federal de Santa Catarina. O curso é gratuito e oferece 50 vagas.

Com carga de 30 horas/aula, o curso abordará teorias ecológicas abrangendo a ecologia de populações, comunidades e ecossistemas, além de ecologia aplicada. As aulas serão ministradas por pesquisadores e pós-graduandos do programa.

O curso é voltado para alunos que estejam finalizando a graduação de Ciências Biológicas e áreas afins, ou recém-formados que queiram ampliar seus conhecimentos na área de ecologia. O curso dará direito a certificado de participação para os que tiverem presença em mais de 70% das atividades.  As aulas serão na UFSC, no Departamento de Ecologia e Zoologia, prédio MIP, sala 08.

Inscrições em:
http://www.cursodeinverno.paginas.ufsc.br/inscreva-se/

Mais informações:
cursoecologiaposeco@gmail.com

 

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Pesquisa propõe uso de células-tronco no tratamento de lesões na pele

07/06/2013 17:42

Estudante Bibiane Lago de Castro apresenta a pesquisa que usa células-tronco e PRP no tratamento de queimaduras da pele

Depois de um acidente com queimaduras graves podemos ter sequelas na pele e problemas de regeneração, o que pode resultar em grotescas cicatrizes. O uso de PRP (Plasma Rico em Plaquetas) em conjunto às células-tronco da pele humana é uma associação inovadora que demonstrou uma otimização no tratamento de lesões agudas na pele. A aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento da UFSC, Bibiane Lago de Castro, orientada pela professora Andréa Gonçalves Trentin, estudou os efeitos desta associação em uma matriz de regeneração dérmica, que é uma espécie de substituto da pele utilizado no tratamento de lesões graves.

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Centro de Ciências Biológicas da UFSC inaugura laboratórios de bioquímica

27/05/2013 17:36

A solenidade de inauguração de laboratórios do Departamento de Bioquímica, Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, ocorreu na manhã desta segunda-feira, 27 de maio. O novo espaço de estudos, experimentos e pesquisas é constituído por três laboratórios: de Defesas Celulares; de Bioquímica e Biologia Molecular de Insetos; de Biologia Molecular e Biotecnologia de Leveduras; coordenados pelos professores do Departamento Alcir Luiz Dafré, Carlos Peres Silva e Boris Ugarte Stambuk, respectivamente.

O espaço é destinado aos alunos de graduação – bolsistas do Programa de Iniciação Científica (Pibic) -, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) e aos professores e pesquisadores da área. Os laboratórios foram transferidos do CCB para o prédio do antigo Restaurante Universitário (RU), por questões de insalubridade e problemas na infraestrutura, decorrentes das fortes chuvas de 2010 e 2011.
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Rede Sisbiota-Mar realiza mais amplo estudo da biodiversidade recifal no Brasil

17/05/2013 12:59

Cardume fotografado durante as pesquisas do Sisbiota-Mar. Foto: C.C. de Paiva / Sisbiota-Mar

Nos dias 18 e 19 de maio, integrantes da Rede Sisbiota-Mar reúnem-se em Florianópolis para avaliar os dados até então disponíveis neste que é o maior levantamento da biodiversidade marinha recifal do Brasil. A reunião irá também definir as ações que serão realizadas até a conclusão dos trabalhos, prevista para abril de 2014. São esperados pesquisadores das oito universidades que participam do projeto. A programação será no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde que a Rede de Pesquisa foi implementada em 2011, os pesquisadores percorreram diversos locais dos mares brasileiros, estiveram nas quatro ilhas oceânicas do Brasil e, entre outros dados, compilaram um banco de imagens com mais de 10 mil fotografias. “Estamos na reta final, no momento de analisar os dados que foram coletados nas diversas expedições”, explica o professor da UFSC Sergio Floeter, coordenador-geral do Sisbiota-Mar. A equipe já esteve no Atol das Rocas, Fernando de Noronha (PE), Barreirinhas e Maracajaú (RN), Guarapari (ES), Baía de Todos os Santos (BA), Parcel Manuel Luiz (MA), Ceará, Maragogi (AL), Tamandaré (PE), Ilha da Trindade (RJ), Ilhabela (SP) e Ilhas de Santa Catarina (SC).


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Rede Sisbiota-Mar realiza mais amplo estudo da biodiversidade recifal no Brasil

14/05/2013 17:48

Corais fotogradados durante uma das expedições do Sisbiota-Mar. Foto: J.P. Krajewski / Sisbiota-Mar

Nos dias 18 e 19 de maio, integrantes da Rede Sisbiota-Mar reúnem-se em Florianópolis para avaliar os dados até então disponíveis neste que é o maior levantamento da biodiversidade marinha recifal do Brasil. A reunião irá também definir as ações que serão realizadas até a conclusão dos trabalhos, prevista para abril de 2014. São esperados pesquisadores das oito universidades que participam do projeto. A programação será no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde que a Rede de Pesquisa foi implementada em 2011, os pesquisadores percorreram diversos locais dos mares brasileiros, estiveram nas quatro ilhas oceânicas do Brasil e, entre outros dados, compilaram um banco de imagens com mais de 10 mil fotografias. “Estamos na reta final, no momento de analisar os dados que foram coletados nas diversas expedições”, explica o professor da UFSC Sergio Floeter, coordenador-geral do Sisbiota-Mar. A equipe já esteve no Atol das Rocas, Fernando de Noronha (PE), Barreirinhas e Maracajaú (RN), Guarapari (ES), Baía de Todos os Santos (BA), Parcel Manuel Luiz (MA), Ceará, Maragogi (AL), Tamandaré (PE), Ilha da Trindade (RJ), Ilhabela (SP) e Ilhas de Santa Catarina (SC).

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Semana CCB Recicla debaterá gestão de resíduos sólidos

10/05/2013 15:54

Entre 13 a 17 de maio o projeto CCB Recicla, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove a 1ª Semana CCB Recicla, que tem como objetivo criar um espaço para discutir a gestão de resíduos sólidos dentro e fora da Universidade.  As inscrições estão abertas até o dia 9 de maio e podem ser feitas pelo formulário online.

Serão realizadas atividades de educação ambiental, palestras, exibição de filmes, mesa-redonda sobre manejo de resíduos sólidos na UFSC, oficinas de reciclagem de materiais e a exposição “A arte de reciclar e reutilizar”.

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1ª Semana CCB Recicla debaterá gestão de resíduos sólidos

06/05/2013 16:17

Entre 13 a 17 de maio o projeto CCB Recicla, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove a 1ª Semana CCB Recicla, que tem como objetivo criar um espaço para discutir a gestão de resíduos sólidos dentro e fora da Universidade.  As inscrições estão abertas até o dia 9 de maio e podem ser feitas pelo formulário online.

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Marina Silva ministra conferência na UFSC nesta sexta

03/05/2013 09:59

Com o tema “Democracia e Sustentabilidade: Os Desafios do Século XXI”, a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva ministrará conferência no dia 3 de maio, sexta-feira, às 19h, no Auditório da Reitoria da UFSC. O evento é gratuito e aberto ao público, e promovido pelos Departamentos de Botânica (BOT/CCB) e Economia e Relações Internacionais (CSE).

Outras informações: (48) 3721-2888.

Tags: BOTCCBCSEdemocraciaMarina SilvasustentabilidadeUFSC

Professores promovem palestras no Dia Internacional da Imunologia

02/05/2013 13:59

Pela primeira vez, a UFSC comemora o Dia Internacional da Imunologia, área que estuda agentes infecciosos e desenvolve vacinas que têm contribuído para o aumento da expectativa de vida. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

Professores do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveram no dia 29 de abril uma palestra em comemoração ao Dia Internacional da Imunologia. O evento, realizado pela primeira vez na UFSC, teve como objetivo a apresentação do sistema imunológico e das pesquisas desenvolvidas pela universidade à comunidade geral e estudantes da área.

Na abertura do evento, o professor André Báfica, organizador, esclareceu sobre o funcionamento do sistema imunológico, das imunodeficiências e seus tratamentos, e seguiu discutindo a importância das vacinas e sua contribuição para o aumento da expectativa de vida nos últimos anos. Segundo o professor, ainda se tem muito que aprender sobre como as vacinas podem ou não proteger. “São poucas as que se tem total conhecimento, deveríamos investir mais em estudos na área”, afirmou.

Em seguida, os participantes puderem fazer questionamentos e os professores presentes apresentaram seus projetos de pesquisa. O professor espanhol Oscar Romero contou que veio dos Estados Unidos para estudar vacinas contra doenças de países tropicais, em especial a malária. Daniel Mansur explicou que tenta descobrir se componentes da saliva do mosquito Aedes aegypti têm influência na infecção por dengue e, a partir disso, tenta desenvolver com sua equipe uma vacina contra a doença.

Fernando Spiller, do Departamento de Farmacologia, falou sobre seus estudos sobre reconhecimento de resposta inflamatória. Edelton Morato, que atua na área clínica, contou que suas pesquisas são relacionadas à orientação de médicos quanto à imunologia relacionada às alergias. Por fim, André Báfica falou sobre o estudo das moléculas de agentes causadores da tuberculose e como os remédios influenciam na resposta imunológica.

Os professores ainda discutiram as dificuldades de desenvolver vacinas contra doenças como o HIV e câncer e comentaram a atual campanha de vacinação conta gripe, cuja procura está abaixo do esperado, destacando sua importância e eficácia para pessoas que fazem parte do grupo de risco.

Veja também:

Reportagem do Jornal da Band Santa Catarina sobre o Dia Internacional da Imunologia

(a reportagem aparece a partir de 2 minutos e 20 segundos)

Fernanda Costa/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC
fernandarvcosta@gmail.com

Tags: CCBDia Internacional da ImunologiaimunologiaUFSC