Três espécies de salamandras são descobertas na Amazônia brasileira

23/08/2013 17:49

A recém descoberta salamandra B. tapajonica pode ser encontrada no Pará, na região do Rio Tapajós. Foto: Selvino Neckel de Oliveira

Após dois anos de estudos, uma equipe de pesquisadores divulgou a descoberta de três espécies de salamandra, originárias da região amazônica. A pesquisa foi publicada na edição de julho da revista internacional Zootaxa. Até o momento havia apenas duas espécies catalogadas, a Bolitoglossa paraensis e a Bolitoglossa altamazonica. O estudo, que analisou 278 indivíduos, concluiu que são cinco espécies diferentes. A descoberta faz parte da pesquisa de mestrado da bióloga Isabela Carvalho Brcko, junto à Universidade Federal do Pará (UFPA), e que teve orientação do professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Selvino Neckel de Oliveira, e do pesquisador do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Marinus Hoogmoed.

O objetivo da pesquisa foi investigar se, diante da diversidade da Amazônia, existiriam apenas duas espécies de salamandras. Por meio de colaboração com instituições de pesquisa da região amazônica e também da Colômbia e dos Estados Unidos, os pesquisadores começaram a receber os exemplares descritos como Bolitoglossa parensis, conservados em formol, que fazem parte das coleções científicas dessas instituições. A partir da análise de características morfológicas de cada exemplar, os pesquisadores concluíram que, na verdade, tratam-se de cinco espécies diferentes, a B. altamazonica, a B.paraensis e três outras novas espécies, que foram batizadas de B. caldwellae sp. nov., B. madeira sp. nov. e B. tapajonica sp. nov.

Para o professor Selvino Neckel de Oliveira, que é pioneiro no Brasil na pesquisa sobre salamandras, esta é uma das mais importantes descobertas científicas na área, pois se trata de um grupo de anfíbios pouco conhecido pela comunidade científica. “Ainda há muitas espécies para ser conhecidas e descritas. A descoberta reflete a situação atual da biodiversidade brasileira –  de que ainda  sabemos muito pouco sobre ela. A descrição de uma nova espécie representa mais uma ferramenta que poderá auxiliar na criação ou mesmo na proteção de unidades de conservação representativas da nossa biodiversidade”, analisa o professor. O próximo passo da pesquisa é analisar o DNA. “É uma forma de descobrir o grau de parentesco entre elas, ou seja, entender como o processo de especiação ocorreu ao longo do tempo”, explica o professor Selvino.

Trajetória de 23 milhões de anos

Exemplar de salamandra (Bolitoglossa paraensis) encontrado na região de Belém (PA). Foto: Selvino Neckel de Oliveira

As salamandras sul americanas são pequenos anfíbios, que podem medir de 3 a 12 centímetros de comprimento, respiram pela pele devido a ausência de pulmões e vivem geralmente em ambientes úmidos, na vegetação baixa, onde se alimentam de pequenos invertebrados, como cupins,  formigas, besouros. Seus predadores são serpentes, gaviões e gambás. No Brasil só ocorrem na região amazônica. O professor Selvino explica que as salamandras vieram da América do Norte há aproximadamente 23 milhões de anos. “Partindo de lá, passaram pelo istmo do Panamá e seguiram pelos Andes até a foz do Rio Amazonas, onde, em função do isolamento na floresta tropical, deu origem a novas espécies”, explica.

Dadas as suas características fisiológicas, salamandras servem como indicadores de qualidade do ambiente, tanto em relação a mudanças climáticas, como a perda de hábitats. “Se naquele local existiam salamandras e hoje elas não são mais encontradas é porque alguma alteração ambiental está acontecendo”, explica o professor Selvino.

Os cientistas ainda não conseguiram fazer estimativas do tamanho e da distribuição das populações das espécies recém catalogadas para saber se correm risco de serem extintas, como é o caso da B. paraensis, que está na lista de espécies ameaçadas no estado do Pará. Ela só foi  encontrada na região de Belém, uma área urbana com mais de 3 milhões de habitantes que avança rapidamente sobre os remanescentes florestais. No entanto, os cientistas já sabem que as ameaças existem para as novas espécies. A B. madeira sp. nov. vive na região do Rio Madeira, onde estão sendo construídas as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. A espécie B. tapajonica sp. nov. vive na região do Rio Tapajós, no Pará, em uma área de mineração de bauxita. A única que está relativamente protegida é a B. caldwellae, que pode ser encontrada no Acre. “Foram 23 milhões de anos de evolução para conquistar a Amazônia brasileira, e hoje, devido às atividades econômicas na região, essa conquista poderá ser perdida”, conclui.

Mais informações:

Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis do Departamento de Ciências Biológicas

Selvino Neckel de Oliveira – neckel@ccb.ufsc.br

Telefone: (48) 3721-5161

Site: http://herpetologia.ufsc.br/

Isabela Carvalho Brcko – isabelabrcko@gmail.com

 

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br

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14ª Semana da Biologia abordará temas de botânica e zoologia e profissão do biólogo

23/08/2013 09:21

A XIV Semana da Biologia 2013 será realizada de 1º a 7 de setembro, e é organizada por professores e alunos do curso de Ciências Biológicas da UFSC. Na programação palestras, mesas-redondas, minicursos, vivências e mostras de filmes (CineBio). As inscrições vão até o dia 25 de agosto, e devem ser feitas na sede do Centro Acadêmico de Biologia (Simbiosis), CCB, Córrego Grande.
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Três espécies de salamandras são descobertas na Amazônia brasileira

22/08/2013 07:05

A recém descoberta salamandra Bolitogrossa tapajonica sp.nov. pode ser encontrada no Pará, na região do Rio Tapajós. Foto: Selvino Neckel de Oliveira

Após dois anos de estudos, uma equipe de pesquisadores divulgou a descoberta de três espécies de salamandra, originárias da região amazônica. A pesquisa foi publicada na edição de julho da revista internacional Zootaxa. Até o momento havia apenas duas espécies catalogadas, a Bolitoglossa paraensis e a Bolitoglossa altamazonica. O estudo, que analisou 278 indivíduos, concluiu que são cinco espécies diferentes. A descoberta faz parte da pesquisa de mestrado da bióloga Isabela Carvalho Brcko, junto à Universidade Federal do Pará (UFPA), e que teve orientação do professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Selvino Neckel de Oliveira, e do pesquisador do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Marinus Hoogmoed.

O objetivo da pesquisa foi investigar se, diante da diversidade da Amazônia, existiriam apenas duas espécies de salamandras. Por meio de colaboração com instituições de pesquisa da região amazônica e também da Colômbia e dos Estados Unidos, os pesquisadores começaram a receber os exemplares descritos como Bolitoglossa parensis, conservados em formol, que fazem parte das coleções científicas dessas instituições. A partir da análise de características morfológicas de cada exemplar, os pesquisadores concluíram que, na verdade, tratam-se de cinco espécies diferentes, a B. altamazonica, a B.paraensis e três outras novas espécies, que foram batizadas de B. caldwellae sp. nov., B. madeira sp. nov. e B. tapajonica sp. nov.

Para o professor Selvino Neckel de Oliveira, que é pioneiro no Brasil na pesquisa sobre salamandras, esta é uma das mais importantes descobertas científicas na área, pois se trata de um grupo de anfíbios pouco conhecido pela comunidade científica. “Ainda há muitas espécies para ser conhecidas e descritas. A descoberta reflete a situação atual da biodiversidade brasileira –  de que ainda  sabemos muito pouco sobre ela. A descrição de uma nova espécie representa mais uma ferramenta que poderá auxiliar na criação ou mesmo na proteção de unidades de conservação representativas da nossa biodiversidade”, analisa o professor. O próximo passo da pesquisa é analisar o DNA. “É uma forma de descobrir o grau de parentesco entre elas, ou seja, entender como o processo de especiação ocorreu ao longo do tempo”, explica o professor Selvino.

Trajetória de 23 milhões de anos

As salamandras sul americanas são pequenos anfíbios, que podem medir de 3 a 12 centímetros de comprimento, respiram pela pele devido a ausência de pulmões e vivem geralmente em ambientes úmidos, na vegetação baixa, onde se alimentam de pequenos invertebrados, como cupins,  formigas, besouros. Seus predadores são serpentes, gaviões e gambás. No Brasil só ocorrem na região amazônica. O professor Selvino explica que as salamandras vieram da América do Norte há aproximadamente 23 milhões de anos. “Partindo de lá, passaram pelo istmo do Panamá e seguiram pelos Andes até a foz do Rio Amazonas, onde, em função do isolamento na floresta tropical, deu origem a novas espécies”, explica.

Exemplar de salamandra (Bolitoglossa paraensis) encontrada na região de Belém (PA). Foto: Selvino Neckel de Oliveira

Dadas as suas características fisiológicas, salamandras servem como indicadores de qualidade do ambiente, tanto em relação a mudanças climáticas, como a perda de hábitats. “Se naquele local existiam salamandras e hoje elas não são mais encontradas é porque alguma alteração ambiental está acontecendo”, explica o professor Selvino.

Os cientistas ainda não conseguiram fazer estimativas do tamanho e da distribuição das populações das espécies recém catalogadas para saber se correm risco de serem extintas, como é o caso da B. paraensis, que está na lista de espécies ameaçadas no estado do Pará. Ela só foi  encontrada na região de Belém, uma área urbana com mais de 3 milhões de habitantes que avança rapidamente sobre os remanescentes florestais. No entanto, os cientistas já sabem que as ameaças existem para as novas espécies. A B. madeira sp. nov. vive na região do Rio Madeira, onde estão sendo construídas as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. A espécie B. tapajonica sp. nov. vive na região do Rio Tapajós, no Pará, em uma área de mineração de bauxita. A única que está relativamente protegida é a B. caldwellae, que pode ser encontrada no Acre. “Foram 23 milhões de anos de evolução para conquistar a Amazônia brasileira, e hoje, devido às atividades econômicas na região, essa conquista poderá ser perdida”, conclui.

Mais informações:

Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis do Departamento de Ciências Biológicas

Selvino Neckel de Oliveira – neckel@ccb.ufsc.br

Telefone: (48) 3721-5161

Site: http://herpetologia.ufsc.br/

Isabela Carvalho Brcko – isabelabrcko@gmail.com

 

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br

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Inscrições abertas para simpósio que tratará dos avanços em microscopia nas Ciências Biológicas

26/07/2013 15:02

O Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC e a Carl Zeiss do Brasil organizaram o Simpósio – Avanços em Microscopia nas Ciências Biológicas e áreas correlatas: microscopia de luz, eletrônica e sistemas a laser -, que será realizado de 13 a 15 de agosto de 2013, no campus de Florianópolis da Universidade. O evento é direcionado, preferencialmente, a alunos das pós-graduações do CCB. As inscrições estão abertas até o dia 31 de julho, no site dos Laboratórios Multiusuários de Estudos em Biologia (Lameb): http://lameb.paginas.ufsc.br/inscricao/.
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Homenagem póstuma ao professor francês Serge Carreau

25/07/2013 17:19

O professor Carreau foi um grande colaborador e publicou diversos artigos com professores brasileiros.

A professora Ariane Zamoner Pacheco de Souza, do Departamento de Bioquímica, Centro de Ciências Biológicas (CCB), comunica com pesar o falecimento do pesquisador e professor francês, Serge Carreau (Universidade de Caen Basse, Departamento de Bioquímica, Normandia, França), que teve uma carreira brilhante, além de ser um exemplo de ser humano. Foi amigo, colaborador, conselheiro científico, um exemplo de professor dedicado e pesquisador persistente. Dedicava-se, de corpo e alma à ciência, seus colaboradores, amigos e alunos, trabalhando intensamente para alcançar seus objetivos.
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Palestra sobre baleia-jubarte da Antártica nesta terça

02/07/2013 15:25

O professor Paulo César Simões Lopes, do Departamento de Ecologia e Zoologia, Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, promoverá uma palestra sobre sua recente expedição à Península Antártica, realizada em março deste ano. O objetivo da expedição foi fotografar e identificar as baleias-jubarte, no Estreito de Gerlach, e em várias de suas baías, além de comparar tais indivíduos com o catálogo brasileiros de baleia-jubarte. O evento será nesta terça-feira, 2 de julho, às 17h30, no Auditório da Biblioteca Universitária (BU).
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UFSC e ICMBio descobrem novo foco de espécies invasoras marinhas no litoral catarinense

28/06/2013 17:42

Bioinvasor marinho, coral-sol foi localizado na parte sul da Ilha do Arvoredo.
Foto: Bruna Gregoletto

Um ano após ter registrado pela primeira vez a presença da espécie invasora coral-sol (Tubastraea coccinea) na face oeste da Ilha do Arvoredo, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Chico Mendes (ICMBio) encontraram um novo foco, desta vez na parte sul da mesma ilha. A descoberta foi feita pela pesquisadora do Laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC, Bruna Folchini Gregoletto, no dia 9 de abril de 2013.
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Pesquisa da UFSC pode ajudar no controle da Leishmaniose em Santa Catarina

24/06/2013 16:03

No mapa estão destacados os municípios onde houve relato de casos da Leishmaniose em Santa Catarina em 2002

Uma tese de doutorado defendida na Universidade Federal de Santa Catarina conseguiu avançar na compreensão da Leishmaniose em Santa Catarina e traz ferramentas práticas que podem ajudar a controlar o avanço da doença. A pesquisa foi realizada pela epidemiologista Mariel A. Marlow durante seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia e Biociências, sob orientação do professor Mário Steindel.

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Inscrições abertas para curso gratuito de inverno em Ecologia

14/06/2013 12:21

Estão abertas até 12 de julho as inscrições para o 3º Curso de Inverno em Ecologia, que será realizado entre 24 e 26 de julho de 2013. A promoção é dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (Poseco) da Universidade Federal de Santa Catarina. O curso é gratuito e oferece 50 vagas.

Com carga de 30 horas/aula, o curso abordará teorias ecológicas abrangendo a ecologia de populações, comunidades e ecossistemas, além de ecologia aplicada. As aulas serão ministradas por pesquisadores e pós-graduandos do programa.

O curso é voltado para alunos que estejam finalizando a graduação de Ciências Biológicas e áreas afins, ou recém-formados que queiram ampliar seus conhecimentos na área de ecologia. O curso dará direito a certificado de participação para os que tiverem presença em mais de 70% das atividades.  As aulas serão na UFSC, no Departamento de Ecologia e Zoologia, prédio MIP, sala 08.

Inscrições em:
http://www.cursodeinverno.paginas.ufsc.br/inscreva-se/

Mais informações:
cursoecologiaposeco@gmail.com

 

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Pesquisa propõe uso de células-tronco no tratamento de lesões na pele

07/06/2013 17:42

Estudante Bibiane Lago de Castro apresenta a pesquisa que usa células-tronco e PRP no tratamento de queimaduras da pele

Depois de um acidente com queimaduras graves podemos ter sequelas na pele e problemas de regeneração, o que pode resultar em grotescas cicatrizes. O uso de PRP (Plasma Rico em Plaquetas) em conjunto às células-tronco da pele humana é uma associação inovadora que demonstrou uma otimização no tratamento de lesões agudas na pele. A aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento da UFSC, Bibiane Lago de Castro, orientada pela professora Andréa Gonçalves Trentin, estudou os efeitos desta associação em uma matriz de regeneração dérmica, que é uma espécie de substituto da pele utilizado no tratamento de lesões graves.

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Centro de Ciências Biológicas da UFSC inaugura laboratórios de bioquímica

27/05/2013 17:36

A solenidade de inauguração de laboratórios do Departamento de Bioquímica, Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, ocorreu na manhã desta segunda-feira, 27 de maio. O novo espaço de estudos, experimentos e pesquisas é constituído por três laboratórios: de Defesas Celulares; de Bioquímica e Biologia Molecular de Insetos; de Biologia Molecular e Biotecnologia de Leveduras; coordenados pelos professores do Departamento Alcir Luiz Dafré, Carlos Peres Silva e Boris Ugarte Stambuk, respectivamente.

O espaço é destinado aos alunos de graduação – bolsistas do Programa de Iniciação Científica (Pibic) -, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) e aos professores e pesquisadores da área. Os laboratórios foram transferidos do CCB para o prédio do antigo Restaurante Universitário (RU), por questões de insalubridade e problemas na infraestrutura, decorrentes das fortes chuvas de 2010 e 2011.
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Rede Sisbiota-Mar realiza mais amplo estudo da biodiversidade recifal no Brasil

17/05/2013 12:59

Cardume fotografado durante as pesquisas do Sisbiota-Mar. Foto: C.C. de Paiva / Sisbiota-Mar

Nos dias 18 e 19 de maio, integrantes da Rede Sisbiota-Mar reúnem-se em Florianópolis para avaliar os dados até então disponíveis neste que é o maior levantamento da biodiversidade marinha recifal do Brasil. A reunião irá também definir as ações que serão realizadas até a conclusão dos trabalhos, prevista para abril de 2014. São esperados pesquisadores das oito universidades que participam do projeto. A programação será no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde que a Rede de Pesquisa foi implementada em 2011, os pesquisadores percorreram diversos locais dos mares brasileiros, estiveram nas quatro ilhas oceânicas do Brasil e, entre outros dados, compilaram um banco de imagens com mais de 10 mil fotografias. “Estamos na reta final, no momento de analisar os dados que foram coletados nas diversas expedições”, explica o professor da UFSC Sergio Floeter, coordenador-geral do Sisbiota-Mar. A equipe já esteve no Atol das Rocas, Fernando de Noronha (PE), Barreirinhas e Maracajaú (RN), Guarapari (ES), Baía de Todos os Santos (BA), Parcel Manuel Luiz (MA), Ceará, Maragogi (AL), Tamandaré (PE), Ilha da Trindade (RJ), Ilhabela (SP) e Ilhas de Santa Catarina (SC).


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Rede Sisbiota-Mar realiza mais amplo estudo da biodiversidade recifal no Brasil

14/05/2013 17:48

Corais fotogradados durante uma das expedições do Sisbiota-Mar. Foto: J.P. Krajewski / Sisbiota-Mar

Nos dias 18 e 19 de maio, integrantes da Rede Sisbiota-Mar reúnem-se em Florianópolis para avaliar os dados até então disponíveis neste que é o maior levantamento da biodiversidade marinha recifal do Brasil. A reunião irá também definir as ações que serão realizadas até a conclusão dos trabalhos, prevista para abril de 2014. São esperados pesquisadores das oito universidades que participam do projeto. A programação será no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde que a Rede de Pesquisa foi implementada em 2011, os pesquisadores percorreram diversos locais dos mares brasileiros, estiveram nas quatro ilhas oceânicas do Brasil e, entre outros dados, compilaram um banco de imagens com mais de 10 mil fotografias. “Estamos na reta final, no momento de analisar os dados que foram coletados nas diversas expedições”, explica o professor da UFSC Sergio Floeter, coordenador-geral do Sisbiota-Mar. A equipe já esteve no Atol das Rocas, Fernando de Noronha (PE), Barreirinhas e Maracajaú (RN), Guarapari (ES), Baía de Todos os Santos (BA), Parcel Manuel Luiz (MA), Ceará, Maragogi (AL), Tamandaré (PE), Ilha da Trindade (RJ), Ilhabela (SP) e Ilhas de Santa Catarina (SC).

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Semana CCB Recicla debaterá gestão de resíduos sólidos

10/05/2013 15:54

Entre 13 a 17 de maio o projeto CCB Recicla, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove a 1ª Semana CCB Recicla, que tem como objetivo criar um espaço para discutir a gestão de resíduos sólidos dentro e fora da Universidade.  As inscrições estão abertas até o dia 9 de maio e podem ser feitas pelo formulário online.

Serão realizadas atividades de educação ambiental, palestras, exibição de filmes, mesa-redonda sobre manejo de resíduos sólidos na UFSC, oficinas de reciclagem de materiais e a exposição “A arte de reciclar e reutilizar”.

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1ª Semana CCB Recicla debaterá gestão de resíduos sólidos

06/05/2013 16:17

Entre 13 a 17 de maio o projeto CCB Recicla, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove a 1ª Semana CCB Recicla, que tem como objetivo criar um espaço para discutir a gestão de resíduos sólidos dentro e fora da Universidade.  As inscrições estão abertas até o dia 9 de maio e podem ser feitas pelo formulário online.

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Marina Silva ministra conferência na UFSC nesta sexta

03/05/2013 09:59

Com o tema “Democracia e Sustentabilidade: Os Desafios do Século XXI”, a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva ministrará conferência no dia 3 de maio, sexta-feira, às 19h, no Auditório da Reitoria da UFSC. O evento é gratuito e aberto ao público, e promovido pelos Departamentos de Botânica (BOT/CCB) e Economia e Relações Internacionais (CSE).

Outras informações: (48) 3721-2888.

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Professores promovem palestras no Dia Internacional da Imunologia

02/05/2013 13:59

Pela primeira vez, a UFSC comemora o Dia Internacional da Imunologia, área que estuda agentes infecciosos e desenvolve vacinas que têm contribuído para o aumento da expectativa de vida. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

Professores do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveram no dia 29 de abril uma palestra em comemoração ao Dia Internacional da Imunologia. O evento, realizado pela primeira vez na UFSC, teve como objetivo a apresentação do sistema imunológico e das pesquisas desenvolvidas pela universidade à comunidade geral e estudantes da área.

Na abertura do evento, o professor André Báfica, organizador, esclareceu sobre o funcionamento do sistema imunológico, das imunodeficiências e seus tratamentos, e seguiu discutindo a importância das vacinas e sua contribuição para o aumento da expectativa de vida nos últimos anos. Segundo o professor, ainda se tem muito que aprender sobre como as vacinas podem ou não proteger. “São poucas as que se tem total conhecimento, deveríamos investir mais em estudos na área”, afirmou.

Em seguida, os participantes puderem fazer questionamentos e os professores presentes apresentaram seus projetos de pesquisa. O professor espanhol Oscar Romero contou que veio dos Estados Unidos para estudar vacinas contra doenças de países tropicais, em especial a malária. Daniel Mansur explicou que tenta descobrir se componentes da saliva do mosquito Aedes aegypti têm influência na infecção por dengue e, a partir disso, tenta desenvolver com sua equipe uma vacina contra a doença.

Fernando Spiller, do Departamento de Farmacologia, falou sobre seus estudos sobre reconhecimento de resposta inflamatória. Edelton Morato, que atua na área clínica, contou que suas pesquisas são relacionadas à orientação de médicos quanto à imunologia relacionada às alergias. Por fim, André Báfica falou sobre o estudo das moléculas de agentes causadores da tuberculose e como os remédios influenciam na resposta imunológica.

Os professores ainda discutiram as dificuldades de desenvolver vacinas contra doenças como o HIV e câncer e comentaram a atual campanha de vacinação conta gripe, cuja procura está abaixo do esperado, destacando sua importância e eficácia para pessoas que fazem parte do grupo de risco.

Veja também:

Reportagem do Jornal da Band Santa Catarina sobre o Dia Internacional da Imunologia

(a reportagem aparece a partir de 2 minutos e 20 segundos)

Fernanda Costa/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC
fernandarvcosta@gmail.com

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UFSC comemora pela primeira vez Dia Internacional da Imunologia

29/04/2013 08:57

Como funciona nosso sistema imune? Como o corpo detecta agentes causadores de infecção? Que vacinas estão sendo pesquisadas na UFSC? Essas são algumas das questões que serão levantadas no Dia Internacional da Imunologia, comemorado na próxima segunda, 29 de abril. Organizado pela primeira vez na UFSC, o evento começa às 14h, na Sala 8, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), localizado nos prédios novos do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O evento é gratuito e aberto à comunidade.

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Tags: CCBDia Internacional de ImunologiaimunologiaMIPUFSC

UFSC comemora pela primeira vez Dia Internacional de Imunologia

25/04/2013 15:29

Evento é comemorado pela primeira vez na UFSC

Como funciona nosso sistema imune? Como o corpo detecta agentes causadores de infecção? Que vacinas estão sendo pesquisadas na UFSC?  Essas são algumas das questões que serão levantadas no Dia Internacional de Imunologia, comemorado na próxima segunda, 29 de abril. Organizado pela primeira vez na UFSC, o evento começa às 14h na sala 8 do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), localizado nos prédios novos do Centro de Ciências Biológicas (CCB).  O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.
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Cientistas da UFSC desenvolvem modelo para prever risco de extinção de peixes recifais

19/04/2013 17:30

Endêmico da costa brasileira, o budião-azul (Scarus trispinosus) está ameaçado de extinção devido à pesca predatória de suas populações. Foto: Osmar Luiz Jr.

Um grupo de cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolveu um modelo capaz de prever o risco de extinção de peixes dos recifes brasileiros, uma ameaça que atinge cada vez mais peixes recifais e tem como causa os impactos provocados pelo homem, como a pesca predatória, a poluição e a degradação e perda de hábitats marinhos. O modelo está descrito no artigo “Atributos biológicos e ameaças como preditores da vulnerabilidade das espécies: um estudo de caso com peixes recifais brasileiros”, publicado em 16 de abril, pela revista Oryx, de autoria da pesquisadora Mariana Bender e do professor Sergio Floeter.

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Inscrições abertas para Curso de Inverno de Farmacologia da UFSC

02/04/2013 13:55

Estão abertas de 2 a 25 de abril as inscrições para a décima edição do Curso de Inverno de Farmacologia da UFSC, que será realizado no período de 21 a 28 de julho de 2013. O objetivo é formar e capacitar alunos que tenham interesse em desenvolver pesquisa científica em Farmacologia, Ciências Biológicas ou áreas afins.

Podem se inscrever alunos que estejam matriculados nas duas últimas fases/semestre de qualquer graduação da área biológica ou da saúde e que já tenham concluído, até a data do curso, a disciplina de Fisiologia Humana. Recém-formados (até 1 ano) que tenham interesse de ingressar no programa de pós-graduação em Farmacologia também podem se inscrever.

Três grandes temas compõem a ementa: Farmacologia Cardiovascular, Psicofarmacologia e Farmacologia da Dor e Inflamação. Os temas serão abordados em aulas teóricas, práticas, discussões de problemas e atividades em grupo.

São 20 vagas. O curso tem duração de cinco dias e custa R$60,00. As aulas serão realizadas no Departamento de Farmacologia, Centro de Ciências Biológicas, Campus Trindade, UFSC. A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, que detém a nota 7, conceito máximo de avaliação da Capes. Os ministrantes são alunos do Mestrado e Doutorado do programa.

Mais informações:

E-mail: cursodeinvernoufsc@gmail.com

Blog: http://cursodeinvernoufsc.wordpress.com/

Facebook: https://www.facebook.com/pages/Farmacologia-UFSC/315950368531066?fref=ts/

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Pesquisa da UFSC sobre entomologia forense identifica dados que podem ajudar a desvendar crimes

25/03/2013 17:21

A aluna do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Larissa Brunese Juk, realizou um estudo inédito sobre a decomposição de animais que pode contribuir para desenvolver a ciência forense no Estado. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido junto ao Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), Larissa passou 62 dias acompanhando a deterioração de um cadáver de porco e, ao longo desse tempo, catalogou os insetos presentes na decomposição. Os resultados da pesquisa estabelecem características importantes para a Entomologia Forense na região, dados que podem ser utilizados para desvendar casos como assassinatos. O MIP já tem outros seis trabalhos semelhantes em andamento, que agregam experiências diversificadas, como o de cadáveres de animais colocados sobre dunas e submersos.
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Pesquisa da UFSC revela novos indicadores para controle da tuberculose bovina

27/02/2013 08:31

Uma das inovações da pesquisa foi identificar os tecidos/órgãos de maior incidência da bactéria da tuberculose. Imagem: Menin et.al./Plos One.

Acaba de ser publicada no periódico internacional Plos One uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina que revela novos indicadores que podem ajudar no controle da tuberculose bovina (bTb), uma doença para a qual ainda não existe prevenção nem tratamento viável e que representa um sério problema de saúde pública. A tuberculose bovina é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria chamada Mycobacterium bovis (M. bovis). A infecção pelo M. bovis é responsável por aproximadamente 10% do total de casos de tuberculose humana na África e cerca de 2,5% na América Latina. É transmitida para os humanos principalmente pelo consumo de leite não pasteurizado.

Elaborado pela equipe do médico e professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC, André Báfica, e intitulado “Asymptomatic Cattle Naturally Infected with Mycobacterium bovis Present Exacerbated Tissue Pathology and Bacterial Dissemination” (tradução: Bovinos assintomáticos naturalmente infectados com Mycobacterium bovis apresentam exacerbada patologia e disseminação bacteriana nos tecidos), o artigo contribui para revelar como a tuberculose bovina age nos animais durante a infecção natural. Febre intermitente, tosse, falta de ar, perda da condição corporal, emagrecimento progressivo, debilidade, baixa capacidade respiratória e diminuição na produção de leite são alguns sinais conhecidos do animal com tuberculose. No entanto, até então, pouco se sabia como os animais portadores da bactéria conseguem controlar a infecção e não manifestar os sintomas.

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