Pesquisa busca produção sustentável de carvão vegetal

09/06/2011 10:27

Trabalho associa o objetivo de conservação das florestas nativas e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores

Você sabe de onde vem, quem produz ou como é produzido o carvão usado no seu churrasco? Na Grande Florianópolis, poucas pessoas sabem que enquanto desfrutam essa que é uma das principais atividades de lazer no final de semana, agricultores trabalham em um sistema de produção de carvão que provoca baixa qualidade vida. Em função da legislação ambiental, que impede o corte das chamadas florestas secundárias (aquelas que surgem em processo de regeneração da vegetação), a atividade de produção de carvão é clandestina e gera multas por produção ilegal da matéria-prima ou carbonização da madeira. Os agricultores enfrentam também doenças provocadas pelo uso de fornos insalubres e manuseio da lenha, além de baixa autoestima e constante temor de serem flagrados por agências ambientais.

Em um trabalho conjunto com pequenos agricultores, pesquisadores da UFSC e da Epagri buscam formas de melhorar essa situação. “A alteração desse quadro representa uma necessidade social, ambiental e econômica”, defende o professor Alfredo Celso Fantini, coordenador do projeto Nosso Carvão. A proposta foi aprovada em edital do Ministério de Ciência e Tecnologia em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O objetivo é desenvolver e validar tecnologias apropriadas ao contexto da agricultura familiar para a produção sustentável de carvão vegetal na Grande Florianópolis. Traz também associado o objetivo de conservação das florestas nativas e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores.

“A produção de carvão vegetal é uma das atividades agrícolas mais importantes em Santa Catarina, embora esse fato não seja reconhecido nas estatísticas oficiais. Não sendo reconhecido como importante, esse trabalho também não tem merecido atenção das instituições públicas de pesquisa e de extensão e das agências ambientais”, alerta Fantini, pesquisador do Núcleo de Estudos em Monitoramento e Avaliação Ambiental, do Núcleo de Estudos em Agrobiodiversidade e do Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais, grupos de pesquisa ligados ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC.

Conhecimento do uso da terra

No sistema tradicional utilizado pelos agricultores, conhecido como roça-de-toco, a floresta derrubada, usada para produção do carvão, dá lugar à lavoura de mandioca, feijão, milho e batata doce por três ou quatro anos. Depois a terra é deixada em repouso e a floresta volta a se regenerar, por um período de 10 a 15 anos. Para aproveitar o potencial da atividade e o conhecimento tradicional sobre a floresta, o projeto Nosso Carvão está sendo desenvolvido em várias frentes de trabalho, com a finalidade de aprimorar esse sistema utilizado pelos agricultores por meio da incorporação de conhecimentos científicos da ecologia dos ecossistemas naturais. A meta é estimular a adoção de inovações tecnológicas apropriadas para a agricultura familiar, colaborando com a melhoria da atividade desde a produção sustentável da madeira que é usada para fazer o carvão até a comercialização desse produto.

Na primeira etapa do projeto os pesquisadores buscam compreende o conhecimento do uso da terra por parte dos agricultores. Estão sendo mapeadas 45 estabelecimentos rurais, com identificação das atuais APPs (áreas de preservação permanente definidas pela legislação ambiental e onde a intervenção humana é bastante restrita, limitando-se ao manejo florestal para a produção de frutas, folhas e sementes) e áreas de reserva legal (porcentagem da propriedade agrícola em que a cobertura florestal deve conservada).
Estão também sendo realizados inventários em 15 propriedades (para conhecimento das espécies vegetais), entrevistas e oficinas com as famílias de agricultores. Além disso, serão elaborados mapas com as necessidades de recuperação para cada propriedade.

A partir destes estudos serão implantados 10 projetos pilotos de Sistemas Agroflorestais, em que o cultivo de árvores, espécies agrícolas e a criação de animais são feitos de maneira simultânea ou ao longo do tempo. Em oficinas, os pesquisadores pretendem conhecer com profundidade o manejo tradicional e aprimorar com os agricultores um plano de manejo sustentável da terra.

“Esses momentos de contato com os agricultores serão oportunidades para a construção participativa de novos sistemas de produção de matéria-prima, baseados naquilo que chamamos de sistemas sucessionais. O desenho desses processos, com a escolha das espécies, por exemplo, está sendo feito em conjunto com os agricultores”, explica Fantini.

A inovação tecnológica do processo de carbonização também é importante componente do projeto. O professor Fantini lembra que no sistema tradicional é usado o forno tipo iglu, que requer a entrada do trabalhador para retirada manual do carvão. A exposição dos agricultores aos gases tóxicos originados da combustão da madeira, como o monóxido de carbono e o metano, e às altas temperaturas, gera sérios problemas de saúde.

O projeto prevê a instalação de dois fornos modernos, adaptados a partir de modelo desenvolvido pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Esse forno otimiza a produção, reduz as emissões de gases poluentes e melhora as condições de salubridade no trabalho. Em parceria com as famílias, serão feitas comparações entre o desempenho do novo forno e dos tradicionais.

O projeto prevê ainda o estudo da cadeia de comercialização de carvão vegetal na Grande Florianópolis, que tem como objetivo a elaboração de uma proposta de certificação da produção agroecológica do carvão.

Produção do carvão é parte de um sistema de uso terra

No projeto aprovado pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento Agrário, a equipe de pesquisadores da UFSC e da Epagri mostra que no município de Biguaçu a produção de carvão não é uma atividade agrícola isolada. É um sistema de uso da terra, aperfeiçoado ao longo de décadas. No entanto, uma combinação de fatores, incluindo restrições legais à produção, falta de assistência aos produtores e falta de visão sistêmica estão resultando no abandono da atividade e na substituição das florestas nativas por plantações de eucaliptos.

“Nos fóruns onde a produção de carvão na região da Grande Florianópolis tem sido discutida, a solução quase que invariavelmente apresentada é o cultivo de espécies exóticas, principalmente eucaliptos, para suprir a demanda de madeira para carbonização. Essa proposta, que parece razoável à primeira vista, deveria ser avaliada à luz do contexto em que a atividade se insere, que é muito mais abrangente do que a simples produção de matéria-prima para transformação em carvão”, argumenta o professor Alfredo Celso Fantini.

Segundo ele, diante da dificuldade em adequar o manejo da floresta à legislação ambiental e do receio de serem multados por prática irregular no manejo que fazem, muitos agricultores estão substituindo o sistema de roça-de-toco por monoculturas de eucalipto, cujo corte não tem restrições legais. Nesse processo de substituição, espécies nativas da Mata Atlântica importantes na roça-de-toco vão se perdendo, como a bracatinga. Além disso, no sistema tradicional de manejo a floresta se regenera naturalmente, não há custo de plantio das árvores, o que para os agricultores familiares é um aspecto importante.

“O resultado mais visível desse processo de conversão da roça-de-toco para a plantação de eucaliptos é a transformação da paisagem. Mas também vão se perdendo traços da cultura local e o conhecimento sobre os ecossistemas e seus produtos”, ressalta o professor. Ele lembra que o processo de uso da floresta adotado pelos agricultores da região já teve como objetivo a produção de lenha para os engenhos de farinha e de açúcar. Depois, a lenha passou a ser usada para produzir carvão, um produto com mercado garantido. Nos últimos anos, entretanto, a legislação florestal tornou-se muito restritiva para o manejo da floresta. Ao atingir o “ponto de corte para lenha”, por exemplo, a vegetação secundária já apresenta características que a enquadram no estágio sucessional médio ou avançado de regeneração, em que o corte não é mais permitido.

Na prática, essa restrição impede o agricultor de realizar o ciclo da roça-de-toco e, portanto, de produzir carvão com essa lenha. “Mais importante ainda, impede a continuidade  do processo da produção de conhecimento associado ao sistema uso tradicional da terra”, complementa o professor.

O sistema de produção do carvão em Biguaçu está relacionado a um grande repertório dos agricultores, acumulado e passado através das gerações, e que corre o risco de ser perdido. Em suas falas, os agricultores revelam conhecimentos específicos sobre espécies de crescimento rápido, sobre aquelas que melhoram a capacidade produtiva dos solos, com qualidades para a carbonização, construção civil e de artefatos, para alimentação, entre outros usos. E estes diferentes tipos de vegetação favorecem a manutenção da biodiversidade, permitem usos múltiplos da floresta, inclusive dos serviços ambientais pouco valorizados pela sociedade, como a produção de água e o valor estético da paisagem – serviços prestados pelos agricultores que não são remunerados.

“Nossa expectativa é de que num futuro não muito distante esses produtos não consumíveis da floresta virão a ser finalmente reconhecidos como importantes e devidamente remunerados, e os agricultores recompensados pela sua escolha”, criticam os integrantes da UFSC e da Epagri que desenvolvem o projeto.  “Criminalizar o uso da floresta para produção do carvão, caracterizando-o simplesmente como desmatamento, é pura falta de conhecimento da história da relação dos agricultores com o seu meio”, complementa a equipe, lembrando que muitas das florestas da região são resultados do trabalho dos agricultores.

De acordo com o professor, um projeto dessa natureza, envolvendo uma atividade clandestina e agricultores temerosos, teve de ultrapassar muitos obstáculos para conseguir avançar. O contato com agricultores sempre foi feito com muita cautela e avalizado por pessoas da comunidade que já conheciam os pesquisadores. Alguns agricultores se mostravam muito receosos em comentar a atividade. Alguns preferiam não receber a equipe de pesquisadores. Passado pouco mais de um ano, alguns desses agricultores já participam ativamente de diversas atividades propostas, recebem pesquisadores e técnicos da Epagri em seus estabelecimentos para apresentar sua forma de manejar a floresta. “Foi estabelecida uma relação de parceria. Percebe-se que a auto-estima dessas pessoas vem melhorando e novas demandas vêm surgindo com o andamento dos trabalhos, assim como novos agricultores vêm se aproximando do grupo”, comemora Fantini.

O que UFSC e Epagri estão fazendo:

Para conhecer os usos da terra:

– Mapeando 45 estabelecimentos rurais e o uso da terra na área;
– Identificando as atuais áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal (RL);
– Identificando as áreas que deveriam ser destinadas à preservação permanente e à reserva legal e comparando à situação atual;
– Elaborando mapas de demanda de recuperação de APPs

Para resgatar o conhecimento local:
– Entrevistas com 45 famílias agricultoras;
– Observação  nos estabelecimentos rurais dessas famílias;
– Oficinas sobre o tema com as famílias agricultoras;
– Inventário florestal em cinco estabelecimentos rurais em diferentes comunidades.

Para desenvolver plano de manejo sustentável de forma participativa:
– Estão sendo realizadas oficinas sobre o tema com os agricultores;
– Serão elaborados mapa de reordenamento da paisagem dos estabelecimentos rurais com base na legislação ambiental;
– Serão implantados e monitorados 10 projetos pilotos de Sistemas Agroflorestais em parceria com as famílias agricultoras.

Para humanizar processo de carbonização da madeira:

– Instalação de forno moderno (do tipo desenvolvido pela Universidade Federal de Viçosa) em duas propriedades de agricultores familiares produtores de carvão;
– Comparar, sob a perspectiva dos carvoeiros, o desempenho do novo forno com o atualmente utilizado;- Realizar dias de campo para discutir a performance dos novos fornos.

Melhorar a cadeia de comercialização do produto
– Pesquisar a cadeia de comercialização de carvão vegetal na região da Grande Florianópolis;
– Elaborar proposta de certificação da cadeia de produção agroecológica da produção de carvão.

Para Divulgar os resultados
– Publicar manual sobre produção sustentável de matéria-prima em sistema agroflorestal para produção de carvão;
– Publicar material informativo sobre a cadeia de produção agroecológica de carvão vegetal;
– Publicar artigos científicos sobre os resultados do projeto em periódicos especializados.

Mais informações: afantini@cca.ufsc.br / (48) 3721-5320

Por Ana Luísa Funchal (Bolsista de Jornalismo na Agecom) e Arley Reis (Jornalista da Agecom)

Tags: carvãoprodução sustentável

Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social

09/06/2011 08:46

Estão abertas as inscrições para a 6a edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Serão concedidos 9 prêmios de R$80 mil, cada, para a reaplicação, expansão e aprimoramento da iniciativa.

O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social acontece a cada dois anos para identificar, certificar, premiar e difundir produtos, técnicas ou metodologias que se enquadrem no conceito de ‘tecnologia social’ – uma proposta inovadora de desenvolvimento, que considera participação da comunidade no processo.

A iniciativa é realizada pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com a Petrobras, Ministério da Ciência e Tecnologia, Unesco e KPMG Auditores Independentes.

Inscrições: www.tecnologiasocial.org.br

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Medida provisória sobre contratação de professores temporários

09/06/2011 08:30

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 8 de junho, a Medida Provisória 525, que altera a lei 8.745/93, que trata sobre a contratação de professores temporários para instituições federais de ensino superior. O relator da MP foi o deputado Jorge Boeira (PT/SC). A medida autoriza o governo federal a contratar professores temporários para as vagas que foram ou estão sendo abertas com o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades (REUNI) e também para os casos de afastamentos e licenças hoje não previstas na lei.

A contratação destes docentes será feita por processo seletivo e os contratos poderão durar, no máximo, dois anos. Neste período o governo deverá realizar concurso público para o preenchimento efetivo das vagas. A MP também aumenta de 10% para 20% o número máximo permitido de professores substitutos.

De acordo com dados da Secretária de Ensino Superior (SESU), existem 60 universidades federais em todo o país. Em maio deste ano o efetivo destas instituições era de 65.622 professores, destes 3.835 eram substitutos. Ainda segundo a SESU, até 2014, com a expansão das Universidades e Institutos Federais de Educação pelo país serão necessários mais 15.755 professores de 3º Grau. A MP segue agora para o Senado.

Fonte: Jane Santin
Assessoria de Imprensa Deputado Jorge Boeira
(61) 9131-2165
MSN: santinmartins@hotmail.com

Tags: professores temporários

Debate “Quem se opõe?: A atual configuração partidária no Brasil”

08/06/2011 16:50

O PeRcEpÇõEs, mais um espaço para debates das Ciências Sociais, reaparece em 2011 trazendo uma discussão sobre o papel da oposição e a conjuntura brasileira atual. O tema desta edição será “Quem se opõe?: A atual configuração partidária no Brasil”, no dia 15 de junho, quarta-feira, às 19h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), com a participação dos professores Alessandro Pinzani (Departamento de Filosofia) e Ricardo Silva (Departamento de Sociologia e Ciência Política). A mediação será do professor Jacques Mick (Departamento de Sociologia e Ciência Política).

O PeRcEpÇões é um espaço de debates informais sobre temas das ciências humanas – teóricos, empíricos, contemporâneos, polêmicos – realizados através de eventos periódicos organizados por estudantes, com a participação de professores das Ciências Sociais da UFSC.

Informações: (48) 3721-9508 (Curso de Ciências Sociais) ou www.percepcoesufsc.wordpress.com
Siga no twitter: @percepcoesufsc – facebook PercepçõesUFSC

Tags: Ciências SociaisdebatePeRcEpÇõEsUFSC

2º Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho recebe trabalhos acadêmicos

08/06/2011 16:00

O 2º Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho está recebendo inscrições para trabalhos. Serão aceitos aqueles já concluídos que apresentem o tema assédio moral como assunto principal, tendo como autoria de no máximo três pesquisadores. O envio deve ser feito até 3 de julho, pelo e-mail assediomoralscientifica@gmail.com.

Em caso de aprovação pela comissão científica, a pesquisa constará nos anais do evento. O seminário ocorrerá no dias 25 e 26 de agosto, no Canto da Ilha Hotel, em Ponta das Canas, Florianópolis. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas a partir de 1º de julho, através do site http://www.assediomoral.ufsc.br. As vagas são limitadas.

(mais…)

Tags: 2º Seminário Prevenção Assédio Moral

Escritores argentinos segundo Miguel Rep

08/06/2011 15:32

O Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Americanos da UFSC em parceria com o Instituto Cervantes de Florianópolis promove nesta quinta-feira, dia 9, às 18h30mim, na sala Hassis, Bloco B, Centro de Comunicação e Expressão (CCE), um encontro com o cartunista argentino Miguel Rep.

A exposição “Escritores argentinos segundo Miguel Rep”, uma mostra com 18 desenhos de escritores argentinos, está em cartaz no Hall do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, andar térreo. A entrada é franca.

Sobre Miguel Rep

Cartunista autodidata, nascido em 1961 em San Isidro – Província de Buenos Aires passou sua infância no bairro de Boedo. A pedido de Hector Locurátolo (Torino) publica seu primeiro desenho em 1976, em 1980 criou sua primeira personagem e recebeu seu primeiro prêmio. Colaborou com a revista Humor, onde desenhou  El Recepcionista de Arriba e La clínica del Dr. Cureta.

No terceiro período da revista Caras y Caretas, Rep desenhou os quadrinhos Pitodoro. O cartunista também colaborou com as publicações argentinas El Brulote, Feriado Nacional, La Sombrilla, Magazine, entre outras, e com o jornal El País da Espanha.

Atualmente colabora com o jornal Página 12 e seus suplementos. Miguel Rep tem mais de quinze livros publicados, entre os quais incluem Platinum Plus, La Grandeza y la Chiqueza, Rep hizo los barrios, Gaspar y el revolú 1 y 2 e Joven Argentino. Recebeu prêmios nacionais e internacionais, que incluem Fin de Siglo del ICI de Buenos Aires e os prêmios Fine Work e Excellent Prize do concurso de humor The Yomiuri Shimbun de Tóquio. Também vem realizando mostras na Argentina e o exterior.

Informações: (48) 3721-9288 Ramal 203, nucleoonetti@cce.ufsc.br ou http://www.onetti.cce.ufsc.br/.

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CEPED/UFSC participa de maratona hacker pela humanidade

08/06/2011 10:33

Uma equipe do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina-CEPED, participou do Random Hacks of Kindness, RHoK, em São Paulo capital, nos dias 4 e 5 de junho. O RHoK é um hackathon, uma competição de programação, e mobilizou voluntários em 18 cidades do mundo em busca de soluções em gestão de riscos e desastres, hackeando pela humanidade.

Em São Paulo o evento é promovido pelo Banco Mundial, uma das instituições fundadoras que, em 2009, junto com o Google, a NASA, o Yahoo e a Microsoft iniciaram o primeiro Random Hacks of Kindness, RHoK, no Vale do Silício, EUA.

A maratona começa quando especialistas em gestão de riscos e desastres e adaptação às mudanças climáticas propõe problemas para serem desenvolvidos por programadores que devem apresentar soluções práticas de software em código aberto.

Entre os especialistas, além do CEPED UFSC, participaram o IPT USP, Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo, a UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e o INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, entre outros.

Os desenvolvedores tiveram das 9h de sábado, 4, até as 14h de domingo, 5, no total, 29 horas para preparar e apresentar soluções para nove problemas apresentados na edição de São Paulo: o desenvolvimento de um Anuário de Desastres no Brasil, de um mapa de prevenção, monitoramento de áreas de deslizamento para ações emergenciais no Brasil, um game para a redução de riscos de desastres nas cidades, Mapeamento de Riscos, Rede de Voluntários, envio de dados de pluviômetros comunitários para técnicos da Defesa Civil, sistema de alerta de desastres para celulares, Portal Sou Cidadão.

Os trabalhos começaram a ser apresentados às 14h de domingo, 5, e em seguida foram anunciados os campeões:

Em primeiro lugar o projeto DATA RAIN, criado para facilitar o uso e o envio de dados de pluviômetros comunitários para a Defesa Civil. Para o sistema funcionar a pessoa que acompanha o pluviômetro instalado tira a foto e envia para a Defesa Civil através do aplicativo. Os dados então já chegariam à Defesa Civil com as informações lidas e interpretadas. A solução apresentada se destacou pela facilidade de uso que pode ser feito até por crianças.

O segundo lugar ficou com o projeto WEATHER WARMING, desenvolvido para o monitoramento de áreas de deslizamento para ações emergenciais. Nele, um equipamento capta dados de pluviometria, pressão, temperatura e velocidade do vento e envia por mensagem de celular para os órgãos de gestão de riscos e desastres, o que possibilita mapear dados reais de áreas de risco com equipamentos de ponta a baixo custo.

O Mapeamento de Riscos ficou em terceiro lugar. O aplicativo desenvolvido melhora a abordagem dos técnicos da Defesa Civil, que poderiam recolher dados sociais juntamente com os dados técnicos durante as vistorias que realizam.

O quarto lugar foi para o RHOK BUSH, uma rede de voluntários online feita para cadastrar pessoas em todo o mundo e mapear suas capacidades. Elas podem informar problemas e articular voluntários através de mensagem de celular.

Em quinto lugar o projeto SHARE & HELP usa o Facebook e divulga campanhas de solidariedade para encontrar pessoas desaparecidas em desastres.

Hackeando pelo bem

O RhoK já criou e aperfeiçoou soluções que se mostraram muito úteis em situações de desastres. Durante o primeiro hackhaton RHoK, no Vale do Silício, EUA, em 2009, o aplicativo “I’m OK foi desenvolvido para que, após um desastre, as pessoas pudessem avisar suas famílias que estavam bem apenas pressionando um botão. O aplicativo foi testado e aplicado com sucesso nos terremotos do Chile e do Haiti.

Veja aqui a apresentação do aplicativo “I’m OK” https://docs.google.com/a/ceped-ufsc.com/present/view?id=dgfr2xvq_128f4cvn7f6

Outro aplicativo, o People Finder, foi bastante usado após o terremoto do Japão pra localizar e passar informações sobre pessoas desaparecidas.

Desde 2009, foram quatro edições do evento, que cada vez envolve mais cidades e participantes. A proposta central é estimular a interação entre os programadores destas cidades para a busca dinâmica de soluções para problemas que afetam a todos.

Saiba mais informações sobre o RHoK no site http://www.rhok.org/

Fonte: CEPED

Tags: cepeddesastreshacker

Seminário discute a lei de direitos autorais

08/06/2011 08:39

O Grupo de Estudos de Direito Autoral e Informação (GEDAI) da UFSC realiza no próximo dia 13 de junho, às 9h30min, na sala 301 do Programa de Pós-Graduação em Direito, Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), o seminário sobre Direitos Autorais e Culturais com o tema “Por que revisar a Lei de Direitos Autorais?”. Participação dos professores Gonzaga Adolfo, Marcos Wachowicz e José Isaac Pilati.

A Lei atual foi editada sob o impacto das políticas ditadas pelos acordos comerciais da Organização Mundial do Comércio (OMC) criada em 1994, época na qual, ainda era incipiente o surgimento da Internet.

O objetivo do evento é que a sociedade e a comunidade acadêmica reflitam sobre o direito de autor, dentro do contexto da Revolução da Tecnologia da Informação. As obras intelectuais na Sociedade da Informação ganharam novos espaços, novas dimensões. É isso que deve ser repensado quando se quer buscar uma tutela adequada para o bem intelectual na Sociedade da Informação.

O processo de Revisão da Lei Autoral que o país vivencia será analisado pelos palestrantes, bem como se buscará uma consolidação de todos os estudos, pareceres e trabalhos realizados pelo GEDAI para ao final ser publicado, como forma de contribuição ao debate.

Informações pelos fones (48) 3721-9287 e 3721-6746 ou www.cpgd.ufsc.br e www.direitoautoral.ufsc.br.

Tags: direito autoralseminário

Tributo a Milton Santos acontece nesta quinta

07/06/2011 18:37

O Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC promove nesta quinta, 09/06, a partir das 8h, no Auditório da Reitoria, um Tributo Acadêmico em homenagem a Milton Santos. O professor recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela UFSC em 1996, sendo considerado pela comunidade geográfica nacional e internacional um dos mais importantes intelectuais da área.  Um dos objetivos do evento, aberto ao público, é enfatizar a importância do geógrafo como um cidadão do mundo de origens brasileiras e sintonizadas com o seu tempo.

A agenda prevê a exibição de um vídeo com depoimentos, mostra documental e bibliográfica na Biblioteca Universitária, lançamento de publicações, projeção do documentário de Sílvio Tendler intitulado “Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global visto do lado de cá”, além de uma mesa-redonda.

Segundo os organizadores, a trajetória de Milton Santos, falecido há dez anos, ficou marcada pelo constante esforço em contribuir com reflexões consequentes para a construção de uma ciência geográfica ativa, com pensamento que procurou ir ao encontro da compreensão e interpretação do mundo a partir das ações humanas sobre os territórios. Daí o seu olhar para temas ligados principalmente com o Terceiro Mundo e as transformações pelas modernizações tecnológicas.

Programação completa segundo a organização:

08h às 09h – Instalação dos trabalhos: credenciamentos e inscrição de participantes

09h00 – Preparação: exibição de vídeo com depoimentos (Globo Ciência)

09h30 – Instalação da solenidade: saudação das autoridades

10h00 – Fala da professora Maria Auxiliadora Silva (UFBA) – Conferência 1: “Como Conheci, Tempos de Convivência e Tempos de Amizade e Trabalho com Milton Santos”;

11h30min – Abertura de Mostra Documental e Bibliográfica na Biblioteca Universitária. Lançamento de Publicações

13h – Projeção do Documentário de Sílvio Tendler “Encontro com MILTON SANTOS ou: O Mundo Global visto do lado de cá”;

15h – Mesa-redonda: “Como o Pensamento de Milton Santos contribuiu para a minha formação” coordenada pelo Ewerton Vieira Machado (UFSC). A será composta por Alunos de Graduação e Pós-Graduação da UFSC, assim como por alunos da UFBA, que apresentarão alguns depoimentos a partir de suas experiências na formação acadêmica (10 minutos para cada apresentação):

Elisa Dassoler – elaboração de TCC

Ricardo Salum – elaboração de TCC

Armênio Neves Silva – elaboração de dissertação

Vinicius Constante – elaboração de dissertação

Leonardo Dirceu de Azambuja – elaboração de tese

Acadêmicos (Geografia – UFBA) e bolsistas Milton Santos: Leonardo Almeida dos Santos e William M. Antunes de Souza;

17h00 – Fala da professora Maria Adélia Aparecida de Souza (USP e UNILA) -Conferência 2: “10 Anos sem Milton Santos: Rupturas e Continuidades do / no uso do seu pensamento – Um Balanço”

18h30 – Encerramento: Concerto com a Orquestra de Câmara da UFSC

Mais informações 3721-9412, 3721-8582 ou 3721-9286, e-mail: secpggeo@cfh.ufsc.br

Tags: geografia

II Workshop Pensando os Estados Unidos

07/06/2011 12:26

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos dos Estados Unidos (INCT-INEU) da UFSC convida todos para o II Workshop Pensando os Estados Unidos – A Economia Política do dinheiro.

O evento será realizado nos dias 13 e 14 de junho, no auditório do Centro Sócio-Econômico, e tratará de assuntos relativos à política e à economia dos EUA, com ênfase para as questões monetárias e financeiras que afetam as relações internacionais.

No dia 13, às 14h30, ocorre uma mesa redonda com os professores Ary Minella, Jaime Cesar Coelho e Patrícia Arienti. No dia seguinte, às 14h30, o professor Benjamin Cohen, da Universidade da Califórnia e um dos mais importantes pesquisadores da Economia Política Internacional, participa da conferência sobre “O futuro da moeda internacional”. Às 18h30 acontece o encerramento com o professor Sebastião Velasco Cruz que vai falar sobre “Estados e Mercados: O impasse na rodada Doha e o futuro da OMC”.

Para participar é necessário inscrever-se com antecedência, pois as vagas serão limitadas de acordo com a lotação do auditório e o número de aparelhos para tradução simultânea.

Informações: workshopineu@gmail.com

Tags: Estados UnidosINCT-INEU

Projeto Conversas de Escola

07/06/2011 11:58

O PET Pedagogia da UFSC oferece ao longo do mês de junho  mesa- redondas, palestra e cursos a licenciandos, docentes da instituição e à comunidade em geral. O conjunto de atividades tem como objetivo a formação para o trabalho pedagógico e a gestão do atendimento escolar. Entre os temas trabalhados estão direito das crianças e o ensino fundamental de nove anos; a educação de  jovens e adultos  (EJA) ; teoria e a pratica de contar história; experiência social e relações raciais na formação humana. Mais informações no site www.ced.ufsc.br/petpedagogia (48) 3721-6783, entre 8h30min e 11h30min.

Mais informações com a professora Vania Beatriz Monteiro da Silva (tutora do PET Pedagogia), fone 48) 9924-0679

Tags: Pet PedagogiaProjeto Conversas de Escola

Salim Miguel recria a infância em seu 31º livro

07/06/2011 11:28

O escritor Salim Miguel lança nesta quinta-feira, dia 9, no espaço cultural Governador Celso Ramos, no BRDE (avenida Hercílio Luz, 617, centro, fone 3221-8100), em Florianópolis, o livro “Reinvenção da infância”, que sai pela editora Novo Século. Esta é a 31ª. obra que o autor publica em 60 anos de carreira, iniciada com “Velhice e outros contos”, em 1951. O lançamento tem hora para começar e terminar: vai das 19h às 21h30.

Aos 87 anos, Salim Miguel afirma que “Reinvenção da infância” não é um livro de memórias, mas se baseia em reminiscências do período que vai até a adolescência para descrever, com as cores da ficção, os anos em que sua família morou em Biguaçu, Três Riachos, São Miguel, Antônio Carlos e Florianópolis. A Capital entra como complemento, porque foi em Biguaçu e redondezas que ele teve os contatos iniciais com a leitura e rabiscou os primeiros escritos.

No romance, Salim rememora passagens em família (era filho de comerciante), na escola, entre os amigos que fez – a maioria diferente dele, que chegou do Líbano aos três anos de idade e falava o árabe praticado em casa. Bem cedo, teve contato com os livros, e chegou a ler para um livreiro cego as obras que este recebia em consignação e não conseguia decifrar. Dali para frente, foi uma vida inteira de convívio com as palavras, no exercício do jornalismo e da literatura.

Entre seus livros anteriores se destacam “Primeiro de abril – Narrativas da cadeia”, que ganhou o prêmio da União Brasileira de Escritores em 1994, e “Nur na escuridão”, eleito o melhor romance do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte em 1999 e que também recebeu o prêmio Zaffari-Bourbon na 9ª. Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, em 2001. Também publicou “A morte do tenente e outras mortes”, “Voz submersa”, “Maré nostrum”, “As confissões prematuras”, “A vida breve de Sezefredo das Neves, poeta” (indicado para o prêmio Jabuti), “Jornada com Rupert” e muitos outros.

Um dos mentores do Grupo Sul, que revolucionou as artes e a literatura no final dos anos 40 em Florianópolis, Salim Miguel escreveu com a mulher, a também escritora Eglê Malheiros, o roteiro do longa-metragem “O preço da ilusão”, que marcou o nascimento do cinema catarinense. Perseguido pelo regime militar, mudou-se em 1965 para o Rio de Janeiro, onde editou a respeitada revista Ficção e trabalhou nas publicações da editora Bloch. De volta a Florianópolis, em 1979, dirigiu a Editora da UFSC e a Fundação Franklin Cascaes.

Salim recebeu o título de doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Santa Catarina em 2001 e foi eleito o Intelectual do Ano pela Folha de S.Paulo e União Brasileira de Escritores em 2002, ano em que também ganhou o troféu Juca Pato. Em 2009, foi agraciado com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto da obra, pela Academia Brasileira de Letras.

Mais inforções: (48) 3233-1599

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom

Tags: Salim Miguel

Trabalhadores técnico-administrativos da UFSC aderem à greve nacional

07/06/2011 10:18

Na assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira (6 de junho), na tenda em frente da Reitoria, os  servidores técnico-administrativos da UFSC entraram em greve por tempo indeterminado, seguindo uma orientação nacional da Fasubra – Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras. Nesta terça-feira, a partir de 12 horas, está prevista uma concentração no Restaurante Universitário.

Nesta Campanha Salarial Emergencial 2011 a categoria reivindica, de acordo com panfleto distribuído pelo campus, “reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no Anexo IV (incentivos de qualificação), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, revogação da Lei nº 9.632/98, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HUs e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas”.

Participaram como delegados do Sintufsc na Plenária da Fasubra, Celso Ramos Martins, Teresinha Ceccato, Jorge Luiz Fernandes e Vilma da Silva Luiz. No próximo dia 16, uma nova caravana deverá seguir para Brasília, visando pressionar para abertura de negociações com o Governo.

Em entrevista à imprensa, o coordenador do Sintufsc, Celso Martins, lembra que o atendimento no Hospital Universitário (HU), área considerada essencial no atendimento à população, continua normal, situação que pode mudar conforme a evolução da greve.

Já Administração Central da UFSC respeita o movimento e considera justas as reivindicações, reconhecendo, contudo, que a instituição passará por dificuldades com a possível paralisação de setores importantes como o Restaurante Universitário e a Biblioteca Universitária. Para a Administração Central, o movimento se insere no direito à autonomia e a instância é a assembleia geral, mas ratifica que a resposta à pauta tem que ser dada por Brasília.

Segundo a Fasubra, o primeiro dia de greve dos técnico-administrativos da educação começou com adesão de algumas das grandes universidades do País.  De acordo com o coordenador-geral da entidade, Rolando Malvásio Júnior, até esta segunda-feira estavam paradas 13 instituições federais de ensino superior. As duas primeiras universidades que aderiram ao movimento foram as universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco, seguidas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Mais informações: 3721-9220 ou 3721-9614 / www.sintufsc.ufsc.br /  www.fasubra.org.br

Tags: Paralisação dos servidores 2011

Restaurante Universitário não funcionará nesta terça-feira

07/06/2011 08:38

A Administração Central da UFSC e a direção do Restaurante Universitário comunicam que em função do movimento reivindicatório dos servidores técnico-administrativos o RU não terá condições de produzir e atender a comunidade universitária.

A Administração Central comunica ainda que fará avaliações diárias acompanhando o movimento de paralisação dos servidores técnico-administrativos e informando a comunidade interna e externa sobre o funcionamento dos diversos setores da instituição.

Tags: paralisaçãoRestaurante

Vencedores são premiados no 3º Concurso de Cartazes sobre Homofobia, Lesbofobia e Transfobia

07/06/2011 07:04

A tarde da quarta, 25/05, foi de premiação aos melhores cartazes produzidos por alunos de escolas públicas de Santa Catarina durante a terceira edição do concurso organizado pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), vinculado ao Laboratório de Antropologia Social da UFSC. Professores, alunos, diretores de centro, representantes políticos – da deputada Angela Albino (PC do B) – e de grupos que defendem a igualdade sexual – representação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (Ablgbt) em Florianópolis – lotaram o auditório do Centro de Filosofias e Ciências Humanas (CFH) para homenagear os melhores cartazes. A programação fez parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, dia 17 de maio, instituído por lei no município de Florianópolis e comemorado mundialmente.

Ao todo, foram 103 cartazes oriundos de 16 escolas públicas, envolvendo a participação de 378 alunos. Os cartazes ficaram expostos no CFH e foram julgados em três categorias: júri científico, júri popular e júri NIGS. Os vencedores ganharam certificados e levaram para a biblioteca de suas escolas um kit de livros sobre gêneros e sexualidades. Os professores também foram homenageados com certificados de educador destaque. A surpresa da premiação foi a premiação da categoria NIGS, escolhida pelos bolsistas do núcleo. A organização também anunciou a exposição de um dos cartazes produzidos no Museu Quarri – Museu indigena do Oiapoque (AP).

Para a coordenadora do NIGS, Miriam Grossi, nas escolas onde esse assunto não é discutido é onde se registram mais casos de preconceito e de expulsão de alunos por homofobia.. “O concurso de cartazes é a reflexão dos ensinamentos passados às escolas através das oficinas do NIGS, além de uma luta pela inclusão de gays, lésbicas e transexuais na UFSC” salienta Miriam Grossi.

Homofobia – A validade do concurso é reafirmada ante a divulgação da pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo e coordenada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Venturi. O estudo indica que um em cada quatro brasileiros é homofóbico. Além disso, segundo a instituição, a escolaridade é um dos fatores que mais influenciam o nível de preconceito da população em relação a homossexuais: quanto mais anos de estudo, maior é a aceitação do indivíduo em relação à diversidade sexual. O estudo, com 2 mil entrevistados em 150 municípios, foi feito em 2009 e transformado em um livro que será lançado em junho deste ano.

Resultado do 3º Concurso de Cartazes sobre Homofobia, Lesbofobia e Transfobia

Júri científico:

1º  lugar – Cartaz 38 Colégio Estadual Francisco Tolentino
Título do cartaz: Somos iguais nas diferenças sexuais
Autores: Ana Karoline Loz de Melo, Anderson Lima, Isabela Martins e Lucas

1º  lugar – Cartaz 27 EEB Idelfonso Linhares

2º  lugar – Empate: Cartaz 72  e Cartaz 76 da Escola Básica Municipal Dr. Paulo Fontes

3º  lugar – Cartaz 19 Instituto Estadual de Educação

Júri popular:

Título do cartaz: Amplie seu olhar, diga não as fobias
Autores: Rafaela lima Macedo, Hestéfany da Silveira e Charles Constantino

1º  lugar – cartaz 62 EEB Jurema Cavallazzi

2º  lugar – cartaz 12 Escola Básica Altamiro Guimarães

3º  lugar – cartaz 65 Escola Municipal Beatriz de Souza Brito
Categoria NIGS: surpresa durante a cerimônia de premiação

1º  lugar – “Preconceito Nunca +” da EEB de Souza Brito.

2º  lugar – “Diga não! Vamos criar novos caminhos”  da EEB Porto Rio do Tavares

3º  lugar – “Abra a janela para a vida e veja que um amor diferente não é pecado” da EEB Governador Ivo Silveira

Por Gabriele Duarte/Bolsista de Jornalismo na Agecom


Tags: homofobia

Exposições culturais marcam o Dia de Portugal

06/06/2011 17:47

Fotos: Joi Cletison / Diretor do Núcleo de Estudos Açorianos

O povo português cultua os seus poetas mais do que as glórias militares e os conflitos bélicos. Por causa disso e porque a data de fundação de Portugal é bastante controversa, os portugueses escolheram comemorar o Dia de Portugal em 10 de junho, data da morte de sua maior expressão literária, Luiz de Camões. Para marcar esse dia, o Núcleo de Estudos Açorianos e o Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, ligados à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, realizam duas exposições: Os Portugueses da Ilha de Santa Catarina e Fortificações da Ilha de Santa Catarina.

As duas mostras abrem no próximo dia 10, no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado junto ao Palácio Cruz e Sousa. Na primeira exposição, o fotógrafo Joi Cletison, coordenador do NEA, reúne 18 imagens no tamanho 80X100 cm, que mostram a presença portuguesa na Ilha de Santa Catarina. São fotos ampliadas em papel fotográfico brilhante que flagram vários aspectos do legado do povoamento português na arquitetura, na religiosidade, no folclore e no artesanato catarinenses.

Embora a cultura deixada pelos portugueses tenha incorporado outros elementos, mas conserva traços de autenticidade, explica Cletison, que atua como fotógrafo há mais de 25 anos e tem várias dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior. A exposição destaca essa arquitetura luso-brasileira com suas técnicas construtivas e apresenta o artesanato com as rendas de bilro, cerâmica utilitária e tapeçaria. No folclore, mostra as danças folclóricas, os ternos de reis e na religiosidade, as festas de igreja e romarias.

A segunda exposição que comemora o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é composta por várias fotografias das fortalezas, trajes de época, réplicas de um canhão e maquetes das fortificações de São Jose da Ponta Grossa (Ilha de Santa Catarina/Praia do Forte), Santa Cruz (Ilha de Anhatomirim) e Santo Antonio (Ilha de Ratones Grande).  Com visitação de terça a sexta das 10 às 18 horas, a mostra é organizada pelo Projeto Fortalezas, que atua para promover o estudo, a preservação, a divulgação e a valorização das fortificações históricas da Baía Norte da Ilha, onde a UFSC administra três monumentos abertos à visitação pública que são verdadeiros museus ao ar livre.

O ano de 2011 é um marco histórico nessa luta pela preservação das fortalezas. A história comemora os 272 anos do início da construção do Sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, idealizado pelo brigadeiro José da Silva (1739); 31 anos que a UFSC assumiu a tutela da primeira fortaleza, Santa Cruz de Anhatomirim (1979); 26 anos da abertura da Fortaleza de Anhatomirim à visitação pública (1984); 21 anos do início do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC (1989), que em parceria com o IPHAN e com o apoio da Fundação Banco do Brasil concluiu a restauração de Anhatomirim, e realizou a restauração completa das fortalezas de Ratones (1990) e São José Ponta Grossa (1991), que passaram também a ser administradas pela Universidade Federal.

Maiores Informações: telefone 48 3028-8090 ou 3721-8605 ou também via E mail joi@nea.ufsc.br

Fotos para divulgação: http://ftp.identidade.ufsc.br/Expo_OsPortugueses.zip

Raquel Wandelli: jornalista na SeCArte/UFSC

9911-0534 e 3721-9459

raquelwandelli@yahoo.com.br

www.secarte.ufsc.br

Exposição “Fortalezas da Ilha de Santa Catarina”

Local: Museu Histórico de Santa Catarina

Período: 10/06 a 10/07/2009

Terça a sexta, 10 às 18h, e sábados e domingos, das 10 às 16h.

Promoção: Universidade Federal de santa Catarina/SeCArte

Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esportes/FCC

Fundação Catarinense de Cultura

Realização: Núcleo de Estudos Açorianos

Museu Histórico de Santa Catarina

Exposição Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

LOCAL: Palácio Cruz e Sousa – Museu Histórico de Santa Catarina.
Praça XV de Novembro – Florianópolis/SC

DATA: 10/06 a 10/07/2011 (terça e sexta, das 10 às 18h, e nos sábados e domingos, das 10 às 16h)

Maiores Informações: telefone  48 3721-8302 c/ Joi ou 3028-8090

Fotos para divulgação: http://ftp.identidade.ufsc.br/Fortalezas.zip

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br
Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Promoção:

Universidade Federal de Santa Catarina/ Secretaria de Arte e Cultura

Secretaria do estado do Turismo, Cultura e Esportes

Fundação Catarinense de Cultura

Realização:

Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

Museu Histórico de Santa Catarina

Apoio:
Agência de Comunicação da UFSC (Agecom)

Texto de apresentação da Exposição Os portugueses na Ilha de Santa Catarina:

“Nem tudo o que se vê em Florianópolis é português, mas de quase tudo o que é português se  veem e escutam traços e reminiscências na Ilha de Santa Catarina. Um exemplo está nas vivências religiosas: faltam algumas importantes devoções, mas duas das manifestações mais notáveis estão  presentes: a Festa do Divino Espírito Santo e a Procissão do Senhor  dos Passos. A fotografia de Joi Cletison exprime tão bem a presença  portuguesa que parece falar e mover-se, e em poucas imagens evidencia  até algumas diferenças: a arquitetura portuguesa comum das fortalezas,  igrejas e prédios públicos, e a particularidade dos sinais açorianos,  mais sutis, nas rendas, nas danças e nos ofícios manuais, culminando com as notas de atualidade que sobre esse fundo compõem esta pequena  sinfonia luso-brasileira.”

João Lupi – Cônsul Honorário de Portugal em Florianópolis

Tags: Dia de PortugalSeCArte

Equipe de xadrez da UFSC se sagrou campeã da Liga do Desporto Universitário

06/06/2011 16:53

Equipe campeã e Pró-reitor Claudio Amante

A equipe de xadrez da UFSC – formada pelos alunos Claudionor Pirola, Diogo Luiz de Oliveira, João Pedro Uczai e Karoliny Taiane da Cruz – foi campeã da Liga do Desporto Universitário 2011. Equipes de 23 estados disputaram o torneio que aconteceu entre os dias 25 a 28 de maio, na cidade de Goiânia/GO.

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Tags: campeã liga do desporto universitárioequipe de xadrez UFSC

Projeto 12:30 recebe banda The Rocktunes nesta quarta

06/06/2011 16:21

The Rocktunes

O Projeto 12:30 recebe a banda The Rocktunes nesta quarta-feira, 8/6, às 12h30min na Concha Acústica. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.  The Rocktunes é o novo projeto do baixista, compositor e vocalista Ciro Castro. Após alguns anos na cena de rock underground/alternativo brasileiro, com destaque para a banda NEM que em 2003 lançou o disco Harmonicaótica (Monstro Discos) produzido pelo guitarrista dos Mutantes, Sérgio Dias, Ciro volta agora com esse projeto de rock de garagem.

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Tags: Projeto 12:30The RocktunesUFSC

Inscrições para pós-graduações na UFSC

06/06/2011 16:11

Mestrado em Biologia Vegetal: 7 a 30 de junho

Doutorado em Engenharia Ambiental:  9 de setembro (3º trimestre)

Doutorado em Língua Inglesa e Linguística Aplicada: até 6 de junho

Doutorado em Literaturas de Língua Inglesa: até 6 de junho

Doutorado em Serviço Social: 1º a 20 de junho

Mestrado e Doutorado em Engenharia Química: 13 a 17 de junho (2º trimestre), 19 a 23 de setembro (3º trimestre)

Mestrado em Biologia Vegetal: até 30 de junho

Mestrado em Engenharia Civil: 15 de junho a 31 de julho

Mestrado e Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento: 1º de julho a 1º de agosto

Mestrado em Engenharia Elétrica: 15 de setembro a 30 de novembro

Mestrado em Agroecossistemas: 19 de setembro a 7 de outubro

Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre)

Doutorado em Engenharia Civil: fluxo contínuo com avaliação feita 15 dias antes do início de cada trimestre

Mestrado em Relações Internacionais: Inscrições previstas de 15 a 30 de setembro

Tags: editaispós-graduaçõesUFSC

Documentário O fim do sem fim será exibido nesta 5ª no auditório do CFH

06/06/2011 15:16

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem/Navi e o PPGICH/UFSC convidam para exibição do filme O fim do sem fim de Cao Guimarães, Lucas Bambozzi e Beto Magalhães, dentro da programação da “Mostra de Documentários In (ter) disciplinados”, nesta , quinta-feira,  dia 9, no auditório do CFH,  às 18h30min.

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Tags: O fim do sem fimUFSC

Sarau Boca de Cena nesta quarta-feira no Teatro da UFSC

06/06/2011 15:01
Arte e Cultura, em todas as suas manifestações, é assim que o projeto de extensão Sarau Boca de Cena promove mais esta edição. Dia 8 de junho, no Teatro da UFSC,  a partir das 19h30min, com música autoral, teatro, poesia e artes plásticas, promovendo uma miscelânia cultural. Ingressos: R$4 e R$2 ( estudantes)
Poetas:
Washington Yohan
Marcelo Colossi
Flôr Kepah
Juliana Impaléa
Joseph Syghor
Bárbara Mafra

Artes Plásticas:
Rogerio Messias
Bruno Barbi
Renata Barros

Mágica:
Bob Carvalho

Bandas:
3Jay
Um Par de Ímpar
Alquimistas
Estou Cavando um Buraco
Numb


Local: Teatro da UFSC.
Data: 8 de junho.
Hora: 19h30m.
$: 4 / 2 estudante.

contatos:
Tags: Sarau boca de cenaUFSC