UFSC estuda produção de nanopartículas de prata e impregnação em diferentes materiais

17/05/2011 07:59

Conhecidas desde a antiguidade por gregos e romanos, as características antibacterianas da prata são potencializadas pela nanotecnologia – a tecnologia que manipula a matéria na escala deátomos e moléculas. Para o setor têxtil as nanopartículas de prata dão origem a tecidos capazes de controlar bactérias, fungos e ácaros (meias que não geram mau cheiro, por exemplo). Para a indústria de eletrodomésticos, a inovação tecnológica resulta em geladeiras com maior poder de conservação dos alimentos, máquinas de lavar com poder antibactericida.

Outros vários exemplos poderiam ser citados, diversos produtos já estão no mercado e nas universidades impulsionando a pesquisa. Na UFSC, o potencial das nanopartículas de prata estimula o trabalho junto ao Laboratório de Síntese Inorgânica e Nanocompósitos (Labsin), ligado ao Departamento de Química. O coordenador do laboratório, professor Cesar Vitório Franco, desenvolve pesquisas em nanociência e nanotecnologia desde 2005. Em 2007 orientou um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que permitiu estudos sobre produção, impregnação e eficiência das nanoparticulas de prata como agentes bactericidas em malhas. Em 2008, outro TCC possibilitou estudos sobre preparação e caracterização de nanopartículas de prata e sua adição em silicone.

A proposta de trabalho com as pequeníssimas partículas de prata foi também apresentada em 2008 pelo estudante Raphael Antonio de Camargo Serafim, então orientando do professor Cesar Vitório Franco, ao projeto Sinapse da Inovação. O concurso promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e realizado pela Fundação Certi tem como objetivo prospectar e transformar boas ideias do meio acadêmico em negócios de sucesso. Contemplado, Raphael desenvolveu estudos sobre a sanificação de ambientes e dispositivos hospitalares usando produtos de nanotecnologia com elevado poder antiséptico (tudo à base de nanopartículas de prata). Também reconhecido na universidade com o Prêmio Destaque da Iniciação Científica (escolhido entre os melhores projetos apresentados no 18º Seminário de Iniciação Científica da UFSC), o trabalho culminou na fundação de uma empresa de nanotecnologia, a TechNano Solution (TNS), que foi incubada no Parque Alfa Tec, parque tecnológico de Florianópois.

“É a primeira spin out saída do laboratório sob minha coordenação”, orgulha-se o professor Cesar Vitório Franco. “Busco a formação de pessoas que possam criar seus próprios negócios. Queremos formar geradores de empregos”, faz questão de ressaltar. Atualmente a equipe que atua no LabSiN se aprimorou na tecnologia de produção de emulsões contendo nanopartículas de prata, já testou o uso desse aditivo químico em tecidos, numa parceria com o setor têxtil, e continua pesquisando a impregnação de polímeros (os populares plásticos). A equipe também integra uma rede nacional de nanotecnologia e trabalha em parceria com professores do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFSC no desenvolvimento de um filtro constituído por nanopartículas visando o fornecimento de água potável para ser acessível à população de baixa renda.

Nano = Anão

As pesquisas com nanopartículas de prata em tecidos são desenvolvidas em parceria com o setor têxtil, e como tratam de alta tecnologia, dependem de sigilo industrial. Mas em palestras para empresários do ramo, o coordenador do laboratório difunde os benefícios da inovação: “Nanotecnologia pode gerar materiais com propriedades otimizadas, agregar valor e cativar os clientes mais exigentes”, destaca o pesquisador. Sempre citando exemplos, ele mostra como as pesquisas no campo da nanotecnologia se inspiram na natureza para, a partir da manipulação dos átomos, alcançar propriedades com alto valor tecnológico agregado.

“Nanotecnologia é manipular a matéria na escala atômica. É tecnologia que lida com estruturas menores que 100 nanômetros”, explica, lembrando que o prefixo nano vem do grego, que significa anão. “A nanopartícula é para a bola de futebol como a bola é para a terra”, complementa o professor Cesar Vitório Franco, referindo-se à diminuta escala nanométrica (um nanômetro equivale a 1 milímetro dividido 1 milhão de vezes).

Segundo ele, atualmente a UFSC conta com boa estrutura para desenvolvimento das pesquisas neste campo, como o Laboratório Central de Microscopia Eletrônica. O setor multiusuário é equipado com potentes microscópios eletrônicos, com poder de ampliação de até um milhão de vezes, equipamentos fundamentais para caracterização dos materiais impregnados com nanopartículas de prata. Materiais que têm recebido a atenção de pesquisadores de todo o mundo e chamam atenção tanto por sua inovação quanto por dúvidas e polêmicas relacionadas às suas características inéditas.

Empreendedorismo incentivado

A oportunidade de participar do Sinapse da Inovação em 2008 foi fundamental para queo então estudante de graduação em Química da UFSC, Raphael Antonio de Camargo Serafim, montasse seu próprio negócio. Orientando do professor Cesar Vitório Franco, um incentivador do empreendedorismo, Rafael propôs a criação de uma empresa produtora de nanopartículas de prata, a TechNano Solution (TNS).

A ideia inicial era aproveitar o potencial bactericida em equipamentos cirúrgicos, cateteres, aventais, tintas – materiais direcionados a reduzir a infecção hospitalar. Os R$ 30 mil conquistados foram fundamentais para constituição da empresa e também para a elaboração de um plano de negócios para o empreendimento que foi incubado no Parque Tecnológico Alfa.

Em 2009 Raphael participou de uma segunda fase do Sinapse da Inovação. Dessa vez o concurso teve como diferencial a abrangência estadual e o objetivo de apoiar o desenvolvimento de protótipos. Nesse momento foi contemplado com R$ 50 mil para desenvolver um aditivo químico antibacteriano para o setor têxtil. “Foram apoios fundamentais”, lembra, citando também a conquista de R$ 120 mil da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia), por meio do Programa Prime (Primeira Empresa Inovadora). A TNS conquistou também um novo sócio, Gilberto Heinzelmann, que com sua expertise aproximou a TNS de importantes empresas europeias que há anos trabalham com  nanotecnologia.

Graças e estas novas parcerias atualmente o portifólio da TNS inclui soluções à base de nanopartículas de diferentes funcionalidades: para a área têxtil, embalagens e utensílios de cozinha, filtros, ambientes e equipamentos, cosméticos, fármacos e tintas. “Nossa visão é nos tornarmos uma empresa de referência em nanotecnologia no Brasil, oferecendo soluções customizadas para empresas”, conta com satisfação Raphael. “Tivemos um alicerce sólido para estruturar e agora estamos na iminência de comercializar”, complementa satisfeito.

Mais informações:

– Com o coordenador do Laboratório de Síntese Inorgânica e Nanocompósitos (LabSiN), César Vitório Franco, e-mail:franco@qmc.ufsc.br, fone: (48) 3721-9765 / 3721 6852 – Ramal 214

– Com Raphael Serafim, TechNano Solution (TNS), raphael@tnsolution.com.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Tags: nanopartículas de prata

Universidade implanta Comitê de Inovação Tecnológica

17/05/2011 07:56

Com o objetivo de auxiliar suas decisões sobre a gestão da Propriedade Intelectual, a UFSC vai criar um Comitê de Inovação Tecnológica. Formado por 10 integrantes, o novo órgão vai assessorar o Departamento de Inovação Tecnológica, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da Universidade.

A formalização do órgão será no dia 25 de maio, às 11h, na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria. Auxiliar na discussão e criação das políticas institucionais de inovação e transferência de tecnologia, nos processos envolvendo questões relacionadas à cultivares e ao direito autoral, na avaliação da manutenção de um pedido de patente e de uma patente concedida e na divulgação dos resultados das pesquisas realizadas na Instituição estão entre as atribuições do novo comitê. As reuniões serão mensais.

Composição do Comitê de Inovação Tecnológica:

– Diretora do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT): professora Rozangela Curi Pedrosa

– Um servidor do DIT: professor Irineu Afonso Frey

– Sete servidores docentes representando as áreas tecnológicas, sociais e jurídicas da Universidade: professor Mário Steindel (CCB); professor Victor Juliano de Negri (CTC); professor Arnaldo José Perin (CTC); professor José Eduardo De Lucca (CTC); professor Silvio Antonio Ferraz Cario (CSE); professor Antônio Augusto Ulson de Souza (CTC); professor Marcos Wachowski (CCJ)

– Um representante discente da pós-graduação.


Atribuições:

– Auxiliar na discussão e criação das políticas institucionais de inovação e transferência de tecnologia da UFSC

– Promover políticas institucionais de inovação e transferência de tecnologia da UFSC;

– Auxiliar na avaliação dos processos de licenciamento de tecnologias da Instituição;

– Auxiliar nos processos envolvendo questões relacionadas à cultivares e ao direito autoral;

– Auxiliar na indicação de consultores ad-hoc para avaliação e redação de patentes;

– Auxiliar na avaliação da patenteabilidade ou não do resultado de uma pesquisa;

– Auxiliar na avaliação da manutenção de um pedido de patente e de uma patente concedida;

– Auxiliar na avaliação das perspectivas de impacto econômico das tecnologias;

– Auxiliar na divulgação dos resultados das pesquisas realizados na Instituição.

Mais informações:  www.dit.ufsc.br / dit@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9628

Por Arley Reis / Agecom

Tags: Comitê de Inovação Tecnológicapropriedade intelectualPRPE

Inscrições abertas para curso de formação para membro de comissão de processo administrativo e de sindincância

16/05/2011 16:13

Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação (DCAF) informa  que estão abertas as inscrições para o curso de capacitação profissional para Formação Teórica e Prática para membro de comissão de processo administrativo disciplinar e de sindincância na UFSC

O curso visa preparar servidores para atuarem, inclusive na condição de Presidente ou de Secretário, em Comissões Disciplinares instauradas pela UFSC, tanto nos processos envolvendo docentes e técnico-administrativos quanto nos processos envolvendo empresas inadimplentes.
Podem se inscrever servidores Técnico-administrativos com, no mínimo, Ensino Médio completo e docentes da UFSC, os quais, uma vez designados para atuar nessas Comissões, terão disponibilizada carga horária diária para tal finalidade.
Ministrante: Nilto Parma, Procurador-Chefe da UFSC
Carga horária: 50 horas
Início: 30/5
Horário: das 9h às 11h

Mais informações e inscrições pelo site: www.sgca.ufsc.br/web

Fonte: DCAF

Tags: comissão de sindincânciacomissão processo administrativocurso capacitaçãoUFSC

Mara Lago recebe título de Professora Emérita

16/05/2011 10:27

Na próxima segunda-feira, dia 23 de maio, acontecerá a outorga do título de Professora Emérita da UFSC à professora Mara Coelho de Souza Lago, do Departamento de Psicologia. A professora aposentou-se no ano passado, mas continua exercendo atividades profissionais junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia e ao Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, na modalidade de professora voluntária. A cerimônia será realizada no Auditório da Reitoria, às 19 horas, e toda a comunidade acadêmica da UFSC está convidada a prestigiar a homenagem.

Mais informações com a professora Edite Krawulski – Chefe do Departamento de Psicologia – telefone 3721-8548.

Tags: Professora Emérita

Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina completa 45 anos auxiliando transferência tecnológica na UFSC

16/05/2011 10:13

Pesquisa, desenvolvimento e avaliação de implantes reabsorvíveis; uso racional de água e de energia elétrica em habitações de interesse social; plataforma colaborativa web para apoio remoto ao diagnóstico e procedimentos cardiovascular integrado e minimização de consumo de energia em refrigeradores domésticos são apenas alguns exemplos entre 300 projetos de pesquisa em execução pela UFSC e que contam com gerenciamento da Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina. Por meio da Feesc, professores de Engenharia Civil participam da elaboração do Programa Nacional de Logística Portuária, o chamado PDI dos Portos, uma prioridade para o governo federal. A Feesc também atua junto à Secretaria de Estado da Saúde no programa de Telemedicina e capacita técnico-administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nesta quarta-feira, a fundação criada seis anos após a instituição da UFSC, em 18 de maio de 1966, completa 45 anos. A data será celebrada no Auditório da Reitoria, a partir de 18h. Antes, às 17h, a entidade inaugura em sua sede, no campus da Trindade, galeria de presidentes.

A Feesc foi criada pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), que precisava de engenheiros para dar conta de suas atividades na geração e distribuição de energia. Seu surgimento viabilizou a implantação do Curso de Engenharia Elétrica na UFSC, e a fundação também passou a apoiar projetos de pesquisa e extensão, em parceria com a universidade e outras instituições públicas e privadas.

“Quando fui convidado pelo reitor Avaro Prata para dirigir a fundação não conhecida o Centro Tecnológico. Fui então visitar este e outros centros e vi que temos laboratórios e professores que não ficam atrás dos que podem ser encontrados nas principais universidades do mundo”, destaca o diretor-presidente da Feesc, Maurício Fernandes Pereira, professor do Departamento de Ciências da Administração que desde junho de 2009 preside a entidade.

“Com a Petrobras são diversos projetos, como o que estuda a prospecção de petróleo em águas profundas”, lembra o professor, citando um dos grandes parceiros que investe no desenvolvimento de projetos na Universidade via Feesc. Ministérios como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Estado da Saúde, Eletrosul, Celesc, Agência Nacional de Transportes, Agência Nacional de Energia Elétrica, Embraco, Weg, Fiat e BNDES são outros colaboradores da entidade que em 2010 captou R$ 90,1 milhões para a execução de trabalhos pela Universidade Federal de Santa Catarina.

“Sem as fundações não teríamos o mesmo desempenho, nem as melhorias na interação com diferentes setores da sociedade”, confirma o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata. A Feesc é uma das quatro fundações (há ainda Fapeu, Fepese e Fundação José Boiteux) que ajudam a universidade, presa a trâmites e procedimentos burocráticos comuns a todos os órgãos públicos, a desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão.

“As fundações são um bem da sociedade, trabalham com dinheiro público, e a UFSC transforma, por meio delas, a sua competência em prol dessa sociedade”, reforça o professor Maurício.  “Seu surgimento na década de 70 constituiu uma resposta criativa da comunidade acadêmica ao engessamento imposto pela ausência de faculdades legais que assegurassem maior flexibilidade e agilidade à gestão das atividades de pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino Superior”, complementa o reitor da UFSC.

Mais informações sobre o aniversário da Feesc com o diretor-presidente, professor Maurício Fernandes Pereira, fone 3231-4402

Por Arley Reis e Paulo Clovis / Jornalistas da Agecom

Tags: Feesctranferência tecnológica

Inscrições para o Apoio Pedagógico

16/05/2011 08:19

Estão abertas até 20 de maio pelo site: www.apoiopedagogico.ufsc.br, as inscrições para as disciplinas do Apoio Pedagógico da UFSC para a segunda etapa do primeiro semestre de 2011. Início das aulas: 23 de maio para os estudantes do Campus de Florianópolis. As disciplinas oferecidas são  Biologia (ênfase em bioquímica e biologia celular), Física, Inglês, Matemática, Produção Textual e Química.
(mais…)

Tags: apoio pedagógicoinscrições

Animal que habita o homem é tema de livro a ser lançado pela Editora da UFSC

14/05/2011 12:35

Pensar e escrever o animal, que será lançado no dia 16, no aniversário da Editora da UFSC, reúne pela primeira vez no Brasil o pensamento que propõe repensar o conceito de humano a partir da sua relação com outras espécies


Seja na metamorfose de um jovem em inseto ou no profundo mergulho interior de uma dona de casa ao encarar uma barata no armário, as artes e a literatura sempre tentaram esgarçar as grades com as quais a ciência e o comportamento antropocêntricos separam os homens das outras espécies. Meninos-pássaros, homem-jangada, esposas vegetais, mulher-pantera, pergaminho humano, matrix, avatares, indivíduos biônicos, água viva: o homem sempre experimentou existências híbridas no plano do imaginário, frutos do contágio e da contaminação.

Mesmo a ficção científica quando zoofóbica ou tecnofóbica manteve-se como linha de fuga, linguagem-refúgio para a existência de um ser além de classificações, irredutível, neutro, inumano. E seria preciso aludir ainda às lendas indígenas, à cultura oriental e à religiosidade pagã, onde o humano se pluraliza em outras formas de vida, desfilando guerreiros transformados em lua, noivas em nenúfar. É nesses lugares privilegiados de acesso ao imaginário e de projeção de mundos possíveis que as jaulas podem se abrir para que o humano encontre a natureza e a fera livre das amarras da pretensa racionalidade que sustenta a supremacia e a arrogância da espécie desde a idade média.

Essas experimentações do imaginário finalmente ecoaram para a ciência. Só no século XX e sobretudo neste século, quando as fronteiras entre o animal, o humano e a máquina foram mais seriamente tensionadas, parte emergente dela decidiu colocar em xeque os parâmetros em torno do conceito de humano com base no que supunha saber sobre os animais e outras espécies. Fruto de uma parceria entre a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e a Fapemig, a obra Pensar/Escrever o Animal; ensaios de zoopoética e biopolítica vem a público com esse propósito. O lançamento em Florianópolis está marcado para segunda-feira (16), às 17 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, como parte das comemorações dos 30 anos da editora promovidas pela Secretaria de Cultura e Arte. Organizada pela professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Maria Esther Maciel, a obra é a primeira publicação no Brasil que expressa o pensamento contemporâneo multidisciplinar em torno de uma das questões mais emergentes da atualidade: a superação do antropocentrismo.

Lançado na última semana com grande impacto em Belo Horizonte, o compêndio de 421 páginas reexamina a relação do homem com outras formas de vida e o impacto dessa relação na própria concepção clássica de ser humano. Em torno dessa temática gravitam 20 ensaios inéditos de grandes especialistas internacionais traduzidos para o português, como  Dominique Lestel e Donna Haraway, que fecha a obra empreendendo uma criativa e instigante conversa com Sandra Azeredo, além de textos de ensaístas brasileiros, como  Benedito Nunes, um dos maiores estudiosos da literatura moderna brasileira,  Márcio Selligmann-Silva e Raúl Antelo (UFSC). Inscritos na confluência entre os chamados “estudos animais” e diversas outras áreas, como filosofia, ontologia, religião, literatura, artes, etologia, biologia, arqueologia, antropologia, zoologia, biopolítica e estudos de gênero, os ensaios abordam pesquisas científicas recentes e leituras diferenciadas na perspectiva utópica (ideal?) de uma ética do inumano ou do pós-humano, que seria um mundo sem gêneros.

No artigo de abertura, “O animal e o primitivo: os outros de nossa cultura”, Benedito Nunes cria para o tratamento dos animais a alegoria de “prisioneiros de guerra”, de cuja vida o soberano pode dispor. Afirma que o paradigma cartesiano, pelo qual o animal é “um corpo sem alma” ou simples mecanismo a serviço do homem, tem justificado o sofrimento de inúmeras espécies. O tratamento “humano” ignora que o nosso “outro mais estranho” também é portador de sistema nervoso e de estímulos dolorosos. Nunes sustenta que a libertação do animal significa a libertação do homem da crueldade e defende que o apego atual aos artefatos tecnológicos canaliza o vínculo afetivo recalcado com espécies hoje inferiorizadas, mas amadas e cultuadas por povos ancestrais e ditos primitivos. Os ensaios fazem alusão a comunidades híbridas, onde homens e animais convivem em condições de igualdade. Ainda mais impactante e surpreendente é o ensaio de Dominique Lestel, que despretensiosamente vai pondo abaixo tudo o que compreendemos como característico e específico do homem (a linguagem, o artefato, a cooperação), propondo estabelecer o estatuto do homem mais pelas semelhanças com outras formas de vida do que pelos seus contrastes.

O movimento de animalização do ser humano na literatura e nas artes não é atribuído por esses filósofos à inferiorização metafórica dos animais, nem a uma mera apologia da natureza, mas antes a uma necessidade visceral e recalcada de libertar o próprio homem das amarras de ser homem oprimindo as outras espécies. E o faz ruminar no inconsciente os ecos da maldade antropocêntica, como no poema de Eucanaã Ferraz, analisado pela autora Esther Maciel: “Que nos pergunta o boi/ desde o silêncio e sobre este/ seu estrume, flor extrema?/Que nos pergunta em sua/ Ronda infinita desde/ O dorso de um vaso/ Sua pergunta redonda desde/O afresco em ruínas desabando/ […] Interroga/ sobre nós talvez, como se dele fôramos/ o seu mistério, seu tempo, seu espaço,/ cerne hostil de sua compreensão/ do mundo e de si mesmo”.

aa

Maria Esther: "Amar os animais é um aprendizado de humanidade"

“No futuro não conheceremos mais os animais e haverá menos vida”

Entrevista: Maria Esther Maciel

Da visão antropocêntrica e especista do mundo advêm todas as formas de opressão, acreditam os pensadores dos chamados Estudos Animais: do homem contra as demais espécies, do homem contra a natureza, os demais gêneros, as raça e classes subalternas, enfim, do homem contra os seus “outros”. Professora de literatura na Universidade Federal de Minas Gerais, Maria Esther Maciel concedeu esta entrevista sobre a obra Pensar/escrever o animal, ensaios de zoopoéticas e biopolítica, publicada pela UFSC. Autora, entre outras obras, de O animal escrito: um olhar sobre a zooliteratura contemporânea, ela acredita que no futuro não haverá mais animais em sua forma plena de existência. Esse desaparecimento implica em todas as conseqüências de perda de vida e oportunidade de o homem estar diante do seu outro absoluto. “Haverá uma destruição em larga escala das espécies selvagens. As futuras gerações só conhecerão animais de estimação excessivamente humanizados e domesticados ou ainda animais para consumo, com vida curta e reproduzidos nas piores condições de sobrevivência”.

1 – Como você situa dentro do pensamento contemporâneo o movimento inserido nessa obra que se propõe a refletir sobre as questões da animalidade?

Ela parte de duas instâncias:  de um lado a reflexão sobre  animais e a animalidade, de outro  as relações entre humanos e outras formas de vidas. Esse tema tem estado em evidência em vários campos do conhecimento, sobretudo, na Europa, América do Norte e Austrália, onde é uma questão muito viva. Envolve estudos na área de zoologia, filosofia, literatura, artes, antropologia, ecologia, compondo um novo campo multidisciplinar chamado Estudos Animais. Esse livro é uma primeira tentativa de colaborar para a construção desse campo de estudos no Brasil. É o primeiro livro no país que busca essa abordagem transdisciplinar da questão animal dentro do pensamento contemporâneo.


2 – Quem são os precursores desse pensamento?

Derrida, com seus antológicos escritos sobre o animal. As abordagens biopolítica de Agamben, com O aberto, e bioética de Peter Singer, autor de A Libertação animal; Deleuze, com o conceito de devir-animal; Foucault ao investigar a relação entre animalidade e loucura; Bataille e a exploração do erotismo, Donna Haraway, com o conceito de “companion species” enfim, autores de diversas áreas que realizam estudos importantes sobre animalidade e as relações entre humano e animal ajudam a compor essa crítica na direção de um pensamento pós-humano.


3 – O que estaria no âmago do antropocentrismo?

Trata-se de um sentimento de soberania e superioridade humana, que leva à inferiorização das demais espécies, promovendo a associação dos “outros humanos” aos “outros animais”. O antropocentrismo hierarquiza e tiraniza por sua potência não só as espécies diferentes, mas os próprios humanos, subjugando os que são tidos como inferiores e por isso podem ser mortos. O poder soberano delibera sobre a vida e a morte desses grupos de pessoas relegadas ao lugar de prisioneiros de guerra, como fez o nazismo, como faz o imperialismo, ao anular esses seres humanos associando-os aos animais. Em síntese, a maneira como o homem soberano trata os animais, na qual tudo é permitido, é transposta para as relações humanas nesse exercício de poder em que se pode dispor da vida do outro e determiná-la.


4 – O que há de novo nessa retomada da crítica ao antropocentrismo e à racionalidade humana?

Pela primeira vez estamos nos deixando perturbar pela presença do animal.  Nessa “reviravolta animal”, estamos deixando que surja esse outro do próprio homem, que foi excluído, desprezado, em nome da máquina antropocêntrica. O animal volta como referência para se repensar o conceito de humano e as relações entre humanos e não-humanos.


5 – Aliás, a questão da animalidade ganhou impacto quando o filósofo francês Jacques Derrida  publicou O animal que eu sou, partindo da perturbação pessoal que lhe causava o olhar de seu gato e chamando atenção para o fato emblemático de que até então a filosofia ocidental nunca havia refletido sobre como pode o animal olhar o homem…

Derrida faz uma crítica radical a uma linhagem da filosofia em que se inscrevem Aristóteles, Descartes, Heidegger, Levinas, dentre outros, que analisam o homem partindo de um ponto de vista antropocêntrico e definindo os chamados “próprios do homem”, ou seja, as propriedades específicas dos humanos em relação aos outros animais. Derrida fala da importância dessa questão para a filosofia contemporânea e, a partir de um outro olhar, busca desestabilizar um conceito clássico de humanismo.


6 – Mas afinal, porque a humanidade precisa pensar sua animalidade?

Aproximar-se do animal é se tornar mais animal. Amar os animais é um aprendizado de  humanidade. O homem pode se pluralizar com essa relação. É a forma mais radical de alteridade. Recuperar a animalidade é o sentido de recuperação do humano, porque o animal não se dissocia da humanidade.  Há certa necessidade atávica de recuperar uma animalidade perdida.


7 – E como você vê  a emergência política dessa temática para a sociedade como um todo?

De um lado, há uma questão contextual concreta, relacionada às grandes catástrofes ecológicas a despertarem a consciência em relação à natureza e ao equilíbrio entre todas as formas de vida. Por outro, a própria crise do conceito de razão como elemento dissociado, diferenciador próprio do humano, capaz de dar a ele o poder sobre as demais espécies. Estamos vivendo uma crise da filosofia, da maneira de pensar nosso ser e estar no mundo em relação ao que nos cerca. Trata-se de reconfigurar o próprio estatuto do humano.


8 – Em síntese, quando e como a ciência estabeleceu a cisão entre homens e animais?

É difícil dizer, porque animalidade não é algo que se possa definir com precisão.  A cisão se deu muito com o triunfo da razão cartesiana, que legitimou a superioridade humana e propiciou as relações de domínio dos homens sobre demais viventes. Essa cisão deixou o humano desprovido de algo que é inerente à nossa condição animal e pode potencializar nossa relação com o outro, os outros. Na verdade, o ser humano não tem ainda a consciência de que faz parte de uma comunidade híbrida inter-espécies. Essa consciência passa pelas questões ecológicas, mas também pela crise da idéia de humano em função das novas tecnologias, da vida artificial, das próteses que funcionam como extensões do corpo e provocam uma crise no conceito de humano enquanto espécie separada das outras formas de vida e mesmo das coisas e dos artefatos tecnológicos.


9 – Em grande medida, tudo o que a ciência definiu sobre o homem o fez em contraste ao que pressupõe como suas vantagens sobre o animal. Mas nós sabemos quem é o animal?

Somos totalmente ignorantes em relação ao animal, que é um estranho por excelência, pois como imaginar o que o animal sente, pensa ou é? Não há linguagem comum que permita esse conhecimento. Os estudos da animalidade estão atentos às descobertas recentes da etologia sobre as qualidades dos seres não humanos em termos de inteligência, de sensibilidade, de atributos que eram tidos como humanos. Hoje esses estudos de comportamento do animal têm revelado propriedades impressionantes nos animais.


10 – Inclusive no campo da linguagem, que é um limite demarcado como o que distingue o humano por excelência?

Sim, há um campo exploratório pensando o animal também como um ser de linguagem. É o campo da zoosemiótica que está em expansão no leste europeu com imbricações na lingüística e na semiótica.


11 – A ciência e o pensamento cartesiano ocidental se sustentam na distinção do humano, mas a literatura, as artes, as culturas pagãs e primitivas nunca se restringiram a essa prisão do homem como um ser absoluto que domina o mundo. Todos são povoados por personagens e figuras míticas que experimentam formas híbridas entre humanos, animais, vegetais, máquinas…

Sim, inclusive através da literatura é possível traçar a história do animal e de sua relação com o homem. Desde as fábulas de Esopo, desde os gregos antigos, os animais aparecem na literatura de diferentes maneiras: antropormofizados, alegorizados, metaforizados ou como personagens merecedores de consideração enquanto outros que sentem, sofrem e compartilham nosso espaço no mundo. Em geral, a literatura ficou muito voltada para a metáfora pejorativa ou fantástica do animal. O animal, nesse caso, sempre usado como metáfora do humano, como ponto de partida para um projeto humano e o homem sempre no foco. Desde os gregos, passando pela idade média, o animal literário foi colocado a serviço do humano. A mudança de parâmetro se deu na idade moderna, em função da teoria darwiniana que questiona o criacionismo e marca as origens animais do homem. Depois, os avanços da ciência do animal fizeram com que ele aparecesse em sua autonomia e relevância enquanto ser vivo (e não apenas como primitivo do homem). Surge também na literatura uma tentativa de exercitar, por vias poéticas e ficcionais, a animalidade.


12 – Mas paralelamente há  um movimento de exclusão e demonização da animalidade nos séculos XVIII e XIX…

De fato, isso tem a ver com uma mentalidade religiosa muito puritana de sacralização da espécie humana. O catolicismo oficial contribuiu muito para a renegação do animal e para a fixação desse estigma que o relega à inferioridade, violência, irracionalidade, loucura, sexualidade, perversão. Os animais são os que não têm alma. Esse especismo religioso teve repercussão simbólica na literatura com o surgimento de híbridos entre formas humanas e animais. Também o moralismo puritanista do século XIX propiciou a emergência dessas bestas na literatura, revelando uma animalidade recalcada, que vem do imaginário como monstruosa e ameaçadora. O que, na verdade, é um retorno a um momento da idade média, em que a repressão  à animalidade e aos mitos pagãos provocou essa composição ameaçadora e recalcada do animal. Hoje os vampiros e os lobisomens retornaram à cena na ficção literária e cinematográfica, mas esvaziadas de sua animalidade.


13 – Sim, são formas híbridas domesticadas, controladas, que fazem sucesso pelo seu aspecto bizarro, mas não abalam o antropocentrismo… Muito diferente da experiência perturbadora que vivenciamos, por exemplo, com a leitura de Paixão segundo G.H, de Clarice Lispector…

Ocorre que a partir de Darwin, de uma série de mudanças de paradigmas e questionamentos da própria ciência e da razão, houve uma tentativa de recuperar a animalidade de forma menos agressiva.  Aí temos Kafka e Virginia Woolf, que são o pilar da alteridade animal na literatura universal. E temos Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, que nos mergulham no mundo animal sob todas as perspectivas, desde a ênfase às possibilidades de vínculos afetivos, passando pela crítica ao antropocentrismo até o exercício propriamente dito da animalidade, com personagens que fazem o trânsito para a condição animal.


14 – Você acredita que um dia olharemos para trás e pensaremos na relação predatória das outras espécies com a vergonha e a perplexidade que hoje temos ao examinar crimes naturalizados no passado, como a escravidão dos negros pelo ocidente?

Acho uma expectativa um pouco utópica. Infelizmente minha expectativa é que em breve não haverá  mais animal enquanto o outro que proporciona uma experiência radical de alteridade. Os que vão persistir são os do zoológico e os produzidos para consumo de alimentos, numa reprodução em série e cruel, dentro do pior do sistema capitalista. Acredito que, de um lado, haverá uma destruição avassaladora da vida animal selvagem e livre, em paralelo à humanização excessiva dos animais de estimação e, por outro, essa produção massiva de viventes em condições bárbaras, seres de vida curta e programada, nascidos para serem mortos deliberadamente.


15 – E qual a conseqüência para a humanidade do desaparecimento dessa condição mais plena do animal com o desafio e o mistério que oferece?

Se os animais desaparecem, o mundo perde vida e o homem perde a oportunidade de aprender o que é  esse outro e assim de conhecer a si mesmo e as suas potencialidades.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte

Matéria publicada no Diário Catarinense

Leia mais:

Editora lança nesta segunda 65 livros e divulga resultado de concurso de romance

Tags: EdUFSC

Medicina perde grande pesquisador, pai do reitor Alvaro Prata

14/05/2011 10:53

Faleceu na sexta-feira, às 15h30, em Uberaba (Minas Gerais), aos 91 anos, o pai do reitor Alvaro Prata. Aloísio Rosa Prata, médico laureado, professor universitário, membro da Associação Brasileira de Medicina, é reconhecido como um dos maiores especialistas do Brasil em doenças tropicais. A medicina e a saúde pública perderam um grande pesquisador, mas Aloísio deixou inestimável legado intelectual em centenas de artigos publicados no Brasil e no exterior e nas mais de 50 teses que orientou.

O corpo está sendo velado no anfiteatro da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, a qual lhe conferiu o título de Doutor Honoris Causa. O reitor já está em Uberaba, para onde viajou logo ao receber a notícia. Em nome da comunidade universitária, o gabinete da UFSC enviou coroas de flores à família em homenagem a Aloísio Prata, que será enterrado às 18 horas deste sábado, 14. O respeito e a admiração do reitor pelo pai ficaram gravados na lembrança de todos os que assistiram o emocionado momento de sua posse, há três anos, quando encerrou o discurso chorando ao dedicar a ele o desafio que assumia à frente da Universidade Federal de Santa Catarina.

Por Raquel Wandelli / Jornalista da UFSC na SeCArte

Morre especialista e pesquisador de doenças tropicais
O especialista e professor em doenças tropicais, professor Aluízio Rosa Prata, morreu ontem, aos 91 anos. Ele se formou em medicina em 1945, pela antiga Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil – FNM/UB. Ele ingressou na Armada como clínico geral e exerceu a atividades de médico comunitário e sempre dedicou a clínica médica, com especial interesse pela subespecialidade de doenças infecciosas e parasitárias.
Aluízio também foi professor catedrático e livre docente pela Universidade Federal da Bahia, professor titular e professor emérito da Universidade de Brasília, professor titular e doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), membro da Academia Nacional de Medicina, membro da Academia Mineira de Medicina, bem como foi laureado pela Royal Society Tropical Medicine, do Reino Unido, da Grã Bretanha, entre inúmeros outros títulos e medalhas nas associações médicas. “Meu irmão recebeu inúmeros outros títulos de entidades médicas no Brasil, Europa, Ásia, Africa, América do Norte, Central e Sul”, emociona-se o seu irmão João Prata.

João Prata ainda informou que ele foi membro de muitas organizações mundiais de saúde e Organização Pan-americana de Saúde e do Ministério de Saúde e Educação. “O meu irmão tem 530 trabalhos publicados, em revistas do Brasil e no exterior. Ele orientou mais de 50 teses de mestrados e doutorado de cientistas brasileiros e internacionais. Aluízio também criou 7 áreas de pesquisas em medicina tropical no estado da Bahia, 2 no estado de Rondônia, 7 em Minas Gerais e 1 na Bolívia. Meu irmão coordenou estudos por vários anos e tinha como meta de vida levar progresso científico e social”, conta.
O professor Aluizio foi casado com Martha Toubes Prata com quem teve três filhos: engenheiro Aluísio Prata Júnior, professor da universidade de Califórnia; engenheiro Alvaro Toubes Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina; e Martha Maria Toubes Prata, professora da UFTM, além de 7 netos. Os irmãos são: Deize Rosa Prata; Arnaldo Rosa Prata, ex-prefeito de Uberaba, ex-deputado federal e secretário de Estado de Minas Gerais; Dila Prata Andrade; Maria Délia Prata Andrade; João Antônio Prata, médico oftalmologista em Uberaba e vice-presidente da ABCZ. O velório está sendo realizado no Anfiteatro “A” da UFTM e o funeral sairá às 18h. (LR)

Fonte: Jornal de Uberaba

Tags: alvaro pratareitorUFSC

RU é destaque no UFSC Entrevista

13/05/2011 22:22

O UFSC Entrevista, que vai ao ar na segunda-feira, 16, às 21h30, tem a diretora do Restaurante Universitário da UFSC, Deise de Oliveira Rita como convidada. Ela  fala sobre a obra de ampliação que está em andamento e outros procedimentos de melhoria do restaurante para o futuro.

Na próxima quinta-feira, dia 19, o programa Primeiro Plano da TV UFSC vai apresentar a reportagem “Além do Limite”. Produzido como Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo de Karina Della Giustina , o vídeo mostra a história de pessoas que complementaram o tratamento de suas doenças através do equilíbrio psicológico e espiritual. A reportagem tem depoimentos de pacientes do Centro de Apoio ao Paciente com Câncer, médicos e voluntários. O Primeiro Plano vai ao ar na quinta-feira, às 20h30.

Na noite desse domingo, dia 15, o filme escolhido para passar na Sessão Cinema é o “Livre e Fácil”. A Comédia de 1930 é dirigida por Edward Sedgwick. Na história, a srta. Elvira Plunkett vai tentar a sorte em Hollywood após ter sido eleita a miss Gopher City. À caminho da cidade, acompanhada de sua mãe e de seu atrapalhado e apaixonado empresário, Elvira conhece o astro de cinema Larry Mitchell, que promete ajudá-la a encontrar os diretores de um grande estúdio de Cinema. O Sessão Cinema é exibido às 19h30.

A TV UFSC pode ser sintonizada no canal 15 da NET. Informações: www.tv.ufsc.br.

As calças jeans e as camisetas convivem bem com a tinta preta no rosto. Os flashes insistentes incomodam alguns, e os sorrisos não saem tão fácil dos adultos, mas há crianças que se postam em frente às câmeras, e jovens de penteado moicano com máquinas e filmadoras nas mãos, como que a revidar fazendo suas próprias imagens. A segunda aula magna do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC, que aconteceu na quarta, 11/05, reuniu reitor, pró-reitores, professores, estudantes, autoridades e os alunos de tribos Kaigáng, Xokleng e Guarani, que retornam agora à Universidade após dois meses nas comunidades colocando em prática o que aprenderam no curso em seus primeiros trinta dias.
Tags: RU/UFSC

Curso: Como deixar de fumar em cinco dias

13/05/2011 16:42

Acontece entre os dias 30/05 e 03/06 o curso Como deixar de fumar em cinco dias.  As inscrições devem ser feitas através do e-mail jsouza@mtm.ufsc.br e as aulas acontecem no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), das 20h às 21h30.

O curso, gratuito e aberto à comunidade, existe desde 2002 e é coordenado pelo professor da UFSC Joel Souza.

Mais informações: 9142-1303.

9ª Semana de Museus traz filmes e debates a partir de segunda

13/05/2011 16:21

Tem início na segunda, 16/05, e segue até a sexta, 20/05,  o Ciclo de Cinema: Museu, Memória e Patrimônio, que acontece dentro da 9a. Semana de Museus – Museu e Memória. O evento será realizado no Auditório do Museu Universitário, sempre das 16h às 18h30, e tem entrada gratuita, sendo aberto à comunidade. Aos alunos serão fornecidos certificados.

Mais informações:  (48) 3721-8604,  3721-9325 ou ufsc.mu.museologia@gmail.com.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira (16/05)

Filme: Tapete Vermelho – Brasil, 100min, 2006

Direção : Luiz Alberto Pereira.

Debate com Profª Dr.ª Leila Ribeiro (UNIRIO)

Terça-feira (17/05)

Filme: Cerveja Falada (15 minutos).

Direção: Demétrio Panaroto, Luiz Henrique Cudo e Guto Lima.

Debatedores: Guto Lima e Fernando Boppré

Quarta-feira: (18/05)

Filme: Franklin Cascaes

Debatedores: Edina de Marco e José Rafael Mamigonian

Quinta-feira: (19/05)

Filme: Museus do Rio  (60 minutos)

Direção: Regina Abreu

Debatedoras: Profª Evelyn Zea e Profª. Letícia Nedel – UFSC

Sexta-feira: (20/05)

Filme: Tecido Memória (70 minutos)

Direção: José Sérgio Leite Lopes, Rosilene Alvim e Celso Brandão.

Debatedor: Prof. Alex Valim e Prof. Rafael Devos – UFSC

Tags: cinemamuseologia

História da Justiça Criminal na AL é tema de palestra

13/05/2011 14:59

Na terça, 24/05, o professor Osvaldo Barreneche, da Universidad Nacional de La Plata (Argentina) irá ministrar palestra sobre a História da Justiça Criminal na América Latina. O evento acontece às 8h50, no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas. As inscrições podem ser feitas no local da palestra. A visita do professor Barreneche também tem como objetivo oficializar a incorporção do Núcleo de Pesquisa Direito e Fraternidade à Red Universitaria para El Estudio de la Fraternidad (RUEF).

Informações: (48) 3721-9479 ou 3721-9372.


Iniciam na segunda as inscrições para o Projeto Amanhecer

13/05/2011 14:47

O Projeto Amanhecer do Hospital Universitário (HU) da UFSC abre na segunda-feira, 16/05 – e prossegue até a quarta, 18/05, as inscrições para suas terapias complementares. Para fazer a inscrição o interessado deve ir até o Projeto Amanhecer no HU, das 8h às 12h e das 14h às 17h, e apresentar algum documento que comprove a condição de aluno, professor, servidor técnico-administrativo ou servidor terceirizado.
O Projeto oferece gratuitamente tratamentos para os mais diversos problemas, buscando também proporcionar o auto-conhecimento dos participantes. Estes tratamentos têm base nas medicinas tradicionais, de cunho vitalista e espiritual, observando o indivíduo como um todo.

Serão oferecidas as seguintes terapias: Naturologia, Florais, Geoterapia, Auriculoterapia, Cranio-Sacral, Arteterapia, Healing, Massoterapia, Cromoterapia, Astrologia, Psicologia, Psicoterapia, Reiki e Massagem Chinesa.

O Projeto Amanhecer localiza-se no Núcleo de Capacitação Técnica, aos fundo do HU, atrás do Grêmio do HU.
Mais informações 3721-8055 ou www.hu.ufsc.br/~proj_amanhecer

Tags: naturologiaterapia

Nanofluídos em Processos Térmicos de Conversão de Energia

13/05/2011 11:26

Um encontro para apresentação de trabalhos no âmbito do Programa MEC- CAPES – Pró-Engenharias e  Rede CAPES  – Nanobiotec, tendo como tema os nanofluídos em processos térmicos de conversão de energia, será realizado nos dias 16  (auditório do Departamento de Engenharia Mecânica- Bloco A – térreo, das 14h às 18h30min) e 17 de maio ( auditório do POLO – Bloco A2, das 8h30min às 12h).

Programação:

Segunda, 16 de maio

14h abertura / Prof. Júlio César Passos, UFSC/LEPTEN

14h15min – Balanço dos projetos da Rede CAPES/Nanobiotec e CAPES/Pro-Engenharias / Prof. José A. R. Parise, PUC-Rio

14h45min – Análise da ebulição nucleada de nanofluidos Água-Alumina e Água-Maguemita / Amaury Rainho Neto, UFSC/POSMEC/LEPTEN/Mestrando

15h15minEfeito de superfícies nanoestruturadas sobre a ebulição nucleada da água / Leila Valladares Heitich, UFSC/PGMAT/LEPTEN/Mestranda

16h Correlação para o cálculo do coeficiente de transferência de calor durante a ebulição convectiva de nanofluidos / Anderson A. U. de Moraes, EESC-USP/Pós-doutorando

16h30minResultados recentes sobre a transferência de calor e padrões de escoamento durante a ebulição convectiva em micro-escala levantados na EESC-USP / Prof. Gherhardt Ribatski, EESC-USP

17h – Queda de pressão durante a ebulição convectiva no interior de micro-canais / Jaqueline Diniz da Silva, EESC-USP/Mestranda

17h30min- Previsão do comportamento térmico de nanofluidos como fluidos de resfriamento de motores a combustão interna / Edwin Ronald Valderrama Campos, PUC-Rio/Doutorando

18h – Projeto de uma bancada para avaliação do uso de nanofluidos como fluidossecundários em sistemas de refrigeração / Eden Rodrigues Nunes Junior, PUC-Rio/Doutorando

Terça 17 de maio

8h30minProdução e Síntese de Nanofluidos / Antônio Remi Hoffmann, UFU/Doutorando Eugênio Turco Neto, UFU/Iniciação Científica

9hComparações de Correlações e Resultados Experimentais da Literatura

sobre Nanofluidos / Juan Gabriel Paz Alegrias, UFU/Doutorando Guilherme Azevedo de Oliveira, UFU/Iniciação Científica

9h30minAnálise Numérica de Escoamentos de Nanofluidos em Tubo Horizontal / Joseph Edher Ramírez Chaupis, UFU/Mestrando

Douglas Hector Fontes, UFU/Iniciação Científica

10hEquipamento Experimental da UFU / Juan Gabriel Paz Alegrias, UFU/Doutorando Antônio Remi Hoffmann, UFU/Doutorando

10h30min – Pesquisas na área de transferência de calor com mudança de fase e escoamento bifásico / Prof. Júlio César Passos, UFSC/LEPTEN

11h – Fechamento / Prof. José A. R. Parise, PUC-Rio

11h15minVisita ao LEPTEN/Boiling

Tags: nanotecnologiaUFSC

Peça Livres e Iguais tem apresentações neste final de semana

13/05/2011 09:31
aa

A peça é baseada na Declaração Universal dos Direitos Humanos

Está de volta aos palcos de Florianópolis, após três anos,  um dos mais belos espetáculos da história do teatro catarinense: Livres e Iguais, Teatro de Formas Animadas do grupo Teatro sim… por que não?!. A peça fica em cartaz no Teatro da UFSC até 29 de maio, com apresentações às sextas, sábados e domingos, sempre às 20h30.

Pela visão dos diretores Júlio Maurício, Nazareno Pereira e Nini Beltrame, bonecos de sucata em um cenário de luzes e sombras representam o cotidiano de pessoas comuns, que dependem do lixo para sobreviver e convivem com a falta de moradia e trabalho nos grandes centros urbanos do Brasil.
(mais…)

Tags: Livres e IguaisTeatro da UFSC

DAC abre inscrições para novas oficinas de Fotografia, Cerâmica e Artes Visuais

13/05/2011 09:07

O Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC abre inscrições para três novas oficinas de Arte: Fotografia, Cerâmica e Artes Visuais (Pintura e Técnicas Mistas). As inscrições devem feitas na Secretaria do DAC, de 16 a 18 de maio, de segunda a quarta-feira, das 9h às 18h.  As oficinas acontecem entre 19 de maio e 21 de julho.
(mais…)

Tags: artes visuaisDACoficinas de arte

A Fundação José Boiteux inaugura nesta sexta o painel restaurado dos fundadores da Faculdade de Direito

12/05/2011 15:12

A Fundação José Arthur Boiteux  ( www.funjab.ufsc.br) convida para a inauguração do painel restaurado dos fundadores da Faculdade de Direito, nesta sexta-feira, 13 de maio, às 10h, no Centro de Ciências Jurídicas. Após a inauguração haverá palestra  com o presidente da FAPESC, Sérgio Gargioni, sobre o Panorama da pesquisa em Santa Catarina.A Faculdade de Direito de Santa Catarina, que veio a integrar a Universidade Federal de Santa Catarina, foi fundada em 11 de fevereiro de 1932 e tem  hoje mais de 1.000 alunos de graduação e pós-graduação.

(mais…)

Tags: Faculdade de direitoFundação BoiteuxFundadores faculdade de direitoUFSC

Inscrições para bolsas de iniciação científica encerram no dia 16 de maio

12/05/2011 10:24

Prosseguem até a próxima segunda-feira, 16 de maio, as inscrições para Bolsas de Iniciação em Pesquisa Científica e Tecnológica (IC), em convênio com o CNPq, no âmbito dos Programas PIBIC/CNPq (443 bolsas), para o programa PIBITI/CNPq (50 bolsas) e para o PIBIC-Af/CNPq (25 bolsas), e do Programa BIPI/UFSC (130 bolsas), subvencionado pela UFSC.

O valor mensal da bolsa é atualmente de R$ 360. A inscrição, seleção e acompanhamento dos bolsistas são feitos de forma integrada e regulados pela Resolução Normativa 017/CNPq e pela Resolução Normativa N.º 07/CUn/2010. Este programa é voltado ao desenvolvimento do pensamento científico e tecnológico e à iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior.

Clique aqui para acessar o Edital 2011/2012.

Clique aqui para inscrição

Tags: Iniciação Científica

Pesquisa revela que informações sobre gordura trans em alimentos industrializados podem confundir compradores

12/05/2011 10:18

Considerando os efeitos prejudiciais à saúde, em 2004 Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a eliminação total do consumo de gordura trans industrial.  No Brasil, desde 2006 a legislação obriga que o conteúdo de gordura trans seja apresentado no rótulo dos alimentos industrializados. No entanto, a presença só deve ser descrita se for acima de 0,2g de gordura trans por porção do produto, o que pode mascarar a notificação de presença ou ausência da substância nos alimentos.

Estas questões estimularam na UFSC uma pesquisa para investigar como a gordura trans é notificada nos rótulos de alimentos industrializados vendidos em um supermercado brasileiro. O trabalho foi desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) e ao Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE), resultando na dissertação de mestrado da nutricionista Bruna Maria Silveira. Orientado pela professora Rossana Pacheco da Costa Proença, o estudo foi defendido no início desse ano.

Descrições equivocadas e dúvidas

A análise realizada em rótulos de 2.327 alimentos industrializados encontrou 14 denominações para designar a gordura trans na lista de ingredientes – desde a mais comum, como “gordura vegetal hidrogenada”, até descrições equivocadas na denominação química, como “óleo vegetal líquido e hidrogenado”.

Bruna explica que, quimicamente, somente pode ser chamada de gordura a substância que, na temperatura ambiente, for sólida ou semissólida. A substância líquida deve ser chamada de óleo.  O estudo permitiu também a observação de nove denominações que deixam dúvida sobre o conteúdo de gordura trans, como “gordura vegetal” ou “margarina”.

“É importante ressaltar que as únicas gorduras vegetais naturalmente sólidas ou semissólidas são aquelas oriundas de coco, palma e babaçu. Como essa matéria-prima é cara, é importante a indústria destacar sua presença na lista de ingredientes. Mas a denominação gordura vegetal ou margarina pode representar que o alimento contém gordura trans”, esclarece a nutricionista.

Segundo ela, aproximadamente metade (51%) dos produtos alimentícios analisados citava componente com gordura trans na lista de ingredientes. Poucos produtos (18%) citaram algum conteúdo de gordura trans no quadro da informação nutricional e 22% dos alimentos destacaram na parte da frente rótulo frases com o sentido de “não contêm gordura trans”.

“A concordância entre a presença de gordura trans na lista de ingredientes e a presença de gordura trans no quadro da informação nutricional foi muito baixa (16%) significando que observar a presença de gordura trans no quadro de informação nutricional é pouco seguro para determinar se o alimento contém esse tipo de gordura”, alerta a profissional.

Seu estudo mostra também que entre os alimentos que tinham destaque na frente do rótulo “não contém gordura trans”, a concordância com lista de ingredientes foi nula (0%). “Significa que essas frases de destaque não indicam que o produto é livre de gordura trans”, complementa a nutricionista. Ela ressalta ainda que a cada 10 produtos que diziam não ter gordura trans, somente em quatro deles este tipo de gordura não tinha sido realmente usado segundo a lista de ingredientes.

“Os resultados indicam que não se pode considerar apenas o quadro da informação nutricional e o destaque de ´não contêm gordura trans` para saber se o alimento industrializado tem ou não gordura trans”, alerta Bruna. Além disso, sua pesquisa indica que,  mesmo consultando a lista de ingredientes para detectar a presença da gordura trans, nem sempre esta informação está clara pelo uso de diversas denominações para a gordura vegetal hidrogenada.

Na avaliação das autoras do trabalho, os resultados podem ser analisados como em desacordo com o objetivo de existir a rotulagem nutricional e o direito do consumidor em ser informado. Além disso, os produtos podem afetar a saúde da população e, consequentemente, causar impacto nos serviços de saúde do país.

O estudo mostra a necessidade de reformulação na legislação brasileira sobre a rotulagem nutricional para os produtos alimentícios no que diz respeito à notificação da gordura trans por porção na informação nutricional e revela a ausência e padronização de denominações de gorduras na lista de ingredientes. Como resultado, sugere a padronização de nomes de gorduras na lista de ingredientes, para facilitar a compreensão do consumidor.

“Considerando que não existe limite mínimo seguro de ingestão de gordura trans industrial, sugerimos que qualquer quantidade desta gordura contida no alimento seja informada no quadro de informação nutricional. Além disso, que seja padronizada a frase de destaque de ausência de gordura trans industrial, que somente poderia ser utilizada quando o alimento realmente não apresentasse este tipo de gordura”, complementa a orientadora do trabalho, professora Rossana Proença, que salienta a  importância da rotulagem nutricional para possibilitar escolhas alimentares saudáveis no momento da compra.

Mais informações:

Bruna Maria Silveira / brunamariasilveira@gmail.com /(47) 9906-7944

Rossana Pacheco da Costa Proença / rossana@mbox1.ufsc.br / (48) 3721-5138

Saiba Mais:

A gordura trans:

– Há dois tipos de gordura trans, com características e funções diferentes no organismo humano.

– A gordura trans natural, também denominada CLA, é aquela contida em alimentos oriundos de animais ruminantes, como leite e carne bovina. Este tipo de gordura é consumido há séculos pelo ser humano e pesquisas demonstram, inclusive, que podem ser benéficos à saúde.

A gordura trans industrial é um tipo de gordura criada em laboratório e muito utilizada pela indústria de alimentos para dar a textura, sabor e aumentar a validade dos alimentos, mas que o organismo humano não reconhece e acaba afetando o seu funcionamento normal. As doenças associadas ao consumo desse tipo de gordura são principalmente as doenças do coração, excesso de peso e diabetes, mas as pesquisas demonstram também influência em certos tipos de câncer, problemas fetais e infertilidade.

Tags: gordura trans

Cine Paredão exibe A Dança dos Vampiros

12/05/2011 10:04

O filme será exibido nesta sexta-feira, 13 de maio, nas Colinas do Bosque do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Em caso de chuva o evento é transferido pra o auditório do CFH.
Sinopse:

Abronsius (Jack MacGowran) é um professor universitário especialista em
vampiros que decide ir até a Transilvânia, no coração da Europa Central,
acompanhado de seu fiel discípulo Alfred (Roman Polanski), que infelizmente
é bem medroso. Abronsius tem como objetivo aprender sobre vampiros e
combatê-los, se possível, mas os fatos tomam um rumo inesperado e vão de
encontro aos objetivos do professor.
Diretor- Roman Polanski

1967, Inglaterra

Mais informações: chiadodasideias@gmail.com

Tags: cine paredão