#QuarentenaArteUFSC: projeto de extensão incentiva a produção audiovisual na cultura indígena

Imagem fotofilme documental realizado durante as oficinas de formação de cineastas guaranis na comunidade Tekoa Itaty – Foto: reprodução – A magia do encontro, de Vera Collares (2019)
O projeto de extensão “Valorizando o audiovisual indígena na UFSC” visa a realização, em comunidade indígena, de filmes dirigidos por estudantes indígenas do curso de cinema da UFSC, com o intuito de exibir as produções dentro e fora da Universidade. A motivação é fortalecer a inserção dos estudantes na UFSC e a melhor compreensão de sua riqueza cultural e modo de vida numa audiência mais ampla do que a indígena.
A produção audiovisual do projeto está disponível na página do projeto. Além dos filmes, o portal disponibiliza diversas imagens de realização das oficinas de formação de cineastas guaranis na comunidade “Tekoa Itaty”, localizada no Morro dos Cavalos no município de Palhoça em Santa Catarina.
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Seminário debaterá Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica em novembro
O Programa de Pós-Graduação em Linguística, o curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e o Grupo de Políticas Linguísticas Críticas, todos vinculados à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promovem nos dias 7 e 8 de novembro o II Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaingang e Xokleng. As atividades do primeiro dia acontecerão no Auditório do CCJ e no segundo dia na Sala Drummond (CCE, Bloco B).
O evento visa contribuir não apenas com as discussões sobre a importância dessas línguas como patrimônio cultural, mas potencializar debates e ações de justiça social e direitos linguísticos, em reconhecimento à dignidade desses sujeitos.
Inscrições podem ser feitas no endereço http://inscricoes.ufsc.br/activities/4157.
O Seminário envolverá estudantes, professores e pesquisadores indígenas em torno da divulgação e defesa de suas línguas indígenas – Guarani, Kaingang e Xokleng – faladas na região sul do Brasil. Além disso, o evento celebra o Ano Internacional das Línguas Indígenas (IYIL2019), conforme definido pela UNESCO, em atenção à cultura e à riqueza linguística desses povos.
Mais informações sobre a atividade AQUI.
UFSC promove ‘Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaigang e Xokleng’
O curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e o Programa de Pós-Graduação em Linguística, ambos da UFSC, irão promover I Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaigang e Xokleng, nos dias 13 e 14 de novembro. O objetivo do Seminário é promover diálogos, debates e falas a respeito das políticas que envolvem as línguas indígenas nos cursos de Licenciatura Intercultural Indígena bem como na esfera acadêmica de uma forma geral.
Haverá conferências, mesas-redondas e grupos de trabalho com a participação de professores e estudantes indígenas das três etnias. O encontro, que será realizado no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC, tem inscrições gratuitas, realizadas no local, e a participação dá direito a certificado.
Mais informações pelo Facebook.
Documentário ‘Laklãnõ Xokleng’ será lançado na sexta-feira
O documentário Laklãnõ Xokleng será lançado durante um evento que discute produções coletivas em audiovisual no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O filme será exibido na sexta-feira, dia 19 de junho, às 14h, e em seguida será promovido um debate.
O filme foi produzido em 2014, ao longo da Oficina Audiovisual para alunos da Ti Xokleng-Laklãnõ, em José Boiteux (Ibirama). No ano de sua produção, completava-se o centenário do encontro do homem branco, Eduardo de Lima Hoerhann, com os Xoklengs. O documentário aproveita esse marco para apresentar a versão Xokleng da História, contada pelos anciãos, perpetuando a tradição oral dos mais velhos e refletindo sobre o papel das novas gerações.
A oficina audiovisual Laklãnõ Xokleng realizou esta produção em parceria com diversas organizações que lutam pelas causas indígenas. A pós-doutoranda Juliana Salles Machado desenvolve um projeto de pesquisa pela Universidade de São Paulo junto ao Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia (Leia) da UFSC. “Após uma reunião de pesquisa com anciões Laklãnõ Xokleng ainda em 2013 recebi um telefonema falando que os sábios estavam reunidos e que queriam que eu fizesse um filme”, conta ela. E foi assim que se obteve o apoio do Laboratório. Diversas organizações que apoiam a causa ingídena estão envolvidas nessa produção, como a Associação Indígena Coctá Camlém, o NaOca Produções, e a Fundação Nacional do Índio (Funai) de Santa Catarina, através do apoio do Museu do Índio.
O Leia foi criado em 2011 pelo professor Lucas Melo Reis Bueno, do Departamento de História da UFSC. O laboratório faz parte da linha de pesquisa “História Indígena, Etno-história e Arqueologia” do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH/UFSC). A meta principal do Leia é constituir um centro de formação e produção do conhecimento sobre Arqueologia, discutindo as mais diversas facetas da disciplina no cenário nacional contemporâneo. Para isso, são realizados eventos como debates, palestras e mostras de filmes.
Mais informações na página do Facebook da Oficina e no site do Leia.
Gisele Flôres/Estagiária de Jornalismo Agecom/ DGC/UFSC
CFH arrecada alimentos e roupas para o povo Xokleng
O Curso de Licenciatura Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC arrecada alimentos e roupas para o povo Xokleng que sofreu com as enchentes do mês de junho no Alto Vale do Itajaí. Local de recebimento: Secretaria do Curso, sala 303 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).
Leia mais: Por conta de barragem, enchente isola quatro aldeias e desabriga famílias
Abertas inscrições para formadores na Ação Saberes Indígenas na Escola
Estão abertas, até 7 de março de 2014, as inscrições para a seleção de formadores que atuarão na Ação Saberes Indígenas na Escola (Secadi/MEC), junto aos povos Guarani, Kaingang e Xokleng/Laklãnõ.
A Portaria 98, de 6 de dezembro de 2013, que regulamenta a ação Saberes Indígenas na Escola e define suas diretrizes complementares, oferece informação completa sobre a ação e as atribuições dos formadores (artigos 19 e 20).
Os candidatos devem, no mínimo e cumulativamente, ter os seguintes pré-requisitos de formação e experiência:
I – experiência comprovada na área de formação de professores para atuar em escolas indígenas;
II – formação em áreas correlatas aos eixos do Programa (letramento e numeramento em línguas indígenas e portuguesa, e conhecimentos em artes verbais indígenas);
III – capacidade de elaborar materiais didáticos para uso nas escolas indígenas e materiais pedagógicos para uso dos professores participantes da formação;
IV – titulação de graduação, especialista, mestre ou doutor; e
V – experiência de trabalho junto a povos indígenas – no caso de formador que se dedique especialmente à pesquisa metodológica.
Evento discute saberes das terras indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng
Com o tema “Saberes sobre a Terra”, o curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica promove de 31 de maio a 4 de junho o primeiro Seminário Temático de Sábios Indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O evento teve como objetivo dar voz a especialistas indígenas e abarcar conhecimentos em relação à caça, pesca, coleta, plantio, manejo florestal e também ao processo político e histórico de demarcação de terras indígenas.