Administração da UFSC lamenta posicionamento do MEC contrário à exigência de comprovante de vacinação

30/12/2021 17:14

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publica nesta quinta-feira, 30 de dezembro, nota em que manifesta “não apenas discordância, mas descontentamento”, com relação a parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), mencionado no despacho do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em que o MEC veta a exigência de comprovante de vacinação por parte das universidades e escolas federais. Na nota, a UFSC expressa que “as IFEs assumiram, ao longo da pandemia e na ausência de uma política séria coordenada pelo MEC e pelas demais instâncias do Governo Federal, o protagonismo que se exige quando se trata de promover a vida e respeitar a ciência”.

O documento afirma que, em nenhum momento, houve da parte do Ministério da Educação medidas que unificassem as ações das Instituições no sentido de promover a prevenção e o combate à pandemia. Foram as próprias instituições, por meio de seus gestores, docentes, servidores técnico-administrativos, pesquisadores, que avaliaram, propuseram e implantaram medidas de segurança sanitária em seus próprios âmbitos. Por fim, expressa a nota, “fosse pela irresponsável omissão do Governo Federal, quanto à importância da imunização, o país não teria alcançado os percentuais de vacinados que tem hoje”.
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Curso e Centro Acadêmico de Direito pronunciam-se sobre supostas denúncias anônimas

01/09/2021 16:17

Denúncias anônimas publicadas em uma coluna de jornal na última semana motivaram manifestações oficiais do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), do Departamento de Direito, da Coordenação de Curso e do Centro Acadêmico XI de Fevereiro (Caxif) em defesa do curso e da UFSC. As entidades atestam que não foram oficialmente informadas sobre as denúncias publicadas, e defendem a mediação e resolução de conflitos junto às instâncias administrativas.

Segundo a nota do curso, “A Direção do Centro, o Departamento de Direito e a Coordenação do Curso estão atentos às demandas de seus alunos, investigando eventuais reclamações contra docentes. Além disso, mantêm permanente diálogo com o Centro Acadêmico XI de Fevereiro (Caxif), órgão representativo dos estudantes do curso de Direito, para apurar eventuais problemas relativos ao ensino remoto”.

Já o Caxif, ressalta que “nenhuma das reclamações expostas na matéria foi trazida a conhecimento deste centro acadêmico, não houve nenhuma reclamação acerca dos fatos falados exposto a qualquer integrante deste centro acadêmico”.

Os representantes dos alunos do curso pontuam que a transposição para o ambiente virtual de cursos planejados originalmente para serem presenciais pode trazer dificuldades para docentes e discentes. No entanto, reconhecem os esforços da UFSC e dos professores para minimizar essas dificuldades. “A implementação do ensino remoto se revelou enquanto solução temporária para os transtornos causados pela crise da pandemia, tendo a administração, quer da UFSC em geral, quer do CCJ, sempre buscado atender o melhor interesse dos alunos. Medidas como o empréstimo de computadores, fornecimento de bolsas, realização de cursos de formação e capacitação de professores e monitores discentes, dentre outras, são nítidos reflexos dessa preocupação institucional”, diz a nota do Caxif.

O Caxif sai em defesa da UFSC e do CCJ: “A UFSC é sinônimo de excelência e ente essencial na vida dos catarinenses, sendo procurada enquanto casa acadêmica por diversas pessoas, quer no nível de graduação, quer no nível de pós-graduação, fato que pode ser facilmente constatado a partir dos altos números de inscrições para vestibulares e processos seletivos de ingresso. O Centro de Ciências Jurídicas, por sinal, formou e ainda forma profissionais capacitados e conceituados, basta ver os inúmeros juízes(as), promotores(as), procuradores(as), advogados(as), ministros(as), professor(as), etc., todos egressos de nossa casa que auxiliam diariamente na transformação do Brasil em uma nação justa e solidária através de sua atuação laboral e na produção de conhecimento”.

Denúncias

A instância oficial para o recebimento de denúncias de qualquer tipo na UFSC é a sua Ouvidoria. Qualquer pessoa pode enviar suas reclamações, dúvidas ou elogios. Saiba mais no site.

Mais informações:
Centro de Ciências Jurídicas

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Conselho Universitário aprova nota destacando a relevância da UFSC para a sociedade

31/08/2021 19:39

* editado em 10/09/2021, às 11:30

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou na sessão desta terça-feira, 31 de agosto, uma nota pública ressaltando a importância da instituição para a sociedade catarinense. A nota, apresentada por um grupo de conselheiros e subscrita pelo Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc), Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina (Sintufsc) e Diretório Central de Estudantes (DCE), foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário.

Veja a íntegra da nota:

UFSC, um patrimônio público a serviço da sociedade

Em seus mais de 60 anos de história, a UFSC se tornou uma das mais bem conceituadas e respeitadas universidades do País. É referência em várias áreas do conhecimento, e isso é fruto de muito trabalho, competência e dedicação de seus trabalhadores e alunos.

Nos momentos mais difíceis, como nas enchentes de 1983 e, especialmente agora, na pandemia da Covid-19, a instituição inteira foi mobilizada para trabalhar, levando soluções científicas e técnicas a todos os setores e às pessoas necessitadas. A população catarinense reconhece isso e confia a educação de seus filhos aos cinco campi da UFSC.

Vivemos um momento conturbado no país, no qual a democracia e as instituições da república estão sob risco. Tal ambiente é fruto de uma atmosfera de ódio e de mentiras, disseminadas com propósitos espúrios para manutenção de poder e de interesses econômicos privatistas sobre a riqueza coletiva nacional. E é nesse contexto que ultimamente têm surgido ataques contra a UFSC.

Sob o pretexto de que a UFSC não quer retornar às atividades presenciais, um setor da sociedade – representado por uma empresa de comunicação, algumas entidades da sociedade civil e uns poucos parlamentares – recorre a falsos argumentos e busca confundir a população, negligenciando a ainda perigosa situação da pandemia. Acusações de que não trabalhamos e de não estarmos preocupados com a formação dos nossos alunos são descabidas, inverídicas e injustas.

Cabe esclarecer, em primeiro lugar, que nunca deixamos de trabalhar, apenas mudamos o modo, adotando o sistema remoto. Só no período da pandemia, já diplomamos 1.456 estudantes, e outras tantas formaturas acontecerão em breve. As pesquisas e atividades de extensão jamais cessaram, especialmente aquelas ligadas aos cuidados à saúde. Também por meio de atividades virtuais, a pós-graduação continuou seu trabalho, entregando à sociedade pesquisadores com formação de altíssima qualidade. Cumpre acrescentar que várias atividades, inclusive de ensino, já estão se realizando de modo presencial; em outros casos, o retorno está sendo preparado, em atendimento estrito e peremptório às mais rígidas exigências sanitárias.

Além da grave situação da pandemia, a UFSC encontra-se submetida a outras condições extremamente duras. Os cortes em seu orçamento, patrocinados pelo atual governo federal, são brutais e se somam aos cortes de financiamento à ciência, ao sistema de pós-graduação e à permanência estudantil. Mesmo com todas essas dificuldades, os resultados de nosso trabalho seguem excelentes, fato reconhecido em todos os sistemas de avaliação.

As vozes que hoje atacam a UFSC, via de regra, jamais se levantaram para exigir do governo federal que não procedesse aos cortes orçamentários. São as mesmas vozes que fizeram pouco caso dos alertas da ciência sobre a gravidade da pandemia, da necessidade de vacinação em massa, da não eficácia do chamado tratamento precoce, entre tantos outros exemplos nos quais o interesse privado e egoísta prevaleceu sobre a saúde de cada cidadão.

Por isso, toda a comunidade universitária, representada pelo Conselho Universitário, pelos sindicatos e as entidades estudantis, se dirige à população de nosso Estado, para denunciar o que está em curso e manifestar nosso veemente repúdio à tentativa de desacreditar a UFSC. Por fim, reafirmamos nosso compromisso de bem servir a população, formando profissionais qualificados, difundindo cultura e produzindo e divulgando o melhor da ciência nacional.

Em defesa da Universidade Federal de Santa Catarina, assinam:

Conselho Universitário (CUn)
Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina (Sintufsc)
Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc)
Diretório Central de Estudantes (DCE)
Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG)

Veja a transmissão da sessão do CUn no YouTube

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Pesquisadores da UFSC divulgam nota pública sobre evento ‘Adoção na Passarela’

24/05/2019 18:50

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Violências (NUVIC/UFSC) e o Núcleo de Pesquisa Diferença, Arte e Educação (ALTERITAS/UFSC) publicaram uma nota pública em resposta ao evento “Adoção na Passarela”.
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Nota pública da Andifes ratifica universidade como lugar de liberdade e conhecimento

30/07/2018 15:07

Nota pública da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) ratifica a posição da entidade em relação às ações impostas à Universidade Federal de Santa Catarina, consideradas uma afronta à universidade pública brasileira e o estado democrático de direito. Leia a nota da Andifes na íntegra.

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Andifes lança nota pública sobre a crise política

18/03/2016 07:58

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) lançou nota pública acerca da crise política que o País atravessa.

Nota pública

O Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reunido no dia 17 de março de 2016, manifesta preocupação com o agravamento da crise política e econômica no país e suas ameaças à ordem constitucional e aos direitos civis, políticos e sociais do povo brasileiro.

Os reitores e as reitoras das Universidades Federais repudiam argumentos pseudo-jurídicos utilizados para encobrir interesses político-partidários, com a divulgação seletiva de elementos processuais antes da conclusão dos processos, ignorando o princípio da presunção de inocência.

Igualmente, reprovam o uso de interpretações políticas parciais em substituição aos preceitos constitucionais que, necessariamente, devem fundamentar qualquer processo de impedimento de mandato legitimamente conquistado.

As universidades, pautadas pelo rigor científico, a criatividade acadêmica, a liberdade de pensamento e a pluralidade de ideias, estão comprometidas com o fortalecimento das instituições públicas em defesa da democracia, da justiça social e da paz.

A Andifes expressa sua expectativa de rigorosa apuração de todas as denúncias de corrupção e defende, intransigentemente, os princípios republicanos presentes na Constituição Federal.

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