Neri Andrade pinta memórias do engenho

11/03/2011 16:24
Neri convida a uma viagem pelos corredores da memória de sua infância

Neri convida a uma viagem pelos corredores da memória de sua infância

As obras de Neri Andrade não impressionam somente pelo cromatismo, mas principalmente pelo desenho poético dos casarios, os engenhos, festas religiosas, cenas rurais, lidas da roça e o trabalho da pesca. Suas pinturas naif lançam luzes para a herança cultural deixada pelos casais açorianos na hoje simbolicamente denominada “Décima Ilha do arquipélago dos Açores”. Com a exposição “Memórias do Engenho Andrade”, o espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC abre, de 15 de março a 15 de maio, o calendário de exposições de 2011 em homenagem ao artista.

Através das obras dessa exposição, Neri convida a uma viagem fascinante pelos corredores da memória de sua infância no engenho e no casarão Andrade, onde nasceu e viveu grande parte de sua vida. As telas estão expostas de segunda a sexta feira, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas no espaço cultural do NEA, que fica ao lado do Museu Universitário. O evento tem apoio da Agência de Comunicação da UFSC e da Direção Regional do Governo dos Açores.

Com mais de 30 anos de carreira, o artista foi escolhido em 2004 para representar o Brasil no Catálogo Internacional da CFM The Power of Flinght, da General Eletric, produtora de turbinas para aeronaves. Em 2006 foi premiado na Bienal Naif de Piracicaba/SP, com as obras “Pescaria Noturna” e “Interior de Engenho”. O critico de arte Oscar D’Ambrosio escreveu sobre sua obra: “O segredo está em não oferecer o óbvio, mas criar uma visão pessoal de um universo no qual se sente à vontade por conviver com ele desde criança. A localidade que pinta não existe mais da maneira que Neri Andrade a retrata, mas é preservada pela sua memória, pela forma como transforma suas lembranças em obras bem elaboradas.”

Local: Espaço Cultural NEA – Núcleo de Estudos Açorianos – Universidade Federal de Santa Catarina

Período: 15 de março a 15 de maio de 2011.

Visitação: 2ª a 6ª feira das 9 às 12 e das 14 às 17 horas

Informações: (48) 3721.8605 ou (48) 3235.2572 ou nea@nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação: http://www.nea.ufsc.br/ExposicaoEngenho_NeriAndrade_2011.zip
Promoção:

Universidade Federal de Santa Catarina

Secretaria de Cultura e Arte

Realização:

Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC

Apoio:

AGECOM/UFSC

Direção Regional dos Açores/Governo dos Açores

Por Raquel Wandelli / 48 99110524 – raquelwandelli@yahoo.com.br

Tags: açorianoexposiçãonaif

UFSC recepciona quase 3 mil calouros

11/03/2011 14:51

Calouros do semestre 2010/2 na cerimônia de recepção/ Foto: Paulo Noronha

Calouros do semestre 2010/2 na cerimônia de recepção - Foto: Paulo Noronha

Os calouros do primeiro semestre de 2011 serão recepcionados às 10h30 de segunda-feira, dia 14, no auditório do Centro

de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, pela administração da instituição. Estarão presentes o reitor Alvaro Toubes Prata, o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva, pró-reitores e secretários da UFSC, que receberão 2.345 novos estudantes que passam a fazer parte da instituição. A solenidade será repetida às 19h, no mesmo local, para acolher outros 564 alunos dos cursos noturnos da Universidade.

Além da parte oficial, haverá show com a dupla Luiz Martins (violinista) e Isa Martins (cantora) para receber os calouros com música e animação. O professor Rafael Salles, do Colégio de Aplicação, fará uma apresentação bem humorada da instituição aos novos acadêmicos. Também será feita a premiação dos melhores colocados no Vestibular 2011. Nas duas sessões, haverá a distribuição do mapa atualizado da UFSC, do Jornal Universitário e de materiais informativos sobre a Universidade.

Nos campi de Joinville, Curitibanos e Araranguá, as respectivas direções também farão a recepção aos novos alunos, com a presença do reitor Alvaro Prata ou representantes da administração central da UFSC

Mais informações no Centro de Cultura e Eventos, com Luiz Roberto Barbosa ou Cléia Ramos, pelo fone 3721-9559.

Universidade premia estudantes que se destacam na iniciação científica

11/03/2011 14:04

Seis estudantes de graduação da UFSC serão homenageados na próxima terça-feira, 15 de março, como Destaques da Iniciação Científica 2010. A cerimônia será realizada a partir de 11 horas, na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria. Os jovens cientistas foram selecionados pela qualidade do trabalho apresentado no 20º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2010. A iniciação cientifica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa. O seminário da UFSC é um momento de avaliação dos trabalhos e também uma oportunidade para que os jovens universitários apresentem seus trabalhos.

Os estudantes reconhecidos como Destaques da Iniciação Científica 2010 serão inscritos para apresentação dos trabalhos na Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC), durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A reunião, um dos mais importantes eventos científicos do país, será realizada entre 10 e 15 de julho, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO). Além da inscrição, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão vai custear hospedagem e transporte.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9332

Estudantes selecionados como Destaques da Iniciação Científica 2010


ALUNO ORIENTADOR DEPTO CENTRO DESTAQUE
HENRIQUE VON PARASKI ROLF BERTRAND SCHROETER Engenharia Mecânica CTC APRES. ORAL Ciências Exatas e da Terra
CARLOS CRISTIANO DE JESUS ALCANTARA IVO BARBI Engenharia Elétrica CTC PAINEL
Ciências Exatas e da Terra
ANA CAROLINA RIBEIRO LOBO DE CASSIANO JULIA SILVIA GUIVANT Sociologia Política CFH APRES. ORAL Ciências Humanas e Sociais
ALINE BOSCHI MOREIRA ORIDES MEZZAROBA Direito CCJ PAINEL
Ciências Humanas e Sociais
LEANDRA FORMENTÃO MARIO STEINDEL Microbiologia e Parasitologia CCB APRES. ORAL
Ciências da Vida
CAMILLA FURTADO MARISA MONTICELLI Enfermagem CCS PAINEL
Ciências da Vida
Tags: Destaque da Iniciação CientíficaIniciação Científica

UFSC lança Agambem e o poeta que lamentou a existência de deus

11/03/2011 10:33

O filósofo e o poeta que lamentou a inexistência de Deus

Editora da UFSC publica, pela primeira vez em língua portuguesa, célebre comentário de Giorgio Agamben sobre o poeta Caproni, autor de A coisa perdida, numa tradução de Aurora Bernardini, que estará na UFSC nesta sexta-feira (11).

As artes estão repletas de obras belas e definitivas em louvor a deus ou à transcendência divina. Mas nenhum artista, cineasta, escritor ou músico cantou com tanto fervor e desespero estético a inexistência de deus quanto o poeta italiano Giorgio Caproni. Esse paradoxo sagrado de quem ao chorar a ausência divina afirma-a faz de Caproni um dos poetas prediletos dos filósofos do pós-guerra. Em 1999, o pensador Giorgio Agamben escreveu um comentário em prefácio à sua última coletânea de versos que se tornou tão incontornável quanto à própria obra. É essa revelação da poesia pela filosofia que a editora da UFSC acaba de publicar em edição bilíngue sob o título: A coisa perdida: Agamben comenta Caproni, pela primeira vez em língua portuguesa, graças ao trabalho consagrado da tradutora Aurora Bernardini.

Nesse encontro de 375 páginas entre a reflexão e a arte, 40 são dedicadas ao prefácio da tradutora e ao breve, e denso, ensaio de Agamben (Roma, 1942). No restante do livro, imperam soberanos, em tradução bilíngüe, poemas selecionados de onze diferentes obras de Caproni (Livorno, 1912 – Roma, 1990), considerado um clássico da poesia moderna. São versos livres, ora longos, ora curtíssimos, que se fazem de uma delicadeza rude, entabulando misteriosos diálogos com uma entidade invisível ou uma ordem superior, como em “Reflexão”: “Foi dito também: Nós vivemos sobre um monstro”. Eis um mote que todos poderíamos tornar nosso. (A Besta que acuamos é o lugar onde nos encontramos). E também dramaticamente céticos, como em: e “Vou-me” disse,/ “O que lhes deixo é tudo/ o que levo em boa hora./ Tenham saúde. Cuidem/ de si mais do que/ de mim cuidei eu./Vou-me para onde, há tempo, Deus foi-se embora”.

O lamento pela ausência divina ou do que o poeta Rodrigo de Haro identifica como melancolia diante da perda do sagrado faz de cada verso um estranho clamor às avessas, como uma espécie de niilismo inconformado. “Nunca, como nesses poemas, a negação de Deus tem sido uma sua afirmação: como se Caproni tivesse travado com Deus um combate singular, um corpo a corpo definitivo (…)”, escreveu o poeta e crítico Giovanni Testori no Corrie della Serra de 1982, citado no prefácio de Aurora, que é professora da USP e já foi agraciada, na categoria de tradução, pelos prêmios Jabuti e Biblioteca Nacional. É como se o poeta reclamasse a promessa divina da infância traída na vida adulta: Um dos muitos, também eu. Uma árvore fulminada/pela fuga de Deus. (“Também eu”)

Esse sentimento que Agamben chama de traição da ordem do sagrado se expressa com plenitude em Meu Deus, mesmo se não existes, por que não nos assistes?, de “Invocação”, que integra a última coletânea do poeta, cujo título, Res amissa, traduz todo ânimo da obra, mesmo as que têm motivação política de quem combateu no front da Segunda Guerra Mundial e ingressou nas fileiras da Resistência pela libertação. Em seu comentário, Agamben compreende Res amissa como a coisa perdida, a melancolia pela falta daquilo que se teve tão plenamente e passa a ser tão nosso que se perde a consciência da sua presença e se torna impossível perder, mas também se torna impossível recapturar por conta do esquecimento. O próprio Caproni autorizaria essa interpretação em uma anotação a caneta resgatada por Agamben: Todos (sem lembrar de quem)/ recebemos um dom precioso/ e tão ciosos escondemos que não lembramos onde e até mesmo de que dom se trate – /Res amissa, o contrário do Conde. Centro, a perda. Agamben conclui seu comentário dizendo que “de todos os livros de poesia que se continua e se continuará certamente a publicar  é impossível dizer que ao menos um único deles poderá estar à altura do evento que aqui se cumpriu”.

Ensaísta e tradutora de mais de 70 obras, incluindo Jorge Luís Borges, Aurora se dedica no momento à poesia russa e italiana. Convidada a participar, na sexta-feira (11), às 14 horas, na Sala Machado de Assis, do Centro de Comunicação e Expressão, da banca de defesa de André Cechinel, doutorado em Literatura pela UFSC, sobre T.S. Elliot, a autora concedeu entrevista sobre seu trabalho na tradução desses dois grandes expoentes do pensamento e da poesia:

1. Os poemas da antologia nos trazem sempre o sentido dramático de uma ausência, de uma falta no plano superior. Podemos de algum modo relacionar a coisa perdida com a nostalgia ou o desespero pela perda do sagrado (no seu sentido mais pleno), embora o poeta ao tempo que reclame da ausência de Deus afirme sua inexistência?

Aurora Bernardini – A questão da ateologia (a análise da teologia para provar suas falhas intrínsecas) em Caproni é muito simples, embora retorcida, basta ler, na coletânea, o poema “Cantabile”: O menino que venceu/em seguida a vergonha escondida/de crer, e orando/por uma hora deixa agora/seu ramalhete de flores/a Santa Rita de Cássia, como fará, meu Deus,/como fará a perdoar-te/depois, sem ódio, o furto de tua inexistência?

A falha que o poeta imputa à teologia (no caso, ao conjunto de preceitos, princípios e dogmas do catolicismo) é de fazer crer ao menino algo (máxime, a existência de Deus) que depois (quando adulto), irá lhe subtrair. É desse furto que o poeta ressente, nos momentos mais lancinantes de sua existência (e de sua poesia). Trata-se, como o define Hölderlin, eufemisticamente, no prefácio de Agamben, de uma “traição de tipo sagrado”. Bergman, por exemplo, é mais direto. A personagem-chave de O sétimo selo,diz, durante a partida de xadrez com a Morte: “Os homens pegaram os seus medos e deram-lhe o nome de Deus”. Ele mesmo, numa entrevista a Cahiers du cinema, na década de 1960, declara: “depois que deixei de acreditar, sinto-me mais calmo, bem”. Na tradição poética italiana, esta “traição de tipo sagrado” jamais foi questionada tão abertamente.

2. No sentido em que a poesia de Caproni lamenta a perda e de Deus, pode ser vista como uma literatura que potencializa a consciência dessa perda? Ou seja, podemos ter em Caproni uma leitura que leve o homem da pós-modernidade ou o homem contemporâneo à busca do preenchimento? E quando lamenta a inexistência de Deus de alguma forma o poeta está se diferenciando do niilismo ou protestando contra a falácia religiosa?

Aurora Bernardini – Recorrendo novamente a Agamben: “Em Caproni, todas as figuras da ateologia chegam à sua despedida (…) No entanto, ao passo que a infidelidade hölderliniana  fazia questão precisamente que “ a memória dos celestes não findasse”, aqui domina uma sóbria ‘decisão de abrir mão’.(…) Caproni conseguiu exprimir, sem sombra de nostalgia ou de niilismo o ethos e quem sabe a Stimmung da solidão sem Deus.”  E mais, enquanto as diferentes escolas literárias têm discutido a relação vida/arte, na instância da dessujeitivização à qual   Caproni submete sua poesia, vida e arte confluem e se confundem.

3. O que seria perder algo que se possui tão completamente que não se tem consciência da sua posse e como você vê a relação dessa coisa perdida que Agamben faz com a poesia de Caproni, afirmando que ela se tornou a própria res amissa?

Aurora Bernardini – Trata-se de alguma coisa preciosa (um Bem, ou – para um crente – até mesmo a Graça – explica Caproni, citado no prefácio), que o poeta guardou tão bem que não mais a encontra. Aproveitando brilhantemente a deixa, Agamben adentra-se pelos meandros da Graça e lembra o perigo, para a religião cristã, de ela não poder ser perdida, conforme dizia Pelágio. Daí sua condenação por Agostinho, daí sua excomunhão. Por outro lado, o poema “Res amissa”, sem ritmo, sem rima, sem prosódia é comparado por Agamben ao lenho quebrado do violino que Caproni, depois de um concerto, esfacelou:

Dela não encontro traço./ Veio me ver a fim (disso tenho certeza) /de dar-me de presente./ Dela não mais encontro traço./ Revejo ao findar/do dia o rosto minguado/ branco flautado…/ A manga/ em renda…/A graça,/ tão doce e germânica/ no oferecer…/ Um vento/ de choque – um ar quase silíceo enregela/agora o quarto…/ (È lâmina/de faca?/Tormento/ além do vidro e da madeira/- serrada – do postigo?) /Dela não vejo mais sinal./Mais traço./Pergunto/ à Morgana…/ Revejo/ minguado o minguado rosto branco / flauto desaparecido…/  Descerra/- remota – a alvorescente boca, /Mas não fala./(Não pode/ – nada pode – dar resposta.) /Não mais espero encontrá-la./Com demasiado cuidado/ (irrecuperavelmente) a guardei. (“Res Amissa”).

O violino quebrado não tem reparo. Idem, a Coisa perdida não pode ser encontrada. E ela é imperdível por já estar irremediavelmente perdida. “E perdida por força de ser – tal como a vida, tal como, justamente, uma natureza – demasiado intimamente possuída, demasiado ‘ciosamente, (irrecuperavelmente) guardada’”, como comenta Agamben.

4. O que norteou Agamben na seleção desses poemas?

Aurora Bernardini – Agamben mencionou cronologicamente os poemas de Caproni que considerou significativos na obra deste, para o seu prefácio. Eu acompanhei a seleção, introduzindo também outros poemas que considerei representativos, das respectivas coletâneas, cronologicamente, para que o leitor brasileiro possa ter uma visão mais ampla da obra do poeta, a partir de suas fases idílicas (a crença), até a crueza da carnificina na guerra e da vida adulta, a denúncia político-social e o despojamento total.

5. Como é traduzir Caproni? E como vc lida com as “impossibilidades de tradução” na sua obra? Em seu comentário, Agamben diz que, pelo domínio da “ligação musaica”, “(…) nenhuma tradução, não apenas de Pascoli, mas também de Penna ou Caproni, conseguirá dar uma ideia vaga do original.  E da mesma forma, qual o desafio de traduzir Agamben com toda sua erudição medieval?

Aurora Bernardini – Tenho me dedicado ao estudo e ao processo da poesia há alguns anos, inclusive para traduzi-la, pois tradutor de poesia não se improvisa. E é necessário também que se tenha certa propensão… No caso de línguas afins, como a italiana, a tradução exige atenção e sensibilidade mais do que, propriamente, “recriação”. Já, para traduzir um crítico refinado como Agamben é preciso o máximo de rigor filológico e científico, diria: certos conceitos ligados aos termos que ele usa diferem de época em época e de língua para língua. Caproni teve alguns de seus poemas traduzidos por Maurício Santana Dias e Agamben já é um crítico bastante conhecido nas principais universidades do Brasil, cujas editoras o tem publicado em tradução brasileira. Cito da UFMG: Homo Sacer; da Humanitas/UFMG: Infância e História; da Boitempo: Estado de Exceção, Profanações; e agora, da UFSC: Desapropriada maneira.

6. Agamben conclui o comentário dizendo que “de todos os livros de poesia que se continua e se continuará certamente a publicar  é impossível dizer que ao menos um único deles poderá estar à altura do evento que aqui se cumpriu”. Como você vê essa afirmação?

Aurora Bernardini – Agamben chamou seu prefácio de “Desapropriada maneira”, exemplificando e explicando o que distingue estilo e maneira e descobrindo facetas capronianas das quais, provavelmente, o poeta não tinha clara consciência – e isso ocorre aos críticos particularmente argutos – ao comentar, no final do referido prefácio, o trabalho de desapropriação do nexo formal (ligação musaica) e da linha prosódica (métrica, rítmica e rímica) da última coletânea de Caproni (Res amissa). Em particular, o poema “Res amissa” – conclui Agamben – “atingiu para sempre uma região para além do próprio e do impróprio, da salvação e da ruína. Esta é a herança não recebível que a desapropriada maneira de Caproni deixa à poesia italiana”.

Entrevista à Raquel Wandelli – assessora de comunicação da SeCArte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Fones: (48) 37219459 e 99110524

www.secarte.ufsc.br e www.ufsc.br

Tags: AgambenAurora BernardiniEdUFSC

Feira de livros de editoras universitárias oferece até 70% de desconto na volta às aulas

11/03/2011 10:11

A coisa perdida: Agamben comenta Caproni, organizado e traduzido por Aurora Bernardini, Ecos no porão II, livro do contista catarinense Silveira de Souza e Do jeito que você gosta, tradução de Shakespeare. Esses lançamentos que acabaram de sair do prelo compõem uma pequena mostra dos livros que a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, pela primeira vez em parceria com a Liga das Editoras Universitárias (LEU), coloca à venda na volta às aulas, com descontos variando entre 15 a 70%. De 14 de março a 8 de abril, na Praça da Cidadania da UFSC, a Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU vai oferecer com descontos muito vantajosos 8.200 mil volumes de suas antigas e novas coleções.

Ao todo aproximadamente 780 títulos e 7.200 livros da EdUFSC serão vendidos com 50 a 70% de desconto e 500 títulos de outras editoras universitárias filiadas à LEU terão 15 a 30%, incluindo-se as da Unicamp, USP, UFMG e UFBA, todas trazendo obras de interesse universal. É a oportunidade de adquirir pela metade do preço em condições normais, o livro Desgostos; novas tendências estéticas, do filósofo italiano Mário Perniola, que será vendido somente na Feira a R$ 16,00. Outros exemplos da nova coleção da EdUFSC são: George Bataille, filósofo, por R$ 12,00; Poetas da Catalunha, que custará R$ 11,00 e A Coisa perdida, que baixou de R$ 45,00 para 23,00. Com tradução inédita em língua portuguesa, o célebre comentário de Agamben com a seleção dos poemas de Caproni será lançado na Feira. A obra foi recomendada pela mídia nacional entre os dez melhores produtos culturais do país. Ecos no porão, segundo volume da coletânea de contos de Silveira de Souza também será lançado com preço especial de R$ 15,00.

Aberta ao público universitário e a toda comunidade, a Feira ocorre em tendas cobertas localizadas na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria. Incluem-se entre as obras oferecidas a Série Didática, composta por livros solicitados em diversas graduações (Medicina, Farmácia, Enfermagem, Engenharias, Química, Física, Matemática, Português) e autores que costumam ser solicitados na lista do Vestibular das universidades catarinenses. Entre as novas edições da Série Didática, o editor Sérgio Medeiros destaca títulos como Anatomia sistêmica, Introdução à engenharia e Estatística aplicada às ciências sociais e Manual básico do desenho. O volume Farmacognosia, um dos clássicos da EdUFSC, recentemente reeditado, também estará à venda com desconto. Coordenada por Fernando Wolf, a feira funciona sempre das 9 às 19 horas, exceto aos sábados e domingos.

Lançamentos da EdUFSC à venda na Feira:

  • Ética das virtudes – JOÃO HOBUSS (ORGANIZADOR)
  • A coisa perdida – AURORA FORNONI BERNARDINI (ORGANIZAÇÃO E TRADUÇÃO)
  • A decadência de Santa Catarina – HENRIQUE LUIZ PEREIRA OLIVEIRA • MARLON SALOMON
  • Fundamentação filosófica – GIOVANI LUNARDI • MÁRCIO SECCO
  • Redes locais – MARCELO RICARDO STEMMER
  • Georges Bataille – FRANCO RELLA • SUSANNA MATI
  • Desgostos; novas tendências estéticas – MARIO PERNIOLA
  • 4 poetas da Catalúnia – LUIS SOLER (ORG.)
  • 28 desaforismos –  FRANZ KAFKA –  SILVEIRA DE SOUZA (TRADUÇÃO)
  • Ecos do porão vol 1 – SILVEIRA DE SOUZA
  • Educação do corpo em ambientes educacionais – FÁBIO MACHADO PINTO • ALEXANDRE FERNANDEZ VAZ • DEBORAH THOMÉ SAYÃO  (ORGANIZADORES)
  • Discussão de novos paradigmas –  JAIME COFRE • KAY SAALFELD (ORGANIZADORES)

Por Raquel Wandelli, jornalista na SeCarte

(048) 37219459 e 99110524

raquelwandelli@yahoo.com.br

raquelwandelli@ufsc.br

Tags: descontoseditoras universitáriasEdUFSCFeira de LivrosUFSCvolta às aulas

Aula inaugural da Pós-Graduação em Antropologia Social

11/03/2011 10:08

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC) realizará a aula inaugural deste primeiro semestre de 2011 sobre o tema “Cartografias Sociais: por uma antropologia engajada”, a ser ministrada pelo professor Alfredo Wagner Berno de Almeida, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

O evento acontece no dia 16 de março, quarta-feira, das 16h30 às 18h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9714, ramal 4 ou pelo e-mail antropos@cfh.ufsc.br.



Tags: Alfredo Wagner Berno de AlmeidaAntropologia Socialaula inauguralUFAM

Departamento Artístico Cultural abre inscrições para cursos e oficinas de arte

11/03/2011 09:25

OPT no Teatro da UFSC

O Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC abre inscrições para cursos e oficinas de arte que serão oferecidas no primeiro semestre de 2011. As inscrições devem ser feitas na Secretaria do DAC/Igrejinha da UFSC, de 14 a 18 de março, de segunda a sexta-feira, ou enquanto houver vagas, das 10h às 18h. A maioria das atividades inicia uma semana depois das inscrições. Cada oficina do DAC lida com uma forma de arte, possibilitando aos alunos uma experiência estético-pessoal ligada ao entendimento artístico. Esse objetivo colabora para despertar nos alunos um senso crítico necessário para uma melhor compreensão da sociedade.

Não será cobrada mensalidade, apenas uma taxa de inscrição por curso/oficina no valor de R$ 50. O interessado de se Inscrever no DAC e efetuar depósito no Banco do Brasil. A confirmação da inscrição será mediante comprovante do depósito bancário.

Para as inscrições na Oficina Permanente de Teatro (OPT), os interessados deverão comparecer para entrevista, no Teatro da UFSC, no dia 29 de março, às 20 horas. A taxa de R$ 50 deverá ser paga após a entrevista e aceite do aluno na OPT.

Há vagas para as oficinas de Violão Popular e Erudito, Teatro Adulto – pela Oficina Permanente de Teatro e pela oficina de Construção dos seres ficcionais no contexto do Drama –, teatro para adolescentes, pintando nossa identidade e Oficina Aberta com investigação, experimentação e produção em Artes Visuais.

Ainda neste semestre serão oferecidas outras oficinas em mais linguagens artísticas devido ao edital que está sendo elaborado pela UFSC, que possibilitará a atuação de artistas/profissionais da comunidade como instrutores das Oficinas de Arte do DAC. Esses profissionais externos somados aos profissionais da instituição permitem que o DAC possa ampliar o atendimento das solicitações, oferecendo atividades com qualidade para toda a comunidade. A divulgação será feita através do site www.dac.ufsc.br.

Estão sendo oferecidas cinco oficinas, algumas delas com várias turmas, com disciplinas diferentes, com 140 novas vagas. Considerando as turmas em continuação do semestre anterior, são oferecidas oportunidades para cerca de 270 participantes. Número que poderá se ampliado a qualquer momento com novas oficinas e com os cursos de Recreação e Lazer e de Educação Contínua do programa Arte na Escola – Polo UFSC, destinado a professores de arte da rede pública de ensino.

Além dessas oficinas, o DAC oferece oportunidade de aprendizado com outros projetos de Extensão como o Coral da UFSC, criado há quase cinco décadas, e os recentes Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC. Interessados em ingressar nesses grupos musicais devem enviar e-mail para coraldaufsc@dac.ufsc.br.

A relação completa dos Cursos e Oficinas de Arte do DAC para este semestre, com informações sobre dias e horários e sobre os coordenadores e ministrantes estão no endereço www.dac.ufsc.br (link http://www.dac.ufsc.br/destaques_cursos_oficinas.php#topo).

O Departamento Artístico Cultural (DAC) faz parte da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

SERVIÇO:

O QUÊ: Abertas as inscrições para Cursos e Oficinas de Arte do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC para o primeiro semestre de 2011.

QUANDO: De 14 a 18 de março de 2011, das 10h às 18h, enquanto houver vaga, ou conforme especificado na oficina.

ONDE: Departamento Artístico Cultural (DAC), Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Taxa de inscrição semestral de R$ 50. Há opções de atividades de formação que são gratuitas. Confira no site do DAC.

CONTATO: Departamento Artístico Cultural (DAC), (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – dac@dac.ufsc.brwww.dac.ufsc.br.

Outras informações nos links dos projetos e atividades no site do DAC ou acompanhe as Notícias publicadas em www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional e dos coordenadores das oficinas.

Tags: artecursosDACinscriçõesoficinas

UFSC abre portas para formação e pesquisa da polícia militar de SC

10/03/2011 16:15

Foto: James Tavares / SECOM

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Alvaro Prata e o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão César Augusto Grubba assinam convênio no final da tarde desta quinta-feira, no Teatro Pedro Ivo, com o objetivo de cooperação técnico-científica para aprimorar o ensino, a pesquisa e a extensão da Diretoria de Instrução e Ensino (DIE) da polícia militar de Santa Catarina.

Durante quatro anos, a UFSC irá ofertar aos integrantes da polícia militar e servidores da DIE-PM cursos de especialização, mestrado e doutorado nas áreas de interesse da PM-SC.

Outras informações pelo telefone (48) 3331-1902.

Tags: convênioDIE-PMensinopesquisa e extensãoUFSC

Blog Ciência para Todos destaca ‘Carnaval, Cores e Química’

10/03/2011 09:05

Carnaval, Cores e Química
por Haidi Fiedler, INCT-Catálise, UFSC, Brasil

CCell quer saber o que é CARNAVAL. Quando simplesmente dizemos é CARNAVAL!!!!!, a mente IMAGINA “cores” em associação com CALOR, MÚSICA, LUZ e MOVIMENTO constante. Atos de PERCEPÇÃO SENSORIAL estão relacionados com INTERAÇÕES FÍSICO QUÍMICAS e VIBRAÇÕES MOLECULARES.

Por exemplo, um fio de cobre mostra sua cor de cobre brilhante, mas podemos sentir o frio do metal, seu odor e sua densidade característica. Se nós aquecemos este fio de cobre, nós podemos ver sua cor se alterando para vermelho e, sentimos o calor que está emitindo e uma nova plasticidade.

Como ocorre isto? A aplicação de ENERGIA (calor) no fio de cobre induziu mudanças de percepção que descrevemos como “vermelho”, “quente”, “brilhante” e “flexível”. Nesse exemplo podemos VER como o processo perceptivo depende da vibração das partículas e das mudanças nas freqüências.

Nos receptores específicos de nossos órgãos sensoriais, estas mudanças estimulam reações que, por sua vez, são transmitidas ao cérebro na forma de impulsos eletromagnéticos através do sistema nervoso. O resultado é a formação no córtex cerebral de uma IMAGEM complexa de “vermelho”, “brilhante”, etc. que pode inclusive corresponder ao nosso espetacular CARNAVAL!!!!!

Os efeitos de luzes incidentes e refletidas, de sombras, meias-sombras e trevas criam os realces, contrastes e transições necessárias para que cada corpo, ou grupo de corpos, no CARNAVAL, revelem por completo as possibilidades latentes dos mesmos.

No CARNAVAL, música, luzes e “tinturas” são muito importantes. Nos pigmentos das tintas, encontramos metais como cobre (combinado com ftalocianina no corante Azul Monastral). Com pequenas mudanças na ftalocianina, trocando hidrogênio por cloro ou bromo, a cor muda para outros tons de azul ou de verde.

Neste momento, apenas enfocando no elemento cobre que possui cor VERMELHO DOURADA, e habilidade de conduzir CALOR e ELETRICIDADE, lembramos que foi um dos primeiros metais utilizados pelo homem há 5.500 anos. O cobre mais o estanho faz o bronze. Agora não é um grande salto IMAGINAR os diferentes tipos de corpos bronzeados do CARNAVAL BRASILEIRO: onde todas as cores são prodígios da Química.

Referência:
Acaster, D. Transition Elements. Cambridge University Press 2001. p.33.

Material publicado no site Ciência para Todos, que tem três novos ensaios:

  1. Haidi Fiedler “Carnival, Colors and Chemistry / Carnaval, Cores e Química”
  2. Fredric M. Menger e Faruk Nome “The Two Faces of Nitroglycerine / As Duas Faces da Nitroglicerina”
  3. Fredric M. Menger “How does a Computer Count? / Como Conta um Computador?”
Tags: Ciência para todos

UFSC debate plágio, direitos autorais e a socialização do conhecimento

10/03/2011 08:28

A Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina (APG-UFSC)  realiza no dia 30 de março um debate sobre o tema ´Plágio, direitos autorais e a socialização do conhecimento`. O evento acontece às 14 horas, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas(CFH). O objetivo é estimular a cooperação na construção de saberes e a articulação entre discentes e docentes dos cursos de pós-graduação da UFSC.

As temáticas propostas para o evento são:

– Programa Nacional de Pós-Graduação 2010/2020: financiamento e avaliação
Professora Maria Lúcia de Barros Camargo / Pró-Reitora – PRPG/UFSC

– Estágio docência: função, objetivos e finalidades nos programas de pós-graduação
Professor Nestor Habkost / Centro de Educação / UFSC

– Relevância social e acadêmica da formação de mestres e doutores na/para a sociedade brasileira
Professora Alacoque Lorenzini Erdmann / Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / CCS / UFSC

– Plágio, direitos autorais e socialização do conhecimento

Professor Marcos Wachowicz / Centro de Ciências Jurídicas / UFSC.

Mais informações: Marcos Wachowicz / marcos.wachowicz@gmail.com  / (48) 3721-9287

Tags: direito autoralplágio

Aula inaugural da Pós-Graduação em Estudos da Tradução

10/03/2011 08:08

O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da UFSC realiza na segunda-feira,  14 de março, a aula inaugural ´Tradução, língua e o estado (pós)nacional: a tarefa infinita da tradução`. O encontro acontece às 10h, no Auditório Henrique da Silva Pontes, bloco B do Centro de Comunicação e Expressão. O convidado é o professor Márcio Seligmann-Silva, da Universidade de Campinas (Unicamp).

Márcio Seligmann-Silva é doutor pela Universidade Livre de Berlim, pós-doutor por Yale e professor livre-docente de Teoria Literária na Unicamp. É pesquisador do CNPq e autor dos livros Ler o Livro do Mundo. Walter Benjamin:  romantismo e crítica poética (Iluminuras/FAPESP, 1999, vencedor do Prêmio Mario de Andrade de Ensaio Literário da Biblioteca Nacional em 2000); Adorno (PubliFolha, 2003), O Local da Diferença. Ensaios sobre memória, arte,  literatura e tradução (Editora 34, 2005, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Melhor Livro de Teoria/Crítica Literária 2006), Para uma crítica da compaixão (Lumme Editor, 2009) e A atualidade de Walter Benjamin e de Theodor W. Adorno (Editora Civilização Brasileira, 2009).

Também organizou os volumes Leituras de Walter Benjamin: (Annablume/FAPESP, 1999; segunda edição 2007); História, Memória, Literatura: o Testemunho na Era das Catástrofes (Unicamp, 2003) e Palavra e Imagem, Memória e Escritura (Argos, 2006). O professor ainda coorganizou Catástrofe e Representação (Escuta, 2000).

Márcio Seligmann-Silva traduziu obras de Walter Benjamin (O conceito de crítica de arte no romantismo alemão,  Iluminuras, 1993), G.E. Lessing (Laocoonte. Ou sobre as Fronteiras da Poesia e da Pintura, Iluminuras, 1998, finalista do Prêmio Jabuti na categoria Tradução, 2000), Philippe Lacoue-Labarthe, Jean-Luc Nancy, J. Habermas, entre outros. É coordenador desde 2006 do Projeto Temático Fapesc ´Escritas da Violência`. Possui vários ensaios publicados em livros e revistas no Brasil e no exterior.

O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução foi aprovado em 2003 pela Capes e teve a sua primeira turma de mestrado em 2004. É o primeiro do Brasil em sua área e conta com conceito 4 na Capes. Oferece mestrado e doutorado. Com área de concentração em Processos de Retextualização, a pós-graduação tem como linhas de  pesquisa Teoria, crítica e história da tradução e Lexicografia, tradução e ensino de línguas estrangeiras.

Mais informações: www.pget.ufsc.br / (48) 3721-6647

Tags: aula inauguralEstudos da tradução

Epistemologia e Sociologia da Ciência da Administração são temas de colóquio

10/03/2011 08:05

Nos dias 24 e 25 de março, o Núcleo de Pesquisa em Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento (ORD) realizará no auditório do Centro Socio-Econômico (CSE) da UFSC, em Florianópolis, o 1º Colóquio de Epistemologia e Sociologia da Ciência da Administração. No evento pesquisadores apresentarão seus estudos, debatendo o avanço do conhecimento na área.

O tema central do encotro será “Epistemologia e Sociologia da Ciência: rumo à consolidação científica da administração”. São ainda quatro subtemas: Análise Epistemológica da Administração; Sociologia da Ciência da Administração; Racionalidade nas Organizações; Teoria das Organizações e Epistemologia.

As inscrições podem ser feitas pelo endereço www.coloquioepistemologia.tangu.com.br.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9374, pelo e-mail coloquioepistemologia@gmail.com ou pelo blog

http://oficinadeepistemologia.blogspot.com.

Tags: ciência da administraçãoNúcleo de Pesquisa em OrganizaçõesRacionalidade e Desenvolvimento

UFSC aprova novos grupos PET

10/03/2011 07:57

Em 2010 a UFSC submeteu oito propostas ao Edital n° 9 da Secretaria de Educação Superior (SESu) e da Secretaria de Educação Continuada,  Alfabetização e Diversidade (Secad).  Seis das oito propostas foram aprovadas, o que aumentou a diversidade dos programas de educação tutorial na UFSC. Atualmente são  21 grupos PET.

As novas equipes implantadas no mês de dezembro de 2010 são: Odontotologia/Fonoaudiologia, Educação do Campo e Conexões e Saberes, com dois  grupos (Campus Florianópolis); Ciências Rurais (Campus de Curitibanos ) e Engenharia de Mobilidade (Campus de Joinville).

Mais informações junto à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação: (48) 3721-9276

Tags: grupos PETPrograma de Educação Tutorial

UFSC continua entre as 10 brasileiras melhor colocadas no Webometrics

10/03/2011 07:50

A Universidade Federal de Santa Catarina permanece entre as 10 instituições brasileiras mais bem qualificadas pela nova edição do Ranking Web of World Universities (Webometrics). No levantamento publicado no mês de janeiro a UFSC ocupa a 240ª posição (em julho do ano passado estava na 377ª colocação geral), sendo a sexta brasileira mais bem colocada.

As variações verificadas a cada publicação do ranking agora posicionam a UFSC como terceira federal mais bem colocada. No levantamento anterior, publicado em julho de 2010, a instituição figurava como a primeira brasileira nesta categoria.

As variações ocorrem também entre as grandes universidades americanas, que ocupam os primeiros lugares na lista do Webometrics. Em julho do ano passado a número um era Harvard University, que na nova edição passou a segundo lugar. No topo do levantamento está agora o Massachusetts Instituto f Technology.

Entre as brasileiras, a Universidade de São Paulo (USP) permanece como primeira, com posição elevada: agora é a 51ª instituição do ranking, quando em julho do ano passado ocupava o 122° lugar. A seguir estão Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 161ª posição; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na 166ª colocação, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 209º lugar.

O Webometrics é uma pesquisa realizada desde 2004 pelo Cybermetrics Lab, um grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas, ligado ao Ministério da Educação da Espanha. É publicada duas vezes por ano – janeiro e julho. O instituto monta o ranking a partir da análise do material disponibilizado nos sites das universidades. Para os organizadores, a presença de uma instituição de ensino e pesquisa na internet é um indicativo de sua excelência e de seu comprometimento com a disseminação do saber.

A pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes, lembra mais uma vez que as flutuações são frequentes nestes levantamentos. “Qualquer classificação baseada em dados momentâneos está sujeita a oscilações, uma vez que depende apenas de fotografias instantâneas e não de dados analisados de forma sistemática e estatística”. “O importante é que estamos mundialmente muito bem colocados ”, complementa.

Em sua opinião, ainda que rankings gerem polêmicas e devam ser vistos com cuidado, são importantes mecanismos de visibilidade das universidades. “A divulgação de uma boa posição serve como um incentivo aos nossos docentes e pesquisadores e acaba por atrair bons estudantes para a UFSC, o que se reflete num circulo virtuoso. Temos procurado divulgar o bom desempenho da UFSC tanto no Webometrics como em outras avaliações internacionais e nacionais”, destaca a pró-reitora.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mais informações na UFSC:

– Professora Débora Peres Menezes / Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão / Fone: (48) 3721-9716 / E-mail: debora@reitoria.ufsc.br


Acompanhe os dados:

10 primeiras no ranking mundial:

1 Massachusetts Institute of Technolog
2 Harvard University
3 Stanford University
4 University of California Berkeley
5 Cornell University
6 University of Wisconsin Madison
7 University of Michigan
8 University of Minnesota
9 University of Washington
10 University of Pennsylvania


10 brasileiras mais bem colocadas no ranking :

51   Universidade de São Paulo
161 Universidade Estadual de Campinas
166 Universidade Federal do Rio Grande do Sul
209 Universidade Federal do Rio de Janeiro
238 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
240 Universidade Federal de Santa Catarina
292 Universidade Federal de Minas Gerais
328 Universidade de Brasília
361 Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro
400 Universidade Federal do Paraná

10 primeiras no ranking latino-americano

51 Universidade de São Paulo
66 Universidad Nacional Autónoma de México
161 Universidade Estadual de Campinas
166 Universidade Federal do Rio Grande do Sul
209 Universidade Federal do Rio de Janeiro
238 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
240 Universidade Federal de Santa Catarina
292 Universidade Federal de Minas Gerais
296 Universidad de Chile
328 Universidade de Brasília

Mais informações na UFSC:

– Professora Débora Peres Menezes / Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão / Fone: (48) 3721-9716 / E-mail:

A UFSC nas quatro últimas edições do ranking Webometrics:

Data Posição UFSC no Brasil Posição na América Latina Posição no ranking mundial Número de instituições avaliadas
11/2008 4
(USP, Unicamp, UFRJ,UFSC)
4 381 6.000
12/2009 3
(USP, Unicamp,UFSC)
4 134 6.000
08/2010 3
(USP,Unicamp,UFSC)
6 377 12.000
01/2011 6(USP, Unicamp, UFRGS, UFRJ, Unesp,UFSC) 7 240 12.000
Tags: Ranking Web of World UniversitiesWebometrics

Cartilha sobre trote universitário será lançada na segunda-feira

10/03/2011 07:41

Com o lema “trote é para brincar, não para maltratar”, será lançada no primeiro dia de aulas na UFSC, 14 de março, a Cartilha de prevenção às violências sexistas, homofóbicas e racistas nos trotes universitários. A apresentação acontece às 18h30min, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

A publicação foi concebida pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS). Cerca de 20 alunos de graduação, mestrado e doutorado participaram da confecção, contando com a colaboração de estudantes do segundo ano do Ensino Médio das escolas Jurema Cavalazzi (do bairro José Mendes, da Capital, onde estuda Charles Fernandes, criador da capa) e Idelfonso Linhares (Aeroporto), que tomaram parte da atividade através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do CNPq voltado ao Ensino Médio, numa iniciativa pioneira em convênio com a UFSC.

O principal objetivo, de acordo com a professora Miriam Pillar Grossi, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), é alertar os alunos sobre a realização de trotes violentos, preconceituosos e discriminatórios. “Geralmente as palavras de ordem envolvem piadas contra o homossexualismo, tratando as diferenças de forma negativa. Entendemos que uma universidade – principalmente pública – deve incitar a cidadania, ressaltando o respeito à diversidade”, justifica a professora.

Ilustrações e textos didáticos incentivam o trote solidário e as confraternizações em detrimento das atividades consideradas sexistas, racistas ou homofóbicas, vexatórias, violentas e humilhantes. A participação obrigatória em qualquer dessas brincadeiras também é condenada pela cartilha.

Conceituando e cercando o preconceito

O documento traz ainda conceitos sobre sexismo, racismo e homofobia, e contatos úteis àqueles que se sentirem violentados ou constrangidos, seja dentro da própria UFSC, como os da Ouvidoria e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), seja de organizações não-governamentais que atuam na defesa de direitos humanos ou órgãos do governo para os quais tais situações podem ser denunciadas.

A reunião dessas informações teve como ponto de partida pesquisa de campo realizada pela professora Miriam e seus alunos durante vários anos. “Obtivemos excelentes relatórios de observação. Os veteranos de hoje foram calouros ontem, e o histórico de humilhações vai se reproduzindo, já que, como passaram por aquela situação vexatória, desejam que outras pessoas vivenciem experiências semelhantes”.

Os argumentos da publicação estão amparados pela Lei Estadual nº 15.431/2010, que entrou em vigor em dezembro último e proíbe a realização de trotes nos estabelecimentos de ensino públicos e privados. Para essa lei, são considerados trotes condutas e práticas que ofendam, constranjam e exponham de forma vexatória os alunos. Ficam proibidas ainda as doações de bens e as tradicionais arrecadações de dinheiro que seguidamente acontecem nas sinaleiras no entorno da UFSC.

Barulho contra a humilhação

Junto com a cartilha, veteranos e calouros receberão um apito. O objeto tem dupla função; a simbólica – lembrar a forma como os movimentos feministas acusavam as situações de violência e solicitavam ajuda -, e a prática – incentivar os alunos a denunciar as atividades humilhantes realizadas durante os trotes.

A confecção da cartilha contou com o apoio de diversas instâncias da UFSC: Instituto de Estudos de Gênero (IEG), Laboratório de Estudos das Violências (Levis), Núcleo de Pesquisa Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (Margens), o Núcleo de Estudos em Serviço Social e Relações de Gênero (Nusserge), o Coletivo LGBT da UFSC (Gozze), Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH), Revista Estudos Feministas, Grupo de Ação Feminista (GAFe) e Agência de Comunicação (Agecom). Trata-se também de atividade apoiada pelo CNPq, por meio de projetos de pesquisa e de atividades de bolsistas de doutorado, mestrado, de graduação e de alunos do Ensino Médio da Grande Florianópolis que participam do projeto pioneiro de bolsas PIBIC de Ensino Médio na UFSC.

Mais informações: professora Miriam Pillar Grossi | miriamgrossi@gmail.com | Fone: 3721-9714, ramal 5
Mestranda Fernanda Moraes (PPGAS/UFSC) | fermoraesazeredo@gmail.com | Fone: 9900-1322
Doutorando Felipe Fernandes (DICH/UFSC) | complex.lipe@gmail.com | Fone: 3304-7564

Claudia Reis / Jornalista da Agecom

Tags: cartilhatroteviolências sexistas

Vestibular 2011: UFSC divulga terceira chamada e remanejamento

09/03/2011 14:35

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina divulgou   o Edital nº 10/GD/DAE/2011 com a lista dos convocados em terceira chamada referente ao Vestibular 2011.  Os estudantes devem fazer sua matrícula nos dias  10 e 11 de março, entre 8h e 12h e 14h e 18h, nas coordenadorias dos respectivos cursos, no campus correspondente à sua classificação.  Acesse :

Edital Nº 10

(mais…)

Tags: Vestibular 2011 terceira chamada e remanejamento

Feriado de Carnaval

04/03/2011 15:05

O Gabinete do Reitor informa que após o feriadão do Carnaval, dia 9 de março, quarta-feira, o expediente na UFSC começa às 14 horas.

Tags: carnaval

Inscrições abertas para os cursos extracurriculares de Libras

04/03/2011 10:09

Estão abertas até o dia 21 de março as inscrições para os cursos extracurriculares de Língua Brasileira de Sinais (Libras) da UFSC. Os cursos pretendem disseminar a língua para alunos, professores, servidores e também para a comunidade externa, capacitando-os para a comunicação geral, a instrumental e a preparação para exames de proficiência.

Serão seis turmas – três para o nível I e três para o II – com no mínimo 12 e no máximo 20 alunos. Interessados em cursar o nível II devem agendar avaliação de nivelamento (pelo email letraslibras@cce.ufsc.br ) ou trazer comprovante/ certificado de curso realizado.

Valores

Para os estudantes, professores e técnico-administrativos da UFSC, os cursos têm o investimento de R$ 240. Para a comunidade em geral, o valor fica em R$ 360. Os alunos receberão certificado da Fapeu ao término do curso.

Horários:

Libras I

Turma A – 4ª feira/ 18h30 – 21h40
Turma B – 3ª e 5ª feira/ 16h30 – 18h
Turma C – 3ª e 5ª feira/ 18h30 – 20h40

Libras II

Turma A – 4ª feira/ 18h30 – 21h40
Turma B – 3ª e 5ª feira/ 16h30 – 18h
Turma C – 3ª e 5ª feira/ 18h30 – 20h40

As matrículas devem ser realizadas das 8h às 12h ou das 14h às 18h, na Secretaria do Curso Letras/Libras, sala 137, Centro de Comunicação e Expressão (CCE) – Prédio A.

Informações:  (48) 3721-6586 ou letraslibras@cce.ufsc.br.

Tags: Curso Letras/Librasinscrições abertas