UFSC na Mídia: pesquisadores desenvolvem satélite para monitoramento das queimadas

16/09/2024 12:28

O modelo está passando por diversos testes até o seu lançamento, previsto para março do ano que vem. Foto: Globoplay.

Nos últimos dias, o Brasil tem sido cenário de emergência climática devido aos milhares de focos de incêndio no país. Nesta segunda-feira, 16 de setembro, a NSC TV produziu uma reportagem para o Bom Dia Santa Catarina, disponível no Globoplay, sobre um satélite inédito que vem sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para monitorar as queimadas no país, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O professor Eduardo Augusto Bezerra, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Sistemas Espaciais (SpaceLab) da UFSC, e os estudantes de engenharia João Barcellos, Caique Sales e Carlos Augusto Freitas, que estão participando do projeto de desenvolvimento do satélite, foram fonte para a notícia.

Na reportagem Pesquisadores da UFSC desenvolvem satélite para monitorar queimadas no país, o docente da UFSC explica que a ideia é produzir vários satélites de pequeno porte, pois o custo também é reduzido. “Nós vamos ter vários satélites e vamos conseguir ter um monitoramento praticamente em tempo real do que está acontecendo. Então, se iniciou uma queimada em algum lugar, o satélite vai capturar”, explica Eduardo.

De acordo com a reportagem, o satélite pode ser o primeiro do Brasil a ser lançado em órbita a partir do território nacional. O satélite vai ficar a 600km de altura e deve gerar informações ambientais de todo o território brasileiro, por pelo menos um ano. O projeto vem sendo desenvolvido desde 2019 e conta atualmente com 25 pesquisadores da Universidade. O lançamento do satélite está previsto para março do ano que vem.

Confira a reportagem na íntegra:
Pesquisadores da UFSC desenvolvem satélite para monitorar queimadas no país

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Equipe do Colégio de Aplicação conquista segundo lugar na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Satélites

23/08/2022 15:41

Estudantes viajaram a Santa Maria (RS) para a etapa regional da competição. Foto: arquivo pessoal

A equipe Sagittarius A, formada por estudantes do 9º ano do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi a segunda colocada na etapa regional Sul da Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat). Após 11 horas de viagem, de Florianópolis até Santa Maria, no Rio Grande do Sul, os alunos Isabella de Freitas, Rosa Maria Miranda, João Vitor Caetano e Marcos Bueno tiveram a oportunidade de trocar ideias e compartilhar experiências com outras equipes e com os organizadores da Obsat, presenciar o lançamento de um satélite e participar de algumas palestras. O encontro ocorreu no dia 13 de agosto, e o grupo foi acompanhado por seu mentor, o graduando em Física João Batista Vieira Sousa.

O projeto do time do Colégio de Aplicação teve como principal missão monitorar o ecossistema de manguezais no país. Após um ano de pesquisas, a equipe construiu um satélite capaz de medir o nível de gás carbônico (CO2) da estratosfera e comparar com outros locais, determinando o impacto da urbanização para aquele lugar e suas possíveis consequências. Os manguezais ocupam uma grande área do território brasileiro, mas sofrem pressão da expansão imobiliária nas grandes cidades litorâneas. A pesquisa teve os objetivos de mostrar a importância dos mangues na absorção desse gás de efeito estufa e de identificar áreas de desmatamento, contribuindo para a consciência da necessidade de preservação. Agora, a equipe planeja continuar aperfeiçoando o projeto, a fim de buscar novas oportunidades na próxima edição da Obsat.

A Olimpíada Brasileira de Satélites é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).

A iniciativa busca promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante e universitário. A Obsat é gratuita para qualquer aluno matriculado em instituições brasileiras de ensino fundamental, médio, técnico ou superior. Como objeto de trabalho, e ao mesmo tempo ferramenta de aprendizado, utilizam-se pequenos satélites, chamados de CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats.

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UFSC na mídia: reportagem destaca o ‘Constelação Catarina’, programa de desenvolvimento de sistemas espaciais

14/06/2021 14:03

Foto: divulgação/TV Brasil

O último episódio do programa Ciência é Tudo, da TV Brasil, que foi ao ar no último sábado, 12 de junho, apresentou o programa Constelação Catarina, que prevê o desenvolvimento, a fabricação e o lançamento de uma “constelação de satélites” voltados à defesa civil e a levar melhorias à agricultura de precisão. O projeto é desenvolvido pela Agência Espacial Brasileira, em parceria com instituições de Santa Catarina, e criado por meio de portaria publicada em 10 de maio de 2021.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma das integrantes do programa. Sua participação se dá por meio de dois laboratórios: o Spacelab, que opera na área de desenvolvimento; e o SC2C, com atuação na área gerencial da missão.

A reportagem pode ser conferida no site da TV Brasil e no Youtube.

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Alunos do Colégio de Aplicação participam da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites

11/06/2021 11:54

Uma equipe formada por quatro alunos do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob a tutoria de um graduando do curso de Física da Universidade, vai participar da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat). O time, chamado Sagittarius A, elaborou um projeto de um nanossatélite que pretende monitorar os níveis de gás carbônico (CO2) na estratosfera localizada acima das florestas de mangue do País.

A equipe é formada pelos estudantes Isabella de Freitas Gonçalves, João Vitor Caetano da Rosa, Marcos Inácio Bueno e Rosa Maria Pereira Miranda, todos da turma do 8º A do Colégio de Aplicação, e pelo graduando João Batista Vieira Sousa, do curso de Física-Licenciatura da UFSC.

A iniciativa de participar da Olimpíada partiu da estudante Rosa Maria, que já cultiva uma ligação com o “mundo astronômico” há algum tempo – ela fez aulas de Astronomia, Astronáutica e Astrofísica Geral no curso de extensão da UFSC Astrofísica para Todos. “Sempre gostei de olimpíadas, e tento participar de todas que posso. Fiquei sabendo da olimpíada de satélites em uma live do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e fui correndo montar uma equipe e procurar um mentor”, conta a estudante.

O próximo passo foi partir em busca de apoio técnico para o projeto. Através do professor Reginaldo Manoel Teixeira, que leciona Física no Colégio de Aplicação, chegaram ao universitário João Batista Vieira de Sousa, que faz o curso de Licenciatura em Física na UFSC e é bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Ele aceitou ser o mentor do grupo. “O nome do nosso grupo vem de um buraco negro supermassivo que está localizado no centro da Via Láctea e não da constelação de mesmo nome”, esclarece Rosa Maria.
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UFSC integra Programa Constelação Catarina, voltado ao desenvolvimento de sistemas espaciais

14/05/2021 11:10

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) integra o Programa Constelação Catarina e o Consórcio Catarina, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. O programa “compreende um conjunto de iniciativas consorciais voltadas para o desenvolvimento de sistemas espaciais baseados no uso de nanossatélites, que se complementam por meio do compartilhamento colaborativo de infraestruturas espaciais, de conhecimento, de dados, de serviços e de aplicações espaciais”.

> Acesse a íntegra da portaria de criação

De acordo com a portaria, a Constelação Catarina é um conjunto de sistemas espaciais que atenderá, prioritariamente, aos setores agropecuário e de defesa civil nacionais, de maneira a contribuir para a agenda de desenvolvimento socioeconômico sustentável do país. A UFSC terá, até este momento, duas participações por meio dos laboratórios: SPACELAB/UFSC, atuando na área de desenvolvimento; e o SC2C/UFSC, atuando na área gerencial da missão.

A UFSC tem expertise em sistemas satelitais para os nanossatélites da constelação, da mesma forma que tem atuado no FloripaSat. A participação da Universidade se dará pela assinatura de Termos de Adesão, que são os documentos de associação à Constelação Catarina. A parceria é um trabalho da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq/UFSC), a Bancada Catarinense, a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Senai de Inovação e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

 

Mais informações:
propesq@contato.ufsc.br

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Primeiro satélite da UFSC em órbita: pesquisadores são recebidos no Palácio do Planalto

11/02/2020 17:14

Foto: Carolina Antunes/PR

Pesquisadores da UFSC, envolvidos com o desenvolvimento do FloripaSat-1 – primeiro satélite da UFSC em órbita -, foram recebidos nesta terça-feira, 11 de fevereiro, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). O convite partiu do próprio Gabinete da Presidência da República no intuito de homenagear a instituição pela realização e pelo sucesso da missão. Estavam presentes na sala de audiências Jair Bolsonaro, presidente da República, Marcos Pontes, ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Carlos Moura, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), e Darcton Damião, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).

Foto: divulgação

Representando a UFSC, integrantes do Laboratório de Pesquisa em Sistemas Espaciais (SpaceLab): Leonardo Kessler Slongo, coordenador da equipe de energia (EPS), Bruno Vale Barbosa Eiterer, desenvolvedor do software embarcado do EPS, Edemar Morsch Filho, projetista mecânico e térmico, Lorenzo Lima Franco Maturano, coordenador da estação de controle e rastreio, Tatianne Ramos Dal Ross, membro da equipe da estação de controle e rastreio.

Foto: Carolina Antunes/PR

O coordenador do projeto, professor Eduardo Augusto Bezerra, encontra-se fora do país e não pode comparecer à reunião, mas ressalta que “nesta homenagem, os integrantes do SpaceLab representam não apenas a UFSC, mas também a elite tecnológica do Brasil. Fazem parte da geração em formação para fortalecer a presença do Brasil no cenário mundial. Existem importantes iniciativas nos campos da ciência, tecnologia e inovação espalhadas por instituições em todas as regiões do país, e uma distinção como essa é de extrema importância para divulgar à sociedade os trabalhos apoiados pelo governo federal”.

O satélite foi lançado no dia 20 de dezembro, à 0h21min (horário de Brasília), a partir do Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China, pelo foguete Longa Marcha-4, junto com o satélite sino-brasileiro de recursos terrestres, o CBERS-4A. O FloripaSat é um cubeSat, um tipo de satélite miniaturizado (nanosatélite). O projeto tem vida útil estimada em dois anos e tem como principal objetivo envolver estudantes em uma missão espacial completa, desenvolvendo todos os módulos de um nanosatélite e sua própria estação terrestre de comunicação.

FloripaSat-1

Satélite FloripaSat-1

Desenvolvido por alunos de graduação, mestrado e doutorado dos cursos de Engenharia Elétrica, Eletrônica, Aeroespacial, Automação e Mecânica, o FloripaSat-1 é um cubeSat de pesquisa tecnológica construído em parceria com o programa Uniespaço da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em outubro de 2019, membros do SpaceLab estiveram no Inpe para testes com o satélite.

Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite), medindo múltiplas unidades cúbicas de 10cm (formato 1U) e pesando não mais do que 1,33 kg por unidade. O projeto tem vida útil estimada em dois anos e apresenta como principal objetivo “envolver estudantes em uma missão espacial completa, desenvolvendo todos os módulos de um nanossatélite e sua própria estação terrestre de comunicação”.

O propósito do grupo é ter o domínio da tecnologia de construção de um satélite, em vez de comprar as peças prontas e trabalhar somente na montagem. Agora, com o lançamento, os cientistas poderão conhecer o comportamento do dispositivo em seu real ambiente de funcionamento. O intuito é que a tecnologia desenvolvida possa servir de base para a construção de futuros satélites brasileiros para as mais diversas aplicações. Desta forma, a ciência brasileira poderia se aprimorar tanto na utilização de satélites de monitoramento, quanto na construção de seus próprios equipamentos.

Além da pesquisa e do desenvolvimento de tecnologia para a área espacial, o projeto possui ainda, entre suas finalidades, o fortalecimento do estado de Santa Catarina como um polo na área espacial, visando atrair objetos inovadores e de grande complexidade e estimular investimentos públicos e privados.

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UFSC no espaço: lançado primeiro satélite da Universidade, o FloripaSat-1

23/12/2019 12:55

O primeiro satélite da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está em órbita: o FloripaSat-1. O satélite foi lançado ao espaço na madrugada desta sexta-feira, dia 20 de dezembro, às 0h21min (horário de Brasília), a partir do Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China, pelo foguete Longa Marcha-4, junto com o CBERS-4A (satélite sino-brasileiro de recursos terrestres). Até chegar a esta etapa decisiva, o projeto foi desenvolvido por cinco anos e coordenado pelo professor Eduardo Augusto Bezerra, do Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica, que está na China para acompanhar o lançamento.

Um dos pesquisadores envolvidos, o doutorando em Engenharia Mecânica Edemar Morsch Filho, afirmou que o lançamento foi um sucesso. “Desde então, vários radioamadores ao redor do mundo já estabeleceram comunicação com o satélite. Há relatos de que houve comunicação nos EUA, Alemanha e Japão”, anunciou. Por volta das 10h30min da manhã desta sexta, o satélite passou próximo a Santa Catarina, oportunidade em que o grupo dos desenvolvedores e diversos radioamadores da região estavam prontos para estabelecer comunicação.
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FloripaSat-1: primeiro satélite da UFSC tem lançamento reagendado para o dia 20, na China

17/12/2019 18:31

O FloripaSat-1, primeiro satélite da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), teve seu lançamento reagendado, devido às condições climáticas e será lançado às 11h21 do dia 20 de dezembro, na China, ou às 00h21 do dia 20, no horário de Brasília. Anteriormente agendado para a madrugada do dia 17 de dezembro, o satélite será enviado para o espaço a partir do Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China, pelo foguete Longa Marcha-4. Junto ao satélite da UFSC, também será transportado o satélite sino-brasileiro de recursos terrestres, o CBERS-4A.

Desenvolvido por alunos de graduação, mestrado e doutorado dos cursos de Engenharia Elétrica, Automação e Mecânica, o FloripaSat-1 é um cubeSat de pesquisa tecnológica construído em parceria com o programa Uniespaço da Agência Espacial Brasileira (AEB). No último mês de outubro, membros do SpaceLab (spacelab.ufsc.br) estiveram no Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) para testes com o satélite.

Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite), medindo múltiplas unidades cúbicas de 10cm (formato 1U) e pesando não mais do que 1,33 kg por unidade. Idealizado pelo grupo FloripaSat, coordenado pelo professor Eduardo Augusto Bezerra, o projeto tem vida útil estimada em dois anos e apresenta como principal objetivo “envolver estudantes em uma missão espacial completa, desenvolvendo todos os módulos de um nanossatélite e sua própria estação terrestre de comunicação”.

O projeto possui, ainda, entre suas finalidades a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia para a área espacial; a capacitação para tecnologias espaciais, por meio da integração de alunos de graduação, pós-graduação e professores no desenvolvimento de pesquisas; e o fortalecimento do estado de Santa Catarina como um polo na área espacial, visando atrair objetos inovadores e de grande complexidade e estimular investimentos públicos e privados.
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FloripaSat-1: primeiro satélite da UFSC será lançado por foguete chinês em dezembro

12/11/2019 07:03

O FloripaSat-1, primeiro satélite da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), será lançado na madrugada do dia 17 de dezembro, a 0h21min (horário de Brasília), do Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China, pelo foguete Longa Marcha-4. Junto do satélite da UFSC, também será transportado o satélite sino-brasileiro de recursos terrestres, o CBERS-4A.

Desenvolvido por alunos de graduação, mestrado e doutorado dos cursos de Engenharia Elétrica, Automação e Mecânica, o FloripaSat-1 é um cubeSat de pesquisa tecnológica construído em parceria com o programa Uniespaço da Agência Espacial Brasileira (AEB). No último mês de outubro, membros do SpaceLab (spacelab.ufsc.br) estiveram no Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) para testes com o satélite.

Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite), medindo múltiplas unidades cúbicas de 10cm (formato 1U) e pesando não mais do que 1,33 kg por unidade. Idealizado pelo grupo FloripaSat, coordenado pelo professor Eduardo Augusto Bezerra, o projeto tem vida útil estimada em dois anos e apresenta como principal objetivo “envolver estudantes em uma missão espacial completa, desenvolvendo todos os módulos de um nanossatélite e sua própria estação terrestre de comunicação”.

O projeto possui, ainda, entre suas finalidades a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia para a área espacial; a capacitação para tecnologias espaciais, por meio da integração de alunos de graduação, pós-graduação e professores no desenvolvimento de pesquisas; e o fortalecimento do estado de Santa Catarina como um polo na área espacial, visando atrair objetos inovadores e de grande complexidade e estimular investimentos públicos e privados.
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Em função do mau tempo, satélite desenvolvido em parceria com a UFSC será lançado nesta quarta-feira

19/08/2015 08:06

O satélite de pequeno porte SERPENS, desenvolvido por um consórcio integrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), será lançado nesta quarta-feira, 19 de agosto, de Tsukuba, no Japão. A previsão inicial era de que o satélite fosse lançado no último domingo, 16 de agosto, mas o mau tempo ocasionado pelas chuvas inviabilizou a atividade. Ele integra o Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (SERPENS), que é um programa criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Essa primeira missão SERPENS foi coordenada por pesquisadores da Universidade de Brasília

Satélite  Serpens

Satélite SERPENS

(UnB).

O principal objetivo do SERPENS é a capacitação de recursos humanos e a consolidação dos novos cursos de engenharia espacial no Brasil. Além da UnB e da UFSC, a iniciativa conta com a participação das universidades federais do ABC (Ufabc), de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF). A próxima missão, SERPENS 2, é coordenada pela UFSC.

Do exterior, as universidades de Vigo (Espanha),  Sapienza Università di Roma (Itália) e as norte-americanas Morehead State University e California State Polytechnic University (Cal Poly) participaram do desenvolvimento do satélite como observadoras. O nanossatélite será transportado por um foguete da Agência Espacial Japonesa (Jaxa) para a Estação Espacial Internacional (ISS) e a colocação em órbita, a partir da ISS, está prevista para outubro.

O pequeno satélite testará conceitos básicos de missões espaciais, realizando  o recebimento, armazenamento e retransmissão de mensagens por intermédio de um sistema de comunicação na frequência de radioamador. Ao utilizar esse tipo de sistema de radio, o satélite está apto a trocar mensagens com estações espalhadas pelo globo terrestre. Isso possibilita que os dados armazenados no satélite possam ser recuperados em vários locais do planeta, não apenas pelas universidades envolvidas, mas também pela comunidade com acesso a estações de radioamador. A proposta é ilustrar que, no futuro, esse tipo de equipamento pode ser usado para colaborar para o sistema de coleta e distribuição de dados ambientais no país.

“O custo para o lançamento desse tipo de satélite universitário é de aproximadamente 100 mil dólares. Um satélite ‘convencional’, de maior porte fica na casa dos milhões”, explica o professor do Departamento de Engenharia Elétrica, Eduardo Augusto Bezerra. “Já participei de projetos isolados, mas a criação de cursos de Engenharia Aeroespacial chamou a atenção da AEB, que formou o consórcio”. Na UFSC, a equipe responsável pelo projeto é integrada de professores e estudantes dos campi de Florianópolis e Joinville.

O satélite foi desenvolvido fisicamente em Brasília, e a participação dos pesquisadores da UFSC foi remota e presencial. “Os alunos tiveram muito treinamento, fornecido pelo consórcio, de como funciona uma missão espacial, e os professores atuaram mais como consultores de como seriam os módulos do satélite.”

Equipe do Projeto

Equipe do Projeto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Testes

O modelo de voo do nanossatélite, aprovado nos testes realizados no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), e na Agência Espacial Japonesa, passou por uma fase de validação de alguns testes adicionais, solicitados em função de que o satélite será lançado de um veículo espacial com tripulação. Há exigência, nesses casos, de quesitos mais rigorosos de segurança.

Com informações das assessorias de imprensa da AEB e da UnB.

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