Equipe do Colégio de Aplicação conquista segundo lugar na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Satélites

23/08/2022 15:41

Estudantes viajaram a Santa Maria (RS) para a etapa regional da competição. Foto: arquivo pessoal

A equipe Sagittarius A, formada por estudantes do 9º ano do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi a segunda colocada na etapa regional Sul da Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat). Após 11 horas de viagem, de Florianópolis até Santa Maria, no Rio Grande do Sul, os alunos Isabella de Freitas, Rosa Maria Miranda, João Vitor Caetano e Marcos Bueno tiveram a oportunidade de trocar ideias e compartilhar experiências com outras equipes e com os organizadores da Obsat, presenciar o lançamento de um satélite e participar de algumas palestras. O encontro ocorreu no dia 13 de agosto, e o grupo foi acompanhado por seu mentor, o graduando em Física João Batista Vieira Sousa.

O projeto do time do Colégio de Aplicação teve como principal missão monitorar o ecossistema de manguezais no país. Após um ano de pesquisas, a equipe construiu um satélite capaz de medir o nível de gás carbônico (CO2) da estratosfera e comparar com outros locais, determinando o impacto da urbanização para aquele lugar e suas possíveis consequências. Os manguezais ocupam uma grande área do território brasileiro, mas sofrem pressão da expansão imobiliária nas grandes cidades litorâneas. A pesquisa teve os objetivos de mostrar a importância dos mangues na absorção desse gás de efeito estufa e de identificar áreas de desmatamento, contribuindo para a consciência da necessidade de preservação. Agora, a equipe planeja continuar aperfeiçoando o projeto, a fim de buscar novas oportunidades na próxima edição da Obsat.

A Olimpíada Brasileira de Satélites é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).

A iniciativa busca promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante e universitário. A Obsat é gratuita para qualquer aluno matriculado em instituições brasileiras de ensino fundamental, médio, técnico ou superior. Como objeto de trabalho, e ao mesmo tempo ferramenta de aprendizado, utilizam-se pequenos satélites, chamados de CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats.

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Semifinalista da Olimpíada Brasileira, equipe do Colégio de Aplicação concorre a oportunidade de lançar satélite próprio

11/08/2022 12:27

Obsat é gratuita para qualquer aluno matriculado em instituições de ensino fundamental, médio, técnico ou superior. Crédito: Divulgação MCTI

Matéria atualizada dia 23/08/2022, às 12h06

A equipe Sagittarius A*, formada por estudantes do 9º ano do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é semifinalista da Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat). Os quatro integrantes do grupo – Isabella de Freitas, Rosa Maria Miranda, João Vitor Caetano e Marcos Bueno – concorrerão à oportunidade de lançar o satélite que desenvolveram. Para isso, a equipe irá viajar até Santa Maria, no Rio Grande do Sul, nesta próxima sexta-feira, dia 12 de agosto. A equipe foi mentorada pelo estudante de graduação em Física da UFSC João Batista Vieira Sousa, bolsista do Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid).

O projeto do time do Colégio de Aplicação tem como principal missão monitorar o ecossistema de manguezais no País. Após um ano de pesquisas, a equipe construiu um satélite capaz de medir o nível de gás carbônico (CO2) da estratosfera e comparar com outros locais, determinando o impacto da urbanização para aquele lugar e suas possíveis consequências. Os manguezais ocupam uma grande área do território brasileiro, mas sofrem pressão da expansão imobiliária nas grandes cidades litorâneas. Os objetivos da pesquisa são mostrar a importância dos mangues na absorção deste gás do “efeito estufa” e identificar áreas em desmatamento, contribuindo para a consciência da necessidade de preservação.

A Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI é uma olimpíada científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP).

A iniciativa busca promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante, e universitários. A Obsat é gratuita para qualquer aluno matriculado em instituições brasileiras de ensino fundamental, médio, técnico ou superior. Como objeto de trabalho, e ao mesmo tempo ferramenta de aprendizado, utilizam-se pequenos satélites, chamados de CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats.

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Estudantes da UFSC Joinville são premiados na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites

04/08/2021 11:34

Equipes da UFSC Joinville foram premiadas na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). As equipes nomeadas PETROSAT-1 e EMISSAT apresentaram projetos conceituais de desenvolvimento de nanossatélites e foram aprovadas na fase 1 do concurso, obtendo a primeira e segunda colocação entre os competidores do estado de Santa Catarina.

Os projetos foram desenvolvidos dentro do escopo da disciplina Engenharia de Plataformas Orbitais (EMB 5425), do curso de Engenharia Aeroespacial, ministrada pelo professor Kleber Vieira de Paiva. Seguindo o regulamento das Olimpíadas de categoria universitária, os estudantes elaboraram projetos baseados na estrutura de um CubeSat 1U, um tipo de satélite miniaturizado usado para pesquisas espaciais e comunicações radioamadoras.

Como prêmio, as equipes receberão kits de nanossatélites educacionais. Os kits contam com diversos sensores, processador de 32 bits, bateria, entre outros materiais. Nas próximas etapas, os estudantes verão construir, programar e lançar os satélites projetados, divididos em etapas regionais e nacionais.

Conheça abaixo os projetos premiados:

Equipe PetroSat 1 – Primeira Colocada (SC – nível universitário)

Integrantes: Jefferson Mika, Mateus Mischel Lodi, Mateus de Magalhães Barcelos Costa e Alexandre Back

Resumo: A missão de um CubeSat 1U proposta é o monitoramento dos oceanos brasileiros através de imagens, a fim de ser uma fonte de informação estratégica para auxiliar na preservação dos ecossistemas presentes no território brasileiro. Mais especificamente, a missão é destinada a fornecer imagens da área do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, além da área de interesse comercial da bacia de exploração de petróleo de Campos. Essas duas áreas foram escolhidas por interesse estratégico nacional, por serem áreas de potencial ambiental e comercial.

Equipe EMISSAT – Segunda Colocada (SC – nível universitário)

Integrantes: Felipe José Greboge, Gabriel Neto, Gabriel Neto e Marcos Rogério Tavares Filho.

Resumo: Desde 2016, quando passou a valer o Acordo de Paris, países do mundo todo se unem com um mesmo objetivo: zerar as emissões de carbono até a metade do século 21. Atualmente, o Brasil está entre os 10 países que mais emitem gases poluentes na atmosfera. Pensando que, se cada país contribuir reduzindo as emissões de gases poluentes na atmosfera, o objetivo mundial seria alcançado. Sendo assim, desenvolvemos um projeto de CubeSat de monitoramento da emissão de gases poluentes, a fim de auxiliar no controle de emissões em todo o território brasileiro.

Kits nanossatélites educacionais

Sobre a Obsat:

A Olimpíada Brasileira de Satélites MCTI tem por objetivo promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante, e universitários. Como objeto de trabalho, e ao mesmo tempo ferramenta de aprendizado, utilizam-se pequenos satélites, chamados de CanSats, TubeSats, PocketSats ou CubeSats. Mais informações em: www.obsat.org.br

 

Comunicação Institucional – UFSC Joinville

 

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Alunos do Colégio de Aplicação participam da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites

11/06/2021 11:54

Uma equipe formada por quatro alunos do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob a tutoria de um graduando do curso de Física da Universidade, vai participar da 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (Obsat). O time, chamado Sagittarius A, elaborou um projeto de um nanossatélite que pretende monitorar os níveis de gás carbônico (CO2) na estratosfera localizada acima das florestas de mangue do País.

A equipe é formada pelos estudantes Isabella de Freitas Gonçalves, João Vitor Caetano da Rosa, Marcos Inácio Bueno e Rosa Maria Pereira Miranda, todos da turma do 8º A do Colégio de Aplicação, e pelo graduando João Batista Vieira Sousa, do curso de Física-Licenciatura da UFSC.

A iniciativa de participar da Olimpíada partiu da estudante Rosa Maria, que já cultiva uma ligação com o “mundo astronômico” há algum tempo – ela fez aulas de Astronomia, Astronáutica e Astrofísica Geral no curso de extensão da UFSC Astrofísica para Todos. “Sempre gostei de olimpíadas, e tento participar de todas que posso. Fiquei sabendo da olimpíada de satélites em uma live do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e fui correndo montar uma equipe e procurar um mentor”, conta a estudante.

O próximo passo foi partir em busca de apoio técnico para o projeto. Através do professor Reginaldo Manoel Teixeira, que leciona Física no Colégio de Aplicação, chegaram ao universitário João Batista Vieira de Sousa, que faz o curso de Licenciatura em Física na UFSC e é bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Ele aceitou ser o mentor do grupo. “O nome do nosso grupo vem de um buraco negro supermassivo que está localizado no centro da Via Láctea e não da constelação de mesmo nome”, esclarece Rosa Maria.
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