Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC celebra 20 anos com edição especial das Jornadas Bolivarianas

23/08/2024 12:11

Antonio Risério (Foto: Divulgação)

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) celebra 20 anos de existência com uma edição especial das Jornadas Bolivarianas, com atividades nos meses de setembro e novembro.

A primeira atividade será no dia 10 de setembro às 19h, com o lançamento de mais um volume da Coleção Pátria Grande. É o clássico “Guatemala: a democracia e o império”, de Juan José Arévalo, editado pela Insular que foi traduzido pelos estudantes da UFSC, Géssica Carolina Goulart Pinto, Luiz Felipe Domingos, Maria Eduarda Munaro e Marlon de Oliveira Xavier.

No dia 12 de setembro haverá um debate sobre a questão nacional com a presença de Antonio Risério, antropólogo, poeta, ensaísta e historiador brasileiro. A conferência pública será no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE), às 9h. Depois, participa da gravação do Programa Pensamento Crítico.

No dia 13 de setembro, também na parte da manhã, haverá um seminário sobre o livro “Em busca da Nação”, de sua autoria. O seminário será fechado para os pesquisadores do IELA e alguns convidados.

Antônio nasceu em Salvador, Bahia, integrou grupos de trabalho que implantaram a televisão educativa e as fundações Ondazul e Gregório de Matos, durante o governo municipal de Mário Kertész. Elaborou o projeto geral do Cais do Sertão Luiz Gonzaga, no Recife. Trabalhou no Ministério da Cultura juntamente com Roberto Pinho na implantação das Bases de Apoio à Cultura durante a gestão de Gilberto Gil. Fez vários roteiros de cinema e televisão sobre urbanismo e história da Bahia e do Brasil. Risério tem vários livros sobre cultura brasileira, história da Bahia e também sobre a realidade brasileira.

Assista abaixo ao vídeo produzido pelo Instituto, com um convite do professor Nildo Ouriques.

Mais informações estão disponíveis no site do IELA.

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13ª edição das Jornadas Bolivarianas traz debate sobre educação na América Latina

17/05/2017 14:31

Foto: Iela

“Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais […] Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões.” Com os versos do poema de Bertold Brecht, recitado com emoção pelo joinvillense Luiz Poeta, deu-se início a 13ª Jornadas Bolivarianas, promovida pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA).  Esta edição das Jornadas, que têm como tema “A educação na América Latina e os 100 anos da Reforma de Córdoba”, ocorre de 15 a 17 de maio, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O presidente do IELA, Nildo Ouriques, fez a introdução da palestra. Falou sobre o contexto em que o tema se insere, contra o secular silêncio da reforma de Córdoba, que apesar de ter conquistado grande repercussão em toda a América Latina, teve pouca influência no Brasil. Ouriques também fez críticas ao modelo acadêmico presente nas universidades, defendendo a construção de um pensamento latino-americano. “É muito mais cômodo manter-se nos cânones eurocêntricos e currículos alienantes”, disse ele. Na mesa também estavam presentes o diretor do Centro Socioeconômico (CSE), Irineu Manoel de Souza, e, representando o reitor Luiz Carlos Cancellier, a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Alves Borges.  
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13ª edição das Jornadas Bolivarianas debate a educação na América Latina

10/05/2017 14:08

Com o tema “A educação na América Latina e os 100 anos da Reforma de Córdoba”, a XIII edição das Jornadas Bolivarianas ocorrerá de 15 a 17 de maio, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A programação do evento, que é promovido pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), inclui conferências, debates e apresentação de trabalhos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local do evento.

Sobre o tema

Quando em 1918 os estudantes da Universidade de Córdoba se levantaram em rebelião exigindo uma nova forma de ser universidade iniciava um novo tempo no ensino superior da América Latina. O protagonismo estudantil colocou abaixo velhas práticas, rompeu com o colonialismo cultural e inaugurou o tempo da autonomia, do governo compartilhado, da extensão universitária e de democracia dentro das instituições. Foi um movimento que mudou não apenas o ensino universitário na Argentina, mas incendiou e influenciou toda a América Latina.

Para celebrar os 100 anos desse momento na vida universitária latino-americana, as Jornadas Boliviarianas debaterá o tema Educação. Se em 1918 os estudantes se levantaram pelo direito de dirigir, junto com professores e técnicos, a vida universitária, hoje presenciamos outros levantes dos estudantes, universitários e secundaristas, na batalha por uma educação de qualidade e democrática. No Brasil, as reformas no ensino médio e as propostas do governo federal para a universidade tornam esse tema um ponto chave no debate nacional.

Programação 

|| 15 de maio (segunda-feira)

Manhã (Auditório da Reitoria) 

8h30 – Conferência “A reforma universitária do século XXI: Legados e batalhas atuais por uma Universidade Nuestroamericana emancipadora”, com Plabo Imen (Argentina).

Tarde (Auditório da Reitoria)

 14h30 às 18h – Apresentação de Trabalhos

“Notas sobre o pensamento pedagógico libertador latino-americano”, de Efendy Emiliano Maldonado bravo;

“A bússola mariateguiana e a questão indígena”, de Carmen Susana Tornquist;

“A decolonialidade na educação em direitos: a reforma do ensino médio brasileiro”, de Robson Oliveira Gonçalves, e Vinícius Silva Bonfim;

“Outro olhar sobre a América Latina nas aulas de História da educação básica”, de Rafael Gonçalves de Oliveira, e Alana Cristina Teixeira Chico. 

Noite (Auditório da Reitoria) 

18h30 – Conferência “A falência da social-democracia e o sonho da democracia universitária de Nuestra América”, com Heinz Dieterich (México).

|| 16 de maio (terça-feira)

Manhã (Auditório da Reitoria)

 9h – Conferência “A Reforma de Córdoba nas raízes da educação cubana”, com Pedro Martínez (Cuba).

Tarde (Auditório da Reitoria) 

14h30 às 18h – Apresentação de Trabalhos 

“Subordinação e dependência: A lumpen-burguesia e o desenvolvimento capitalista no Brasil”, de Raphael Lobo Duarte Batista Teixeira;

“Das sombras à luz: as Universidades Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Nacional de Córdoba (UNC) sob as ditaduras civil-militares brasileira (1964-1985) e argentina (1976-1983)”, de Gabriel Roberto Dauer;

“Representações, diferenciações e processos de identidades das sociedades ameríndias brasileiras”, de Maira Damasceno;

“Os novos fluxos migratórios em Santa Catarina, educação e direitos humanos”, de Janaina Santos.

Noite (Auditório da Reitoria) 

18:30 – Conferências

“Em busca da interculturalização da Educação Superior na América Latina”, com Luis Fernando Sarango Macas (Equador).

“Ciência rebelde ou modernização reflexa: O dilema latino-americano em Ciência e Tecnologia”, com Diógenes Breda (Campinas/Brasil).

|| 17 de maio (quarta-feira)

Manhã (Auditório da Reitoria)

 9h – Conferências

“A educação bolivarana inclusiva e de qualidade na Venezuela”, com Trina Manrique (Venezuela).

“Dilemas atuais da educação brasileira”, com Ivo Tonet (UFAL).

 Tarde (Auditório da Reitoria)

14h30 às 18h – Espaço livre

Noite (Auditório da Reitoria)

 18h30 – Conferências 

“A Universidade Necessária como superação da Universidade Operacional e da Universidade Inclusiva”, com Nildo Domingos Ouriques (IELA-UFSC).

“Educação e Revolução no ISEB: a experiência dos Cadernos do Povo Brasileiro (1962-64)”, com Angélica Lovatto (UNESP).

 Mais informações na página do IELA, pelo e-mail iela@contato.ufsc.br ou pelos telefones (48) 37216483 | (48) 999078877 (Whatsapp).

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Últimos dias para inscrições de trabalhos nas Jornadas Bolivarianas

30/03/2017 09:29

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Estão abertas até 31 de março as inscrições para apresentação de trabalhos nas Jornadas Bolivarianas, evento que será realizado entre 15 e 17 de maio na UFSC.  As Jornadas são promovidas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela), que em sua décima terceira edição aborda o tema “A Educação na América Latina: 100 Anos da Reforma de Córdoba”. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível aqui e encaminhá-la para o e-mail iela@contato.ufsc.br.

Estão confirmados para a XIII Edição a venezuelana Trina Aracelis Marinque, o cubano Pedro Martínez, o equatoriano Luís Fernando Sarango Macas, o mexicano Guillermo Favela e os brasileiros Ivo Tonet, Nildo Ouriques e Diógenes Moura Breda. Outros nomes devem se juntar ao debate.

Mais informações no site do Iela ou pelos telefones (48) 3721-4938 e (48) 3721-6483.

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Abertas inscrições para apresentação de trabalhos nas Jornadas Bolivarianas

16/02/2017 11:46

Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos no evento Jornadas Bolivarianas, que será realizado entre 15 e 17 de maio na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).  As Jornadas são promovidas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC, que em sua décima terceira edição traz o tema: A Educação na América Latina: 100 Anos da Reforma de Córdoba. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível neste link, e encaminhar para o e-mail do Instituto (iela@contato.ufsc.br). Os trabalhos podem ser enviados até dia 31 de março.

Mais informações: (48) 3721-4938 ou (48) 3721-6483

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Jornadas Bolivarianas discutem crises econômica e política a partir desta segunda

25/04/2016 09:38

As Jornadas Bolivarianas começam nesta segunda-feira, 25 de abril, e tratam das crises econômica e política pela qual passam diversos países latino-americanos, com o objetivo de compreender o pêndulo que ora está no lado conservador, ora no campo progressista. O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) traz importantes pensadores de várias regiões da América que irão contribuir para o entendimento da história e da conjuntura. Todas as atividades são realizadas no auditório da Reitoria da UFSC.
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‘Os rumos da crise na América Latina’ é tema das 12ª Jornadas Bolivarianas

16/01/2016 09:30

A décima segunda edição das Jornadas Bolivarianas, organizadas pelo Instituto de Estudos Latino Americanos (Iela), já tem data marcada: de 25 a 27 de abril, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O tema da edição 2016 será “Os rumos da crise na América Latina”, e a cerimônia deve trazer à Universidade palestrantes de até oito países do continente.

Já estão confirmados Heinz Dieterich (UNAM – México), Mabel Thwaites Rey (UBA – Argentina), Claudio Katz (UBA – Argentina), John Mário (UNC – Colômbia) e Jorge Almeida (UFBA – Brasil). Além destes, também é aguardada a presença de palestrantes de Cuba, Equador, Venezuela e Bolívia.

Os trabalhos devem serem enviados para o correio eletrônico do IELA (iela@contato.ufsc.br), ou via CD, em envelope lacrado, até 30 de março. Os trabalhos podem ter um ou mais autores e devem ser entregues juntamente com a ficha de inscrição disponível aqui.

Mais informações no site do IELA e pelo telefone (48) 3721-4938.

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Jornada Bolivarianas 2015 iniciam-se em 21 de setembro

16/09/2015 10:24

Começa na segunda-feira, dia 21 de setembro, mais uma edição das Jornadas Bolivarianas, principal evento do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). O tema dessa décima- primeira edição é Literatura e Política na América Latina. As atividades acontecem no Auditório do Centro Socioeconômico.

Os latino-americanos têm uma exuberante literatura e, ela, mais do que uma área de estudo, é um instrumento poderoso de conhecimento da realidade. Guerreiro Ramos, importante estudioso brasileiro, afirmava categoricamente que os primeiros sociólogos da América Latina foram os literatos, figuras que descreviam com grandeza e perspicácia a realidade do continente. No Brasil podem-se citar autores como Euclides da Cunha e Lima Barreto, que narraram episódios cruciais da vida nacional. Cunha descrevendo Canudos, fazendo estudos sobre as fronteiras nacionais, e Lima Barreto discutindo a cultura e a vida cotidiana de um país que entrava na chamada “modernidade”. Obras de imenso valor literário e de profundo conhecimento sobre o país. A literatura, portanto, em toda a América Latina, faz parte da construção da nossa identidade como povo. Por conta dessa riqueza cultural o Instituto de Estudos Latino-Americanos decidiu trabalhar nessa décima primeira edição das Jornadas Bolivarianas o tema Literatura e Política na América Latina, pois era uma lacuna que se apresentava nos nossos estudos.

A literatura, ao contrário de outros campos como a Economia, Sociologia, Filosofia, História e outros, chega à população sem o filtro universitário.   Tematizar essa relação fecunda/conflituosa entre a literatura e a política tem consequências políticas extraordinárias para a universidade e para o país. Os autores latino-americanos são reconhecidos em todo o mundo por sua qualidade, mas isso é o menos importante.

Nesse sentido, a XI Edição das Jornadas Bolivarianas convoca renomados intelectuais e literatos da América Latina que dedicam sua vida intelectual a analise da estreita e conflituosa relação entre o surgimento de uma literatura genuinamente latino-americana e os grandes antagonismos que marcam a evolução de nossas sociedades. Escritores como Gabriel Garcia Marques, Lima Barreto, Rodolfo Walsh, Roque Dalton, Jorge Amado, Oswald de Andrade, entre outros, terão suas obras analisadas levando-se em consideração não apenas o valor literário do trabalho, mas a capacidade que tiveram de narrar a realidade, colocando a nu problemas nacionais que acabaram se universalizando pela força de suas narrativas.

Todas as atividade acontecem no Auditório do Centro Sócio-Econômico/UFSC

 

Programação

 

Dia 21 de Setembro

Manhã (Auditório do CSE)

As inscrições são gratuitas e feitas no local do evento

8:30 – Abertura oficial das XI Jornadas Bolivarianas

9:15 – Atividade Cultural – Teatro

9:30 – Conferência: Gabriel Garcia e a realidade latino-americana

Victor Moncayo – Colômbia

Coordenação: Nildo Ouriques

Tarde (Auditório do CSE)

14:30 às 18:00

Apresentação de Trabalhos

1  – O Brasil e o capitalismo dependente: integração ou subimperialismo regional?  – Poliana Garcia Temistocles.

2  – A construção de um espaço para fortalecimento do poder popular na América Latina: o Sippal – Layssa Maia, Marina Freire, Dennis Rodrigues Martins.

3 – As missões sociais na Venezuela de Hugo Chávez e os desafios de Nicolás Maduro no campo social – Rafael Teixeira de Lima.

4  – Teoria da Dependência Marxista: uma análise da inserção da América Latina no Comércio Internacional nos anos 2000 –  Giselle Nunes Florentino.

Noite (Auditório do CSE)

19:00 – Atividade Cultural

19:15 às 21:30

Conferência:  Literatura e memória histórica

Tânia Ramos  – Santa Catarina

Conferência:  “Narrar o ultraje: literatura, memória e testemunho”

Fábio Lopes – Brasil

Coordenação: Waldir Rampinelli

Dia 22 de setembro

Manhã (Auditório do CSE)

09:00 – Atividade Cultural

09:15 – Conferência: Estética e militância em Roque Dalton

Luis Edgar Alvarenga Vásquez – El Salvador

Coordenação: Paulo Capela

Tarde  (Auditório do CSE)

14:30 às 18:00

Apresentação de Trabalhos

1 –  Por uma nova mística: uma história de amor e fúria e os desafios de uma estética revolucionária para a América Latina no novo capitalismo global  – João Gabriel de Almeida

2  – Literatura e questão nacional em José Carlos Mariátegui – Bernardo Soares Pereira

3 – La voz del silêncio: contemporaneidad y oralidad en la poesia Mapuche de Elicura Chihuailaf Nehuelpán – Patricia de Moura Leite

4 – Escritura e Militância na Literatura argentina dos anos 70 –  André Queiroz

5 –  A micro autobiografia de Odair de Moraes: uma proposta de leitura à luz do marxismo – Edson José Sant´Ana, Gabriela Balbino Simões, Iago Silva e Souza.

Noite (Auditório do CSE)

19:00 – Apresentação Cultural – Lançamento do livro “O golpe da reforma agrária – fraude milionária na entrega de terras em Santa Catarina” – de Gert Shinke

19:15 – Conferência: Oswald de Andrade, o inimigo da piada

Gilberto Felisberto Vasconcellos  – Brasil

Coordenação: Elaine Tavares

Dia 23 de setembro

Manhã (Auditório do CSE)

09:00 – Atividade Cultural

09:15 – Conferência: Un abanico o una pistola – Três pistas para pensar a relação entre literatura, jornalismo e intervenção política no pensamento de Rodolfo Walsh

Natália Vinelli – Argentina

Coordenação: Lauro Mattei

Tarde (Auditório do CSE)

14:30 às 17:00

Lançamento do documentário

El Pueblo Que Falta

Direção de André Queiroz – O trabalho aborda a questão da violência de Estado em América Latina (mais precisamente, Argentina, Brasil, Chile e Peru) e os processos de insurgência. Projeção seguida de debate.

Noite (Auditório do CSE)

19:00 – Atividade Cultural

19:15 – Conferência: A literatura e a militância política de Lima Barreto

Denilson Botelho – São Paulo

Coordenação: Nildo Ouriques

Fonte: IELA

 

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Jornadas Bolivarianas discutem Teoria da Dependência

08/04/2014 12:59

Começa no dia 09 de abril, a partir das 8h30min, a edição histórica de celebração de uma década das Jornadas Bolivarianas, principal evento do Instituto de Estudos Latino-Americanos, que reúne intelectuais de vários países da América Latina para discussão de temas ligados a vida cultural, política, artística, social e econômica do nosso continente. Em 2014, ao se completar 10 anos de existência do IELA, o tema festeja também os 40 anos da fecunda Teoria Marxista da Dependência, uma perspectiva do desenvolvimento que tem como principais teóricos Ruy Mauro Marini, Theotonio dos Santos e Vânia Bambirra, intelectuais brasileiros de vasta obra na área. Como essa foi uma teoria bastante obscurecida no Brasil por conta da ditadura militar, esses autores ficaram, aqui, esquecidos por décadas, embora iluminassem a teoria do desenvolvimento e da dependência em toda América Latina. A intenção, nesse ano, é apresentar esses teóricos e a validade dessa teoria em tempos de neodesenvolvimento. Com a presença de dois de seus criadores, Theotonio dos Santos e Vânia Bambirra, as Jornadas prometem grandes debates.

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Jornadas Bolivarianas: inscrições de trabalhos até 2 de março

27/02/2014 12:35

A décima edição das Jornadas Bolivarianas – evento anual do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – será realizada entre os dias 9 e 11 de abril, no auditório e no hall da Reitoria, no campus do bairro Trindade, em Florianópolis, com o tema “A América Latina e os 40 anos da Teoria Marxista da Dependência”.

As inscrições vão até o dia 2 de março, e os interessados devem preencher a ficha disponível no site e encaminhá-la para o e-mail do Instituto: iela@contato.ufsc.br.

Mais informações: http://www.jornadasbolivarianas.blogspot.com.br/.

Claudio Borelli / Revisor de Textos da Agecom / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC
claudio.borrelli@ufsc.br

 

 

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Megaeventos esportivos serão discutidos nas Jornadas Bolivarianas a partir desta terça

08/04/2013 10:27

Guarani, charrua, aymara e outras dezenas de nomes escritos em papéis colados no chão evocavam nacionalidades dos povos da América e faziam um caminho no chão para os que passavam pelo saguão da reitoria, enquanto acordes de violão e harmonias de vozes se elevavam no ar. Este foi um dos tantos cenários de abertura das Jornadas Bolivarianas, assinaladas pela presença da arte.

E elas, que já fazem história na UFSC, completando, este ano de 2013, nove anos de existência, começam nesta terça-feira, dia 9, no Auditório da Reitoria, estendendo-se até 12 de abril. Organizadas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC), as Jornadas deste ano vão tratar dos  “Megaeventos esportivos: impactos, consequências e legados para o continente latino americano”.
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Jornadas Bolivarianas de 2013 discutem Megaeventos Esportivos

02/04/2013 14:56

A nona edição das Jornadas Bolivarianas, evento internacional anual do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da UFSC, será realizado de 9 a 12 de abril, no auditório da Reitoria. O tema desse ano são os Megaeventos Esportivos, buscando refletir os impactos e as consequências desse tipo de proposta uma vez que o Brasil sediará tanto a Copa do Mundo em 2014, como as Olimpíadas em 2016.
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Jornadas Bolivarianas começam nesta segunda

23/04/2012 08:00
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As Jornadas deste ano apresentam estudos e reflexões sobre o Caribe

Começa nesta segunda-feira, 23 de abril, a oitava edição das Jornadas Bolivarianas, evento anual do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). A conferência de abertura, às 18h30min, será com a professora cubana Digna Castañeda, coordenadora da Cátedra Caribe, na Universidade de Havana. Ela fala sobre a estratégica posição do Caribe na América Latina e sua importância geopolítica, tanto para o império quanto para a luta popular.

Sempre é importante lembrar que o Caribe é o espaço geográfico que fica entre as Américas, no meio do mar, primeiro lugar a ser encontrado pelos invasores europeus em 1492. Ali também foi palco da grande rebelião dos escravos que acabou com a formação do primeiro estado negro de todo o continente: o Haiti, além de ser no Caribe, em Cuba, a primeira experiência socialista da região.

Na terça, 24/04, durante o período da manhã, acontece a apresentação do livro “Em luta pela terra sem mal”, da jornalista Juliana Piva, que trata do trabalho escravo indígena na Bolívia, seguida da conferência do professor Carlos Martínez, da Universidade Nacional da Colômbia, autor de vários livros sobre o Caribe.

Na parte da tarde acontece a tradicional apresentação de trabalhos, com temática latino-americana, às 14h30min. A conferência da noite será com o professor Norman Girvan, da University of the West Indies (Trinidad y Tobago), que é também consultor das Nações Unidas para o Desenvolvimento Político. Haverá ainda a apresentação do livro “Anuário Educativo Brasileiro”, obra coordenada por Nildo Ouriques (UFSC) e Guadelupe Bertussi (Universidade Pedagógica do México).

No dia 25 de abril, a conferência da manhã, às 9h, será com a professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Maria Ceci Misoczky, que falará sobre os desafios e as lutas do povo haitiano. No período da noite, a partir das 18h30, acontece uma mesa redonda com todos os conferencistas, sobre as lutas populares e o movimento social no Caribe. Para fechar os debates haverá a apresentação do primeiro volume da Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano, coordenada pelo IELA numa parceria com a Editora Insular. O primeiro livro é de Ruy Mauro Marini,“Subdesenvolvimento e Revolução”.

As jornadas de 2012 apresentam, então, um pouco do estudo e da reflexão que se faz sobre o Caribe, essa importante e estratégica região, com uma experiência histórica riquíssima sem a qual seguiremos ignorando parte do nosso passado como povo, nosso presente e futuro comum. As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas no Auditório da Reitoria, onde acontece o evento.

Confira a programação completa aqui.

Informações: www.iela.ufsc.br ou Elaine Tavares  (48) 9907-8877

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Palestrantes falam de cultura no encerramento das Jornadas Bolivarianas

07/04/2011 15:03

Na mesa-redonda que encerrou a programação de debates da sétima edição das Jornadas Bolivarianas, na manhã desta quinta-feira, dia 7 de abril, no auditório da Reitoria, os conferencistas que falaram ao longo do evento fizeram considerações a título de conclusão dos trabalhos, sob a coordenação do professor Waldir Rampinelli, do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). Apenas a palestrante boliviana Silvia Rivera Cusicanqui, que precisou viajar de volta ao seu país, não participou da mesa, assistida também por dezenas de alunos do Colégio de Aplicação da UFSC.

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Cineasta destaca dificuldades da produção independente

06/04/2011 12:31

O cineasta Sérgio Santeiro, professor de cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), admitiu na manhã desta quarta-feira, dia 6, em palestra feita durante a sétima edição das Jornadas Bolivarianas, a dificuldade da produção independente brasileira de fazer frente à dominação cultural imposta pelos Estados Unidos. Ele proferiu a palestra “O cinema latino-americano e a indústria cultural” no auditório da reitoria da UFSC, no terceiro dia do evento promovido pelo Instituto de Estudos Latino-americanos (IELA), que prossegue até amanhã, quinta-feira, no mesmo local.

Santeiro confessou que não conhece a fundo a produção cinematográfica de todos os países latino-americanos, mas afirmou que o cinema militante precisa ir além de fazer filmes – é necessário “instituir esses filmes no circuito”. Para ele, “o cinema tem que crescer com a consciência social coletiva em sua área de atuação”. Nascido em 1944, Santeiro já tem mais de 20 filmes, entre documentários, pequenos filmes institucionais e de ficção, a maioria feitos de forma independente.

Na palestra, o cineasta também questionou o conceito corrente de imperialismo, dizendo que “a questão é o capitalismo”, que interfere na autodeterminação dos povos, sobretudo na América Latina, e impõe gostos e padrões culturais dominantes a muitas nações do mundo. Ele admitiu ser difícil trabalhar sem o apoio do Estado, mas pior ainda “é contar com o Estado sem escapar de sua tutela”. No campo do audiovisual, a hegemonia americana e o advento das tecnologias digitais impõem uma série de desafios aos realizadores, especialmente os de vanguarda, como é o seu caso.

Sérgio Santeiro ainda relembrou dos dias do Cinema Novo, quando Glauber Rocha – cineasta militante por excelência – fazia de sua arte um libelo contra a fome e as injustiças sociais. Eram os tempos do cinema de autor, no qual o realizador assume o protagonismo de seu trabalho. “’Terra em transe’, de Glauber, flerta com a noção de América Latina”, diz ele, pois a ação se passa num país imaginário do continente. Santeiro afirma que “cinema não se aprende na escola”, e por isso, em suas aulas na UFF, faz os alunos verem filmes, porque “assistir à produção dos outros melhora a nossa capacidade de intervenção na realidade”.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

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Jornadas Bolivarianas acontecem até sexta-feira na UFSC

05/04/2011 08:54

Há sete anos  o seminário internacional Jornadas Bolivarianas traz para a capital catarinense reconhecidos pensadores do Brasil e de outros países.  O evento, que  se consolida como  espaço relevante na vida intelectual e comunitária da Universidade Federal de Santa Catarina e da cidade, repercutindo no país e no exterior, começou  segunda-feira, 4 de abril, no Auditório da Reitoria da UFSC,  e se estende até o dia 7, quinta-feira. Nesta sétima edição das Jornadas, promovidas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC),  o tema discutido é Imperialismo e Cultura na América Latina, com duas grandes conferências diárias.

Na abertura o  conferencista  foi o cubano Fernando Rojas, vice-ministro da Cultura da nação caribenha, que abordou, para um auditório repleto,  o tema “Cuba: do experimento neocolonial à liderança  antiimperialista”. Nesta terça-feira, às 9 horas, a conferência é de Rafael Cuevas Molina, da Costa Rica, que fala sobre “O imperialismo na América Central. À tarde, autores de estudos sobre a temática das Jornadas apresentam seus trabalhos selecionados, a partir das 14h30min.

À noite, a partir das 18h30min fala a  socióloga aymara Silva Cusicanqui, da Bolívia.  Na quarta-feira,  os conferencistas convidados são o cineasta brasileiro Sérgio Santeiro e um dos criadores da Telesur, Aram Aharonian. As Jornadas estão sendo transmitidas ao vivo pelo site mms://tvled.egc.ufsc.br/aovivo

Livres de modismos

Debates desafiadores caracterizam as Jornadas Bolivarianas, pois, como lembra Waldir Rampinelli, professor de História e presidente do IELA, elas têm trazido para dentro da universidade brasileira temas  que já não são mais moda no mundo acadêmico e que, possivelmente,  raramente aparecem nas discussões das  universidades do chamado eixo Rio/São Paulo, embora sejam frequentes em importantes universidades latino-americanas.

Este é um dos motivos de as Jornadas representarem hoje um espaço de discussão teórica com importância nacional e internacional. Elas trouxeram para a cena intelectual e teórica nestes sete anos temas frequentemente desprezados pela academia, como nacionalismo, socialismo, a política imperialista estadunidense, teoria social e eurocentrismo, a crise das ciências sociais, bolivarianismo e poder popular.

Sobre o tema desta  sétima edição das Jornadas,  Rampinelli lembra que trata de realidades  atinentes desde a chegada dos europeus  à América, que vieram trazendo a espada, que é a força bruta, e a cruz, que é ideologia imposta. “O  intuito dos que aqui chegaram sempre foi o  de dominação completa, o que poderíamos chamar de colonialismo imperialista cultural. E quem resume isso muito bem  é Pablo Neruda, ao dizer: ‘A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem’”.

Todavia, a luta e a resistência  ao colonialismo imperialista cultural começou já quando Colombo fincou a bota na América. “Tanto é que o primeiro levante indígena contra isso foi comandado por um cacique indígena chamado Enriquillo,  na ilha Hispaniola, hoje Haiti e República Dominicana”, explica Rampinelli. Este levante, em forma de guerrilha nas montanhas, que durou décadas, já era  expressão da luta contra o colonialismo imperialista cultural. “Só que os lutadores foram atraídos pelos  conquistadores com a promessa de um pacto e foram todos liquidados,” recorda o historiador.

O fato é que os povos originários se insurgiram   contra os colonizadores desde o início da conquista violenta. Escravizados e subjugados, eles se opunham principalmente de duas maneiras, comenta Rampinelli. Primeiro,  através da ação educativa das mães e dos velhos, que contavam  às crianças a  história  de seu povo, seus usos, costumes sua  luta e  resistência. A segunda forma de enfrentar os opressores era a negação ao trabalho, um modo de resistência que levou os invasores a chamarem os “indígenas” das Américas de “vadios e preguiçosos”.

Rampinelli destaca ainda a grande resistência cultural  protagonizada pelos negros escravizados, que também se rebelaram e utilizaram a  ação educativa para não permitir que seus meninos e meninas esquecessem a própria história. No Brasil, por exemplo, os povos africanos escravizados se embrenharam em locais de difícil acesso,   criando os quilombos, onde podiam preservar seus saberes, sua cultura, economia, usos e costumes. Esses refúgios remotos nas matas e montanhas formaram  aldeias  em que os  negros, feitos pela própria luta homens e mulheres livres, praticavam uma economia  de subsistência e até o comércio. Entre os que mais prosperaram, o mítico quilombo dos Palmares, em Alagoas, durou quase um século.

Antiimperialistas na história

Povos e homens foram fundamentais no processo de resistência e luta dos povos latino-americanos. E um desses homens – Simón Bolívar –  inspira  o nome das Jornadas Bolivarianas.  O Libertador, cognome que imortaliza Bolívar na  história, lutava pela concretização da Pátria Grande, a unidade latino-americana para enfrentar o imperialismo inglês e o estadunidense, que ele já previa nos anos das guerras de independência da América espanhola.

O sonho de Bolívar, ao conceber a  Pátria Grande, era de poder enfrentar em  pé de igualdade a Inglaterra e não permitir que os Estados Unidos,  que já despontavam como uma potência no início do século XIX,  fincassem garras no continente e tomassem  conta da América Latina.

Na segunda metade do século 19, Rampinelli destaca a figura de José Martí, possivelmente quem mais teorizou, até então, sobre a questão  luta antiimperialista e que preconizou, como Bolívar, o internacionalismo. “Ele defendia a tese de que a América fosse para a humanidade e não subjugada pelas  potências, dizendo que devíamos ser como árvores, para impedir a passagem do gigante de sete léguas, leia-se Estados Unidos.”

Martí advertia, em 1891, no seu emblemático texto “Nuestra América”:  Ya no podemos ser el pueblo de hojas, que vive en el aire, con la copa cargada de flor, restallando o zumbando, según La acaricie el capricho de la luz, o la tundan y talen las tempestades; ¡los árboles se han de poner en fila para que no pase el gigante de las siete legua! Es la hora del recuento, y de la marcha unida, y hemos de andar en cuadro apretado, como la plata en las raíces de los Andes.

Ao falar em anti-imperialismo assoma também a figura do  cubano Julio Antonio Mella, fundador da Liga Antiimperialista das Américas, líder do movimento estudantil e revolucionário nas lutas das organizações operárias e estudantis contra o imperialismo estadunidense. Rampinelli destaca ainda Che Guevara, que defendia a tese de que seriam precisos um dois ou três Vietnãs para derrotar o imperialismo.

José Carlos Mariátegui,  socialista antiimperialista, é outro intelectual importante neste cenário de pensadores libertários antiimperialistas. O intelectual peruano afirmava que, para existirem nações na América Latina,  seria preciso enfrentar o imperialismo, mas também a oligarquia e a burguesia latino-americana, sócias menores do imperialismo.

Na atualidade, diz Rampinelli,  é preciso não esquecer quem mais enfrentou o imperialismo estadunidense, inclusive vencendo-o militarmente, na invasão da Baía dos Porcos. “E o caminho consistente que Fidel Castro encontrou na luta antiimperialista  foi o socialismo, com raízes cubanas. É por isso ele se declara marxista- leninista-martiano.”

Rampineli ressalta  a importância de se discutir o   imperialismo cultural no ambiente universitário, lembrando que este fenômeno   atinge de modo preocupante as crianças, adolescentes e jovens, por meio, principalmente,  da  mídia, de jogos de computador, história em quadrinhos, cinema hollywoodiano, Disneylandia e seus correlatos.  “E por meio da tecnologia, por exemplo, que se vende um modo de ser estadunidense e europeu, que  se apossa de cabeças e corações. E é dessa forma que a realidade deles, que é caótica, acaba sendo  imposta como a ‘verdadeira civilização’”.

A universidade, predominantemente,  também  é uma repetidora do imperialismo cultural,  diante do qual  se esfuma  a crítica e certos temas passam a ser vistos como fora de moda, quando não uma “heresia”. Mas  enquanto uma certa intelectualidade despreza
temas como o nacionalismo,  países como os Estados Unidos atacam os nacionalistas,  inclusive assessorados por intelectuais de
direita.  Rampinelli cita o documento de Santa Fé II,  de 1988, que orientou a política externa do Departamento de Estado estadunidense, o qual  afirmava que “o matrimônio do nacionalismo com o comunismo na América Latina representava o maior perigo para a região e para os interesses dos Estados Unidos.”   Isso porque, diz o professor,  “o nacionalismo enfrenta o imperialismo cultural.”

Esses temas e outros tantos  vão aparecer nessas jornadas de abril do   IELA. Elas  contam  com o apoio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Centro Sócio-Econômico (CSE), Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), Departamento e Pós-Graduação em Serviço Social, Departamento e Pós em Ciências Econômicas, Pós-Graduação em História e Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região (Sinergia).

Por Raquel Moysés / Jornalista do IELA

Confira a programação:

05 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O imperialismo na América Central

Rafael Cuevas Molina – Costa Rica

Coordenação: César Medeiros

– Tarde – Auditório da Reitoria – UFSC

14h30 – Apresentação de trabalhos

Coordenação: Vitor Hugo Tonin

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: Imperialismo e cultura andina

Silvia Rivera Cusicanqui  – Bolívia

Coordenação: Fernando Correa Prado

Lançamento do livro “O Mapa da Crise”, organizado por Nildo Ouriques e Elaine Tavares

06 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O cinema latino-americano e a indústria cultural

Sérgio Santeiro – Brasil

Coordenação: Nildo Ouriques

– Tarde – Auditório do CCE

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: A mídia e o Imperialismo

Aram Aharonian – Venezuela

Coordenação: Elaine Tavares

07 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Mesa redonda: Imperialismo e cultura na América Latina

Aram Aharonian, Fernando Rojas, Rafael Cuevas Molina, Sérgio Santeiro e Nildo Ouriques

Coordenação: Waldir José Rampinelli

– Tarde – Auditório do CSE – UFSC e Hall da Reitoria

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

Noite

20h – Em frente à reitoria

Festa Latino-Americana

Atenção: As inscrições acontecem no local do evento e quem quiser o certificado deve sempre assinar a lista de presença.

Outras informações no IELA/UFSC (www.iela.ufsc.br).

Telefone (48) 3721-4938

Tags: IELAJornadas Bolivarianas

Cuba é destaque nas Jornadas Bolivarianas que começam dia 04 de abril

01/04/2011 15:57
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O vice-ministro da cultura de Cuba é o conferencista que faz a abertura das Jornadas Bolivarianas, neste dia 04 de abril, às 18h30min, no Auditório da Reitoria. Considerando os 500 anos de dominação e o quase completo colonialismo mental que toma conta das cabeças pensantes na América Latina, ouvir a experiência cubana será muito importante no marco do debate do imperialismo cultural. Depois da revolução de 1959, a ilha do Caribe decidiu investir fortemente no processo de socialização da cultura, possibilitando aos cubanos a expressão de todas as artes.

Com isso, abriu espaço para a criação de um pensamento próprio, coisa bastante rara na América Latina. A feira do Livro de Havana já é um evento mundial, e permite o encontro com escritores de todas as partes do mundo, além de livros extremamente baratos. A música cubana também é reconhecida mundo afora, a arte plástica, o muralismo, o cinema, a literatura, enfim, um modo de ser que sai do modelo colonial e consegue criar uma linguagem bastante singular, típica de Cuba.

Essa experiência de mais de 50 anos de construção de uma cultura local, mas nem por isso menos universal, é o que se poderá ouvir na conferência de Fernando Rojas, vice ministro da Cultura.

Também estarão nas jornadas o escritor da Costa Rica, Rafael Molina, a socióloga aymara, Silva Cusicanqui, o criador da Telesur, Aram Aharonian e o cineasta brasileiro Sérgio Santeiro.

Leia mais sobre as Jornadas Bolivarianas:

Imperialismo e Cultura na América Latina em debate nas Jornadas Bolivarianas
Programação: http://jornadasbolivarianas.blogspot.com

Por Elaine Tavares/ Jornalista Iela

Tags: CubaIELAJornadas Bolivarianas

Imperialismo e Cultura na América Latina em debate nas Jornadas Bolivarianas

30/03/2011 14:48

Começa no dia 4 de abril, segunda-feira, às 18h30min, no Auditório da Reitoria,  na UFSC, a sétima edição das Jornadas Bolivarianas. O tema Imperialismo e Cultura na América Latina vai  ser esmiuçado em conferências de reconhecidos intelectuais de países como Venezuela, Cuba, Costa Rica, Brasil e Bolívia.  As Jornadas, realizadas pela sétima vez, são promovidas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC), e têm tido,  em todas as edições, grande afluência e participação de público. Neste ano, o  evento conta com o apoio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Centro Sócio-Econômico (CSE), Secretaria de Cultura e Arte (Secarte), Departamento e Pós-Graduação em Serviço Social, Departamento e Pós em Ciências Econômicas, Pós-Graduação em História e Sinergia – Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região. O evento  acontece até  7 de abril, no Auditório da Reitoria.

O fenômeno do imperialismo sempre foi bastante estudado. Algumas obras clássicas que diretamente remetem ao tema são Imperialismo: um estudo, de J.A. Hobson, Imperialismo: fase superior do capitalismo, de Lenin, e A era do imperialismo, de Harry Magdoff. Mais recentemente, em 2003, David Harvey publicou a obra O novo imperialismo, significativa  contribuição para o debate do tema. Mas, apesar dos reconhecidos aportes críticos, alguns autores, como os citados, acabaram por se limitar ao plano político-econômico, de modo que pouco se tratou do papel da cultura.  O colonialismo intelectual e mental a que são submetidos os povos na América Latina, por exemplo, ainda não recebeu o devido tratamento.

É sabido que a investida imperial consiste na ocupação, domínio e subordinação de terras alheias, mas não apenas no campo geográfico. Um dos aspectos mais importantes para a compreensão plena do imperialismo é o “edifício cultural” que o sustenta. Daí a importância de debater esse tema, que as Jornadas Bolivarianas propõem este ano. Participam das conferências o vice-ministro de Cuba, Fernando Rojas; um dos criadores da idéia da Telesur, Aram Aharonian; o escritor e presidente do Instituto de Estudios Latinoamericanos da Costa Rica, Rafael Molina; a socióloga aymara Silvia Cusicanqui, da Bolívia;  e o cineasta brasileiro Sérgio Santeiro.

Confira a programação:

04 a 07 de abril de 2011

Florianópolis – Brasil

04 de abril de 2011

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 –  Abertura oficial das Jornadas Bolivarianas- 7ª edição

19h – Conferência – Cuba: do experimento neocolonial à liderança antiimperialista

Fernando Rojas – Cuba

Coordenação: Beatriz Paiva

05 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O imperialismo na América Central

Rafael Cuevas Molina – Costa Rica

Coordenação: César Medeiros

– Tarde – Auditório da Reitoria – UFSC

14h30 – Apresentação de trabalhos

Coordenação: Vitor Hugo Tonin

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: Imperialismo e cultura andina

Silvia Rivera Cusicanqui  – Bolívia

Coordenação: Fernando Correa Prado

Lançamento do livro “O Mapa da Crise”, organizado por Nildo Ouriques e Elaine Tavares

06 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O cinema latino-americano e a indústria cultural

Sérgio Santeiro – Brasil

Coordenação: Nildo Ouriques

– Tarde – Auditório do CCE

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: A mídia e o Imperialismo

Aram Aharonian – Venezuela

Coordenação: Elaine Tavares

07 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Mesa redonda: Imperialismo e cultura na América Latina

Aram Aharonian, Fernando Rojas, Rafael Cuevas Molina, Sérgio Santeiro e Nildo Ouriques

Coordenação: Waldir José Rampinelli

– Tarde – Auditório do CSE – UFSC e Hall da Reitoria

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

Noite

20h – Em frente à reitoria

Festa Latino-Americana

Atenção: As inscrições acontecem no local do evento e quem quiser o certificado deve sempre assinar a lista de presença.

Outras informações no IELA/UFSC (www.iela.ufsc.br).

Telefone (48) 3721-4938

Fonte: IELA/UFSC

Tags: IELAJornadas Bolivarianassétima edição

Jornadas Bolivarianas discutem imperialismo e cultura

29/03/2011 12:13

Começa no dia 4 de abril, na UFSC, a sétima edição das Jornadas Bolivarianas, com o tema Imperialismo e Cultura na América Latina. O encontro vai trazer importantes intelectuais de países como Venezuela, Cuba, Costa Rica, Brasil e Bolívia. Este é o mais importante evento promovido pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) e se estende até o dia 7 de abril, sempre no Auditório da Reitoria. A abertura será no dia 4, às 18h30min. Participam das conferências o vice-ministro de Cuba, Fernando Rojas, um dos criadores da idéia da Telesur, Aram Aharonian, o escritor e presidente do Instituto de Estudios Latinoamericanos da Costa Rica, Rafael Molina, a socióloga Aymara Silvia Cisicanqui e o cineasta brasileiro Sérgio Santeiro.

Tags: IELAJornadas Bolivarianas