Administração Central informa que não haverá aulas em dias de jogos da seleção brasileira

11/06/2014 12:03

A Administração Central da UFSC informa, por meio de memorando emitido na última terça-feira, 10 de junho, que não haverá aula em nenhum dos turnos da Universidade, nos dias 12, 17 e 23 de junho, em função das partidas da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo. A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário em 26 de novembro de 2013, data em que o órgão aprovou o Calendário Acadêmico de 2014.

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Trabalho de TCC do Centro de Desportos da UFSC é destaque na Federação Italiana de Futebol

02/06/2014 10:27

O trabalho de TCC do Mestrando Anderson Santiago Teixeira The Reliability and validity of the Carminatti´s test for aerobic fitness in youth soccer players, orientado pelo professor Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, do Centro de Desportos da UFSC, foi motivo de destaque no site da Federação Italiana de Futebol. O Grupo de Pesquisa do Laboratório de Avaliação do Esforço Físico (LAEF), que Anderson integra, tem como principal linha de pesquisa o Desempenho Esportivo, com ênfase no desenvolvimento de estudos que apresentam o a aplicação dos resultados obtidos na prática esportiva. O trabalho  foi publicado no Journal of Strength and Conditioning Research. 2014 May 19 (Qualis A1). O  site destaca, também, a colaboração da UFSC  nas pesquisas de eficiência do futebol de jovens.

http://www.settoretecnico.figc.it/news.aspx?c=3&sc=17&ssc=42&n=43174

Mais informações sobre o tema:

professor  Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo:

Coordenador do Laboratório de Esforço Físico (LAEF/CDS/UFSC) (48)37219792 - (48) 37219924
Tags: Anderson Santiago TeixeiraCDSFederação Italiana de FutebolfutebolLuiz Guilherme Antonacci Guglielmo

Documentário apresenta a vitoriosa carreira do jogador catarinense Lico

12/07/2013 18:09

Jogador de futebol catarinense mais vitorioso da história, o imbitubense Antônio Nunes, o Lico, em 12 anos como profissional detém um impressionante número de títulos. Um Campeonato Mundial Interclubes, uma Libertadores da América, três Campeonatos Brasileiros, três Campeonatos Catarinenses, um Campeonato Carioca, três Taças Guanabara e uma Taça Rio, além de ter conquistado torneios internacionais como o Ramón de Carranza e o Cidade de Santander. Lico é considerado por muitos especialistas um jogador completo, que marcou história no América de Joinville, Figueirense, Avaí, Joinville, com breves passagens por Grêmio e Marcílio Dias, mas principalmente na formação do Flamengo do início dos anos de 1980, composta por Raul Plassmann, Leandro, Marinho, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Lico, Nunes e Tita.
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Futuro da sede da federação de remo é destaque do próximo UFSC Esporte Clube

30/04/2013 17:27

Na edição da próxima sexta-feira, dia 3 de maio, o UFSC Esporte Clube traz matéria especial sobre o destino do prédio da Federação de Remo de Santa Catarina (FERESC) e quais são as alternativas para uma nova sede da modalidade aqui no estado.

O programa também apresenta informações sobre a quinta e a sexta rodadas da Liga Futsal 2013, a sexta semana do Campeonato Catarinense de Futebol Americano e detalhes do Rally Serramar, realizado no litoral catarinense.
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Confira a transmissão da partida entre Barcelona e Paris Saint-Germain pela Rádio Ponto

11/04/2013 13:26

A Grande Jornada Esportiva (GJE), programa de rádio desenvolvido pelo projeto de extensão Núcleo de Radiojornalismo Esportivo (Rádio Ponto UFSC),  transmitiu nesta quarta-feira, a partir das 15h30, a partida de futebol entre Barcelona e Paris Saint-Germain. O jogo vale vaga para as semifinais da Liga dos Campeões.
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Professor da UFSC assessora projeto sobre políticas públicas para o esporte

01/10/2012 12:54

Audiência pública da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul discutiu alternativas para o futebol do interior

O Vitral Latino-Americano de Educação Física, Esportes e Saúde transpõe as fronteiras da Universidade Federal de Santa Catarina, atuando em uma lógica crítica na área de Educação Física, campo predominantemente dominado por uma lógica de mercado e de uso do corpo humano como mercadoria de trocas financeiras e de obtenção de lucro. Paulo Capela, professor do curso de Educação Física da UFSC e pesquisador do Vitral Latino-Americano, assessora o projeto “Jogo Aberto” na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O trabalho faz parte das atividades do Grupo de Estudos em Cultura Popular e de Movimento (Gecupom), um dos projetos do Vitral Latino-Americano, vinculado ao Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC). Ancorado no pensamento crítico-reflexivo, o Gecupom, criado em 2005, atua especialmente em relação ao futebol, esporte ao qual dirige sua principal interlocução teórica e intervenção concreta.

Capela explica que o trabalho pretende contribuir com a elaboração de políticas públicas para o esporte e lazer no Rio Grande do Sul, uma experiência que pode servir de inspiração para outros Estados brasileiros.  A proposta que ele orienta é uma das proposições levadas adiante no Legislativo gaúcho pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), autor do Projeto de Lei 52/2012, em tramitação desde março.  O PL propõe instituir uma nova política estadual de fomento à reestruturação dos clubes gaúchos de futebol profissional, reavaliando critérios e qualificando estruturas administrativas. Entre outros aspectos, são previstas ações que estimulem a autoestima das comunidades, através da recuperação da história dos clubes e dos municípios e promoção da inserção social através do esporte.

Jogo aberto surgiu a partir de audiências públicas sobre o futebol do interior do Rio Grande do Sul. Os debates reuniram representantes dos clubes, atletas, árbitros e representantes da Federação Gaúcha de Futebol, imprensa esportiva e governo do Estado, além de várias entidades ligadas ao futebol amador e profissional. O projeto propõe reestruturar os times no Rio Grande do Sul, que abandonaram a lógica do clube associativo para assumir a de clube empresa.  Hoje são cerca de 40 clubes de futebol no Estado gaúcho, alguns deles desativados. O que se pretende, explica Capela, é reconstruir o ambiente esportivo com oferta de salários decentes e pagos em dia; contratação de  bons e atualizados profissionais; atendimento médico de qualidade e alimentação saudável e adequada para os atletas.

Para a implantação de uma política permanente prevê-se que Jogo Aberto conte com um plano estadual (elementos de informação, diagnóstico e estabelecimento de objetivos), um sistema estadual (agentes institucionais incumbidos de cumprir os objetivos) e um fundo estadual (instrumento financeiro para reunir recursos). As verbas poderão vir da administração direta ou indireta, de concursos de prognósticos, de programas de educação fiscal, do televisionamento de jogos ou de publicidade e propaganda de estatais vinculadas a programas de inclusão social.

O projeto inclui a criação, manutenção e ampliação de atividades esportivas para crianças e adolescentes, permitindo a formação de atletas a partir de outra visão social sobre a atividade desportiva. O resgate histórico-cultural deve ser viabilizado através da implantação de núcleos de cultura popular, esporte e lazer, com atividades para crianças, adolescentes, adultos e a chamada terceira idade.

Futebol como política pública

A expectativa dos envolvidos com a proposta é de que a aprovação ocorra em tempo breve na Câmara dos Deputados, já que foi amplamente debatida e ofereceria condições para alavancar o futebol e comunidades envolvidas. O autor do projeto acredita, como declarou à imprensa, que “o futebol tem potencialidade para ser um condutor de ações sociais que recuperem comunidades, devolvendo-lhes o orgulho de torcerem para seu  próprio time  e fazendo os investimentos girarem na própria região”.

Já o professor da UFSC considera este seu trabalho de assessoria científica ao projeto gaúcho como a resposta de um filho para sua terra de origem, pois Capela nasceu na cidade de Rio Grande, onde foi professor universitário, jogador de futebol do time da cidade e depois preparador físico, no final dos anos 70 e início dos 80. Ele enfatiza que é preciso qualificar proposições quanto ao tema do esporte e lazer, tendo em conta inclusive a necessidade de debater profundamente os esportes no cenário da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, megaeventos que geram euforia sem, na maioria das vezes, a necessária contrapartida crítica sobre seu impacto e  consequências para o Brasil.

É por isso mesmo que o Instituto de Estudos Latino-Americanos, do qual Capela é o atual presidente, está organizando o seminário internacional Jornadas Bolivarianas, que vai discutir “Megaeventos esportivos e seus impactos na América Latina”. Trata-se da nona edição deste evento que anualmente traz à UFSC respeitados pensadores para debater, em perspectiva latino-americana e mundial, temas ignorados ou debatidos insuficientemente nas universidades.

Capela enfatiza que as ações já articuladas na cidade de Rio Grande e o que está previsto no projeto Jogo Aberto rompe o continuísmo político, abrindo espaço para uma nova visão do esporte, resultante de um ciclo de trabalho que já se aproxima de uma década.  “Temos uma análise de que nos últimos 30 anos houve uma deterioração de todas as funções do futebol no interior do Rio Grande do Sul, tanto no que refere às questões técnicas como às administrativas, gerenciais, de saúde e de direitos dos atletas. A nossa proposta considera a prática do futebol como uma política pública. A ideia é de atuar como polo irradiador da cultura esportiva de transformação social, concretizando algo novo, que poderia servir de paradigma para outras experiências.”

O professor explica que o autor do projeto de lei é um advogado trabalhista que se envolveu com o futebol depois de ter sido conselheiro do Esporte Clube Rio Grande, primeiro clube de futebol do Brasil. “Em 2005 comecei a assessorar o clube, para questões de preparação física, em 2006 a assessoria foi ampliada também para a questão técnico-tática e para orientar uma mudança de paradigma na administração do futebol, o que aconteceu em 2007. Foi quando Alexandre assumiu a presidência do clube.”

Foi principalmente por conta de sua atuação nesse campo, avalia Capela, que Alexandre Lindenmeyer acabou sendo eleito vereador em Rio Grande e depois deputado estadual, o primeiro do chamado campo da esquerda oriundo daquela cidade gaúcha. Um dos eixos principais de seu mandato passou a ser esporte e lazer, e Jogo Aberto é resultante de tal opção. Inicialmente este eixo parlamentar foi também assessorado por Nilso Ouriques, professor da Unoesc/SC e autor do livro “A Miséria do Esporte: reflexões sobre as políticas públicas em Santa Catarina”, e, sucessivamente, por Luiz Parise, professor com larga experiência no campo esportivo.

Esporte na ótica dos trabalhadores

De 2005 a 2007 o ambiente do Esporte Clube Rio Grande foi sendo preparado para uma mudança de modelo, o que consistia em modernizar, profissionalizar e devolver ao controle público o clube de futebol. Entre outras ações atuou-se para que o futebol fosse praticado na ótica dos trabalhadores, buscando-se também a recuperação da história do Esporte Clube Rio Grande. Além disso, foi constituída uma comissão técnico-científica e criado um departamento de saúde, para garantir aos atletas condições dignas para realizarem seu trabalho profissional.

Para que os trabalhadores da cidade voltassem a assistir presencialmente jogo de futebol, uma das iniciativas foi pesquisar o salário médio regional, a fim de se estabelecer um valor de ingresso compatível com a renda das famílias. Com base nos resultados do estudo, fixou-se em cinco reais o valor do ingresso, com isenção para as mulheres e cobrança de preço reduzido, de dois reais, para menores de 12 anos, com a apresentação de carteirinha, estratégia usada para “fidelizar” o futuro torcedor. “Assim, com dez reais a família toda poderia ir ao jogo. Isso foi colocado em prática e, em 2007, o time chegou a ficar entre os oito clubes que disputariam o acesso à primeira divisão. Foi escolhido naquele ano como o futebol mais bonito da segunda divisão”, comenta o professor.

Para Capela, se o esporte for operado na lógica dos trabalhadores, consegue interessar as pessoas relativamente a uma série de temas para os quais não se mobilizam com facilidade. “O que venho pregando há 26 anos é que é preciso dar um trato pedagógico ao ensino do esporte, com uma visão libertadora biocêntrica, a qual recupera o projeto histórico de uma América Latina livre e as teses educacionais de Paulo Freire.” Esta visão biocêntrica, que considera a vida como centro de tudo, tem como inspiração teses de Humberto Maturana e Rolando Toro. Os dois estudiosos chilenos preconizam a necessidade de buscar novas pautas internas para viver, para que o cuidado e a afetividade possam ser vividos e não apenas esperados.

É nessa visão biocêntrica, esclarece Capela, que se inspira a concepção do lazer criativo: um tempo de fruição da vida que pode potencializar humanidades, entre elas, esclarecimentos quanto ao tema da política. “Minha perspectiva educacional prevê a transformação didática no ensino dos esportes, o que é diferente de se adaptar o que já existe, sem uma mudança de verdade.”

A proposta que Capela defende para o futebol se dá a partir do oferecimento de cinco dimensões educacionais: futebol para jovens e crianças (escolinhas de aprendizagem, escolinhas de base); futebol nas escolas (para esclarecer, fortalecer e emancipar); futebol para adultos não atletas; futebol feminino (totalmente diferente do masculino); futebol para grupos especiais e, finalmente, futebol profissional. “O intuito é de romper com a ótica do desporto do rendimento máximo obrigatório e propor a lógica do lazer criativo. Queremos mostrar como é possível através de uma experiência esportiva gerar vida e recuperar relações sociais, além de promover esclarecimento sobre a realidade profissional e política.”

Foi trabalhando a partir desta perspectiva que, no Esporte Clube Rio Grande, a escolinha de base passou de 60 para 540 crianças incluídas. “E ainda houve uma qualificação do futebol profissional, que conseguiu ganhar praticamente todas as disputas,” observa o professor.

É este pensamento que nutre a iniciativa do projeto Jogo Aberto, em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.  O projeto de lei está fundamentado no conceito biocêntrico de jogo como possibilidade de humanização e de prazer, a partir de uma concepção que Capela chama de rendimento necessário dialógico comparado. “Dentro desta perspectiva, imprimimos no jogo a ótica do cuidar da vida, do cuidado com o companheiro, para que ele não sofra em consequência do jogo. Através de elaborações teóricas pertinentes pensamos em como construir o que pretendemos alcançar em um contexto cultural adverso de empréstimo, o qual não nos pertence, mas no qual atuamos.”

Raquel Moysés / Jornalista do IELA / UFSC
raquelmoyses@hotmail.com

 

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Seminário divulga pesquisa antropológica sobre atletas do futebol

03/05/2012 08:38

O futebol em diferentes olhares foi pauta de apresentações e discussões durante as atividades da tarde desta quarta-feira, dia 2 de maio, do II Simpósio de Futebol: Migrações, Mídias e Sociabilidades. Produções acadêmicas que analisam o futebol foram apresentadas na segunda sessão coordenada do encontro, intitulada “Formação de atletas: (re)invenções de carreiras”.

O Simpósio de Futebol é promovido pelo Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), os programas de pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e Antropologia Social da UFSC e o  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina.

Futebol e profissionalização

Analisar a origem; perfil social e econômico; capital e consumo cultural dos jogadores brasileiros que atuam nas ligas principais de Portugal é o objetivo do projeto “Brasileiros e Portugueses: Futebol, Formação, Profissionalização”, apresentado por Alexandre Vaz, professor do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas. As pesquisas foram realizadas a partir de dados de jogadores que disputaram as ligas principais de Portugal na temporada 2007/2008. O contato formal com atletas e treinadores contou com o apoio de universidades portuguesas. Informalmente, os pesquisadores acompanharam a rotina do ex-jogador brasileiro Edson Pereira (Niquinha) e do treinador Sebastião Lazaroni.

Lei Pelé
Doutorando em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e especialista em direito esportivo, Jorge Miguel Acosta Soares abordou a relação jurídica e profissional do atleta, com base no trabalho “A Lei Pelé e a Inserção do Atleta no Mundo do Direito”. “O objetivo é descobrir porque a relação de trabalho do atleta é tão atrasada juridicamente”, disse Jorge Miguel ao encerrar sua apresentação.

Fora da fama
A mestranda do Programa de Pós Graduação em Ciencias do Movimento Humano da UFRGS, Aline Rodrigues Guimarães, parte da definição de Michel Foucault para “Infame” no seu trabalho sobre a trajetória dos jogadores da Várzea. A mestranda direciona seu estudo ao encerramento da carreira dos atletas, entrando na vida produtiva e cotidiana quando estão fora do mundo do futebol, a partir do relato de ex-jogadores, atuais infames (fora da fama) do time de veteranos do Esportivo de Bento Gonçalves. Entre os entrevistados do trabalho “Memórias do Campo: Trajetórias de Jogadores de Futebol Infames” está o pai da mestranda, Ademir Rodrigues (Lambari), ex-atleta profissional.

O II Simpósio de Futebol: Migrações, Mídias e Sociabilidades encerra nesta quita-feira, dia 3 de maio. Veja a programação.

Mais informações: navifutebol@gmail.com / 3721-9714

Por Mateus Bandeira Vargas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: antropologiafutebolUFSC

Na Mídia: Exposição na UFSC mostra a presença feminina nas arquibancadas de futebol

08/03/2012 08:05

Notícias do Dia Online

As mulheres estão presentes nos estádios desde 1910 em Florianópolis

Quando mulheres assistem a jogos de futebol nem sempre é para olhar para as pernas dos jogadores, como reza a lenda. Na exposição “100 Anos de Torcida: a Presença Feminina nas Arquibancadas de Futebol de Florianópolis”, que abre segunda (5) na Galeria da Ponte, na Capital, as antropólogas Mariane Pisani e Caroline Soares de Almeida mostram por meio de fotografias a devoção feminina ao esporte ao longo do último século.

Desde o início das práticas esportivas do futebol em Florianópolis, a partir de 1910, a presença feminina nas arquibancadas era constante e percebida pela imprensa local. Sempre “elegantemente trajadas”, conforme diziam as crônicas dos jornais da época, as mulheres tornavam as tardes esportivas de domingo mais graciosas. “As duas horas da tarde a concurrencia era extraordinária vendo-se as archibancadas repletas, os logares reservados ás Exmas. Famílias literalmente occupados por gentis representantes do bello sexo, que com a sua presença vinham dar maior realce á festa”, dizia uma matéria datada do ano de 1913 do extinto “Jornal do Commercio”.

O cronista Toujours, do “Jornal do Comércio”, por mais de uma vez procurou destacar a presença do público feminino, mantendo-as sempre respeitosamente ao lado de seus familiares. Na época, falar das jovens da elite sem vinculá-las à presença de familiares poderia soar demasiado ousado para elas. Não pela época em si, mas pela sociedade florianopolitana.

“Nossa intenção foi evidenciar no centenário do futebol em Florianópolis a presença das torcedoras nos estádios”, afirma Mariane Pisani. Para realizar o trabalho, as antropólogas fizeram observações em partidas de futebol e utilizaram  fotos dos acervos públicos e de coleções privadas existentes na cidade.

Mais de um século depois o discurso é o mesmo

Atualmente, a presença feminina nos estádios continua constante, mas ao contrário de 1910 as torcedoras não vinculam sua presença somente na companhia de familiares. Os times oferecem desconto nos ingressos para as torcedoras que viram sócias, mas aparentemente o discurso em relação à presença das mulheres continua o mesmo, pois as chamadas para afiliação enfatizam características “próprias” do ser feminino: “O charme e a beleza da torcedora avaiana dão o brilho nas arquibancadas”, divulga o site do time.

Saiba Mais
A Galeria da Ponte, localizada no prédio do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) é administrada pelo Navi (Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem), funcionando como um espaço para que pesquisadores exponham seus trabalhos fotográficos.

Serviço
O quê: Exposição “100 Anos de Torcida: a Presença Feminina nas Arquibancadas de Futebol de Florianópolis”
Quando: 5 a 26/3, 7h às 22h
Onde: Galeria da Ponte, prédio do Centro de Filosofia e Ciências da UFSC, Campus Trindade, Florianópolis, tel. 3721-9000
Quanto: Gratuito

Tags: antropologia feministafutebolGaleria da Ponte

NAVI promove II Simpósio de Futebol

07/03/2012 12:05

O Núcleo de Antropologia Audiovisual (NAVI) da UFSC promove nos dias 2 e 3 de maio o II Simpósio de Futebol, que terá como temas centrais para discussão as mídias, os processos migratórios e as sociabilidades contemporâneas a partir do futebol pela perspectiva das ciências humanas e sociais. Ainda fazem parte da programação comunicações científicas e projeções e exposições audiovisuais. O documento com todas as informações está disponível no endereço: http://navi.paginas.ufsc.br/2012/02/28/ii-simposio-de-futebol-migracoes-midias-e-sociabilidades/.

Tags: futebolmídia

Presença feminina nas arquibancadas

02/03/2012 08:53

Abre, na próxima segunda-feira, dia 05 , na Galeria da Ponte, a exposição “100 anos de torcida: a presença feminina nas arquibancadas de
futebol em Florianópolis”, de Mariane Pisani e Caroline Soares de Almeida. A Galeria da Ponte, localizada no prédio do CFH – Centro de Filosofia e
Ciências Humanas da UFSC, é administrada pelo NAVI – Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem, funcionando como um espaço para que
pesquisadores exponham seus trabalhos fotográficos. A exposição pode ser visitada até o dia 26 de março, das 7 às 22 horas. Mais informações com Mariane Pisani, (48) 9914-2071 e Caroline Soares de Almeida, (48)8452-0858.

Tags: exposiçãofutebol

Equipe da UFSC apresenta futebol de robôs na EXPEN 2012

15/02/2012 14:08

A equipe de Competições Tecnológicas Araranguá Intruders, ligada ao Campus Araranguá da UFSC, apresentará, durante a EXPEN 2012 – Feira de Multissoluções em Gestão, Serviços e Tecnologia, um time de futebol de robôs. A EXPEN é uma promoção da Associação Comercial e Industrial (ACIC) e acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de março, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. O objetivo do evento é o demonstrar como diversas tecnologias de ponta, aliando hardware e software, podem ser usadas no controle de processos, nas indústrias e em todas as máquinas presentes no cotidiano das pessoas, explica o coordenador geral Francis Marcel Post.

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Simpósio Futebol: Espetáculo e Corporalidade propõe uma reflexão socioantropológica

08/12/2010 16:25

Programação do evento

O grupo de estudos de futebol do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem e Grupo de Antropologia Urbana e Marítima da Universidade Federal de Santa Catarina (NAVI/GAUM/UFSC) realizará nos dias 15 e 16 de dezembro o Simpósio Futebol: Espetáculo e Corporalidade, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O evento propõe uma reflexão socioantropológica sobre um dos fenômenos sociais e culturais com maiores repercussões no Brasil: o futebol.

Nos últimos anos, os estudos antropológicos e sociológicos vêm se caracterizando por abordarem dois campos de ação centrais das ciências e das tecnologias no universo do futebol: por um lado, os corpos dos atletas nos centros de treinamento, e por outro, a organização e disposição da performance do espetáculo futebolístico fora e dentro dos estádios.

Durante o simpósio será discutido tanto o processo de homogeneização de certas condutas no campo do futebol, como a heterogeneidade na participação do gerenciamento dos pertencimentos locais, atores e identificações socioterritoriais em tensão e diálogo. Neste sentido, objetiva a compreensão critica dos modos em que a expansão da prática esportiva, em especial o futebol durante os últimos anos, tem mostrado ser uma expressão sofisticada das tensões entre local e global, entre os modelos de participação pública, de consumo e dos dispositivos de treinamento dos atletas.

Informações: (48) 3721-9890, barbara.arisi@gmail.com e www.navi.paginas.ufsc.br.

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