Teatro da UFSC recebe reestreia da peça “Quatro”

18/03/2011 16:05

O Teatro da UFSC recebe a reestreia da peça “Quatro”, nos dias 18, 19, 20, 25, 26, 27 de março, de sexta-feira a domingo, sempre às 20 horas. Quatro é um texto escrito pelo dramaturgo catarinense Márlio Silveira da Silva, montado na década de 1990 pelo Grupo A, que reestreia este ano pelo Grupo Círculo com direção de Christiano Scheiner.

A peça narra a trajetória metateatral de quatro personagens em busca de satisfazer seus desejos mais íntimos, que se entrecruzam num jogo cômico e surreal. De maneira irônica e absurda, é um texto que trata da perseguição dos desejos de cada um e o que isso pode os tornar. O autor, Márlio Silveira da Silva, mora atualmente em Amsterdã e é esperado nessa reestreia do seu espetáculo.

Grupo Círculo

A primeira formação do Grupo Círculo foi em 1999, época em que foi montada a peça “A fome em três atos” dirigida por Gláucia Grígolo, do autor Christiano Scheiner. Dessa formação, os artistas seguiram para outros grupos e cidades, inclusive o autor. Dez anos depois, Christiano Scheiner retoma o nome Grupo Círculo para sua primeira direção com o texto próprio Pequeno Monólogo de Julieta e com a atriz Gilca Rigotti, que estreou em 2009 e continua se apresentando nos palcos e espaços catarinenses.

O Grupo Círculo passou, então, a ter uma característica de reunir artistas diferentes em um mesmo projeto. Em 2010, é reunida nova formação para o projeto Quatro, em que o autor Márlio Silveira da Silva, apoiou solidariamente com o processo de montagem, correspondendo-se de Amsterdã com Christiano Scheiner, e foi reunido mais um elenco com os atores: Aline Maya e Murillo Magalhães formados em Artes Cênicas pela UDESC e Juliana Lourenção e Saulo França Rosa, estudantes de Cinema da UFSC que estreiam em seu primeiro espetáculo. Desta forma, outra característica que surge no Grupo Círculo, idealizado por Christiano Scheiner, é permanecer montando peças de autoria de catarinenses vivos.

Márlio Silveira da Silva mora desde 1992 em Amsterdã, mas mantêm contínuo contato com artistas de Santa Catarina, sobretudo aqueles que participaram do antigo Grupo A de Teatro, entre outros. Em Amsterdã produz projetos pessoais em vídeo tendo participado de vários festivais europeus de vídeo. Continua escrevendo poemas e peças teatrais. O espetáculo não conta com patrocínio, nem leis de incentivo, e foi realizado com recursos da própria equipe, porém teve o apoio do Supermercado Hippo e da ARCO Projetos em Arte.

Sobre Quatro

A peça conta a história de um funcionário público que quer alcançar a fama escrevendo peças de teatro para serem montadas pela Associação dos Jovens Católicos de Florianópolis de 1959. Ele conhece Nilza, que deseja simplesmente uma vida normal, ter filhos e sua casa. Nilza lhe empresta um livro para poder ajudá-lo na trama desenvolvida, com o personagem Vampiro da história que lê, o Ivan. Mauro coloca Ivan no enredo juntamente com sua personagem Aparecida, uma prostituta sem sorte na vida. No entanto, a peça não é aceita pela Associação e Mauro resolve galgar a vida subindo de promoção em promoção dentro do serviço público e fazer Nilza feliz casando-se com ele. Mauro se casa com Nilza, porém os personagens Ivan e Aparecida começam a interferir na vida do casal.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação da peça “Quatro”, com o Grupo Círculo.

QUANDO: Dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 março de 2011, de sexta-feira a domingo, sempre às 20 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

CONTATO: Produção (48) 9977-9123

O Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina.

Fotos: Bruno Grandi

Tags: grupo círculoteatro

Simpósio reúne pesquisadores da Região Sul para discutir Jornalismo

18/03/2011 11:46

O Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (POSJOR) da UFSC e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC) realizam nos dias 24 e 25 de março, no auditório Henrique Fontes, Bloco A, Centro de Comunicação e Expressão (CCE), o 2º Simpósio de Pesquisa Avançada em Jornalismo da Região Sul. A programação inclui palestras que vão discutir temas relacionados aos desafios institucionais e técnico-metodológicos da pesquisa e ensino no campo jornalístico.

Destinado a professores, mestrandos e doutorandos, o evento é aberto a todos os interessados na temática. As inscrições são gratuitas e os certificados serão entregues no próprio local, no dia do evento.

O simpósio contará com a participação de pesquisadores em Jornalismo dos oito cursos de pós-graduação em Comunicação dos três estados do sul do país (UFRGS, PUC-RS, UFSM, Unisinos, UEL, UFPR, UTP e UFSC) e também com representantes da Associação Latino-Americana de Investigadores em Comunicação (ALAIC), da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS).

A conferência de abertura terá como tema “Inovação e renovação: chaves para a aprendizagem do jornalismo no século XXI” e será feita pelo jornalista e pesquisador colombo-americano Carlos Eduardo Cortés, gerente do Rádio Nederland Training Centre (RNTC)/América Latina (www.rntc.nl) e um dos coordenadores do projeto de fortalecimento organizacional da Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano.

A programação e outras informações estão no site www.posjor.ufsc.br.

Tags: jornalismo região sulpesquisa avançadaPOSJORsimpósio

Inscrições gratuitas para grupos de orientação profissional e aposentados

18/03/2011 10:06

O Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP) da UFSC está com inscrições abertas para grupos de orientação profissional, aposentados e pré-aposentados.

As inscrições, gratuitas, devem ser feitas no Serviço de Atenção Psicológica (SAPSI), no prédio novo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), 2º andar.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-4989.

GRUPOS DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Público-alvo: vestibulandos e estudantes em dúvida sobre a escolha profissional.

Informações: marucia.bardagi@gmail.com

PROGRAMA APOSENT-AÇÃO: Aposentadoria para ação

Público-alvo: Aposentados e pré-aposentados. Grupo com encontros semanais às segundas-feiras à noite, sob a coordenação de José Roberto e Marcos. Início: dia 11 de abril.

Informações: marcossandinimioto@hotmail.com e zerobberto@gmail.com

APOSENT-AÇÂO INTENSIVO e com imersão numa Pousada na Lagoa.

Público-alvo: preferencialmente pessoas já aposentadas e que continuam trabalhando.

Período: 8 a 10 de abril, com início às 18h (sexta-feira) e término às 18h (domingo). Para este atendimento, deverá ser paga uma taxa referente às despesas com hotel, alimentação e coffee break.

Informações: dulcepenna@terra.com.br

Tags: aposentadosinscrições gratuitasLIOPorientação profissional

Colóquio abordará problemas fonéticos e fonológicos da segunda língua

18/03/2011 09:36

O Núcleo de Pesquisa em Fonética e Fonologia Aplicada à Língua Estrangeira (NUPFFALE) da UFSC promove no dia 4 de abril o colóquio “Second Language Speech: Phonetic and Phonological Issues”, em homenagem à professora aposentada Barbara Oughton Baptista, que atuou no Programa de Pós-Graduação em Língua Inglesa até 2010.

O evento será realizado das 9h às 12h, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE-A), na sala 248. No encerramento do colóquio haverá o lançamento do livro The Acquisition of Second Language Speech.

As inscrições são gratuitas e podemser feitas pelo e-mail rosane@cce.ufsc.br. Interessados em obter um certificado do colóquio devem enviar as seguintes informações na mensagem: nome completo e número do CPF.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9455.

Programação:

Título Autor
9h – 9h15 English-Portuguese Interphonology Research at UFSC Rosane Silveira (UFSC)
9h20 – 9h35 Variability in pretonic vowel reduction by Brazilian speakers of English Michael A. Watkins (UFPR)
9h40 – 9h55 Production of English sounds by native speakers of European and Brazilian Portuguese Andréia S. Rauber (UFPEL)
10h – 10h15 Studies on L2 perceptual training: An overview Denize de O. Nobre (IF-SC)
10h20 – 10h35 The effect of visual cues on the identification of word-final nasals /m-n/ by Brazilian speakers of English Denise C. Kluge (UFPR/Litoral)
10h40 – 10h55 As vogais nasais do PB e a produção de vogais nasais francesas por aprendizes de francês como língua estrangeira Izabel Christine Seara (UFSC)
11h Lançamento do livro: The Acquisition of Second Language Speech: Studies in honor of Professor Barbara O. Baptista (Andréia S. Rauber, Michael A. Watkins, Rosane Silveira and Rosana D. Koerich, 2010)
Tags: Barbara Oughton BaptistacolóquioNUPFFALE

Vice-reitor da UFSC ministra aula magna em Araranguá

17/03/2011 15:26

Aula magna campus Araranguá

Foi realizada na noite desta quarta-feira, dia 16 de março, a Aula Magna dos cursos de Fisioterapia e Engenharia de Computação no campus da UFSC em Araranguá, no sul de Santa Catarina. O palestrante foi o vice-reitor da Universidade, Carlos Alberto Justo da Silva, que estimulou os jovens acadêmicos a investirem no conhecimento e na diferenciação para se destacarem no mercado de trabalho. Ele também entregou brindes aos primeiros colocados no vestibular de 2011 em cada um dos quatro cursos do campus.

(mais…)

Tags: aula magna ararangua

Workshop Sistemas de produção orgânica de frutas

17/03/2011 10:38

Será realizado no dia 31 de março, entre 9h e 12h, o Workshop Sistemas de Produção Orgânica de Frutas. O encontro acontece no Auditório do Bloco B do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, localizado no bairro Itacorubi. Durante o evento serão ministradas duas palestras: ´Sistema de produção orgânica de frutas na Itália` (com o professor Moreno Toselli da Università di Bologna, de Bologna, Itália) e ´Sistema de produção orgânica de frutas no Brasil: avanços e desafios` ( com o pesquisador George Wellington Bastos de Melo, da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS)).

Na mesma data, aproveitando a presença do professor Moreno Toselli, será firmado um acordo bilateral entre a Facoltà di Agraria da Università di Bologna e a UFSC, que facilitará o intercâmbio de estudantes de graduação, pós-graduação e professores-pesquisadores.

Serviço:

Evento: Workshop: Sistemas de produção orgânica de frutas

Data: 31 de março, 9h às 12h

Local: Auditório do Bloco B (CCA/UFSC)

Inscrições: Gratuitas, no dia e local do evento

Público-alvo: Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área de Ciências Agrárias e afinidade com o tema do evento.

Contato: Secretaria do Departamento de Engenharia Rural, telefone 3721-5426 (entre 13h30min e 18h)

Promoção: Departamento de Engenharia Rural, Departamento de Fitotecnia, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos e Vegetais

Tags: CCAprodução orgânica de frutas

UFSC promove congressos nas áreas de Contabilidade, Controladoria e Finanças

16/03/2011 16:47

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará de 18 a 20 de abril, simultaneamente, o 4º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças e o 4º Congresso UFSC de Iniciação Científica em Contabilidade, no Centro de Cultura e Eventos, em Florianópolis. A palestra de abertura será sobre o tema “Desafios na Implantação da Nova Contabilidade Pública”, a ser ministrada pelo professor Lino Martins da Silva, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Os eventos visam reunir e favorecer o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre profissionais, estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Contabilidade, Controladoria e Finanças de todo o Brasil.

O público-alvo é composto por estudantes, pesquisadores e profissionais das áreas de contabilidade, administração, economia, engenharia de produção e direito, bem como de outras áreas afins. As inscrições com desconto podem ser feitas até o dia 21 de março.

As áreas temáticas e a programação dos eventos estão na página www.ccn.ufsc.br/congresso.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9383 e 3721-6620 ou pelos e-mails congresso@ccn.ufsc.br e depccn@cse.ufsc.br.

Tags: congressocontabilidadecontroladoriafinançasIniciação CientíficaUFSC

V Simpósio Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura

16/03/2011 15:58
A organização do V Simpósio Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura – AbCiber2011 –, que será realizado de 16 a 18 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis-SC, convida pesquisadores a compor o corpo de pareceristas ad hoc dos artigos submetidos, conferindo os créditos devidos, como é de praxe nessas ocasiões.

O calendário de submissão e avaliação dos artigos será divulgado em breve, sendo que o processo de avaliação ocorrerá neste primeiro semestre, mas considerando a organização do evento, é necessária a confirmação do interesse do pesquisador até o dia 20 de maio, através do e-mail mbaldessar@gmail.com.

A lista dos Eixos Temáticos no qual os trabalhos serão submetidos e o formulário a ser preenchido encontram-se na página http://monitorando.files.wordpress.com/2011/03/carta-avaliadores.pdf.

Coordenação Geral do V Simpósio Nacional da ABCiber2011

Yara Guasque (UDESC), Lucas da Rosa (UDESC), Clélia Mello (UFSC) e Theoplilos Rifiotis (UFSC)

Comissão Comunicação Social e Visual na Web

João José Maracajá Daltro, jjdaltro@gmail.com

Joana da Silva Caldas, nana_suyl@gmail.com

Cristina de Olveira Cardoso, inalua79@gmail.com

Comissão Oficinas

Yara Guasque, yaraguasque@gmail.com

Comissão Artística

Clélia Mello, cleliamello@gmail.com

Comissão Científica

Maria Jose Baldessar, mbaldessar@gmail.com

Maria Elisa Maximo, elisamaximo@gmail.com

Jean Segata, jeansegata@gmail.com

Comissão de Recepção e Translados

Comissão Apresentações

Sandra Albuquerque Reis, s_a_reis@hotmail.com

Comissão de Apoio Logístico e de Infraestrutura

Comissão de Rede e Transmissão Online

Comissão de Documentação

Comissão do Secretariado

Andreia Sousa da Silva, andreia.ssilva@gmail.com 

Twitter: abciber2011

Tags: ABCiber - 2011simpósio

Produção do filme Rendas no ar lança campanha de coleta de materiais

16/03/2011 15:39

Campanha Filme Rendas no Ar

O filme Rendas no Ar, longa-metragem de ficção da diretora Sandra Alves e realização da Vagaluzes Filmes, ganhador do Edital Catarinense de Cinema 2009, terá figurinos, cenários e objetos de cena produzidos a partir de material reutilizado, com a participação da comunidade. Está em fase de formalização a parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina e o Projeto Fortalezas/UFSC para a realização das filmagens na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim. Para o material do filme,  a produção lança uma campanha de coleta de materiais em desuso ou descartados, e convida a população a doar rendas, roupas antigas, acessórios, fotografias, móveis e objetos que poderão estar presentes em cena, na história situada no final do século XIX na antiga Desterro. As doações podem ser feitas na Vagaluzes Filmes. Informações : 3028.7287

(mais…)

Professor guarani da aldeia Araça-Í ingressa na UFSC

16/03/2011 10:17

Hélio Karaí Fernandes, 26 anos, membro e líder comunitário da aldeia Araça-í, educador da E. E. I. Mbya Arandu, jurisdição do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte, vai realizar o sonho de cursar uma faculdade específica para professores indígenas. Ele é um dos 120 alunos Guarani, Kaingáng e Xokleng aprovados no Vestibular do Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, iniciado dia 14 de março de 2011, na Universidade Federal de Santa Catarina. A universidade ofertou 40 vagas para cada etnia dos territórios do sul e sudeste do país, localizados em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Espírito Santo.
(mais…)

Tags: guaraniprofessorUFSC

Encerramento do Projeto Valorização de Produtos Agroalimentares de Qualidade consagra alimentação sustentável

15/03/2011 15:52

O auditório da Reitoria recebeu, no fim de fevereiro, a cerimônia de encerramento do projeto Valorização dos Produtos Agroalimentares de Qualidade (Vapraq), uma parceria entre a UFSC por meio do Centro de Ciências Agrárias (CCA), do Departamento de Fitotecnica (CCA) e a Universidade Teramo/Itália. Ao final houve degustação de azeite de oliva do Frantoio Montecchia/ Teramo, com a presença do produtor Gennaro Montecchia.

A UFSC é parceira da universidade italiana desde 2006. O convênio está em vias de renovação até 2016, compreendendo mobilidade acadêmica (estudantes e professores) e o Projeto VAPRAQ que visa a capacitação de brasileiros com cidadania italiana residentes nos estados de Santa Catarina e Paraná, tendo concluído, ao menos, o ensino médio e tendo entre 18 e 64 anos.

(mais…)

Tags: alimentação sustentávelAndrea FantiniUniversidade TeramoVapraq

Seminário Energia Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração

15/03/2011 15:38

A geração de energia, a alimentação, a produção de bens e as relações com o meio ambiente e de consumo serão debatidas durante o Seminário Energia Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração – Idéias energéticas e ambientais para o futuro da América Latina, que acontece nos dias 04 e 05 de abril no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Além de mesas-redondas, palestras e debates, está previsto o lançamento da terceira edição do concurso de monografias sobre Energias Renováveis e Eficiência Energética – Eco_Lógicas. O evento é gratuito e as inscrições poderão ser feitas nos dias do Seminário, no próprio Centro de Cultura e Eventos, a partir das 17h.

Confira a programação preliminar:

Dia 04.04 – Abertura (19h)

– Mesa-redonda “ Fontes alternativas na matriz energética da América Latina: já estamos preparados?”

Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace Brasil;
Cícero Blay, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu;
Regina Migliori, consultora em Cultura de Paz da Unesco e coordenadora do Núcleo de pesquisas do Cérebro e da Consciência vinculado ao Instituto Migliori;
Curt Trennepohl, presidente do Ibama

– Palestra com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (20h30)

Dia 05.04 – Manhã (09h)

– Debate sobre Conhecimento, Sustentabilidade e Integração na América Latina

– “Conhecimento gerando inovação” – Coordenador do Grupo Montevidéo de Universidades Públicas

-“Sustentabilidade além do discurso” – Representante do Escritório Regional de Ciência da UNESCO para América Latina e Caribe

-“Os desafios da Integração” – Representante do Parlamento do Mercosul

– Representante do Centro de Formação para Integração Regional (CEFIR) do Uruguai

– Representante do Consórcio de Universidades Européias e Latino-Americanas em Energias Renováveis (JELARE)

Perguntas

11h 45 – Lançamento do Concurso ECO_lógicas

Almoço – 12h-14hs

Tarde – I Parte (14hs)

Palestra “Lixo: novos desafios com a Política Nacional de Resíduos Sólidos” – consultor em desenvolvimento sustentável, Walfrido de Assunção Ataíde

Palestra “A experiência de Maldonado na geração de biogás em aterro sanitário”, engenheiro da prefeitura municipal de Maldonado (Uruguai), Sebastián Bajsa

Perguntas

Intervalo

II Parte – 16h00

Palestra “Sol: vamos fazer uma Copa Brilhante?” – Professor do LabSolar/UFSC, Ricardo Rüther

Palestra “Eletricidade solar aqui e agora – Projeto Megawatt Solar” – Engenheiro da Eletrobras Eletrosul , Rafael Takasaki

Perguntas

Noite – 19h

“Ventos: panorama e perspectivas para a geração eólica no país” – Lauro Fiuza, vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica)

Mais informações: 3234-1757 ou info@institutoideal.org.

Destaques da Iniciação Científica são homenageados

15/03/2011 12:42

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Seis jovens cientistas que representarão a UFSC na Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC) receberam na manhã dessa terça-feira, 15 de março, a homenagem de Destaques da Iniciação Científica.

Henrique Von Paraski, Ana Carolina Ribeiro Lobo de Cassiano, Aline Boschi Moreira, Leandra Formentão, Camilla Furtado e Carlos Cristiano de Jesus Alcântara (que foi representado na cerimônia por Alan Dorneles) foram selecionados pela qualidade do trabalho apresentado no 20º Seminário de Iniciação Científica da UFSC. O encontro foi realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2010.

“O que uma grande universidade pode fazer de melhor é preparar o estudante para buscar, selecionar e aplicar o conhecimento. E o instrumento mais poderoso nesse processo é a pesquisa”, destacou o vice-reitor da UFSC, professor Carlos Alberto Justo da Silva.

A pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes, lembrou que a premiação é resultado de um amplo processo de análise dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes. No 20º Seminário de Iniciação Científica da UFSC foram avaliados 198 painéis na área de Ciências da Vida, 303 na de Ciências Exatas e da Terra e 217 na área de Ciências Humanas e Sociais – e apenas um painel em cada um destes campos foi selecionado, permitindo a seu autor ser  Destaque da Iniciação Científica.

O seminário teve também 54 apresentações orais (18 em cada uma das áreas) e apenas um estudante em cada uma delas foi escolhido como Destaque. A pró-reitora ressaltou também na cerimônia de premiação a importância dos professores orientadores no processo de Iniciação Científica.

Além de receber placa e diploma, os seis estudantes Destaques da Iniciação Científica 2010 terão inscrição, transporte e hospedagem pagos pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC para participar da Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC), que será realizada durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A reunião, um dos mais importantes eventos científicos do país, será realizada entre 10 e 15 de julho, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9332

Por Arley Reis / Jornalista na Agecom

Estudantes selecionados como Destaques da Iniciação Científica 2010

ALUNO ORIENTADOR DEPTO CENTRO DESTAQUE
HENRIQUE VON PARASKI ROLF BERTRAND SCHROETER Engenharia Mecânica CTC APRES. ORAL Ciências Exatas e da Terra
CARLOS CRISTIANO DE JESUS ALCANTARA IVO BARBI Engenharia Elétrica CTC PAINEL
Ciências Exatas e da Terra
ANA CAROLINA RIBEIRO LOBO DE CASSIANO JULIA SILVIA GUIVANT Sociologia Política CFH APRES. ORAL Ciências Humanas e Sociais
ALINE BOSCHI MOREIRA ORIDES MEZZAROBA Direito CCJ PAINEL
Ciências Humanas e Sociais
LEANDRA FORMENTÃO MARIO STEINDEL Microbiologia e Parasitologia CCB APRES. ORAL
Ciências da Vida
CAMILLA FURTADO MARISA MONTICELLI Enfermagem CCS PAINEL
Ciências da Vida
Tags: ICIniciação Científica

Cartilha contra o trote sujo faz sucesso dentro e fora do campus

15/03/2011 10:36

Fotos: Thaine Machado / Bolsista na Agecom

A Cartilha de Prevenção às Violências Sexistas, Homofóbicas e Racistas nos Trotes Universitários tinha no primeiro dia de aula, 14/03, a data oficial de seu lançamento. A solenidade estava marcada para as 18h30, no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), quando seria feita uma manifestação e a distribuição dos livretos, mas na ocasião reuniram-se apenas as equipes da Agecom e da TV UFSC, a professora Miriam Grossi e alguns bolsistas do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) para um bate papo sobre a obra.

É que o dia dos integrantes do NIGS começou cedo e seguiu cheio até a noite: às seis da manhã divulgaram a cartilha em um programa de TV local; distribuíram a publicação em diversos Centros; fizeram um apitaço na fila do Restaurante Universitário ao meio dia e também estiveram presentes na solenidade de recepção dos calouros, além de conversarem diretamente com os novos estudantes em sala de aula. Depois de tanta correria, a cerimônia acabou ficando em segundo plano, já que sua função principal – apresentar a cartilha à comunidade universitária – foi mais do que cumprida.

“A receptividade foi ótima. Dos cerca de 70 coordenadores de curso que contatamos, metade nos respondeu positivamente, abrindo espaço para que falássemos da publicação diretamente nas salas”, atesta a professora Miriam, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e do NIGS. O sucesso – comprovado também pelos comentários da maioria dos estudantes, que manifestavam sentimentos como alegria e alívio ao terem contato com a obra -, se estendeu para além do bairro Trindade: não só acadêmicos de Engenharia de Mobilidade, do campus de Joinville, como também alunos de universidades de Brasília, Minas Gerais, da Bahia e do Rio de Janeiro entraram em contato com o Núcleo solicitando cópias da cartilha ou autorização para reproduzi-la. A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) planeja também imprimi-la, seguindo o exemplo da UFSC no combate às práticas discriminatórias que acontecem a cada início de semestre.

Maria Otávia Costa está matriculada na 3ª fase de Antropologia e conta que, como faz parte da primeira turma do curso na UFSC, não chegou a ser submetida às brincadeiras entre calouros e veteranos. Bolsista do NIGS, participou da confecção da Cartilha, e, junto com seus colegas, idealizou o trote dos calouros desse semestre. “Primeiro imaginamos o trote tradicional, mas depois refletimos e conseguimos encontrar uma alternativa, inspirados num texto sobre rituais, de autoria de um antropólogo. Vai ser algo simples, que pretende não assustar as pessoas”. A estudante não revela detalhes porque a brincadeira ainda vai ser realizada.

Gabriela Figueiredo Santos, aluna da 6ª fase de Ciências Sociais, também é bolsista e presenciou já no primeiro dia de aula os trotes sujos ocorrendo no campus e arredores. Raruilquer Oliveira, colega de Gabriela e representante do Coletivo LGBT da UFSC (Gozze), ouviu comentários discriminatórios quando saía da cerimônia de recepção aos calouros após a intervenção feita por seu grupo. “Temos consciência do grande número dos casos de homofobia que ocorrem na Universidade. As manifestações de reprovação só demonstram a necessidade de discutirmos essas relações”, defende. O extremo oposto, entretanto, parece ser a reação da maioria. “Eu sou calouro. Obrigado por essa ação” – foi um dos retornos positivos relatados pelos bolsistas. Se o trote sujo é imposto por quem teve que se submeter ao mesmo ritual no passado, a perspectiva é a de que, nos próximos semestres, os alunos das segundas fases carreguem consigo a cartilha na hora de aplicar o ritual.

Leia mais sobre a Cartilha aqui.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Disponível acesso à Base de Dados Datamonitor

15/03/2011 09:35

A direção da Biblioteca Universitária comunica que a Base de Dados Datamonitor está disponível para consulta até o dia 25 de março. A Datamonitor é uma empresa global especializada em pesquisa e análise de mercado. Oferece informações nos setores Automotivo, Mercados Consumidores, Energia, Serviços Financeiros, Logística, Farmacêutico e Saúde, Varejo, Sourcing, Tecnologia e Telecomunicações.

Na última década atendeu estudantes, professores e pesquisadores em mais de 120 áreas de estudo. Entre elas Administração, Psicologia e Ciências Sociais.

Acesso em https://www.datamonitor.com/360

Para guia de uso (em inglês) use o link:
http://www.datamonitor360.com/support/help/

Abaixo algumas instituições acadêmicas que utilizam os bancos de dados da Datamonitor  estão :

Yale University
London Business School
University of Pennsylvania
Harvard Business School
Universidade Estadual de São Paulo (UNESP)
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)
Universidade Federal de Minas Gerais
Columbia Business School
INSEAD
IE Business School
Stanford University
New York University
IESE Business School
Cambridge University
Fundação Dom Cabral
Universidade do Porto

Feira de livros de editoras universitárias oferece até 70% de desconto

15/03/2011 09:09

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

A coisa perdida: Agamben comenta Caproni, organizado e traduzido por Aurora Bernardini, Ecos no porão II, livro do contista catarinense Silveira de Souza e Do jeito que você gosta, tradução de Shakespeare. Esses lançamentos que acabaram de sair do prelo compõem uma pequena mostra dos livros que a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, pela primeira vez em parceria com a Liga das Editoras Universitárias (LEU), coloca à venda na volta às aulas, com descontos variando entre 15 a 70%. Até o dia 8 de abril, na Praça da Cidadania da UFSC, a Feira de Livros da Editora da UFSC/LEU vai oferecer com descontos vantajosos 8.200 mil volumes de suas antigas e novas coleções.

Ao todo aproximadamente 780 títulos e 7.200 livros da EdUFSC serão vendidos com 50 a 70% de desconto e 500 títulos de outras editoras universitárias filiadas à LEU terão 15 a 30%, incluindo-se as da Unicamp, USP, UFMG e UFBA, todas trazendo obras de interesse universal. É a oportunidade de adquirir pela metade do preço em condições normais, o livro Desgostos; novas tendências estéticas, do filósofo italiano Mário Perniola, que será vendido somente na Feira a R$ 16,00. Outros exemplos da nova coleção da EdUFSC são: George Bataille, filósofo, por R$ 12,00; Poetas da Catalunha, que custará R$ 11,00 e A Coisa perdida, que baixou de R$ 45,00 para 23,00. Com tradução inédita em língua portuguesa, o célebre comentário de Agamben com a seleção dos poemas de Caproni será lançado na Feira. A obra foi recomendada pela mídia nacional entre os dez melhores produtos culturais do país. Ecos no porão, segundo volume da coletânea de contos de Silveira de Souza também será lançado com preço especial de R$ 15,00.

Aberta ao público universitário e a toda comunidade, a feira ocorre em tendas cobertas localizadas na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria. Incluem-se entre as obras oferecidas a Série Didática, composta por livros solicitados em diversas graduações (Medicina, Farmácia, Enfermagem, Engenharias, Química, Física, Matemática, Português) e autores que costumam ser solicitados na lista do Vestibular das universidades catarinenses. Entre as novas edições da Série Didática, o editor Sérgio Medeiros destaca títulos como Anatomia sistêmica, Introdução à engenharia e Estatística aplicada às ciências sociais e Manual básico do desenho. O volume Farmacognosia, um dos clássicos da EdUFSC, recentemente reeditado, também estará à venda com desconto. Coordenada por Fernando Wolf, a feira funciona sempre das 9 às 19 horas, exceto aos sábados e domingos.

Lançamentos da EdUFSC à venda na Feira:

  • Ética das virtudes – JOÃO HOBUSS (ORGANIZADOR)
  • A coisa perdida – AURORA FORNONI BERNARDINI (ORGANIZAÇÃO E TRADUÇÃO)
  • A decadência de Santa Catarina – HENRIQUE LUIZ PEREIRA OLIVEIRA • MARLON SALOMON
  • Fundamentação filosófica – GIOVANI LUNARDI • MÁRCIO SECCO
  • Redes locais – MARCELO RICARDO STEMMER
  • Georges Bataille – FRANCO RELLA • SUSANNA MATI
  • Desgostos; novas tendências estéticas – MARIO PERNIOLA
  • 4 poetas da Catalúnia – LUIS SOLER (ORG.)
  • 28 desaforismos –  FRANZ KAFKA –  SILVEIRA DE SOUZA (TRADUÇÃO)
  • Ecos do porão vol 1 – SILVEIRA DE SOUZA
  • Educação do corpo em ambientes educacionais – FÁBIO MACHADO PINTO • ALEXANDRE FERNANDEZ VAZ • DEBORAH THOMÉ SAYÃO  (ORGANIZADORES)
  • Discussão de novos paradigmas –  JAIME COFRE • KAY SAALFELD (ORGANIZADORES)

Por Raquel Wandelli, jornalista na SeCArte

(048) 37219459 e 99110524

raquelwandelli@yahoo.com.br

raquelwandelli@ufsc.br

Tags: EdUFSCFeira de Livros

Universidade premia estudantes que se destacam na iniciação científica

15/03/2011 08:28

Seis estudantes de graduação da UFSC serão homenageados nesta terça-feira, 15 de março, como Destaques da Iniciação Científica 2010. A cerimônia será realizada a partir de 11 horas, na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria. Os jovens cientistas foram selecionados pela qualidade do trabalho apresentado no 20º Seminário de Iniciação Científica da UFSC, realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2010. A iniciação cientifica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação na pesquisa. O seminário da UFSC é um momento de avaliação dos trabalhos e também uma oportunidade para que os jovens universitários apresentem seus trabalhos.

Os estudantes reconhecidos como Destaques da Iniciação Científica 2010 serão inscritos para apresentação dos trabalhos na Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC), durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A reunião, um dos mais importantes eventos científicos do país, será realizada entre 10 e 15 de julho, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO). Além da inscrição, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão vai custear hospedagem e transporte.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9332

Estudantes selecionados como Destaques da Iniciação Científica 2010

ALUNO ORIENTADOR DEPTO CENTRO DESTAQUE
HENRIQUE VON PARASKI ROLF BERTRAND SCHROETER Engenharia Mecânica CTC APRES. ORAL Ciências Exatas e da Terra
CARLOS CRISTIANO DE JESUS ALCANTARA IVO BARBI Engenharia Elétrica CTC PAINEL
Ciências Exatas e da Terra
ANA CAROLINA RIBEIRO LOBO DE CASSIANO JULIA SILVIA GUIVANT Sociologia Política CFH APRES. ORAL Ciências Humanas e Sociais
ALINE BOSCHI MOREIRA ORIDES MEZZAROBA Direito CCJ PAINEL
Ciências Humanas e Sociais
LEANDRA FORMENTÃO MARIO STEINDEL Microbiologia e Parasitologia CCB APRES. ORAL
Ciências da Vida
CAMILLA FURTADO MARISA MONTICELLI Enfermagem CCS PAINEL
Ciências da Vida
Tags: Destaque da Iniciação Científica

Identidade Jovem: a formação humanista dos jovens

14/03/2011 18:00
Será lançado no dia 24 de março, às 19h30min, no Teatro Álvaro de Carvalho, o filme documentário “Identidade Jovem: A Formação Humanista dos Jovens como Garantia de Sustentabilidade, Identidade e Protagonismo Civil”. O projeto prevê lançamentos e exibições em diversas cidades brasileiras.
O projeto foi realizado com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O documentário é uma provocação sobre a importância da função dos líderes, educadores e genitores na formação do jovem e uma proposta de formação humanista que possa dar resposta ao jovem que busca encontrar e atuar a sua identidade. Apresenta entrevistas com importantes nomes do cenário da educação, como o senador Cristovam Buarque, o representante da UNESCO no Brasil Vincent Defourny e o Diretor-Geral adjunto da UNESCO para educação, além de jovens, pais e educadores do Brasil e do mundo.

Outras informações pelo endereço www.tac.sc.gov.br/ ou pelo e-mail adriane@ccb.ufsc.br.

Tags: documentárioidentidade jovem

Palestra: “50 anos da revolução cubana”

14/03/2011 17:02

Quem se surpreendeu com o efeito revolução cubana no carnaval na ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, tem mais uma oportunidade de ampliar seu conhecimento sobre a história de Cuba.  No dia 24 de março, quinta-feira, às 18h30, no Auditório do Centro de Educação (CED/UFSC), a professora Claudia Wasserman, da Universidade Federal  do Rio Grande do Sul, dá uma conferência sobre o tema “50 anos da revolução cubana”. A historiadora é autora do livro “A revolução cubana: 50 anos de imprensa e história no Brasil”, que vai estar à venda durante sua palestra na UFSC. Na obra, ela traça um panorama de como repercutiram no Brasil os acontecimentos revolucionários em Cuba e analisa  impressões sobre a revolução cubana que a mídia imprimiu no imaginário popular dos brasileiros ao longo dos anos.

A conferência com Claudia Wasserman é organizada pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), em colaboração com o Programa de Pós-Graduação em História e o Núcleo de Estudos de História da América Latina (Nehal). Às 14 horas do mesmo dia, na sala 10 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), a historiadora participa da banca de mestrado de Elvis Poletto sobre “Conceito de nação em Mariátegui”, orientada por Waldir Rampinelli, professor do Departamento de História e também presidente do IELA. Doutora  em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese “A questão nacional na América Latina no começo do século XX: Brasil, Argentina e México”, Claudia Wasserman também publicou “História Contemporânea da América Latina (1900-1930)”; “História da América Latina: do descobrimento a 1900”; “Palavra de Presidente”; e “Ditaduras Militares na América Latina”.

História de lutas

O professor Waldir Rampinelli, que vai mediar o debate com Claudia Wasserman, lembra um aspecto importante, mas pouco analisado quando se aborda a história de Cuba: o fato de a revolução cubana não se tratar de um evento, mas de um  processo histórico de longa duração. O que isso quer dizer? “Que a  revolução cubana não começou  na luta contra o ditador Fulgencio Batista, nos anos 50, mas iniciou em 1868, ano em que se desencadeou na ilha a Guerra dos Dez Anos  contra o colonialismo espanhol,” responde Rampinelli.

O historiador lembra que o próprio Fidel Castro, preso e interrogado logo após o assalto ao quartel general de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, respondeu que o autor intelectual daquela façanha havia sido José Martí, revolucionário cubano morto em 1895, em luta pela independência de sua Cuba. “Foi Martí um dos responsáveis pelo pensamento mais apurado não apenas contra o colonialismo espanhol, mas também contra o imperialismo estadunidense”, afirma Rampinelli. “O pensador revolucionário advertia de que de nada adiantaria livrar-se do jugo espanhol para cair nas garras do império estadunidense.”

É Martí também o criador do Partido Revolucionário Cubano, que depois vai ter influência sobre o Partido Comunista Cubano, quando a revolução vence, em 1959. Mas, antes de Martí, muitos contribuíram para a construção do processo revolucionário, lutando contra o colonialismo espanhol e o escravismo que afligiam o povo cubano. Entre eles, Rampinelli destaca Carlos Manuel  de Céspedes, um dos patriotas que inicia o combate anticolonial, entregando seus próprios bens à causa da independência, pela qual morre fuzilado;  Antonio Maceo, que também morre no campo de batalha; Ignácio Agramonte, outro líder do processo revolucionário a cair em combate contra os espanhóis;   Máximo Gómez, nascido em São Domingos, na República Dominicana, que chefiou o exército de libertação de Cuba na luta contra os espanhóis. O internacionalismo cubano, portanto, tem raízes que afundam nas lutas independentistas dos povos.

E tinha razão José Martí quando advertia sobre a ameaça representada pelo imperialismo estadunidense. Tanto que, após a vitória do exército popular cubano, em 1898, é aos Estados Unidos que a Espanha se rende, pois o vizinho imperialista interviera no conflito, por isso chamado de Guerra hispano-cubana-americana. O pretexto utilizado fora o de um suposto ataque contra um de seus navios de guerra, o Maine, ancorado na ilha. Após a rendição dos espanhóis, os EUA mantêm a ocupação militar, permitindo a independência formal apenas em 1902, depois de persuadir o parlamento cubano a aprovar a Emenda Platt, que lhe outorgava o direito de intervir em Cuba, mantida na condição de “protetorado” estadunidense.

Não se tratava de uma política nova, já que a intenção dos Estados Unidos de dominar e até anexar Cuba fora defendida como uma política de estado por vários de seus presidentes. É, portanto, nesse contexto histórico de usurpação da soberania do povo cubano que são forjados instrumentos “legais” de dominação política, militar e econômica, impondo a Cuba a condição de nova colônia. No início do século 20, a já citada  Emenda Platt (de 1901)  outorga aos EUA o poder de intervir  em Cuba sempre que haja ameaça à ordem institucional no país, além do “direito” de instalar bases militares em território cubano, a exemplo de Guantánamo. Outra medida de perfil colonial é o Tratado de Reciprocidade Comercial, de 1903, que dá aos EUA o controle do monopólio do açúcar e das alfândegas, praticamente abrindo o mercado cubano aos produtos norte-americanos, sem qualquer concorrência.

Revolução de raiz

Nesse período de nova colonização, no entanto, a luta pela independência prossegue. Nos anos 20, ressalta Rampinelli, é importante o papel de Julio Antonio Mella, fundador do Partido Comunista e da Liga Antiimperialista, líder do movimento estudantil e revolucionário nas lutas das organizações operárias e estudantis contra o imperialismo estadunidense e o ditador Gerardo Machado.  Para organizar a resistência, Mella parte para o México, onde é assassinado, em 1929, pela polícia secreta da ditadura.

Mella, portanto, já  apontara o caminho, depois  seguido por Fidel Castro, nos anos 50, quando traça, no México, onde se refugiara, o caminho da revolução. Daí o acerto de se aplicar o conceito de revolução de longa duração quando se analisa o processo cubano. “As condições históricas de luta pelo nacional, contra o colonialismo e o imperialismo já estavam dadas, sem retirar o mérito estratégico de Fidel Castro,” comenta Rampinelli. “A revolução está na alma, na vida de todo um povo. Se fosse um evento sem raiz, não teria consequências.”

É por esse espírito revolucionário, entranhado na própria história, que os cubanos não cederam às pressões e ao bloqueio brutal imposto a Cuba pelo governo dos Estados Unidos. Em 1992, como explica Rampinelli no artigo “Cuba – 50 anos de revolução”, o Congresso dos Estados Unidos promulga a Lei Torricelli, a qual estabelece duas sanções principais. A primeira é a de proibir o comércio com Cuba de filiais de companhias estadunidenses estabelecidas em outros países. A segunda, impede barcos que entram em portos cubanos com propósitos comerciais de tocar portos estadunidenses, ou suas possessões, durante 180 dias a partir da data de partida da Ilha. Outra legislação de exceção, aprovada pelo congresso estadunidense, é a Lei Helms-Burton, que viola leis internacionais e direitos humanos, outorgando aos  EUA o direito de  impor  sua ordem jurídica a países terceiros. Tal mecanismo estabelece um bloqueio feroz, restringindo o direito ao livre comércio com Cuba.

Rampinelli também aborda, no artigo, aspectos da crise migratória, a parte mais visível dos conflitos entre Havana e Washington. Ele explica: a Lei de Ajuste Cubano, adotada pelo Congresso dos Estados Unidos, em 2 de novembro de 1966, quando era presidente Lyndon B. Johnson, modificou o estatuto dos imigrantes cubanos, qualificando-os de “refugiados políticos”, com direito automático de asilo político e, ao mesmo tempo, com a permissão de residência permanente nos Estados Unidos, estimulando deste modo a emigrarem ilegalmente. Dessa forma, o cubano imigrante ilegal que conseguir pôr os pés (pés secos) em território estadunidense é automaticamente acolhido pela Lei de Ajuste, enquanto o interceptado no mar (pés molhados) pode ser devolvido a Cuba.

Isso tudo acontece a despeito de um acordo assinado entre os dois países que permite a entrada de 20 mil cubanos por ano nos Estados Unidos, pelas vias legais. “Na realidade, o que Washington estimula e incentiva é o roubo de aeronaves e de barcos – os quais não são devolvidos – com fuga espetacular que possa ser manchete nos jornais do mundo,” comenta o historiador.

Os que querem derrotar a revolução cubana, não entendem, adverte Rampinelli, que um processo revolucionário de longa duração não é desmantelado facilmente. Quem pode derrotar esta revolução, afirma, “são apenas os próprios cubanos”. No artigo mencionado, o historiador escreve:

“Uma revolução não subsistiria sem o apoio maciço de sua população. A estratégia de resistência consiste na guerra de todo um povo contra o invasor. Para defender seu processo revolucionário, as pessoas devem sentir no seu cotidiano as mudanças havidas na educação, na saúde, no emprego, na moradia, no meio ambiente, no esporte e na projeção internacional de seu país. Estas conquistas não apenas tornam a vida melhor e mais feliz, como também despertam o patriotismo, ou seja, o orgulho de ser cubano em qualquer parte do mundo. Afinal Cuba é o único país do Terceiro Mundo que resolveu problemas fundamentais como o da fome. No setor educacional, não existe em Cuba um analfabeto funcional, tamanho é o investimento na escolaridade. Já na saúde, os índices se igualam aos dos países mais avançados do Mundo, como o Canadá e a Noruega.

Na economia, Cuba saiu da condição da monocultura do açúcar e hoje grande parte de sua produção é em biotecnologia. Basta ver os índices econômicos apresentados a cada ano pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Por isso, a Revolução Cubana pode se esgotar, e até ser destruída, por suas próprias forças internas. Porém, nunca por uma intervenção externa, já  que o povo aprendeu ao longo de cinco décadas a manejar uma cultura de resistência, a preservar suas conquistas sociais e a saber usar armas.”

Mais informações: 3721-9297, ramal 37 ou iela@iela.ufsc.br.

Por Raquel Moisés / Jornalista

A revolução do povo cubano: muito mais que 50 anos

Por Raquel Moysés  – jornalista

Quem se surpreendeu com o efeito revolução cubana no carnaval na ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, tem mais uma oportunidade de ampliar seu conhecimento sobre a história de Cuba.  No dia 24 de março, quinta-feira, às 18h30min, no Auditório do Centro de Educação (CED/UFSC), a professora Claudia Wasserman, da Universidade Federal   do Rio Grande do Sul, dá uma conferência sobre o tema “50 anos da revolução cubana”. A historiadora é autora do livro “A revolução cubana: 50 anos de imprensa e história no Brasil”, que vai estar à venda durante sua palestra na UFSC. Na obra, ela traça um panorama de como repercutiram no Brasil os acontecimentos revolucionários em Cuba e analisa  impressões sobre a revolução cubana que a mídia imprimiu no imaginário popular dos brasileiros ao longo dos anos.

A conferência com Claudia Wasserman é organizada pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), em colaboração com o Programa de Pós-Graduação em História e o Núcleo de Estudos de História da América Latina (NEHAL). Às 14 horas do mesmo dia, na sala 10 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), a historiadora participa da banca de mestrado de Elvis Poletto sobre “Conceito de nação em Mariátegui”, orientada por Waldir Rampinelli, professor do Departamento de História e também presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos. Doutora  em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese “A questão nacional na América Latina no começo do século XX: Brasil, Argentina e México”, Claudia Wasserman também publicou “História Contemporânea da América Latina (1900-1930)”; “História da América Latina: do descobrimento a 1900”; “Palavra de Presidente”; e “Ditaduras Militares na América Latina”.

História de lutas

O professor Waldir Rampinelli, que vai mediar o debate com Claudia Wasserman, lembra um aspecto importante, mas pouco analisado quando se aborda a história de Cuba: o fato de a revolução cubana não se tratar de um evento, mas de um   processo histórico de longa duração. O que isso quer dizer? “Que a  revolução cubana não começou  na luta contra o ditador Fulgencio Batista, nos anos 50, mas iniciou em 1868, ano em que se desencadeou na ilha a Guerra dos Dez Anos  contra o colonialismo espanhol,” responde Rampinelli.

O historiador lembra que o próprio Fidel Castro, preso e interrogado logo após o assalto ao quartel general de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, respondeu que o autor intelectual daquela façanha havia sido José Martí, revolucionário cubano morto em 1895, em luta pela independência de sua Cuba. “Foi Martí um dos responsáveis pelo pensamento mais apurado não apenas contra o colonialismo espanhol, mas também contra o imperialismo estadunidense”, afirma Rampinelli. “O pensador revolucionário advertia de que de nada adiantaria livrar-se do jugo espanhol para cair nas garras do império estadunidense.”

É Martí também o criador do Partido Revolucionário Cubano, que depois vai ter influência sobre o Partido Comunista Cubano, quando a revolução vence, em 1959. Mas, antes de Martí, muitos contribuíram para a construção do processo revolucionário, lutando contra o colonialismo espanhol e o escravismo que afligiam o povo cubano. Entre eles, Rampinelli destaca Carlos Manuel  de Céspedes, um dos patriotas que inicia o combate anticolonial, entregando seus próprios bens à causa da independência, pela qual morre fuzilado;  Antonio Maceo, que também morre no campo de batalha; Ignácio Agramonte, outro líder do processo revolucionário a cair em combate contra os espanhóis;   Máximo Gómez, nascido em São Domingos, na República Dominicana, que chefiou o exército de libertação de Cuba na luta contra os espanhóis. O internacionalismo cubano, portanto, tem raízes que afundam nas lutas independentistas dos povos.

E tinha razão José Martí quando advertia sobre a ameaça representada pelo imperialismo estadunidense. Tanto que, após a vitória do exército popular cubano, em 1898, é aos Estados Unidos que a Espanha se rende, pois o vizinho imperialista interviera no conflito, por isso chamado de Guerra hispano-cubana-americana. O pretexto utilizado fora o de um suposto ataque contra um de seus navios de guerra, o Maine, ancorado na ilha. Após a rendição dos espanhóis, os EUA mantêm a ocupação militar, permitindo a independência formal apenas em 1902, depois de persuadir o parlamento cubano a aprovar a Emenda Platt, que lhe outorgava o direito de intervir em Cuba, mantida na condição de “protetorado” estadunidense.

Não se tratava de uma política nova, já que a intenção dos Estados Unidos de dominar e até anexar Cuba fora defendida como uma política de estado por vários de seus presidentes. É, portanto, nesse contexto histórico de usurpação da soberania do povo cubano que são forjados instrumentos “legais” de dominação política, militar e econômica, impondo a Cuba a condição de nova colônia. No início do século 20, a já citada  Emenda Platt (de 1901)  outorga aos EUA o poder de intervir  em Cuba sempre que haja ameaça à ordem institucional no país, além do “direito” de instalar bases militares em território cubano, a exemplo de Guantánamo. Outra medida de perfil colonial é o Tratado de Reciprocidade Comercial, de 1903, que dá aos EUA o controle do monopólio do açúcar e das alfândegas, praticamente abrindo o mercado cubano aos produtos norte-americanos, sem qualquer concorrência.

Revolução de raiz

Nesse período de nova colonização, no entanto, a luta pela independência prossegue. Nos anos 20, ressalta Rampinelli, é importante o papel de Julio Antonio Mella, fundador do Partido Comunista e da Liga Antiimperialista, líder do movimento estudantil e revolucionário nas lutas das organizações operárias e estudantis contra o imperialismo estadunidense e o ditador Gerardo Machado.  Para organizar a resistência, Mella parte para o México, onde é assassinado, em 1929, pela polícia secreta da ditadura.

Mella, portanto, já  apontara o caminho, depois  seguido por Fidel Castro, nos anos 50, quando traça, no México, onde se refugiara, o caminho da revolução. Daí o acerto de se aplicar o conceito de revolução de longa duração quando se analisa o processo cubano. “As condições históricas de luta pelo nacional, contra o colonialismo e o imperialismo já estavam dadas, sem retirar o mérito estratégico de Fidel Castro,” comenta Rampinelli. “A revolução está na alma, na vida de todo um povo. Se fosse um evento sem raiz, não teria consequências.”

É por esse espírito revolucionário, entranhado na própria história, que os cubanos não cederam às pressões e ao bloqueio brutal imposto a Cuba pelo governo dos Estados Unidos. Em 1992, como explica Rampinelli no artigo “Cuba – 50 anos de revolução”, o Congresso dos Estados Unidos promulga a Lei Torricelli, a qual estabelece duas sanções principais. A primeira é a de proibir o comércio com Cuba de filiais de companhias estadunidenses estabelecidas em outros países. A segunda, impede barcos que entram em portos cubanos com propósitos comerciais de tocar portos estadunidenses, ou suas possessões, durante 180 dias a partir da data de partida da Ilha. Outra legislação de exceção, aprovado pelo congresso estadunidense, é a Lei Helms-Burton, que viola leis internacionais e direitos humanos, outorgando aos  EUA o direito de  impor  sua ordem jurídica a países terceiros. Tal mecanismo estabelece um bloqueio feroz, restringindo o direito ao livre comércio com Cuba.

Rampinelli também aborda, no artigo, aspectos da crise migratória, a parte mais visível dos conflitos entre Havana e Washington. Ele explica: a Lei de Ajuste Cubano, adotada pelo Congresso dos Estados Unidos, em 2 de novembro de 1966, quando era presidente Lyndon B. Johnson, modificou o estatuto dos imigrantes cubanos, qualificando-os de “refugiados políticos”, com direito automático de asilo político e, ao mesmo tempo, com a permissão de residência permanente nos Estados Unidos, estimulando deste modo a emigrarem ilegalmente. Dessa forma, o cubano imigrante ilegal que conseguir pôr os pés (pés secos) em território estadunidense é automaticamente acolhido pela Lei de Ajuste, enquanto o interceptado no mar (pés molhados) pode ser devolvido a Cuba.

Isso tudo acontece a despeito de um acordo assinado entre os dois países que permite a entrada de 20 mil cubanos por ano nos Estados Unidos, pelas vias legais. “Na realidade, o que Washington estimula e incentiva é o roubo de aeronaves e de barcos – os quais não são devolvidos – com fuga espetacular que possa ser manchete nos jornais do mundo,” comenta o historiador.

Os que querem derrotar a revolução cubana, não entendem, adverte Rampinelli, que um processo revolucionário de longa duração não é desmantelado facilmente. Quem pode derrotar esta revolução, afirma, “são apenas os próprios cubanos”. No artigo mencionado, o historiador escreve:

“Uma revolução não subsistiria sem o apoio maciço de sua população. A estratégia de resistência consiste na guerra de todo um povo contra o invasor. Para defender seu processo revolucionário, as pessoas devem sentir no seu cotidiano as mudanças havidas na educação, na saúde, no emprego, na moradia, no meio ambiente, no esporte e na projeção internacional de seu país. Estas conquistas não apenas tornam a vida melhor e mais feliz, como também despertam o patriotismo, ou seja, o orgulho de ser cubano em qualquer parte do mundo. Afinal Cuba é o único país do Terceiro Mundo que resolveu problemas fundamentais como o da fome. No setor educacional, não existe em Cuba um analfabeto funcional, tamanho é o investimento na escolaridade. Já na saúde, os índices se igualam aos dos países mais avançados do Mundo, como o Canadá e a Noruega.

Na economia, Cuba saiu da condição da monocultura do açúcar e hoje grande parte de sua produção é em biotecnologia. Basta ver os índices econômicos apresentados a cada ano pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Por isso, a Revolução Cubana pode se esgotar, e até ser destruída, por suas próprias forças internas. Porém, nunca por uma intervenção externa, já  que o povo aprendeu ao longo de cinco décadas a manejar uma cultura de resistência, a preservar suas conquistas sociais e a saber usar armas.”

Tags: CubaIELApalestra

Obra de alunos e professores do CCE e CTC simplifica utilização de software

14/03/2011 16:14

Obra simplifica o aprendizado de Desenho Técnico através do software SolidWorks

Disciplina obrigatória nas primeiras fases de cursos de Engenharia Mecânica, Produção Mecânica e Design, Desenho Técnico vem sendo ensinada também com o apoio de softwares como o SolidWorks, que, dentre suas funções, facilita a modificação dos desenhos de produtos já projetados.

Pensando em simplificar a aprendizagem de Desenho Técnico através da ferramenta, os professores da UFSC Júlio César da Silva, Henderson José Speck e Edison Rohleder (Centro de Comunicação e Expressão/EGR), junto com os alunos Bernardo Cassimiro Fonseca de Oliveira, Thiago Dickmann (ambos da Eng. Mecânica) e João Facco de Andrade (Eng. de Produção Mecânica) lançaram o livro Desenho Técnico auxiliado pelo SolidWorks (Editora Visual Books).

Indicado para estudantes, projetistas, engenheiros e designers, a obra traz tópicos básicos de Desenho Técnico desenvolvidos a partir dos recursos do programa. “Apesar do SolidWorks sofrer mudanças anuais em sua interface, os principais comandos e recursos se mantêm, possibilitando o entendimento, sem maiores dificuldades, dos procedimentos e tutoriais”, esclarecem os autores.

Mais informações com os professores Júlio e Speck no fone 3721-6613 ou nos emails: julio@cce.ufsc.br e speck@cce.ufsc.br

Tags: desenho técnicoengenharialivro

“Trote é para brincar, não para maltratar” é tema de cartilha

14/03/2011 14:41

Com o lema “trote é para brincar, não para maltratar”, será lançada no primeiro dia de aulas na UFSC, 14 de março, a Cartilha de prevenção às violências sexistas, homofóbicas e racistas nos trotes universitários. A apresentação acontece às 18h30min, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

(mais…)

Tags: cartilhasexistastroteviolências

Aulas magnas do Curso de Artes Cênicas e da Pós em Administração Universitária nesta terça às 19h

14/03/2011 14:07

Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Administração Universitária, com o professor Gerson Luiz Joner da Silveira tendo como tema: “Perspectivas e Desafios da Gestão Universitária”. Local: Sala dos Conselhos, Reitoria. No mesmo horário será realizada a  aula magna do curso de Artes Cênicas com o tema: “Pesquisa e Criação: vínculos universitários e a experiência do Teatro da Vertigem”,  ministrada pelo professor Antonio Carlos de Araújo Silva ( USP) no Auditório do CCE

(mais…)

Tags: Aula Magna Curso de Artes CênicasAula Magna Pós em Administração Universitária