Professora Zuleika Lenzi é a convidada do mês no Círculo de Leitura

26/10/2010 11:17

A professora aposentada Zuleika Mussi Lenzi, uma das mulheres mais ativas da cultura e da política catarinenses, é a convidada da 53ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, marcada para quinta-feira, dia 28, às 18h, na sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC. Nascida em 1939, ela possui formação na área da sociologia e sempre teve na história um tema contumaz e recorrente em suas leituras. Foi vereadora e secretária de Estado e se considera um “rato de livrarias”, porque está sempre comprando, aqui e quando viaja.

Zuleika lecionou durante 26 anos na Universidade Federal de Santa Catarina, onde também foi diretora de Cultura. Mais tarde, foi secretária de Cultura, Esporte e Turismo no governo de Pedro Ivo Campos. A administração cultural, por isso, foi outro foco permanente de suas leituras. “Queria entender como as coisas se passam nessa área, porque às vezes elas simplesmente não acontecem”, explica ela.

Também esteve muito ligada a movimentos feministas e teve atuação partidária destacada, fazendo parte do diretório do PMDB estadual. Essa vinculação, no entanto, não a impediu de se posicionar contra o ex-governador Luiz Henrique da Silveira quando este tentou municipalizar a Biblioteca Pública do Estado. Zuleika é uma crítica ferrenha da falta de uma política de distribuição do livro, embora exista uma lei estadual que regulamente do assunto. Ela foi a organizadora do livro “O kerb em Santa Catarina”.

O CÍRCULO

Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata, Rogério Pereira, Rosana Bond e Tabajara Ruas foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

BREVE ENTREVISTA

Como foram seus primeiros contatos com os livros? Havia, em sua casa, um ambiente propício para o convívio com a leitura?

Zuleika Lenzi – Minha mãe, Wladyslawa Wolowska Mussi, de origem polonesa, sempre foi uma grande incentivadora da leitura na família. Ainda hoje, ela mantém quatro estantes repletos de livros, assim como faço em minha casa. Passei a infância em Orleans, no sul de Santa Catarina, e nossos presentes sempre foram livros. Desde cedo, tive contato com a obra de Machado de Assis, em especial os seus contos. Depois também passei pela obra de Erico Veríssimo e de outros autores nacionais importantes.

A carreira acadêmica construída em cima da sociologia determinou o rumo de suas leituras posteriores?

Zuleika – Dei aulas durante muito tempo, em disciplinas como Sociologia Básica, Teoria Sociológica e Organização Social e Política do Brasil, e isso me levou a concentrar as leituras nesse campo. A sociologia é muito marcada pela história, o que direcionou o interesse para tudo o que tivesse relação com a história universal, a história do Brasil e a história de Santa Catarina. Nos tempos de universidade, o conhecimento histórico dos alunos era pequeno, mas se debatia muito sobre a luta de classes, a formação dos sindicatos e a vida dos imigrantes no Brasil.

Naqueles anos, sobrava algum tempo para a literatura?

Zuleika – Sim, mas eu também comecei a me interessar por temas como a administração cultural e a questão feminista. Porém não abandonei Machado de Assis, que comecei a ler aos 12 ou 13 anos, Rubem Braga e outros cronistas e contistas brasileiros. Ainda hoje, leio muitos jornais e gosto de cronistas como Sérgio da Costa Ramos, cujos textos remetem a coisas da Florianópolis antiga, e Flávio José Cardoso, que se detém sobre o sul do Estado, onde morei durante nove anos.

Como vê a relação dos jovens de hoje com a leitura?

Zuleika – Eles têm muita informação, mas nem sempre procuram ordenar esse volume de dados que recebem, o que os impede de desenvolver o senso crítico. Também não se veem programas que estimulem nos jovens o gosto pelos livros. Menos mal que as principais bienais do país estão procurando fazer isso com as crianças.

O que está lendo neste momento?

Zuleika – A gente lê muito de acordo os interesses e curiosidades mais imediatas. Estou lendo as obras “Pós-guerra – Uma história da Europa desde 1945” e “Passado imperfeito”, de Tony Judt, que analisam o contexto internacional após a 2ª. Guerra Mundial. Questões relacionadas à guerra, muitas delas ainda não resolvidas, me atraem muito, inclusive em relação aos desdobramentos ocorridos em Santa Catarina. Também me interessei por autores turcos, para entender melhor as ligações entre os mundos oriental e ocidental. Em geral, leio obras que me ajudem a compreender as transformações do mundo, a globalização e de que forma isso tudo influencia a produção cultural local.

Contatos com a professora Zuleika Mussi Lenzi podem ser feitos pelos fone (48) 3225-6598.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

“Um filme falado” será exibido na “Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”

26/10/2010 10:55

O filme “Um filme falado” (2003), será apresentado nesta terça-feira, dia 26/10, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguida ou antecedida de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção “Grandes Autores – Manoel de Oliveira”, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme “Um Filme Falado (2003)

Rosa Maria, jovem professora de História, embarca com a filha em um cruzeiro. O navio sai de Lisboa e atravessa o mar Mediterrâneo com destino a Bombaim, na Índia, onde seu marido a espera. Durante a travessia, ela visita pela primeira vez lugares sobre os quais falava em suas aulas: Marselha, as ruínas de Pompéia, Ceuta, Atenas, as pirâmides do Egito e Istambul. Mas uma estranha ameaça perturba o cruzeiro e a vida dos passageiros quando o navio atravessa o Golfo Pérsico.

Duração: 95 min

Com: Leonor Silveira, John Malkovich, Catherine Deneuve

Festival de Veneza 2003 – Competição Oficial

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do filme, “Um filme falado” (2003), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira. Debate com Cristiane Pimentel Neder, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA / USP.

QUANDO: Dia 26 de outubro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – SeCArte – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Livros sobre Recursos Humanos são publicados por professor e pesquisador da UFSC

26/10/2010 10:33

O professor do Departamento de Ciências da Administração da UFSC, doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento e coordenador do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Recursos Humanos (NUPERH), Dante Girardi, publica obras relacionadas à área de Recursos Humanos. Os livros “Gestão do Conhecimento e Gestão de Pessoas: Consultoria Interna de RH – pesquisas nas maiores indústrias catarinenses – Volume 2” (Editora Pandion; R$ 25,00) e “Gestão de Recursos Humanos: Teoria e Casos Práticos – Volume 3” (Editora Pandion; R$ 35,00) serão lançados nesta sexta-feira 29 de outubro, às 19h, na Livraria Catarinense, Beiramar Shopping, Florianópolis.

O primeiro livro visa demonstrar a contribuição da Consultoria Interna de Recursos Humanos para a Gestão do Conhecimento, a partir de práticas de gestão de pessoas, adotadas nas maiores indústrias do Estado de Santa Catarina. Os sujeitos de pesquisa foram os gestores responsáveis pela área de Gestão de Pessoas ou Recursos Humanos de cada empresa, podendo ampliar para outros gestores de processos ou ainda, caso houvesse, o gestor de Consultoria Interna.

Além de Girardi, “Gestão de Recursos Humanos: Teoria e Casos Práticos – Volume 3” é organizado por Kelly Cristina Benetti Tonani Tosta e Humberto Tonani Tosta. Trata-se de uma compilação de parte do material que compõe o trabalho de conclusão do curso de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Humanos da UFSC – turma 2009.

Sobre o tema dos estudos publicados, Girardi revela: “Atualmente os indivíduos são percebidos como seres humanos, dotados de personalidade própria e conhecimentos variados, como ativadores inteligentes dos recursos organizacionais, elementos impulsionadores que os dotam de talento e aprendizado para a sua constante renovação e adaptação ao contexto e como parceiros da organização, capazes de conduzi-la à excelência e ao sucesso”.

Coquetel de lançamento:

Data: 29 de outubro de 2010

Hora: 19 horas

Local: Livrarias Catarinense do Beiramar Shopping

Aberto ao público

Fonte: Mariana Lapolli

Assessoria de Imprensa Editora Pandion

48 9914 2555

UFSC reúne três exposições simultâneas de veículos antigos no fim de semana

26/10/2010 10:01

Dias 30 e 31 de outubro, amantes e colecionadores de carros de época têm a oportunidade de contemplar seu objeto de desejo em três eventos diferentes reunidos no mesmo espaço: 8º Encontro de Veículos Antigos na UFSC, 4º Encontro de Motonetas de Florianópolis e 8º Encontro Fusca Floripa. Gratuita e aberta ao público, a exposição de carros antigos prima pela raridade e beleza dos veículos, que vão dos anos 20 até os clássicos da década de 50 e 60. As mostras ocorrem na Praça da Cidadania no Campus da UFSC, das 9h às 18 horas.

No mesmo local será realizado o 8º Encontro Fusca Floripa e 4º Encontro de Motonetas de Florianópolis com exposição de motos e motonetas. Nesse dia também estará funcionando o mercado de peças antigas onde os colecionadores de veículos ou apaixonados por carros antigos poderão comprar e trocar peças de carros das 9 as 18 horas. O evento é promovido pela Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com o Clube de Motoneta de Florianópolis e Käffer Clube de Florianópolis como parte das comemorações dos 50 anos da universidade.

Inscrições para expor os veículos podem ser feitas no local do evento. Até o momento, já estão inscritos veículos de mais de 96 expositores de vários clubes de Santa Catarina (Joinville, Chapecó, Criciúma, Araranguá, São Bento do Sul, Blumenau e outros) e também do Rio Grande do Sul e Paraná. A expectativa é ultrapassar o número de participantes do último encontro, quando 169 veículos foram expostos, explica o organizador da iniciativa, Joi Cletison, um dos coordenadores da Secarte.

Com a promoção desse tipo de mostra, a grande meta desses aficionados por veículos antigos é conseguir apoio do poder público para implantar em Florianópolis um Museu dos Veículos Antigos e dotar a cidade de mais um atrativo turístico.

Fotografias para Divulgação: poderão ser baixadas no endereço

www.nea.ufsc.br/download/encontro_8carroantigo_ufsc.zip.

LOCAL: Campus da Universidade Federal de Santa Catarina / Trindade/Florianópolis/SC

Informações: 3028-4076 c/ João – 9982-8938 c/Joi, ou 9607-3344 c/ Ricardo.

Promoção: UFSC/Secretaria de Cultura e Arte / Clube de Motoneta de Florianópolis / Käffer Clube de Florianópolis

Apoio Cultural:Agecom/UFSC, Mundo Car, Rosa Supermercados e Esquina Veículos.

Por Raquel Wandelli, jornalista na SeCarte (3721-9459 e 9911-0524)

www.agecom.ufsc.br, www.secarte.ufsc.br.

I Semana Acadêmica de Arquivologia discute atuação dos profissionais da área

26/10/2010 08:50

Será realizada de 25 a 28 de outubro no Centro de Ciências da Educação da UFSC – CED – a I Semana Acadêmica de Arquivologia. O evento vai reunir a comunidade acadêmica e a sociedade em geral num ciclo de palestras e discussões sobre o campo de atuação e o profissional arquivista.

Programação

Dia 25/10 – 09:10 às 10:10h – Palestra “Empreendendo na Arquivologia” – José Francisco Bernardes – Local: Sala 613, Bloco A, CED Dia 26/10 – 09:10 às 10:10h – Palestra “Organização do acervo arquivístico da Seção Judiciária do Rio de Janeiro: período 1890-1937” – Arquivista Lyvia.

Dia 26/10 – 14:00 às 18:00 horas – Visita técnica ao Arquivo Público do Estado de Santa Catarina – Local: Sala 613, Bloco A, CED Dia 27/10 – 09:10 às 10:10h – Palestra “Arquivo Central da UFSC e seus 50 anos e a Era Digital” – Diretora do Arquivo Central Ezmir Dipper Elias – Local: Sala 613, Bloco A, CED.

Dia 28/10 – 09:10 às 10:10h – Palestra “Arquivos da Unimed/SC”- Responsável pelo Arquivo da Unimed Elisandra M. Quintino – Local: Auditório do Centro de Ciências da Educação – CED.

Mais informações pelo telefone 3721-9756 com a professora Eliana Maria dos Santos Bahia.

Fonte: Coordenação do Curso de Arquivologia.

Conselho Universitário se reúne nesta terça-feira

26/10/2010 08:25

A UFSC realiza nesta terça-feira, 26 de outubro, a partir de 8h30min, Sessão Ordinária do Conselho Universitário. A reunião acontece na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira e pode ser acompanhada ao vivo pela internet.

Ordem do dia:

1. Apreciação e aprovação das atas das sessões especial e ordinária realizadas em 28 de setembro de 2010.

2. Processo n.º 23080.007235/2009-21

Requerente: PRAE

Assunto: Proposta de Resolução que regulamenta a atuação das Empresas Juniores.

Relator: Cons. Luis Carlos Cancellier de Olivo

Posição: Concedido Vistas a Conselheira Roselane Neckel

3. Processo n.º 23080.031983/2010-69

Requerente: Reitor/UFSC

Assunto: Homologação do pedido de afastamento do País para participação em eventos – Alemanha/Bélgica.

Relator: Comissão designada pela Portaria 491/GR/2010 de 23/04/2010

4. Processo nº 23080.021355/2010-75

Requerente: Centro de Comunicação e Expressão

Assunto: Proposta de alteração da Coordenadoria Especial de Artes para Departamento de Artes e Libras.

Relatora: Cons. Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira

5. Processo n.º 23080.030765/2009-73

Requerente: SINTUFSC

Assunto: Solicitação de reposicionamento dos servidores aposentados da UFSC no PCCTAE.

Relator: Cons. Ricardo José Araújo de Oliveira

6. Processo n.º 23080.036157/2010-14

Requerente: PRPE

Assunto: Dispõe sobre as normas que regulamentam a concessão de Bolsas de Extensão para discentes na Universidade Federal de Santa Catarina.

Relator: Cons. Edison da Rosa

7. Processo n.º 23080.036156/2010-61

Requerente: PRPE

Assunto: Dispõe sobre as normas que regulamentam a concessão de Bolsas de Pesquisa para discentes na Universidade Federal de Santa Catarina.

Relator: Cons. Edison da Rosa

8. Informes Gerais.

Colégio de Aplicação abre inscrições a partir de 16 de novembro para sorteio de candidatos para matrícula em 2011

25/10/2010 16:08

Os interessados em ingresso no Colégio de Aplicação (CA) no ano letivo de 2011 podem participar do sorteio através da inscrição feita exclusivamente pelo site www.ca.ufsc.br. O formulário virtual integralmente preenchido deve ser enviado através do próprio portal, de 16 de novembro até as 23h59 do dia 22 de novembro de 2010. Os candidatos que não têm acesso à internet poderão utilizar os computadores do CA de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h50.

O sorteio público será realizado no dia seis de dezembro no pátio do bloco D do colégio às 10h para as turmas do 1º ano e às 14h para as demais séries. Não é obrigatória a presença de pais ou responsáveis. O resultado será divulgado no mesmo dia no site do CA e em cartaz afixado na portaria da escola.

São ofertadas 63 vagas no ensino fundamental (todas para o 1º ano) e 203 para lista de espera. Não há vagas para sorteio no ensino médio, mas há 90 lugares na lista de espera. De acordo com o Calendário Escolar 2011 do Colégio de Aplicação, a validade da lista dura até o término do segundo trimestre. As vagas destinadas aos candidatos deficientes que não forem preenchidas serão destinadas a outros candidatos que desejam entrar na mesma série. Após a definição dos sorteados, as matrículas devem ser realizadas nos dias 8 e 9 de dezembro de 2010.

Mais informações no Edital completo ou pelos telefones (48) 3721-9527, 3721-9561 e 3721-6702.

Por Murilo Bomfim/ bolsista de jornalismo da Agecom

Mestrado em Jornalismo da UFSC promove seminário nesta terça-feira

25/10/2010 16:00

O auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), recebe, na próxima terça-feira (26 de outubro) o seminário Democracia e jornalismo na era digital. A realização do Mestrado em Jornalismo da Universidade e da Associação Nacional dos Jornalistas (ANJ) inicia às 14h e traz quatro convidados para debater alguns temas, entre eles a cobertura da campanha eleitoral, o papel do jornalismo na atualidade e a crise dos jornais impressos na era digital. O evento, que conta com a emissão de cetificados, é aberto a todos os interessados, mas as vagas são limitadas. Para participar basta enviar nome completo e CPF para o email objethos@gmail.com.

Entre os está Francisco José Castilhos Karam, professor do Departamento de Jornalismo da UFSC.

Formado pela PUC-RS, atuou em rádios, jornais e revistas de empresas paulistas, gaúchas e catarinenses. É doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e autor dos livros Jornalismo, ética e liberdade e A ética jornalística e o interesse público.

Nilson Vargas, outro convidado, é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria com especialização em Teoria da Comunicação pela Faculdade Casper Líbero, de São Paulo. Na área de assessoria e consultoria de comunicação empresarial, atendeu empresas como Natura e Tigre. No meio impresso, foi editor executivo da revista Amanhã e sub-editor de Economia e Negócios na Veja (onde também assumiu o cargo de editor nas áreas de Internet e Economia). Atualmente é editor-chefe do Diário Catarinense.

A mesa de discussão também será composta por Carlos Müller e Silvio Waisbord.

Müller, em seus 34 anos de profissão, foi repórter, redator, coordenador de reportagem, editor, editorialista e secretário de redação. Passou pelos jornais Folha da Tarde, Gazeta Mercantil, Diário do Sul, Jornal de Brasília e Diário Popular. Atual editor do Jornal ANJ, o jornalista venceu o Concurso Chapultepec de ensaios sobre liberdade de imprensa, patrocinado pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em 1998.

Waisbord é professor associado e diretor de Programas de Graduação da School of Media and Public Affairs da George Washington University. É também editor-chefe do International Journal of Press/Politics.

Mais informações no site www.objethos.wordpress.com

Por Murilo Bomfim/bolsista de jornalismo da UFSC

Governador Celso Ramos espera 35 mil pessoas para Festa Açoriana em novembro

25/10/2010 12:08

Festa na abertura deu o tom do evento

Festa na abertura deu o tom do evento

Danças folclóricas, terno de reis, cantigas de roda, homenagens, exibição de vídeo e testemunhos de vida por descendentes de imigrantes açorianos marcaram na quinta-feira 21 o pré-lançamento da 17ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina, que ocorrerá de 5 a 7 de novembro, em Governador Celso Ramos, considerado o município mais açoriano do Brasil.

Durante o pré-lançamento, o Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC entregou o Troféu Açorianidade pelo trabalho de valorização da cultura trazida pelos imigrantes a 11 personalidades, municípios, escolas, artesãos, pesquisadores, engenhos, instituições culturais. A presença de delegações de 18 municípios catarinenses e a participação efusiva no evento deu uma mostra do que será a Festa Açoriana deste ano em Ganchos, para a qual o prefeito Anísio Anatólio Soares aguarda cerca de 35 mil pessoas, representando 36 municípios influenciados por essa herança portuguesa.

O pré-lançamento iniciou às 19h30min, no Centro Adventista de Treinamento, na Praia de Palmas, com a exposição de vídeos e a entrega dos troféus, e foi até a meia noite, com um coquetel oferecido aos participantes pela comunidade de Ganchos. Grupos folclóricos vestidos a caráter apresentaram as danças típicas de cada uma das ilhas açorianas e emocionaram a plateia com a demonstração da riqueza e da variedade da cultura açoriana.

Ao abrir a cerimônia, a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, lembrou que em nenhum outro lugar do Brasil a cultura açoriana é cultuada com tanto afeto, nem é capaz de criar um sentimento de identidade e de pertença tão fortes quanto no litoral de Santa Catarina. Lembrou ainda que a aposta da UFSC na promoção dessa identidade é uma prova do seu reconhecimento à importância da tradição local em seu diálogo com a cultura universal.

Homenageado com o 11º troféu, criado especialmente nesta edição do evento, João Carlos Lupi, representando o embaixador de Portugal no Brasil, o Dr. João Manuel Guerra Salgueiro, ressaltou a diversidade étnica do povo açoriano em Santa Catarina presente na plateia. “Não existe em lugar nenhum do mundo açorianos de tantas origens, negra, árabe, indígena”.

População prestigiou o pré-lançamento

População prestigiou o pré-lançamento

O dia do pré-lançamento coincidiu com a data-marco da saída da primeira embarcação de Açores trazendo imigrantes para Santa Catarina, segundo lembrou o coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Joi Cletison, em seu discurso de abertura. “Em 1948 teve início essa miscigenação que hoje nos indica e por isso também hoje se comemora o Dia da Rendeira”. A emoção no relato de vida de cada artista plástico, agricultor, pescador ou dono de engenho homenageado, falando da luta e da obstinação de suas famílias para sobreviver e preservar as raízes indicou o quanto a identidade manezinha orgulha essas pessoas.

Criada em 1996 pelo Núcleo de Estudos Açorianos, a distinção reverencia todos os anos 10 personalidades, cada uma com um troféu alusivo ao nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano: São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores. O décimo troféu leva o nome da Ilha de Santa Catarina, chamada carinhosamente de 10ª Ilha Açoriana. As indicações e a votação final para escolha dos ganhadores do Troféu são feitas pelo Conselho Deliberativo do NEA, composto por 58 instituições (prefeituras, universidades e fundações culturais) sediadas no litoral de Santa Catarina, segundo Joi Cletison Alves.

A Festa da Cultura Açoriana acontece a cada ano em uma cidade diferente do litoral catarinense com o objetivo de mostrar o que há de mais autêntico e original de cultura açoriana no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade, conforme o coordenador de comunicação do NEA, Francisco do Vale Pereira. Este ano, a sede do evento será o município Governador Celso Ramos, de 5 a 7 de novembro. Já foram sede do Açor as cidades de Itajaí, Imaruí, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna, Governador Celso Ramos e Palhoça.

O evento inclui exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais, palestras e lançamentos de livros. Em um pavilhão estarão concentrados os estandes culturais representando os 36 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, apresentando o seu artesanato de referência regional. Nesse espaço diversos artesãos vão produzir e comercializar suas peças. Nos três dias de festa haverá mais de 60 apresentações folclóricas e dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 5 e 6 de novembro.

No dia 6 de novembro, às 10 horas, na Praia da Gamboa, em Governador Celso Ramos, acontecerá o Desfile Folclórico, com os grupos participantes do evento e no domingo, dia 7, às 9h30min, na Igreja da Fazenda da Armação, será realizada a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas seis cantorias (folias do Espírito Santo) e 12 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios.

Promovida pela Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos, a Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina é uma realização do Núcleo de Estudos Açorianos da SeCArte/UFSC em conjunto com as Secretarias Municipais de Educação e Cultura e a Secretaria de Turismo e Esportes.

Relação de agraciados com o troféu Açorianidade 2010

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Folclórico Mocinhas da Cidade

(Cidade de Araquari)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Programa Cultura Açoriana

(Cidade de Imbituba)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Itajaí

Troféu Açorianidade 2010- Ilha São Jorge

Personalidade

Manoel José da Silva e Maria Zumira da Silva

(Cidade de Governador Celso Ramos)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Engenho Andrade

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Vera Eli Pereira Pires

(Cidade de Bombinhas)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Paulo Vilalva e Osmarina Vilalva

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Corvo

Artesão

Rosana Carvalho da Silveira

(Cidade de São Francisco do Sul)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Santa Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Maria da Glória Veríssimo de Farias

(Cidade de Itapema)

Troféu Açorianidade 2010 – Especial

Dr. João Manuel Guerra Salgueiro

Embaixador de Portugal no Brasil

Troféu Açorianidade 2010 – 17º AÇOR

17 ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina

Informações pelo fone 48 3721-8605 ou na página www.nea.ufsc.br

Por Raquel Wandelli, Assessora de comunicação da SeCArte/UFSC / raquelwandelli@yahoo.com.br / 9911-0524 e 37219459 /

www.secarte.ufsc.br / www.agecom.ufsc.br

Concerto didático da Banda da Base Aérea marca Dia do Servidor Público

25/10/2010 11:32

Para marcar as comemorações do Dia do Servidor Público, bem como a Semana da Asa 2010, o Departamento de Cultura e Eventos da UFSC promove o ´Concerto Didático`, com a banda da Base Aérea de Florianópolis. A apresentação é aberta ao público, gratuita, e acontece na próxima terça-feira (26 de outubro), às 14 horas, no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

O repertório é mesclado, transitando do popular ao erudito. O evento é denominado Concerto Didático já que, interagindo com o público no decorrer do espetáculo, a banda demonstra de maneira instrutiva e didática os tipos de som e as funções dos instrumentos.

Mais informações com Cléia Silveira Ramos, presidente da Comissão Executiva das Comemorações dos 50 anos da UFSC Telefone: (48) 3721-8602 / 3721-4768.

“Festa da Ciência” integra UFSC à comunidade

23/10/2010 13:48

A UFSC encerrou neste sábado a nona edição de sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Foram quatro dias de portas abertas em que a comunidade universitária recebeu o público em sua ´tenda da ciência`.

De quarta a sábado os corredores da estrutura de mais de cinco mil metros quadrados, montada em frente à Reitoria, permaneceram cheios de crianças, jovens e idosos. Em mais de 200 estandes a universidade mostrou sua riqueza e diversidade. Tecnologias e pesquisas de ponta (como os estudos com células-tronco, aplicações da química na medicina e investigações no campo da refrigeração e termofísica) ocuparam o mesmo espaço em que experimentos de física e química tornaram estas áreas mais atraentes; testes de glicose e colesterol, orientações sobre higiene bucal e alimentação saudável estiveram à disposição dos visitantes.

Uma variada programação cultural, com apresentações artísticas no palco principal, enriqueceu o clima de divulgação científica. A Sepex é a atividade da UFSC integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um movimento que em todo país mobilizou a população, em especial crianças, jovens e idosos, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. As imagens documentam esse momento de integração com a comunidade.

Acompanhe notícias da Sepex:

– Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

– Estande na Sepex mostra causas das mortes maternas antes, durante e após o parto

– Mesa-redonda nesta sexta na UFSC aborda biodiversidade marinha

– Professores e estudantes divulgam remédios naturais para viver melhor

– Biodiversidade é tema de estande na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

– Equipe do Departamento de Patologia orienta sobre doenças bucais na Sepex

– Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

– Contação de histórias conecta público com deficientes auditivos

– Minicurso aborda técnicas para redução de animais no ensino

– 9ª Sepex oferece exame para rastrear e prevenir diabetes e dislipidemias

– “Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto de extensão mostra cultivo de orquídeas na Sepex

– Departamento de Farmacologia divulga projetos de pesquisa e distribui material sobre Cannabis sativa e Parkinson

– Feira Estadual de Ciências e Tecnologia mostra trabalho de pesquisadores mirins

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– Encontro na UFSC terá apresentação de mais de 700 trabalhos de jovens pesquisadores

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto `CCB Recicla` realiza oficinas de reaproveitamento de materiais

– Departamento de Automação e Sistemas apresenta protótipo e maquete no estande da Sepex

– UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

– UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

– Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

– Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

– Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

– Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

– UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

– Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

– Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

– Autor do melhor trabalho apresentado na 2ª Feira de Inventores da UFSC vai para Feira de Hannover

– Agência Ciência em Pauta promove Fórum de Discussão sobre Divulgação Científica e Tecnológica

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos

UFSC divulga edital de vagas de transferências e retornos para o primeiro semestre de 2011

23/10/2010 12:46

O Departamento de Administração Escolar da UFSC publicou o edital nº 49, com o resultado das vagas transferências e retornos para primeiro semestre de 2011.

O período para requerer a transferência ou retorno vai de 25 de outubro a 12 de novembro. Os interessados devem ser dirigir às coordenadorias de cursos presenciais e aos respectivos polos de educação a distância. O documento alerta que, de acordo com a lei 12.089, uma pessoa não poderá assumir vaga simultânea em duas Instituições Públicas de Ensino Superior.

No dia 13 de dezembro o Departamento de Administração Escolar publica o edital de transferências e retornos deferidos. As matrículas deverão ser feitas no período de 16 a 24 de dezembro, via internet, sob orientação das coordenadorias dos cursos presenciais. A matrícula para os cursos educação a distância – EaD terá sua data definida conforme decisão das respectivas coordenadorias. O primeiro semestre letivo dos cursos presencias da UFSC inicia no dia 28 de fevereiro de 2011.

Contatos dos cursos presenciais e de EaD

Agronomia – 3721-5411

Antropologia – 3721-4877 / 3821 9364

Artes Cênicas – Noturno – Teatro – 3721-6543

Arquivologia – 3721-9304

Biblioteconomia – 3721-9389

Ciências Rurais – Curitibanos – 3721-6455

Ciência e Tecnologia Agroalimentar – 3721-5368

Ciências Biológicas – 3721-9235

Ciências Contábeis – 3721-9381

Ciências da Computação – 3721-9424

Ciências Econômicas – 3721-9384

Ciências Sociais – 3721-9508

Design de Animação – 3721-6504

EaD – Ciências Biológicas – UFSC – 3721-9238

EaD – Ciências Econômicas – UFSC – 3721-9560

EaD – Física – UFSC – 3721-6810

EaD – Matemática – UFSC – 3721-6539

Educação do Campo – 3721-8714

Educação Física – 3721-9367

Eng. da Mobilidade – Joinville – 3721-6452

Eng. de Alimentos – 3721-9481

Eng. de Aqüicultura – 3721-5410

Eng. de Energia – Campus Araranguá

Engenharia Eletrônica – 3721-6446

Eng. Produção Civil – 3721-7004

Eng. Sanitária Ambiental – 3721-9423

Farmácia – 3721-9347

Filosofia – 3721-9433

Física – 3721-9223

Fonoaudiologia – 3721-5084

Geologia – 3721-4878

Letras Línguas Estrangeiras – 3721-9489

Letras Língua Portuguesa – 3721-9293

Letras – Libras – 3721-6586

Matemática – 37219-652

Museologia – 3721-4877 / 3821 9364

Nutrição – 3721-9486

Oceanografia – 3721-8517

Pedagogia – 3721-9414

Química – 3721-6853

Serviço Social – 3721-9538

Tecnologias da Inform. e Com. – Araranguá – 3721-6448

Zootecnia – 3721-5486

Mais informações junto ao Departamento de Administração escolar: www.dae.ufsc.br / 48) 3721-9607

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Campus da UFSC em Curitibanos oferece 200 vagas no Vestibular 2011

23/10/2010 12:07

O campus da Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos oferece, no Vestibular 2011, mais 200 vagas no curso de Ciências Rurais – 100 em cada semestre. As inscrições vão até o dia 27 de outubro e podem ser feitas através do site www.vestibular2011.ufsc.br, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 90,00, usando boleto bancário em postos da autoatendimento, agências bancárias ou a internet. As provas serão realizadas de 19 a 21 de dezembro em cidades de todas as regiões do Estado.

Como nos campi de Joinville e Araranguá, também em Curitibanos os alunos cumprem um ciclo básico para depois optarem por uma habilitação. Atualmente, os aprovados no primeiro vestibular estão na terceira fase. A partir da sétima fase, já com o bacharelado garantido, eles poderão escolher entre as habilitações em Engenharia Florestal e Agronomia, formando-se numa área específica das Ciências Agrárias.

Esse modelo desenvolvido pela UFSC para os novos campi tem as vantagens de oferecer uma dupla certificação (bacharelado, ao final da sexta fase, e habilitação, na conclusão do curso) e de reduzir a evasão nas universidades federais, que chega a 40%, em média, no Brasil. Com tempo para escolher a melhor habilitação, os estudantes poderão usar a fase inicial dos cursos para conhecer melhor as opções existentes e, por tabela, as características de sua futura profissão.

A escolha do curso e das habilitações profissionalizantes levou em conta a vocação do Meio-oeste do Estado para a agricultura, a agropecuária e a exploração dos recursos florestais. Ainda assim, outros cursos poderão ser criados, dependendo da demanda e do ritmo de consolidação do campus. “Até o final de 2011, esperamos contar com uma fazenda experimental, com modernos equipamentos, galpões e estufas”, informa o diretor do campus, César Damian. “Já o corpo docente vem sendo estruturado fase a fase, formando um grupo muito qualificado, composto só por doutores”, completa.

A direção do campus teve um programa PET aprovado, contemplando a educação tutorial, por meio de bolsas, e pleiteia R$ 3 milhões do CT-Infra para a aquisição de equipamentos de laboratório. Há também uma série de projetos sendo analisados por órgãos federais de fomento, como o CNPq, com o objetivo de equipar o curso com estrutura técnica e de pessoal de qualidade.

O campus fica a 3,5 quilômetros do centro de Curitibanos, num terreno de 246 mil metros quadrados, sendo que a área física construída é de 5 mil metros quadrados. Já o futuro Centro de Pesquisa e Extensão dispõe de uma área de 242 mil metros quadrados. A prefeitura de Curitibanos assumiu o compromisso de pavimentar o acesso ao campus, facilitando a chegada dos estudantes, professores e funcionários.

Provas em dezembro – As provas do Vestibular UFSC 2011 estão marcadas para ao dias 19 (Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, Matemática e Biologia), 20 (História, Geografia, Física e Química) e 21 de dezembro (Redação). No site www.vestibular2011.ufsc.br os interessados podem obter informações sobre as obras literárias escolhidas para o concurso deste ano e dados gerais da instituição, incluindo os campi que começaram a funcionar em 2009.

Classificada entre as melhores instituições de ensino superior do país, a UFSC disponibiliza 83 cursos e habilitações nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. Para 2011, o número de vagas é de 5.881, sem contar o curso de Licenciaturas Indígenas, que será objeto de um vestibular específico, com provas no dia 14 de novembro.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor do campus de Curitibanos, César Damian, nos fones (48) 3721-6456/6454 e 8468-2428, com a diretora acadêmica Mônica Aguiar dos Santos, no fone (48) 9989-8503, e ainda no site www.vestibular2011.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Vestibular UFSC/2011: inscrições terminam dia 27 de outubro

23/10/2010 12:00

O período de inscrições para o Vestibular UFSC 2011 termina em 27 de outubro e os candidatos poderão se inscrever pela internet, através do site www.vestibular2011.ufsc.br. Pelo cronograma da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), 28 de outubro é o prazo-limite para o pagamento da taxa de inscrição de R$ 90, usando boleto bancário em postos da autoatendimento, agências bancárias ou pela internet. As provas serão realizadas de 19 a 21 de dezembro em cidades de todas as regiões de Santa Catarina.

Classificada entre as melhores instituições de ensino superior do país, a UFSC disponibiliza 83 cursos e habilitações nos campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá. O número de vagas é de 5.881, sem contar o curso de Licenciaturas Indígenas, que será objeto de um vestibular específico, com provas no dia 14 de novembro. Para 2011, a Universidade Federal de Santa Catarina oferece dois novos cursos, ambos no campus de Araranguá – Engenharia da Computação e Fisioterapia.

Os candidatos contemplados com a isenção da taxa deverão efetuar sua inscrição até as 23h59min do dia 27 de outubro. O dia 3 de novembro é o limite para o candidato que necessitar de condições especiais para realizar as provas faça o encaminhamento do laudo médico para a Coperve.

De acordo com o presidente da Coperve, professor Julio Szeremeta, uma das novidades do concurso deste ano será o incentivo às licenciaturas e à Pedagogia, que terão isenção de 50% na taxa de inscrição.

As inscrições para os cursos de Educação a Distância (EaD) vão até 25 de outubro (informações no site www.vestibular2011ead.ufsc.br). Há 600 vagas para a licenciatura, em 11 cidades catarinenses e em Foz do Iguaçu, no Paraná, e 1.150 vagas no bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Administração Pública em cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os candidatos que tiveram sua isenção deferida devem desconsiderar o boleto bancário gerado na inscrição. Confira a relação das isenções deferidas.

No site www.vestibular2011.ufsc.br os interessados podem obter também informações sobre os horários dos ônibus que vão do centro de Florianópolis até a UFSC nos dias das provas, opções de hospedagem na cidade, as obras literárias escolhidas para o concurso deste ano e, ainda, dados gerais sobre a instituição, para melhor orientação dos candidatos.

As provas do Vestibular UFSC 2011 estão marcadas para ao dias 19 (Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira, Matemática e Biologia), 20 (História, Geografia, Física e Química) e 21 de dezembro (Redação e quatro questões discursivas).

Mais informações podem ser obtidas nos sites www.vestibular2011.ufsc.br e www.coperve.ufsc.br, e ainda no telefone (48) 3721-9200.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

Biblioteca Universitária tem programação especial para Semana Nacional do Livro e da Biblioteca

23/10/2010 11:57

Em comemoração à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, de 23 a 29 de outubro, a Biblioteca Universitária (BU) da UFSC está com uma programação especial. Palestras, concurso fotográfico, exposição e exibição de filmes fazem parte da agenda. Durante toda a semana serão oferecidas atividades relacionadas à data e o convite é aberto a toda a comunidade.

Programação

– Palestra “Web 2.0 nas Bibliotecas Universitárias”, com Moreno Barros (Bibliotecário do Centro de Tecnologia da UFRJ).

Data: 26 de outubro

Horário: 19h

Local: Auditório Elke Hering, Biblioteca Central.

– I Concurso Fotográfico da Biblioteca Universitária

Inscrições gratuitas de 18 a 22 de outubro de 2010.

Local: Biblioteca Central.

– Exposição sobre a Biblioteca Nacional, com obras raras do acervo da UFSC

Local: Biblioteca Central.

– Exibição de filmes

Horário: 12h 30

Local: Auditório Elke Hering, Biblioteca Central.

Novas aquisições da área jurídica

Com o objetivo de atender a política de desenvolvimento de coleções da Biblioteca Universitária, a UFSC adquiriu a Base de Dados Memes Jurídico – a maior biblioteca Jurídica online do país. A apresentação da coleção será no dia 4 de novembro, às 14h no auditório Elke Hering.

A BU ainda foi contemplada com a inserção de periódicos na Base Jurídica vLex ( http://vlex.com/home/corporate_logged?account=S ).

Os periódicos são os seguintes:

1. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas

2. Boletim de Pesquisa – NELIC

3. Política & Sociedade

4. Revista Contemporânea de Contabilidade

5. Revista de Ciências da Administração

6. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis

7. Encontros Bibli

8. Esboços

9. Revista Katálysis

10. Texto de Economia

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na BU

Governador Celso Ramos espera 35 mil pessoas para Festa Açoriana em novembro

23/10/2010 11:43

Danças folclóricas, terno de reis, cantigas de roda, homenagens, exibição de vídeo e testemunhos de vida por descendentes de imigrantes açorianos marcaram na quinta-feira 21 o pré-lançamento da 17ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina, que ocorrerá de 5 a 7 de novembro, em Governador Celso Ramos, considerado o município mais açoriano do Brasil.

Durante o pré-lançamento, o Núcleo de Estudos Açorianos da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC entregou o Troféu Açorianidade pelo trabalho de valorização da cultura trazida pelos imigrantes a 11 personalidades, municípios, escolas, artesãos, pesquisadores, engenhos, instituições culturais. A presença de delegações de 18 municípios catarinenses e a participação efusiva no evento deu uma mostra do que será a Festa Açoriana deste ano em Ganchos, para a qual o prefeito Anísio Anatólio Soares aguarda cerca de 35 mil pessoas, representando 36 municípios influenciados por essa herança portuguesa.

O pré-lançamento iniciou às 19h30min, no Centro Adventista de Treinamento, na Praia de Palmas, com a exposição de vídeos e a entrega dos troféus, e foi até a meia noite, com um coquetel oferecido aos participantes pela comunidade de Ganchos. Grupos folclóricos vestidos a caráter apresentaram as danças típicas de cada uma das ilhas açorianas e emocionaram a plateia com a demonstração da riqueza e da variedade da cultura açoriana.

Ao abrir a cerimônia, a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, lembrou que em nenhum outro lugar do Brasil a cultura açoriana é cultuada com tanto afeto, nem é capaz de criar um sentimento de identidade e de pertença tão fortes quanto no litoral de Santa Catarina. Lembrou ainda que a aposta da UFSC na promoção dessa identidade é uma prova do seu reconhecimento à importância da tradição local em seu diálogo com a cultura universal.

Homenageado com o 11º troféu, criado especialmente nesta edição do evento, João Carlos Lupi, representando o embaixador de Portugal no Brasil, o Dr. João Manuel Guerra Salgueiro, ressaltou a diversidade étnica do povo açoriano em Santa Catarina presente na plateia. “Não existe em lugar nenhum do mundo açorianos de tantas origens, negra, árabe, indígena”.

O dia do pré-lançamento coincidiu com a data-marco da saída da primeira embarcação de Açores trazendo imigrantes para Santa Catarina, segundo lembrou o coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Joi Cletison, em seu discurso de abertura. “Em 1948 teve início essa miscigenação que hoje nos indica e por isso também hoje se comemora o Dia da Rendeira”. A emoção no relato de vida de cada artista plástico, agricultor, pescador ou dono de engenho homenageado, falando da luta e da obstinação de suas famílias para sobreviver e preservar as raízes indicou o quanto a identidade manezinha orgulha essas pessoas.

Criada em 1996 pelo Núcleo de Estudos Açorianos, a distinção reverencia todos os anos 10 personalidades, cada uma com um troféu alusivo ao nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano: São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores. O décimo troféu leva o nome da Ilha de Santa Catarina, chamada carinhosamente de 10ª Ilha Açoriana. As indicações e a votação final para escolha dos ganhadores do Troféu são feitas pelo Conselho Deliberativo do NEA, composto por 58 instituições (prefeituras, universidades e fundações culturais) sediadas no litoral de Santa Catarina, segundo Joi Cletison Alves.

A Festa da Cultura Açoriana acontece a cada ano em uma cidade diferente do litoral catarinense com o objetivo de mostrar o que há de mais autêntico e original de cultura açoriana no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade, conforme o coordenador de comunicação do NEA, Francisco do Vale Pereira. Este ano, a sede do evento será o município Governador Celso Ramos, de 5 a 7 de novembro. Já foram sede do Açor as cidades de Itajaí, Imaruí, Imbituba, Penha, Içara, Porto Belo, Garopaba, São José, Araquari, Tijucas, São Francisco do Sul, Barra Velha, Laguna, Governador Celso Ramos e Palhoça.

O evento inclui exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais, palestras e lançamentos de livros. Em um pavilhão estarão concentrados os estandes culturais representando os 36 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, apresentando o seu artesanato de referência regional. Nesse espaço diversos artesãos vão produzir e comercializar suas peças. Nos três dias de festa haverá mais de 60 apresentações folclóricas e dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 5 e 6 de novembro.

No dia 6 de novembro, às 10 horas, na Praia da Gamboa, em Governador Celso Ramos, acontecerá o Desfile Folclórico, com os grupos participantes do evento e no domingo, dia 7, às 9h30min, na Igreja da Fazenda da Armação, será realizada a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo. Estão confirmadas seis cantorias (folias do Espírito Santo) e 12 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios.

Promovida pela Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos, a Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina é uma realização do Núcleo de Estudos Açorianos da SeCArte/UFSC em conjunto com as Secretarias Municipais de Educação e Cultura e a Secretaria de Turismo e Esportes.

Relação de agraciados com o troféu Açorianidade 2010

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Folclórico Mocinhas da Cidade

(Cidade de Araquari)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Programa Cultura Açoriana

(Cidade de Imbituba)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Itajaí

Troféu Açorianidade 2010- Ilha São Jorge

Personalidade

Manoel José da Silva e Maria Zumira da Silva

(Cidade de Governador Celso Ramos)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Engenho Andrade

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Vera Eli Pereira Pires

(Cidade de Bombinhas)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Paulo Vilalva e Osmarina Vilalva

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Corvo

Artesão

Rosana Carvalho da Silveira

(Cidade de São Francisco do Sul)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Santa Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Maria da Glória Veríssimo de Farias

(Cidade de Itapema)

Troféu Açorianidade 2010 – Especial

Dr. João Manuel Guerra Salgueiro

Embaixador de Portugal no Brasil

Troféu Açorianidade 2010 – 17º AÇOR

17 ª Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina

Informações pelo fone 48 3721-8605 ou na página www.nea.ufsc.br

Por Raquel Wandelli, Assessora de comunicação da SeCArte/UFSC / raquelwandelli@yahoo.com.br / 9911-0524 e 37219459 /

www.secarte.ufsc.br / www.agecom.ufsc.br

TV UFSC: Biblioteca Central nos anos 90 é tema do ´Memória 50 anos`

22/10/2010 18:58

Em comemoração aos 50 anos da Universidade Federal de Santa Catarina, a TV UFSC apresenta dois programas especiais neste final de semana e também exibe o programa ´Alcance`, realizado junto com o Ministério Público de Santa Catarina.

O programa ´Memória 50 anos`, resgate de vídeos sobre a Universidade feitos ao longo dessas cinco décadas, traz neste sábado, 23/10, às 21h30, uma série com três matérias feitas sobre a Biblioteca Central. Na primeira, de 1995, o assunto é o aumento no movimento no mês de junho daquele ano, em decorrência dos trabalhos e provas finais, prática ainda recorrente. A reforma de ampliação do prédio da Biblioteca, realizada no final de 1995, é o tema abordado na segunda reportagem. No último vídeo, o acervo reunido até o ano de 1997 e a estrutura do lugar são os temas principais.

Com o objetivo de homenagear quem participou do desenvolvimento da UFSC, no domingo, 24/10, às 22h, será exibido o ´Eu Faço Parte Desta História`. O entrevistado desta edição é o professor de Engenharia Civil, Antônio Galvão Novaes. Aposentado pela USP, seu ingresso na Universidade Federal de Santa Catarina se deu por concurso em 1992. Em seu depoimento, Galvão destaca sua contribuição para que o curso de Engenharia dialogasse mais com engenharias de outras universidades.

Na sequencia, às 22h do domingo, será apresentado o programa ´Alcance`. Realizado em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina, a edição deste fim de semana trará o combate ao tráfico e a prevenção contra o consumo de drogas, que são as prioridades do Plano Geral de Atuação (PGA) da Instituição em 2011. Para falar sobre o tema, participaram a subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Gladys Afonso, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Priscilla Linhares Albino, e Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin, da Coordenadoria de Investigações Especiais.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações:www.tv.ufsc.br e twitter.com/tv_ufsc.

Por Marcone Tavella/ Bolsista de Jornalismo na TV UFSC

Homenagem: Estrela de grande maior

22/10/2010 18:27

Toda la gloria es nada

Toda vida es sagrada

Una estrellita de nada

en la periferia

de una galaxia menor.

Una, entre tantos millones

y un grano de polvo girando a su alrededor

No dejaremos huella,

sólo polvo de estrellas.

Drexler

No início da semana conversei com alguns colegas do DLLV para enviarmos uma mensagem para o Prof. Lauro no Hospital Caridade. Demoramos um pouco para escolher a lembrança mais adequada ao difícil momento. Não deu tempo… Eu havia pensando em cartinhas… Escrevo a minha agora.

Não gosto de ir a cemitérios e enterros, porque sempre acreditei que o que deve ser feito, deve ser feito em vida. Mas o Mestre Lauro era um Mestre e fui me despedir dele. Fiquei impressionada, porque nunca havia presenciado um congestionamento de carros e pessoas num cemitério. Pessoas de credos e culturas as mais diversas estavam lá. Poderia se dizer que era a despedida de uma celebridade.

E era. Celebríssimo ser, que nunca se deu conta de que o era e isto o fazia mais singular ainda. Lauro era um Mestre na essência da palavra, que exercia sacralmente a arte de ensinar como um sacerdócio. Mas não um sacerdócio qualquer, nem sequer Levítico. Ele fazia da arte de ensinar um sacerdócio segundo a Ordem de Melquisedeque. E quão poucos mestres existem segundo esta ordem! Herdou dos judeus o amor ao texto escrito, dos filósofos gregos a sabedoria e dos cristãos a fé e a humildade.

Lembro-me de numa defesa ter sido muito dura em minha avaliação. Em particular ele me disse: “É preferível pecar pelo excesso de generosidade do que pelo excesso de rigor.” A partir daí sempre me posicionei diante dele como uma discípula que tem muito a aprender com seu Mestre.

Mas volto à humildade. Ele era um intelectual humilde, e esta humildade silenciosa, de certa forma, contrastava com os “cenepequísticos” e “lattísticos” phds cujo nariz empinado faria corar o próprio Pinóquio. Mestre Lauro sabia que toda la gloria es nada. Absolutamente nada!

Nunca pretendeu ser um avatar borgiano, como muitos que se arrogam a própria encarnação da Biblioteca de Babel e para os quais não há interlocução possível entre nós, pobres e limitados seres humanos.

Era humanomanista e teomanista radical, mas nele as contradições tornavam-se uma sinfonia harmoniosa. Uma pena que para tanta sabedoria, tão curta esta vida! Os bons vão cedo…

Lembro-me que ficou chateado quando retiraram a Literatura Catarinense do currículum de Letras. Reclamou que o acusavam de puxar a brasa para sua sardinha. E eu me pergunto: que mal há em fazer isto, principalmente quando a sardinha é um cardume monstruoso de escritores olvidados? Ele ressuscitou escritores que de outra forma jamais seriam reconhecidos. A Literatura Brasileira perde neste sentido um Caius Maecenas, um Patrono das Letras Catarinense e esta perda é irreparável.

Ao levarem o seu corpo naquele carro fúnebre, seus amigos e familiares cantavam um hino que me recordou os cultos que meus avós protestantes realizavam no passado: Deixa a luz do céu entrar…!

Não sei se há céu, o que sei é que em sua passagem aqui pela terra, ele deixou a sua luz brilhar, como só os grandes cometas fazem. Uns nascem para ser somente pó de estrelas, outros, cometas!

Abençoados fomos os que convivemos com ele!

Obrigado Lauro, por ter convivido com faíscas desta luz!

A discípula

Salma Ferraz

Núcleo de Estudos de Teologia e Literatura (Nutel)

Associação Latino Americana de Teologia e Literatura (Alalite)

Leia também:

Morre presidente da Academia Catarinense de Letras (ACL), Lauro Junkes, em Florianópolis

Núcleo de Pesquisa em Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento promove seminário

22/10/2010 18:19

O II Seminário de Pesquisa ORD/Ciriec(Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento/ Centro Internacional de Pesquisa e Informação sobre a Economia Pública, Social e Cooperativa) trará a administração para a mesa de debates. O evento acontece na quinta, 28/10, às 19h, no Auditório do Departamento de Ciências da Administração (1º andar do CSE).

São duas palestras: ‘Epistemologia e sociologia da ciência da administração: uma análise do campo científico da administração no Brasil’, será ministrada pelo professor Maurício Serva, que também é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Administração da UFSC, coordenador do ORD e presidente do Ciriec-Brasil), e ‘A lógica de ação dos atores do campo científico da administração no Brasil’, com o professor da Esag (Udesc) Daniel Pinheiro.

O evento tem como objetivo promover a divulgação e o avanço do conhecimento científico produzido pela temática dos dois centros de estudo.

Mais informações: 3721-9374, ramal 227; nucleo.ord.ufsc@gmail.com

Ecos do inumano no porão da memória literária

22/10/2010 16:14

“Teve a impressão que da janela vinha uma claridade fria e fantástica trazida pela noite imemorial. Uma claridade indefinida, fantasmal, que apenas, como uma halo, circundava os objetos, ressaltando os seus contornos, sem revelar no entanto a essência e os detalhes de suas formas. As pessoas na sala mais adiante eram agora silhuetas que se agrupavam em várias posições. Silhuetas estáticas, como se a ausência da luz despertasse no íntimo de cada uma inquietações primitivas. Talvez por essa razão começassem a cantar num murmúrio um canto sem palavras, gutural, que lembrava o zumbido de infinitos insetos.”

(Silveira de Souza em Ecos no Porão)

Zonas de sombra, áreas de nebulosidade, penumbras, vultos, fantasmas… Humanos metamorfoseados em animais e insetos, seres híbridos, polimorfos, inumanos… Atmosfera misteriosa que revela a alma literária de um narrador em estado de permanente inquietude e assombro diante da vida, onde vagam personagens em luta eterna contra o esmagamento do indivíduo pelo meio… Esse universo de sonho e pesadelo, ecos e porões é o fio de Ariadne que guiou o escritor Silveira de Souza na seleção dos 30 contos reunidos em torno do primeiro volume da Antologia Ecos no porão, que a Editora da UFSC lança nesta sexta-feira, 22, às 17 horas em seu estande na 9ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão).

E por uma coincidência mágica daquelas típicas da literatura de Borges, essa criação expressamente kafikiana é lançada junto com outra produção de Silveira: uma tradução de 28 aforismos do próprio Kafka, direto do original alemão. Menos famosos do que os romances e novelas de autor tcheco, mas não menos emblemáticos e de tradução ainda mais desafiante, os pequenos pensamentos poético-filosóficos receberam o título de 21 (Des)aforismos, em co-edição entre a EdUFSC e a Bernúncia Editora. Trata-se, como na antologia de contos, também de uma seleção, no caso, dos 109 Aphorismen de Kafka, encontrados depois da morte do autor, alguns escritos a lápis. Desta vez Silveira guiou-se, segundo ele próprio, pelo critério da transgressão, espírito que pode ser sintetizado no fragmento 35 e torna sua obra um barco sem leme, de sentido impreciso e indomável: “Não existe nenhum possuir, somente um ser, somente um ser exigente até o último alento, até a asfixia”.

Traduzir é trair, diz o provérbio italiano — e é também criar. Ouvindo os ecos que chama de “deformações sonoras” das vozes de outros, deturpados pelo acento lingüístico, Silveira trai e recria Kafka, “influência consciente e inconsciente”, desde a leitura de Processo ainda na adolescência. “As respostas não me interessam”, fala o tradutor, em entrevista. “O que eu persigo são as dúvidas”. E voltando aos pensamentos desaforados e deformados, porque inclassificáveis, encontramos em Kafka, “influência consciente e inconsciente”: “No passado eu não compreendia por que não encontrava respostas às minhas perguntas; hoje não compreendo como podia acreditar que pudesse perguntar. Entretanto eu não acreditava, perguntava somente”.

A insatisfação contra a violência exercida sobre o indivíduo pelos sistemas constituídos não é, contudo, monopólio de Kafka. Silveira lembra que outros autores que fazem da literatura o lugar da tensão e da incerteza, sobretudo os russos, como Dostoievski, Gogol e Tchecov, foram movidos por essa questão e também o influenciaram, além da literatura fantástica de Borges, Cortázar e Edgar Alan Poe. Mas então, o que Ecos no Porão e 28 Desaforismos, Kafka e Silveira de Souza têm de mais forte em comum, além da angústia da influência dessa narrativa do início do século XX, assombrada e relutante contra o esmagamento do ser? Justamente no protesto contra a redução das possibilidades de existência a papéis rígidos e medíocres, a formatos físicos e psicológicos limitados e imutáveis, Silveira e Kafka vingam o ser em sua plenitude.

E por que vingam? Porque criam personagens híbridos, multiformes, pós-humanos, pós-morais, pós-gênero; com devir meio máquina, meio humano; meio humano, meio natureza, meio animal, prontos a virar rio, inseto, prensa, engrenagem, como já analisaram Deleuze e Guattari em Capitalismo e Esquizofrenia. Enfim, potencializam as possibilidades do sonho ou do pesadelo contra a clausura da vida burocrática ou da moral opressora, como em “O Cantochão e a Sombra” e os contos do livro O Cavalo em chamas, de 1981, de longe os mais transgressores e marcantes da antologia, separada por datas de publicação, que vão da década de 60 a 80.

Na visão não-antropocêntrica de mundo reside a grande originalidade de Silveira de Souza, nascido em 1933 em Florianópolis, conforme aponta seu editor, o diretor da EdUFSC Sérgio Medeiros, que o considera um dos melhores contistas da atualidade, apesar de pouco prestigiado em seu próprio Estado. Esse mundo de múltiplas possibilidades e devires pode ser vislumbrado por um ser que convive em condições de horizontalidade com seus “companheiros de ventre” (insetos, sapos, florestas, morcegos, pássaros): “(…) era tudo como a preparação para que gritos estridentes e longínquos (…) quisessem evidenciar sua existências como meus companheiros de ventre, aos quais nestas circunstâncias eu deveria forçosamente dedicar a minha atenção pelo simples fato de terem nascido como formas vivas e estarem ali como companheiros de ventre. ´Meus terríveis irmãos`, eu pensei, “agora eu sei que eles são os meus terríveis e desesperados irmãos do mesmo ventre”.

A descaracterização do personagem antropomórfico em favor desse olhar descentrado de si mesmo para todas as formas de vida orgânicas e inorgânicas recoloca em cena uma questão que já estava aparentemente resolvida no século XX. Eis aí a grande contribuição ética e estética de Silveira: “Toda literatura e filosofia do século XX questionou o antropocentrismo, mas Silveira realiza uma proposta de existência em um cenário pós-humano, em vias de superação da imposição do homem como centro do universo”, explica Medeiros.

Nesse sentido, sua literatura tem um tom quase profético, como aponta o editor, à medida que se antecipa às proposições filosóficas de vanguarda sobre a integração do homem com todas as formas vivas, que já estava em Kafka, com suas metamorfoses, e em James Joyce, com seu homem-ovo-homem-todos, grávido de “companheiros de ventre”, em Finnegans Wake. O pensamento contemporâneo de François Lyotard, Mário Perniola, Deleuze, entre outros, evidenciam o atravessamento do humano por toda existência orgânica e inorgânica, o que inclui os seres, mas também os objetos. Nessa atualização do dilema anterior, o século XXI aponta que a compreensão da relação igualitária entre as formas vivas e não vivas suplanta todas as lutas políticas anteriores, estabelecidas em cima de confrontos dicotômicos de categorias sociais isoladas. Fala o escritor:

– Sou muito interessado por literatura científica e tenho a percepção das coisas que estão ao nosso redor. De repente percebo que existe identidade entre a gente, a planta e os animais. Acho perfeitamente possível conversar com uma raposa, como fez Carlos Castañeda em um conto, assim como converso com meu cachorro e ele me responde. Parece surreal, mas é o aspecto mágico da realidade. Sempre se achou que o homem era a grande força entre os seres vivos e isso justificou todos os estados de opressão contra os animais, os gêneros, uma raça contra a outra, uma etnia contra a outra, uma classe contra a outra, o homem pelo homem. Hoje a ciência, principalmente a biologia, percebe que existem muitas aproximações entre o ser humano e outras formas vivas. Nós ainda desconhecemos muito do que habita o interior do ser humano.

Assim, na devastação das ideologias, dos sistemas, dos modelos antropocêntricos e narcisistas por devires homem-mulher-animal-natureza, Silveira e Kafka criam pontos de luz que nascem do paradoxo da escuridão e da falta de saídas: “Como se pode estar satisfeito com o mundo, a não ser quando nele se exile?”. E seria preciso evocar, além deste, um último desaforismo de Kafka, o de número 4, com seus outros ecos e porões: “Muitas sombras de gente já falecida ocupam-se somente em lamber as ondas do rio dos mortos, porque ele se origina de nós e conversa o gosto salgado de nossos mares. Então o rio, tomado de nojo, cria uma corrente contrária e empurra os mortos novamente à vida. Daí eles ficam felizes, entoam canções de agradecimento e acariciam o rio rebelde”.

Por Raquel Wandelli / jornalista, professora, assessora de Comunicação da Editora da UFSC

Informações: raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

3721-9459 e 9911-0524 (com Raquel Wandelli)

Aluno da UFSC recebe menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog

22/10/2010 15:26

O longa-metragem ´Paredes Pintadas` (2010, 74’) recebeu menção honrosa do 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria TV Documentário, uma das premiações mais antigas e importantes do jornalismo brasileiro. O filme foi produzido como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo (UFSC) de Pedro Santos e orientado por Fernando Crocomo.

O documentário traz depoimentos de quatro mulheres militantes da organização clandestina Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) que lutaram contra o regime. Em depoimentos emocionantes, as entrevistadas relembram o cotidiano e as dificuldades da clandestinidade, e as marcas da tortura sofrida nos porões da ditadura. É o primeiro prêmio do documentário, que será exibido dia 2 de novembro na Mostra de Cinema Catarinense Catavídeo.

O Prêmio, criado em 1979, é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Direitos Humanos da OAB, Comissão de Justiça e Paz da Cúria Metropolitana/SP, Associação Brasileira de Imprensa, Federação Nacional dos Jornalistas e Instituto Vladimir Herzog.

Mais informações:

Grupo Z – www.grupoz.org

Abraji – Saem vencedores do 32º Prêmio Vladimir Herzog

Inscrições para o ingresso de crianças no NDI terminam nesta quinta

22/10/2010 14:29

As inscrições para o sorteio de vagas no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) estarão abertas de terça, 26/10, a quinta-feira, 28/10, das 8h às 12h, e das 14h às 18h, na Secretaria do NDI.

São disponibilizadas 75 vagas para crianças de três meses a seis anos, sendo 55 delas destinadas aos filhos de servidores técnico-administrativos e 20 aos filhos de docentes da universidade. Apesar de não haver vagas para os filhos dos estudantes, o não preenchimento de pelo menos uma das outras categorias oferecidas acarretará a redistribuição entres as demais.

Para as inscrições são necessários o comprovante atual de vínculo com a UFSC, no caso de servidor técnico-administrativos e docentes, fotocópia do contracheque, e no caso de alunos, fotocópia do espelho de matrícula, a cópia da certidão de nascimento da criança comprovando a filiação na forma da lei e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição, equivalente a cinco reais, que devem ser recolhidos no Banco do Brasil do Campus Universitário por depósito em Conta Única da União.

O sorteio, que será realizado no dia 10/11 às 15h, no auditório do NDI, terá os resultados divulgados no mural de entrada e no site do Núcleo. O não comparecimento na data prevista para a matrícula, dias 24 e 25 de novembro, das 8h às 12h, e das 14h às 18h, implicará na perda da vaga.

Confira o edital.

30 anos de Educação Infantil

Criado em 1980 devido à necessidade de atendimento aos filhos de servidores docentes, técnicos-administrativas e alunos da universidade, o NDI tem vínculo direto com o Centro de Ciências da Educação (CED). Inicialmente, o ingresso da criança baseava-se nas condições socioeconômicas das famílias. A partir de 1995, seguindo orientação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), o ingresso das crianças na instituição passou a ser efetuado mediante sorteio. Hoje o Núcleo de Desenvolvimento Infantil é considerado referência, sendo inclusive indicado pelo MEC como modelo para outras instituições que desejam lançar suas bases para a educação infantil, como é o caso do colégio carioca Pedro II.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou e-mail ndi@ufsc.br.

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Professor Sérgio Gil Cabral é o palestrante de outubro para o ciclo ´Museu em Curso`

22/10/2010 14:18

O Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral receberá na próxima terça-feira, 26/10, às 18h30, para uma palestra, o professor Sérgio Gil Cabral, antropólogo e diretor do Museu da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O evento faz parte do ciclo de palestras, ´Museu em Curso`, que vem sendo realizado mensalmente na Universidade. ´Coleções etnográficas` é o tema discutido neste mês.

O professor da UFAM irá enfatizar as diferentes concepções de colecionamento que contribuíram para a elaboração dos acervos documentais, etnográficos, iconográficos e arqueológicos.

“A palestra irá abordar um assunto importante tanto para a UFAM quanto para a UFSC, já que o Museu Universitário da UFSC também tem uma coleção etnográfica”, destaca a museóloga Viviane Wermelinger. A entrada é franca, o evento é aberto ao público e serão emitidos certificados de participação na palestra.

Mais informações: Ana Lídia Brizola- 3721 6471 ou Viviane Wermelinger- 3721 8819.

Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

22/10/2010 13:37

A Editora da UFSC lança na próxima sexta-feira, dia 22, às 17h, durante a programação da 9ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Universidade Federal de Santa Catarina, o primeiro volume da antologia pessoal do escritor catarinense João Paulo Silveira de Souza, intitulada Ecos no porão. No mesmo evento, a Editora da UFSC, em parceria com a Editora Bernunça, lança também o livro 28 desaforismos, de Franz Kafka, em edição bilíngue, com tradução de Silveira de Souza. O segundo volume da antologia Ecos no porão será lançado no primeiro semestre de 2011.

Um dos integrantes do Grupo Sul, movimento literário e artístico que introduziu tardiamente o Modernismo em Santa Catarina, Silveira de Souza nasceu em Florianópolis, em 1933, e seu primeiro livro de contos, O vigia e a cidade, foi publicado em 1960, por conta própria, com ilustrações do amigo e poeta Hugo Mund.

De 1960 a 1970, foi professor de Matemática no Instituto Estadual de Educação e Escola Técnica Federal de SC, em Florianópolis. Dirigiu, de 1971 a 1976, a Divisão de Informação e Divulgação do Departamento de Extensão Cultural da UFSC. Em 1979 passou a trabalhar no setor de editoração da Fundação Catarinense de Cultura, onde coordenou as Edições FCC. Desde 1992 é aposentado do serviço público. Ocupa a cadeira nº 33 da Academia Catarinense de Letras.

ENTREVISTA: SILVEIRA DE SOUZA

“Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim”.

Autor de Ecos no Porão e tradutor de 28 desaforismos, de Franz Kafka, ambos a serem lançados no dia 22 de setembro pela Editora da UFSC, durante a 9ª Sepex, Silveira de Souza concede entrevista sobre o seu processo literário e a influência do autor tcheco na sua obra. “Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão”.

Sobre o Ecos no porão (vol.1)

1) Qual é a parte mais difícil da tarefa de selecionar os seus próprios contos para uma antologia pessoal?

Silveira de Souza – Selecionar textos literários me parece sempre um trabalho unilateral e arriscado. A confiança que um leitor possa ter em relação a esse tipo de trabalho, em geral resulta da confiança na experiência de leitura, no treinamento teórico formal e num já provado “gosto estético” do selecionador. No caso de Ecos no Porão, em que os textos foram selecionados pelo seu autor, não houve alternativa: eu simplesmente não levei em conta cogitar a respeito de uma provável opinião de possíveis leitores, antes me aventurando num jogo exclusivamente pessoal, ou seja, o jogo óbvio e lógico de apostar nos relatos que: a) representassem na medida do possível aquilo que considero uma visão de mundo, através dos dramas individuais de alguns personagens; b) contivessem em seu corpo algo indefinido, que permitisse a um leitor ir de algum modo além desse corpo; e c) fossem escritos numa linguagem moderna, mas sem radicalismos desnecessários, talvez em respeito a uma “tradição” do gênero (conto) que me ofereceu alguns nomes que considerei luminosos durante a minha experiência de leitor.

2) Durante este processo de escolha, para este primeiro volume de Ecos no porão, você percebeu diferenças entre o Silveira de Souza dos primeiros contos de O vigia e a cidade, de 1960, e o de O cavalo em chamas, de 1981?

Silveira de Souza – Creio que essas diferenças podem ser notadas e, na verdade, podem também ser instrutivas, como ocorre nas antologias de obras de qualquer escritor ou artista, para um estudo que se queira fazer da evolução técnica e “cultural” (vamos dizer assim), do autor. O vigia e a cidade foi livro de estreia. Se os textos nele contidos têm certa identidade com a “atmosfera” existente em contos de outras épocas adiante (essa identidade de “atmosferas” foi buscada na seleção), pode-se também observar neles uma contenção maior, talvez um leve traço de timidez, no trabalho de linguagem (espero que sem muito prejuízo do impacto emocional da estória). Nesse sentido, os contos de O cavalo em chamas são mais “desenvoltos” e essa desenvoltura de linguagem sem dúvida continuará crescendo no volume II de Ecos no porão

3) Quanto tempo de maturação leva um conto até você considerá-lo pronto? Como lhe surgem os temas?

Silveira de Souza – Isso varia de texto para texto. Veja, eu sou um cara que se preocupa muito com o ritmo das minhas narrativas, talvez porque seja um ouvinte obsessivo de música, ou porque goste de matemática ou porque o gênero literário que trabalho, melhor dizendo, a linha de trabalho do gênero que pratico, de certo modo exija ritmo e concisão. Então, há contos nos quais consegui ritmo e satisfação estética logo numa primeira pegada, como aconteceu, por exemplo, com “Psicocinesia”, “O vestido”, “Porcelanas” e outros. Mas houve também estórias, como “Bugres”, que “empacaram” a certa altura e levaram algum tempo para que eu pudesse encontrar algo, um fato, uma sucessão de imagens, que restabelecesse o ritmo perdido. E como surgem os temas? Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão. Para usar de uma imagem da matemática, eu diria que grande parte de meus relatos são como intervalos fechados nas curvas de existência dos personagens, intervalos com os seus pontos de máximo e de mínimo absolutos, onde em geral acontecem coisas perturbadoras, que podem ser não-racionais e que fogem do esquema lógico do cotidiano de suas vidas. Então, os temas vão surgindo da observação de pessoas nas ruas; de imagens que saltam das leituras de artigos, ensaios e livros; de lembranças da própria vida do autor.

4) Como é o seu processo de escritura? Você se acha um escritor disciplinado?

Silveira de Souza – Não sou um escritor do tipo que reserva, religiosamente, tantas horas por dia para escrever. É possível que isso seja conseqüência de não ser um ficcionista profissional. A sorte é que, mesmo não tendo (admito que por descuido) carteira de jornalista, vivi parte de minha vida envolvido com jornais, desde os treze ou catorze anos de idade, lá na década de 1940, até quase o final dos anos 1990. Trabalhei ou mantive coluna de crônica em quase todos os principais jornais de Santa Catarina, alguns já desaparecidos. Então esse fato sempre me obrigou a escrever de modo contínuo. É claro que escrevi montanhas de baboseiras sem qualquer valor. Mas sempre, vez por outra, acontecia um pequeno texto de ficção, que era publicado como crônica, ou um conto que saía na página literária semanal e que, esses sim, acariciavam o ego ou o orgulho do jornalista/escritor. A partir de 1960 fui amadurecendo o espírito, passei a levar mais a sério a escritura dos meus relatos e a buscar com afinco uma coisa que eu chamava, pra meu governo, de “uma construção estética com palavras”. Enfim, diria que sou disciplinado ao meu modo. Se não reservo diariamente um horário fixo para escrever, quando pinta um tema que me fascina, sou capaz de ficar dias inteiros trabalhando nele.

5) No conto “A realidade de Ana Suely” (de Os pequenos desencontros, de 1977), no diálogo travado entre os amantes, há uma interessante discussão sobre o real e a linguagem. Quem você acha que tinha razão, naquele desencontro?

Silveira de Souza – Se bem me lembro a discussão que ocorre em “A realidade de Ana Suely” surgiu a partir da leitura de um artigo sobre lógica de Leônidas Hegenberg, publicado em O Estado de São Paulo. Como disse anteriormente, artigos, ensaios e livros (em geral, no meu caso, de divulgação científica) são fontes que às vezes podem gerar faíscas para uma criação eminentemente literária. Outros relatos meus, tais como “As pulsações”, “Bugres”, “O tubo do Sr. Lenard” e “Ecos no porão” vieram de idênticas fontes. Mas eu não tomo partido a propósito dos pensamentos, das ideologias ou crenças de meus personagens. Eles que se arranjem. O que me interessa mesmo, repito, é aquela danada “construção estética com palavras”. Seja isso o que for.

Sobre os 28 desaforismos

1) Qual foi o seu primeiro Kafka lido, e de que forma a prosa alemã do escritor tcheco o inquietou?

Silveira de Souza – O meu primeiro Kafka lido foi a novela O processo, isso lá em meados de 1950. Era uma tradução em espanhol. Logo em seguida, ainda em espanhol, li alguns de seus contos e parábolas e cheguei a traduzir (do espanhol, é claro), “Um cruzamento”, que é a estória de um animal singular, metade gatinho, metade cordeiro. Essa tradução foi publicada numa página literária do jornal “Diário da Tarde”, no qual eu trabalhava, em 58 ou 59, por aí. Desde então, Kafka passou a fazer parte de um grupo de autores que eu chamo de leituras permanentes, aqueles autores que, não passa um ano sem que eu leia ou releia alguma coisa deles. De que forma ele me inquietou? De minhas leituras permanentes Kafka parece ser o único autor que, literariamente, de certo modo se opõe a todos os outros. É aquilo que Erich Heller assinalou: “as parábolas de Kafka parecem insinuar a ausência de significado através de configurações nem por isso menos irrefutavelmente reais e, portanto, sugestivamente significativas”.

2) Foi dito que a literatura do século passado foi marcada pela obra de três grandes escritores: Proust, Kafka e Joyce. Você concorda com essa afirmativa, e em que posição situaria Kafka entre os três?

Silveira de Souza – Há quem inclua Beckett nesse grupo. É difícil contestar esse quadro, quando se pensa na literatura, no mínimo, como revolução de formas ou modelos lingüísticos. Proust levou ao ponto mais alto a escritura literária do século 19; Joyce – autêntico desbravador – criou o que talvez venha a ser (se já não o é), a linguagem literária do futuro; e o Kafka, que usou linguagem de um realismo flaubertiano para criar uma mitologia a mais fantasmagórica (e provavelmente verdadeira), do século 20.

3) Na apresentação de 28 desaforismos, você escreve que os traduziu como um exercício do seu aprendizado da língua alemã. Desde quando você estuda o idioma e quais autores, além de Kafka, você gosta de ler em alemão?

Silveira de Souza – Comecei a me interessar pelo idioma alemão no início dos anos 1990. Foi um desses impulsos um tanto loucos em relação à aquisição de conhecimentos, que às vezes toma conta da gente sem que a gente saiba muito bem a razão daquilo. Impulso idêntico já me assaltara antes, em relação à matemática, por exemplo. A diferença é que, no que se refere à matemática, eu já tivera uma iniciação no curso colegial e cheguei a freqüentar um curso superior na UFSC. Mas o alemão eu comecei do zero, autodidatismo puro, com a ajuda de livros e gravações, começando com um Deutscher Kursus, do Instituto Linguafone. Cerca de um ano depois, eu já me sentia preparado para um vôo mais alto de leituras. Daí, é claro, fui buscar obras na língua original de autores que eu sempre curti: Goethe, Rilke, Georg Trakl, Kafka e o Also Sprach Zarathustra, de Nietzsche. Traduzir é um exercício que me permite alcançar o espírito da linguagem desses autores, pois te obriga a lê-los, a bem dizer, numa concentração palavra por palavra. E também é trair, num bom sentido.

4) Você diz que há nesses (des)aforismos algo indefinido que sugere luz e/ou devastação. O que existe de transgressor nesta escrita kafkiana?

Silveira de Souza – Kafka transgride as ideologias num século saturado de (muitas vezes violentas) ideologias, transgride a religiosidade judaica ortodoxa, transgride o senso comum, a burocracia, o “politicamente correto”. Arrasa quase tudo em que você acredita (devastação) e sugere caminhos indefinidos para uma outra construção mental (luz?).

5) A imagem de Harold Bloom, de que Kafka é um navio sem leme, é um

indício de que, por mais que leiamos o escritor tcheco, ele sempre nos

surpreenderá?


Silveira de Souza – Acredito que sim.

Por: Dorva Rezende, assessor de Marketing da Editora da UFSC

Informações: dorva@editora.ufsc.br – 3721-9408

raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

37219459 e 99110524 (com Raquel Wandelli)

Acompanhe notícias da Sepex:

– Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

– Estande na Sepex mostra causas das mortes maternas antes, durante e após o parto

– Mesa-redonda nesta sexta na UFSC aborda biodiversidade marinha

– Professores e estudantes divulgam remédios naturais para viver melhor

– Biodiversidade é tema de estande na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

– Equipe do Departamento de Patologia orienta sobre doenças bucais na Sepex

– Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

– Contação de histórias conecta público com deficientes auditivos

– Minicurso aborda técnicas para redução de animais no ensino

– 9ª Sepex oferece exame para rastrear e prevenir diabetes e dislipidemias

– “Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto de extensão mostra cultivo de orquídeas na Sepex

– Departamento de Farmacologia divulga projetos de pesquisa e distribui material sobre Cannabis sativa e Parkinson

– Feira Estadual de Ciências e Tecnologia mostra trabalho de pesquisadores mirins

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– Encontro na UFSC terá apresentação de mais de 700 trabalhos de jovens pesquisadores

– NA MÍDIA Feira do Inventor: criações de todos os tipos

– Projeto `CCB Recicla` realiza oficinas de reaproveitamento de materiais

– Departamento de Automação e Sistemas apresenta protótipo e maquete no estande da Sepex

– UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

– UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

– Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

– Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

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– Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

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– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos

Departamento de Bioquímica chama atenção das crianças para o papel de eritrócitos e mitocôndrias

22/10/2010 13:14

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Vitor Assunção, 10 anos, e Thiago Bittencourt, 11, são alunos do Colégio de Aplicação da UFSC que na tarde de quinta-feira visitaram a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Antes de se tornarem visitantes, mostraram seu trabalho sobre autobiografia no estande de Português e História, na 5ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Básica.

Com várias balas e panfletos nas mãos, os garotos pareciam entusiasmados com o evento. “Estamos achando tudo muito legal, tem muita informação”, disse o falante Vitor – “o aluno mais novo da classe”, nas palavras do próprio. “O estande que nós mais gostamos foi o dos super-heróis”, completou Thiago.

O menino se refere ao projeto ´Os poderes dos super-heróis residem nos eritrócitos e nas mitocôndrias”, de número 44. O estande organizado por uma equipe do Departamento de Bioquímica, ligado ao Centro de Ciências Biológicas, encontrou uma forma criativa de chamar a atenção das crianças.

“Os super-heróis, assim como nós, precisam de muita energia. Fazendo essa associação, nós explicamos para as crianças como as hemácias (eritrócitos) levam oxigênio do pulmão para as células, através da corrente sanguínea. Lá, com a glicose que vem dos alimentos, as mitocôndrias produzem a energia necessária para as nossas atividades diárias”, descreve a estudante da quinta fase de Medicina Alana D’Avila.

Ela e seus colegas também orientam sobre alimentação adequada, prevenção de anemia, doação e transfusão de sangue, etc. O estande tem grande apelo visual: cartazes com figuras de super-heróis, hemácias gigantes de papelão, vídeos, dados e até fantasias cumprem o papel de atrair os visitantes. O projeto tem coordenação da professora Alexandra Latini, do Departamento de Bioquímica.

Thiago e Vitor tinham apenas uma reclamação sobre a Sepex: “A gente se sente muito perdido aqui!”, falaram os meninos. Para quem compartilha da mesma sensação, basta ir até o estande 77, da Coordenação da Sepex, onde há mapas digitais do evento, além de pessoas prontas a dar orientações.

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

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– UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

– Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

– Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

– Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

– Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

– UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

– Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

– Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

– Autor do melhor trabalho apresentado na 2ª Feira de Inventores da UFSC vai para Feira de Hannover

– Agência Ciência em Pauta promove Fórum de Discussão sobre Divulgação Científica e Tecnológica

– UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

– UFSC abre inscrições para mais de 200 minicursos gratuitos