‘Educação nos novos tempos’ é tema de reunião virtual da SBPC

14/07/2020 17:24

As atividades desta quarta-feira, 15 de julho, da Mini Reunião Anual Virtual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) trarão discussões sobre a educação nos novos tempos. Toda a programação será transmitida no canal do YouTube.

O painel das 12h contará com a participação de Suzani Cassiani, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Cláudia Costin, da Fundação Getulio Vargas (FGV/RJ), Carlos Eduardo Bielschowsky, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Maria Beatriz Luce, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Já a conferência das 18h será feita pelo ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro, que é professor de ética e filosofia na Universidade de São Paulo (USP) e membro do conselho da SBPC.
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Reunião pré-partida ao Timor-Leste dos bolsistas do programa de qualificação docente

28/02/2014 17:01

A reunião on-line pré-partida dos bolsistas do Programa de Qualificação Docente e Ensino de Língua Portuguesa (PQLP) foi realizada nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, e organizada pelos servidores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Amanda Olímpio de Menezes, Helena Cristina Carneiro de Albuquerque e Júlia Lucy de Araújo. O evento contou com palestras da embaixatriz do Timor-Leste, Manuela Gusmão, dos servidores da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Paulo Lima e Isabela Pereira, e do Ministério das Relações Exteriores/Divisão de Temas Educacionais (MRE/DCE), Eduardo Siebra, e da professora Kelly Cristiane da Silva, da Universidade de Brasília (UnB).

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Independência do Timor Leste e seus alunos na UFSC são destaques em evento multicultural

01/11/2013 13:49

Encontro multicultural realizado no dia 31 de outubro, no Auditório do CED, celebrou a presença de 13 estudantes timorenses na Universidade e 11 anos de independência do Timor Leste. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

“Somos um país muito jovem, com apenas 11 anos de independência, que, sem ajuda, enfrentaria muitas dificuldades. Somos muito gratos ao governo do Brasil, à UFSC e às universidades estaduais por terem nos escolhido. Vamos rezar por todos como sinal de gratidão”. Essas foram algumas palavras do representante dos estudantes do Timor Leste na Universidade Federal de Santa Catarina,Vitor Brito, em um encontro multicultural realizado nesta quinta-feira, 31 de outubro, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED). O evento celebrou a presença de 13 estudantes timorenses na Universidade – dois na graduação e 11 na pós –, assim como a libertação do Timor Leste. Um dia para valorizar este país e seu povo, com danças e trajes típicos, declamação de poesias, mostra de artesanato, canções, mesas-redondas, exposição de fotos, e outras atividades.
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Professores brasileiros que atuarão no Timor Leste recebem orientações em Brasília

19/02/2013 13:45

O futuro embaixador do Brasil no Timor Leste se colocou à disposição dos professores brasileiros (Foto: Felipe Mota CCS/Capes)

Os professores de língua portuguesa selecionados para atuar no Timor Leste por meio do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste (PQLP) participaram nesta quinta e sexta-feira, 14 e 15, de uma reunião de pré-partida em Brasília com o objetivo de se preparem melhor para o trabalho no país do sudeste asiático. O encontro contou com treinamento e orientação aos 17 professores selecionados em dezembro de 2012 e que partem para o Timor dentro de 20 dias.

Esteve presente o futuro embaixador do Brasil no Timor Leste, José Dorneles, que deve assumir o cargo a partir de julho e destacou o trabalho desempenhado pelos professores brasileiros. “Esse esforço de valorização da língua portuguesa no Timor tem muita importância porque o português está relacionado com o sentimento de identidade nacional e pertencimento a uma comunidade que fez o povo daquele país lutar por um quarto de século”, enfatiza.
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UFSC na Mídia: Professores brasileiros podem ensinar português no Timor Leste

25/09/2012 14:24

O Timor Leste é um dos países mais novos do mundo. Tornou-se independente há apenas uma década e, por plebiscito, escolheu o português como uma das duas línguas oficiais. Um desafio para a nova nação, já que apenas a população mais idosa e próxima à capital, Díli, fala o idioma. Há 16 línguas locais, num país menor do que o estado de Sergipe.

O Brasil ajuda os timorenses nesse processo de construção da identidade nacional por meio de programa de cooperação internacional que inclui a qualificação de professores e o ensino da língua portuguesa. Todos os anos, um grupo de 50 profissionais, com experiência em formação docente, embarcam para o pequeno país, a 20 mil quilômetros do Brasil, numa ilha no Sudeste Asiático.

Financiado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor Leste (PQLP) está com inscrições abertas até 24 de outubro para professores brasileiros interessados em passar de seis meses a um ano naquele país. Serão selecionados 50 bolsistas. A inscrição deve ser feita na página da Capes na internet.

O resultado será divulgado em novembro, mesmo mês em que terão início as atividades. Os candidatos selecionados receberão mensalidade de 1,3 mil euros [R$ 3,4 mil] para a modalidade estágio docente e de 2,1 mil euros [R$ 5,5 mil] para a de articulador pedagógico. Terão ainda seguro-saúde, auxílio-instalação e passagem aérea.

“O Brasil tem contribuído com a formação docente no Timor Leste desde 2005”, explica a professora Suzani Cassiani, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), uma das coordenadoras do PQLP. De acordo com Suzani, a experiência é incrível para os professores brasileiros, que podem atuar em outro espaço educacional e conhecer nova cultura. “É uma experiência que muda a vida de quem vai”, afirma. “Muitas vezes, resulta em teses acadêmicas.”

Formação — Segundo dados do Ministério de Educação do Timor Leste, 85% dos professores timorenses não têm formação acadêmica. No entanto, diante da falta de recursos humanos, basta saber falar português para lecionar a uma geração de crianças que não falam o idioma. Não há livros didáticos em português nas escolas. Como o próprio país, a educação, eleita como prioridade pelo governo, também está em construção.

“Os professores escrevem na lousa um texto em português e dão explicações às crianças em tétum, a outra língua oficial, derivada do português”, conta Suzani. “Estamos tentando romper esse formato tradicional e propor um ensino por meio de projetos pedagógicos, com temas do cotidiano das comunidades.”

Dominação — Para entender a realidade do Timor Leste é preciso conhecer a história do país. Embora tenha ficado por quatro séculos sob a influência colonial portuguesa, isso não resultou, ao contrário do que ocorreu no Brasil, em unidade linguística nacional. Os dialetos das aldeias ficaram preservados. Em 1975, Portugal retirou-se do país, que passou ao domínio da Indonésia até 1999. Durante a ocupação, foi proibido o uso do português nas escolas. As crianças passaram a aprender sobre a história e a cultura do país dominador.  O português e o tétum foram as línguas de resistência nesse período. Por isso, acabaram escolhidos, em 2002, como oficiais. O inglês foi rejeitado por estar associado à Austrália, que apoiou a dominação da Indonésia.

Confira áudio com a professora Suzani Cassiani.

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