Núcleo de Línguas abre curso sobre educação superior na Itália

05/10/2022 15:23

O Núcleo Institucional de Línguas e Tradução (Nilt) abre a primeira edição presencial do curso Caminhos e perspectivas de estudar na Itália – leitura e compreensão de editais em língua italiana. As inscrições vão até o dia 19 de outubro, pelo formulário de inscrições da UFSC. Não é necessário ter conhecimento prévio da língua italiana.

O curso dispõe de 15 vagas, com carga horária de 20 horas e contará com três encontros semanais na sede do Nilt, na rua Desembargador Vitor Lima, 222, no bairro da Trindade em Florianópolis, às segundas-feiras, das 14h às 15h30. O curso terá quatro módulos, em aulas nos dias 24 de outubro, 31 de outubro e 7 de novembro. Os alunos homologados receberão o link de acesso no dia 21 de outubro, e as aulas serão ministradas pelos professores Cleide Giacomelli Borraz e Telmo Clos Ambrosini, com a supervisão da professora Daniela Bunn. 

Para a progressão no curso, é necessário acessar os conteúdos, realizar as atividades de fixação propostas no final de cada módulo, valendo 40%, e participar das aulas presenciais, equivalentes a 60% do aproveitamento do curso. A iniciativa tem por objetivo instrumentalizar o público acadêmico (graduandos, pós-graduandos, técnicos e professores) para a compreensão de editais de bolsa de estudo para instituições educacionais italianas. 

O primeiro módulo apresenta a pergunta “Por que estudar na Itália?”, e faz uma breve apresentação do sistema italiano de educação superior, da divisão do Quadro Comum Europeu de Referência de línguas, e das principais certificações de língua italiana. Nos segundo e terceiro módulos, é apresentado um edital do governo italiano ofertado pelo Ministero degli Affari Esteri e della Cooperazione Internazionale (Maeci) com exploração de vocabulário e instrumentalização sobre aspectos da língua italiana. No quarto módulo, a proposta é ensinar como preencher os principais dados em fichas de inscrição e de pedido de equivalência de estudo, além de informações básicas sobre visto estudantil. 

Para mais informações, acesse a página do Nilt.

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Fundador do Movimento Slow Food ministra palestra na UFSC nesta terça

03/11/2017 15:20

O fundador do Movimento Slow Food, Carlo Petrini, estará na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para ministrar uma palestra nesta terça-feira, 7 de novembro. A atividade será realizada no auditório do Centro Socioeconômico (CSE/UFSC), às 14h. O evento é aberto a todos e as inscrições podem ser feitas no local, conforme a ordem de chegada.

A palestra abordará sobre “novos modelos de economias locais e a comercialização dos produtos da agricultura familiar e da biodiversidade brasileira”. O princípio do Movimento Slow Food é “o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção, os produtores”, conforme informa o site do movimento.
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Entrevista encerra seleção de professores para Timor Leste

30/01/2014 14:03

Os 57 professores pré-selecionados para o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa no Timor Leste estão convocados para entrevistas, via internet, no período de 5 a 7 de fevereiro. A entrevista é a última de três etapas do processo de seleção, que compreende também análises dos documentos e de mérito do educador.

A relação dos pré-selecionados, divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fixa a data da entrevista, que tem caráter classificatório e eliminatório, e nomeia quem deve participar em cada dia. As entrevistas serão conduzidas pela coordenação acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que também é responsável pelo acompanhamento profissional dos professores no Timor Leste. Em 5 de fevereiro serão entrevistados 18 professores; no dia 6, serão 19; e no dia 7, outros 20, conforme tabela dos docentes pré-selecionados.
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UFSC na Mídia: Professores brasileiros podem ensinar português no Timor Leste

25/09/2012 14:24

O Timor Leste é um dos países mais novos do mundo. Tornou-se independente há apenas uma década e, por plebiscito, escolheu o português como uma das duas línguas oficiais. Um desafio para a nova nação, já que apenas a população mais idosa e próxima à capital, Díli, fala o idioma. Há 16 línguas locais, num país menor do que o estado de Sergipe.

O Brasil ajuda os timorenses nesse processo de construção da identidade nacional por meio de programa de cooperação internacional que inclui a qualificação de professores e o ensino da língua portuguesa. Todos os anos, um grupo de 50 profissionais, com experiência em formação docente, embarcam para o pequeno país, a 20 mil quilômetros do Brasil, numa ilha no Sudeste Asiático.

Financiado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor Leste (PQLP) está com inscrições abertas até 24 de outubro para professores brasileiros interessados em passar de seis meses a um ano naquele país. Serão selecionados 50 bolsistas. A inscrição deve ser feita na página da Capes na internet.

O resultado será divulgado em novembro, mesmo mês em que terão início as atividades. Os candidatos selecionados receberão mensalidade de 1,3 mil euros [R$ 3,4 mil] para a modalidade estágio docente e de 2,1 mil euros [R$ 5,5 mil] para a de articulador pedagógico. Terão ainda seguro-saúde, auxílio-instalação e passagem aérea.

“O Brasil tem contribuído com a formação docente no Timor Leste desde 2005”, explica a professora Suzani Cassiani, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), uma das coordenadoras do PQLP. De acordo com Suzani, a experiência é incrível para os professores brasileiros, que podem atuar em outro espaço educacional e conhecer nova cultura. “É uma experiência que muda a vida de quem vai”, afirma. “Muitas vezes, resulta em teses acadêmicas.”

Formação — Segundo dados do Ministério de Educação do Timor Leste, 85% dos professores timorenses não têm formação acadêmica. No entanto, diante da falta de recursos humanos, basta saber falar português para lecionar a uma geração de crianças que não falam o idioma. Não há livros didáticos em português nas escolas. Como o próprio país, a educação, eleita como prioridade pelo governo, também está em construção.

“Os professores escrevem na lousa um texto em português e dão explicações às crianças em tétum, a outra língua oficial, derivada do português”, conta Suzani. “Estamos tentando romper esse formato tradicional e propor um ensino por meio de projetos pedagógicos, com temas do cotidiano das comunidades.”

Dominação — Para entender a realidade do Timor Leste é preciso conhecer a história do país. Embora tenha ficado por quatro séculos sob a influência colonial portuguesa, isso não resultou, ao contrário do que ocorreu no Brasil, em unidade linguística nacional. Os dialetos das aldeias ficaram preservados. Em 1975, Portugal retirou-se do país, que passou ao domínio da Indonésia até 1999. Durante a ocupação, foi proibido o uso do português nas escolas. As crianças passaram a aprender sobre a história e a cultura do país dominador.  O português e o tétum foram as línguas de resistência nesse período. Por isso, acabaram escolhidos, em 2002, como oficiais. O inglês foi rejeitado por estar associado à Austrália, que apoiou a dominação da Indonésia.

Confira áudio com a professora Suzani Cassiani.

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Inscrições abertas para intercâmbio em países da América do Sul

17/04/2012 15:43

Entre os dias 16 de abril a 13 de maio, alunos de cursos de graduação da UFSC podem se inscrever no Programa Escala Estudantil, para intercâmio no segundo semestre de 2012 em universidades da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. As inscrições serão realizadas pelo site www.sinter.ufsc.br. O programa faz parte do acordo de cooperação internacional entre a UFSC e a Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM).

O programa provê auxílio alimentação, moradia e isenção de taxas acadêmicas. São onze vagas distribuídas nos cursos de Administração, Agronomia ou Ciências Rurais, Direito, Economia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção, Engenharia Sanitária e Ambiental, História, Letras Espanhol, Nutrição, Psicologia.

Entre os diversos requisitos, o candidato deve: estar matriculado e efetivamente cursando disciplinas acadêmicas em curso regular de graduação na UFSC; ter completado pelo menos 50% da carga horária do curso; ter Índice de Aproveitamento Acumulado (IAA) igual ou superior à média geral do curso, e outros. Veja o edital completo.

Mais informações:

Edital de Seleção Sinter – 2012

Notícia publicada pela Sinter

Site da AUGM:

E-mail: dearti@reitoria.ufsc.br

Telefone: (48) 3721- 8225

Tags: associação de universidades Grupo MontevideoAUGMcooperação internacionalSinterUFSC