Pesquisador do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem lança o livro ‘Gays evangélicos: vivendo no front’

28/06/2021 09:46

Doutorando em Ciências Humanas e pesquisador do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi) da Universidade Federal de Santa Catarina, Vanrochris Vieira lança o livro Gays evangélicos: vivendo no front pela Editora Appris. A obra trata de quatro formas encontradas por igrejas e movimentos para lidar com a fé e a homossexualidade. Na Igreja Batista Renovada Galileia, ocorre uma acolhida buscando a cura desses indivíduos. Na Igreja do Mundo Atual, acredita-se que esses homens possam viver sua homossexualidade, mas de maneira santificada. Na Igreja Humanista de Jesus, é defendido que Cristo não normatiza as sexualidades. No Grupo de Militância LGBT de Belo Horizonte, a bancada evangélica é vista como a inimiga, colocando em risco o Estado laico. Em meio a esses grupos e instituições, alguns sujeitos posicionam-se de forma própria, circulando entre eles e fazendo suas definições da situação. É o caso de Gabriel, que já participou de cada um desses quatro grupos, e de Davi, que participa de uma igreja tradicional sem se submeter aos discursos de cura.
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Tags: Doutorado Interdisciplinar em Ciências HumanasNaviNúcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da ImagemUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Café (Psico) Antropológico realiza debate e mostra de vídeos no dia 28

18/07/2017 17:15

O Projeto Café (Psico) Antropológico promove o debate com exibição de vídeos “El coño insumiso: estudos de gênero e sexualidade em Andaluzia”. O evento, que ocorre no dia 28 de julho, sexta-feira, às 19 h, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), é gratuito e aberto à comunidade. A atividade é uma parceria entre os cursos de Antropologia e de Psicologia, da UFSC, contará com a presença de professores estrangeiros: José Maria Vascuende del Rio (Universidad Pablo Olavides), Rafael Caceres Feria (Universidad Pablo Olavides), Maria Marco (Universidad Pablo Olavides) e Begonia Sanchez Torrezon (Universidad de Cadiz).

O debate é um evento pré “13° Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11”, que ocorre na UFSC na semana seguinte, de 31 de julho a 4 de agosto, e que também contará com a presença dos professores convidados.

O Café  (Psico) Antropológico é uma realização dos núcleos Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), ambos do Departamento de Antropologia; e do Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais (NUPRA), do Departamento de Psicologia.

O Café promove a exibição mensal de documentários em espaços de livre acesso ao público em geral, seguido de debate com intelectuais convidados. As sessões têm como objetivo promover mostra de documentários que contribuam para a difusão da produção audiovisual de pesquisadores da UFSC e convidados, bem como estimular o debate e a reflexão, seja acadêmica ou no âmbito da extensão, sobre a produção documentária contemporânea.

Os eventos são organizados pelo Núcleo de Antropologia Visual e Estudos de Imagem (NAVI) em longa parceria com o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e, a partir desta edição, em parceira com o Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais (NUPRA). O evento tem o apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (Bolsa Cultura), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Serviço:

O que: Café (Psico) Antropológico com o debate “El coño insumiso: estudos de gênero e sexualidade em Andaluzia”, com a presença de professores-debatedores estrangeiros

Quando: 28 de julho de 2017, sexta-feira, às 19 horas

Onde: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC (www.dac.ufsc.br)

Quanto: gratuito e aberto à comunidade.

Mais informações na página do NAVI ou pelo telefone (48) 3721-2241.

[CW] DAC: SeCArte: UFSC, com informações dos organizadores

Tags: antropologiacafeculturaNaviUFSC

Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem promove Jornada de Estudos de Pesca

25/07/2016 15:23

Pesca 1 (1)O Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi/UFSC) promove, nos dias 17 e 18 de agosto, a III Jornada Estudos de Pesca. O evento ocorre no auditório do CFH e na Casa da Memória, Centro de Florianópolis. É aberto a todos e não é necessário fazer inscrição.

Confira a programação:

17  de agosto (quarta-feira):

8h45 – Abertura

9h – Mesa 1: Relações com o mar, gênero e mundo da pesca
Debatedora: Professora Mara Coelho de Souza Lago (UFSC) e Maria do Rosário de Fátima Andrade Leitão (UFRPE)
Apresentadoras: Simone Frigo (PPGAS/UFSC); Cristhian Caje (PPGAS/UFSC); Luceni  Hellebrandt (PPGICH/UFSC)

10h30 – Mesa 2: Narrativas e ambientes de pesca e de mar
Debatedor: Gianpaolo Adomilli (FURG)
Apresentadoras: Cibele Dias da Silveira (PPGICH/UFSC); Silvia Beatriz Mendonça (PPGAS/UFSC); Andrea Eichenberger

Local: Auditório do CFH

18 de agosto (quinta-feira):

19h: Café Antropológico
Apresentação do filme: “A Tainha e a onda” (Diretor: Rafael Thomé)

Local: Casa da Memória (Rua Padre Miguelinho, 58 – Centro)

Mais informações no site e na página no Facebook do Navi.

Tags: Jornada de Estudos de PescaNaviNúcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da ImagemUFSC

Café Antropológico exibe documentário ‘Um beijo para Gabriela’ nesta segunda

31/03/2014 14:03

O Café Antropológico retorna este ano com a exibição do premiado filme de Laura Murray “Um beijo para Gabriela”. O evento – aberto ao público e gratuito – será realizado nesta segunda-feira, 31 de março, às 18h30, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Após a exibição, haverá uma roda de conversas com Marlene de Fáveri, do Laboratório de Relações de Gênero e Família (LABGEF/Udesc), e Sophia Caroline, do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS)/UFSC.

O documentário segue de perto a campanha da deputada federal Gabriela Leite, em 2010. Ela foi a primeira prostituta de quem se tem notícia a concorrer a um mandato no Congresso Nacional brasileiro, enfrentando 822 oponentes e um sistema politico dominado pelo gênero masculino.

O Café Antropológico é organizado pelo Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi) e o Núcleo de Identidade, Gênero e Subjetividade (NIGS), em parceria com a Casa das Máquinas e a Fundação Franklin Cascaes.
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Núcleo de Antropologia promove jornadas de estudo da alimentação

18/10/2013 16:03

O Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi) da Universidade Federal de Santa Catarina promove de 21 a 25 de outubro o evento “Comer, beber e pensar: jornadas de estudos da alimentação”, que reunirá pesquisadores da UFSC, Universidade Federal de Goiás e da Universidade de Brasília (UNB).

Com o tema “Antropologia da Alimentação”, a palestra de abertura será ministrada pela professora Ellen Woortmann (UNB) no dia 21/10 às 14h30 no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, campus Trindade.  Além de palestras e debates serão exibidos os documentários ” Brasil Orgânico” de Kátia Klock e Lícia Brancher e o “Mocotó do Morro” de Iur Gomez e Bob Barbosa.  As inscrições podem ser feitas no local.
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Tags: alimentaçãoantropologiaAntropologia da AlimentaçãoNaviUFSC

Café Antropológico exibe filme “Desobediência” nesta segunda-feira na Casa das Máquinas

24/06/2013 10:13

A trajetória de uma mulher da província de Manica, condenada por desobedecer a severas leis da tradição ancestral africana, inspira a narrativa do longa-metragem Desobediência, dirigido pelo produtor e escritor brasileiro Licínio Azevedo, radicado em Moçambique. O filme será exibido no Café Antropológico, que acontece nesta segunda-feira ,24 de junho, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição, seguido de discussão sobre o tema. A programação inicia às 20h, com entrada franca. Coordenado pela professora Cristine Gorski Severo, do Departamento de Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina, o debate terá participação da psicanalista Silvia Esposito, da Escola Brasileira de Psicanálise, e da antropóloga Ilka Boaventura Leite, coordenadora do Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER)/UFSC.

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Tags: café antropológicoCasa das MáquinasFCFFCNaviNUERUFSC

Café Antropológico com Marie-Hélène Bourcier debate videoclipes da Madonna

17/04/2013 16:26

A professora francesa Marie-Hélène Bourcier será a convidada especial do Café Antropológico do dia 24 de abril, quarta-feira, que irá debater videoclipes da cantora Madonna. O Café começa às 20h na Casa das Máquinas, Lagoa da Conceição, Florianópolis. O evento é organizado pelo Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), em parceria com o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e a Casa das Máquinas, da Fundação Franklin Cascaes.

Figura polêmica do ativismo lésbico e queer francês, Bourcier aparece em numerosas publicações de livros e artigos sobre cultura, teoria queer e subculturas sexuais, feminismos e os pós-feminismos, minorias e políticas de identidade na França e no exterior.

Convidada pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas e Instituto de Estudos de Gênero da UFSC, Bourcier fará também duas palestras na UFSC.

No dia 25 de abril, às 18h30min, a professora ministra a palestra aberta “Queer Zones I”. O evento será na Sala Carolina Bori, departamento de Psicologia (CFH) e é uma intervenção na disciplina de graduação “Sexualidades, Homo-Transexualidades e Teoria Queer”.

No dia 26 de abril, às 10h30min, será realizada a palestra aberta “Queer Zones II”, uma intervenção na disciplina de pós-graduação “Teorias Feministas e Estudos de Gênero”. O evento será na Sala 110 da Antropologia (CFH).

Sobre a palestrante – Professora da Université de Lille II, Marie-Hélène Bourcier é formada na Ecole Normale Supérieure de Fontenay-aux-Roses  em Letras Modernas, defendeu tese de doutorado (1998) na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) sobre as narrativas na televisão durante o Guerra do Golfo, orientada por Dominique Wolton e Alain Touraine. Professora visitante na Universidade de Nova York (2001) e tradutora de Monique Wittig e de Teresa de Lauretis, escreveu  vários livros de referência para os estudos queer na França: “Queer zones” (em três volumes) e “Comprendre le féminisme?” (2011).

Serviço: 

Eventos com a professora Marie-Hélène Bourcier

Café Antropológico Madonna!
Quando:  24 de abril, quarta-feira, às 20h
Onde: Casa das Máquinas Espaço de Artes. Rua Henrique Veras do Nascimento, fundos, nº 50, Lagoa da Conceição (pracinha da Lagoa), Florianópolis.

Palestra Aberta – Queer Zones I
Intervenção na Disciplina “Sexualidades, Homo-Transexualidades e Teoria Queer” (Graduação)
Quando: 25 de abril, 18h30min
Onde: Sala Carolina Bori, Psicologia (CFH)

Palestra Aberta – Queer Zones – II
Intervenção na Disciplina “Teorias Feministas e Estudos de Gênero” (Pós-Graduação)
Quando: 26 de abril,  10h30min
Onde: será na Sala 110, Antropologia (CFH)

Mais informações:
– http://nigs.paginas.ufsc.br/
– complex.lipe@gmail.com
– (48) 9806-4880

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UFSC e Casa das Máquinas promovem Café antropológico com exibição do filme Seo Chico, um retrato

15/03/2013 10:06

O Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), o Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (NAVI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Casa das Máquinas/Fundação Franklin Cascaes convidam para o CAFÉ ANTROPOLÓGICO, que irá exibir o filme “Seo Chico, um retrato”, de José Rafael Mamigonian. O evento é gratuito e acontece na Casa das Máquinas, Lagoa da Conceição, no dia 18 de março, segunda-feira, às 20h. Após a exibição do filme, haverá um debate com a historiadora Gabriella Pieroni e o antropólogo Alex Vailati.

Seo Chico, Um Retrato mostra o lavrador Francisco Thomaz dos Santos  que era personagem vivo da história quase extinta dos engenhos de farinha, de cana-de-açúcar e alambiques na Ilha de Santa Catarina, atual Florianópolis, no litoral sul do Brasil. O filme é um testemunho dos encontros dele com a equipe de filmagem, buscando transparecer ao máximo a intensidade emocional dessa experiência, tragicamente interrompida.

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Vida do educador Vilson Steffen é tema de documentário

20/06/2012 08:12

Documentário reunirá 150 fotografias (tanto do professor quanto da Barra da Lagoa), pesquisas antropológicas e entrevistas

Quando chegou à Barra da Lagoa para dar aulas  na Escola Básica Municipal Acácio Garibaldi São Thiago, no final dos anos 70, Vilson Steffen, o Professor Neto, estranhou a ansiedade das crianças. Logo percebeu que a situação era causada por uma abordagem educacional distante da realidade dos estudantes. Então criou iniciativas que as envolvessem em projetos da escola, para resgatar a cultura local e aproximá-las da natureza. A partir dos resultados obtidos nestas experiências, Professor Neto passou a ser considerado uma figura marcante no cenário político e educacional de Florianópolis.

Sua trajetória na Barra da Lagoa será documentada por membros do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem, ligado ao Departamento de Antropologia da UFSC. Alex Vailati e Matias Godio, pós-doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC, desenvolvem o trabalho com ajuda do bolsista do curso de Ciências Sociais Yuri Neves. A ideia é traçar um paralelo entre a vida de Neto (falecido há dois anos) e as transformações urbanas e sociais no bairro. “Hoje é normal essa ideia da importância da natureza, mas naquela época ele apresentava um projeto pioneiro. Chegava até a dar aulas para crianças na praia”, conta Vailati.

Para o Professor Neto, o ensino não era apenas uma ferramenta técnica, mas um instrumento para libertar o pensamento. Entre suas iniciativas está a Associação de Pequenos Pescadores e Rendeiras da Lagoa da Barra, onde crianças de sete a 13 anos desenvolviam atividades como aulas de capoeira, coral, teatro de bonecas e artes plásticas. O projeto tinha o objetivo de introduzir o debate sobre história das raízes brasileira e as próprias raízes dos moradores.

Outra iniciativa do professor foi a criação do Coral de Idosos. Cantando e contando os seus “causos”, Neto acreditava que esta era uma boa maneira de unir diversas gerações em torno de um objetivo comum: a preservação da cultura e da natureza local. Nos últimos anos de vida, a nova realidade urbana, social e econômica do bairro fez com que Vilson Steffen visse os “ideais pelos quais trabalhava naufragarem”. Para Vailati, talvez uma das razões que levaram o professor a se desmotivar seja a transformação ocorrida na Barra, como a construção do canal, a ocupação urbana e o início do turismo como atividade principal da região, a partir dos anos 90. O professor passou a se excluir do convívio social e em outubro de 2010 faleceu em decorrência de um problema de coração. Ainda segundo Vailati, do ponto de vista institucional, grande parte de seu trabalho não prosseguiu, mas há muitas pessoas no bairro que lutam para manter seus projetos e ideais.

O documentário sobre a vida de Vilson Steffen vai reunir150 fotografias (tanto do professor quanto da Barra da Lagoa), pesquisas antropológicas e entrevistas com pessoas que o conheceram. O lançamento está previsto para o mês de dezembro. “A ideia do documentário é que exista um processo interativo, em que o trabalho dos pesquisadores seja compartilhado com a comunidade”, completa Vailati. Por isso, uma das expectativas do grupo é de que o trabalho tenha distribuição didática nas escolas de Florianópolis.

Mais informações: Alex Vailati/  alexvailati@gmail.com
Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem: (48) 3721-2241

Por Ana Luísa Funchal / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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UFSC promove mostra de curtas franceses nesta quinta na Lagoa da Conceição

31/05/2012 11:27

A Mostra de Documentários NAVI / Casa das Máquinas apresenta, nesta quinta-feira, dia 31 de maio, às 20h, curtas metragens franceses: Carta a Freddy Buache (Lettre à Freddy Buache) de Godard, As Estátuas também morrem (Les statues meurent aussi) de Resnais e Marker, Resposta de Mulheres (Réponse de femmes) e A Ópera-Mouffe ( L´Opéra Mouffe), ambos de Agnès Varda  . A Mostra, que acontece quinzenalmente, na Lagoa da Conceição, é uma parceria entre o NAVI – Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem da UFSC e a Casa das Máquinas.

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Tags: Casa das Máquinascurta metragens francesesMostra de DocumentáriosNavi

Documentário: Aqui não há guerra

02/05/2012 16:50

Ici y’a pas la guerre (Aqui não há guerra), documentário de Jean Arlaud, será exibido nesta quinta-feira, dia 3 de maio, às 20h, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição.

A exibição faz parte da Mostra de Documentários realizada pelo Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem da UFSC, em parceria com a Casa das Máquinas.

O documentário se dá nas celebrações do Ano Novo, em Paris, em La Goutte d?Or. Sob pretexto da celebração de caráter civil universal, Arlaud aborda a vida interior de um bairro de uma metrópole multiétnica.

O filme é resultado de envolvimento na vida diária de uma área socialmente sensível, onde o diretor viveu por sete anos.

Informações: marinamoros@gmail.com

 

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Professoras da UFSC lançam curta-metragem nesta quinta

04/04/2012 12:16
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O curta-metragem Djero encontra Iketut em Bali, dirigido pelas antropólogas e professoras da UFSC Carmen Rial e Miriam Grossi será lançado nesta quinta-feira, 05 de abril, às 20 horas, na Praça Bento Silvério, na Lagoa da Conceição. A exibição faz parte da programação da Mostra de Documentários do Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (Navi)  que acontece, quinzenalmente, na pracinha da Lagoa. A mostra tem parceria com a Casa das Máquinas. As projeções, sempre que o tempo permite, são realizadas na pracinha. Em caso de chuva, são transferidas para o interior da Casa das Máquinas.

Ainda serão exibidos, na quinta-feira, os filmes Os Seres da Mata e Trance and Dance in Bali.

 

Djero
O curta-metragem Djero encontra Iketut em Bali, estreante em Florianópolis, mostra o encontro de dois balineses: um jovem, Djero, motorista na Bali turística da costa, e um velho, Iketut, morador do vilarejo Desa Bayun Gede, local estudado pela antropóloga norte-americana Margaret Mead e seu marido, o antropólogo inglês Gregory Bateson, na década de trinta. A pesquisa marcou o inicio da antropologia visual contemporânea. Através do curta, Carmen Rial e Miriam Grossi revisitam as imagens feitas por Mead e Bateson, comparando-as com imagens atuais daquele vilarejo no alto de uma montanha.

 

Na mata
Já o documentário Os seres da Mata começa com as palavras do jovem cacique Vherá Poty: “Essa câmera vai funcionar como um olho e o ouvido de todos que estão atrás dessa câmera, ela vai ser uma criança que vai estar escutando a fala dos meus avós”. Ele apresenta as imagens dos “bichinhos” e as narrativas mito-poéticas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira dos seres da mata: onças, pássaros e outros “parentes”.

O documentário, de Rafael Devos, tem duração de vinte e sete minutos e foi produzido no contexto do Projeto Documentário Cultura Material dos Coletivos Indígenas na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba/Porto Alegre. A iniciativa tem como objetivo valorizar e proteger as formas de expressão cultural, tradições, usos, costumes e religiosidade desses coletivos no município, oferecendo suporte aos trabalhos da rede municipal de ensino e aos agentes públicos que atuam junto aos povos indígenas.

Trata-se de um retrato dos modos de vida Kaingangue, permitindo que sejam conhecidas não só suas singularidades, mas também aquilo que compartilham com outros coletivos indígenas, como os Mbya, e o que as distingue da sociedade não-indígena.

 

Dança & transe
O terceiro filme da noite, Trance and Dance in Bali, dos antropólogos Margaret Mead e Gregory Bateson, é um documentário de 1930 que explora os temas da dança e do transe em rituais na aldeia Pagoetan, em Bali. O filme mostra dançarinos sofrendo convulsões violentas durante um transe, que só acaba no momento em que são trazidos novamente à consciência com incenso e água benta.

Narrado por Margaret Mead e com fundo musical baliniense, Trance and Dance in Bali foi considerado de grande importância cultural pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e selecionado para preservação no National Film Registry.

A mostra de documentários tem o objetivo, além promover o debate acerca de culturas, discutir sobre os modos e políticas do “dar a” ver a partir dos aparatos e dispositivos audiovisuais além do campus universitário.

 

O Navi
O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (Navi) foi criado em 1998 a partir de uma Oficina de Antropologia Visual que articulava pesquisas nessa área desde 1994, reunindo docentes, discentes e pesquisadores de vários cursos da UFSC. Desde então, o Navi constitui-se em um espaço de reflexão, corporificação e difusão de experiências, propostas e críticas nos estudos da antropologia audiovisual e da imagem e em antropologia das sociedades complexas moderno-contemporâneas, articulando as atividades de ensino, pesquisa e extensão nessas áreas.

O Núcleo mantém convênios com a rede de Núcleos de Antropologia Visual no Brasil e no exterior. Desde a sua criação, o Navi afirmou-se como um ponto singular, dentro da UFSC, de reflexão e disseminação de práticas culturais e artísticas ligadas ao campo do cinema, fotografia e demais formas audiovisuais. Com um trabalho contínuo de pesquisa, produção e divulgação dessas práticas, o Núcleo reúne pesquisadores de diferentes estágios – da graduação ao pós-doutorado – promovendo uma crescente permuta de saberes.

Mais informações: Rafael Devos: rafaeldevos@yahoo.com / Carmen Rial: carmenrial2@gmail.com.

Tags: antropologiaaudiovisualmostra de curtasNavi

Mostra de documentários acontece nesta quinta

21/03/2012 13:03


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Homem com uma câmera traz conceitos para captação da realidade

Homem com a camera de filmar, de Dziga Vertov e Rien que les heures, de Alberto Cavalcanti, serão exibidos nesta quinta, 22/03, às 20h, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição. Os dois filmes, da década de 1920, estão na programação da Mostra de Documentários promovida pelo Núcleo de Antropologia Visual da UFSC (NAVI), em parceria com a Casa das Máquinas.

A Mostra acontece quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 20 horas, e os filmes são exibidos na Praça Bento Silvério, na parede externa da Casa das Máquinas. O evento tem como objetivo promover o debate acerca de culturas e discutir sobre os modos e políticas do dar aver, a partir dos aparatos e dispositivos audiovisuais além do campus universitário. As sessões são gratuitas e abertas ao público.


22/março: Sinfonias Urbanas

* Homem com a camera de filmar, diretor: Dziga Vertov, 1929, 67’

Homem com a camera de filmar é o mais puro exemplo da ruptura total do cinema com a literatura e a dramaturgia, uma autêntica iniciação aos segredos da linguagem cinematográfica. Dziga Vertov criou o Kino-Pravda (Cine-Verdade) e o Kino-Glaz (Cine-Olho), novos conceitos para captação da realidade, formatada dentro de uma montagem visionária que influenciaria o cinema do Pós-Guerra. As imagens são deslumbrantes e de grande impacto visual. Sem dúvida um dos filmes mais importantes de todos os tempos. A trilha sonora é composta e conduzida pela Alloy Orchestra, seguindo as instruções escritas por Dziga Vertov.

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Rien que les heures: olho do presente sobre a cidade

* Rien que les heures, diretor: Alberto Cavalcanti, 1926, 60’

Alberto Cavalcanti, cineasta brasileiro – pouco conhecido por aqui – antecipa as sinfonias urbanas de Vertov e Ruttmann, quando realiza, em 1926, Rien que les heures.

Como escreve Elizabeth Sussex, “Rien que les heures, o primeiro filme que ousou mostrar a vida comum do dia a dia de uma cidade, merece um olhar com o olho do presente. Isso nos ajuda a desvendar a carreira de Cavalcanti como um todo: o approach dramático, a consciência social contrastando as vidas de ricos e pobres. Sua reputação sofreu uma negligência inicial porque seu impacto foi roubado pelo Berlin, de Ruttmann, realizado depois mas exibido antes na Inglaterra e na América”.

 

Confira também a programação para o mês de abril.

Tags: cinemaNavi

Mostra de Documentários

15/03/2012 16:48

A Mostra de Documentários, promovida pelo Núcleo de Antropologia Visual da UFSC, em parceria com a Casa das Máquinas, acontece quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 20 horas. Os filmes são exibidos na Praça Bento Silvério, na parede externa da Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição. O evento tem como objetivo promover o debate acerca de culturas e discutir sobre os modos e políticas do dar aver, a partir dos aparatos e dispositivos audiovisuais além do campus universitário. As sessões são gratuitas e abertas ao público.

Programação março/abril:

22/março: Sinfonias Urbanas

* Homem com a camera de filmar, dir: Dziga Vertov, 1929, 67’

Homem com a camera de filmar é o mais puro exemplo da ruptura total do cinema com a literatura e a dramaturgia, uma autêntica iniciação aos segredos da linguagem cinematográfica. Dziga Vertov criou o Kino-Pravda (Cine-Verdade) e o Kino-Glaz (Cine-Olho), novos conceitos para captação da realidade, formatada dentro de uma montagem visionária que influenciaria o cinema do Pós-Guerra. As imagens são deslumbrantes e de grande impacto visual. Sem dúvida um dos filmes mais importantes de todos os tempos. A trilha sonora é composta e conduzida pela Alloy Orchestra, seguindo as instruções escritas por Dziga Vertov.

* Rien que les heures, dir: Alberto Cavalcanti, 1926, 60’

Alberto Cavalcanti, cineasta brasileiro – pouco conhecido por aqui – antecipa as sinfonias urbanas de Vertov e Ruttmann, quando realiza, em 1926, Rien que les heures.

Como escreve Elizabeth Sussex, “Rien que les heures, o primeiro filme que ousou mostrar a vida comum do dia a dia de uma cidade, merece um olhar com o olho do presente. Isso nos ajuda a desvendar a carreira de Cavalcanti como um todo: o approach dramático, a consciência social contrastando as vidas de ricos e pobres. Sua reputação sofreu uma negligência inicial porque seu impacto foi roubado pelo Berlin, de Ruttmann, realizado depois mas exibido antes na Inglaterra e na América”.      

05/abril

* Os seres da Mata, Rafael Devos, 27’ (Mbyá-Guarani e Port/Leg Port)

“Essa câmera vai funcionar como um olho e o ouvido de todos que estão atrás dessa câmera, ela vai ser uma criança que vai estar escutando a fala dos meus avós”. Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens dos “bichinhos” e as narrativas mito-poéticas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira dos seres da mata: onças, pássaros e outros “parentes”.  Produzido no contexto do Projeto Documentário Cultura Material dos Coletivos Indígenas na Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba / Porto Alegre. Coordenação de Luiz Fernando Caldas Fagundes – Núcleo de Políticas Públicas para os Povos Indígenas – Sec. Direitos Humanos – Prefeitura de Porto Alegre. A iniciativa tem como objetivo valorizar e proteger as formas de expressão cultural, tradições, usos, costumes e religiosidade desses coletivos no município. O projeto, envolvendo pesquisa e divulgação, visa dar suporte aos trabalhos da rede municipal de ensino e aos agentes públicos que atuam junto aos povos indígenas. Através da produção de documentários, os modos de vida Mbyá e Kaingangue serão mostrados em video, por meio da divulgação da cultura material e da arte dos coletivos indígenas, permitindo que sejam conhecidas não só suas singularidades, mas também aquilo que compartilham umas com as outras e as distingue da sociedade não-indígena.

* Djero encontra Iketut em Bali, dir: Carmen Rial e Miriam Grossi 11

Nos passos da antropóloga norte americana Margaret Mead, cujas
pesquisas em Bali com seu marido e antropologo Gregory Bateson são um marco para a antropologia visual, contamos neste video o encontro com Iketut, hoje um idoso de 70 anos, o bebê protagonista de um dos principais filmes de Mead sobre o parto nesta comunidade. O video trata assim deste encontro etnografico no vilarejo de Desa Bayung Gedé, no dia de uma cerimonia de luto, entre duas antropologas brasileiras e dois balineses. De um acaso, como Mead diria.

* Trance and Dance in Bali, Margaret Mead e Gregory Bateson, 1938-39, 22’.

Trance and Dance in Bali é um documentário em curta metragem filmado pelos antropólogos Margaret Mead e Gregory Bateson nos anos 30. Explora os temas da dança e do transe em rituais na aldeia Pagoetan, em Bali. Em 1999, o filme foi considerado de grande importância cultural pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e selecionado para preservação no National Film Registry.

19/abril

* O Cinema é como uma Dança – entrevista com Jean Arlaud, dir: Eckert, C. Rocha, A, Devos, R, Peri, 35’

A partir de entrevista realizada durante um curso de etnocinematografia, o vídeo aborda algumas das principais questões envolvendo a relação entre antropologia e cinema, sob o olhar de Jean Arlaud. Alternando sequências de documentários produzidos pelo autor, com seus próprios ensinamentos concedidos em uma entrevista gravada pela equipe do BIEV, trata-se de importantes temas relacionados à produção de documentários etnográficos: o plano sequência, a decupagem, a relação com os informantes e “cúmplices”, o tempo da imagem.

* Lição de Rouch, dir: Carmen Rial, 2006, 8’.

Entrevista com o renomado etnógrafo e cineasta Jean Rouch sobre etnografia e cinema. 

* Slow Walker, dir: Alex Vailati, 2012, 50’

Sábado à noite, quatro da manhã. No centro da cidade de Durban, tem lugar uma competição de Isicathamiya, um gênero de música e dança criada durante a apartheid, por migrantes moradores das townships, espaços urbanos de segregação dos negros. Hoje, na época da liberdade, a Isicathamiya é uma das mais importantes ferramentas expressivas dos sul-africanos de camada baixa e um símbolo dos recursos e dos problemas da sociedade sul-africana contemporânea. O documentário é um encontro com a vida dos dançarinos e uma descrição da performance que acontece todas as noites de sábado, desde mais de sessenta anos.

Sobre o NAVI

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (NAVI) foi criado em 1998 a partir de uma Oficina de Antropologia Visual que articulava pesquisas nessa área desde 1994, reunindo docentes, discentes e pesquisadores de vários cursos da UFSC. Desde então, o NAVI constitui-se em um espaço de reflexão, corporificação e difusão de experiências, propostas e críticas nos estudos da antropologia audiovisual e da imagem e em antropologia das sociedades complexas moderno-contemporâneas, articulando as atividades de ensino, pesquisa e extensão nessas áreas. O Núcleo mantém convênios com a rede de Núcleos de Antropologia Visual no Brasil e no exterior. Desde a sua criação, em 1998, o Núcleo de Antropologia Social e Estudos da Imagem afirmou-se como um ponto singular, dentro da UFSC, de reflexão e disseminação de práticas culturais e artísticas ligadas ao campo do cinema, fotografia e demais formas audiovisuais. Com um trabalho contínuo de pesquisa, produção e divulgação dessas práticas, o NAVI reúne pesquisadores de diferentes estágios – da graduação ao pós-doutorado – promovendo uma crescente permuta de saberes.

Unidades promotoras: Navi – Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem/UFSC, Casa das Máquinas

Contatos:  http://navi.paginas.ufsc.br/marinamoros@gmail.com – (48) 3721-2241

Curadoria: Marina Moros, Carmen Rial, Rafael Devos

Assistência: Breno Cavalcanti e Valentine Godophin

Projeto Bolsa Cultura/Secarte/UFSC

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Documentário de Werner Herzog abre mostra do NAVI

02/03/2012 11:12

O Navi – Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem da UFSC – promove na próxima quinta-feira, dia 8, às 20 horas, na parede externa da Casa das Máquinas, na Praça Bento Silvério, centrinho da Lagoa da Conceição, a exibição do filme documentário “Caverna dos Sonhos Esquecidos”, de Werner Herzog. A apresentação integra a Mostra de Documentários que o NAVI, em parceria com a Casa das Máquinas, promoverá quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, às 20 horas.  

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Galeria da Ponte abre inscrições para 2012

02/12/2011 12:30

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (NAVI) abre inscrições para seleção de exposições de fotografias que retratem o trabalho de campo de pesquisadores na Galeria da Ponte, localizada no prédio do Centro de Filosofia e Ciências CFH/UFSC, no período de março a dezembro de 2012.  As inscrições podem ser feitas até 10 de fevereiro de 2012.

Acesso o edital completo aqui. Mais informações:  http://navi.paginas.ufsc.br/.

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Mostra de Documentários Alberto Cavalcanti acontece na terça

07/09/2011 10:53

Cara de Carvão e Nada além das horas são os dois filmes que serão exibidos na terça, 13/09, na Mostra de Documentários Alberto Cavalcanti, que acontece no Auditório do CFH, às 14h30.

Coal face (Cara de Carvão, 1936) foi produzido com John Grierson, na GPO Films – obra que marcou o recém-criado gênero documentário quando introduziu uma outra relação entre imagem e som, permitindo que a montagem fosse conduzida pela banda sonora.

Rien que lês heures (Nada além das horas, 1926), produzido na França, antecipa as sinfonias urbanas de Walter Ruttman (Berlim: sinfonia de uma metrópole, 1927) e Dziga Vertov (O homem com a câmera de filmar, 1929).

Os filmes serão exibidos com legendas em português.  A Mostra é organizada pelo Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (NAVI) e pelo o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC.

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Workshop Interseccionalidades, Categorias de Articulação e Experiências

12/04/2011 16:48

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (Navi) e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem o Workshop Interseccionalidades, Categorias de Articulação e Experiências, com a professora Adriana Piscitelli da Universidade de Campinas (Unicamp).

O evento será realizado no dia 19 de abril, terça-feira, às 9h, na Sala Carolinne Bori, no andar térreo do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) – Psicologia. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na Secretaria do PPGICH. As vagas são limitadas.

O workshop pretende discutir as diferentes linhas teóricas que refletem sobre a intersecção entre gênero e outras categorias de diferenciação, além de debater com os alunos as possibilidades que essas reflexões oferecem para distintos recortes de pesquisa.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9405.

Tags: Adriana PiscitelliInterseccionalidadesNaviPPGICHworkshop

Exibição do filme Rua de Mão Dupla

12/04/2011 07:53

O Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem (Navi) e o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC convidam para exibição do filme Rua de Mão Dupla, de Cao Guimarães, dentro da programação da Mostra de Documentários In (ter) disciplinados.

Nesta quinta, 14 de abril, 18h30min, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Rua de Mão Dupla, de Cao Guimarães
Pessoas que não se conheciam trocaram de casas simultaneamente pelo período de 24 horas. Cada uma levou consigo uma câmera de vídeo de simples manuseio e teve total liberdade para filmar o que desejasse na casa deste estranho durante este período. Cada participante tentou elaborar uma ‘imagem mental’ do “outro” através da convivência com seus objetos pessoais e seu universo domiciliar. Ao final da experiência cada um deu um depoimento pessoal sobre como imaginou este “outro”. “Rua de Mão Dupla” é um projeto que trata essencialmente da realidade do indivíduo urbano que vive só. É uma tentativa de desorganizar um pouco estas realidades. Através de uma câmera de vídeo, os participantes inserem sua personalidade (pelo olhar) na personalidade de um outro ausente. Solidões se (con) fundem em algum momento deste fluxo de olhar e ser olhado, de presença ausente e de ausência presente, de identificação e de diferenciação.

Tags: NaviRua de Mâo Dupla