HU/UFSC recebe reforço com integração de novos profissionais

05/10/2021 10:09

A integração dos novos trabalhadores ocorreu na segunda-feira. Foto: Sinval Paulino

Um grupo de 11 profissionais foi integrado aos quadros do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC). São nove recém-convocados após concurso público e dois transferidos de outras unidades da rede para Santa Catarina que iniciaram suas atividades na última segunda-feira, 4 de outubro, participando de processo de integração.

Foram integrados, um técnico em enfermagem, cinco médicos (das especialidades de Cardiologia, Nefrologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Anestesiologia e Ginecologia e Obstetrícia), dois assistentes administrativos, dois enfermeiros (sendo um de Terapia Intensiva – Neonatologia) e uma advogada.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

 

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

HU realiza procedimento inédito em SC para doença no pulmão

29/09/2021 14:06

O Hospital Universitário Professor Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago realizou, na manhã desta quarta-feira, 29, pela primeira vez em Santa Catarina, um procedimento para tratamento de Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica através da angioplastia por balão. A técnica foi realizada num paciente de 51 anos de Florianópolis.

A hipertensão pulmonar tromboembólica crónica (HPTEC) ocorre quando são formados trombos que obstruem as artérias pulmonares. A consequência é um aumento da resistência vascular pulmonar, resultando em hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita progressiva. A angioplastia por balão é uma técnica recente, usada para pacientes que não podem ser operados ou que têm hipertensão pulmonar residual pós-cirurgia. Na prática, o objetivo é dilatar as artérias do pulmão.

De acordo com o coordenador do Centro de Referência em Hipertensão Pulmonar do HU, Roger Pirath Rodrigues, a técnica facilita a assistência dos pacientes atendidos no ambulatório que necessitavam encaminhamento para outros estados, com atraso no tratamento. “O número crescente de casos em nosso ambulatório foi o gatilho para que buscássemos realizar todo o tratamento aqui em nosso centro, facilitando o acesso dos pacientes. Hoje apenas aqueles que necessitam de cirurgia de grande porte serão encaminhados para os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul”, explicou.

Segundo ele, além do ganho no acesso ao serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, a realização do procedimento no HU traz como benefício a formação de profissionais qualificados para a utilização desta técnica de alta complexidade.

O procedimento contou com a presença do médico do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes/Ebserh), da Universidade Federal da Bahia, Fabio Solano, pioneiro da técnica no Brasil. “Ficamos contentes em dividir nossa experiência com outros colegas e centros de referência no país e Florianópolis pode agora contar com esta nova modalidade de tratamento”, disse o especialista.

De acordo com o médico hemodinamicista do HU, Roberto Leo da Silva, o procedimento é realizado através de cateterismo da artéria pulmonar e desobstrução desta com o cateter balão, reduzindo a pressão e melhorando o fluxo de sangue para o pulmão. “É um procedimento de alta complexidade, mas hoje no HU temos equipe técnica e experiência para realizá-lo localmente”, afirmou.

Também participou do procedimento o médico hemodinamicista do HU Rodrigo Joaquim. Acompanharam o procedimento, além de Roger Pirath Rodrigues; o chefe do Setor de Hemodinâmica do HU, Gilberto Galego; a pneumologista do Centro de Referência do HU, Luiza Pagani Fonseca, e a médica residente do Serviço de Pneumologia Camila Miguel Blanco.

Assista 

Unidade de Comunicação do HU

Tags: angioplastia por balãoHipertensão Pulmonar Tromboembólica CrônicaHospital Universitário (HU/UFSC)HU

Redução de doadores de córneas faz equipe do HU gerar alerta de incentivo e conscientização

27/09/2021 12:29

A enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

Com um total de 500 pessoas na lista de espera em todo o Estado e uma significativa redução no número de doadores, a  Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) aproveita o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09) para fazer um alerta sobre a necessidade de incentivo à doação, conscientização das famílias de potenciais doadores e dos profissionais de saúde para promover e incentivar a doação de córneas, com a meta de zerar a fila de espera.

De acordo com a enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira, integrante da CHT no HU, o ideal seria um total de 50 doadores por mês, mas este número teve uma queda significativa nos últimos meses. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento.

“Atualmente a quantidade de doações que estamos recebendo está suprindo as urgências e somente algumas cirurgias eletivas”, disse Izabelle, acrescentando que atualmente os integrantes da CHT estão trabalhando para aumentar as doações e zerar a fila novamente, de forma que os pacientes esperem no máximo uma semana para receber a córnea.

Izabelle lembra que, atualmente, não é mais necessário a anuência prévia do doador. Hoje, basta que família tome a decisão de fazer a doação. “É essencial mostrar que a doação é um direito da família e que há condições para que este direito possa ser exercido e, neste momento, é preciso reforçar a importância da doação”, esclareceu a enfermeira.

Para isso, a CHT tem pessoas capacitadas para cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com as famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. “A doação traz ganhos para todos os envolvidos, pois além de trazer uma nova perspectiva para quem está em fila de espera, representa um ato de nobreza das famílias dos doadores”, concluiu.

Assista 

Unidade de Comunicação do HU

Tags: Hospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HU

HU/UFSC: Grupo de ajuda a familiares e cuidadores de pessoas com Alzheimer mantém encontros na pandemia

21/09/2021 12:27

A enfermeira Melissa Honorio Loks, professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, é uma das coordenadoras do grupo. Foto: Divulgação

O Grupo de Ajuda Mútua a Pacientes e Familiares de Pacientes com Alzheimer, que funciona por meio de parceria entre o Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Cataraina (UFSC) e o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), manteve suas atividades desde o início da pandemia e, com as reuniões on-line, conseguiu a adesão de mais pessoas, ampliando sua ação mesmo com as dificuldades criadas neste período.

A enfermeira Melissa Honorio Loks, professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, que é uma das coordenadoras do grupo, explicou que a equipe (com voluntários, cuidadores e outros profissionais da área de saúde) decidiu pelos encontros virtuais devido às dificuldades de reunião criada pelo coronavírus, além das características da população – pessoas idosas ou acompanhantes que não têm como se deslocar e deixar o paciente. “Assim, mantivemos nossos encontros mensais”, afirmou.

Ela disse que, com estas atividades e as facilidades de acesso devido aos encontros virtuais, o grupo cresceu. “Percebemos que, quando era presencial, havia dificuldade das pessoas se locomoverem, pois muitas vezes o participante do grupo era o principal cuidador e não podia sair de casa mesmo que temporariamente. Além disso, as atividades on-line propiciaram que muitas pessoas passassem a nos procurar. Até parentes de pessoas com Alzheimer que moram no exterior estão participando do grupo hoje”, explicou. Os encontros são realizados dentro da plataforma virtual da UFSC, geralmente às 14h e duram em média uma hora ou uma hora e meia. “É gratuito, aberto para toda a comunidade”, disse.
(mais…)

Tags: alzheimerHospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

HU/UFSC inaugura novas instalações da Urgência Pediátrica

16/09/2021 08:47

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) inaugurou na última quarta-feira, 15 de setembro, as novas instalações da Urgência Pediátrica, um espaço de 300 m², sendo 100 m² de área ampliada e 200 m² de área reformada. Na obra, foram investidos R$ 784,8 mil com recursos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Além dos recursos da obra de reforma e ampliação, serão investidos R$ 63 mil em mobiliário, também com recursos do Rehuf, que tem entre as suas diretrizes a recomposição do financiamento dos hospitais universitários federais e a recuperação física e tecnológica das instituições.

O novo espaço no HU contará com 11 pontos de cuidado: seis leitos de observação, um leito de reanimação e quatro leitos medicação/inalação. Também terá três consultórios, sala de curativos, sala triagem, assistência social, além de uma ampla área de espera para as famílias. O prédio da Urgência Pediátrica do HU foi desativado devido à necessidade de reformas em 2019 e as atividades foram transferidas para uma área ao lado.

A engenheira responsável pela obra, Pauline Schnel, informou que por estar posicionada entre dois prédios existentes (Ambulatório e Emergência Adulto) o projeto e a obra da área ampliada apresentaram uma série de desafios. “Foi necessário projetar as soluções de arquitetura, estrutural, elétrica, gases medicinais, hidrossanitário e climatização em conformidade com a infraestrutura existente dos prédios vizinhos”, explicou.
(mais…)

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarinaurgência pediátrica

Enfermeira do HU fala sobre combate à sepse, infecção que pode levar à morte

13/09/2021 10:28

No dia 13 de setembro, instituições e profissionais de todo o mundo se mobilizam para lembrar a importância da luta contra a sepse, um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, que atinge de 15 a 17 milhões de pessoas em ambiente hospitalar no mundo todo. A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública para este evento pouco conhecido.

A enfermeira Andréia Labrea Pereira, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), explicou que existem uma série de procedimentos e protocolos que são seguidos pelos profissionais de saúde para ajudar no combate à sepse. Confira a entrevista sobre o tema, em que ela explica a importância do diagnóstico precoce para evitar o agravamento do quadro.

O que é a Sepse?

A Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. É desencadeada pela invasão de agentes infecciosos, principalmente bactérias ou vírus, causando uma intensa resposta inflamatória por todo o organismo. Antigamente também era chamada de infecção no sangue ou septicemia.

Há algum sintoma?

Os sintomas da Sepse podem passar despercebidos logo no seu início, podendo ser confundido com outras patologias. Porém, existem critérios que podem nos ajudar a realizar o seu diagnóstico como por exemplo a alteração de sinais vitais e de exames laboratoriais rebaixamento do nível de consciência, agitação, entre outros.

Como é o tratamento?

Os tratamentos para os casos de Sepse são variáveis, dependo do grau de comprometimento do paciente. Vai depender do tempo em que o diagnóstico foi realizado, assim como, da resposta do organismo as condutas adotadas.

Podemos prevenir Sepse?

A prevenção da Sepse pode ser realizada através de um diagnóstico precoce, evitando o agravamento do quadro. É muito comum na imprensa informações de pessoas que se submeteram a procedimentos (principalmente estéticos) e ficaram à beira da morte por causa de Sepse.

Por que esta inflamação causa tanto impacto?

Os procedimentos cirúrgicos, independentemente do local, podem desencadear a Sepse. Alguns procedimentos chamam mais atenção por se tratar de procedimentos eletivos, como os estéticos.

O que pode causar a Sepse?

Para a prevenção da Sepse é recomendado que as unidades sigam as diretrizes para prevenção de infecções relacionadas a estes dispositivos (pneumonia associada a ventilação mecânica, infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central e infecção do trato urinário relacionado a cateter vesical de demora).

Como o quadro de Sepse pode levar à morte?

A Sepse pode ser encarada como um problema de saúde, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, com uma alta taxa de mortalidade nos hospitais públicos e privados. Estima-se em cerca de 15 a 17 milhões o número de pacientes acometidos por Sepse no ambiente hospitalar, sendo esta síndrome considerada a causa prevalente de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Veja o vídeo.

Tags: combate à sepseHospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HUsepse

HU comemora dez anos como centro credenciado de implante coclear

23/08/2021 12:03

O Serviço Hospitalar de Saúde Auditiva do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) comemora dez anos de atividade como centro credenciado de implante coclear.  O serviço abrange 218 pacientes, com 275 cirurgias de implante – a primeira delas realizada em agosto de 2011.

O implante coclear é uma prótese eletrônica introduzida por cirurgia na orelha interna para estimular diretamente o nervo coclear e assim, associado a um componente externo, recuperar a audição de pacientes com perda auditiva severa e profunda e que não apresentam resposta aos aparelhos auditivos de amplificação convencional. A cirurgia pode ser realizada a partir dos seis meses de idade.

Por ser uma cirurgia de alta complexidade, a habilitação do hospital é feita pelo Ministério da Saúde após o cumprimento de diversas exigências com relação à qualificação dos profissionais que atenderão os pacientes e com relação à estrutura física da instituição. A fonoaudióloga Francine Freiberger, referência no serviço, explicou que os pacientes são encaminhados por um dos cinco serviços ambulatoriais de saúde auditiva de Santa Catarina. No hospital, os profissionais fazem a avaliação, testes no Centro Cirúrgico e acompanhamento do uso do implante.

Para avaliar se o paciente é candidato a cirurgia, ele passa por uma equipe multiprofissional, composta também pela fonoaudióloga Nicoli Valverde Mafra Alves, pela professora Maria Madalena Pinheiro do Departamento de Fonoaudiologia, pela assistente social Michelly Cardoso, pela psicóloga Andrea Thaís Xavier Rodríguez Hurtado e pelo otorrinolaringologista Cláudio Márcio Yudi Ikino.

Com informações da Unidade de Comunicação do HU

Tags: Hospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HUServiço Hospitalar de Saúde Auditiva

Médico do HU alerta para aumento nos níveis de colesterol durante a pandemia

06/08/2021 14:47

Apesar de ser um tema comum nas conversas do dia a dia, o colesterol ainda é um assunto cercado de dúvidas. O médico do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) e cardiologista Douglas Muniz Barbosa respondeu a perguntas sobre as consequências da alimentação inadequada e da falta de exercícios, situações que podem ter se agravado na pandemia. O Dia Nacional do Combate ao Colesterol é celebrado neste domingo, 8 de agosto.

Segundo o médico, o controle do nível de colesterol depende muito da própria pessoa, por meio da adoção de hábitos saudáveis, como prática de exercícios e alimentação adequada e balanceada.

Leia a entrevista

O que é colesterol?

Colesterol é um conjunto de gorduras que faz parte de estruturas dentro de células do nosso corpo – cérebro, nervos, músculos, peles, intestino e coração, por exemplo – e é essencial ao funcionamento das células para formação de hormônios, de vitamina D e de ácidos biliares que ajudam na digestão de gorduras.

Qual é a importância de um dia de prevenção ao colesterol?

O excesso de colesterol está associado a diversas doenças, principalmente as cardiovasculares, como AVC e infarto. Por isso, a importância de ter um dia específico para combate e prevenção ao colesterol em excesso. Mas, esta batalha deve ocorrer todos os dias.

Como é feito o tratamento? Há algum estudo em andamento para o surgimento de novidades nesta área?

O tratamento é feito basicamente com medicações, as estatinas. Existem algumas classes de estatinas que vêm progredindo com o passar do tempo, oferecendo mais qualidade e eficácia na sua função. Além disso, o colesterol é tratado com prevenção, com ações básicas, com mudança no estilo de vida, principalmente atividade física e alimentação adequada e balanceada – são algumas das atitudes iniciais a serem tomadas.

É muito comum ouvir relatos de pessoas da terceira idade sobre colesterol alto. Todas as pessoas na terceira idade vão ter colesterol alto?

Nem todas as pessoas. Isso depende de fatores genéticos e principalmente da fonte que você busca estas gorduras ou o fato de não praticar atividades físicas, por exemplo.

Há uma preocupação geral com o aumento do colesterol, devido à pandemia (alcoolismo, alimentação inadequada, falta de exercícios físicos, estresse, etc). Já é possível falar de um quadro de aumento dos níveis de colesterol da população em função deste cenário?

Com toda certeza, este período da pandemia fez com que as pessoas diminuíssem as atividades físicas e aumentassem o consumo de alimentos de maneira inadequada e isso gera alterações nos níveis de colesterol. Ainda não existe um estudo mostrando estes dados sobre os níveis de colesterol da população devido ao cenário da pandemia e não temos como mostrar isso cientificamente, mas com toda certeza haverá, sim, pelo ganho de peso e por outros fatores como redução da atividade física e alimentação inadequada, um aumento no número de pessoas com colesterol alterado.

Quais são as consequências? Acredita em um aumento na demanda da área de saúde por causa de doenças cardiovasculares?

De uma maneira geral, as consequências vão ser sentidas em várias áreas. A consequência primária é que as pessoas comecem, por estarem mais obesas, a desenvolver doenças secundárias e isso pode trazer uma sobrecarga no sistema de saúde, mas isso pode ser prevenido. A gente passou por um período de um ano e meio de isolamento, necessário, mas as pessoas começam a voltar a praticar atividades físicas. Com a vacinação e mantendo os devidos cuidados, as pessoas começam a voltar a praticar estas atividades. Além disso, em qualquer tempo é preciso evitar se alimentar mal. Então, tem como mudar este cenário. Esperamos sim um aumento da demanda, mas não é uma consequência definitiva e isso pode ser contornado por meio de medidas não farmacológicas e, se for necessário, com medidas farmacológicas.

Por que cada vez mais os jovens apresentam colesterol elevado?

Cada vez mais jovens tem apresentado uma alteração nos níveis de colesterol, até em função das pesquisas, das estatísticas. Hoje, a orientação é que crianças a partir dos 10 anos de idade comecem a fazer exames laboratoriais para avaliação do colesterol. Além disso, há um aumento muito grande do consumo de produtos industrializados, da alimentação inadequada, isso faz com que mais jovens comecem a desenvolver alteração do colesterol. Basicamente o problema está relacionado a alimentação inadequada e falta de atividade física.

Assista o Minuto Saúde

Unidade de Comunicação do HU

Tags: Dia Nacional do Combate ao ColesterolHospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HU

HU terá mesa redonda com especialistas na semana mundial da amamentação

02/08/2021 12:25

A Semana Mundial da Amamentação, comemorada todos os anos em agosto desde 1992, terá como tema Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada, ressaltando como a amamentação contribui para a sobrevivência, saúde e bem-estar da criança, trazendo benefícios para a mulher, famílias e sociedade. De acordo com a coordenadora da Comissão Pró-Aleitamento Materno e da Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAM) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), a enfermeira Isabel Maliska, proteger a amamentação é a uma forma de oferecer o melhor começo de vida para uma criança. Como parte da programação do HU para a Semana Mundial do Aleitamento 2021, está marcada para o dia 4 de agosto uma mesa redonda com especialistas.

O evento será realizado pelo Google Meet, com emissão de certificado. Serão abordados temas como “Desafios para a promoção e proteção do aleitamento materno: Aspectos psicológicos e culturais”, com a psicóloga que atua na maternidade do HU, Amanda Kliemann; “Papel da equipe assistencial no apoio ao aleitamento materno: gestação, parto e puerpério”, com a médica pediatra do HU Flavia Gheller Schaidhauer e “Como proteger a amamentação na perspectiva dos diferentes atores sociais?”, com a enfermeira Marcia Sueli Del Castanhel. No decorrer do mês de agosto, serão divulgados outros conteúdos compartilhando informações a respeito da amamentação.

A semana é comemorada em todo mundo e o HU participa com divulgação de material informativo sobre o tema, eventos culturais e científicos envolvendo gestantes, puérperas, profissionais e demais interessados. Como Hospital Amigo da Criança, o HU-UFSC é referência na assistência à mulher no pré-parto, parto e pós-parto, ressaltando-se a promoção e proteção do aleitamento materno durante todo o processo assistencial.

“Também queremos chamar a atenção da população para aspectos da amamentação que são ainda vistos com certo tabu: amamentar um filho com dois anos ou mais, tal como é recomendado pelo Ministério da Saúde, muitas vezes é percebido com certo estranhamento, pela criança não ser mais um bebê”, explica a nutricionista do HU, Viviane Dingee, integrante da Comissão Pró-Aleitamento Materno do hospital. “Da mesma forma gostaríamos de chamar a atenção para amamentação de gemelares, que é totalmente possível, em tandem (quando a mulher amamenta um filho recém-nascido e outro filho um pouco maior). É preciso olhar para estas situações com mais naturalidade, pois este ato se traduz em benefícios para as crianças envolvidas”, explicou a nutricionista.

Apoio

A enfermeira Isabel Maliska acrescenta que há ainda uma situação que merece um olhar especial: a volta da mulher ao trabalho, com quatro ou seis meses pós-parto, e a necessidade que ela receba apoio para continuar amamentando, extraindo seu leite quando estiver ausente, inclusive no seu local de trabalho, a fim de evitar o desmame precoce. “Este é um momento extremamente importante, pois o apoio da família, rede social, local de trabalho será decisivo para que ela continue a amamentar ou interrompa o aleitamento materno”, diz.

Profissionais de saúde envolvidos na campanha deste ano explicam que o tema escolhido está relacionado à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, um plano de ação para pessoas, planeta e economia sem destruição da natureza, que orientará programas de desenvolvimento para os próximos anos. “A mulher precisa ter a proteção do aleitamento em todas as suas esferas de relacionamento: em casa, no ambiente de trabalho, com os vizinhos, com as pessoas na comunidade, por exemplo”, detalha a enfermeira.

Ela também lembra que este apoio deve ser amparado pela equipe de saúde que assiste a mulher desde o pré-natal, por políticas governamentais, pela legislação, a exemplo de leis trabalhistas que protejam o aleitamento materno, pela imprensa e pela sociedade civil, que têm um importante papel a ser desempenhado.

A Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (WABA) é uma rede global de indivíduos e organizações dedicadas à proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em todo o mundo. Anualmente, a WABA coordena e organiza a Semana Mundial da Amamentação (WBW), que ocorre entre 1 e 7 de agosto. Desde 2016, a instituição alinha a campanha WBW com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, a qual chama de Campanha WBW-SDGs.
Com informações da Unidade de Comunicação Social do HU

Tags: Hospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HUSemana Mundial do Aleitamento 2021

Residente do HU ressalta benefício de diagnóstico e tratamento da hanseníase

30/07/2021 16:35

Apesar de ser uma doença muito antiga e ainda muito estigmatizada, a hanseníase é curável, com medicações fornecidas regularmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) possui um Ambulatório de Hanseníase para acolher, tratar e acompanhar os pacientes e seus familiares. Uma vez iniciado o tratamento, a transmissão se interrompe.

A médica residente do ambulatório Fernanda Ramos Paes e Lima explica que a hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma micobactéria conhecida como Bacilo de Hansen. “É uma doença característica de países em desenvolvimento, sendo que o Brasil é o primeiro do mundo em diagnóstico de novos casos, com 27.874 casos novos em 2019. Em Santa Catarina, o dado mais recente (2018) revela 122 novos casos de Hansen”, relata. “Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor, pois o tratamento cura a doença, interrompe a transmissão e previne sequelas”, diz.

Segundo ela, a hanseníase pode acometer qualquer pessoa, atingindo mais homens adultos, pessoas com influência genética e pessoas com baixa imunidade, como as portadoras do vírus HIV e pacientes em tratamento para cânceres. “A transmissão acontece por meio de contato respiratório prolongado com paciente em estágio avançado da doença e não tratado”, explicou Fernanda Lima, lembrando que, uma vez iniciado o tratamento, a transmissão se interrompe. O contato com a pele do doente e objetos de uso comum não provocam a transmissão.

O diagnóstico é clínico, feito por médico capacitado em reconhecer os sintomas de hanseníase, como lesões de pele mais claras e avermelhadas, com perda da sensibilidade, sensação de dormência nos braços e pernas, por exemplo. Em alguns casos, pode-se solicitar exame adicional chamado baciloscopia, mas nem sempre será positivo e mesmo um resultado negativo não afasta a doença.

O tratamento é feito por meio de comprimidos fornecidos no SUS em todo território nacional. As doses mensais são supervisionadas por profissional da saúde e as demais de uso diário domiciliar. A quantidade das medicações associadas para o tratamento bem como sua duração dependem da gravidade da doença, durando em média de seis a doze semanas.

 

Unidade de Comunicação do HU

Tags: HanseníaseHospital Universitário (HU)Hospital Universitário (HU/UFSC)HU

Enfermeira do HU-UFSC destaca importância da prevenção e diagnóstico na luta contra hepatites virais

28/07/2021 14:41

O dia 28 de julho é o Dia de Luta contra as Hepatites Virais, que são infecções no fígado causadas por um vírus. A data é um marco para alertar a população para a prevenção da doença e para a importância de exames que busquem o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, conforme lembrou a enfermeira do Núcleo de Transplante Hepático do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Kelly Cristine Alves Pavanati.

De acordo com ela, a divulgação e conscientização são as palavras-chaves do Dia de Luta contra as Hepatites Virais, no qual se faz um esforço para que a população reconheça a existência da doença para agir de maneira preventiva, evitando a propagação do vírus. É preciso fazer os exames regularmente, principalmente quando se tem algum comportamento de risco. Caso o vírus seja encontrado no corpo, o diagnóstico precoce possibilita o tratamento antes que a doença evolua e apresente consequências mais complicadas.

Saiba mais na entrevista

Quais são os principais sintomas?

As hepatites quase sempre evoluem de maneira crônica e as pessoas só ficam sabendo que estão doentes quando buscam um serviço de saúde com algum sintoma, quando apresentam algum amarelão (icterícia), hemorragia digestiva pela boca ou pelo ânus e também quando há um aumento do volume do abdômen, que acontece por causa de uma retenção de líquidos por má circulação dentro desta região causada pela doença do fígado. Também pode se manifestar por alterações do nível de consciência e alterações neurológicas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito com teste rápido que é disponibilizado por alguns serviços de saúde, na rede básica ou por um laboratório de análises clínicas, com sorologia.

Quais são os fatores de risco?

Os fatores de risco são associados a comportamentos que o indivíduo possa ter sem proteção, levando a contato com resíduos de sangue ou material corpóreo de outra pessoa contaminada, relação sexual sem preservativo, uso de agulhas e seringas que tenham entrado em contato com outras pessoas e que não estejam esterilizadas, o que pode acontecer, por exemplo, em casos de tatuagens, piercing e até alicates de unha não esterilizados. Estes materiais devem passar por desinfecção, seguindo protocolos da Vigilância Sanitária. Há risco também no compartilhamento de seringas e agulhas no caso de uso de drogas, por exemplo.

Qual é o papel do HU na cadeia de cuidado no caso destas doenças?

O HU tem um Serviço de Hepatologia que é referência no Estado e que oferece serviços de atendimento ambulatorial e de internação para tratamento de doenças hepáticas (as hepatites B e C estão dentro dessas possíveis doenças do fígado). O HU oferece também tratamentos e exames para fazer o diagnóstico destas doenças. O hospital atende pacientes encaminhados via Sistema de Regulação (Sisreg)

Outros dados importantes

A hepatite B não tem cura, mas pode ser prevenida com a vacinação e tratada com medicamentos disponíveis no SUS. Para a hepatite C não há vacina, mas o tratamento, também disponível no SUS, pode levar à cura. Tanto a hepatite B quanto a C, se não tratadas, podem causar hepatite aguda e crônica.

HEPATITE B

É uma doença infectocontagiosa que agride o fígado. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 20% a 30% das pessoas adultas infectadas cronicamente pelo vírus B da hepatite vão desenvolver cirrose e/ou câncer de fígado. As principais formas de transmissão são: relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos); compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam); na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança; por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade); transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).

HEPATITE C

É um processo infeccioso e inflamatório que pode se manifestar na forma aguda ou crônica. A hepatite crônica é uma doença silenciosa, que evolui de forma discreta e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 60% a 85% dos casos se tornam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. A infecção está mais presente em pessoas com idade superior a 40 anos. As principais formas de transmissão são: contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos); reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos; falha de esterilização de equipamentos de manicure; reutilização de material para realização de tatuagem; procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os devidos cuidados de biossegurança; uso de sangue e seus derivados contaminados; relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).

Unidade de Comunicação Social do HU

 

Tags: Dia de Luta contra as Hepatites Viraishepatites viraisHospital Universitário (HU/UFSC)HUprevenção de hepatite

Projeto de extensão no HU/UFSC debate avanços na área de cirurgia vascular

20/07/2021 12:10

Grupo se reúne periodicamente no HU/UFSC para discutir novidades na área de cirurgia vascular. Foto: Divulgação

Novas tecnologias e procedimentos na área de cirurgia vascular, equipamentos que estão sendo utilizados nos centros mais avançados do mundo, técnicas discutidas e aprimoradas por profissionais especializados e avanços na área de cirurgia vascular são alguns dos temas dos grupos de encontro promovidos pela Disciplina de Cirurgia Vascular, em conjunto com a Unidade do Sistema Cardiovascular, em um projeto de extensão desenvolvido no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC).

O chefe da unidade (que reúne as áreas de cardiologia, cirurgia vascular do HU), Gilberto do Nascimento Galego, explicou que este projeto nasceu a partir dos encontros semanais de discussão clínica da equipe da área de cirurgia vascular. “Passamos a discutir periodicamente as atualizações de temas relacionados à cirurgia vascular”, disse Galego, explicando que o projeto faz parte do Departamento de Cirurgia da UFSC.

Segundo ele, os encontros do projeto de extensão – Atualização e Disseminação do Conhecimento em Angiologia e Cirurgia Vascular – são apoiados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Participam profissionais do HU, médicos residentes da área de cirurgia vascular, estudantes de Medicina e demais profissionais vinculados à SBACV, além de convidados como técnicos ligados à indústria do setor, para falar sobre novos equipamentos e pesquisadores da área.

Galego explicou que, com a pandemia, os encontros ficaram limitados, mas deverão ser retomados em breve. “É importante que os estudantes e os profissionais tenham acesso não somente à prática desenvolvida no HU, mas também a tudo que há de avanço nestas áreas”, justificou o chefe da unidade, que é cirurgião vascular e professor da Universidade.

“Conseguimos reunir um grupo grande de profissionais, uma equipe que consegue trazer informações e discutir de forma mais abrangente as principais atualizações sobre o tema, o que favorece uma formação adequada de nossos residentes”, explicou o profissional, que citou como exemplo a apresentação de casos de aneurisma complexos de aorta abdominal que são tratados mediante técnica endovascular. “Com isso, podemos colocar em prática o que há de mais inovador nesta área com objetivo de reduzir o risco para os pacientes e manter nosso hospital alinhado à inovação”, finalizou.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

Tags: cirurgia vascularHospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisa desenvolvida no HU avalia impacto do uso de antioxidantes na reversão de danos ao DNA

16/07/2021 13:15

A pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Citogenética e Estabilidade Genômica (Laceg) do HU. (Sinval Paulino)

Uma pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem o objetivo de identificar o impacto positivo que a administração de antioxidantes pode ter para reverter o dano causado ao material genético de agricultores submetidos ao uso constante de agrotóxicos. O trabalho é desenvolvido pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Melissa Mancini, sob coordenação do professor orientador e biólogo do HU Sharbel Weidner Maluf.

Segundo a doutoranda, os pesquisadores entraram em contato com um grupo de 80 agricultores que utilizam agrotóxicos. “Em um primeiro estudo, os resultados mostraram valores aumentados de danos ao DNA. Então, na busca de soluções para diminuir a quantidade desses danos e, portanto, diminuir o risco de câncer, será avaliada a capacidade de proteção do material genético dos agricultores por meio da suplementação de antioxidantes”, explicou.

Os profissionais da área de saúde já sabem que o uso de antioxidante é capaz de reverter o processo de dano ao DNA, portanto o objetivo da pesquisa é avaliar um composto fitoquímico antioxidante – basicamente um produto derivado do extrato de semente de uva padronizado e sem efeitos colaterais indesejáveis – para a diminuição dos danos ao DNA por exposição a agrotóxicos.

“O objetivo é verificar o quanto conseguimos intervir positivamente com essa suplementação”, resumiu Melissa Mancini, esclarecendo que no mês de agosto serão coletadas as amostras do sangue dos agricultores pesquisados. Após análise deste material será administrada a suplementação durante dois meses para, nas fases seguintes, observar como o material genético se comportou.

“Sabemos que a exposição a agrotóxicos é prejudicial à saúde. Com esse estudo esperamos não apenas alertar para seu nível de prejuízo por exposição, como também esperamos contribuir com a saúde desses indivíduos, suplementando antioxidantes e reduzindo o impacto dessa exposição – já que infelizmente eles se expõem continuamente a esses agentes tóxicos”, finalizou a pesquisadora.

Unidade de Comunicação Social do HU-UFSC/Ebserh.

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUPrograma de Pós Graduação em FarmáciaUFSC Programa de Pós-Graduação em Farmácia

Atividades da hemoterapia são concentradas em área interna do HU/UFSC

15/07/2021 09:30

O Ambulatório de Procedimentos Hemoterápicos passou para a área interna do hospital. Foto: Pauline Schnel

As atividades do Ambulatório de Procedimentos Hemoterápicos do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), realizadas no prédio da Associação Amigos do HU de dezembro de 2018 até 1º julho de 2021, passaram a ser executadas na área interna do hospital, dentro de um complexo onde já funcionava a Agência Transfusional e local em que era realizado todo o processamento e exames dos doadores de sangue até dezembro de 2018.

Essa área agora passa a realizar todos os procedimentos relativos à Unidade de Hemoterapia do HU, o que inclui as atividades de ambulatório, atendimento de consultas médicas e de enfermagem, os procedimentos hemoterápicos, além dos laboratórios de exames imunohematológicos e a Agência Transfusional.

A organização destes serviços, concentrados em uma área de 204 metros quadrados, foi possível após adequações realizadas pelo Setor de Infraestrutura Física (SIF), que transformou o espaço no Ambulatório de Procedimentos Hemoterápicos, criou banheiro acessível, sala de lanches para pacientes e instalou lavatórios em dois ambientes para o funcionamento de consultórios.
(mais…)

Tags: 7HemoterapiaHospital Universitário (HU/UFSC)Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

HU/UFSC implementa ferramenta de gestão de pesquisas on-line que aprimora cadastramento e acompanhamento de estudos

08/07/2021 11:41

Gerência de Ensino e Pesquisa participou de todo o processo de implantação da ferramenta. Foto: Sinval Paulino

Neste mês é comemorado o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador Científico, datas criadas para homenagear a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 8 de julho de 1948, e para a chamar a atenção para a produção científica do País, estimular jovens pela ciência, divulgar o saber científico e as iniciativas desenvolvidas para estimular e promover a atividade científica.

No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), um destaque deste ano no campo da pesquisa foi a implantação do sistema Rede Pesquisa. Este sistema é uma ferramenta de gestão dos estudos desenvolvidos no âmbito dos Hospitais Universitários Federais (HUF), que compõem a Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ele automatiza o processo de cadastramento das pesquisas desenvolvidas no âmbito da Rede Ebserh e permite que o pesquisador realize a solicitação e o acompanhamento do processo on-line.

A Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do HU/UFSC participou de todo o processo de implantação da ferramenta e foi um dos primeiros hospitais da rede a estar 100% adaptada ao sistema, desde o cadastro da pesquisa até o registro dos resultados. O chefe do setor de Gestão de Pesquisa e Inovação Tecnológica da GEP da instituição, Maico Oliveira Buss, explicou que todo o processo de cadastro da pesquisa, passando pela carta de anuência, pela validação do comitê de ética e demais passos já eram efetuados de forma coordenada, mas agora estão sendo gerenciados de forma digital. Na prática, um pesquisador de qualquer lugar do Brasil, no âmbito da Ebserh, pode fazer o cadastro em qualquer HU de seu interesse a acompanhar todo o processo pelo sistema.
(mais…)

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

HU/UFSC recebe nova equipe de profissionais efetivos

01/07/2021 12:49

O primeiro dia de integração ocorreu nesta quinta-feira, 1º de julho. Foto: Sinval Paulino

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC) recebeu nesta quinta-feira, 1º de julho, 20 novos trabalhadores, sendo 14 técnicos de enfermagem, cinco médicos e um técnico de segurança do trabalho. Do total, 19 são empregados efetivos, contratados após concurso público e um médico foi selecionado após Processo Seletivo Emergencial (PSE).

No primeiro dia de trabalho, os novos contratados receberam material informativo sobre a instituição e sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), durante um processo de integração que inclui informações sobre o HU, orientações sobre legislação trabalhista, segurança do trabalho, regras internas do hospital, entre outros. Os participantes foram orientados a usar álcool em gel e manter distanciamento durante a solenidade de recepção.

A programação da integração ocorre durante dois dias (01/07 e 02/07) para todos os cargos e inclui, ainda, informações sobre oportunidades de crescimento na carreira e funcionamento da Ouvidoria, além de um dia de capacitação para os técnicos de enfermagem, marcado para 5 de julho.

Os novos colaboradores foram recebidos pela superintendente do hospital, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, que deu as boas-vindas à equipe e apresentou dados sobre a instituição. “O HU é um hospital de ensino e abre muitas oportunidades para o crescimento na carreira dos seus profissionais”, afirmou. É o caso do médico Jandir Santos Silva, que também faz parte da nova equipe e foi contratado para trabalhar na Emergência do HU. “O hospital faz parte de minha carreira, pois aqui me formei e fiz a minha residência em Clínica Médica”, disse o profissional, que está se especializando em Gastroenterologia.

A técnica de Enfermagem Adriana de Fátima Lettman disse que esta perspectiva de emprego e de crescimento foi um dos fatores que a atraíram a participar do concurso de 2019 e aguardar a convocação da Ebserh. “Eu já conhecia o hospital da rede no Rio Grande do Sul, onde nasci, e quis aproveitar esta oportunidade quando pude”, disse a profissional, que elogiou as informações recebidas na integração.

Com estas contratações, o HU/UFSC contabiliza um total de 1.803 trabalhadores, sendo 592 empregados efetivos e 179 contratados em PSE pela Ebserh e 1.032 que fazem parte do quadro de pessoal do Regime Jurídico Único (RJU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Texto: Unidade de Comunicação Social do HU/UFSC

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Novo equipamento de raios X do HU/UFSC utiliza dose menor de radiação e aumenta agilidade e qualidade de radiografias

11/06/2021 10:11

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) conta com um novo equipamento de raios X que apresenta ganho em agilidade, qualidade e ergonomia, além de utilizar uma dose menor de radiação em relação aos sistemas de aquisição de radiografia convencional e radiografia computadorizada (CR). O equipamento DR, usado para aquisição de exames de raios X (por exemplo, RX do tórax, fêmur, crânio, abdome e outros) foi instalado em uma sala própria dentro da Unidade de Diagnóstico por Imagem do HU.

O físico médico Tiago Trindade Hahn, que está coordenando as atividades de treinamento da equipe da unidade, explicou que o equipamento representa um ganho imediato em fluxo de trabalho, pois a visualização da imagem é feita segundos após a aquisição. “No sistema CR usado até agora, o técnico em radiologia tem de usar uma placa de fósforo, sendo que, após captar as imagens na sala de exames, é necessário inseri-la numa leitora para possibilitar a visualização em um monitor. Com o novo equipamento DR, a imagem é transmitida diretamente do aparelho, possibilitando a visualização das imagens no monitor em segundos”, explicou, acrescentando que este é o sistema de aquisição mais moderno na área de raios X em operação no Brasil atualmente.

A chefe da unidade, Isabel Lohn da Silveira, explicou que no momento as equipes estão em fase de treinamento para operação do equipamento e a expectativa é de que em breve sejam reabertos os atendimentos via Sistema de Regulação (Sisreg), sendo que a contratualização do HU com o Estado prevê 800 atendimentos mensais deste tipo de exame. Além destes atendimentos, o equipamento é utilizado para pacientes internados no HU.
(mais…)

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUradiografiaraio XUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Alergista do HU/UFSC recomenda cuidados especiais na temporada de frio

25/05/2021 10:02

A temporada de frio chegou a Santa Catarina e neste momento pessoas que têm doenças alérgicas devem tomar cuidados especiais, de acordo com a médica alergista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) Jane da Silva, que falou sobre o impacto da temperatura e da queda na umidade relativa do ar e alguns cuidados que podem ser tomados, como higienizar os ambientes, manter salas e quartos arejados e intensificar os cuidados diários com higiene pessoal e tratamentos indicados pelos médicos.

Nesta entrevista, ela falou, ainda dos riscos de desencadear uma crise alérgica e como agir nestes casos.

A temporada de frio está chegando em Santa Catarina. Qual é o impacto desta mudança climática para quem tem alergias?

Jane: Pessoas com doenças alérgicas como asma, rinite e dermatite atópica sofrem muito com mudanças bruscas de temperatura. Particularmente no outono e inverno, essas doenças podem piorar (com exacerbações) por causa do frio.

Doenças não infecciosas, como alergias respiratórias e asma, por exemplo, são afetadas com temperaturas mais baixas?

Jane: Sim, em especial pessoas com asma e rinite concomitantes, que é bastante frequente. Inclusive tem-se o conceito de vias aéreas unidas, para explicar a influência dos sintomas nasais sobre os brônquios e vice-versa. Junto com o frio, ocorre também uma queda na umidade relativa do ar. Esses dois fatores interferem em doenças respiratórias, pois tanto a mucosa nasal quanto a dos brônquios promovem umidificação e aquecimento do ar respirado.

O clima frio e seco exige mais das mucosas nasal e brônquicas, que adicionalmente, apresentam vasoconstricção como resposta do organismo ao frio, reduzindo a produção de muco que é auxiliar na proteção das mucosas. Assim, independentemente de haver doenças alérgicas respiratórias, o nariz e os brônquios são órgãos alvo durante outono e inverno e, se houver inflamação, como na asma e rinite, maior é a chance de ter exacerbação de sintomas nesses períodos.

Além de doenças alérgicas respiratórias, é comum também haver piora da dermatite atópica durante o outono e inverno. As pessoas tendem a tomar banhos mais quentes e prolongados, por causa do frio. Isso piora o ressecamento da pele e provoca muito mais coceiras. Ao usarem roupas guardadas e que não foram lavadas, têm contato direto com ácaros na pele, piorando a inflamação da dermatite.
(mais…)

Tags: alergiafrioHospital Universitário (HU/UFSC)Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Profissionais do HU fazem alerta sobre importância da doação de leite humano

19/05/2021 10:11

Doação de Leite Humano: a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança. Este é o slogan deste ano para a campanha do Dia Nacional e Mundial da Doação de Leite Humano, 19 de maio, uma iniciativa de Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH). O objetivo é sensibilizar para o tema, retratando o momento atual de desafios devido à pandemia da Covid-19. Instituições de todo o mundo estão realizando ações e divulgando material sobre o tema.

No Hospital Univerisitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), profissionais que trabalham na maternidade alertam para a importância da doação do leite humano, devido à demanda e à necessidade de manter a oferta. Segundo especialistas, o leite humano é fundamental para a saúde e desenvolvimento do bebê e, em alguns casos, como o de bebês muito prematuros, é o único alimento recomendado pelo médico.

De acordo com a Comissão de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAM) do HU-UFSC, toda mulher que amamenta é uma potencial doadora e são tomados todos os cuidados para que esta prática seja mantida, oferecendo este importante alimento para bebês cujas mães não conseguem amamentar.

A coordenadora da CIAM, Isabel Maliska, disse que as mães que amamentam e querem e podem doar devem procurar diretamente os bancos de leite das cidades. Para moradores da região de Florianópolis, há dois bancos na cidade (na Maternidade Carmela Dutra e no Hospital Infantil) e um banco em São José (no Hospital Regional).

Para doação de leite na região de Florianópolis

– Banco de Leite Humano Maternidade Carmela Dutra (Centro), telefone 48-3251-7552
– Banco de Leite Humano do Hospital Infantil Joana de Gusmão (Agronômica), telefone 48-3251-9141
– Banco de Leite Humano do Hospital Regional de São José – Dr. Homero de Miranda Gomes (Praia Comprida), telefone 48-3271-9158

 

Tags: banco de leite humanoHospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HULeite materno

Centro de Informação e Assistência Toxicológica completa 37 anos com marca de 263 mil atendimentos

13/05/2021 09:59

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC) completa 37 anos no dia 14 de maio com a marca de 263 mil atendimentos de casos de intoxicação de 1984 a 2020, uma média anual de 7.305 casos, segundo dados divulgados pelos profissionais do serviço, que atuam em plantão de 24 horas no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). O dia 14 de maio também é o Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos no Estado de Santa Catarina, instituído pela Lei 13.175 de 2004.

Os números se referem a casos de intoxicação por diversos agentes, como medicamentos, agrotóxicos, produtos veterinários, raticidas, produtos químicos industriais e de uso domiciliar, drogas de abuso, plantas tóxicas e envenenamentos por animais peçonhentos, já que o CIATox é um serviço de referência no Estado na área de Toxicologia, que iniciou suas atividades em maio de 1984.

O serviço é subordinado à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SUR/SES/SC), mantendo cooperação técnica e parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o HU-UFSC, onde está localizado.

O CIATox/SC mantém um serviço de plantão permanente para informações específicas em caráter de urgência na área de Toxicologia Clínica aos profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo e preventivo à população em geral. Os atendimentos são feitos através de ligação gratuita pelo número 0800 643 5252.
(mais…)

Tags: Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa CatarinaCIAToxHospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

HU mantém atendimento a pacientes oncológicos e onco-hematológicos durante a pandemia

28/04/2021 13:17

Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, o atendimento a pacientes oncológicos e onco-hematológicos no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) não parou, de acordo com o chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia da instituição, o enfermeiro Daniel Silveira da Silva.

“Os atendimentos continuaram, até pelo perfil dos pacientes, que não podem ter o tratamento paralisado. Houve alguns momentos em que fizemos redução nas agendas, buscando proteger o paciente para não vir ao hospital sem necessidade extrema de estar pessoalmente. Em alguns casos, as equipes fizeram atendimento telefônico, por exemplo. Mas nós seguimos atendendo todos os pacientes sem atrasar o tratamento, a menos que houvesse uma indicação (paciente com Covid, por exemplo)”, explicou.

Daniel reconhece que, no cenário da pandemia, no entanto, a situação não pode ser considerada normal para todos. “Houve momentos em que a equipe avaliou os riscos e benefícios de algumas condutas, como manter a quimioterapia em pacientes pós-Covid ou com Covid”, afirmou.

Para aumentar a segurança dos pacientes, o setor de quimioterapia passou a atender por um período em um prédio fora do hospital. “Passamos a atender em uma área externa para evitar que entrassem no hospital e isso demandou a revisão de alguns fluxos e uma reorganização do serviço. Mais recentemente, voltamos a atender dentro do ambulatório e, com este retorno, buscamos melhorias na estrutura física, reparos e revisão de fluxos para garantir a segurança do paciente”, disse.

O chefe da unidade relata alguns desafios que a equipe enfrentou e vem enfrentando, como a necessidade de garantir a testagem ágil dos pacientes no caso de suspeita de infecção por coronavírus e a sobrecarga de trabalho do setor de saúde devido à pandemia. Outro problema apontado pelo profissional foi de ordem afetiva, de grande importância para a equipe e para os pacientes atendidos no HU.

“Uma questão bem específica que temos de enfrentar é a falta de contato físico. Quando nossos pacientes terminam o tratamento, a equipe de enfermagem tem por hábito dar um abraço coletivo. Mas, durante a pandemia, este abraço não pode acontecer e é um problema, pois as questões afetivas e emocionais foram bastante afetadas”, descreveu.

Apesar da necessidade deste distanciamento físico, a equipe procura manter os pacientes com a autoestima elevada e participa de ações como a campanha Vá de Lenço, quando todos vêm trabalhar com lenços para homenagear os pacientes que passam a usar este adereço durante o tratamento. Também são mantidas todas as orientações para cuidados em casa, especialmente durante a pandemia.

Daniel disse que, além dos cuidados comuns a todas as pessoas, como manter o distanciamento social, higienizar as mãos e usar máscaras, os pacientes oncológicos e onco-hematológicos são orientados a tomar alguns cuidados específicos. “A gente orienta a cuidar da higienização dos alimentos para evitar uma infecção intestinal, por exemplo, a ingerir líquidos regularmente durante o período de tratamento, evitar exposição ao sol forte, usar protetor solar fator 30 pelo menos, manter atividades físicas, ter uma boa higiene oral para evitar inflamação da mucosa bucal”.

Ele explicou que os pacientes, em razão da doença de base e do tratamento, podem ficar mielosuprimidos, ou seja, com a imunidade mais baixa; portanto, têm um risco maior de infecções. A orientação destes cuidados extras é bastante importante, diz o enfermeiro, ressaltando que outro cuidado básico – o abraço – em breve vai estar de volta, fortalecendo a equipe e os pacientes.

 

Tags: Hospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HUUnidade de Hematologia e Oncologia

Especialista do HU/UFSC ressalta importância da conscientização sobre o autismo

16/04/2021 08:48

O mês de abril é conhecido como o mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), com uma série de atividades realizadas em todo o mundo para reforçar a necessidade de dar visibilidade ao tema. Assim, o Abril Azul é marcado em várias instituições com palestras, entrevistas, debates e divulgação de informação sobre o autismo.

O psiquiatra da infância e adolescência do HU/UFSC, Jairo Vinícius Pinto, foi integrado à equipe do hospital em abril. Foto: Sinval Paulino

O psiquiatra da infância e adolescência do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), Jairo Vinícius Pinto, que foi integrado à equipe do hospital em abril deste ano, explicou que o transtorno geralmente é identificado durante a puericultura. “O pediatra avalia se há algum atraso na linguagem ou em outros marcos do desenvolvimento”, disse o especialista, ressaltando que todo tratamento deve ser iniciado na Atenção Primária à Saúde e seguir para futuros encaminhamentos.

Outro ponto de partida para a identificação do TEA é a própria família, que pode notar comportamentos atípicos. “A criança não troca olhares, não compartilha ou parece não brincar com os pais, por exemplo. Isso se dá até os 18 ou 24 meses e as famílias costumam perceber que há algo diferente”, explicou, detalhando que, em alguns casos, porém, os comportamentos podem ter outras causas, por isso é preciso a avaliação de um profissional para o diagnóstico.
(mais…)

Tags: autismoHospital Universitário (HU/UFSC)HUTranstorno do Espectro do Autismo (TEA)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

HU anuncia nova etapa da vacinação de trabalhadores nos dias 24 e 25 de março

19/03/2021 14:32

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) anunciou, nesta sexta-feira (19/03), a vacinação contra Covid-19 de todos os trabalhadores com vínculo empregatício com o HU (Ebserh, lotados no HU e terceirizados), independentemente da idade, inclusive para os profissionais que estão em trabalho remoto. As vacinas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de março, das 7h às 18h, no auditório da Medicina.

Para receber a vacina os trabalhadores precisam apresentar o crachá, o cartão do SUS e um documento com foto. É importante levar caneta para assinar a folha de presença, manter o uso de máscara, o distanciamento social e evitar conversar durante a atividade. Após as 17h, só serão vacinados grupos de dez pessoas para evitar desperdício de doses.

Os trabalhadores que perderam as etapas anteriores e não foram vacinados também podem receber a primeira dose neste dia. Não podem receber a vacina as pessoas que estão com febre acima de 37,5 graus, as gestantes e as pessoas que já receberam alguma outra vacina contra a Covid-19.

As doses foram liberadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, que estabelece o cronograma de vacinação. De acordo com a secretaria, na etapa seguinte, serão vacinados os acadêmicos, estagiários e bolsistas, o cronograma pode ser acessado aqui. A data desta nova etapa dependerá também da liberação das doses pela Secretaria de Saúde.

Segunda dose

Nos mesmos dias 24 e 25 de março, no auditório central do HU, que fica no saguão do hospital, será aplicada a segunda dose da vacina para todos os trabalhadores que foram vacinados entre os dias 26 de fevereiro e 5 de março com a Butantan/Coronavac, respeitando o prazo estabelecido pelo fabricante. Nos dias 19 e 20 de abril será aplicada a segunda dose dos trabalhadores já vacinados com a AstraZeneca. Para estes casos, é preciso levar o comprovante da primeira dose.

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUvacinação covid-19

UFSC e Secretaria Municipal de Saúde esclarecem informações sobre pesquisa com a vacina tríplice viral

10/03/2021 14:04

Nota de Esclarecimento

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis esclarecem, quanto à pesquisa “Eficácia da Vacina MMR na Prevenção ou Redução da Severidade da COVID-19″, desenvolvida por pesquisadores da UFSC que:

1. Não se trata de imunizante equivalente àqueles voltados à vacinação preventiva contra o Coronavírus, produzidos por exemplo, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan;

2. Também não se configura como “tratamento precoce” da doença, do mesmo modo como alguns medicamentos são divulgados, sem contudo terem sua eficácia cientificamente comprovada;

3. Trata-se de uma pesquisa preliminar, iniciada em 2020, a partir do uso de imunizante constante do calendário regular de vacinação, a Vacina Tríplice Viral (MMR), que, por ora, demonstra resultados animadores, na estimulação da imunidade inata, com possibilidade de prevenir a infecção pelo novo Coronavírus ou diminuir sua severidade por diminuição da carga viral;

4. Na fase atual, há respostas animadoras mas que ainda dependem de etapas fundamentais para que venha a ser aprovada e validada, para ser utilizada junto à população.

Neste sentido, a UFSC e a Secretaria Municipal de Saúde alertam para que não haja qualquer movimento de procura junto a postos de saúde e nem autorizam ou recomendam a procura em clínicas privadas, uma vez que, caso haja a definição por seu uso em meio à Pandemia da COVID-19, haverá campanhas oficiais dos órgãos sanitários no sentido de orientar devidamente a população sobre grupos, datas e locais de acesso.

 

Não se deixe levar por notícias falsas ou promessas de tratamento.

Confie na Ciência e busque fontes oficiais de informação.

 

Florianópolis, 10 de março de 2021.

Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis

Tags: coronavírusCovid-19Edison Natal FedrizziHospital Universitário (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVacina Tríplice Viral

HU/UFSC conclui vacinação de profissionais das áreas assistenciais

12/02/2021 19:08

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) concluiu a vacinação contra Covid-19 de todos os profissionais que estão em atividade e atuam diretamente na área assistencial, sendo que até o dia 11 de fevereiro foram aplicadas 1.560 doses da vacina, seguindo a ordem de prioridade definida pelas autoridades sanitárias e a liberação das doses para o hospital.

Paralelamente, já está sendo aplicada a segunda dose da vacina, conforme o prazo recomendado pelos fabricantes. A vacinação no HU segue o fluxo definido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que é organizado em fases, atingindo os trabalhadores com todos os vínculos, além de residentes e terceirizados que atuam nas áreas contempladas em cada fase.

A vacinação no hospital começou em janeiro, quando foram aplicadas as primeiras doses para trabalhadores da UTI. Em seguida, foram os trabalhadores da Urgência e Emergência Adulto, incluindo as equipes de apoio, depois as Emergências Pediátrica e Gineco-obstétrica, além da UTI Neonatal, trabalhadores que fazem o teste de Covid-19 e os que atuam na Clínica Médica 1.
(mais…)

Tags: coronavírusCovid-19Hospital Universitário (HU/UFSC)Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC)HUHU Coronavírusvacinação
  • Página 2 de 3
  • 1
  • 2
  • 3