Estudantes da Grande Florianópolis participam de encontro do projeto ‘Elas Protagonistas’ no Departamento de Física da UFSC

29/07/2025 15:25

Estudantes do ensino básico e integrantes do projeto Elas Protagonistas durante a visita ao Departamento de Física da UFSC. Foto: Divulgação/UFSC

Estudantes de duas escolas de educação básica da Grande Florianópolis participaram de um encontro formativo do projeto Elas Protagonistas, coordenado pela professora Roseline Strieder, do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Financiado pelo governo federal por meio da Chamada CNPq/MCTI/MMulheres nº 31/2023, o projeto Elas Protagonistas: por uma Física equitativa e dialógica visa fomentar o protagonismo de meninas na ciência, promovendo ações que dialogam com as realidades sociais e comunitárias dos participantes. A iniciativa busca construir uma formção crítica e engajada, valorizando a presença feminina nas ciências exatas por meio de atividades práticas, debates e projetos desenvolvidos a partir das vivências das próprias estudantes.

A atividade, realizada no dia 3 de julho, contou com a presença de bolsistas da Escola de Educação Básica Padre Anchieta, localizada no centro de Florianópolis, sob supervisão da professora Daiana Cordeiro, e da Escola de Educação Básica Gama Rosa, de São Pedro de Alcântara, acompanhadas pela professora Bruna Roncaglio.

Durante o encontro, as alunas se reuniram com professores do Departamento de Física da UFSC para discutir os principais desafios enfrentados em suas comunidades e propor soluções com base em conhecimentos científicos, reforçando a importância da ciência como ferramenta de transformação social. A escuta ativa, o diálogo e a valorização de suas vozes marcaram o momento, fortalecendo o vínculo entre educação, território e ciência.

Além da roda de conversa, as estudantes também participaram de uma visita ao Laboratório de Sistemas Nanoestruturados (LabSin), onde foram recebidas pela mestranda Ana Clara Lemos Caetano, que apresentou as principais linhas de pesquisa do laboratório e explicou de forma acessível como os estudos em nanociência e nanotecnologia contribuem para o avanço científico em diversas áreas, como energia, saúde e meio ambiente.

A experiência proporcionou uma aproximação concreta das estudantes com o espaço universitário, ao mesmo tempo em que reafirmou o papel transformador que a ciência pode exercer em suas trajetórias pessoais e coletivas.

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Chamada Pública Meninas das Ciências do CNPq seleciona projetos da UFSC

02/12/2024 13:53

Projetos de estímulo às carreiras de tecnologia, como os que envolvem robótica, receberão apoio federal na UFSC. (Foto: Raissa Hübner/Agecom/UFSC)

Projetos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram aprovados na Chamada Pública “Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação”, do Ministério das Mulheres, em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado final foi divulgado no último dia 12 de novembro.

Na categoria Projeto em Rede Nacional, foram contempladas as professoras Daniela Ota Hisayasu Suzuki, do Departamento de Engenharia Elétrica, Tatiana Renata Garcia, do Departamento de Engenharias da Mobilidade, do Campus de Joinville, e Roseline Beatriz Strieder, do Departamento de Física. Outras duas propostas foram selecionadas na categoria Projeto em Rede Regional: uma coordenada pela professora Eliane Pozzebon, do Departamento de Computação da UFSC Araranguá; e a segunda pela professora Adriana Passarella Gerola, do Departamento de Química. 

Os projetos têm como principal objetivo estimular o ingresso, a formação, a permanência e a ascensão de meninas e mulheres nas carreiras de Ciências Exatas, Engenharias e Computação. “Esperamos combater preconceitos e estereótipos femininos. É preciso incentivar e encorajar meninas desde cedo a atuar nas áreas STEAM [Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (Science, Technology, Engineering, Arts Mathematics)], mostrando que não existe diferença no potencial educacional técnico científico entre meninos e meninas”, reitera a professora Tatiana Garcia. “Além disso, é importante engajar as alunas de graduação nestas ações, para que elas também sejam estimuladas a combater esses preconceitos”.
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