Estudo da UFSC na Nature registra aumento de eventos extremos e ameaça a espécies e à pesca

16/04/2025 08:00

Um estudo inédito liderado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) traz novos dados alarmantes sobre as mudanças climáticas e seus impactos nos ecossistemas marinhos, desta vez relacionados ao Oceano Atlântico Sul. A pesquisa Extreme compound events in the equatorial and South Atlantic foi publicada nesta quarta-feira, 16 de abril, na Nature Communications, liderada pela professora da coordenadoria especial de Oceanografia Regina Rodrigues e com a participação de estudantes da UFSC, Universidade de Sorbonne, Universidade de Bern, Universidade de Bergen e da Organização de Ciência e Pesquisa Industrial da Commonwealth da Australia.

Os pesquisadores usaram dados de 1999 a 2018 para entender a ocorrência de três eventos extremos que atingem os oceanos: as ondas de calor marinhas, extremos de alta acidificação e de baixa clorofila. Os resultados mostraram que houve um aumento na intensidade e ocorrência simultânea desses eventos extremos durante o período analisado.

Pesquisa analisou diferentes dados do Atlântico Sul (Pixabay)

O estudo também identificou que desde 2016 esses extremos combinados têm ocorrido todos os anos, colocando em xeque a capacidade de sobrevivência dos ecossistemas marinhos. Isso afeta diretamente a atividade pesqueira e maricultura, tendo um efeito negativo na segurança alimentar de países da América do Sul e África adjacentes ao Oceano Atlântico Sul, onde o estudo foi feito.
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UFSC na Mídia: Em portal britânico, professora da UFSC comenta como o Atlântico Sul precisa ser estudado

27/01/2023 11:02

Imagem do Portal Carbon Brief mostra circulação de águas e participação do Atlântico Sul no processo

A professora Regina Rodrigues, da Coordenadoria Especial de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi convidada a escrever para o portal britânico Carbon Brief, especializado na cobertura climática, sobre como o Atlântico Sul é pouco estudado e como o fato vem sendo superado historicamente. Regina recentemente foi editora de uma edição especial sobre o tema na revista Communications Earth & Environment, do Grupo Nature.

No texto do portal, ela explica que o Atlântico Sul afeta diretamente o clima de países sul-americanos e africanos e pode provocar desde ondas de calor e secas até inundações, o que pode ocasionar insegurança hídrica e alimentar em milhares de pessoas. Historicamente, no entanto, ele é pouco pesquisado se comparado ao Atlântico Norte, onde estão as grandes potências globais. O fato de estar em países de renda baixa a média, com dificuldades para financiar a pesquisa oceanográfica, também seria uma das causas para o baixo volume de estudos.

De acordo com a pesquisadora, a história registrada no oeste do Atlântico Sul começou em 1500, quando o explorador português Pedro Alvares Cabral chegou à costa brasileira. Depois, passou a ser foco de interesse como forma de acesso ao Pacífico e ao Índico. Mais recentemente, a história das guerras também fez com o Atlântico Norte fosse foco central de interesse no mundo.

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Tags: Atlântico Sulmudanças climáticasmudanças climáticas globaisUFSC na mídia

‘Universidade Já’/TV UFSC: colóquio ‘Malvinas: soberania e geopolítica do Atlântico Sul’

24/08/2015 10:05

O Grupo de Estudos em Segurança e Defesa/UFSC promoveu na sexta-feira, 21 de agosto, às 10h, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE), o colóquio “Malvinas: soberania e  geopolítica do Atlântico Sul”. Capturar

 

 

 

 

 

Assista à reportagem do Universidade Já, da TV UFSC :

 

Tags: Atlântico SulGESEDMalvinas e soberania geopolíticaTV UFSCUFSCUniversidade Já