Agecom informa que por problemas na rede elétrica estará fechada nesta sexta-feira
A Agência de Comunicação da UFSC ( Agecom) informa que por problemas na rede elétrica estará fechada para expediente interno e externo nesta sexta-feira ( 1º/7) .
A Agência de Comunicação da UFSC ( Agecom) informa que por problemas na rede elétrica estará fechada para expediente interno e externo nesta sexta-feira ( 1º/7) .
Mestrado e Doutorado em Química: até 30 de junho
Mestrado em Biologia Vegetal: até 30 de junho
Mestrado em Biologia Celular e do Desenvolvimento: até 25 de julho
Doutorado em Biologia Celular e do Desenvolvimento: até 25 de julho
Mestrado em Engenharia Civil: até 31 de julho (3º trimestre)
Mestrado e Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento: 1º de julho a 1º de agosto
Doutorado em Educação Científica e Tecnológica: 1º a 5 de agosto
Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção: 24 de agosto a 24 de setembro
Doutorado em Educação Física: 1º a 30 de setembro (3º trimestre)
Doutorado em Engenharia Ambiental: até 9 de setembro (3º trimestre)
Mestrado em Educação Científica e Tecnológica: 12 a 16 de setembro
Mestrado em Ciência da Informação: 12 a 21 de setembro
Mestrado em Relações Internacionais: 15 a 30 de setembro
Mestrado em Engenharia Elétrica: 15 de setembro a 30 de novembro
Mestrado e Doutorado em Engenharia Química: 19 a 23 de setembro (3º trimestre)
Mestrado em Agroecossistemas: 19 de setembro a 7 de outubro
Mestrado e Doutorado em Letras/Inglês e Literatura Correspondente: 26 de setembro a 28 de outubro
Mestrado e Doutorado em Engenharia Mecânica: 1º de outubro a 30 de novembro
Mestrado em Matemática e Computação Científica: até 17 de outubro
Mestrado em Antropologia Social: 13 a 31 de outubro
Doutorado em Antropologia Social: 13 a 31 de outubro
Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre)
Doutorado em Engenharia Civil: fluxo contínuo (avaliação feita 15 dias antes do início de cada trimestre)
Doutorado em Aquicultura: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre)
Mestrado em Farmacologia: inscrições previstas para a primeira e segunda semana de dezembro
Doutorado em Farmacologia: “janelas” de entrada em setembro e dezembro.
Doutorado em Engenharia Elétrica: fluxo contínuo
O Laboratório de Educação a Distância da UFSC realiza nesta sexta-feira, 1º de julho, ANA, uma sessão de Cinema ao Vivo. O projeto inédito acontece durante a programação do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM2011) e do I Congresso de TV Digital do Mercosul. A exibição será no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos.
Cine ao Vivo vem de Livecine, termo usado originalmente para classificar uma sessão de cinema silencioso, que tinha a execução de música ao vivo durante a sua apresentação. Mas isso foi no século passado. Hoje o termo Cinevivo diz respeito à captação e exibição simultânea, na tela, em tempo real, ao vivo diante dos espectadores .
São apresentações onde a improvisação e o acaso fazem parte de um processo que resulta na possibilidade de criação e vivência, por parte do público, de uma experiência cinematográfica expandida com aproximação ao ato efêmero do teatro.
Um pouco da narrativa:
Como nas telas, nossas vidas são divididas. O real e o virtual criam um jogo de conexões interferindo no destino das personagens. A paixão e a morte são fragilidades humanas evidentes na vida de duas mulheres.
ANA, o primeiro Cine ao Vivo do Sul do país, é um audiovisual onde a improvisação e o acaso são elementos diferenciais na narrativa. Com a direção de Lau Santos e produção executiva de Alexandre Pinho, atores e atrizes afrodescendentes dão vida a essa história, captada e exibida simultaneamente.
Um detalhe que faz a diferença:
Além de ousar na narrativa, ANA incita a discussão sobre a diversidade de gênero. Ao priorizar na composição do elenco atores e atrizes afrobrasileiros, e explicitar na narrativa a paixão entre duas mulheres, o diretor Lau Santos evidencia a pluralidade e diversidade social. Também rompe com os paradigmas cristalizados nas relações e inter-relações cotidianas.
Mais informações: www.cineaovivo.led.ufsc.br
Fonte: Claudia Xavier
Jornalista LED/UFSC
(48) 3721-7128 / 8466-7939
O Seminário Desastres Naturais e Defesa Civil será realizado nesta sexta-feira, 1º de julho, às 14h30min, no anfiteatro B do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da UFSC. Gratuito, o encontro terá participação de Caroline Margarida, gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria de Estado da Defesa Civil.
Serviço:
O QUÊ: Seminário Desastres Naturais e Defesa Civil, com Caroline Margarida (gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria de Estado da Defesa Civil)
QUANDO: Dia 1º de julho de 2011, sexta feira, às 14h30
ONDE: Anfiteatro B – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas – UFSC – Florianópolis – SC
QUANTO: Gratuito
CONTATO: Professora Mirian Buss Gonçalves (48) 3721-7009 –mirianbuss@deps.ufsc.br
Promoção:
Grupo de Pesquisa em Logística Humanitária: otimização de sistemas de logística e transporte para atendimento em situações emergenciais
Projeto PRONEX – integração dinâmica, otimizada e sustentável entre produção, logística e transporte
O jornalista Moacir Pereira, com 48 anos de carreira e 33 livros publicados, é o convidado da edição de junho do Círculo de Leitura de Florianópolis. Ele falará de suas leituras, dos livros e autores prediletos às 18h de quinta-feira, dia 30, na Sala Harry Laus da Biblioteca Universitária da UFSC, em Florianópolis.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, Moacir Pereira tem mestrado em Ciência Política, mas toda a sua trajetória profissional foi construída no jornalismo. Colunista e comentarista de rádio, jornal e televisão, e agora também num blog no portal CLICRBS, já presidiu a Associação Catarinense de Imprensa, foi o primeiro coordenador do curso de Jornalismo da UFSC e recebeu vários prêmios estaduais e nacionais de jornalismo.
Pereira também fez coberturas de missões empresariais, parlamentares, culturais e oficiais na América do Norte, Europa, Ásia, Oriente Médio, extremo Oriente e Oceania. Graças a seus livros, tornou-se membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e é titular da cadeira nº. 3 da Academia Catarinense de Letras.
O CÍRCULO
Criado pelo poeta Alcides Buss, o Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Salim Miguel, Oldemar Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques, Zahidé Muzart, João Carlos Mosimann, Mário Prata, Rogério Pereira, Celso Martins, Rosana Bond, Silveira de Souza e Tabajara Ruas foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.
BREVE ENTREVISTA
Como foram suas primeiras experiências em relação à leitura? Em sua casa, na infância e na adolescência, havia um ambiente de estímulo ao contato com os livros e o conhecimento?
Moacir Pereira – Toda minha formação está baseada na escola e nas boas leituras. Na infância, os clássicos infantis de leitura obrigatória até nas escolas públicas. Na adolescência, tive acesso a alguns ícones da literatura brasileira e portuguesa, todos recomendados pelos excelentes professores do Colégio Catarinense e depois no Instituto Estadual de Educação, entre eles o saudoso Nereu Correa. Entre os portugueses, os conhecidos Eça de Queirós, Fernando Pessoa e Camões. Na relação dos brasileiros, Machado de Assis (a chama acesa sempre), Lima Barreto, Euclides da Cunha (por razões óbvias), José de Alencar, Graciliano Ramos e alguma coisa de Guimarães Rosa. Curioso é que num determinado período me encantei com os romances policiais e li quase toda a coleção do francês Maurice Leblanc, pela criatividade de seu personagem principal, o lendário Arsena Lupin.
Que livros e autores mais o atraíram naquela fase e na juventude?
Moacir – Foram vários autores em momentos distintos e quase sempre com a motivação escolar. Alexandre Dumas bem jovem, depois Maurice Leblanc, uma fase forte de quadrinhos, e depois no segundo grau o clássicos.
Num tempo tantos apelos (na mídia, na internet), como vê a relação dos jovens de hoje com os livros e a leitura?
Moacir – Vejo com preocupação, pois sinto falta de motivação nos jovens para as boas leituras. As livrarias vendem mais hoje em dia, mas percebo que muito para o público adulto. A digitalização e a internet estão tirando aquele prazer insubstituível do livro impresso.
Na mesma linha, de que forma seleciona suas leituras, diante de tantas possibilidades e da avalanche de edições de livros no Brasil?
Moacir – A seleção se dá quase sempre pelo tema. Opto em primeiro lugar por obras que possam me enriquecer profissionalmente. Depois entro na linha dos livros de informação geral, descobertas, avanços tecnológicos. E na terceira prioridade, algo mais leve.
Com a possibilidade de acessar a leitura por meio de outros suportes, estaria o livro, de alguma forma, ameaçado?
Moacir – A ameaça é real para o livro e para jornais e revistas impressos. Mas tenho esperanças de que as mídias se completem, como ocorreu com o jornal no surgimento do rádio e com o rádio na descoberta da TV. Se os jornalistas tiverem competência, manterão a mídia impressa bem viva, complementando a digital.
Que tipo de leitura prefere hoje e o que está lendo no momento?
Moacir – As preferências hoje são para obras ligadas ao jornalismo, à política e à comunicação. Acabei de reler “Minhas viagens com Heródoto” do jornalista polonês Kapuscinski, recentemente falecido. E estou terminando “O Lulismo no Poder”, de Merval Pereira.
Fale um pouco de sua carreira e dos livros que publicou.
Moacir – Estou com 48 anos de jornalismo. Comecei como rádio-escuta da antiga rádio Anita Garibaldi e logo me encantei com a reportagem. Costumo dizer que nasci repórter, vivo repórter e morrerei repórter. Tive experiências em diferentes atividades e empresas jornalísticas. Comecei com a RBS em 1979 e retornei ao grupo 20 anos depois, onde atuo como multimídia, uma experiência fascinante, rica e inédita que dá muito trabalho, mas também é gratificante.
Devo minha condição de autor ao saudoso Odilon Lunardelli. Assistiu uma palestra minha sobre “liberdade de imprensa” e insistiu para que a transformasse em livro. Nasceu “Comunicação e Liberdade”, prefaciado pelo amigo Cesar Valente. Vieram depois obras acadêmicas, livros de pesquisa histórica, biografias diversas, títulos de grandes entrevistas e trabalhos que resultaram de viagens internacionais.
Foram 33 livros até agora. Pesquisar, escrever livros e receber o primeiro exemplar da editora são emoções que só os autores podem avaliar e festejar.
LIVROS PUBLICADOS
1. Jornalista: Orientação Profissional. Ioesc/Sindicato dos Jornalistas, 1976
2. Comunicação e Liberdade. Editora Lunardelli, 1976
3. Imprensa: um Compromisso com a Liberdade. Editora Lunardelli, 1979
4. Imprensa: um Caminho para a Liberdade. Editora Lunardelli, 1980
5. Aspectos da Realidade Política de Santa Catarina. CNBB, 1980
6. A Imprensa em Debate. Editora Lunardelli, 1981
7. O Golpe do Silêncio. Global Editora (São Paulo), 1984
8. O Poder da Constituinte. Editora Lunardelli, 1986
9. A Democratização da Comunicação. Global Editora, 1987
10. Imprensa e Poder: a Comunicação em Santa Catarina. Editora Lunardelli, 1992
11. O Profeta da Esperança. Editora Lunardelli, 1992
12. O Direito à Informação na Nova Lei de Imprensa. Global Editora, 1993
13. O Golpe das Letras. Editora Insular, 1997
14. Ivo Silveira: um Depoimento. Editora Insular, 1998
15. Adolfo Zigelli. Jornalismo de Vanguarda. Editora Insular, 2000
16. Kleinubing: uma Trajetória de Coerência. Editora Insular, 2001
17. Santa Catarina, Padroeira: Tesouros no Sinai. Editora Insular, 2002
18. Jornalismo, Cultura e Cidadania. Editora Insular, 2003
19. Senhor dos Passos: o Protetor de Florianópolis. Editora Insular, 2004
20. A Primeira Viagem: o Índio Carijó que Virou Príncipe Francês. Editora Insular, 2004
21. Novembrada: um Relato da Revolta Popular. Editora Insular, 2004
22. Manual do Jornalismo e da Comunicação. Editora Insular, 2005
23. Pedro Ivo: um Coronel Democrata. Editora Insular, 2006
24. Victor Fontana: Percorrendo Caminhos. Editora Insular, 2006
25. Colombo Salles: o Jogo da Verdade. Editora Insular, 2007
26. Crea-SC: 50 Anos Orgulhando Santa Catarina. Editora Insular, 2008
27. Gustavo de Lacerda: Catarinense, Fundador da ABI. Editora Insular, 2008
28. Um Catarinense Visionário: Gustavo de Lacerda e o Centenário da ABI. Editora Insular, 2008
29. Dakir Polidoro: a Hora do Despertador. Editora Insular, 2009
30. História do Fisco Catarinense: Construindo uma Santa Catarina Melhor. Editora Insular, 2009
31. Carlin, Volnei Ivo et Pereira, Moacir. Alcides Abreu: o Construtor do Futuro. Editora Insular, 2009
32. Altino Flores: Fundador da ACI. Editora Insular, 2010
33. Aderbal Ramos da Silva. Editora Insular, 2011
Contatos com Moacir Pereira podem ser feitos pelo e-mail moacir.pereira@gruporbs.com.br
Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom
O Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário da UFSC solicita a cooperação de todos os potenciais doadores de sangue. Além da maior de demanda dos sangues tipo A e reforço no sangue O negativo, há uma necessidade de melhorar os estoques do Banco de Sangue, já que nas férias escolares diminui o número de doadores.
Local e horário para doação: Unidade de Coleta de Doadores de Sangue do HU – UFSC Ed. Voluntária Dona Cora – Prédio da AAHU- Trindade – Florianópolis (SC) Horário: segunda a sexta-feira, das 7h30min às 12h.
Orientações para doadores de sangue
Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e à segurança de quem vai receber o sangue. Antes da doação, há uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a ação.
O doador deve:
– trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
– estar bem de saúde; ter entre 18 e 65 anos; pesar mais de 50 Kg;
– não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.
Impedimentos temporários:
– Febre, gripe ou resfriado;
– Gravidez, puerpério: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias;
– Uso de alguns medicamentos;
– Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.
Prazos de impedimentos:
– Extração dentária: 72 horas;
– Ingestão de bebida alcoólica 24h antes da doação;
– Transfusão de sangue: 1 ano;
– Tatuagem e piercing: 1 ano;
– Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.
Impedimentos definitivos:
– Hepatite após os 10 anos de idade;
– Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
– Uso de drogas ilícitas injetáveis;
– Malária.
Intervalos para doação:
– Homens: 60 dias (até 4 doações por ano);
– Mulheres: 90 dias (até 3 doações por ano).
Cuidados pós-doação:
– Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
– Aumentar a ingestão de líquidos
– Não fumar por cerca de 2 horas
– Evitar bebidas alcoólicas por 12 horas
– Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas
– Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho
Doe sangue com responsabilidade
Você sabe o que é janela imunológica?
É o período entre a contaminação da pessoa por um determinado agente infeccioso (HIV, hepatite…) e a sua detecção nos exames laboratoriais. No período da janela imunológica, os exames são negativos, mas mesmo assim o sangue doado é capaz de transmitir o agente infeccioso aos pacientes que o receberem. A sinceridade ao responder as perguntas do questionário que antecede a doação é importante para evitar a transmissão de doenças aos pacientes. Nunca doe sangue se você quiser apenas fazer um exame para Aids. Neste caso, procure um Centro de Testagem Anônima e gratuita.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Serviço de Hemoterapia do HU pelos telefones (48) 3721-9114 – manhã – e 3721-9859 – tarde.
O filme “Mulher Azul” ( La Femme Bleue), dirigido por Maria Emília de Azevedo, estreia no 15º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul, que acontece em Florianópolis, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, de 24 de junho a 1º de julho. O filme, convidado para o festival, será apresentado nesta terça, 28 de junho, às 19h, na sessão da Mostra de Curtas Mercosul (35mm e Vídeo), no auditório Garapuvu. (Veja detalhes da programação do festival em www.audiovisualmercosul.com.br)
Os avanços e desafios que marcam a implantação dos campi da Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos, Araranguá e Joinville dominaram os debates na reunião do Conselho Universitário da instituição, na manhã desta terça-feira, dia 28. A grande unanimidade é a de que a interiorização vem sendo bem recebida pela população, que deposita no ensino superior, especialmente nas duas primeiras cidades, a esperança de abrir oportunidades de trabalho para milhares de jovens. Ao mesmo tempo, em todos os campi, há imensas demandas a atender, tanto em termos de infraestrutura física e de laboratórios quanto de material humano, em profissionais docentes e funcionários técnico-administrativos.
Quando a vida no Planeta é impactada por acontecimentos da repercussão dos que envolveram a guerra entre o mundo islâmico e os Estados Unidos o palco da arte não pode ser outro se não o da própria história. Dos jornais para os bancos universitários, da literatura para o cinema, a reflexão sobre o 11 de Setembro será levada agora ao teatro pelo Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina. Setembro estreia nos dias 2 e 3 de julho, às 20 horas, no Teatro da UFSC, dentro do Projeto Primeiro Ato, da Secretaria de Cultura e Arte, com a proposta de criar um espaço poético e sensível para atores e públicos encenarem as causas e conseqüências do evento biopolítico mais marcante do terceiro milênio.
Fruto de quatro meses de pesquisa e trabalho de alunos de sétima fase da disciplina Projeto de Montagem, a peça se propõe a discutir a experiência humana a partir dos eventos eclodidos em 11 de setembro de 2001, que neste ano completam uma década. O projeto partiu da ideia de constituir um fórum artístico e intelectual para a discussão desses episódios que deixaram marcas visíveis na vida cotidiana, alterando tanto as relações geopolíticas quanto as relações interpessoais no mundo, como explica o coordenador do Curso de Artes Cênicas, Fábio Salvatti.
Orientada e dirigida por Salvatti (direção geral) e pelos professores Gerson Praxedes (co-direção) e Luiz Fernando Pereira (direção de arte), uma equipe integrada por 21 alunos iniciou os ensaios no dia 14 de março. O espetáculo encena um olhar sobre a experiência humana nestes dez anos que nos separam dos eventos do dia 11, a partir da percepção de que os atentados do dia 11 de Setembro inauguraram um novo sistema geopolítico no século XXI. A Guerra contra o Terror que se seguiu a partir daí tem pautado as relações interpessoais, internacionais e interculturais dos indivíduos e nações, analisa o diretor. “A discussão que propomos não pretende ser dogmática ou fundamentada em uma tese a ser defendida, mas, antes, oferecer um campo sensível de reflexões atravessado por memórias individuais e políticas”, sublinha Salvatti.
Uma das primeiras grandes produções do Curso de Artes Cênicas, criado em 2008, o espetáculo integra-se aos propósitos da disciplina, que visa à concretização de um projeto artístico de engajamento coletivo - Fotos: Larissa Nowak
Para alcançar esse espaço de dramaturgia em processo, Setembro não parte de um texto preexistente à cena. Busca construir uma enunciação dramática do tempo presente, valendo-se de recursos inovadores, como provocar respostas no elenco a partir de estímulos dados pela direção da peça. Alguns desses estímulos são conceitos ou partes de ensaios de pensadores como Eric Hobsbawm, Noam Chomsky, Susan Faludi, John Gray, Sam Harris, Giorgio Agamben, Antonio Negri. Outros são recortes de jornais, fragmentos de discursos de autoridades, documentos oficiais, etc. Além dos fragmentos textuais, a peça explora obras audiovisuais alusivas ao acontecimento, como os documentários Farenheit 911, Zeitgeist, Loose Change, e também várias referências musicais como Eumir Deodato, Nick Drake, Zbigniew Preisner, dentre outras.
As consequências desse acontecimento são visíveis na normalização dos instrumentos de vigilância da sociedade de controle, na suspensão dos direitos civis levadas a cabo no Ato Patriótico nos Estados Unidos, ou mesmo na invasão militar e execução sumária de acusados de terrorismo em inúmeros países. Um verdadeiro estado de exceção transnacional estabeleceu-se, no qual se ignoram as soberanias nacionais ou as convenções humanitárias. “Campanhas de delação afixadas em cartazes nos principais centros urbanos dos países desenvolvidos, flagrantes abusos contra os direitos humanos, intolerância religiosa, disseminação da xenofobia: o mundo deste novo milênio está, decididamente, marcado pelas cicatrizes de um conflito biopolítico”, diz o argumento da peça.
Uma das primeiras grandes produções do Curso de Artes Cênicas, criado em 2008, o espetáculo integra-se aos propósitos da disciplina, que visa à concretização de um projeto artístico de engajamento coletivo. Com a primeira turma se formando em 2011, o curso proporciona, com esse projeto, a oportunidade de os alunos aplicarem as aptidões desenvolvidas ao longo do curso nas diferentes funções teatrais, como anota a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges.
Aberta ao público, a peça foi produzida pela Expresso Produções, com recursos da SeCArte e apoio do Departamento Artístico Cultural, Departamento de Libras e Centro de Comunicação e Expressão. Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, uma hora antes do espetáculo.
Serviço:
Setembro
Direção: Fabio Salvatti (3721-6801)
Codireção: Gerson Praxedes
Direção de arte: Luiz Fernando Pereira (LF)
Elenco: Araeliz, Bárbara Danielli, Betinho Chaves, Carlos Silva, Célio Alves, Claudinei Sevignani, Elise Schmiegelow, Emanuelle Antoniollo, Gabriel Guedert, Gustavo Bieberbach, Ilze Körting, Janine Fritzen, Malu Leite, Paula Dias, Rafaela Samartino, Ricardo Goulart, Rodrigo Carrazoni, Tainá Orsi, Tamara Hass, Thaís Penteado, Vera Lúcia de Azevedo Ferreira, Wellington Bauer
Iluminação: Gabriel Guedert
Cenário e figurino: Malu Leite
Cenotécnico: Edson
Costureira: Iraci
Vídeos: Fabiane de Souza
Fotografia: Larissa Nowak
Pesquisa de trilha sonora: Fabio Salvatti
Programação visual: Fabio Salvatti e Wellington Bauer
Apresentações: 2 e 3 de julho (sexta e sábado)
Horário: 20 horas
Local: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha)
Entrada franca – retirar ingresso uma hora antes do espetáculo
Realização: alunos da 7ª fase do curso de Artes Cênicas da UFSC
Patrocínio: SeCArte/UFSC (Secretaria de Cultura e Artes da UFSC)
Apoio: CCE – DALi – DAC/UFSC
Produção: Expresso Produções
Raquel Wandelli
Jornalista da SeCArte/UFSC
99110524 e 37219459
www.secarte.ufsc.br
Retrospectiva da história da televisão catarinense, políticas públicas e mudanças no cenário de telecomunicações no Brasil, contribuições trazidas com a implantação da TV Digital. Estes foram alguns dos debates desta segunda-feira no I Congresso de Televisão Digital do Mercosul, com o tema Criando, Gerindo e Disseminando Conteúdos e Serviços em TVD. O evento é organizado pelo TVD Sambaqui, Grupo de Pesquisa TV Digital do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina, e acontece no Centro de Eventos da UFSC, integrando a programação do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM2011).
As atividades iniciaram com o discurso do professor Neri dos Santos, do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento e coordenador do projeto de TVD Sambaqui. Na sequência, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Joceli de Sousa, e o administrador do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina, Ronaldo dos Anjos, fizeram suas apresentações e enfatizaram a dificuldade em obter arquivos na televisão analógica e a perspectiva de que esta realidade mude com a chegada da nova tecnologia.
Após o intervalo, os cerca de 50 participantes assistiram à palestra do cineasta Silvio Da-Rin, que já realizou diversos filmes e vídeos, vários deles premiados em festivais nacionais e internacionais. Em 2007 foi nomeado Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura. Atualmente, ocupa uma gerência-executiva na TV Brasil. Em sua palestra, pontuou algumas políticas brasileiras voltadas à implantação da televisão digital.
Logo depois foi a vez da professora Cosette de Castro da Universidade Católica de Brasília realizar a sua apresentação. Cosette fez Pós-Doutorado na Cátedra da Unesco de Comunicação/Metodista. É doutora em Comunicación y Periodismo pela Universidade Autônoma de Barcelona/ Espanha. Possui mestrado em Comunicação e Cultura pela PUC/RS, especialização em Educação Popular pela Unisinos/RS e graduação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas/RS.
No I Congresso de Televisão Digital, Cosette fez uma abordagem sobre as diferenças entre o sinal analógico e o digital, mostrou as mudanças que a nova tecnologia irá proporcionar, e relatou as iniciativas e campanhas realizadas em outros países da América do Sul para tornar mais popular os recursos da TV Digital.
O I Congresso de Televisão Digital do Mercosul segue até o dia 29 de junho. Nesta terça-feira, os trabalhos iniciam com uma apresentação do professor Fernando Spanhol, que falará sobre o projeto TVD Sambaqui. Na sequência, acontecem as palestras do professor Luis Valle da Universidade Palermo da Argentina e de Demetrius Ribeiro da Sábia Experience S.A.
Todas as atividades do evento são transmitidas pelo endereço www.tvled.ufsc.br/aovivo. Informações: (48) 3721-7128 / 8466-7939
Por Claudia Xavier / Jornalista LED/UFSC
O Laboratório de Educação a Distância da UFSC realiza nesta sexta-feira, 1º de julho, ANA, uma sessão de Cinema ao Vivo. O projeto inédito acontece durante a programação do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM2011) e do I Congresso de TV Digital do Mercosul. A exibição será no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos.
Cine ao Vivo vem de Livecine, termo usado originalmente para classificar uma sessão de cinema silencioso, que tinha a execução de música ao vivo durante a sua apresentação. Mas isso foi no século passado. Hoje o termo Cinevivo diz respeito à captação e exibição simultânea, na tela, em tempo real, ao vivo diante dos espectadores .
São apresentações onde a improvisação e o acaso fazem parte de um processo que resulta na possibilidade de criação e vivência, por parte do público, de uma experiência cinematográfica expandida com aproximação ao ato efêmero do teatro.
Um pouco da narrativa:
Como nas telas, nossas vidas são divididas. O real e o virtual criam um jogo de conexões interferindo no destino das personagens. A paixão e a morte são fragilidades humanas evidentes na vida de duas mulheres.
ANA, o primeiro Cine ao Vivo do Sul do país, é um audiovisual onde a improvisação e o acaso são elementos diferenciais na narrativa. Com a direção de Lau Santos e produção executiva de Alexandre Pinho, atores e atrizes afrodescendentes dão vida a essa história, captada e exibida simultaneamente.
Um detalhe que faz a diferença:
Além de ousar na narrativa, ANA incita a discussão sobre a diversidade de gênero. Ao priorizar na composição do elenco atores e atrizes afrobrasileiros, e explicitar na narrativa a paixão entre duas mulheres, o diretor Lau Santos evidencia a pluralidade e diversidade social. Também rompe com os paradigmas cristalizados nas relações e inter-relações cotidianas.
Mais informações: www.cineaovivo.led.ufsc.br
Fonte: Claudia Xavier
Jornalista LED/UFSC
(48) 3721-7128 / 8466-7939
Será realizada nesta terça-feira, dia 28, a partir de 8h30min, na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira, Sessão Ordinária do Conselho Universitário com transmissão ao vivo .
Assuntos em pauta:
1. Apreciação e aprovação das atas da sessão extraordinária realizada em 14 de junho de 2011.
2. Apresentação das atividades nos Campi da UFSC em Araranguá, Curitibanos e Joinville.
Apresentação: Diretores dos Campi – Professores Sérgio Peters, César Damian e Acires Dias
3. Indicação do Prof. Ênio Valmor Kassick, do Centro Tecnológico, como representante do Conselho Universitário no Conselho de Curadores da Universidade Federal de Santa Catarina.
4. Processo n.o 23080.020670/2011-66
Requerente: Gabinete do Reitor
Assunto: Análise e aprovação da Minuta de Resolução que dispõe sobre as normas que regulamentam as relações entre a Universidade Federal de Santa Catarina e as suas fundações de apoio.
Relatora: Conselheira Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira
5. Processo n.o 23080.022257/2011-36
Requerente: FUNJAB
Assunto: Apresentação do relatório de atividades e solicitação de recredenciamento da Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB), junto ao Ministério da Educação (MEC).
Apresentação do Relatório: Prof. João dos Passos Martins Neto – Presidente da FUNJAB
Relator: Conselheiro
6. Informes Gerais
Um componente químico da maconha mostra cada vez mais potencial de se transformar em aliado no tratamento das sequelas emocionais deixadas pelo trauma. Experimentos indicam que o canabidiol, um dos mais de 80 constituintes da Cannabis sativa, pode ajudar no tratamento de indivíduos que sofrem de ansiedade provocada por experiência traumática. Resultados positivos têm sido obtidos em pesquisas desenvolvidas junto ao Laboratório de Psicofarmacologia, ligado ao Departamento de Farmacologia da UFSC. Os estudos com animais em laboratório resultaram em artigos científicos publicados em importantes periódicos internacionais, como o European Neuropsychopharmacologye.
Assalto ou atropelamento
Nestas pesquisas os animais recebem um choque moderado nas patas, simulando uma situação traumática. Quando são novamente expostos ao ambiente de condicionamento, relembram a situação e expressam uma reação de medo, caracterizada por imobilidade e conhecida como congelamento. Registrando o tempo de congelamento, os pesquisadores avaliam a intensidade do medo provocado pela lembrança do trauma.
O coordenador dos estudos, professor Reinaldo Takahashi, explica que é semelhante ao que acontece com uma pessoa que foi assaltada numa determinada rua da cidade e fica com medo sempre que tem que passar por ali. Ou ao medo sentido por uma pessoa que foi atropelada. toda vez que ouve uma freada de carro.
Segundo ele, em uma perspectiva terapêutica, a maneira mais eficaz de se reduzir o medo em animais de laboratório consiste em realizar sucessivas exposições ao ambiente de condicionamento. Assim os animais se adaptam à situação e reaprendam que aquele local deixou de ser ameaçador.
Em humanos, este tratamento é chamado de terapia de exposição e funciona mais ou menos da mesma forma. “Os principais resultados de nossos estudos demonstraram que o canabidiol facilita esse processo de reaprendizado emocional, tornando a exposição terapêutica muito mais eficiente e com efeitos prolongados”, explica o professor Takahashi.
Função ansiolítica
A pesquisa indica que o canabidiol poderia ser associado a tratamentos psicológicos como a terapia comportamental, ajudando a atenuar traumas. Além disso, o canabidiol reduziu a ansiedade dos animais que passaram pelo processo de condicionamento. A avaliação faz a equipe supor que esse constituinte da maconha funciona como um ansiolítico, o medicamento que combate a ansiedade. A vantagem é que o canabidiol possui características mais interessantes do que as substâncias benzodiazepínicas comumente usadas nesta terapia e que podem ter entre seus efeitos colaterais dependência, sonolência excessiva, piora da memória, tonturas e zumbidos.
Outra vantagem sinalizada pelos estudos realizados na UFSC é que o canabidiol também não provoca efeitos típicos da maconha, como falhas na memória recente, taquicardia, boca seca, incoordenação motora, agitação e tosse. Esses sintomas são causados principalmente por outro canabinóide, o conhecido tetrahidrocanbinol (THC). “Então, além de ser terapêutico, estima-se que se o canabidiol for utilizado como medicamento, terá poucos efeitos colaterais”, complementa o professor.
Reaprendizado emocional
Os estudos desenvolvidos na UFSC auxiliam também na compreensão da fisiologia do cérebro, dos processos cerebrais relacionados à retomada da memória traumática e ao consequente reaprendizado emocional. Dando continuidade aos experimentos, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC Rafael Bitencourt, orientando do professor Reinaldo Takahashi, aprofundou as pesquisas e obteve resultados importantes.
Seus estudos sugerem que há uma interação entre o sistema responsável por parte das respostas ao estresse, o sistema corticosteróide, e o sistema endocanabinóide, que ocorre no decorrer do processo de reaprendizado.
O primeiro está relacionado a hormônios que possuem um papel importante na regulação do metabolismo e o segundo, o sistema endocanabinóide, é formado por mensageiros cerebrais produzidos pelo próprio organismo e que parecem ter evoluído como parte da comunicação entre os neurônios (uma espécie de “fábrica natural” de maconha que os vertebrados possuem).
“Um determinado nível de estresse diante de uma situação traumática é necessário para que ocorra liberação de substâncias no nosso cérebro, levando à indução da produção dos endocanabinóides. Estes endocanabinóides facilitariam o processo de reaprendizado emocional, impedindo ou amenizando as chances de uma pessoa desenvolver um trauma”, explica Rafael.
Para os pesquisadores, o melhor entendimento do processo de reaprendizado emocional em situações potencialmente traumáticas pode facilitar a procura por condutas terapêuticas para aqueles indivíduos que desenvolvem algum transtorno relacionado à persistência de uma memória traumática. O conhecimento sobre os endocanabinóides também pode ajudar na concepção de terapias que aproveitem as propriedades terapêuticas da maconha.
“O futuro dirá se os canabinóides um dia passarão de substâncias proibidas a aliados no tratamento das sequelas emocionais deixadas pelo trauma”, complementa o professor Takahashi, pesquisador que será homenageado em outubro com o Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 2011.
Mais informações: takahashi@farmaco.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-9764 Ramal: 227
Por Reinaldo N. Takahashi e Rafael M. Bitencourt, com edição de Arley Reis
Em busca de pesquisadores, consulte o Guia de Fontes da UFSC
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O Colégio de Aplicação da UFSC realiza a sua Festa Julina no próximo sábado, dia 2 de julho, a partir de 15h. Mais informações pelo fone (48) 3721-9561, e-mail colegioaplicacao@ca.ufsc.br ou www.ca.ufsc.br.
O Seminário Desastres Naturais e Defesa Civil será realizado nesta sexta-feira, 1º de julho, às 14h30min, no anfiteatro B do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da UFSC. Gratuito, o encontro terá participação de Caroline Margarida, gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria de Estado da Defesa Civil.
Serviço:
O QUÊ: Seminário Desastres Naturais e Defesa Civil, com Caroline Margarida (gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria de Estado da Defesa Civil)
QUANDO: Dia 1º de julho de 2011, sexta feira, às 14h30
ONDE: Anfiteatro B – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas – UFSC – Florianópolis – SC
QUANTO: Gratuito
CONTATO: Professora Mirian Buss Gonçalves (48) 3721-7009 –mirianbuss@deps.ufsc.br
Promoção:
Grupo de Pesquisa em Logística Humanitária: otimização de sistemas de logística e transporte para atendimento em situações emergenciais
Projeto PRONEX – integração dinâmica, otimizada e sustentável entre produção, logística e transporte
O ex-editor chefe do Correio Braziliense Ricardo Noblat é o convidado da segunda webconferência da 10ª Semana do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Utilizando sua conta no twitter, @blogdonoblat, ele fará uma palestra online às 20h desta quinta-feira, 30 de junho, sobre sua participação na quarta edição do evento, em 2004, e sua experiência profissional. Atualmente, Noblat mantém um blog no portal do jornal O Globo.
O público poderá fazer perguntas por meio do twitter ou pelo e-mail semanadojor@gmail.com. Ao todo, quatro webconferências serão realizadas mensalmente com profissionais que já participaram da Semana do Jornalismo. A primeira, com o âncora do programa CQC, Marcelo Tas, foi acompanhada por mais de 1550 pessoas. O sucesso da transmissão levou a hashtag #tasaovivo ao quarto lugar nos tópicos mais comentados no twitter brasileiro.
A 10ª Semana do Jornalismo acontece de 12 a 16 de setembro no auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Os convidados deste ano discursarão em mesas-redondas, palestras, sabatinas e debates. Outros profissionais de destaque do estado ministrarão oficinas temáticas.
O evento é promovido por alunos do curso. Os temas escolhidos procuram aprofundar questões em evidência na cobertura jornalística atual, analisar o mercado de trabalho e buscar novas tendências de interesse.
Histórico
Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. A importância de refletir sobre a profissão levou os alunos a tornarem a Semana um acontecimento anual. As edições de 2001 e 2005 não ocorreram devido às greves na universidade.
Já participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Xico Sá, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Antero Greco, Sônia Bridi, Fred Melo Paiva, Jaguar, Cassiano Machado, Eliane Brum, equipe do Profissão Repórter, entre outros. Mais de 60 oficinas e 40 palestras foram realizadas durante as nove edições da Semana do Jornalismo da UFSC.
Serviço
O quê: Webconferência com Ricardo Noblat
Quando:Quinta-feira, 30 de junho, 20h
Onde: página no twitter @blogdonoblat, com cobertura pela @websemana
Quanto: gratuito
Mais informações: semanadojor@gmail.com; www.semanadojornalismo.ufsc.br; (48) 8446- 8264
Fonte: Comunica! Empresa Júnior de Jornalismo
O Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário da UFSC solicita a cooperação de todos os potenciais doadores de sangue. Além da maior de demanda dos sangues tipo “A” e de sempre reforço no sangue ” O negativo”, há uma necessidade de melhorar os estoques do Banco de Sangue, já que nas férias escolares diminui o número de doadores.
Local e horário para doação: Unidade de Coleta de Doadores de Sangue do HU – UFSC Ed. Voluntária Dona Cora – Prédio da AAHU- Trindade – Florianópolis (SC) Horário: segunda a sexta-feira, das 7h30min às 12h.
Mestrado e Doutorado em Química: até 30 de junho
Mestrado em Biologia Vegetal: até 30 de junho
Mestrado em Biologia Celular e do Desenvolvimento: até 25 de julho
Doutorado em Biologia Celular e do Desenvolvimento: até 25 de julho
Mestrado em Engenharia Civil: até 31 de julho (3º trimestre)
Mestrado e Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento: 1º de julho a 1º de agosto
Doutorado em Educação Científica e Tecnológica: 1º a 5 de agosto
Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção: 24 de agosto a 24 de setembro
Doutorado em Educação Física: 1º a 30 de setembro (3º trimestre)
Doutorado em Engenharia Ambiental: até 9 de setembro (3º trimestre)
Mestrado em Educação Científica e Tecnológica: 12 a 16 de setembro
Mestrado em Ciência da Informação: 12 a 21 de setembro
Mestrado em Relações Internacionais: 15 a 30 de setembro
Mestrado em Engenharia Elétrica: 15 de setembro a 30 de novembro
Mestrado e Doutorado em Engenharia Química: 19 a 23 de setembro (3º trimestre)
Mestrado em Agroecossistemas: 19 de setembro a 7 de outubro
Mestrado e Doutorado em Letras/Inglês e Literatura Correspondente: 26 de setembro a 28 de outubro
Mestrado e Doutorado em Engenharia Mecânica: 1º de outubro a 30 de novembro
Mestrado em Matemática e Computação Científica: até 17 de outubro
Mestrado em Antropologia Social: 13 a 31 de outubro
Doutorado em Antropologia Social: 13 a 31 de outubro
Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre)
Doutorado em Engenharia Civil: fluxo contínuo (avaliação feita 15 dias antes do início de cada trimestre)
Doutorado em Aquicultura: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre)
Mestrado em Farmacologia: inscrições previstas para a primeira e segunda semana de dezembro
Doutorado em Farmacologia: “janelas” de entrada em setembro e dezembro.
Doutorado em Engenharia Elétrica: fluxo contínuo
O projeto Museu em Curso promove sua sétima palestra nesta sexta, 1º de julho, no auditório do Museu Universitário, das 16h às 18h com entrada franca. Marília Xavier Cury, da USP, falará sobre Museu e exposições etnográficas. Entrada franca. Será fornecido certificado.
O Centro de Ciências Agrárias da UFSC sedia na segunda-feira, 27/6, um seminário sobre a resposta imunológica do consumo de alimentos transgênicos com a toxina Bt. Essa toxina é produzida por plantas transgênicas que têm inserido em seu genoma o transgene Cry1Ab, modificado da bactéria Bacillus thuringiensis. A resposta imunológica está relacionada aos mecanismos adotados por organismos na defesa contra invasores externos. O encontro acontece no auditório do CCA, Bloco B, Bairro Itacorubi, a partir de 16h30min. Pesquisas com transgênicos são desenvolvidas junto ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais da UFSC há mais de 20 anos.
Os resultados do novo estudo serão apresentados pela pós-doutoranda italiana Elena Rocca, que faz um intercâmbio no Brasil. Sua pesquisa integra o Projeto de Pesquisa em Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados, executado em um convênio entre a UFSC e o Centre of Biosfety (Genok), vinculado à Universidade de Tromso, na Noruega.
O objetivo da pesquisadora da universidade norueguesa é verificar o impacto da toxina Bt na saúde. Para realizar o estudo, Elena Rocca alimentou 100 frangos com milho transgênico (Bt) e 100 frangos com milho orgânico no município de Campos Novos (SC). Duas amostragens de sangue das aves foram analisadas nos laboratórios da UFSC. Posteriormente serão avaliados alguns órgãos do sistema digestivo das aves.
Esta é a primeira pesquisa realizada com o milho brasileiro. “Não existem estudos sobre o comportamento da proteína transgênica nas variedades de milhos cultivados no Brasil”, ressalta a doutoranda Sarah Agapito, que também integra o projeto de biossegurança.
Toxina BT
A toxina Bt produzida por plantas transgênicas é oriunda de um gene modificado da bactéria Bacillus thuringiensis. Esse evento transgênico foi desenvolvido para ser mais tolerante ao ataque de lagartas (insetos da Ordem Lepidoptera). No entanto, alguns estudos comprovam o efeito da toxina também em organismos que não são alvos. Um estudo canadense realizado por Azziz Aris e Samuel Leblanc, da Universidade de Quebec, por exemplo, constatou a presença da toxina no sangue de mulheres e fetos, comprovando que a substancia não é quebrada no intestino, portanto pode ser prejudicial também a outros organismos.
Mais informações: Pós Graduação em Recursos Genéticos Vegetais / (48) 3721-5333
Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de jornalismo na Agecom
Fonte: Isabela Vieira – Agência Brasil (matéria publicada no dia 21/6/11)
Andifes – Qua, 22 de Junho de 2011 12:02
Rio de Janeiro – O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje (21) que a greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais não prejudicará as matrículas do segundo semestre de 2011.
O ministro espera pôr fim à paralisação até o final do mês de agosto, quando devem recomeçar as aulas. A greve teve início do mês de junho.
“Há tempo. Preciso verificar até onde podemos ir para atender as demandas da categoria. Mas há boa vontade do governo e tempo”, disse Haddad, durante visita aos laboratórios do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (Inmetro), em Xerém, no Rio de Janeiro.
O ministro contou que se encontrou com representantes dos servidores técnico-administrativos, ontem (20), em Brasília, e reforçou a proposta de intermediar as negociações com o Ministério de Planejamento.
“Discutimos um cronograma com uma data final para o governo oferecer uma proposta. Isso faz o movimento sentir que o calendário está correndo, com providências do governo”, afirmou.
Haddad também comentou o anúncio de paralisação dos docentes de Instituições Federais de Ensino (Ifes) – prevista para 5 de julho – e disse que, desde 2005, o Ministério da Educação não enfrenta graves crises.
“É natural que se abram negociações periodicamente”, avaliou. “Temos um histórico de sucesso. Há seis anos estou no ministério e não temos tido grandes greves, a última foi em 2005”, citou.
A greve dos servidores técnico-administrativos atinge 47 universidades federais e paralisa, principalmente, restaurantes e bibliotecas. Nos próximos dias, a expectativa é que o atendimento nos hospitais universitários seja reduzido.
A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) pede reajuste de três salários mínimos sobre o piso de R$ 1.034.
Edição: Lílian Beraldo
Site Andifes – Última atualização em Qua, 22 de Junho de 2011 12:38
O Filme Mulher Azul é adaptação homônima da obra de Renato Tapado. Foi rodado na França e será lançado no dia 28 de junho no FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul)
O filme “Mulher Azul”, dirigido por Maria Emília de Azevedo, estreia no 15º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul, que acontece em Florianópolis, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, de 24 de junho a 1º de julho. O filme, convidado para o festival, será apresentado à noite na sessão da Mostra de Curtas Mercosul (35mm e Vídeo), no auditório Garapuvu. (Veja detalhes da programação do festival em www.audiovisualmercosul.com.br)
Produzido por equipe do Brasil, (Florianópolis), e da França, o filme é um curta metragem de ficção, 35mm, com 20 minutos de duração, que será apresentado em festivais de cinema e canais de televisão que possuam espaço para este gênero de filmes. Por trás do lirismo de Mulher Azul repousa a intenção de se abordar a poética do tempo.
O sul da França foi escolhido devido à infinita beleza desta região. A personagem deixa o Brasil para encontrar-se, de uma maneira muito especial, consigo mesma.
Mulher Azul é um ponto na linha do tempo. Um ponto cheio de tensões. Um ponto que se expande, transformando-se, ele mesmo, em uma linha narrativa que procura conter em si toda a história de M.
SINOPSE
M. se isola em uma casa para esperar pelo inesperado. Enquanto o tempo passa, escreve um diário no qual registra seus estados de alma. Pouco se sabe sobre o passado dessa mulher. Apenas que deixou para trás uma cidade, um país estrangeiro, um homem que talvez a ame, um trabalho. Pequenas informações que se revelam através de fotografias, um rápido telefonema, nada mais.
Isolada, M. espera se aproximar das respostas que tanto procura. Não demora muito para que perceba que esta porção de tempo retirada do fluxo das horas apresenta suas próprias pulsões e movimentos internos: a planta que cresce, a lagarta que prepara o casulo, a água que pinga, o pássaro que se choca de encontro à vidraça – metáfora da fixidez do tempo que é capaz de conter o vento, mas não a luz.
ELENCO DE MULHER AZUL
Patricia Teotônio
Participou de institucionais, publicidades, peças e Mulher Azul é seu primeiro filme como protagonista. A atriz é nascida em Florianópolis e atualmente é comissária de bordo da TAM. Foi escolhida como atriz principal do filme logo na primeira entrevista, e curiosamente, foi umas das inspiradoras do roteiro do filme, já que morava no mesmo prédio onde o roteirista Marcelo Esteves residia quando escreveu a história.
Simon Gillet
É ator e bailarino da Ópera de Marseille e morou em Salvador quando criança. Quando soube que a produção era de origem brasileira, se candidatou imediatamente. Simon foi selecionado pela direção e assistência de direção do filme entre vários candidatos. O ator deve vir a Ilha de Santa Catarina para rodar outro filme com roteiro e direção de Marcelo Esteves e Maria Emilia de Azevedo, respectivamente.
FICHA TÉCNICA DE MULHER AZUL:
Direção – Maria Emilia de Azevedo
Roteiro e Adaptação – Marcelo Esteves
Texto – Renato Tapado
Produção Executiva – Zeca Nunes Pires
Direção de Fotografia – Charles Cesconetto
Música Original – Cássio Moura
Trilha Sonora – Léo Gomes
Figurino – Ana Terra Vignes
Montagem – Tiago Santos
Direção de Produção na França – Valérie Benuyt
Direção de Produção no Brasil – Nira Pomar
Produtores – Zeca Nunes Pires e Charles Cesconetto.
MARIA EMÍLIA, A DIRETORA
Filmografia:
2009 – Mulher Azul
2009 – Ovonovelo (co-direção com Fernando Boppré) – em finalização
2006 – Caminno
2005 – Um Tiro na Asa
2002 – A Coroa
2001 – Roda dos Expostos
1995 – Alva Paixão
1986 – O Mundo Ovo de Eli Heil.
Produção e outras funções cinematográficas:
2011- A Antropóloga, de Zeca Nunes Pires (como produtora executiva)
2010 – JK no Exílio, de Charles Cesconetto e Bertrand Tesson (como coordenadora de produção no Brasil) – Co-produção Brasil/França.
2009 – Fritz, de Zé Alfredo Abraão (como assistente de direção)
2009 – Seo Gentil do Orocongo e o Orocongo, de Osvaldo Pomar e Iur Gomes
(como produtora executiva)
2008 – Se Eu Morresse Amanhã, de Ricardo Weschenfelder (como produtora
executiva)
2008 – Muamba, de Chico Faganello (como diretora de produção)
2007 – Contestado, Restos Mortais, de Sylvio Back (como diretora de produção
na pré-produção)
2006 – Caminhos do Divino, de Zeca Nunes Pires (como assistente de direção)
2001 – Ilha, de Zeca Nunes Pires (como assistente de direção)
1999 – Fronteira, de Chico Faganello (como assistente de direção)
1995 – Ritinha, de Celso dos Santos (como assistente de direção)
1995 – Naturezas Mortas, de Penna Filho (como assistente de direção)
1990 – Desterro, de Eduardo Paredes (como continuísta).
A primeira experiência no exterior de Maria Emílias foi em “Caminno”, gravado em Vígolo Vattaro na Itália. Mulher Azul foi rodado 100% na França, teve 15 dias de filmagem na região da Provence.
As produtoras Mundo Imaginário Produções Ltda, de Zeca Nunes Pires e Geofilmes Produções Audiovisuais, de Charles Cesconetto se uniram para empreender a co-produção na França. Meses mais tarde se associa a 2.Plátanos Produções Cinematográficas Ltda, de Marcelo Esteves e Maria Emilia de Azevedo.
A equipe brasileira de set foi constituída por: Zeca Nunes Pires, produtor executivo; Charles Cesconetto, diretor de fotografia; Marcelo Esteves, roteirista; Maria Emilia de Azevedo, diretora e a participação efetiva de Patricia Teotônio, atriz protagonista do filme. Na França havia a diretora de produção Valérie Benuyt e Simon Gillet, ator do filme.
Ao traçar um paralelo entre produzir no Brasil e no estrangeiro a diretora afirma que “a diferença crucial é o respeito que a França – Instituições e pessoas – tem por toda e qualquer produção artística, independente dos nomes envolvidos na produção, direção e elenco. Produzir cultura e arte é ainda uma atividade desconsiderada pela comunidade brasileira.”
Ainda segundo Maria: “a equipe de Mulher Azul foi recebida com significativo respeito. A produção cinematográfica na França é valorizada e a Região Paca abre possibilidades para sediar produções de diversos países. Além disto estava muito bem acompanhada pela equipe brasileira”. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade, é isto! Dias inesquecíveis, com uma equipe talentosa e competente, paisagens lindas, respeitos das Instituições Francesas, receptividade da população da Provence.”
RENATO TAPADO, O AUTOR
Formou-se em Letras Português/Espanhol na UFSC e trabalhou como professor de Espanhol em diversos cursos. Trabalhou como tradutor em Cuba, professor de Português na Argentina e entre seus diversos trabalhos, publicou Mulher Azul em 2002.
“Não sei como denominar meu estilo, mas não é tradicional no sentido de um romance, um conto tradicional. Meus textos fogem dos gêneros consagrados pelo mercado editorial. Sempre têm algo poético, mesmo na prosa, algo de muito pessoal, acusando a solidão que todo verdadeiro escritor tem diante do horror do mundo contemporâneo. Mas, às vezes, o escritor responde a esse horror com uma porção de beleza.”
O filme “Roda dos Expostos” de Maria Emília, premiado no festival de gramado com melhor fotografia (do grande Charles Cesconetto), foi realizado com textos do autor. Também no atelier livre da prefeitura de Porto Alegre foram realizadas, por diversos artistas plásticos (gravadores), uma série de gravuras baseadas em seu livro de poemas “Gravuras”.
Para saber mais sobre a vida e obras do autor acesse http://www.renatotapado.com/.
ZECA NUNES PIRES, O PRODUTOR
O cineasta e produtor-executivo de “Mulher Azul”, Zeca Nunes Pires (diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC), fala sobre o filme:
“A obra da Maria Emília é marcada por muita sensibilidade na sua expressão fílmica. Mulher Azul não é diferente, mostra uma mulher angustiada, solitária, com imagens nem sempre diretas, mas elaboradas com cuidado e poesia. Posso afirmar que a luz da Provence, onde pintores como Van Gogh foram morar, foi uma escolha extremamente adequada com a proposta do filme e a marca da diretora. Em relação à produção, uma vez que fui o produtor-excutivo, trabalhamos com uma equipe pequena, na qual cada integrante tinha várias funções. A produção foi facilitada pela dedicação da equipe e do elenco, da competência da produtora francesa e dos contatos que o Charles Cesconeto tinha com a Film Comission e também com produtoras francesas”.
Para saber sobre o recém estreado filme de Zeca Nunes Pires, acesse www.aantropologa.com.br.
COMO MULHER AZUL FOI PARAR NA FRANÇA
Por Charles Cesconetto
“No roteiro original havia uma cena que Maria Emília gostaria de filmar em Buenos Aires, devido aos seus famosos cafés. Então perguntei “e porque não os cafés de Paris?”. O que parecia um sonho naquele momento, em pouco tempo tornou-se um objetivo possível e nossa pequena equipe abraçou a ideia. Em vez de Paris, descobrimos que a região da Provence, no Sul da França, tinha a cara do filme, então decidimos que Mulher Azul se passaria lá. Mais que na região da Provence, estávamos na região da Camargue, próximos a uma cidade muito antiga de influência basca, Arles, onde Van Gogh havia morado. Uma região muito úmida, repleta de cavalos brancos, touros e flamingos”.
CO- PRODUÇÃO BRASIL FRANÇA
A equipe brasileira de set foi constituída por:
Zeca Nunes Pires, produtor executivo;
Charles Cesconetto, diretor de fotografia;
Marcelo Esteves, roteirista;
Maria Emilia de Azevedo, diretora.
Participação efetiva de Patrica Teotônio, atriz protagonista do filme.
Por causa do orçamento apertado, foi impossível a contratação de uma equipe francesa, mas o filme teve o auxílio de alguns profissionais de produção naquele país. Na França, havia a diretora de produção Valérie Beneyt e Simon Gillet, ator do filme e integrante da Ópera de Marseille.
Mulher Azul foi vencedor do edital de cinema “Cinemateca Catarinense/Fundação Catarinense de Cultura, em 2007.
LANÇAMENTO NO FAM
O Florianópolis Audiovisual Mercosul é um projeto que premia os melhores trabalhos cinematográficos do Mercosul e países associados. O FAM de 2011 acontece entre os dias 24 de junho e 1º de julho, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Durante a semana, haverá apresentações dos curtas, médias e longas-metragens selecionados nas oito categorias, oficina de Classificação Indicativa, além da Mostra Outros Olhares com filmes italianos. Essa é a décima quinta edição do Festival, que já se consolida como um dos principais eventos de cinema em Santa Catarina.
Maria Emília já trabalhou na Coordenação das Mostras em dois anos. “Lançar o Mulher Azul no FAM é para mim uma grande honra, primeiro por acompanhar a trajetória do idealizador e realizador do evento e depois pela participação “gratuita” do público que reúne pessoas de diversas idades, nacionalidades, profissionais do cinema, admiradores de cinema e estudantes.”
SERVIÇO:
O QUÊ: Lançamento do filme “Mulher Azul”, de Maria Emília de AzevedoQUANDO: Dia 28 de junho de 2011, terça-feira, como convidado na sessão da Mostra de Curtas Mercosul (35mm e Vídeo), que inicia às 19 horas.
ONDE: 15º FAM – Florianópolis Audiovisual Mercosul, Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Florianópolis-SC
CONTATO: Produtora – 2 Plátanos Produções Cinematográficas: contato@2platanos.com.br
Veja www.audiovisualmercosul.com.br
Fonte: Patrícia Siqueira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural/DAC: SECARTE: UFSC, com informações e fotos da equipe de produção.
O Hospital Universitário da UFSC comunica que necessita com urgência de doadores de sangue tipo A e O negativo. O Serviço de Hemoterapia está sem bolsas de sangue desses tipos e o HU possui diversos pacientes internados necessitando de transfusão.
Local e horário para doação:
Unidade de Coleta de Doadores de Sangue do HU – UFSC
Ed. Voluntária Dona Cora – Prédio da AAHU- Trindade – Florianópolis (SC)
Horário: segunda a sexta-feira, das 7h30min às 12h.
Orientações para doadores de sangue
Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e à segurança de quem vai receber o sangue. Antes da doação, há uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a ação.
O doador deve…
– trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
– estar bem de saúde; ter entre 18 e 65 anos; pesar mais de 50 Kg;
– não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.
Impedimentos temporários
– Febre, gripe ou resfriado;
– Gravidez, puerpério: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias;
– Uso de alguns medicamentos;
– Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.
Prazos de impedimentos
– Extração dentária: 72 horas;
– Ingestão de bebida alcoólica 24h antes da doação;
– Transfusão de sangue: 1 ano;
– Tatuagem e piercing: 1 ano;
– Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.
Impedimentos definitivos
– Hepatite após os 10 anos de idade;
– Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
– Uso de drogas ilícitas injetáveis;
– Malária.
Intervalos para doação
– Homens: 60 dias (até 4 doações por ano);
– Mulheres: 90 dias (até 3 doações por ano).
Cuidados pós-doação
– Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
– Aumentar a ingestão de líquidos
– Não fumar por cerca de 2 horas
– Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas
– Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas
– Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho
Doe sangue com responsabilidade
Você sabe o que é janela imunológica?
É o período entre a contaminação da pessoa por um determinado agente infeccioso (HIV, hepatite…) e a sua detecção nos exames laboratoriais. No período da janela imunológica, os exames são negativos, mas mesmo assim o sangue doado é capaz de transmitir o agente infeccioso aos pacientes que o receberem. A sinceridade ao responder as perguntas do questionário que antecede a doação é importante para evitar a transmissão de doenças aos pacientes. Nunca doe sangue se você quiser apenas fazer um exame para Aids. Neste caso, procure um Centro de Testagem Anônima e gratuita.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Serviço de Hemoterapia do HU pelos telefones (48) 3721-9114 – manhã – e 3721-9859 – tarde.
Um componente químico da maconha mostra cada vez mais potencial de se transformar em aliado no tratamento das sequelas emocionais deixadas pelo trauma. Experimentos indicam que o canabidiol, um dos mais de 80 constituintes da Cannabis sativa, pode ajudar no tratamento de indivíduos que sofrem de ansiedade provocada por experiência traumática. Resultados positivos têm sido obtidos em pesquisas desenvolvidas junto ao Laboratório de Psicofarmacologia, ligado ao Departamento de Farmacologia da UFSC. Os estudos com animais em laboratório resultaram em artigos científicos publicados em importantes periódicos internacionais, como o European Neuropsychopharmacologye.
Assalto ou atropelamento
Nestas pesquisas os animais recebem um choque moderado nas patas, simulando uma situação traumática. Quando são novamente expostos ao ambiente de condicionamento, relembram a situação e expressam uma reação de medo, caracterizada por imobilidade e conhecida como congelamento. Registrando o tempo de congelamento, os pesquisadores avaliam a intensidade do medo provocado pela lembrança do trauma.
O coordenador dos estudos, professor Reinaldo Takahashi, explica que é semelhante ao que acontece com uma pessoa que foi assaltada numa determinada rua da cidade e fica com medo sempre que tem que passar por ali. Ou ao medo sentido por uma pessoa que foi atropelada. toda vez que ouve uma freada de carro.
Segundo ele, em uma perspectiva terapêutica, a maneira mais eficaz de se reduzir o medo em animais de laboratório consiste em realizar sucessivas exposições ao ambiente de condicionamento. Assim os animais se adaptam à situação e reaprendam que aquele local deixou de ser ameaçador.
Em humanos, este tratamento é chamado de terapia de exposição e funciona mais ou menos da mesma forma. “Os principais resultados de nossos estudos demonstraram que o canabidiol facilita esse processo de reaprendizado emocional, tornando a exposição terapêutica muito mais eficiente e com efeitos prolongados”, explica o professor Takahashi.
Função ansiolítica
A pesquisa indica que o canabidiol poderia ser associado a tratamentos psicológicos como a terapia comportamental, ajudando a atenuar traumas. Além disso, o canabidiol reduziu a ansiedade dos animais que passaram pelo processo de condicionamento. A avaliação faz a equipe supor que esse constituinte da maconha funciona como um ansiolítico, o medicamento que combate a ansiedade. A vantagem é que o canabidiol possui características mais interessantes do que as substâncias benzodiazepínicas comumente usadas nesta terapia e que podem ter entre seus efeitos colaterais dependência, sonolência excessiva, piora da memória, tonturas e zumbidos.
Outra vantagem sinalizada pelos estudos realizados na UFSC é que o canabidiol também não provoca efeitos típicos da maconha, como falhas na memória recente, taquicardia, boca seca, incoordenação motora, agitação e tosse. Esses sintomas são causados principalmente por outro canabinóide, o conhecido tetrahidrocanbinol (THC). “Então, além de ser terapêutico, estima-se que se o canabidiol for utilizado como medicamento, terá poucos efeitos colaterais”, complementa o professor.
Reaprendizado emocional
Os estudos desenvolvidos na UFSC auxiliam também na compreensão da fisiologia do cérebro, dos processos cerebrais relacionados à retomada da memória traumática e ao consequente reaprendizado emocional. Dando continuidade aos experimentos, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC Rafael Bitencourt, orientando do professor Reinaldo Takahashi, aprofundou as pesquisas e obteve resultados importantes.
Seus estudos sugerem que há uma interação entre o sistema responsável por parte das respostas ao estresse, o sistema corticosteróide, e o sistema endocanabinóide, que ocorre no decorrer do processo de reaprendizado.
O primeiro está relacionado a hormônios que possuem um papel importante na regulação do metabolismo e o segundo, o sistema endocanabinóide, é formado por mensageiros cerebrais produzidos pelo próprio organismo e que parecem ter evoluído como parte da comunicação entre os neurônios (uma espécie de “fábrica natural” de maconha que os vertebrados possuem).
“Um determinado nível de estresse diante de uma situação traumática é necessário para que ocorra liberação de substâncias no nosso cérebro, levando à indução da produção dos endocanabinóides. Estes endocanabinóides facilitariam o processo de reaprendizado emocional, impedindo ou amenizando as chances de uma pessoa desenvolver um trauma”, explica Rafael.
Para os pesquisadores, o melhor entendimento do processo de reaprendizado emocional em situações potencialmente traumáticas pode facilitar a procura por condutas terapêuticas para aqueles indivíduos que desenvolvem algum transtorno relacionado à persistência de uma memória traumática. O conhecimento sobre os endocanabinóides também pode ajudar na concepção de terapias que aproveitem as propriedades terapêuticas da maconha.
“O futuro dirá se os canabinóides um dia passarão de substâncias proibidas a aliados no tratamento das sequelas emocionais deixadas pelo trauma”, complementa o professor Takahashi, pesquisador que será homenageado em outubro com o Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 2011.
Mais informações: takahashi@farmaco.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-9764 Ramal: 227
Por Reinaldo N. Takahashi e Rafael M. Bitencourt, com edição de Arley Reis
Em busca de pesquisadores, consulte o Guia de Fontes da UFSC
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O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET), com o apoio do Departamento de Línguas e Literatura Estrangeiras (DLLE), promoveu nesta segunda, 20 de junho, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), o I Simpósio de Tradução e Psicanálise. O encontro foi organizado pelos professores da UFSC Walter Carlos Costa e Pedro Heliodoro Tavares.
Pela manhã o encontro contou com a presença dos professores Kathrin Rosenfield (UFRGS) e Pedro Heliodoro Tavares (UFSC), que discutiram e aprofundaram o tema Freud, Língua Alemã e suas Traduções. “Freud desenvolveu traduções em diversas línguas. Foi um grande linguista, sua obra é multicultural”, sublinha Walter.
No período da tarde, a mesa foi conduzida pelas professoras Márcia Atálla Pietroluongo (UFRJ) e Viviane Veras (UNICAMP), com o tema As relações entre Tradução e Psicanálise. Márcia destacou que a tradução tem ética e poética próprias, e nem sempre é possível harmonizar a sonoridade entre os idiomas.
Viviane frisou que os tempos verbais e a voz passiva analítica são de extrema relevância no processo da tradução e destacou o método utilizado por alguns psicanalistas de renome, como o austríaco Sigmund Freud e o francês Jacques Lacan.
O simpósio contou com recursos do Programa de Apoio a Projetos Institucionais com a Participação de Recém-doutores (PRODOC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução foi criado em 1993, como o primeiro do país na área.
Mais informações: (48) 3721-6647 – Programa de Pós Graduação em Tradução – pget.ufsc.br
Por Darilson Barbosa / Bolsista de Jornalismo na Agecom