Feesc completa 45 anos auxiliando transferência tecnológica na UFSC

18/05/2011 12:02

Pesquisa, desenvolvimento e avaliação de implantes reabsorvíveis; uso racional de água e de energia elétrica em habitações de interesse social; plataforma colaborativa web para apoio remoto ao diagnóstico e procedimentos cardiovascular integrado e minimização de consumo de energia em refrigeradores domésticos são apenas alguns exemplos entre 300 projetos de pesquisa em execução pela UFSC e que contam com gerenciamento da Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina. Por meio da Feesc, professores de Engenharia Civil participam da elaboração do Programa Nacional de Logística Portuária, o chamado PDI dos Portos, uma prioridade para o governo federal. A Feesc também atua junto à Secretaria de Estado da Saúde no programa de Telemedicina e capacita técnico-administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nesta quarta-feira, a fundação criada seis anos após a instituição da UFSC, em 18 de maio de 1966, completa 45 anos. A data será celebrada no Auditório da Reitoria, a partir de 18h. Antes, às 17h, a entidade inaugura em sua sede, no campus da Trindade, galeria de presidentes.

A Feesc foi criada pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), que precisava de engenheiros para dar conta de suas atividades na geração e distribuição de energia. Seu surgimento viabilizou a implantação do Curso de Engenharia Elétrica na UFSC, e a fundação também passou a apoiar projetos de pesquisa e extensão, em parceria com a universidade e outras instituições públicas e privadas.

Ao centro, diretor-presidente da Feesc, Maurício Fernandes Pereira

“Quando fui convidado pelo reitor Alvaro Prata para dirigir a fundação não conhecida o Centro Tecnológico. Fui então visitar este e outros centros e vi que temos laboratórios e professores que não ficam atrás dos que podem ser encontrados nas principais universidades do mundo”, destaca o diretor-presidente da Feesc, Maurício Fernandes Pereira, professor do Departamento de Ciências da Administração que desde junho de 2009 preside a entidade.

“Com a Petrobras são diversos projetos, como o que estuda a prospecção de petróleo em águas profundas”, lembra o professor, citando um dos grandes parceiros que investe no desenvolvimento de projetos na Universidade via Feesc. Ministérios como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Estado da Saúde, Eletrosul, Celesc, Agência Nacional de Transportes, Agência Nacional de Energia Elétrica, Embraco, Weg, Fiat e BNDES são outros colaboradores da entidade que em 2010 captou R$ 90,1 milhões para a execução de trabalhos pela Universidade Federal de Santa Catarina.

“Sem as fundações não teríamos o mesmo desempenho, nem as melhorias na interação com diferentes setores da sociedade”, confirma o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata. A Feesc é uma das quatro fundações (há ainda Fapeu, Fepese e Fundação José Boiteux) que ajudam a universidade, presa a trâmites e procedimentos burocráticos comuns a todos os órgãos públicos, a desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Caspar Erich Stemmer, ex-reitor e ex-diretor do CTC, um dos homenageados

“As fundações são um bem da sociedade, trabalham com dinheiro público, e a UFSC transforma, por meio delas, a sua competência em prol dessa sociedade”, reforça o professor Maurício.  “Seu surgimento na década de 70 constituiu uma resposta criativa da comunidade acadêmica ao engessamento imposto pela ausência de faculdades legais que assegurassem maior flexibilidade e agilidade à gestão das atividades de pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino Superior”, complementa o reitor da UFSC.

Mais informações sobre o aniversário da Feesc com o diretor-presidente, professor Maurício Fernandes Pereira, fone 3231-4402

Por Arley Reis e Paulo Clovis / Jornalistas da Agecom

Tags: 45 anosFeescUFSC

BU empresta netbooks

18/05/2011 11:33

A Biblioteca Central está disponibilizando 30 netbooks para consulta dos recursos eletrônicos adquiridos recentemente(e-books, artigos full text, bases de dados, diretórios) e outros documentos no formato eletrônico.

Os equipamentos são destinados à consulta local, com acesso a rede wi-fi, sistema operacional Windons Seven, Office 2010, Internet Explorer e Fire Fox.

Para utilizar os netbooks os usuários deverão se dirigir ao balcão de empréstimo e apresentar documento de identidade. Antes do empréstimo, devem ler e concordar com o termo de compromisso de uso(disponível na área de trabalho).

O período de empréstimo é de três horas, e o equipamento deve ser devolvido no balcão, já que o serviço de autoempréstimo não realiza essa operação.

A BU informa ainda que a Divisão de Assistência ao Usuário está monitorando o serviço, estando disponível para realizar ajustes.

Informações: (48) 3721-9310 ou dau@bu.ufsc.br.

Tags: BUnetbooks

Pré-Vestibular UFSC/SED divulga lista de selecionados em 15 cidades nesta quarta

18/05/2011 10:48

O Pré-vestibular da UFSC/SED vai divulgar nesta quarta, 18/05, a partir das 18h, a lista dos selecionados em 15 das 29 cidades onde possui unidades de ensino. Serão conhecidos os contemplados de Araranguá, Balneário Camboriú, Biguaçu, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Imbituba, Joaçaba, Joinville, Laguna, Palhoça, São José, Santo Amaro da Imperatriz e Tubarão. Os selecionados nas cidades de Blumenau, Brusque, Canoinhas, Caçador, Concórdia, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lages, Mafra, Navegantes, Rio do Sul, São Bento do Sul, São Lourenço do Oeste e São Miguel do Oeste serão conhecidos na próxima quarta, 25/05, já que nesses municípios o processo de seleção foi prorrogado.  A lista poderá ser acessada no www.prevestibular.ufsc.br.

As matrículas para os alunos que terão aulas na UFSC devem ser feitas na quinta ou sexta, 19 e 20/05, já que as aulas têm início nesta segunda, 23/05. Já nas outras unidades as datas, locais e horários variam, devendo ser informadas nas próprias listagens.

O Pré-vestibular da UFSC/SED encerrou seu processo seletivo com 11.495 inscritos para 5 mil vagas. Além da cidade de Florianópolis, também São José, Palhoça, Araranguá e Chapecó ficaram entre os municípios com maior número de inscritos: mais de 500 para cada unidade. As surpresas ficaram por conta das novas unidades: São Miguel do Oeste, com 253 inscritos, e Imbituba, com 285 participantes no processo seletivo.

“Esse resultado demonstra o reconhecimento da qualidade do ensino do curso Pré-vestibular da UFSC e da Secretaria de Educação de SC, além de sinalizar que a parceria entre escola e universidade pública pode transformar não só índices de aprovação, mas também histórias de vida”, analisa o professor e coordenador Otávio Auler. Com a expansão do curso, também aumentaram o número de vagas e o número de participantes no processo seletivo.

O Pré-vestibular da UFSC/SED é oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação (SED), que em 2008 firmou a parceria. O professor Otavio diz que  atenções estão voltadas para o início das aulas. “Agora o foco passa a ser o trabalho de toda equipe para aumentar ainda mais o índice de aprovação nas universidades públicas”.

Para o Secretário de Estado da Educação Marco Tebaldi, “é muito importante esta parceria, que oportuniza aos alunos da rede pública de ensino disputar uma vaga no Ensino Superior público com igualdade de condições”. O Pré-vestibular da UFSC/SED aprovou, em 2010, 64% de seus alunos em universidades públicas do sul do país.

Mais informações: www.prevestibular.ufsc.br e (48) 3721-8319.


Unidades do Pré-vestibular da UFSC

UNIDADE ESCOLA
ARARANGUÁ EEB DE ARARANGUÁ
BALNEARIO CAMBORIU EEB PRESIDENTE JOAO GOULART
BIGUAÇU EEM PROF MARIA DA GLORIA VERISSIMO DE FARIA
BLUMENAU EEB PEDRO II
BRUSQUE EEB FELICIANO PIRES
CAÇADOR EEM IRMÃO LEO
CANOINHAS EEB ALMIRANTE BARROSO
CHAPECÓ EEB BOM PASTOR
CONCÓRDIA EEB PROF OLAVO CECCO RIGON
CRICIÚMA EEB SEBASTIAO TOLEDO DOS SANTOS
CURITIBANOS – VESPERTINO EEB CASEMIRO DE ABREU
CURITIBANOS – NOTURNO EEB CASEMIRO DE ABREU
IEE – VESPERTINO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇAO
IEE – NOTURNO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇAO
IMBITUBA EEM  ENG ANNES GUALBERTO
ITAJAÍ EEB DEP. NILTON KUCKER
JARAGUÁ EEB ROLAND HAROLD DORNBUSCH
JOAÇABA EEB GOV CELSO RAMOS
JOINVILLE EEB DR TUFI DIPPE
JOINVILLE EEM GOV CELSO RAMOS
LAGES EEB DE LAGES
LAGUNA EEM ALMIRANTE LAMEGO
MAFRA EEB BARAO DE ANTONINA
NAVEGANTES EEB JULIA MIRANDA DE SOUZA
PALHOÇA EEB IRMA MARIA TERESA
RIO DO SUL EEB PAULO ZIMMERMANN
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ EEB NEREU RAMOS
SÃO BENTO EEM PROF ROBERTO GRANT
SÃO JOSÉ EEB PROF MARIA JOSE BARBOSA VIEIRA
SÃO LOURENÇO DO OESTE EEB RUI BARBOSA
SÃO MIGUEL DO OESTE EEB SÃO MIGUEL
TUBARÃO EEM DITE FREITAS
UFSC CCS – UFSC

Fonte: Simone Moraes/Pré-vestibular da UFSC

Tags: Pré-Vestibular

Florianópolis capital da Química

18/05/2011 09:30

Quase 4.500 pesquisadores participam em Florianópolis de 23 a 26 de maio da 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. A organização é da Sociedade Brasileira de Química, da Secretaria Regional de Química de Santa Catarina e do Departamento de Química da UFSC. O encontro é parte da celebração do Ano Internacional da Química, que assim como a reunião  tem como tema central ´Química para um mundo melhor`. A meta das celebrações é promover oportunidades para reflexão sobre o papel da sociedade  na criação de um mundo mais equilibrado, sustentável e justo. O encontro será realizado no Centro de Convenções do Costão do Santinho Resort, na Praia do Santinho.

Encontro com professores do ensino básico

Por que ensinar Química; Tabela periódica interdisciplinar;  Química Nova na Escola e a sala de aula e Perspectivas para abordagem de problemas ambientais no ensino de Química estão entre os temas de palestras especialmente direcionadas a professores do ensino básico que serão realizadas a partir desta sexta-feira, em uma atividade também integrada às celebrações do Ano Internacional da Química. O encontro da Sociedade Brasileira de Química com o ensino básico será realizado no Praia Brava Hotel, na sexta e sábado (20 e 21 de maio). As atividades são organizadas pela Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química e comissão local de professores do Departamento de Química da UFSC, com apoio do Conselho Regional de Química 13a Região e Secretaria de Educação de Santa Catarina.

Mais informações na UFSC com o professor Nito Debacher pelo e-mail debacher@qmc.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6844, ramal 206.

Tags: 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de QuímicaAIQ 2011

I Seminário Anual CrossRef

17/05/2011 18:52

O Sistema de Bibliotecas/UFSC  promove na quinta, 26 de maio, na Biblioteca Universitária (BU), o I Seminário Anual CrossRef, que objetiva o intercâmbio de informações e experiências entre os usuários do sistema DOI®. O sistema assegura a produção científica em todas as regiões do país, difunde o desenvolvimento e a formação da infraestrutura – de forma a ligar os usuários aos conteúdos acadêmicos dispostos pelos editores -, e gerencia a comunicação entre estes e os seus clientes. Além disso, visa dar credibilidade e efetuar a gestão da informação cientifica online.

São 60 vagas e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas no site crossrefbrasil.wordpress.com. Trata-se de um evento de capacitação profissional, com ênfase em troca de experiências e criação de relações interpessoais de trabalho.

O Sistema de Bibliotecas/UFSC, através do Portal de Periódicos, iniciou de maneira pioneira no país as atribuições do DOI nos documentos científicos publicados na Instituição. O Portal é responsável por estabelecer as diretrizes e atribuir o DOI nos artigos científicos, promovendo e repassando suas novas funcionalidades aos editores de periódicos científicos da universidade.

Mais informações: (48) 3721-9310.

Programação:

9h – Abertura

Narcisa de Fátima Amboni
(Diretora do Sistema de Bibliotecas – UFSC)

9h30 – Introduction and CrossRef Overview
Ed Pentz (Diretor Executivo CrossRef )

10h30 – Café

11h – CrossMark e CrossCheck
(CrossRef)

12h – Almoço

13h30 – Cited-by Linking
(CrossRef)

14h – ORCID Update
(CrossRef)

14h30 – Portal Capes
(a confirmar)

15h30 – Café

15h50 – Iniciativas Scielo e CrossRef
Fabio Batalha dos Santos Cunha (Scielo)

16h50 – SEER (OJS) e DOI
(CrossRef; IBICT, Editora Cubo, UFSC)

18h30 – Cocktail Reception

P.S. Haverá tradução simultânea do evento.

Tags: BUDOI®UFSC

Vencedor do Concurso Salim Miguel mistura história grande e miúda em romance

17/05/2011 18:34

Dez anos depois de publicar seu primeiro livro de poesias pela EdUFSC, Alckmar Luiz dos Santos recebe prêmio por romance das mãos do veterano Salim Miguel


Em uma cerimônia marcada pelo encontro entre velhos e novos escritores catarinenses, a Secretaria de Cultura e Arte e a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina divulgaram na segunda-feira à noite o resultado do concurso Salim Miguel de Romance. Ao que minha vida veio, terceiro romance do poeta, contista, ensaísta, escritor, pesquisador e professor de literatura da UFSC Alckmar Santos, foi o vencedor. Das mãos do homenageado, o laureado Salim Miguel, de 87 anos, Alckmar, 52 anos, recebeu o primeiro cumprimento pela vitória, que agradeceu com uma mensagem literária de Michel Montaigne: “Um leitor competente com frequência descobre nos escritos dos outros belezas e perfeições que eles mesmos não colocaram ou de que não eram conscientes”.

Mantido em sigilo absoluto até o instante da solenidade, o resultado foi divulgado pelo presidente da comissão julgadora, o professor de Literatura Carlos Eduardo Capella, que é também presidente do Conselho Editorial da EdUFSC e entregou para Salim Miguel o envelope  – aberto pelo escritor – onde constava apenas o nome da narrativa vencedora. Escolhido por unanimidade pelo júri formado pelos teóricos da literatura e professores Donaldo Schüller e Ana Luíza de Andrade, além do tradutor e ensaísta Marcelo Tápia, Alckmar concorreu entre outros 25 romances, entre eles autores já consagrados em Santa Catarina.

O romancista eleito foi saudado pelo reitor Alvaro Prata, que perdeu o pai no final de semana mas fez questão de prestigiar o evento, o vice-reitor Carlos Alberto Justus, a pró-reitora de Cultura e Arte Maria de Lourdes Borges, o diretor da Editora da UFSC Sérgio Medeiros e uma torcida de alunos seus integrantes do Núcleo de Pesquisa em Informática, Linguística e Literatura (Nupill), do qual é fundador e coordenador. No ano passado o Nupill comemorou 15 anos como o maior banco virtual de textos literários do Brasil. Ao cumprimentá-lo, Salim, revelou que também sua carreira foi impulsionada por um prêmio literário.

Apesar – ou além – da primeira formação em engenharia eletrônica pela Unicamp, em 1983, Alckmar Luiz dos Santos sempre atuou no campo das artes e da literatura. Mestre em Teoria Literária na Unicamp, é doutor em Etudes Littéraires, com orientação de Julia Kristeva, em Paris. Realizou um trabalho com Gilbertto Prado de poesia visual, com quem recebeu uma *Menção especial*, em 2000, no 7º Premio Nacional de Poesía Visual Joan Brossa. Em 2006, também na Espanha, num trabalho em equipe, coordenado por Francisco Marinho, ganhou o prêmio 2º Internacional “Ciutat de Vinaròs” de Literatura Digital na categoria de poesia digital, com a obra Palavrador.

Em poesia, publicou Retrato e percurso, pela EdUFSC; Meu tipo inesquecível, pela Editora Athanor; o poema digital publicado pelo Itaú Cultural intitulado Dos desconcertos da vida, filosoficamente considerada. É Autor de Rios imprestáveis, obra que lhe rendeu a premiação na categoria poesia do 1º Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, da Revista Cult, que teve como júri o os poetas Cláudio Willer, Wally Salomão e Nelson Ascher, e de Circenses, publicado pela Sete Letras.  Inaugurou-se na prosa com o romance São Lourenço, publicado pela editora digital RBL. Escreveu também o volume de ensaios intitulado Leituras de nós; Ciberespaço e literatura, publicado pelo Itaú Cultural, e foi co-organizador da obra Caminhos cruzados; Informática e Literatura, publicado pela EDUFSC em 2005. Como organizador publicou ainda Lugares textuais do romance, resultado de colóquio que inaugurou o primeiro ano do doutorado em Literatura da UFSC, em 1997. Nascido em Silveiras, no interior de São Paulo, Alckmar fala nesta entrevista como misturou memórias que compõem o que chama de sua “vida miúda”, como o testemunho do suicídio de um garoto de 17 anos e as histórias do avô, com fatos históricos que perfazem a “vida grande”, como a Segunda Guerra Mundial, cruzando as linhas da vida nas linhas da literatura.

Entrevista

1. Fale um pouco sobre o enredo, temática ou proposta do romance Ao que minha vida veio:

Meu primeiro romance, São Lourenço (cidade de Minas Gerais) nasceu de uma frase que eu me disse: “Se eu pudesse, eu voltaria a São Lourenço”. Inventei um personagem; para isso, inspirei-me um pouco na música de João Bosco, “As vitrines”, e comecei. Ao que minha vida veio nasceu há dois anos de um fato muito estranho: eu estava em BH na casa de um amigo e ouvi um estrondo. Era um adolescente que tinha se jogado no vão do 12º andar. A primeira cena do livro descreve a imagem do corpo caindo de uma pessoa. A partir dessa cena inicial, comecei a pensar na minha história e na história da minha região. O ritmo desse romance, o vocabulário, as imagens, tem tudo a ver com Silveiras, minha cidade natal que aparece na narrativa. Ao escrever, procurei reencontrar minha mãe terra e o meu pai país natal, em uma metonímia da própria história vivida no romance por um personagem-narrador que empreende uma saga para reconstruir sua história e descobrir quem é seu pai e sua mãe, porque sabe que escondem isso dele. Em meio à ficção enredei conhecimentos de alquimia que estudei quando fiz minha dissertação de mestrado sobre Guimarães Rosa. A alquimia está já no jogo com o nome do romance e inclusive por trás dessa ideia do deus limitado, que cria o mundo, mas não sabe o que vai fazer dele, numa espécie de magia limitada. O protagonista é, então, alguém que tem uma capacidade mágica de saber quase tudo dos outros, mas não nada de si mesmo. Junto à tentativa do narrador de reconstrução de sua história pessoal, há o esforço de reconstrução de fatos da história do Brasil, de modo que os eventos individuais se entrelaçam com os eventos históricos e gerais. Por exemplo, há uma passagem do cometa Halley, contada pelo meu avô, que ficou muito espantado ao ver voar aquela bolona com rabo no céu. É um evento individual, mas se emaranha a casos importantes para a minha região, como a revolução de 1932, quanto trago a cena dos aviões cariocas das forças federais, que bombardeavam Silveiras e eram chamados de vermelhinhos pelos habitantes. É historia que ouço ainda hoje de minha mãe. Ninguém conhecia avião, mas todos sabiam que dele se jogavam bombas. A história perpassa a segunda guerra mundial, quando o personagem desiludido, vai, como voluntário da FEB, lutar na Itália e usa imagens que tenho de memória desde criança, de ouvir sobre pessoas que perderam amigos na guerra ou de jovens que regressaram loucos.  O romance passa pelo  suicídio de Getúlio, em 54 e segue sempre cruzando a história miúda com a história grande, que é uma forma de dizer que uma é tão importante quanto a outra.

2. Há  no romance algo da sua experiência com cibercultura ou com a linguagem hipertextual?

A narrativa dá  muito salto, vai e volta, temporalmente falando. Utilizo um único recurso tecnológico, para borrar a leitura de uma frase enigmática que o personagem lê. Ao lê-la, ele está emocionado, chora e as lágrimas borram a tinta. Pra simular esse efeito sobre o papel, escrevi a frase no fotoshop e fiz o efeito de água turvando essa imagem, de modo que o leitor não consegue ler, a menos que tenha conhecimento de magia e de alquimia e possa mais ou menos adivinhar. De fato, o narrador está escrevendo e chorando em cima dessas letras tempo todo, é uma constante ao longo de toda a narrativa. Ao lado desses recursos, fiz uma pesquisa danada, inclusive “de campo”. Empreendi uma viagem a essa região de Minas Gerais e São Paulo, pelo Google Maps, atrás do personagem e do contexto onde ele viveu, examinando estradinhas, nomes dos bairros, de cidades, para nominar tudo com exatidão. E também fiz uma pesquisa histórica para poder descrever a parte em que ele vai para a Segunda Guerra. Fiz questão de descobri o nome do navio que levou os pracinhas para a Itália, bem como as cidades por onde passaram, onde combateram e outros elementos históricos que aparecem no romance.

3. Por que você  preferiu o formato tradicional para este seu romance?

A grande bobagem dos entusiastas das novidades tecnológicas é achar que estamos inventando um mundo novo a partir do nada; e a grande bobagem dos catastrofistas é achar que há um passado glorioso que não pode ser tocado (aquele sujeito que diz adorar cheiro de bolor dos sebos). O fato é que a cultura envelhece como a gente envelhece. Eu tenho todas as idades que eu já tive. Todas estão comigo, não abro mão de nenhum dia dos meus 52 anos de vida. A cultura tem que ser assim também: não podemos abrir mão de um grama da cultura dos assírios, babilônios, jônios, sumérios, mesopotâmicos, gregos, romanos, bizantinos, galego-portugueses etc. Abrir mão disso é abrir mão da humanidade. Para sermos contemporâneos, não podemos esquecer os passos anteriores da humanidade. Uma atual etapa da tecnologia incorpora todas as outras. É assim que, como disse, acho, a Fernanda Montenegro, cada ruga é uma medalha que eu ganhei na minha vida. Não quero  jogar fora. Da mesma forma, cada momento cultural da civilização é precioso. Agora estou estudando trovadorismo pra orientar a dissertação de um aluno, lendo coisas sobre Idade Média, filologia do latim ao português. E é claro que, mesmo indiretamente, isso pode ajudar na criação digital: se pensarmos, por exemplo, que Bacon, ao pintar um papa também pintado por Velásquez, mostra como este pode ser contemporâneo. O novo necessariamente incorpora o antigo, senão, não é novo, é só gaiatice.

4. Mas seu primeiro romance foi publicado em meio digital…

Sim, por uma editora de livros digitais, a RBL, do Luís Filipe Ribeiro, do Rio de Janeiro; mas foi em PDF. Não visava especificamente o meio eletrônico, mas, se coloco uma escrita verbal tradicional (que não tem porque ser jogada fora) na internet, posso usar vantagens das duas maneiras de publicar.

5. Diz-se que dificilmente um autor se desenvolve plenamente em gêneros distintos. No seu caso, você faz poesia e prosa. Como é conciliar isso?

O que faço no romance não é radicalmente distinto do que faço em poesia, nem pode ser. Escrevendo romance trabalho muito ritmo e uso artifícios da poesia. Tento pegar um ritmo de frase quando estou escrevendo e isso é tão importante quanto a história. Claro!, na minha poesia é um ritmo mais construído, mais de pedreiro que vai medindo, pesando, arquitetando. Na prosa, vai mais do modo como eu quero que seja ouvido aquilo que penso, é, digamos, uma fluidez com mais percalços, como rio cujo fluxo se agita com pedra no meio dele.  Quando escrevo romance, não planejo totalmente a história; nos poemas eu sempre penso na totalidade da obra, seja digital, seja em papel. Claro que muita coisa vai mudando. Nos três romances, eu saía navegando e não tinha ideia certa de aonde chegar. De um lado, gosto de brincar de me sentir um deus, de criar um universo, pessoas, relações entre elas, acontecimentos de toda ordem, mas começo com uma imagem, uma frase, daí associo um assunto e um problema de vida humana, mas não sei aonde vai acabar. O romancista constroi o mundo que ele quer com as relações que deseja. Porém, ignorando onde se vai chegar, ele fica como um deus muito mais grego que cristão, mais humano; assim, a gente fica mais próximo das pessoas, como as que se criam na narrativa.

6. O que significa ganhar o premio Salim Miguel Romance da sua universidade?

Gosto muito do Salim como intelectual. Não é qualquer um que ganha o Juca Pato. Aqui, como Silveiras, eu conheço muito bem, há certo provincianismo que impede de ver quem está de perto. Quando estive na mostra Cem anos de Pintura brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, vi cinco quadros do Martinho de Haro e dois do Rodrigo de Haro. No entanto, aqui ninguém registrou esse fato. Vejo pessoas falarem do Salim lá fora, mas não o vejo receber o mesmo destaque aqui. Li Nur na escuridão e gostei muito. Então, ganhar um prêmio com o nome dele foi muita alegria e um estímulo. De outro lado, eu já fiz parte de júri de concurso e todos eles têm um pouco de lotérico. Este romance, por exemplo, já havia submetido a um ou dois concursos e deu em nada. Outra coisa: queria deixar registrado que o pseudônimo Nacer Adjas homenageia o nome de um grande amigo cabil (etnia argelina), um fotógrafo talentoso, sensível, que falava árabe, francês, português, foi casado com uma brasileira, era amante e profundo conhecedor do futebol brasileiro… acima de tudo, um artista sensível e um ser humano magnífico; ele morreu há 11 anos, de um câncer fulminante, pouco antes de que eu chegasse a Paris para visitá-lo com goiabada de presente e tudo. Ele faz falta não só a mim, mas a todas as pessoas.

7. Você  acumula várias funções: professor, pesquisador, coordenador do Nupill. Como você encontra espaço e concentração para escrever romance e poesia? Como é seu processo de criação?

Você se esqueceu de dizer aí que não abro mão de cultivar o ócio, ver jogo de futebol… Como eu disse na divulgação do resultado, não é que eu tenho que escrever. O fato é que eu não conseguiria não escrever. É essencial para mim. É verdade que eu tenho um ritmo muito rápido. Acho que tenho um problema neurológico, congênito, faço tudo rápido demais. Sempre fui expulso de roda de samba em mesa de botequim porque adianto o canto, não consigo batucar e cantar ao mesmo tempo, tenho um ritmo rápido demais e descontrolado. E estou sempre querendo concluir uma obra para começar a próxima. O que eu procuro fazer é me organizar, fazer agenda e delegar competências. Planejando bem o tempo, a gente consegue fazer tudo, ou quase tudo. Na criação, percebo ou provoco o impulso inicial de escrever, planejo a realização dessa escrita e fico de modo disciplinado seguindo o esquema que faço.

8. Você  tem outras obras em andamento?

Tenho seis obras concluídas. A atual, ainda sendo escrita, eu chamo de romance, mas é feita de versos rigorosamente medidos, com ritmo mais modulado em que os versos variam de tamanho, de melodia. É, na verdade, um poema narrativo, em seis episódios. O personagem está velho e a família espera que morra pra pegar a herança. Então ele tenta recuperar os anos e voltar ao começo da vida. E aí a história é uma tentativa desse personagem de recontar sua história para mudá-la. Também estou procurando um programador para concluir outra obra,Máquina de escancarar janelas: são poemas verbais acompanharão um dispositivo que bolei para o Windows, para gerar interferências dos poemas (sempre curtos) na leitura dos usuários, de modo a se mesclar ao que o leitor está lendo. Uma parte são hai kais alegres, como: “Copacabana: / a lua tricota a chuva / e brota um ikebana” e há parte mais dolorosas, em que falo da morte do meu pai.  Tenho ainda um livro de poemas digitais para ser lido em HTML que chamo de Pequeno jornal das notícias diárias desimportantes. Está pronto, falta acabar pouca coisa da programação. Mas minha decisão é colocar tudo que produzi em um sítio (site) na internet, que é o meio que garante muito mais a circulação e a leitura, do que o circuito da literatura em papel.

Entrevista a Raquel Wandelli/ Assessora de comunicação da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC


Trecho inicial do romance Ao que minha vida veio,
de Alckmar Luiz dos Santos

Bem lá  do alto

Tio Eli… deixou um bilhete: Viva o amor.

E pulou do ponto mais alto a que pôde chegar da sapucaieira maior das três que por lá  havia. Depois de ter dado e feito, durante a subida, seus dois ou três escorregões no limo verde-encardido dos galhos, que quase anteciparam sua queda no encurtando a altura do salto e dando um esticado assim na vida sua dele ainda por mais um tempo — que daí teria caído ele, Tio, de altura nada de coisa nenhuma condizente com tragédias e gestos desse jaez —. E foi assim que, sem mais escorregar nada não e com bem menos de dificuldade, ele apegou-se um só instantinho àquele e último galho, antes de se despenhar de lá de cima e chegar no ao-chão a bordo de um baque seco cheio de ecos. Que tapa dado em cara de filho e queda de suicida nunca param de ecoar. Ficam atroando ainda depois de terem silenciado as carpideiras todas, e desaparecido tudo quanto é soluço fingido e não, e mesmo sumidos de-vez de-feita os últimos estrídulos da marcha fúnebre tocada que era sempre pela Corporação Musical Mamede de Campos, que acompanhava todo enterro de escol tido e havido por lá.

De meu Tio e de sua queda, atestei que ele se havia despenhado da sapucaieira sem mais palavras dizer e deixar do que aquele curto estrito bilhete, mas estaria incorrendo em erro e omissão, grossos, pois que nada! de ele ter pulado de pirambeira de morro nem de pedra coisa alguma!, mas de árvore, sim! E além de tudo o mais, o curto bilhete, esse, não foi a única coisa que disse e se disse a respeito desses eventos todos, como se verá com o tempo e com ainda a zelosa paciência de se ir descascando as camadas todas de gentes e de histórias que habitam esses miúdos gestos com que vamos no-sempre nos rascunhando, desde o quando em que nascemos. E se alguns por aqui já se perguntam Por quê?!, e outros acrescentam Como?!, e ainda alguns atrevem um De que jeito?!, o máximo que se pode então e bem dizer é que toda pergunta só ensina muito depois de ser esquecida, mesmo porque o futuro só dá resposta ao que parece nunca ter sido perguntado!

Tirantes os nadas outros minguados sem importância, o máximo que se pode afirmar é que era no ano de 1932, informação com que ninguém daria no tal e dito bilhete Viva o Amor!, pois que ele não trazia data nem hora, nem local nem circunstâncias nenhumas. Exíguo de meios e de maneiras como era e foi, econômico no cerne seu, mas sempre muito de eloqüente nas molduras, meu Tio parece ter decidido que, daí em diante, as pessoas perceberiam sim que bilhete de suicida é de todo tempo e lugar; que, no aliás, bilhete de suicida sempre inaugura nova época e inédito local, refunda o mundo inteiro todo em cima de alguma lacuna, bigue-bangue ao revés que é, e que tal gênero de missiva não precisa e nem deve de ter aparência de ofício encaminhado a alguma repartição coisa-nenhuma. Corria então o ano de 1932, colorido e agitado pelos céleres aeroplanos do governo, federal, que, de quando em vez, traçavam linhazinhas vermelhas e barulhentas no azul ligeiramente algodoal do céu — como ocorre habitualmente nos maios, em Silveiras — e punham em polvorosa completa a molecada, pouco usual que era e ainda estava a algazarras de máquinas, a estrépitos de hélices, e ainda menos afeita a velocidades tão rápidas.

Tags: EdUFSCliteratura

“Jornalismo em Debate” discute redes sociais nesta quinta

17/05/2011 17:23

A quarta edição do “Jornalismo em Debate”, transmitido pela Rádio Ponto UFSC www.radio.ufsc.br, vai ao ar nesta quinta-feira, 19/5, trazendo o tema “Redes Sociais transformam o jornalismo?”. As discussões serão centradas nos limites da cobertura pautada na informação compartilhada por redes sociais e até que ponto esta é de credibilidade para o jornalismo.

O programa é produzido por acadêmicos dos cursos de graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, supervisionado pela professora Valci Zuculoto e terá a mediação do professor Áureo Moraes.

A produção faz parte da disciplina Cátedra Fenaj/UFSC de Jornalismo para a Cidadania. É uma parceria do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As edições são quinzenais, com o objetivo de promover debates sobre temas relativos ao exercício da cidadania e à prática responsável do jornalismo.

Esta quarta edição também ficará disponível para os ouvintes após a transmissão do programa. Para participar formulando questões e sugestões, basta enviar e-mail para jornalismoemdebateufsc@gmail.com

Por Thiago Verney e Márcio Barcellos/ acadêmicos de Jornalismo UFSC

Tags: Jornalismo em DebateRádio Pontoredes sociaisUFSC

Webconferência com Marcelo Tas abre eventos da 10ª Semana do Jornalismo

17/05/2011 11:16

O jornalista e âncora do programa CQC Marcelo Tas participa de uma webconferência na quinta-feira, 19 de maio, às 20h30min, inaugurando a programação da 10ª Semana do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Ele fará uma palestra online, através da conta no twitter @marcelotas, sobre sua participação na sétima edição do evento, em 2008, e sua experiência profissional.

O público poderá fazer perguntas através do próprio twitter ou pelo e-mail semanadojor@gmail.com. Esta é a primeira de quatro webconferências que serão realizadas mensalmente, entre maio e agosto, com profissionais que já participaram da Semana do Jornalismo.

A 10ª Semana do Jornalismo acontece de 12 a 16 de setembro no Auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Os convidados deste ano discursarão em mesas redondas, palestras, sabatinas e debates. Outros profissionais de destaque do estado ministrarão oficinas temáticas.

O evento, sem fins lucrativos, é totalmente promovido pelos alunos do curso. Os temas escolhidos procuram aprofundar questões em evidência na cobertura jornalística atual, analisar o mercado de trabalho e buscar por novas tendências de interesse.

Histórico
Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. A importância de refletir sobre a profissão levou os alunos a tornarem a Semana um acontecimento anual. As edições de 2001 e 2005 não ocorreram devido às greves na universidade. Já participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Xico Sá, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Ricardo Noblat, Antero Greco, Sônia Bridi, Fred Melo Paiva, Jaguar, Cassiano Machado, Eliane Brum, equipe do Profissão Repórter e vários outros. Mais de 60 oficinas e 40 palestras foram realizadas.

Serviço
O quê:
Webconferência com Marcelo Tas
Quando:
19 de maio, 20h30min
Onde:
página no twitter: @websemana
Quanto:
gratuito
Mais informações:
semanadojor@gmail.com ou www.semanadojornalismo.ufsc.br

Tags: Semana do Jornalismo

RU retoma atendimento em horário normal

17/05/2011 10:36

A direção do Restaurante Universitário da UFSC informa que não houve jantar nesta segunda-feira, 16 de maio, porque no período da tarde foi instalada tubulação elétrica no corredor que separa a cozinha do refeitório, impossibilitando as atividades normais.  A execução da obra foi necessária para ampliar a distribuição de energia elétrica para o novo prédio do restaurante. A direção informa que o restaurante estará funcionando em horário normal durante a semana.  A previsão é de que o novo prédio do seja inaugurado no início do próximo semestre.

Mais informações: 3721-8226 ou ru@reitoria.ufsc.br

Por Darilson Barbosa / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: RU

Agência dos Correios volta a funcionar no campus

17/05/2011 10:30

Voltou a funcionar nesta segunda-feira, 16 de maio, a agência dos Correios no Centro de Convivência da UFSC. Com a reforma do telhado do prédio, em junho do ano passado, às vezes chovia dentro da agência. Com o risco de choques elétricos, o Correio passou a funcionar fora do campus universitário.

A mudança da agência trouxe problemas.  De acordo com Henrique Prochaska Júnior, Chefe do Serviço de Comunicação e Expedição do Departamento de Serviços Gerais (DSG), as principais dificuldades geradas foram a falta de contato e comunicação com os Correios. “O envio passou a ser centralizado no DSG. Todo dia às 9h30min saía um carro da universidade para enviar os malotes. Após esse horário todo o documento que chegasse seria enviado apenas no dia seguinte.”

Para Ilson Clemente, Gerente da agência, o benefício será mútuo. Já que com a reforma a agência passou a funcionar junto ao setor de distribuição dos Correios, na rua Lauro Linhares. Além de um espaço reduzido, não havia estacionamento e era próximo de outras agências. Após a mudança houve uma redução de 60% no envio de documentos.

“Estamos muito satisfeitos em voltar ao campus. Aqui temos mais espaço para trabalhar e estamos mais aptos a atender à demanda da UFSC, da comunidade universitária e dos moradores da região”, diz Clemente.

A agência funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, oferecendo todos os serviços dos Correios. O horário para envio de postagens no mesmo dia é até às 16h30min.

Telefone  da Agência dos Correios:  3234 7215.

Por Bianca Amorim/ bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: Correios

Na Mídia: divulgado romance vencedor do Concurso Salim Miguel

17/05/2011 08:59

Diário Catarinense

Concurso Salim Miguel

Divulgado o romance vencedor

O professor e escritor Alckmar Luiz dos Santos foi o vencendor do Concurso Salim Miguel de Romance. O resultado foi anunciado ontem, em cerimônia comemorativa aos 30 anos da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), em Florianópolis.

O romance Ao Que Minha Vida Veio concorreu com outros 25 trabalhos. A comissão julgadora foi composta pelo escritor e tradutor Marcelo Tápia (SP), o professor e escritor Donaldo Schüler (RS) e a professora da UFSC Ana Luiza Andrade, tendo como presidente Eduardo Capela, também da UFSC. Os nomes dos inscritos não foram revelados aos membros da comissão – que só tiveram acesso aos pseudônimos, e não puderam comunicar-se entre si. A obra será publicada pela editora ainda no segundo semestre de 2011.

Paulista, Alckmar é professor de literatura brasileira na UFSC, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (Nupill/UFSC) e pesquisador.

A divulgação do vencedor do concurso de literatura ocorreu durante o lançamento coletivo de 65 livros editados nos últimos 12 meses pela editora, dentro de uma política de renovação, com reformulação gráfica e editorial abrangentes. O diretor da EdUFSC, Sérgio Medeiros, adiantou que o próximo concurso literário promovido pela editora vai prestigiar roteiro e dramaturgia.

Tags: Concurso Salim Miguel

Mostra do Festival Mix Brasil na UFSC

17/05/2011 08:54

O Ciclo de Cinema Trânsitos Contemporâneos traz à UFSC uma mostra de filmes e vídeos de curta-metragem selecionados do Festival Mix Brasil, realizado em São Paulo desde 1993. São oito títulos que resumem um pouco da história e dos significados deste que é considerado o “maior fórum de cinema GLBT da América Latina”. A exibição será realizada nesta sexta-feira, 20 de maio, a partir de 15h, no Anfiteatro no Bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).

Serão realizados debates com o doutorando Marcos Aurélio da Silva (Transes/PPGAS/UFSC) e com o mestrando Glauco Ferreira Batista (Transes/PPGAS/UFSC). O Ciclo de Cinema e Debates Trânsitos Contemporâneos é uma realização do Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (TRANSES), da UFSC, e tem como objetivo abrir um espaço de diálogo crítico sobre questões do tempo presente a partir da exibição de filmes e posterior debate entre comentadores convidados e a plateia.

Mais informações:  glaucoart@gmail.com / mirebrito@gmail.com / mariafer@matrix.com.b

Programação:
– Eu não quero voltar sozinho, direção Daniel Ribeiro, BRA, 2010,17’
–  Babysitting Andy, direção Pat Mills, CAN, 2007, 11’
– O Móbile: Admiração, direção Lilian Werneck, BRA, 2010, 25’
– Rubbuds, direção Jan Chen, EUA, 2009, 3’
– Furico li Furico lá, direção Sandra Brogioni, BRA, 2009, 4’
– Panteras fora do armário, direção Sandra Brogioni, BRA, 2009, 5’
– A Drag a Gozar, direção Kiko César, BRA, 2007, 5′
– Travileirinho, de Rodrigo Averna, BRA, 2010, 4’

Tags: Festival Mix Brasil

Florianópolis sedia encontro nacional da Andifes

17/05/2011 08:46

A Universidade Federal de Santa Catarina é a anfitriã do encontro da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que começa nesta terça-feira, dia 17, e se estende até quinta-feira, 19, no Jurerê Beach Village Hotel, em Florianópolis.

Na pauta, a MP 520, que trata da criação de uma empresa para administrar os hospitais das universidades públicas brasileiras, o orçamento das IFES em 2012, o Plano Nacional de Educação 2011 e o Decreto 7.423/2010, que trata do funcionamento das Fundações de Apoio, entre outros temas.O encontro vai reunir representantes de 59 universidades.

Mais informações (48) 3721-6042

Programação:

17 de maio

19h Abertura

19h30min Relatório da MP 520/2010 – Deputado Danilo Forte (PMDB/CE), relator.

18 de maio

8h30min Informes.

9h30min FASUBRA.

10h30min Orçamento das IFES em 2012.

11h Discussão sobre a Nova Matriz de Orçamento.

12h Almoço.

14h 2ª etapa do Ciclo de Seminários PNE 2011 – 2021: Uma Educação do tamanho do Brasil.

16h Discussão sobre o Decreto 7.423/2010 (Fundações de Apoio).

16h30min Perspectivas para a Andifes nos próximos anos.

18h Encerramento das atividades do dia.

19 de maio

8h30min Apresentação de Relatório do Perfil dos Estudantes dos Cursos de Graduação Presenciais das Instituições Federais de Ensino Superior, (FONAPRACE).

9h30min Subsecretário Arquimedes Diógenes Ciloni – Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa (SCUP/MCT).

10h ANDES.

10h40min Dimensionamento de Técnicos-Administrativos (TAs).

12h Encerramento das atividades do dia.

Tags: Andifes

UFSC estuda produção de nanopartículas de prata e impregnação em diferentes materiais

17/05/2011 07:59

Conhecidas desde a antiguidade por gregos e romanos, as características antibacterianas da prata são potencializadas pela nanotecnologia – a tecnologia que manipula a matéria na escala deátomos e moléculas. Para o setor têxtil as nanopartículas de prata dão origem a tecidos capazes de controlar bactérias, fungos e ácaros (meias que não geram mau cheiro, por exemplo). Para a indústria de eletrodomésticos, a inovação tecnológica resulta em geladeiras com maior poder de conservação dos alimentos, máquinas de lavar com poder antibactericida.

Outros vários exemplos poderiam ser citados, diversos produtos já estão no mercado e nas universidades impulsionando a pesquisa. Na UFSC, o potencial das nanopartículas de prata estimula o trabalho junto ao Laboratório de Síntese Inorgânica e Nanocompósitos (Labsin), ligado ao Departamento de Química. O coordenador do laboratório, professor Cesar Vitório Franco, desenvolve pesquisas em nanociência e nanotecnologia desde 2005. Em 2007 orientou um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que permitiu estudos sobre produção, impregnação e eficiência das nanoparticulas de prata como agentes bactericidas em malhas. Em 2008, outro TCC possibilitou estudos sobre preparação e caracterização de nanopartículas de prata e sua adição em silicone.

A proposta de trabalho com as pequeníssimas partículas de prata foi também apresentada em 2008 pelo estudante Raphael Antonio de Camargo Serafim, então orientando do professor Cesar Vitório Franco, ao projeto Sinapse da Inovação. O concurso promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e realizado pela Fundação Certi tem como objetivo prospectar e transformar boas ideias do meio acadêmico em negócios de sucesso. Contemplado, Raphael desenvolveu estudos sobre a sanificação de ambientes e dispositivos hospitalares usando produtos de nanotecnologia com elevado poder antiséptico (tudo à base de nanopartículas de prata). Também reconhecido na universidade com o Prêmio Destaque da Iniciação Científica (escolhido entre os melhores projetos apresentados no 18º Seminário de Iniciação Científica da UFSC), o trabalho culminou na fundação de uma empresa de nanotecnologia, a TechNano Solution (TNS), que foi incubada no Parque Alfa Tec, parque tecnológico de Florianópois.

“É a primeira spin out saída do laboratório sob minha coordenação”, orgulha-se o professor Cesar Vitório Franco. “Busco a formação de pessoas que possam criar seus próprios negócios. Queremos formar geradores de empregos”, faz questão de ressaltar. Atualmente a equipe que atua no LabSiN se aprimorou na tecnologia de produção de emulsões contendo nanopartículas de prata, já testou o uso desse aditivo químico em tecidos, numa parceria com o setor têxtil, e continua pesquisando a impregnação de polímeros (os populares plásticos). A equipe também integra uma rede nacional de nanotecnologia e trabalha em parceria com professores do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFSC no desenvolvimento de um filtro constituído por nanopartículas visando o fornecimento de água potável para ser acessível à população de baixa renda.

Nano = Anão

As pesquisas com nanopartículas de prata em tecidos são desenvolvidas em parceria com o setor têxtil, e como tratam de alta tecnologia, dependem de sigilo industrial. Mas em palestras para empresários do ramo, o coordenador do laboratório difunde os benefícios da inovação: “Nanotecnologia pode gerar materiais com propriedades otimizadas, agregar valor e cativar os clientes mais exigentes”, destaca o pesquisador. Sempre citando exemplos, ele mostra como as pesquisas no campo da nanotecnologia se inspiram na natureza para, a partir da manipulação dos átomos, alcançar propriedades com alto valor tecnológico agregado.

“Nanotecnologia é manipular a matéria na escala atômica. É tecnologia que lida com estruturas menores que 100 nanômetros”, explica, lembrando que o prefixo nano vem do grego, que significa anão. “A nanopartícula é para a bola de futebol como a bola é para a terra”, complementa o professor Cesar Vitório Franco, referindo-se à diminuta escala nanométrica (um nanômetro equivale a 1 milímetro dividido 1 milhão de vezes).

Segundo ele, atualmente a UFSC conta com boa estrutura para desenvolvimento das pesquisas neste campo, como o Laboratório Central de Microscopia Eletrônica. O setor multiusuário é equipado com potentes microscópios eletrônicos, com poder de ampliação de até um milhão de vezes, equipamentos fundamentais para caracterização dos materiais impregnados com nanopartículas de prata. Materiais que têm recebido a atenção de pesquisadores de todo o mundo e chamam atenção tanto por sua inovação quanto por dúvidas e polêmicas relacionadas às suas características inéditas.

Empreendedorismo incentivado

A oportunidade de participar do Sinapse da Inovação em 2008 foi fundamental para queo então estudante de graduação em Química da UFSC, Raphael Antonio de Camargo Serafim, montasse seu próprio negócio. Orientando do professor Cesar Vitório Franco, um incentivador do empreendedorismo, Rafael propôs a criação de uma empresa produtora de nanopartículas de prata, a TechNano Solution (TNS).

A ideia inicial era aproveitar o potencial bactericida em equipamentos cirúrgicos, cateteres, aventais, tintas – materiais direcionados a reduzir a infecção hospitalar. Os R$ 30 mil conquistados foram fundamentais para constituição da empresa e também para a elaboração de um plano de negócios para o empreendimento que foi incubado no Parque Tecnológico Alfa.

Em 2009 Raphael participou de uma segunda fase do Sinapse da Inovação. Dessa vez o concurso teve como diferencial a abrangência estadual e o objetivo de apoiar o desenvolvimento de protótipos. Nesse momento foi contemplado com R$ 50 mil para desenvolver um aditivo químico antibacteriano para o setor têxtil. “Foram apoios fundamentais”, lembra, citando também a conquista de R$ 120 mil da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia), por meio do Programa Prime (Primeira Empresa Inovadora). A TNS conquistou também um novo sócio, Gilberto Heinzelmann, que com sua expertise aproximou a TNS de importantes empresas europeias que há anos trabalham com  nanotecnologia.

Graças e estas novas parcerias atualmente o portifólio da TNS inclui soluções à base de nanopartículas de diferentes funcionalidades: para a área têxtil, embalagens e utensílios de cozinha, filtros, ambientes e equipamentos, cosméticos, fármacos e tintas. “Nossa visão é nos tornarmos uma empresa de referência em nanotecnologia no Brasil, oferecendo soluções customizadas para empresas”, conta com satisfação Raphael. “Tivemos um alicerce sólido para estruturar e agora estamos na iminência de comercializar”, complementa satisfeito.

Mais informações:

– Com o coordenador do Laboratório de Síntese Inorgânica e Nanocompósitos (LabSiN), César Vitório Franco, e-mail:franco@qmc.ufsc.br, fone: (48) 3721-9765 / 3721 6852 – Ramal 214

– Com Raphael Serafim, TechNano Solution (TNS), raphael@tnsolution.com.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Tags: nanopartículas de prata

Universidade implanta Comitê de Inovação Tecnológica

17/05/2011 07:56

Com o objetivo de auxiliar suas decisões sobre a gestão da Propriedade Intelectual, a UFSC vai criar um Comitê de Inovação Tecnológica. Formado por 10 integrantes, o novo órgão vai assessorar o Departamento de Inovação Tecnológica, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da Universidade.

A formalização do órgão será no dia 25 de maio, às 11h, na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria. Auxiliar na discussão e criação das políticas institucionais de inovação e transferência de tecnologia, nos processos envolvendo questões relacionadas à cultivares e ao direito autoral, na avaliação da manutenção de um pedido de patente e de uma patente concedida e na divulgação dos resultados das pesquisas realizadas na Instituição estão entre as atribuições do novo comitê. As reuniões serão mensais.

Composição do Comitê de Inovação Tecnológica:

– Diretora do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT): professora Rozangela Curi Pedrosa

– Um servidor do DIT: professor Irineu Afonso Frey

– Sete servidores docentes representando as áreas tecnológicas, sociais e jurídicas da Universidade: professor Mário Steindel (CCB); professor Victor Juliano de Negri (CTC); professor Arnaldo José Perin (CTC); professor José Eduardo De Lucca (CTC); professor Silvio Antonio Ferraz Cario (CSE); professor Antônio Augusto Ulson de Souza (CTC); professor Marcos Wachowski (CCJ)

– Um representante discente da pós-graduação.


Atribuições:

– Auxiliar na discussão e criação das políticas institucionais de inovação e transferência de tecnologia da UFSC

– Promover políticas institucionais de inovação e transferência de tecnologia da UFSC;

– Auxiliar na avaliação dos processos de licenciamento de tecnologias da Instituição;

– Auxiliar nos processos envolvendo questões relacionadas à cultivares e ao direito autoral;

– Auxiliar na indicação de consultores ad-hoc para avaliação e redação de patentes;

– Auxiliar na avaliação da patenteabilidade ou não do resultado de uma pesquisa;

– Auxiliar na avaliação da manutenção de um pedido de patente e de uma patente concedida;

– Auxiliar na avaliação das perspectivas de impacto econômico das tecnologias;

– Auxiliar na divulgação dos resultados das pesquisas realizados na Instituição.

Mais informações:  www.dit.ufsc.br / dit@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9628

Por Arley Reis / Agecom

Tags: Comitê de Inovação Tecnológicapropriedade intelectualPRPE

Inscrições abertas para curso de formação para membro de comissão de processo administrativo e de sindincância

16/05/2011 16:13

Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação (DCAF) informa  que estão abertas as inscrições para o curso de capacitação profissional para Formação Teórica e Prática para membro de comissão de processo administrativo disciplinar e de sindincância na UFSC

O curso visa preparar servidores para atuarem, inclusive na condição de Presidente ou de Secretário, em Comissões Disciplinares instauradas pela UFSC, tanto nos processos envolvendo docentes e técnico-administrativos quanto nos processos envolvendo empresas inadimplentes.
Podem se inscrever servidores Técnico-administrativos com, no mínimo, Ensino Médio completo e docentes da UFSC, os quais, uma vez designados para atuar nessas Comissões, terão disponibilizada carga horária diária para tal finalidade.
Ministrante: Nilto Parma, Procurador-Chefe da UFSC
Carga horária: 50 horas
Início: 30/5
Horário: das 9h às 11h

Mais informações e inscrições pelo site: www.sgca.ufsc.br/web

Fonte: DCAF

Tags: comissão de sindincânciacomissão processo administrativocurso capacitaçãoUFSC

Projeto 12:30 recebe o Coletivo PIRA! nesta quarta na Concha Acústica

16/05/2011 16:02

Arte da camiseta do Coletivo

O Projeto 12:30 recebe o Coletivo PIRA!, nesta quarta-feira, 11 de maio, às 12h30min na Concha Acústica. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade. O Coletivo PIRA! (Coletivo de Produção Integrada de Resistência Antimanicomial) é um espaço de militância, formação, trocas e intervenções acerca da saúde mental na perspectiva da Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica. Para comemorar o dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de maio) e com o objetivo de sensibilizar a comunidade acadêmica para as formas de ver o sujeito e as relações sociais estabelecidas na produção da loucura, o Coletivo, juntamente com a ABRASME – Associação Brasileira de Saúde Mental – convidam para à HORA DA LOUCURA!!!

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Tags: Coletivo Pira!Projeto 12:30UFSC

Homofobia é tema de exposição de cartazes no CFH

16/05/2011 11:30

A exposição do III Concurso de Cartazes sobre Transfobia, Lesbofobia e Homofobia nas Escolas, que está acontecendo no Hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, recebeu, nesta edição, 103 peças, revelando o aumento de interesse pelas temáticas abordadas pelo Projeto Papo Sério, que é desenvolvido desde 2007 pelo NIGS-UFSC em escolas da Grande Florianópolis.
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Tags: cartazeshomofobialesbofobia

Mara Lago recebe título de Professora Emérita

16/05/2011 10:27

Na próxima segunda-feira, dia 23 de maio, acontecerá a outorga do título de Professora Emérita da UFSC à professora Mara Coelho de Souza Lago, do Departamento de Psicologia. A professora aposentou-se no ano passado, mas continua exercendo atividades profissionais junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia e ao Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, na modalidade de professora voluntária. A cerimônia será realizada no Auditório da Reitoria, às 19 horas, e toda a comunidade acadêmica da UFSC está convidada a prestigiar a homenagem.

Mais informações com a professora Edite Krawulski – Chefe do Departamento de Psicologia – telefone 3721-8548.

Tags: Professora Emérita

Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina completa 45 anos auxiliando transferência tecnológica na UFSC

16/05/2011 10:13

Pesquisa, desenvolvimento e avaliação de implantes reabsorvíveis; uso racional de água e de energia elétrica em habitações de interesse social; plataforma colaborativa web para apoio remoto ao diagnóstico e procedimentos cardiovascular integrado e minimização de consumo de energia em refrigeradores domésticos são apenas alguns exemplos entre 300 projetos de pesquisa em execução pela UFSC e que contam com gerenciamento da Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina. Por meio da Feesc, professores de Engenharia Civil participam da elaboração do Programa Nacional de Logística Portuária, o chamado PDI dos Portos, uma prioridade para o governo federal. A Feesc também atua junto à Secretaria de Estado da Saúde no programa de Telemedicina e capacita técnico-administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nesta quarta-feira, a fundação criada seis anos após a instituição da UFSC, em 18 de maio de 1966, completa 45 anos. A data será celebrada no Auditório da Reitoria, a partir de 18h. Antes, às 17h, a entidade inaugura em sua sede, no campus da Trindade, galeria de presidentes.

A Feesc foi criada pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), que precisava de engenheiros para dar conta de suas atividades na geração e distribuição de energia. Seu surgimento viabilizou a implantação do Curso de Engenharia Elétrica na UFSC, e a fundação também passou a apoiar projetos de pesquisa e extensão, em parceria com a universidade e outras instituições públicas e privadas.

“Quando fui convidado pelo reitor Avaro Prata para dirigir a fundação não conhecida o Centro Tecnológico. Fui então visitar este e outros centros e vi que temos laboratórios e professores que não ficam atrás dos que podem ser encontrados nas principais universidades do mundo”, destaca o diretor-presidente da Feesc, Maurício Fernandes Pereira, professor do Departamento de Ciências da Administração que desde junho de 2009 preside a entidade.

“Com a Petrobras são diversos projetos, como o que estuda a prospecção de petróleo em águas profundas”, lembra o professor, citando um dos grandes parceiros que investe no desenvolvimento de projetos na Universidade via Feesc. Ministérios como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Estado da Saúde, Eletrosul, Celesc, Agência Nacional de Transportes, Agência Nacional de Energia Elétrica, Embraco, Weg, Fiat e BNDES são outros colaboradores da entidade que em 2010 captou R$ 90,1 milhões para a execução de trabalhos pela Universidade Federal de Santa Catarina.

“Sem as fundações não teríamos o mesmo desempenho, nem as melhorias na interação com diferentes setores da sociedade”, confirma o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata. A Feesc é uma das quatro fundações (há ainda Fapeu, Fepese e Fundação José Boiteux) que ajudam a universidade, presa a trâmites e procedimentos burocráticos comuns a todos os órgãos públicos, a desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão.

“As fundações são um bem da sociedade, trabalham com dinheiro público, e a UFSC transforma, por meio delas, a sua competência em prol dessa sociedade”, reforça o professor Maurício.  “Seu surgimento na década de 70 constituiu uma resposta criativa da comunidade acadêmica ao engessamento imposto pela ausência de faculdades legais que assegurassem maior flexibilidade e agilidade à gestão das atividades de pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino Superior”, complementa o reitor da UFSC.

Mais informações sobre o aniversário da Feesc com o diretor-presidente, professor Maurício Fernandes Pereira, fone 3231-4402

Por Arley Reis e Paulo Clovis / Jornalistas da Agecom

Tags: Feesctranferência tecnológica

Editora lança hoje 65 livros e divulga resultado de concurso de romance

16/05/2011 08:26

Um grande evento literário marcará as comemorações dos 30 anos de fundação da Editora da UFSC e um ano de virada na política gráfica e editorial que a projetou entre as melhores editoras universitárias do país. Em alusão a essas conquistas, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC promove hoje, 16 de maio, às 17 horas, na sala Aroeira do Centro de Cultura e Eventos, o lançamento coletivo: “A Editora da UFSC no século XXI”, que trará a público 65 obras de grande relevância cultural. No mesmo evento, a Editora vai divulgar o nome do vencedor do Concurso Salim Miguel de Romance, o único no gênero hoje em Santa Catarina.
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Tags: Editora da UFSClançamento coletivoUFSC