Equipe da UFSC conquista novo recorde sul-americano em competição de veículos sustentáveis

02/09/2024 15:51

A equipe E3 da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conquistou um novo recorde sul-americano de eficiência energética na Shell Eco-marathon.

Shell Eco-marathon é uma competição anual patrocinada pela Shell voltada para o design e construção de veículos que desenvolvam a melhor eficiência em consumo de combustível. O objetivo é desenhar e construir um veículo que utilize a menor quantidade de combustível para correr a maior distância possível.

Esse ano, a competição ocorreu no Rio de Janeiro entre os dias 28 e 30 de agosto e recebeu equipes de várias cidades do Brasil e de países como Bolívia, Colômbia, México e Peru.

A E3 UFSC é a Equipe UFSC de Eficiência Energética, formada por estudantes de diversos cursos da Universidade. O grupo se dedica a pesquisar e criar soluções inovadoras para os desafios da mobilidade sustentável. A equipe desenvolve protótipos veiculares ultraeficientes nas categorias gasolina e elétrico na competição Shell Eco-Marathon, colaborando para a construção de um mundo mais eficiente e sustentável.

Com seu protótipo elétrico, a E3 UFSC foi a campeã da categoria Bateria elétrica, alcançando a impressionante marca de 381,4 km/kWh, superando o recorde anterior e se destacando como um dos principais times na competição.

O recorde obtido pela E3 UFSC reafirma a capacidade técnica e inovadora da equipe e destaca a importância das soluções sustentáveis no setor de transportes. “Estamos extremamente orgulhosos desse resultado. Ele é fruto de muita dedicação, pesquisa e trabalho em equipe. Sabemos que este é apenas o começo de muitas outras conquistas que virão,” afirmou o capitão da equipe, João Pedro Grolli de Andrade.

Equipe UFSC de Eficiência Energética. Fonte: Divulgação.

Saiba mais no Instagram da equipe.

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UFSC na mídia: estudo encontra resquício de cocaína em espécie de tubarão da costa brasileira

23/07/2024 18:04

O tubarão mede em média 52 centímetros de comprimento e pesa menos que o equivalente a um litro de leite. Foto: Getty Images

Um estudo realizado por uma parceria de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz e a seção Seção Laboratorial Avançada (SLAV/SC) do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-RS) encontrou resquício de cocaína e benzoilecgonina em 13 tubarões-bico-fino (Rhizoprionodon lalandii), no litoral do Rio de Janeiro.

O caso foi publicado neste mês no periódico Science of the Total Environment e recentemente ganhou destaque na imprensa nacional e internacional. A professora Silvani Verruck e o estudante de pós-graduação Luan Valdemiro Alves de Oliveira, pesquisadores do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFSC, fizeram parte do estudo. O professor externo da Pós-Graduação da UFSC Rodrigo Barcellos Hoff, também participou pela SLAV/SC.

Como divulgado pelo O Globo, a equipe do estudo comprou 13 tubarões de embarcações de pesca. Após dissecar os animais, foram realizados testes no tecido de músculo e do fígado utilizando o método cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas. Todas as amostras testaram positivo para cocaína e apresentaram uma concentração 100 vezes maior do que em outros animais aquáticos. De acordo com o estudo, 92% das amostras também acusou benzoilecgonina, um metabólito da cocaína ou do chá de coca. 

De acordo com a revista Science, os pesquisadores estavam curiosos com a possibilidade de os tubarões estarem expostos à droga.  A espécie foi escolhida e capturada no Rio de Janeiro, pela proximidade de zonas costeiras. O tubarão tem mais chance de absorver a droga, seja pela água, seja pelos peixes que come. 
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Documentário catarinense levará aos Estados Unidos história da comunidade Vila Autódromo

11/07/2017 09:43

O Museu de Arte Moderna de Los Angeles (OCMA) exibe, no próximo dia 28 de julho, o documentário ‘À Espera da Medalha’, que retrata a história da Vila Autódromo, comunidade carioca removida para a construção do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A exibição faz parte do projeto Cinema na Vila Autódromo, organizado pela artista Nancy Popp e conta com outros filmes sobre a comunidade.

À Espera da Medalha foi produzido pelo jornalista catarinense Lucas Amarildo, como trabalho de conclusão de curso da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Lucas acompanhou a rotina das famílias durante oito meses, registrando a luta dos moradores que tiveram seus lares tomados à força pelo governo, sob argumento de execução do projeto olímpico e dos que resistiram para permanecer.

O documentário também mostra os principais momentos de luta da comunidade e o destino das famílias após a Olimpíada. “Foi incrível conviver este tempo com os moradores, conhecer suas histórias e produzir um trabalho que explora um tema tão desconhecido da população carioca e do restante dos brasileiros”, destaca Lucas Amarildo. Com uma história envolvente, retratada por marcas físicas e emocionais, o trabalho oferece ao espectador uma oportunidade de reflexão, investigando os interesses por trás das remoções e questionando o verdadeiro legado da Olimpíada do Rio.

O trabalho está disponível na internet e pode ser acessado neste link.
Fonte e fotos: Jornalista Lucas Amarildo de Souza
Tags: documentárioMuseu de Arte Moderna de Los AngelesOCMAOlimpíadaRio de JaneiroUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVila Autódromo

Cruz Vermelha de SC recebe donativos para as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro

19/01/2011 18:04

Rachel Zanini, psicóloga do HU

A Cruz Vermelha Brasileira Estadual de Santa Catarina está recebendo donativos em sua sede, localizada na rua Santos Saraiva, 821, no bairro Estreito, em Florianópolis. O objetivo é o de amenizar o sofrimento das famílias atingidas pelas enxurradas e desmoronamentos nas regiões de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro, que deixou muitas pessoas em situação de desamparo.

Os donativos, segundo Rachel Schlindwein-Zanini, psicóloga do Hospital Universitário da UFSC e membro da Cruz Vermelha desde 1999, podem ser preferencialmente alimentos não perecíveis (arroz, feijão, macarrão, café, leite, açúcar; enlatados (milho, sardinha, atum etc), bolacha, farinha de trigo, alimento infantil, mingau e papas prontas); produtos de limpeza (sabão em barra, sabão em pó, detergente, sapólio, água sanitária);  acessórios de limpeza (balde, vassoura, pano de chão); produtos de higiene (sabonete, pasta de dente, desodorante, papel higiênico, fralda descartável e absorvente), e  roupa de cama (lençóis, toalhas de banho, toalhas de rosto, cobertores, mantas e colchões).

Ainda segundo Schlindwein, a Cruz Vermelha também recebe doações em dinheiro no Banco do Brasil/Besc, Agência 5453-4, conta corrente 63.200-7. “É importante lembrar que nenhuma pessoa física está autorizada a receber dinheiro em nome da Cruz Vermelha”, avisa Raquel, que é doutora em Ciências da Saúde/Medicina (Neurociências), pela Faculdade de Medicina da PUCRS.

Tags: Cruz VermelhaenchentesRio de Janeiro