Estudo da UFSC reconstrói história da evolução genética da vitivinicultura catarinense e indica futuro do setor

Doutor em História pela UFSC, Gil Karlos Ferri se dedica à área de pesquisa em História Ambiental. Foto: reprodução/acervo pessoal
De maneira inédita, um estudo desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGH/UFSC) reconstruiu a trajetória socioambiental do melhoramento genético de videiras (Vitis vinifera) no Planalto catarinense. A pesquisa demonstra que a evolução genética foi um dos principais fatores que permitiu o crescimento e estabelecimento da produção vitivinícola na região e indica quais serão os próximos passos do setor.
Segundo a tese de doutorado de Gil Karlos Ferri, as chamadas “variedades Piwi” prometem revolucionar a produção vitivinícola catarinense ao reduzir a utilização de agrotóxicos devido à sua resistência a diversos patógenos. Entre eles, uma das principais pragas dos vinhedos da região: os fungos.
Defendida em 2024, a tese intitulada Variedades Piwi: a vitivinicultura no Planalto de Santa Catarina (Brasil) e as pesquisas de melhoramento genético de videiras sob a perspectiva da História Ambiental Global foi orientada pela professora Eunice Sueli Nodari, do PPGH/UFSC, e coorientada pelo professor Rubens Onofre Nodari, do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais (PPGRGV/UFSC).
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