Laboratório de Virologia Aplicada comemora 30 anos com evento nesta sexta, 24

24/11/2023 08:30

O Laboratório de Virologia Aplicada do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (LVA/MIP) do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (CCB/UFSC) comemora os 30 anos de atuação com uma mesa redonda e exposição de trabalhos nesta sexta-feira, 24 de novembro, às 13h30. A recepção será no Auditório do CCB, no Córrego Grande.

O evento será transmitido ao vivo no canal do LVA no YouTube.

Durante o evento o LVA pretende divulgar suas pesquisas e celebrar momentos significativos de sua história. O laboratório é conhecido por ter identificado o coronavírus em amostras de esgoto em Florianópolis ainda em 2019. Além disso, atuou nos esforços de testagem e identificação de variantes do vírus durante a pandemia, e mais recentemente, auxiliou o poder público na identificação de focos de contaminação com o norovírus na água da capital catarinense.

A mesa redonda, intitulata “Somos a história que contamos, moldada pela existência daqueles que nos precederam” será o evento principal, seguido por uma exposição de pôsteres de trabalhos desenvolvidos no Laboratório, e de uma oportunidade final de networking e confraternização.

 

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Laboratório de Virologia Aplicada fecha parcerias para pesquisas com o coronavírus

09/11/2020 08:00

Pesquisar o SARS-C0V-2 no passado da população de Santa Catarina e no presente de regiões desassistidas: são projetos em andamento do Laboratório de Virologia Aplicada (LVA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O primeiro é uma parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Hospital Universitário da UFSC, Laboratório de Protozoologia, Laboratório de Bioinformática e empresas conveniadas para investigar amostras retroativas de pacientes; o segundo, com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para utilizar o esgoto como ferramenta sentinela e averiguar a incidência de Covid-19 em áreas vulneráveis.

“Vamos avaliar o coronavírus antes de saber que ele circulava”, conta a pesquisadora do LVA e professora da UFSC Gislaine Fongaro, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP). Amostras clínicas atreladas a diagnóstico de doenças respiratórias serão reavaliadas para investigar SARS-CoV-2. Trata-se de projeto em parceria com o Lacen de SC. São amostras colhidas entre julho de 2019 e janeiro de 2020, antes da pandemia. Como a equipe já trabalha no sequenciamento do genoma do vírus que circula atualmente em Santa Catarina, irá “observar a taxa de mutação do vírus, novas cepas, comparar o início com o pico da pandemia e a segunda onda, tudo parte de um macroprojeto com vários parceiros. Ao amadurecer estas propostas, vamos conseguir mais resultados e abrir novas possibilidades de pesquisas para tirar conclusões além das amostras retroativas”, frisa.

O trabalho do LVA ganhou destaque internacional quando descobriu que amostras do novo coronavírus estavam no esgoto de Florianópolis em novembro de 2019. “Houve grande visibilidade da virologia ambiental. A OMS e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) vêm dando respaldo em seminários e reuniões para utilizar isto como ferramenta”, comenta a professora da UFSC. Gislaine afirma que ferramentas sentinelas serão importantes após a pandemia: “Agora, tudo é positivo (em grandes centros urbanos), mas como não temos em mãos data para uma vacina, testes em pools que representam grupos e detectam indiretamente o vírus indicariam o momento de tomar mais cuidado”.

Esses estudos estão sendo muito importantes, analisando o esgoto como ferramenta epidemiológica sentinela (para monitoramento), reconhecida pela da Organização Mundial de Saúde (OMS) – ao invés de testes individuais, o material serve como uma amostra coletiva de uma população. O LVA participa da validação e implantação de protocolos mínimos de controle deste tipo de ferramenta. “Recebemos e processamos amostras de esgoto coletadas de locais vulneráveis a doenças respiratórias, como assentamentos, alojamentos, presídios e asilos”, observa a pesquisadora. “Conseguimos avaliar quando aumenta a carga viral, e passar o resultados para as autoridades tomar decisões. Já tivemos negatividade em determinadas regiões, mas também positividade onde não havia registro oficial de coronavírus. Cabe à vigilância epidemiológica local tomar decisões específicas para evitar mais casos e infecções”, alerta Gislaine.

Uma grande preocupação de pesquisadores do campo da virologia ambiental, avalia Gislaine, é a necessidade de vários controles de qualidade, desde a área da coleta ao método para recuperar vírus da amostra. “Como não temos legislação específica, para reforçar a confiabilidade, utilizamos controles internos para extrair e recuperar a partícula exógena, monitorando o processamento da amostra desde a coleta até a análise de concentração das  partículas virais, do material genético. É preciso entender de virologia aplicada a área ambiental para  nem superestimar nem subestimar resultados. Ainda, só porque encontrou material genético de um vírus na água, não significa que vai infectar as pessoas”, pondera a professora.

Testes virucidas
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UFSC na mídia: prótese desenvolvida na Engenharia Mecânica beneficia pacientes que perderam laringe

21/10/2019 11:18

Uma prótese desenvolvida pelo Departamento de Engenharia Mecânica (EMC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi tema de reportagem exibida no Jornal do Almoço, da rede NSC, no último sábado, dia 19 de outubro. Pesquisadores do Laboratório de Vibrações e Acústica (LVA) desenvolveram uma prótese acessível para pacientes que perderam a laringe em decorrência do câncer. A matéria destaca que modelo é mais acessível e barato dos existentes atualmente no mercado.

> Clique AQUI para assistir à reportagem

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Laboratório da UFSC desenvolve prótese de voz

17/10/2019 11:00

O Laboratório de Vibrações e Acústica (LVA), do Departamento de Engenharia Mecânica (EMC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolve a pesquisa “Desenvolvimento de Prótese de Voz Tráqueo-Esofágica para Pacientes Laringectomizados”. Disponibilizar um modelo nacional por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das metas que movem os pesquisadores do LVA. “Nossa pesquisa tem grande apelo social porque viabilizaria uma prótese de voz para uma parcela enorme da população”, diz o professor Andrey Ricardo da Silva, cuja equipe trabalha em cooperação com o Centro de Pesquisas Oncológicas de Santa Catarina (Cepon).

Alguns pacientes compram ou recebem do SUS um aparelho conhecido como “laringe eletrônica” ou conseguem articular palavras com o auxílio do esôfago (voz esofágica). Contudo, em ambos os casos, a voz sai bastante alterada em relação à natural, inclusive meio robótica.  Já a prótese de voz é um tipo de válvula que permite a produção de som semelhante à voz de um falante saudável com rouquidão moderada, porém quase normal em termos de volume e intensidade. O benefício é tamanho que já há um coral de laringectomizados em Florianópolis.
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Laboratório da UFSC completa 20 anos e lança vídeo comemorativo

20/01/2014 12:57

O Laboratório de Virologia Aplicada (LVA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), criado em 1993, lançou, em dezembro de 2013, um vídeo institucional comemorativo ao seu 20º aniversário.  O material dá destaque aos resultados e atividades do LVA na formação profissional e no desenvolvimento de pesquisas nas áreas de virologia humana e ambiental.

Assista ao vídeo comemorativo: http://vimeo.com/82343228

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