UFSC sedia XIX Encontro Nacional de Economia Política

03/06/2014 08:35

O Instituto de Estudos Latino-Americanos organiza, de 3 a 6 de junho, o XIX Encontro Nacional de Economia Política, o ENEP. A atividade, que é promovida todos os anos pela Sociedade Brasileira de Economia Política, será realizada em Florianópolis como um desdobramento das articulações feitas durante o Encontro Mundial de Economia Política, promovido pela WAPE, e realizado em 2013 na UFSC, também sob a coordenação do IELA. Na ocasião, o tema em debate foi a desigualdade no capitalismo mundial, e houve uma participação maciça de economistas e pesquisadores chineses, além de profissionais da Europa, América Latina, Estados Unidos e Canadá . Já o tema geral do Encontro Nacional será o neodesenvolvimentismo, assunto que vem provocando profundos debates não só no Brasil, que assumiu essa nova onda, mas também na América Latina.  A conferência inaugural será quarta-feira, dia 4, às 18h, no Centro de Eventos da UFSC.
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IELA traduz a obra ‘Copa do Mundo na África do Sul: um legado para quem?’

23/05/2014 12:56

O Instituto de Estudos Latino-Americanos, através do esforço do professor Paulo Capela, coordenador do Vitral  Latino-Americano de Educação Física, Esporte e Saúde, traduziu para o português a obra organizada pelo sul-africano Eddie Cottle, sobre a Copa do Mundo na África do Sul, em 2010. O resultado é um mosaico de estudos  que mostra claramente quais foram os legados desse megaevento, que muito mais se apresentaram positivos para a FIFA do que para o país.

“Copa do Mundo na África do Sul: um legado para quem?” é uma leitura amarga, mas necessária.  É um estudo profundo da maquinaria futebolística montada pela FIFA, o retrato sem retoques de uma festa que, ainda que traga alegria e prazer, dura apenas 30 dias, enquanto seus efeitos perduram por décadas, sob as costas da maioria.

Copa do Mundo da África do Sul – um legado para quem?

Autor: Eddie Cottle

Editora Insular – 2014

Livro à venda no Iela – iela@contato.ufsc.br

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Minicurso debate alternativas de construção social na América Latina

16/05/2014 12:51

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela) da UFSC oferece o minicurso “Aspectos monetário-financeiros da integração latino-americana no marco da crise estrutural do capital”, de 19 a 23 de maio, das 15 às 17h, no miniauditório do curso de Economia, 2º andar, no Centro Socioeconômico (CSE). O minicurso será ministrado pelo superintendente de Controle de Poder do Mercado do Equador, Pedro Páez Pérez, PhD em Economia pela Universidade do Texas, EUA, especialista em Gestão Pública. Pérez também é convidado do XIX Encontro Nacional de Economia Política, que será realizado na UFSC, de 3 a 6 de junho.

O objetivo é promover o debate sobre as alternativas de construção social na América Latina a partir das condições objetivas de “despegue” da crise estrutural do capital que ameaça converter-se numa crise de civilização. As discussões se darão em cinco sessões, com a seguinte temática:

Pedro Paez. Foto: divulgação

Sessão 1: Sociedades, mercados, moedas, capital.
Sessão 2: Crise, luta social e mutações do capital.
Sessão 3: Crise atual como implosão financeira de um declive estrutural.
Sessão 4: A integração latino-americana na encruzilhada.
Sessão 5: A nova arquitetura financeira regional como condição necessária, ainda que não suficiente para a construção de alternativas.
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Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC lança livro sobre megaeventos esportivos

12/05/2014 15:42

Faltando poucos dias para a Copa do Mundo, o Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da UFSC lança o livro “Megaeventos esportivos: suas consequências, impactos e legados para a América Latina”, organizado pelo professor Paulo Capela e a jornalista Elaine Tavares. O trabalho – que reúne as conferências realizadas durante a 9ª Edição das Jornadas Bolivarianas, evento anual do Instituto – é uma reflexão profunda sobre a política e a lógica dos megaeventos que se começaram a consolidar nos anos 80, tornando o esporte uma mercadoria bastante valiosa no processo de acumulação capitalista. A leitura é indicada para todas as pessoas que procuram ver além do senso comum incensado pela mídia, de que os eventos são promotores de progresso e riqueza. Em certa medida, essa assertiva é uma meia verdade, porque, afinal, os megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas geram muita riqueza, mas é para um pequeno e seleto grupo de empresários, no comando das multinacionais.

Os debates sobre os megaeventos, realizados em abril de 2013, procuraram abordar os mais variados aspectos do tema, não apenas o jogo em si ou a prática do esporte. No texto de abertura, o professor da Unoesc, Nildo Ouriques, recupera historicamente todo o processo de construção dessa lógica do esporte como empresa, que tem sua guinada para o que hoje conhecemos como megaeventos a partir do conhecido acordo realizado entre a FIFA, recém assumida pelo brasileiro João Havelange, e a empresa Adidas, em 1974. Desde aí, as marcas comerciais passaram a ser associadas visceralmente aos clubes e aos atletas, a tal ponto de, em alguns casos, serem as empresas patrocinadoras as que dirigem o trabalho conforme seus interesses. Nilso ainda mostra como o estado vai sendo sequestrado por essa prática e acaba cedendo também às armadilhas do capital, principalmente aqueles que estão na periferia do sistema capitalista. 
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UFSC sedia Encontro Nacional de Economia Política

09/05/2014 17:18

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) organiza o XIX Encontro Nacional de Economia Política (ENEP), de 3 a 6 de junho, em Florianópolis. O tema geral será o neodesenvolvimentismo, assunto que tem provocado debates no Brasil e na América Latina.

A proposta do evento – que reunirá economistas, professores e estudantes de todo o país – é discutir os rumos atuais do desenvolvimento brasileiro e mundial frente ao cenário de crise do capitalismo, que afeta de forma intensa os países da periferia do sistema; apontar alternativas ao contexto econômico e político atual; e proporcionar, por intermédio dos grupos de trabalho, a oportunidade de apresentação e discussão democrática da produção científica da área da Economia Crítica. A Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) entende que esse é um assunto central no atual momento de crise internacional; assim, o ENEP, ao desvelar as discussões acadêmicas da Economia Política, possibilita à SEP constituir um posicionamento claro sobre a conjuntura política e econômica de um determinado período histórico. 
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Jornadas Bolivarianas discutem Teoria da Dependência

08/04/2014 12:59

Começa no dia 09 de abril, a partir das 8h30min, a edição histórica de celebração de uma década das Jornadas Bolivarianas, principal evento do Instituto de Estudos Latino-Americanos, que reúne intelectuais de vários países da América Latina para discussão de temas ligados a vida cultural, política, artística, social e econômica do nosso continente. Em 2014, ao se completar 10 anos de existência do IELA, o tema festeja também os 40 anos da fecunda Teoria Marxista da Dependência, uma perspectiva do desenvolvimento que tem como principais teóricos Ruy Mauro Marini, Theotonio dos Santos e Vânia Bambirra, intelectuais brasileiros de vasta obra na área. Como essa foi uma teoria bastante obscurecida no Brasil por conta da ditadura militar, esses autores ficaram, aqui, esquecidos por décadas, embora iluminassem a teoria do desenvolvimento e da dependência em toda América Latina. A intenção, nesse ano, é apresentar esses teóricos e a validade dessa teoria em tempos de neodesenvolvimento. Com a presença de dois de seus criadores, Theotonio dos Santos e Vânia Bambirra, as Jornadas prometem grandes debates.

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Circuito de Cinema Alí Primera exibe ‘Memórias do Subdesenvolvimento’

14/11/2013 15:19

O Circuito de Cinema Latino Americano e Caribenho Alí Primera exibe o filme “Memórias do Subdesenvolvimento”, no dia 20 de novembro, quarta-feira, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE) da UFSC. O filme narra com ironia a vida de um burguês e suas contradições diante de uma sociedade em transição. Entrega um monólogo interior com um olhar sobre as ruas, como é a novela homônima de Edmundo Desnoes. 
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Exibição do filme ‘Evo Pueblo’ será no dia 6

01/11/2013 10:33

O Circuito de Cinema Latino-Americano e Caribenho Alí Primera apresenta o filme “Evo Pueblo” para mostrar a Bolívia atual e contextualizar o processo histórico deste país, que criou o Estado Plurinacional. A exibição será no dia 6 de novembro, quarta-feira, às 18h30, no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE). O evento é gratuito e aberto ao público.
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Encontro da Associação Mundial de Economia Política começa nesta sexta

23/05/2013 16:23

Entre os dias 24 e 26 de maio, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será a sede do oitavo fórum anual da Associação Mundial de Economia Política (World Association for Political Economy – WAPE). A WAPE é uma organização acadêmica internacional fundada na cidade de Hong Kong e que conta com a participação voluntária de economistas marxistas de todos os continentes. Este será seu segundo evento na América Latina. A programação será formada por debates, painéis e apresentações culturais, que serão realizados no Auditório da Reitoria e no Centro de Cultura e Eventos da Universidade. O fórum é gratuito e aberto à comunidade acadêmica. As inscrições para as palestras podem ser feitas no local, no dia do evento. 

Com o tema “Desigualdade e capitalismo mundial: Análise, política e ação”, o objetivo do evento é discutir a economia mundial no cenário da crise capitalista com a apresentação de estudos e análises sobre os movimentos políticos no mundo. Nas conferências haverá tradução simultânea para o português, nos painéis a língua oficial será o inglês.
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Conferência aborda mitos da guerra contra o Paraguai nesta quinta-feira

23/05/2013 16:04

Palestra discute as motivações que levaram à guerra do Paraguai

A UFSC oferece um momento para superar o desconhecimento sobre uma história muito mal contada nas escolas e em diversos livros, a conferência do historiador argentino Alejandro Olmos Gaona, nesta quinta-feira, 23 de maio, às 18h30min, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), promovida pelo Núcleo de Estudos de História da América Latina (Nehal) e pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC).

Gaona vai falar sobre “Os mitos da guerra da Tríplice Aliança”, a obscura guerra contra o Paraguai, que foi levada a cabo pela Argentina, Brasil e Uruguai, e sobre a qual está escrevendo um livro. 
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Simpósio internacional discutirá pensamentos do escritor Mariátegui

22/05/2013 17:16

O Núcleo de História da América Latina (NEHAL) da UFSC realizará o Simpósio Internacional Mariátegui no Século XXI, nos dias 5 e 6 de junho. O evento será realizado no Auditório do Centro de Ciências da Educação (CED), e tem como proposta discutir os pensamentos do escritor, jornalista, sociólogo e ativista peruano, José Carlos Mariátegui La Chira. Fundador do Partido Comunista Peruano e da Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru, Mariátegui destacou-se como um dos primeiros e mais influentes pensadores do marxismo latino-americano no século XX, e, também, atuou como redator do jornal El Tiempo e tornou-se conhecido por seu grande interesse pelos povos indígenas peruanos.

O evento é gratuito e não é necessário efetuar inscrições. Aberto à comunidade. Os participantes com 100% de frequência terão direito a certificado emitido pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela/UFSC).
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Jornadas Bolivarianas sobre megaeventos esportivos iniciam nesta terça

09/04/2013 16:28

Guarani, charrua, aymara e outras dezenas de nomes escritos em papéis colados no chão evocavam nacionalidades dos povos da América e faziam um caminho no chão para os que passavam pelo saguão da reitoria, enquanto acordes de violão e harmonias de vozes se elevavam no ar. Este foi um dos tantos cenários de abertura das Jornadas Bolivarianas, assinaladas pela presença da arte.

E elas, que já fazem história na UFSC, completando, este ano de 2013, nove anos de existência, começam nesta terça-feira, dia 9, no Auditório da Reitoria, estendendo-se até 12 de abril. Organizadas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC), as Jornadas deste ano vão tratar dos  “Megaeventos esportivos: impactos, consequências e legados para o continente latino americano”.

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Megaeventos esportivos serão discutidos nas Jornadas Bolivarianas a partir desta terça

08/04/2013 10:27

Guarani, charrua, aymara e outras dezenas de nomes escritos em papéis colados no chão evocavam nacionalidades dos povos da América e faziam um caminho no chão para os que passavam pelo saguão da reitoria, enquanto acordes de violão e harmonias de vozes se elevavam no ar. Este foi um dos tantos cenários de abertura das Jornadas Bolivarianas, assinaladas pela presença da arte.

E elas, que já fazem história na UFSC, completando, este ano de 2013, nove anos de existência, começam nesta terça-feira, dia 9, no Auditório da Reitoria, estendendo-se até 12 de abril. Organizadas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC), as Jornadas deste ano vão tratar dos  “Megaeventos esportivos: impactos, consequências e legados para o continente latino americano”.
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Jornadas Bolivarianas 2013 – chamada pública para apresentação de trabalhos

27/11/2012 15:47

Já está aberta a segunda chamada pública para apresentação de trabalhos na IX Jornadas Bolivarianas, que acontecem de 9 a 12 de abril de 2013, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As Jornadas são o evento anual do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC, e na sua nona edição terá como tema “Megaeventos Esportivos – Impactos, Consequências e Legados para o Continente Latino-Americano”.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível  no site www.iela.ufsc.br e encaminhar via o correio eletrônico do Instituto (iela@iela.ufsc.br). O prazo para entrega dos trabalhos termina em 2 de março de 2013.
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Projeto Córdoba celebra 20 anos de integração latino-americana

01/10/2012 18:00

Não é todo dia que um projeto na universidade pode festejar a maioridade. E ainda mais quando ele é sediado em um colégio. Pois é o que vai acontecer de 2 a 5 de outubro, no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, onde vão ser celebrados,  com debates, apresentação de trabalhos de pesquisa, exposição e encontro de intercambistas, argentinos e brasileiros, os 20 anos do Acordo de Cooperação Acadêmico Cultural Brasil-Argentina (Projeto Córdoba).Vinculado desde 2006 ao Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC), o projeto é desenvolvido por professores do Colégio de Aplicação/Centro de Educação (CED), dentro do acordo firmado em 1992 entre a UFSC e a Universidad Nacional de Córdoba, por meio do Colégio de Aplicação e a Escuela Superior de Comércio Manuel Belgrano.

O acordo faz 20 anos, mas, na verdade, já resulta de todo um trabalho anterior de intercâmbio entre técnicos, professores e estudantes, iniciado em 1986.  Foi essa cooperação contínua que permitiu alcançar resultados importantes, como a inclusão do Espanhol, a partir de 1996, e da disciplina  de Estudos Latino-Americanos, desde 2003, no currículo do Colégio de Aplicação da UFSC, primeira iniciativa de ensinar, de forma permanente,  conteúdos sobre a vida de ‘Nuestra América’ em uma escola pública brasileira.

A recuperação da ideia de uma identidade comum tem permitido irmanar estudantes brasileiros e argentinos, que trocam experiências de vida e estudos nos dois países, além de se envolverem em pesquisas sobre temas relacionados à problemática ambiental, aos impactos do turismo de massa, à ditadura na América Latina, ao transporte urbano, aos hábitos da juventude, só para citar alguns exemplos.

São os jovens, como dizem os professores que coordenam os trabalhos, que fazem e refazem este projeto. “Cada ano as suas experiências recriam a nossa experiência. Seus depoimentos são intensos, provavelmente porque são ímpares. Todos nós estamos de passagem, mas é pela retina do estudante que este projeto de insere nos espaços da cidade, da sala de aula e de casa.”

Programação

2 de outubro:
15h30min – Encontro dos ex-intercambistas. Local: auditório do CA.
17h – Abertura da exposição “20 anos de integração”. A mostra apresenta o material que foi utilizado e produzido durante esses 20 anos: reflexões, fotos, artigos, desenhos, e  objetos pessoais dos intercambistas e dos professores. Período de Visitação: 2 a 27.10.2012 de 7h30 às 18h. Local: Espaço Estético do CA.

3 de outubro:
14h – Apresentação dos trabalhos de pesquisa dos intercambistas cordobeses 2012. Local: auditório do CA.

4 de outubro:
17h30min – Solenidade comemorativa.
18h30min – Mesa redonda: Memórias do Projeto Córdoba e do Projeto Brasil. Local: auditório do CA.
20h – Jantar de confraternização. Local: Restaurante Universitário.

5 de outubro:
14h – Apresentação dos trabalhos de pesquisa dos intercambistas brasileiros 2012. Local: auditório do CA.

Confira mais informações no folder

Raquel Moyses / Jornalista do IELA / UFSC
raquelmoyses@hotmail.com

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Iela oferece II Circuito de Cursos Livres e Gratuitos

01/10/2012 15:32

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela) da UFSC oferece à comunidade o II Circuito de Cursos Livres e Gratuitos. Nesse projeto, os pesquisadores do instituto, assim como convidados especiais, apresentarão a teoria que move seus projetos de pesquisa, fazendo assim o que deve ser uma prática cotidiana: a socialização do conhecimento. Nesse segundo semestre de 2012 já estão agendados quatro cursos discriminados abaixo, com suas temáticas e datas. A inscrição é gratuita e deve ser feita com antecedência através do e-mail iela@iela.ufsc.br . Serão apenas 60 vagas disponíveis em cada um dos cursos. O primeiro curso já começa no próximo dia 17 de outubro.

1 – “A teoria marxista do jornalismo” – Adelmo Genro, sua atualidade e seus limites

Ministrante: Elaine Tavares  – Jornalista e pesquisadora no Instituto de Estudos Latino-Americanos/UFSC

O jornalismo contemporâneo está cada dia mais confundido com a mera difusão de informação. Daí a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre esse fazer que lida com a informação, mas não é só isso. A fecunda teoria marxista formulada pelo professor Adelmo Genro Filho em 1987 ainda se configura num importante instrumento para o fazer jornalístico. A reflexão feita pelo jovem pensador gaúcho, sua base teórica e a formulação de uma teoria original, ainda não superada, serão os pontos desvelados no curso. O segredo da pirâmide, a volta da pirâmide ao seu lugar real, é o começo de uma generosa e bela jornada em busca do jornalismo perdido.

Dias 17 e 18 de outubro de 2012  – Das 8h às 12h – – Miniauditório da Economia – CSE – segundo andar – Bloco D

2  – O Esporte, as Práticas Corporais e a saúde na perspectiva da libertação e emancipação popular latino-americana

Ministrantes: Paulo Capela, Edgard Matiello e Cristiane Ker de Melo – Vitral Latino-Americano de Esporte e Saúde/ CDS/UFSC

Vivemos sob a determinação de um modelo único eurocêntrico e estadunidense de oferecimento de esporte, práticas corporais e de proposições para a saúde, são orientações que não interessam a construção de um projeto esportivo nacional popular e cidadão, mesmo que já haja um grande acúmulo de conhecimentos científicos e experimentações concretas de superação desse modelo. Ao longo do mini-curso serão tratadas os elementos teórico, didático-metotodológicos e explicitados horizontes de políticas públicas para o oferecimento do esporte, das práticas corporais de da promoção da saúde na configuração de arranjos de ensino e de lazer pautados nos pressupostos científicos da Libertação e emancipação Latino-Americano.

Dias: 19 de novembro – das 8h às 12h e das 14h às 17h,
20 de novembro –  das 8h às 12h – Miniauditório da Economia – CSE – segundo andar – Bloco D.

3  – “A história da Nação Latino-Americana” – o olhar de Jorge Abelardo Ramos

Ministrante: Waldir José Rampinelli – Prof. de História da Universidade Federal de Santa Catarina

Conteúdo: A América Latina já celebrou seus 200 anos de emancipação política da colônia espanhola e portuguesa. Mas, essa história ainda é muito pouco conhecida desde a perspectiva das gentes. Daí a sempre necessária revisão do conteúdo que ensina sobre a formação das nações do nosso continente. O pensamento de Jorge Abelardo Ramos se mostra fundamental para essa compreensão. No curso serão discutidos os temas: O contexto da América colonial. A crise do império hispano-criolo, as guerras de independência, a luta de classe, a proposta da Pátria grande, a questão nacional.

Dias: 29 e 30 de novembro de 2012 – Das 8h às 12h – Miniauditório da Economia – CSE – segundo andar – Bloco D.

Outras informações pelo e-mail iela@iela.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6483.

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Professor da UFSC assessora projeto sobre políticas públicas para o esporte

01/10/2012 12:54

Audiência pública da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul discutiu alternativas para o futebol do interior

O Vitral Latino-Americano de Educação Física, Esportes e Saúde transpõe as fronteiras da Universidade Federal de Santa Catarina, atuando em uma lógica crítica na área de Educação Física, campo predominantemente dominado por uma lógica de mercado e de uso do corpo humano como mercadoria de trocas financeiras e de obtenção de lucro. Paulo Capela, professor do curso de Educação Física da UFSC e pesquisador do Vitral Latino-Americano, assessora o projeto “Jogo Aberto” na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O trabalho faz parte das atividades do Grupo de Estudos em Cultura Popular e de Movimento (Gecupom), um dos projetos do Vitral Latino-Americano, vinculado ao Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC). Ancorado no pensamento crítico-reflexivo, o Gecupom, criado em 2005, atua especialmente em relação ao futebol, esporte ao qual dirige sua principal interlocução teórica e intervenção concreta.

Capela explica que o trabalho pretende contribuir com a elaboração de políticas públicas para o esporte e lazer no Rio Grande do Sul, uma experiência que pode servir de inspiração para outros Estados brasileiros.  A proposta que ele orienta é uma das proposições levadas adiante no Legislativo gaúcho pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), autor do Projeto de Lei 52/2012, em tramitação desde março.  O PL propõe instituir uma nova política estadual de fomento à reestruturação dos clubes gaúchos de futebol profissional, reavaliando critérios e qualificando estruturas administrativas. Entre outros aspectos, são previstas ações que estimulem a autoestima das comunidades, através da recuperação da história dos clubes e dos municípios e promoção da inserção social através do esporte.

Jogo aberto surgiu a partir de audiências públicas sobre o futebol do interior do Rio Grande do Sul. Os debates reuniram representantes dos clubes, atletas, árbitros e representantes da Federação Gaúcha de Futebol, imprensa esportiva e governo do Estado, além de várias entidades ligadas ao futebol amador e profissional. O projeto propõe reestruturar os times no Rio Grande do Sul, que abandonaram a lógica do clube associativo para assumir a de clube empresa.  Hoje são cerca de 40 clubes de futebol no Estado gaúcho, alguns deles desativados. O que se pretende, explica Capela, é reconstruir o ambiente esportivo com oferta de salários decentes e pagos em dia; contratação de  bons e atualizados profissionais; atendimento médico de qualidade e alimentação saudável e adequada para os atletas.

Para a implantação de uma política permanente prevê-se que Jogo Aberto conte com um plano estadual (elementos de informação, diagnóstico e estabelecimento de objetivos), um sistema estadual (agentes institucionais incumbidos de cumprir os objetivos) e um fundo estadual (instrumento financeiro para reunir recursos). As verbas poderão vir da administração direta ou indireta, de concursos de prognósticos, de programas de educação fiscal, do televisionamento de jogos ou de publicidade e propaganda de estatais vinculadas a programas de inclusão social.

O projeto inclui a criação, manutenção e ampliação de atividades esportivas para crianças e adolescentes, permitindo a formação de atletas a partir de outra visão social sobre a atividade desportiva. O resgate histórico-cultural deve ser viabilizado através da implantação de núcleos de cultura popular, esporte e lazer, com atividades para crianças, adolescentes, adultos e a chamada terceira idade.

Futebol como política pública

A expectativa dos envolvidos com a proposta é de que a aprovação ocorra em tempo breve na Câmara dos Deputados, já que foi amplamente debatida e ofereceria condições para alavancar o futebol e comunidades envolvidas. O autor do projeto acredita, como declarou à imprensa, que “o futebol tem potencialidade para ser um condutor de ações sociais que recuperem comunidades, devolvendo-lhes o orgulho de torcerem para seu  próprio time  e fazendo os investimentos girarem na própria região”.

Já o professor da UFSC considera este seu trabalho de assessoria científica ao projeto gaúcho como a resposta de um filho para sua terra de origem, pois Capela nasceu na cidade de Rio Grande, onde foi professor universitário, jogador de futebol do time da cidade e depois preparador físico, no final dos anos 70 e início dos 80. Ele enfatiza que é preciso qualificar proposições quanto ao tema do esporte e lazer, tendo em conta inclusive a necessidade de debater profundamente os esportes no cenário da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, megaeventos que geram euforia sem, na maioria das vezes, a necessária contrapartida crítica sobre seu impacto e  consequências para o Brasil.

É por isso mesmo que o Instituto de Estudos Latino-Americanos, do qual Capela é o atual presidente, está organizando o seminário internacional Jornadas Bolivarianas, que vai discutir “Megaeventos esportivos e seus impactos na América Latina”. Trata-se da nona edição deste evento que anualmente traz à UFSC respeitados pensadores para debater, em perspectiva latino-americana e mundial, temas ignorados ou debatidos insuficientemente nas universidades.

Capela enfatiza que as ações já articuladas na cidade de Rio Grande e o que está previsto no projeto Jogo Aberto rompe o continuísmo político, abrindo espaço para uma nova visão do esporte, resultante de um ciclo de trabalho que já se aproxima de uma década.  “Temos uma análise de que nos últimos 30 anos houve uma deterioração de todas as funções do futebol no interior do Rio Grande do Sul, tanto no que refere às questões técnicas como às administrativas, gerenciais, de saúde e de direitos dos atletas. A nossa proposta considera a prática do futebol como uma política pública. A ideia é de atuar como polo irradiador da cultura esportiva de transformação social, concretizando algo novo, que poderia servir de paradigma para outras experiências.”

O professor explica que o autor do projeto de lei é um advogado trabalhista que se envolveu com o futebol depois de ter sido conselheiro do Esporte Clube Rio Grande, primeiro clube de futebol do Brasil. “Em 2005 comecei a assessorar o clube, para questões de preparação física, em 2006 a assessoria foi ampliada também para a questão técnico-tática e para orientar uma mudança de paradigma na administração do futebol, o que aconteceu em 2007. Foi quando Alexandre assumiu a presidência do clube.”

Foi principalmente por conta de sua atuação nesse campo, avalia Capela, que Alexandre Lindenmeyer acabou sendo eleito vereador em Rio Grande e depois deputado estadual, o primeiro do chamado campo da esquerda oriundo daquela cidade gaúcha. Um dos eixos principais de seu mandato passou a ser esporte e lazer, e Jogo Aberto é resultante de tal opção. Inicialmente este eixo parlamentar foi também assessorado por Nilso Ouriques, professor da Unoesc/SC e autor do livro “A Miséria do Esporte: reflexões sobre as políticas públicas em Santa Catarina”, e, sucessivamente, por Luiz Parise, professor com larga experiência no campo esportivo.

Esporte na ótica dos trabalhadores

De 2005 a 2007 o ambiente do Esporte Clube Rio Grande foi sendo preparado para uma mudança de modelo, o que consistia em modernizar, profissionalizar e devolver ao controle público o clube de futebol. Entre outras ações atuou-se para que o futebol fosse praticado na ótica dos trabalhadores, buscando-se também a recuperação da história do Esporte Clube Rio Grande. Além disso, foi constituída uma comissão técnico-científica e criado um departamento de saúde, para garantir aos atletas condições dignas para realizarem seu trabalho profissional.

Para que os trabalhadores da cidade voltassem a assistir presencialmente jogo de futebol, uma das iniciativas foi pesquisar o salário médio regional, a fim de se estabelecer um valor de ingresso compatível com a renda das famílias. Com base nos resultados do estudo, fixou-se em cinco reais o valor do ingresso, com isenção para as mulheres e cobrança de preço reduzido, de dois reais, para menores de 12 anos, com a apresentação de carteirinha, estratégia usada para “fidelizar” o futuro torcedor. “Assim, com dez reais a família toda poderia ir ao jogo. Isso foi colocado em prática e, em 2007, o time chegou a ficar entre os oito clubes que disputariam o acesso à primeira divisão. Foi escolhido naquele ano como o futebol mais bonito da segunda divisão”, comenta o professor.

Para Capela, se o esporte for operado na lógica dos trabalhadores, consegue interessar as pessoas relativamente a uma série de temas para os quais não se mobilizam com facilidade. “O que venho pregando há 26 anos é que é preciso dar um trato pedagógico ao ensino do esporte, com uma visão libertadora biocêntrica, a qual recupera o projeto histórico de uma América Latina livre e as teses educacionais de Paulo Freire.” Esta visão biocêntrica, que considera a vida como centro de tudo, tem como inspiração teses de Humberto Maturana e Rolando Toro. Os dois estudiosos chilenos preconizam a necessidade de buscar novas pautas internas para viver, para que o cuidado e a afetividade possam ser vividos e não apenas esperados.

É nessa visão biocêntrica, esclarece Capela, que se inspira a concepção do lazer criativo: um tempo de fruição da vida que pode potencializar humanidades, entre elas, esclarecimentos quanto ao tema da política. “Minha perspectiva educacional prevê a transformação didática no ensino dos esportes, o que é diferente de se adaptar o que já existe, sem uma mudança de verdade.”

A proposta que Capela defende para o futebol se dá a partir do oferecimento de cinco dimensões educacionais: futebol para jovens e crianças (escolinhas de aprendizagem, escolinhas de base); futebol nas escolas (para esclarecer, fortalecer e emancipar); futebol para adultos não atletas; futebol feminino (totalmente diferente do masculino); futebol para grupos especiais e, finalmente, futebol profissional. “O intuito é de romper com a ótica do desporto do rendimento máximo obrigatório e propor a lógica do lazer criativo. Queremos mostrar como é possível através de uma experiência esportiva gerar vida e recuperar relações sociais, além de promover esclarecimento sobre a realidade profissional e política.”

Foi trabalhando a partir desta perspectiva que, no Esporte Clube Rio Grande, a escolinha de base passou de 60 para 540 crianças incluídas. “E ainda houve uma qualificação do futebol profissional, que conseguiu ganhar praticamente todas as disputas,” observa o professor.

É este pensamento que nutre a iniciativa do projeto Jogo Aberto, em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.  O projeto de lei está fundamentado no conceito biocêntrico de jogo como possibilidade de humanização e de prazer, a partir de uma concepção que Capela chama de rendimento necessário dialógico comparado. “Dentro desta perspectiva, imprimimos no jogo a ótica do cuidar da vida, do cuidado com o companheiro, para que ele não sofra em consequência do jogo. Através de elaborações teóricas pertinentes pensamos em como construir o que pretendemos alcançar em um contexto cultural adverso de empréstimo, o qual não nos pertence, mas no qual atuamos.”

Raquel Moysés / Jornalista do IELA / UFSC
raquelmoyses@hotmail.com

 

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Encontro fortalece laços de cooperação na América Latina

05/09/2012 14:35

A ideia de romper fronteiras e construir uma integração que possa ir muito além de acordos econômicos esteve no centro de uma reunião entre argentinos e brasileiros, e contou com a presença do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC).  O encontro aconteceu na tarde de sexta-feira, 31 de agosto, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina e contou com a presença de representantes das quatro universidades da Argentina interessadas em estabelecer convênios de cooperação e intercâmbio com a universidade catarinense. Pela UFSC, compareceram representantes de praticamente todos os centros de ensino da instituição.

A Universidad Adventista del Plata veio representada pela diretora de Ciência e Tecnologia Edith Soriano e pelo professor brasileiro Fabio Pacheco, que ensina naquela instituição; a Universidad Católica de La Plata,  pelo diretor de relações internacionais Fernando Brugaletta; a Universidad de Ciencias Empresariales e Sociales,  pelo vice-diretor Matín Allegri e a Universidad de Concepción de Uruguai (Entre Rios), por Alejandra Sacconi,  diretora regional do campus  de Rosario. Todos os representantes manifestaram o grande interesse de suas universidades – todas elas relativamente jovens, como a UFSC – de abrir caminhos de cooperação permanente com a universidade brasileira, em várias áreas do conhecimento.

Foram as próprias universidades argentinas a solicitar que o IELA comparecesse à reunião, pelas referências que já haviam recebido sobre o trabalho desenvolvido pelo instituto no campo dos estudos latino-americanos. Para representar o IELA, compareceram à reunião um de seus ex-presidentes, o professor de História Waldir Rampinelli, a jornalista Raquel Moysés e o bolsista Rubens Lopes, estudante de Jornalismo. Para conhecer o trabalho realizado pelo instituto, os professores argentinos receberam exemplares do Informe Anual do IELA e do livro O mapa da crise – A reinvenção das Ciências Sociais, que reúne artigos de pensadores latino-americanos que participaram como conferencistas do seminário internacional Jornadas Bolivarianas, um dos principais eventos do IELA, já realizado há oito anos.

Também levaram para a biblioteca de suas universidades uma edição do Anuário Educativo Brasileiro, publicação do IELA, resultante do projeto de mesmo nome (http://www.anuarioeducativo.iela.ufsc.br/)  que traz uma leitura crítica de notícias sobre a educação brasileira veiculadas pela imprensa em versão online,  em várias regiões do Brasil.

Ao manifestar o interesse do IELA em estabelecer laços de cooperação com as universidades argentinas, Waldir Rampinelli lembrou que os estudos latino-americanos representam um campo de reflexão já consolidado em várias partes do mundo, mas ainda bastante limitado na maioria das instituições universitárias do Brasil: “Lamentamos dizer que somos o primeiro instituto desta área criado em uma universidade pública brasileira”. Lembrou que a iniciativa de criar o instituto encontrou não poucas dificuldades, mas hoje representa um espaço reconhecido, que contribui para superar o isolamento e a lógica de departamentos presente nas universidades. Hoje o IELA, que nasceu em 2004, como Observatório de Estudos Latino-Americanos, e se tornou instituto em 2006, representa um espaço coletivo e interdisciplinar de pesquisa, extensão, crítica à razão acadêmica e esforço de criação e valorização de um pensamento próprio latino-americano.

Os professores retornam à Argentina com contatos assegurados para que os caminhos da cooperação e intercâmbio se estabeleçam. Mas o  professor Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, secretário de Relações Internacionais da UFSC,  destacou a importância dos contatos reais para que acordos de cooperação frutifiquem. Ele salientou a necessidade de que a os vários interessados das cinco universidades dialoguem de modo concreto, pois se assim não for, os convênios firmados acabam por representar apenas papeis, que podem ser guardados em gavetas e esquecidos. Pinheiro Machado Filho falou ainda da importância de que os projetos de cooperação sejam estabelecidos a partir da Secretaria de Relações Internacionais (SINTER), que ele dirige. A Sinter é o órgão que coordena inserção da UFSC no cenário internacional, trabalhando para fortalecer a cooperação e a interação com instituições de ensino no exterior.

Raquel Moysés/Jornalista do IELA

raquelmoyses@hotmail.com

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Golpe no Paraguai e a formação da Marcha Patriótica na Colômbia são tema de debate

01/08/2012 11:43
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Evento também é apoiado pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos e Diretório Central dos Estudantes, ambos da UFSC

Apoiada por um conjunto de organizações sociais e políticas, a Associação Cultural José Martí de Santa Catarina promove debate com o tema “A contraofensiva do imperialismo e a resistência na América Latina: o golpe no Paraguai e a formação da Marcha Patriótica na Colômbia”. Os militantes de movimentos pelos direitos humanos Martin Almada (Paraguai) e Mauricio Avilez (Colômbia) vão ser os debatedores. A atividade acontece no dia 9 de agosto a partir das 19 horas, no auditório do Sinjusc, Centro de Florianópolis.

Além de debate, o evento vai ser um ato político contra ingerência direta do imperialismo na política e na economia latinoamericana, especialmente na Colômbia e no Paraguai, mas também nas tentativas de desestabilização dos governos de Hugo Chávez (Venezuela) e Rafael Correa (Equador) e no golpe frustrado contra o presidente da Bolívia, Evo Morales.

Martin Almada é um dos mais importante representante do movimento dos direitos humanos paraguaio, foi presidente da Associação de Educadores de San Lorenzo. Por suas atividades políticas foi sequestrado pela polícia política da ditadura e ficou três anos e meio preso (1974/1977). Durante a década de 1980 trabalhou como especialista em educação na Unesco/ONU, em Paris (França). Um dos temas que abordará no evento será a atualidade da Operação Condor.

Mauricio Avilez também é um lutador dos direitos humanos na Colômbia. Atualmente, está radicado em Porto Alegre (RS) por conta da repressão aos movimentos sociais e sindicais no país. Dois temas que tratará são a Agenda Colômbia  e a Marcha Patriótica.

A ACJM-SC conta com a participação de todos os militantes solidários, defensores dos direitos humanos e da autodeterminação dos povos.

A atividade é apoiada pelas seguintes organizações: Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA-UFSC), TV Floripa, Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de SC (Sinjusc), Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e  Informações (Sindaspi), Associação dos Docentes do Ensino Superior de SC (Adessc), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Seeb-Fpolis), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Diretório Central dos Estudantes da UFSC (DCE-UFSC), Consulta Popular, Psol, PCB, UJC, PCdoB, UJS, CCLCP, JCA e MAS.

Mais informações: solidarios.acjmsc@gmail.com

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IELA lança Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano

18/06/2012 08:59

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), da Universidade Federal de Santa Catarina, lança nesta terça-feira, dia 19, às 18h30min, no Auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE), o primeiro livro da coleção Pátria Grande, Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano, que deverá reunir 40 volumes, todos editados pela Editora Insular, de Florianópolis.

A intenção é divulgar autores e obras clássicas das ciências sociais na América Latina que deram vida ao que entrou para a história como pensamento crítico latino-americano. As obras escolhidas para compor esta Biblioteca são inéditas ou foram divulgadas apenas marginalmente no Brasil.

Com esse trabalho, o IELA inaugura mais uma frente de ação. Não apenas no debate sistemático das temáticas latino-americanas, como faz anualmente com as Jornadas Bolivarianas, mas o estudo permanente de pensadores praticamente desconhecidos nas universidades brasileiras. A coleção, ao ser concretizada em livro, eterniza, em português, obras de fundamental importância para se compreender a América Latina.

O primeiro volume da coleção já está nas livrarias, é o livro ´Subdesenvolvimento e revolução`, do mineiro Ruy Mauro Marini (1932-1997), publicada originalmente no México em 1969 e que ganhou sucessivas edições em muitos países sem, contudo, ter sido publicada no Brasil.

O lançamento será acompanhado de uma conversa com o professor Carlos Eduardo Martins, chefe do Departamento de Ciência Política da UFRJ , e Nildo Ouriques, do Departamento de Economia da UFSC. Os dois professores conheceram e trabalharam com Ruy Mauro Marini e vão falar da obra e da vida desse importante intelectual brasileiro.

Mais informações: www.iela.ufsc.br / (48) 3721-6483 / iela@iela.ufsc.br

Tags: IELAUFSC

UFSC recebe senador argentino para discutir história e destinos do Mercosul

04/06/2012 10:06

O Núcleo de Estudos de História Latino-Americana (Nehal), projeto ligado ao Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela/UFSC), traz a Florianópolis na próxima semana o senador argentino Salvador Cabral. Na conferência Revolución y Crisis en el Mercosul – História, Cultura y Destino, aberta ao público, Cabral vai falar dos destinos reservados ao Mercosul,  proposta de integração regional no sul da América que teve início em 1994. O encontro será realizado na segunda-feira, dia 11 de junho, às 9h, no Auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC.

Advogado, Salvador Cabral é também pós-graduado em História, mestre em Educação e doutor em Ciências Políticas. Foi professor de História Argentina e Latino-americana na Universidade Nacional de Missiones. Já proferiu palestras no México, Bolívia, Paraguai, Brasil e Peru. Foi reitor do Instituto Hernando Arias  de Saavedra, em Missiones. Também atuou como secretário de Planejamento (1987-1991), secretário de Cultura (1992-1995) e ministro-secretário de Comércio Exterior e Ação Cooperativa (2003-2007) da Província de Missiones.

O autor de 11 livros, Cabral é membro do Instituto Nacional de Revisionismo Histórico Argentino e Ibero-americano Manuel Dorrego, e atualmente é senador da República Argentina e membro do Parlamento do Mercosul.

Mais informações: (48) 3721-6483 / iela@iela.ufsc.br

Tags: IELAmercosulUFSC

“Zeitgeist – O Filme” será exibido dia 29 de maio

24/05/2012 17:48

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela) da UFSC promove o 6º Circuito de Cinema Latino-Americano e Caribenho Ali Primera, com a primeira sessão no próximo dia 29, terça-feira, exibindo “Zeitgeist, o Filme”, às 18h30, no Auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC. A entrada é gratuita.

“Zeitgeist, o Filme” (Zeitgeist, the Movie, no original) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, aborda temas como Cristianismo, ataques de 11 de setembro e o Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve). Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.

A Sessão Globalização, Humanidade tem sessões nos dias 29 de maio (Zeitgeist – O Filme), 05 de junho (Zeitgeist II Addendum) e 19 de junho (Zeitgeist Moving Forward Early).

Outras informações no site http://circulaaliprimera.blogspot.com.br/.

Tags: cinema latino-americano e caribenhoIELA

Iela lança Coleção Pátria Grande – Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano

24/05/2012 09:11

O Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela), da Universidade Federal de Santa Catarina, lança no mercado editorial a coleção Pátria Grande, Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano, que deverá reunir 40 volumes, todos editados pela Editora Insular, de Florianópolis. O primeiro volume da coleção já está nas livrarias, é o livro “Subdesenvolvimento e revolução”, do mineiro Ruy Mauro Marini (1932-1997), publicada originalmente no México em 1969 e que ganhou sucessivas edições em muitos países sem, contudo, jamais ter sido publicada em nosso país. O lançamento oficial, com o merecido debate sobre a obra será no dia 19 de junho de 2012, na UFSC. O professor Nildo Ouriques, que é o coordenador da Coleção, foi o responsável também pelo prefácio da obra

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