Inscrições de trabalhos para o IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de História terminam em dezembro

19/11/2010 08:41

Prosseguem até o dia 13 de dezembro as inscrições de trabalhos para o IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de História. O evento será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, entre os dias 18 e 20 de abril de 2011. O tema é América Latina em perspectiva: culturas, memórias e saberes. A nona edição é uma realização da Associação Brasileira de Ensino de História (ABEH) e da UFSC.

Serão aceitos trabalhos realizadas por estudantes, educadores, pesquisadores ou profissionais do Ensino de História, dentro dos 11 eixos temáticos propostos pela comissão organizadora. As inscrições e o envio devem ser feitos pela internet.

Pela primeira vez, o evento também apresenta uma proposta de atividade chamada Grupo de Pesquisa. Através da iniciativa, grupos, núcleos e integrantes de laboratórios podem trocar experiências, divulgar e debater estudos, relatórios científicos e vivências. Para estes encontros não há necessidade de inscrição.

Mais informações:  http://www.ixenpeh.ufsc.br/index.php / (48) 3721-8639, com a professora Maria de Fátima Sabino Dias, coordenadora do evento, ou com a professora Raquel Alvarenga Sena Venera, da comissão de comunicação do IX Enpeh

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalista na Agecom

Tags: ensinohistóriapesquisa

Curso gratuito na área de Biônica começa nesta sexta

18/11/2010 19:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universität Münster (WWU-Alemanha), com o apoio do Ministério da Educação e Ciência da Alemanha, oferecem o curso gratuito na área de Biônica denominado Inspired by Minds and Nature – New Ways to Inventive Creativity – Master Class. O curso será ministrado na UFSC, no período de 19 de novembro a 2 de dezembro de 2010. A solenidade de abertura será nesta sexta-feira, dia 19, às 9h, no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE).

Outras informações pelo e-mail giovana@reitoria.ufsc.br.

Tags: biônicaUFSCUniversität Münster

Palestra sobre fragmentação da América Latina abre segundo dia de seminário promovido pelo IELA

18/11/2010 17:42

Foto: Paulo Noronha/Agecom

“Há sempre necessidade de saber mais sobre as independências na América Latina”: foi assim que o professor Andres Kozel, da Universidad Nacional Autonoma de México (UNAM) começou a palestra “Considerações sobre a tese da independência como balcanização”, às 9h, do segundo dia do “Seminário 200 anos de Independências da América Latina”. O evento é promovido pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da UFSC e acontece no auditório do CFH.

Com base nas obras de Jorge Abelardo Ramos, intelectual e político argentino que escreveu sobre a história da América Latina, Kozel questionou a existência de uma nação latino-americana e apontou as independências dos países como responsáveis pela fragmentação da região. Um dos motivos, segundo o professor, seria o fato de que as independências não foram sinônimo de liberação social. Quanto ao Brasil, o professor disse que Jorge Abelardo Ramos apresenta um antibrasileirismo por acreditar que o país está separado da América espanhola e teve um papel pró-britânico e antiamericano na guerra do Paraguai. Por isso, Kozel afirma existir uma polêmica a respeito da inclusão do país na América Latina.

Sobre o IELA

Se dependesse do IELA, tal polêmica não existiria: seus integrantes afirmam que os brasileiros também são latino-americanos, ainda que com certa inconsistência. O Instituto realiza pesquisas dedicadas ao conhecimento da realidade da América Latina, consolidando um núcleo de reflexão. O Seminário 200 anos de Independência na América Latina foi promovido para atender a necessidade de recuperação histórica.

Mais informações: http://www.iela.ufsc.br.

Marília Marasciulo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: América LatinaAndres KozelIELAseminário

Professor Pierre Delvenne ministra palestra na UFSC

18/11/2010 17:03

O Instituto de Pesquisa em Riscos e Sustentabilidade (IRIS) e o Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP) da UFSC promovem a palestra “Consulta pública do Parlamento Europeu na avaliação de tecnologias à luz da teoria da Modernização Reflexiva em ação”, com o professor Pierre Delvenne, do Département de Sciences Politiques da Université de Liège (Bélgica).

O evento será em espanhol, no dia 23 de novembro, às 18h30, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8631 ou pelo site www.iris.ufsc.br.

Tags: IRISPierre DelvennePPGSPUFSC

II Congresso Brasileiro em Gestão do Ciclo de Vida

18/11/2010 16:40

Tema: Colaborando com decisões sustentáveis. De 24 a 26/11, no Hotel Maria do Mar, Florianópolis. Informações: www.ciclodevida.ufsc.br/congresso ou (48) 3721-7754

Programação

Dia 24/11/2010

8h – 8h30 – Inscrições

8h – 12h – Minicursos

13h30 – 18h30 – Minicursos

18h30 – 19h – Cerimônia de abertura

19h – Coquetel

Dia 25/11/2010

10h – 12h – Apresentação de trabalhos técnicos

12h – 13h30 – Intervalo para almoço

13h30 – 15h30 – Mesa-redonda – Percepção da ACV – Políticas, pesquisa, aplicação

Moderador – Aldo Roberto Ometto (Universidade São Paulo – USP)

Sonia Valdivia (United Nations Environment Programme – UNEP/França)

Gil Anderi da Silva (Universidade de São Paulo – USP)

Fabien Brònes (Natura)

16h – 18h – Mesa-redonda – Avanços na Gestão do Ciclo de Vida na América Latina

Moderador – Cássia Maria Lie Ugaya (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR)

Nydia Suppen Reynaga (Centro de Analisis de Ciclo de Vida y Diseño Sustentable-México)

Cássia Maria Lie Ugaya (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR)

Gregor Wernet (Ecoinvent/Suíça)

Dia 26/11/2010

8h30 – 12h – Apresentação de trabalhos técnicos

12h – 13h30 – Intervalo para almoço

13h30 – 15h30 – Mesa-redonda – ACV em Setores Chaves da Economia

Moderador – Armando Caldeira-Pires (Universidade Brasília – UnB)

Electo Eduardo Silva Lora (Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI)

Airton Spies (Secretaria de Agricultura/Epagri)

Leda Coltro (Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL)

16h – 18h – Mesa-redonda – Disseminação do ciclo de vida no Brasil e a base de dados brasileira

Moderador – Maria Marta (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT/SP)

Celina Lamb (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/Brasília)

Elizabeth dos Santos Cavalcanti (INMETRO/RJ)

18h – 19h – Cerimônia de encerramento e entrega de certificados de melhor pôster e melhor artigo.

Tags: ciclo de vidacongresso brasileiroUFSC

Reitor destaca papel da procuradoria no crescimento e transformação da UFSC

18/11/2010 16:21

Reitor da UFSC Alvaro Prata - Fotos: Paulo Noronha/Agecom

O reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata, destacou a importância da procuradoria federal junto à Universidade no painel “O papel das procuradorias sob o ponto de vista dos reitores”, realizado na manhã desta quinta-feira, dia 18, dentro da programação do VI Fórum Nacional dos Procuradores-Chefes das Instituições Federais de Ensino Superior, aberto ontem e que prossegue até sexta-feira no hotel Majestic, em Florianópolis. “A procuradoria tem exercido um grande papel, sobretudo porque nossa instituição está se reestruturando, se expandindo e se interiorizando”, afirmou Prata.

Em sua palestra, Alvaro Prata ressaltou que a procuradoria “possui uma relevância enorme por ajudar a Universidade a encontrar seu próprio caminho”. Hoje, a UFSC tem 50% a mais de alunos que no início de 2009, vem se internacionalizando e cuidando da mobilidade estudantil e da capacitação de seus quadros. “Neste sentido, como ocorre em outras universidades, a procuradoria federal exerce um papel superlativo, por causa das transformações em curso e dos grandes compromissos das instituições com o crescimento social e econômico do país”, ressaltou o reitor.

Ele também destacou que essa harmonia não é regra em todas as universidades brasileiras. “Há instituições em que o procurador precisa acionar o Ministério Público por causa da postura do reitor em relação a determinados temas e decisões”, disse. As transformações criam inseguranças, por isso a necessidade de cada procurador conhecer bem a instituição a que atende.

Neste ponto, o procurador da UFSC, Nilto Parma, que é funcionário de carreira, deixa a Universidade em posição confortável, porque evita conflitos com órgãos de controle externo e funciona como um consultor e assessor jurídico sempre presente. “Estamos em excelentes mãos”, afirmou Prata.

O VI Fórum Nacional dos Procuradores-Chefes das Instituições Federais de Ensino Superior prossegue hoje à tarde com uma mensagem do procurador-geral federal Marcelo de Siqueira Freitas, tempo para perguntas e um espaço para a discussão de assuntos gerais das procuradorias. Amanhã, sexta-feira, haverá quatro painéis: “Carreira jurídica e seu relacionamento com o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, MEC e Instituições Federais de Ensino Superior”, “Grupo de Trabalho Propriedade Intelectual”, “A visão do Judiciário sobre a Procuradoria Federal – Aspectos destacados” e “Grupo de Trabalho Minutas Padrão”.

Mais informações: (48) 3721-6014, 3721-9239 e 8405-8465, com o procurador da UFSC Nilto Parma, ou 3877-9015 e 9971-0880, com o procurador do IFSC, Roberto Ritter Von Jelita, pelo site www.fnpc.ufsc.br.

Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom

Tags: fórumIFESprocuradores-chefes

Professor emérito da UFMG profere palestra sobre educadores do campo

18/11/2010 10:55

Acontecerá no próximo dia 22, segunda-feira, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências (CFH), das 13h30min às 17h, a palestra “A formação dos educadores do campo”, com Miguel Arroyo, professor titular emérito da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerias. A realização é da Licenciatura em Educação do Campo (PIBID/CED/UFSC) com apoio do Instituto de Educação do Campo e Secretaria de Educação do município de Garopaba. Mais informações pelo fone (48) 3721-9905.

Tags: educação do campomiguel arroyopalestra

A versão original de Shakespeare

17/11/2010 20:12

De volta de uma temporada de estudos na Folger Shakespeare Library,  o professor José Roberto O´Shea, do Departamento de Língua e Literatura Estrangeira  da UFSC, lança a tradução de O Primeiro Hamlet, de William  Shakespeare, pela Editora Hedra, de São Paulo. Embora A tragédia de  Hamlet seja a obra mais celebrada da literatura ocidental, grande  parte dos leitores ignora a existência de três versões  diferentes da mesma peça que apresentam diferenças significativas de extensão, estrutura da narrativa e caracterização dos personagens. O lançamento ocorrerá na sexta, 19/11, às 16h, na Sala Hassis, do Centro de Comunicação e Expressão.

Indicado para o prêmio Telecom Brasil/Portugal de Literatura  categoria tradução, e considerado uma das maiores autoridades  nacionais em Shakespeare, O´Shea realizou a tradução inédita do  primeiro texto, tal como teria sido encenado pela primeira vez em 1603.  Conforme o tradutor, a principal diferença está na dosagem de ação e  introspecção e de emoção em relação ao intelecto, com vantagem para  o primeiro
grupo.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCarte

raquelwandelli@yahoo.com.br, 9911-0524 e 3721-9459

www.secarte.ufsc.br

Contatos com o autor, José Roberto O´Shea: oshea@cce.ufsc.br e 9960-7798

O PRIMEIRO HAMLET

Shakespeare

O PRIMEIRO HAMLET (1603) é a peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca tal como teria sido encenada pela primeira vez. Embora seja um dos textos mais analisados de toda a literatura ocidental, um fato básico costuma ser ignorado: a existência de três Hamlets – a saber, o Primeiro In-quarto (Q1) (1603), o Segundo In-quarto (Q2) (1604-5) e o Fólio (F) (1623). As diferenças mais óbvias entre as três versões dizem respeito à extensão, estrutura, caracterização e nomes dos personagens, e às rubricas. Com estrutura compacta e coesa, personagens mais nitidamente delineados, rubricas sumamente performáticas, e apelando mais à ação do que à introspecção, mais à emoção do que ao intelecto, o Primeiro Hamlet encerra um texto de extrema teatralidade, com eventos que se desenrolam com rapidez, rumo à catástrofe, configurando uma vigorosa tragédia de ação e vingança. O leitor tem em mãos a tradução inédita da obra mais canônica da literatura ocidental, conforme ela teria sido representada pela primeira vez, em 1603.

WILLIAM SHAKESPEARE (Stratford-upon-Avon, 1564–id., 1616), poeta, dramaturgo e ator, é hoje considerado pelos estudiosos e críticos literários um dos maiores, se

não o maior nome da dramaturgia e da poesia mundial. Filho de John Shakespeare, próspero comerciante, e de Mary Arden, descendente de uma rica família

católica, tudo o que se sabe de Shakespeare deriva de  duas fontes relativamente escassas: dos documentos e registros da época e das alusões de contemporâneos a sua obra. Em 1582, aos dezoito anos, casa-se com Anne Hathaway, com quem teve três filhos, Susanna e os gêmeos Judith e Hamnet, seu único filho homem, que morreria aos 11 anos. Talvez amargurado com o casamento – segundo suposições – abandona a vila natal e parte para Londres, deixando para trás a família.

Sua reputação começa a se estabelecer em 1588, como comediante e poeta dramático. Torna-se amigo e protegido do conde de Southampton, a quem dedica seus primeiros poemas narrativos Venus and Adonis (1593) e The Rape of Lucrece (1594). Já famoso, torna-se um dos mais abastados proprietários de Stratford e membro da companhia de Lord Chamberlain que, com a morte da rainha Elizabeth, passou a se chamar King’s Men, recebendo o apoio de James I a partir de 1603.

Após o incêndio do teatro Globe em 1613, durante a encenação de uma de suas últimas peças, Henry VIII, retira-se definitivamente para Stratford, onde falece em 1616. Shakespeare escreveu pelo menos 38 peças, entre dramas históricos, comédias e tragédias, das quais se destacam Romeo and Juliet (1594), Hamlet (1599–1600), Othello (1603), King Lear (1605) e Macbeth (1606). A densidade psicológica de seus personagens, o apuro linguístico e a profundidade com que descreveu a condição humana garantiram a Shakespeare a universalidade de uma obra que tem fascinado e cativado leitores há mais de quatro séculos.

JOSÉ ROBERTO O’SHEA é professor titular de Literatura Inglesa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É mestre em Literatura pela American University,

em Washington, DC, e doutor em Literatura Inglesa e Norte-americana pela Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, com pós-doutorados na

Universidade de Birmingham (Shakespeare Institute) e na Universidade de Exeter, ambas na Inglaterra, e pesquisador convidado da Folger Shakespeare Library, em Washington, DC (2010). Publicou diversos artigos em periódicos especializados, além de cerca de quarenta traduções, abrangendo as áreas de história, teoria da literatura, biografia, poesia, ficção em prosa e teatro.

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capa do livro O primeiro Hamlet

Um novo perfil para o poeta alforriado e abolicionista

17/11/2010 19:28

“Não sei se estará chegando realmente o meu fim; mas hoje pela manhã tive uma síncope tão longa que supus a morte. No entanto ainda não perdi nem perco de todo a coragem. Há 15 dias tenho tido uma febre doida, devido, certamente, ao desarranjo intestinal em que ando. Mas o pior, meu velho, é que estou numa indigência horrível, sem vintém para remédios, para leite, para nada, para nada! Um horror! Minha mulher diz que eu sou um fantasma que anda pela casa (…)”

Carta de Cruz e Sousa ao amigo e poeta Nestor Vítor


Envolta em uma cadeia infinda de eventos trágicos, a passagem de Cruz e Sousa pelo mundo faz acreditar que há mesmo algo de sublimação da dor na vida dos gênios artísticos. Antes de ser consagrado como um dos poetas brasileiros mais grandiosos, o autor catarinense de maior projeção conheceu a morte, a miséria e o desprezo. Além de perder todos os quatro filhos para a fome e a tuberculose e assistir à loucura da esposa Gravita, Cruz e Sousa padeceu de preconceito racial e estético. Sua poesia simbolista foi duramente achincalhada pelo grupo dos parnasianos, na época liderado por inimigos gigantes como Olavo Bilac, Raimundo Correa, Coelho Neto, José Veríssimo e o mestre Machado de Assis.

Nas vésperas do aniversário de 149 anos do poeta negro, comemorado no dia 24 de novembro, Godofredo de Oliveira Neto lança um perfil biográfico do autor de Missais e Broqueis, que permite entrever um final amargamente feliz para a história de horrores vivida pelo poeta filho de escravos nascido no Brasil de 1861. Se a briga com Machado e outros acadêmicos ajudou a enterrar Cruz e Sousa para a poesia parnasiana, cristalizada na época, contribuiu também para que alçasse o cetro como poeta imortal e universal. Ou seja, às avessas, o colega das letras e também filho de escravos empurrou Cruz e Sousa para longe de sua pior expressão, a poesia parnasiana, e levou-o ao encontro do novo e da sua melhor fase simbolista, fortalecida pela aproximação com a tríade modernista de Baudelaire, Allan Poe e Mallarmé. O próprio bruxo do Cosme Velho mais tarde desistiria de seus questionáveis experimentos poéticos para lançar-se no projeto dos romances realistas que consagraram sua genialidade.

Em Cruz e Sousa, o poeta alforriado, Godofredo, romancista e professor universitário, narra a guerra de insultos, muitos de teor racista, travadas entre ele e o autor de Memórias de Brás Cubas nos jornais do Rio e em O Moleque, semanário que o poeta fundou na antiga Desterro ao lado do parceiro Virgílio Várzea. Com obstinação, fazendo do sofrimento um motor para a arte, Cruz e Sousa curvou seus críticos um a um diante da qualidade, persistência e originalidade de sua obra. Como escreve Godofredo em seu perfil, a glória começou mesmo “depois de o primeiro punhado de terra se chocar contra o féretro soturno”. Bilac, Coelho Neto, Arthur Azevedo, todos os detratores reverenciaram-no no túmulo. Mas Machado silenciou.

Cruz e Sousa, o poeta alforriado, será lançado em Florianópolis pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC no dia 17, às 19 horas, no auditório da Biblioteca da UFSC, na presença do autor Godofredo, nascido em Blumenau e hoje radicado na capital carioca. Publicado pela Editora Garamond, do Rio de Janeiro, onde foi lançada há um mês, a obra vem marcar a homenagem da UFSC, também aniversariante, aos 90 anos de fundação da Academia Catarinense de Letras e em memória ao seu presidente, Lauro Junkes, que morreu no mês passado, de câncer, no exercício da função, e também foi, como Godofredo, um pesquisador entusiasmado da obra do poeta.  Na biografia dedicada a Salim Miguel, a epígrafe do livro é de Lauro, em O mito e o rito: uma leitura de autores catarinenses:

“Se em vida lutou contra a pobreza, a miséria, a doença e o preconceito, tudo sacrificando pela sua criação literária, essa obra construída com o sacrifício da dedicação total e sob a angústia do aguilhão estético, nunca satisfeito e sempre a exigir mais, essa obra corporifica o que de mais admirável, sólido e denso pode criar o espírito humano, quando se obsessiona por uma causa enraizada em convicção profunda”.


Com essa incursão à vida e obra de Cruz e Sousa, o professor de Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da qual é o candidato mais cotado a reitor, insiste nos temas e personagens “catarinos” que já animam seus romances O bruxo do contestado, Pedaço de santo, Menino morto e Marcelino. O personagem principal deste último, chamado pelo emblema de Cruz e Sousa dos Mares, parece evocar cenas da vida do poeta. Lembrando que Raimundo Magalhães Júnior já fizera uma investigação completa do autor do ponto de vista de uma biografia, o escritor Salim Miguel aplaude a escolha da abordagem como um perfil biográfico que valoriza a leitura interpretativa da vida e da obra do poeta negro. A diferença é que Godofredo não se limita a levantar a trajetória de Cruz e Sousa, mas vai tecendo comentários críticos em cima dos episódios biográficos aproximando as duas dimensões da vida e da obra e afastando-as quando necessário, como no caso da confusão entre as imagens simbolistas da alvura e da brancura, recorrentes nos seus versos, e a dedução equivocada sobre o sentimento de negação da raça.

“Em cima de esterco e de alfafa seca. Um caixão comprido mal amarrado e balançando num vagão vazio destinado ao transporte de animais. Ali, dentro do singelo esquife, vai o cadáver de Cruz e Sousa, cuidadosamente acondicionado por mãos piedosas na madeira crua. Terminava assim – um corpo despachado para o Rio de Janeiro num trem de carga – a vida de um dos maiores poetas brasileiros. Era março, dia 19, 1898. Cruz e Sousa tinha 36 anos”. Assim, partindo do final, Godofredo começa a contar a história do cisne negro, de forma literária, como um romancista, mas com o rigor e a veracidade perseguidos por um pesquisador, revelando narrativas inéditas, mas deixando clara a ausência de comprovação.

À diferença de uma biografia convencional, o autor não segue a linha cronológica da trajetória do poeta, mas antes constrói um mosaico biográfico pontuado por seis plataformas temáticas: Desterro, Questão da cor, O poeta no Rio, Influências e Últimos Anos. A primeira, denominada Desterro, compreende a infância, a experiência escolar, as agitações culturais do jovem artista e o início da consagração. Na segunda, intitulada a Questão da Cor, talvez esteja a maior contribuição do estudioso, pois nela Godofredo afirma definitivamente o perfil abolicionista do poeta, trazendo discursos definitivos nesse sentido, como o manifesto publicado em O Moleque em 19 de julho de 1885: “UM PADRE ESCRAVOCRATA!… Horror! Um escravocrata, de batina e breviário… horror! Fazer da Igreja uma senzala, dos dogmas sacros leis de impiedade, da estola um vergalho, do missal um prostíbulo…”. E localizando na obra de Cruz os versos que cantam a beleza negra ao lado de outros que valorizam o simbolismo do branco.

Assim, ao lado de versos extasiantes, como “Ó Formas alvas, brancas, Formas claras/ De luares, de neves, de neblinas!… /Ó Formas vagas, fluídas, cristalinas…/ Incensos dos turíbulos das aras… /Formas do Amor, constelarmente puras /De Virgens e de Santas vaporosas… /Brilhos errantes mádidas frescuras/Edolências de lírios e de rosas (…) de “Antífona”, pode se ler a exaltação da mulher negra em “Núbia”: “(…) Beleza prodigiosa de olhos como pérolas negras refulgindo no tenebroso cetim do rosto fino; lábios mádidos, tintos a sulferino; dentes de esmalte claro; busto delicado, airoso, talhado em relevo de bronze florentino, a Núbia lembra, esquisita e rara, esse lindo âmbar negro, azeviche da Islândia (…)”.

capa do livro crus e sousa

contra capa do livro Cruz e sousa


Entrevista:

“Cruz e Sousa foi, sim, um grande abolicionista e tinha muito orgulho da sua raça”


Seu livro não parece exatamente uma biografia, porque não é uma perseguição linear aos dados biográficos do autor, mas um recorte de alguns aspectos temáticos que articulam vida e obra. Por outro lado, embora romanceado, porque envolto em uma narrativa literária, seu trabalho é marcado por uma preocupação com a comprovação dos fatos biográficos. Nesse sentido você quis se distanciar da ficção?

    Godofredo – Foi mais um problema de conseguir se aproximar da verdade. A ciência pretende ser a única a dizer a verdade, mas só a poesia consegue chegar perto da realidade sensível. Os dados biográficos se aproximam mais da noção de ciência, entendida aqui como “objetividade”. Mas os dados são úteis e importantes, claro, para entender o que acende o motor da arte. A articulação equilibrada entre vida e obra é importante para o leitor. Em Marcelino, meu último romance, o personagem é chamado de Cruz e Sousa dos Mares. É um pescador ilhéu que tem uma história de vida muito semelhante à de Cruz e Sousa. A ficção no caso metaforizou a biografia do nosso simbolista. Cuidei ao máximo para não me afastar um milímetro do dado biográfico em momentos decisivos. O que entendo como essencial da vida do poeta está ali. Um dos desafios era não fazer um livro muito extenso, de difícil leitura. Cortar na carne é uma das tarefas mais difíceis para o ensaísta e para o romancista.

Você transita entre a ênfase biográfica e o registro estético da obra de Cruz e Sousa, valendo-se da glosa entre vários críticos. Como se dá para você a dosagem entre essas duas dimensões de Cruz e Sousa?

    Godofredo – Cruz e Sousa tem uma extensa fortuna crítica. Há grandes pesquisadores aqui, como a Zahidé, o Lauro  Junkes (que acaba de nos deixar), o Celestino Sachet, o Cabral, o Iaponan Soares  e dezenas de outros de igual quilate, inclusive gente jovem. E, claro, ensaístas dos mais importantes do Brasil inteiro se debruçaram sobre a obra do poeta. Acho importante realçar a estética do nosso simbolista. Como catarinense me permiti trazer para o livro alguns dados de que ouvia falar quando criança. Os versos de Cruz e Sousa são de uma grandeza fora do comum.

E qual é o diferencial da sua contribuição aos estudos sobre o autor?

    Godofredo – Só quis contribuir para que um público mais vasto pelo Brasil afora possa conhecer o gênio do poeta da minha terra e adotá-lo como um dos maiores escritores brasileiros. A biografia escrita pelo Raimundo Magalhães Júnior é definitiva, deve ser obra de consulta obrigatória. Há uma recente, de Uelinton Farias Alves e vários trabalhos menos alentados em tamanho, mas de consulta indispensável. O leitor não vai ter escassez nesse campo. Acho que o meu livro é um perfil comentado da obra e da vida do poeta, escrito às vezes na primeira pessoa por um romancista também catarinense como ele. Entraram em ação alma, coração e razão barriga-verde. O livro tenta ganhar um público de várias faixas etárias, inclusive a escola, que vai sofrer junto com o nosso poeta e se maravilhar diante do seu talento.

Em grande parte do seu livro você se dedica a desmitificar a idéia de que Cruz e Sousa ignorou as questões do racismo, inclusive trazendo textos e poemas de motivação abolicionista. Como poderíamos sintetizar esse argumento para os leitores?

    Godofredo –  Cruz e Sousa foi um grande abolicionista e orgulho do nosso Estado em todos os seus aspectos. Foi às vezes mal entendido, inclusive quanto a algumas de suas posições políticas, mas por puro preconceito. A maioria dos críticos de fora do Estado não conhece as peculiaridades do povoamento de Santa Catarina. Tentei realçar o fascínio do eu poético pela cor branca (típica do Simbolismo), inclusive no elogio a mulheres brancas, e a relação do poeta pessoa-física com essas mulheres. Para um catarinense fica fácil entender.

Você considera que uma parte da crítica se perde ao confundir o eu poético com o eu empírico de Cruz e Sousa, por exemplo, nessa questão da suposta alienação racial do poeta?

    Godofredo – Exatamente. Houve equívocos tanto da análise do movimento negro em determinada época quanto de críticos acadêmicos bem estabelecidos que reforçaram a tese de que Cruz e Sousa não tinha orgulho de sua raça. Confundiram as bolas. Cruz e Sousa tinha, sim, muito  orgulho de sua raça e de seu Estado natal, mesmo quando critica o lado provinciano da época. Logo viu que no Rio de Janeiro era igual ou pior.

Poderíamos postular que a atividade jornalística do autor, pontuada pela irreverência, pela sátira e insolência, como você bem evidencia, teria permitido que o poeta escoasse por esse meio a verve crítica e política, deixando a poesia mais livre para a paixão e o exercício  estético?

    Godofredo -De fato, a raiva, às vezes irônica, saía pela pena do jornalista Cruz e Sousa. A arte saía nos seus poemas, inclusive os em prosa, como o “Emparedado”, por exemplo, que até hoje, mesmo depois de centenas de leitura, sempre me emociona com uma força de arrebentar o peito da gente. Além do papel ontológico dos escritos de Cruz e Sousa, a gente deve, como você bem lembrou, ressaltar a sua arte, que ficou livre para correr pela página em branco.

Em seu livro você cita o desejo do autor de ser chamado de escritor e não de poeta. Como poderíamos compreender essa manifestação do autor?

    Godofredo – Pois é. Penso que era uma crítica velada aos parnasianos. Na época, dizer que alguém era poeta significava dizer adepto da estética parnasiana. A palavra escritor era mais ampla.

Há duas tendências da crítica literária a respeito de Cruz e Sousa, em grande medida antagônicas: uma que o analisa como poeta parnasiano, outra como simbolista. O que você pensa afinal a respeito?

    Godofredo – Ele é simbolista até a medula. Alguns críticos, inclusive com o intuito de elogiar Cruz e Sousa, e como o Parnasianismo imperava (com uma qualidade literária admirável),  ressaltaram alguns versos e estrofes parnasianas. E ele tem sim versos parnasianos, como Machado de Assis foi Romântico e Realista. No contexto global de sua obra, porém, os versos parnasianos correspondem a vapores simbolistas.

Você que fez a revisão da crítica da obra de Cruz e Sousa, acha que o poeta teve seus méritos  suficientemente reconhecidos?

    Godofredo – Ainda está longe do reconhecimento merecido. Mas a marcha para isso é cada vez mais inexorável. Cruz e Sousa é um dos maiores poetas da história da literatura e da cultura do Brasil.

Do ponto de vista do preconceito enfrentado pelo autor, você acha que a justificativa da divergência estética para o silêncio de Machado de Assis e mesmo para a sua hostilidade com o poeta Cruz é definitiva e aceitável?

Godofredo – Foi uma briga de corrente literária, como as que sempre existem mundo afora. Na luta pelo   reconhecimento literário e social, o catarinense foi mais inábil do que Machado de Assis, isso é verdade. A genialidade dos dois é, no entanto, muito semelhante.

Deixando de lado as paixões, você concorda que a briga com Machado e outros acadêmicos, como Raimundo Corrêa e Olavo Bilac, ajudou a enterrar Cruz e Sousa em vida para a poesia parnasiana que já tinha espaço consagrado no Brasil, mas contribuiu para torná-lo imortal e universal do ponto de vista do Simbolismo? Ou seja, às avessas, o genial Machado empurrou Cruz e Sousa para longe do seu pior, a poesia parnasiana, e levou-o à busca do seu melhor, a universalidade, no caso, conquistada com a aproximação de Baudelaire e Alan Poe?

    Godofredo – Acho de fundamental importância essa sua colocação. A frustração de Cruz e Sousa no Rio de Janeiro fez ele abraçar com ardor o Simbolismo. Baudelaire e Poe passaram a ter importância vital, a estrofe parnasiana foi sumindo mesmo. Machado, Bilac e Raimundo Corrêa, à revelia, contribuíram para o surgimento de um dos maiores escritores simbolistas do mundo.

Por que seu interesse pelas “catarinidades” e o que norteou a escolha de Cruz e Sousa para seu objeto de pesquisa?

    Godofredo – Santa Catarina é o meu locus espiritual. Seja em O Bruxo do Contestado, seja em Pedaço de santo, seja em Marcelino, seja em Menino oculto, a alma de Santa Catarina guiou sempre a caneta e o teclado do computador. Tanto o florianopolitano Fábio, como o Gerd e a Tecla do Contestado, quanto o Marcelino , pescador das praias da Ilha , como o Aimoré , entre outros,são personagens que não me largam um só instante. Choro e rio com eles. Cada vez que chego a Floripa o meu coração dispara e dá um friozinho na barriga de emoção. O cenário físico e humano catarinense é indispensável para a minha criação.

Quais os próximos projetos?

    Godofredo – Estou terminando um romance, com um estilo próximo do Menino oculto, que se passa nos dias de hoje no oeste catarinense.

SERVIÇO – CRUZ E SOUSA – Aniversário de 140 anos de nascimento

Lançamento: Cruz e Sousa, o poeta alforriado

Autor: Godofredo de Oliveira Neto

Editora Garamond, Rio de Janeiro, coleção Personalidades Negras

Homenagem ao aniversário de 90 anos da Academia Catarinense de Letras

Local: Auditório da Biblioteca Universitária

Data/hora: 17 de Novembro, às 19 horas

Promoção: SeCarte/EdUfsc/

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte

raquelwandelli@yahoo.com.br

9911-0524 e 3721-9459 e www.secarte.ufsc.br

Cineclube Rogério Sganzerla exibe “Phenomena”

17/11/2010 19:14

O Cineclube Rogério Sganzerla exibe nesta quinta-feira, dia 18 de novembro, às 18h30, no auditório Henrique Fontes, do CCE, Bloco B, o filme “Phenomena” (1985 -110min) do diretor Dario Argento. A entrada é gratuita e haverá discussão após a sessão.

Sobre o filme

Jennifer Corvino (Jennifer Connelly), filha de um famoso ator, chega para estudar numa escola para moças na Suíça. Ela tem problemas com sonambulismo e descobre que garotas de sua idade foram mortas na região por um maníaco desconhecido. Numa de suas caminhadas noturnas, ela é salva pelo chimpanzé que cuida do Dr. John McGregor (Donald Pleasence), um entomologista que investiga os crimes e descobre um talento único em Jennifer.

O Cineclube Rogério Sganzerla é uma realização dos alunos do Curso de Cinema da UFSC, com apoio do CCE, CACine (Centro Acadêmico do Curso de Cinema da UFSC) e do LEC (Laboratório de Estudos de Cinema).

Outras informações: www.cineclube.ufsc.br

Tags: cineclubePhenomenaRogério Sganzerla

Biblioteca Universitária participa do 11º Annual Meeting CrossRef

17/11/2010 19:05

A UFSC é a única universidade brasileira a participar do evento internacional que trata de assuntos como o DOI (Digital object identifier – padrão para identificação de documentos na Internet, criado pela CrossRef) e sua aplicação em periódicos; inovações sobre preservação digital, plágio, metadados, livros, blogs, twitter, e sites além das novas tendências para os pesquisadores, editores e bibliotecas. O Annual Meeting CrossRef está acontecendo em Londres desde o início da semana. A BU está sendo representada pela diretora Narcisa Amboni e pela bibliotecária Claudiane Weber.

Um total de 83 instituições – entre Alemanha, EUA, Japão, Franca, Itália e Inglaterra –, participam do encontro. A UFSC está, através do evento, viabilizando uma parceria com Ed Pentz, diretor da CrossRef, para a realização do encontro da Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, em Florianópolis em 2011.

Primeira Semana de Direitos Humanos da UFSC marca o aniversário da Convenção Americana de Direitos Humanos

17/11/2010 18:59

De 22 a 26 de novembro acontece a Primeira Semana de Direitos Humanos da UFSC, que contará com apresentação de trabalhos, palestras com especialistas e um concurso de redação destinado a alunos do ensino fundamental de Florianópolis. O evento acontece na semana em que se comemora o Aniversário da Convenção Americana de Direitos Humanos, pacto que engloba as mais diversas categorias de direitos humanos. O projeto é coordenado pela professora Danielle Amorim, do Departamento de Direito, em conjunto com alunos da graduação em Relações Internacionais.


A palestra de abertura “Comemoração do Aniversário da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, realizada em 1969”, ministrada pelo professor da Universidade de Buenos Aires e Secretário do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, acontece no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), no dia 22 de novembro às 19h30.


Um dos destaques do evento é a presença do ex-funcionário do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Marco Antônio Martins Vieira, que recebeu cópia personalizada do Prêmio Nobel da Paz de 1981 por serviços no Vietnã. No dia 24 de novembro Vieira ministrará no Auditório da Reitoria a palestra “Presença na 3ª Guerra da Indochina e Experiências como Funcionário Internacional”, além da expor fotos em Preto e Branco — que pretende transformar em livro —  tiradas durante a missão no país asiático.


As inscrições para os eventos relacionados a Semana de Direitos Humanos serão gratuitas e deverão ser feitas no local. A programação completa pode ser conferida através do site do evento: http://direitoshumanos.ufsc.br/


Maiores informações através do email direitoshumanos@ccj.ufsc.br, e do twitter http://twitter.com/dhufsc


Por Nathan Mattes Schafer/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Seminário África: diálogos entre Literatura, História e Artes

17/11/2010 18:58

Dia 19/11, sexta-feira, às 9h, no Centro de Cultura e Eventos. Seminário oferece certificação pelo DAEX. Inscrições gratuitas: www.muralafrica.ufsc.br

O Concerto Musical Danças Negras com o grupo Batuque de Cordas, composto por dois violonistas, encerrará o evento. A apresentação acontece no dia 19/11, às 19h15, no auditório Garapuvu, Centro de Cultura e Eventos. Gratuito e aberto ao público.

Tags: ÁfricaseminárioUFSC

Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas tem inscrições para mestrado prorrogadas

17/11/2010 18:50

O coordenador local da Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PGFis) UFSC – Instituição Associada do Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas da SBFis, faz saber que, no período de 13 de outubro a 30 de novembro de 2010, estarão abertas as inscrições para seleção de Mestrado (Edital:02/PGFis/2010). O processo seletivo para candidatos ao Doutorado está aberto em modo de fluxo contínuo.

Para inscrição, o candidato deverá enviar os documentos necessários (lista disponível no site www.pgfis.ccb.ufsc.br, junto com os editais) ao endereço da PGFis/UFSC. Os documentos deverão ser entregues na secretária do curso até o dia 30 de novembro.

Tags: doutoradomestradoPós-Graduação em Ciências Fisiológicas

Eleição dos membros da CPPD

17/11/2010 18:40

Estão abertas as inscrições para a eleição dos membros da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD/UFSC). Interessados podem se inscrever até sexta-feira, dia 19 de novembro. Informações: (48) 3721-8324 ou cppd@reitoria.ufsc.br.

A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) constitui-se em órgão de assessoramento ao Conselho Universitário para a formulação e o acompanhamento da execução da política de pessoal docente da Universidade Federal de Santa Catarina.

Compete à CPPD:

I – desenvolver estudos e análises que sirvam de subsídios para a fixação, o aperfeiçoamento e a modificação da política de pessoal docente e de seus instrumentos;

II – manifestar-se, para decisão final da autoridade competente, a respeito dos assuntos relativos à:

a) necessidade de admissão de novos docentes;

b) avaliação do processo de avaliação de desempenho em estágio probatório dos docentes;

c) avaliação de desempenho para a progressão funcional dos docentes, inclusive daqueles que se encontram vinculados à Universidade mediante cessão ou lotação provisória;

d) concessão de progressão funcional e do percentual por titulação aos docentes;

e) afastamento dos docentes para especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, inclusive quando se tratar de renovação e de suspensão do prazo do afastamento;

f) alteração de regime de trabalho dos docentes;

g) exoneração;

h) aposentadoria.

i) reversão de servidor aposentado.

A CPPD compõe-se de:

I – 6 (seis) representantes da carreira do magistério superior;

II – 2 (dois) representantes da carreira do magistério da educação básica;

III – 3 (três) representantes do Conselho Universitário.

Aos membros titulares da CPPD serão alocadas 10 (dez) horas semanais para o desempenho de suas atividades.

Tags: CPPDeleiçãoUFSC

TV UFSC exibe “O jornal vai à escola” nesta quinta-feira

17/11/2010 18:37
Nesta quinta-feira, dia 18, às 20h30, o programa da TV UFSC “Primeiro Plano” exibe o telejornal “O jornal vai à escola”. Dividido em quatro blocos, o programa traz uma análise sobre o comportamento da mídia em relação a educação ao longo dos anos e a influência do uso de jornais na formação dos alunos de séries iniciais e do ensino médio. O telejornal foi produzido como Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo por Ginny Carla Morais e Marcela Testoni, em 2003.

As reportagens do telefojornal “O jornal vai à escola” trazem um histórico do uso da leitura de jornais nas escolas francesas; programas instituídos pela imprensa americana, aproximando a mídia da educação; e a realidade brasileira. Também é abordada a eficiência deste tipo de iniciativa em escolas do Distrito Federal em relação ao uso dos livros didáticos. Professores, alunos, representantes de órgãos públicos de educação e associação de jornais dão seu depoimento em relação ao tema. O TCC “O jornal vai à escola” coloca em discussão alternativas para a educação brasileira.

A TV UFSC pode ser sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações: www.tv.ufsc.br ou twitter.com/tv_ufsc.

Procuradores-chefes se encontram em Florianópolis e buscam soluções para problemas comuns às IFES

17/11/2010 18:29

Atuar de forma preventiva para evitar o aparecimento de demandas judiciais e gastos desnecessários das Instituições Federais de Ensino. Esse o foco principal do VI Fórum Nacional dos Procuradores-Chefes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), que será realizado de 17 a 19 de novembro no Hotel Majestic, em Florianópolis.

Organizado pelos chefes das Procuradorias da UFSC e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Nilto Parma e Roberto Ritter Von Jelita, respectivamente, o evento tem como destaque o lançamento do livro “Propriedade Intelectual – conceitos e procedimentos”, tema que “explodiu” com o apoio do Governo Federal às políticas de inovação.

Considerado por muitos como o “caminho das pedras” para a administração federal, a obra aborda questões complexas como sigilo e confidencialidade versus princípio da publicidade, responsabilidade civil e vantagens da publicação para a carreira profissional do pesquisador, direitos à propriedade intelectual na parceria, licenciamentos, transferência de tecnologias, registros depósitos de patentes etc, temas que foram tratados pelo Grupo de Trabalho montado em junho desse ano para discutir a matéria e do qual resultou a publicação. Participam do livro Leslie de Oliveira Bocchino, da UTFPR; Maria Cristina César de Oliveira, da UFPA, Mauro Sodré Maia do INPI, Nilto Parma, da UFSC e Roberto Ritter Von Jelita, do IFSC.

O VI Fórum Nacional tem o apoio incondicional das reitorias da UFSC e do IFSC e das pró-reitorias da Universidade Federal de Santa Catarina, em especial a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRHDS).

Mais informações: (48) 3721-6014, 3721-9239 e 8405-8465, com o procurador da UFSC Nilto Parma, ou 3877-9015 e 9971-0880, com o procurador do IFSC, Roberto Ritter Von Jelita, pelo site www.fnpc.ufsc.br.

Programação:

Dia 17 de novembro

20h: Abertura Solene – Conferência do ministro do STJ, Jorge Mussi

21h30: Jantar

Dia 18 de novembro

9h: Primeiro Painel – Tema: “Propriedade Intelectual e Universidades”

Palestrante: Luiz Otávio Pimentel – Professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

10h30: Intervalo e Lançamento de Livro

10h45: Segundo Painel – Tema: “O papel das Procuradorias sob o ponto de vista dos Reitores”

Palestrantes: Alvaro Toubes Prata – reitor da UFSC e Consuelo Aparecida Sielski Santos – reitora do IFSC

12h: Almoço

14h: Mensagem do procurador-geral Federal, Marcelo de Siqueira Freitas

14h30: Livre para perguntas ao procurador-geral Federal

15h30: Intervalo – Coffee Break

15h45: Palavra livre: espaço destinado a discussão de assuntos atuais das Procuradorias

Dia 19 de novembro

9h: Terceiro Painel – Tema: “Carreira Jurídica e seu relacionamento com o MPOG, MEC e IFES”

Palestrantes: Duvanier Paiva Ferreira – secretário de Recursos Humanos – SRH/MPOG, Maria do Socorro Mendes Gomes – secretária Adjunta de Recursos Humanos e Marcos Aurélio de Souza Brito – coordenador-geral de Gestão das IFES/MEC

10h30: Intervalo

10h45: Quarto Painel – Tema: “GT Propriedade Intelectual”

Palestrantes: Membros do Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual

12h: Almoço

14h: Quinto Painel – Tema: “A Visão do Judiciário sobre a Procuradoria Federal – Aspectos Destacados”

Palestrante: Ivori Luís da Slva Scheffer – vice-diretor do Foro da Justiça Federal, Seção Judiciária de Santa Catarina.

15h30: Intervalo – Coffee Break

15h45: Sexto Painel – Tema: “GT Minutas Padrão”

Palestrantes: Membros do Grupo de Trabalho sobre Minutas Padrão

17h30: Encerramento

Mais informações: (48) 3721-6014, 3721-9239 e 8405-8465, com o procurador da UFSC Nilto Parma, ou 3877-9015 e 9971-0880, com o procurador do IFSC, Roberto Ritter Von Jelita, pelo site www.fnpc.ufsc.br.

Zunido de Poema estreia no Teatro da UFSC com entrada franca

17/11/2010 18:28

Zunido de Poema é uma performance poético-musical criada a partir do livro de poemas Álbum Vermelho, de autoria da poeta Ryana Gabech. O espetáculo, patrocinado pela Funcultural, explora poesia, música e sonoridades experimentais, buscando libertar a poesia do suporte livro e aproximá-la do público através de uma linguagem inventiva e dinâmica.

Ryana Gabech e Toucinho Batera protagonizam a performance que será apresentada em teatros, escolas e espaços culturais da Grande Florianópolis em uma temporada de dez espetáculos com entrada franca.

A estreia, dia 21 de novembro, às 19h, no Teatro da UFSC, contará com a participação dos músicos Bárbara Damásio (voz), Giann Thomasi (sax), Carlos Ribeiro Júnior (contra-baixo) e Leandro Fortes (guitarra), que apresentarão no show de abertura canções de autoria de Ryana Gabech em parceria com compositores reconhecidos no cenário musical em nível internacional, como Travesseiro de Estrelas (Ryana Gabech / Alegre Corrêa), vencedora do 2º Festival da Música e da Integração Catarinense, em 2008.

Em dezembro, dias 4 e 5, às 17h, a apresentação ocorrerá na Casa das Máquinas – pracinha da Lagoa da Conceição – e contará com a presença do músico Alegre Corrêa (guitarra e voz), parceiro de Gabech em diversas composições. Para acompanhar a agenda da temporada de Zunido de Poema e saber mais sobre o trabalho de Ryana é só acessar ryanagabecholiveira.blogspot.com.

Ryana é artista plástica, poeta e performer. Lançou seu primeiro livro aos 15 anos de idade. Publicou cinco livros de poemas: Mar e Avelãs, A data invisível do poema, Trêmulo e Álbum Vermelho. Em 2008 e 2009, realizou turnê por Florianópolis, Itajaí e Parati (RJ) com a performance Trêmulo, criada a partir do livro homônimo, ambos de sua autoria. É integrante do coletivo de artistas LAAVA, pelo qual ministrou oficinas de poesia em Florianópolis, Palhoça e Rio de Janeiro.

Toucinho Batera atua na cena musical nacional há mais de 40 anos. Ao longo dessa trajetória acompanhou artistas renomados como Fafá de Belém, Originais do Samba, Pery Ribeiro, Eduardo Araújo e César Camargo Mariano. Foi homenageado pelos cineastas Alan Langdon e Guilherme Ledoux, que produziram o documentário Sistema de Animação, sobre sua vida e arte, lançado em 2008 e contemplado com diversos prêmios em mostras e festivais de cinema nacionais.

Ficha técnica:

Ryana Gabech – concepção, textos e performance

Toucinho Batera – direção musical, arranjos sonoros, bateria, teclado e performance

Lendro Fortes – arranjos musicais

Maria Fernanda Jacob – figurino

Marina Borck – fotografia

Sarah Ferreira – filmagem e makin of

Luiz Henrique dos Santos – arte gráfica

Cleiton Moreira e Juliana Sussel – direção cênica

Andrea Rosas – produção executiva

Informações:

(48) 3365-0532 e 8477-3551

E-mail poraodepedra@poraodepedra.com.br

Tags: teatroUFSCZunido de Poema

Estudantes devem se cadastrar no novo sistema de autenticação do LabUFSC

17/11/2010 18:21

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) através do Laboratório de Informática informa que a partir desta terça-feira, dia 16 de novembro, o LabUFSC adotou parcialmente (bancadas) o sistema de autenticação RAS – Serviço de Acesso Remoto –. Os alunos que não possuem cadastro no sistema RAS devem se cadastrar no site www.ras.ufsc.br, utilizando somente os computadores da UFSC.

A partir do primeiro semestre de 2011, o LabUFSC em parceria com a SeTICs (NPD), substituirá o sistema de autenticação atual (LabUFSC) pelo sistema Serviço de Acesso Remoto (RAS-SeTICs).

Outras informações: (48) 3721-9430 e 3721-6339

Tags: cadastroestudantesPRAERAS

Seminário Morte e Luto

17/11/2010 18:14

Dia 22/11, das 8h30 às 12h, e das 14h às 17h30, no auditório do Hospital Universitário (HU). Inscrições pelo telefone (48) 3721-8042, com Cátia, da AAHU. Evento gratuito para os sócios da Associação. Não-sócios pagam R$ 10. As vagas são limitadas.

Ministrantes:

Pr. Mario Sontag, pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, capelão do Hospital Universitário da ULBRA – Canoas, RS, mestre em Teologia Prática e especialista em Cuidados Paliativos e Assistência Espiritual Hospitalar.

Laura Cristina da Silva Lisboa de Souza, doutora em Enfermagem/UFSC, professora Adjunta do Curso de Graduação em Enfermagem da UFSC e mestre em Enfermagem e Processo de Morte e Morrer: Possibilidades de Cuidado ao Cuidador.

Ana Claudia Moraes, assistente social do HU/UFSC e membro da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos para Pesquisa e Transplante – CIHDOT.

Charles Roberto Mineiro da Silva, psicólogo formado pela UFSC e membro da RNT – Rede Nacional de Tanatologia.

Frei Luiz Antonio Frigo (Paróquia Santíssima Trindade), teólogo, filósofo, mestre em Ciências da Educação, coordenador da Pastoral Universitária UFSC e assistente Espiritual no HU/UFSC.

Coordenação:

Maria de Lourdes Cardoso

Núcleo de Capacitação – AAHU

Tags: HUmorte e lutoseminárioUFSC

Seminário discute as relações intempestivas geradas na fricção entre arte contemporânea e sociedade

17/11/2010 16:39

Seminário "O Mal Estar da (na) Arte Contemporânea"

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o Seminário “O Mal Estar da (na) Arte Contemporânea”, nos dias 18 e 19 de novembro, com o objetivo de discutir as relações intempestivas geradas na fricção entre arte contemporânea e sociedade. Essa proposição é o resultado consequente dos recentes episódios que envolveram o aluno de Artes Cênicas da UFSC, Roberto Chaves (Betinho), que foi detido quando fazia uma performance nu em homenagem aos indígenas brasileiros, durante a 3ª Semana Ousada de Arte UFSC & Udesc.

Aproveitando a institucionalidade das funções profissionais, os organizadores do seminário querem pautar uma discussão que até então vem sendo atravessada por conservadorismos, preconceitos, discriminações, etc. O evento é aberto à comunidade.

Na programação, oficinas, performances e mesas-redondas, que serão realizadas na antiga Cantina do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), considerado o espaço mais simbolicamente politizado do Centro. Entre os convidados estão: Yiftah Peled, Roberto Freitas, Massimo Canevacci, Prudente Mello, Alejandro Ahmed e Pedro Bennaton.

As inscrições podem ser feitas no início do seminário para aqueles que desejarem o certificado de atividades complementares.

Programação:

Dia 18/11:

9h -12h: Oficina de Arte Contemporânea Para os Seguranças da UFSC – professor Aglair Bernardo

Local: Sala 402 – CFM

12h – Performance na Brasa de Pindorama – Betinho Chaves

Local: Restaurante Universitário (advertimos que a performance contém cena de nudez)

14h – 15h30 – Mesa-redonda 1: Ousadia e Arte: Entre Tapas e Beijos

Componentes: Maria de Lourdes Borges, Alckmar Luiz dos Santos e Yiftah Peled.

Mediação: Fabio Salvatti

Local: Antiga Cantina do CCE

16h -17h30 – Mesa-redonda 2: Um Corpo Obsceno e Mal Comportado

Componentes: Clélia Mello, Roberto Freitas e Massimo Canevacci.

Mediação: Janaina Martins

Local: Antiga Cantina do CCE

16h -18h – Performance As faces de Ofélia – Gabriela Fregoneis

Local: Sala 402 – CFM

Dia 19/11:

9h -12h – Oficina Arte e cadeia: o que fazer em caso de detenção? – Prudente Mello

Local: Sala 402 – CFM

14h -15h30 – Mesa-redonda 3: Arte e crime: zonas de tensão

Componentes: Prudente Mello, Pedro Bennaton, Alejandro Ahmed, Aglair Bernardo.

Mediação: Rodrigo Garcez

Local: Antiga Cantina do CCE

16h -18h – Bate papo sobre o processo criativo da Performance 5760 – Thaís Penteado e Ilze Körting

Local: Sala 402 – CFM

Realização:

PACT – Grupo de Estudos de Performance, Artes Cênicas e Tecnologia

LIAA – Laboratório de Interface entre Arte e Ativismo

TRËMA – Artes e Mestiçagens Poéticas

Apoio: DALi – SeCArte

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9704 ou endereço htpp://arteselibras.paginas.ufsc.br.

Tags: arte contemporâneaRoberto ChavesseminárioUFSC

Pós-Graduação em Inglês e Literatura Correspondente tem palestras e lançamento de livros

17/11/2010 16:32

Duas palestras e o lançamento de livros compõem a tarde acadêmica que a Pós-Graduação em Inglês e Literatura Correspondente (PGGI) está programando para esta sexta, 19/11. O evento acontece no hall do bloco B e na sala Hassis do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), a partir das 14h30.

Confira a programação:

14h30 – sala Hassis – palestra Nem nação, nem região: Paisagens Transculturais, com o professor Denilson Lopes (UFRJ).

16h – bloco B do hall do CCE (térreo) – coffee break e lançamento de livros e outras publicações, como:

  • França, Andrea e Lopes, Denilson. Cinema, globalização e interculturalidade. Chapecó: Argos Editora da Unichapecó, 2010.
  • Primeiro Hamlet: In-Quarto de 1603, William Shakespeare. Traducão, Introdução e Notas de Jose Roberto O’Shea. Sao Paulo: Hedra, 2010.
  • Anelise Reich Corseuil, Fátima Sebastiana Gomes Lisboa, Henrique Luiz Pereira Oliveira, Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho. (Orgs.) Cinema – lanterna mágica da história e da mitologia. Florianópolis.  Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2009.

17h – sala Hassis – palestra Cybernetic bodies: the role of cosmetic plastic surgery in the construction of female identities in late modernity, com Débora Figueiredo (UFSC).

Outras informações: 3721-9455 e pgi@cce.ufsc.br

Tags: Centro de Comunicação e ExpressãoDébora FigueiredoDenilson LopeslivroPGGIPós-Graduação em Inglês e Literatura Correspondente

Abertas inscrições para o módulo do novo sistema de compras da UFSC

17/11/2010 16:14

A Divisão de Capacitação informa que continuam abertas as inscrições para o módulo do novo sistema de compras em implantação na UFSC, como parte integrante do projeto UFSC Sem Papel.

As turmas dos dias 18/11, das 14h às 18h, e 19/11, das 8h às 12h, são para todos aqueles servidores que fazem solicitação de compra de material extra-almoxarifado, ou de outra forma, materiais que não são fornecidos pelo almoxarifado central, como por exemplo, computadores, mesas, cadeiras, etc.

As inscrições podem ser feitas através do site www.sgca.ufsc.br/web.

Tags: SGCAsistemas de comprasUFSC

Universidade discute relação entre Brasil e Guiné-Bissau

17/11/2010 12:28

Estudantes da África terão nesta quarta, 17/11, a oportunidade de conversar com a comunidade acadêmica da UFSC sobre a relação entre um país sul-americano e um país africano. O evento Gestão ambiental urbana: desafios e possibilidades de cooperação Brasil – Guiné-Bissau, organizado pelo Núcleo Transdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento (NDM), tem como objetivo principal buscar propostas concretas de intervenção no cenário contemporâneo da Guiné-Bissau. O encontro tem início às 18h no Auditório da Reitoria.

O encontro pretende oferecer um diagnóstico sobre a problemática socioamebiental da Guiné, apresentar relatos de experiências de pesquisas em curso na universidade  sobre o binômio “desenvolvimento e meio ambiente”  no continente africano e avaliar oportunidades e obstáculos à  criação e implementação de projetos inovadores de pesquisa-ação em ecologia urbana na capital Bissau.

A UFSC oferece dois tipos de programa para recepção de alunos africanos. O Programa Estudo-Convênio de Graduação (PEC-G) possibilita que os alunos estrangeiros completem o curso de graduação escolhido. Atualmente existem em torno de 60 estudantes de diversos países da África pela Universidade. Outro programa de estudo-convênio é o PEC-PG, que mantém 19 alunos em cursos de pós-graduação, como Direito, Engenharia Química e Geografia.

Mais informações com Francisco Wambar pelo e-mail uuccorookwambar@yahoo.com.br

Por Murilo Bomfim/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: Guiné-Bissaundmnúcleo transdisciplinar de meio ambiente e desenvolvimentopec-pgprograma estudo-convênio de graduação pec-g

Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole apresenta Quando nós somos você

17/11/2010 12:11

O Centro de Cultura e Eventos da UFSC recebe nesta quarta-feira, 17/11, às 19h30,  o espetáculo Quando nós somos você, trabalho do Grupo de Dança Fazendo Corpo Mole. A apresentação integra a programação comemorativa dos 50 anos da UFSC e é gratuita e aberta à comunidade.

O Grupo existe desde o ano de 2007, quando começou a desenvolver também estudos e construção coletiva de trabalhos coreográficos de dança integrada a outras linguagens artísticas.

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Quando nós somos você
Sonhar é  preciso! Uma pitada de imaginação colore o palco sinalizando as inúmeras danças cujas brincadeiras e jogos não são mais do que um gesto dançado. É assim que aplaudimos a memória da leve infância a preservar a vida como um ato de criação constante. Quando nós somos você é um espetáculo de dança que quer apenas sinalizar para a criança que existe em cada um de nós:

“Agora sou leve, agora voo; agora me vejo no alto, acima de mim, agora [uma Criança] dança em mim” (F. Nietzsche).

Ficha técnica da peça:

Bailarinas:
Julia Terra
Luciana Fiamoncini
Vera Pardo

Músicos:

Alexandre Lemos – Percussão
Andre Peres – Percussão
Clarissa Caterina – Teclado e Castanholas
Rafael Censi  – Baixo
Vicente Piacentini – Violão

Serviço:

O QUÊ: Espetáculo de dança “Quando nós somos você”
QUANDO: Quarta, 17/11, às 19h30
ONDE: Centro de Eventos da UFSC
QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.
CONTATO: fazendocopomole@gmail.com.br