Estudantes de Artes Cênicas e Letras participam do Festival de Teatro de Curitiba

02/04/2012 12:47

Uma viúva que poderia ter sido a assassina de seu esposo. Um vagabundo demente, convencido de ser um anarquista, que tem a missão de fazer voar um trem onde viaja ninguém menos que Adolf Hitler. Com esse enredo, baseado em Canción de cuna para un anarquista, do dramaturgo chileno Jorge Díaz, as companhias Apatotadoteatro e Cia. Teatro L.A. Chama estão fazendo quatro apresentações do espetáculo “… In Memoriam”, no Festival de Teatro de Curitiba. O grupo se apresenta de 1° a 4 de abril, no auditório Carteiro Osvaldo Teixeira.
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Embriões humanos têm direito à vida?

27/03/2012 14:30

Se você é um brasileiro típico, você discorda de mim: você acredita que embriões humanos têm direito à vida, que essa é uma afirmação óbvia e provavelmente pensa que devo ser uma pessoa má, que não se preocupa com seres indefesos e que estou disposto a usar outras pessoas para satisfazer meus interesses.

Os embriões humanos que costumam ser o assunto desse tipo de discussão são aqueles que têm menos de 14 dias, pois depois desse prazo eles não são de grande utilidade nem para a derivação de células-tronco nem para a fertilização in vitro. Esse embrião é um conjunto de apenas algumas dezenas de células, as quais são todas iguais. Ele não só ainda não tem órgãos, como não é possível nem mesmo saber quais células formarão o feto e quais formarão a placenta. Ele ainda pode se dividir em dois ou mais embriões (é assim que se formam os gêmeos univitelinos) e também pode ser que ele se funda naturalmente com outro embrião que esteja sendo gestado com ele. E mais incrivelmente, usando técnicas laboratoriais sofisticadas, pode ser possível criar um novo embrião a partir de cada uma das suas células.

Mesmo assim há quem considere que esse tipo de organismo mereça ser considerado em pé de igualdade com seres humanos adultos, que ele tem direito à vida e que destruí-lo para derivar células-tronco ou para realizar fertilização in vitro é tão errado quanto assassinar uma pessoa, mesmo que isso seja feito paracurar outras pessoas ou garantir que os pais tenham um filho saudável.

Não é surpreendente que as pessoas pensem assim. Na falta de alternativas, é melhor que se defenda seres indefesos. O que surpreende é que os argumentos para justificar essa opinião sejam incrivelmente fracos e que o assunto seja tratado como uma questão de tudo ou nada. A questão é a seguinte: todos concordamos com que (a) espermatozóides e óvulos podem ser mortos (p. ex., na masturbação ou na menstruação) e com que (b) recém-nascidos não podem ser mortos. O problema é descobrir em que momento entre (a) e (b) o direito à vida é adquirido.

Você provavelmente acha que é quando acontece a fecundação. Uma primeira justificativa que você pode oferecer é de que ali já se estabelece a individualidade genética, se cria um genoma inédito. O problema é que há outros seres vivos que também têm essa individualidade genética (plantas, animais etc.) e não estamos dispostos a atribuir direito à vida a todos eles. E mais preocupante ainda, há seres humanos sem essa individualidade, os gêmeos. Teríamos então que considerar que eles não têm direito à vida.

Não sei como você vai lidar com os gêmeos, mas você pode desconsiderar os outros seres vivos dizendo que o que importa é pertencer à espécie humana. Só que o risco ao dizer isso é cair no especismo, cometendo o mesmo tipo de erro dos machistas, dos racistas e dos bairristas, a preferência por um certo grupo só porque ele é o seu grupo. Para evitar isso seria preciso indicar algo que os seres humanos possuem e que faz com que mereçam direito à vida.

Os candidatos mais promissores são a capacidade de autocontrole, a racionalidade e a autoconsciência, as características que definem uma pessoa. O problema é que o embrião está incrivelmente longe de possuí-las. Afinal de contas, ele não possui um único neurônio que seja.

Diante desse problema, o esperado é que você diga que o importante é que o embrião tenha o potencial para se tornar se tornar ser humano. Esse é o argumento mais resistente, não porque seja o mais sólido, mas porque é o que está mais entranhado em nossa maneira instintiva de pensar. Nunca consegui convencer minha avó, minhas tias e meus amigos do futebol de que esse argumento é ruim. Minha hipótese é que isso acontece porque quando dizemos que o embrião tem o potencial para ser uma pessoa, imaginamos instintivamente que essa pessoa em potencial já está lá no meio daquelas células, sentindo e sofrendo. Supomos que, assim como eu agora não gostaria que tivessem me matado quando eu era um embrião, o embrião também não vai gostar se o matarmos.

Essa suposição é falsa. Não há alguém em meio àquelas células, pois nada ali é capaz de sentir e sofrer. É consenso científico que o feto só será capaz de sentir dor depois da 24ª semana de gestação – 22 semanas depois do estágio que estamos discutindo – pois apenas então haverá as estruturas cerebrais mínimas para haver qualquer tipo de consciência. Mas durante a evolução de nossa espécie foi imprescindível para nossa sobrevivência viver em grupo e para fazer isso é preciso ser capaz de pensar sobre o que os outros estão pensando e se preocupar com a dor deles (a capacidade de empatia). Essas capacidades nossas são tão ativas que tratamos bichinhos de pelúcia como se eles tivessem sentimentos. A ficção (de quadrinhos a novelas) é toda baseada no fato de que dá para enganar essa nossa capacidade de tratar coisas (p. ex., rabiscos no papel) como agentes (organismos com sentimentos e intenções). Muita gente chorou com o destino dos personagens de Avatar como se eles realmente estivessem sofrendo.

Esse mecanismo de se preocupar com os sofrimentos de outros organismos, principalmente se eles parecem ter planos, objetivos e intenções é algo que fazemos automaticamente e minha hipótese é que esse tipo de processo é que incentiva nosso apego à ideia de que o potencial do embrião já coloca ele no mesmo patamar das pessoas desenvolvidas. Pense comigo, em nenhuma outra situação valorizamos o que apenas tem o potencial da mesma maneira com que valorizamos o que já está realizado: uma semente que pode dar origem a uma árvore de mil anos não é tão admirável quanto a própria árvore quanto ela tiver mil anos, o fato de que a Argentina tem o potencial para ganhar a Copa de 2014 não justifica já escrever seu nome na taça etc. Da mesma maneira, o fato de que o embrião pode se tornar uma pessoa e que uma pessoa tem direito à vida, não justifica dar a ele as proteções de uma pessoa. Ainda não há uma pessoa lá. A não ser que você acredite em almas. Aí o seu problema é o de provar que elas existem. Apenas no final do século XIX os católicos escolheram a fecundação como o momento em que a alma entra no corpo. Antes disso acreditavam que a alma encarnava apenas aos 40 dias – a posição de Aristóteles, Tomás de Aquino, dos judeus, dos muçulmanos e de alguns protestantes.

Um sério problema para o Argumento da Potencialidade é que a maioria dos embriões não tem potencial nem para chegar ao fim da gestação, muito menos para se tornar uma pessoa. Estima-seque impressionantes 63% dos embriões que são formados através da reprodução natural não têm esse potencial – aproximadamente metade por falta de ambiente adequado e metade porque são incapazes de se desenvolver mesmo no ambiente mais adequado, pois têm problemas fisiológicos. Além disso, nem todo ser humano tem potencial de se tornar uma pessoa, como é o caso dos fetos anencéfalos ou com outras deficiências mentais graves. Outro problema é o fato de ser possível que o embrião se divida em dois ou que ele se funda com outro embrião, de maneira queele não só tem o potencial para se tornar uma pessoa, como tem também o potencial para se tornar mais de uma pessoa ou menos de uma pessoa.

Por fim, pense no seguinte: se há um incêndio em uma clínica de fertilização e você precisa decidir entre salvar dois embriões ou uma criança de três anos, quem você escolheria? Nunca encontrei alguém que salvasse os embriões, mesmo que fossem cem ou mil. Se você também pensa assim, você não acredita realmente que eles tenham direito à vida. Mas como minha avó e meus amigos do futebol estão aí para me lembrar, esses argumentos não são suficientes para impedir o processo automático de pensar que o embrião já é alguém, principalmente porque não queremos ser o tipo de pessoa que aceita que seres indefesos sejam mortos (apesar de fazermos churrasco de tantos animais cognitivamente muito mais desenvolvidos que os embriões).

Nada disso quer dizer que os embriões não tenham valor e que possamos fazer qualquer coisa com eles. Quer dizer apenas que a pesquisa com células-tronco embrionárias e a fertilização in vitro não devem ser proibidas por provocarem a morte de embriões e que quem defende essa posição não é necessariamente uma pessoa má, que não se preocupa com seres indefesos e que está disposta a usar outras pessoas para satisfazerem meus interesses.


Por Lincoln Frias, doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor de A Ética no uso e na seleção de embriões (EdUFSC – Fapemig). O autor participa nesta quarta-feira, 28 de março, da Tarde de Encontro com Autores da Feira de Livros da Editora da UFSC, na Praça da Cidadania.

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Abrem nesta quinta inscrições para o Dia da Dança na UFSC

27/03/2012 12:36

Poderão se inscrever estudantes, artistas e grupos profissionais ou amadores residentes em Santa Catarina

Profissionais e amantes da dança podem começar a preparar sapatilhas e indumentária.  O Dia Internacional da Dança será comemorado pela UFSC com dois dias inteiros dedicados a essa arte do ritmo, da harmonia e do equilíbrio. Abrem nesta quinta-feira, 29 de março, e vão até o dia 13 de abril, as inscrições para apresentações artísticas e oficinas para o Dia da Dança na UFSC. De 29 e 30 de abril, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, com apoio de professores dos cursos de Artes Cênicas e Centro de Desportos, promoverá mostras, performances e oficinas gratuitas e abertas ao público por todo campus universitário.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível no site www.secarte.ufsc.br e enviar por email para: dia.da.danca.ufsc@gmail.com. Poderão se inscrever, em todas as categorias, estudantes, artistas e grupos profissionais ou amadores residentes em Santa Catarina. As oficinas abrem nestas três modalidades: Mostra (no palco do teatro Garapuvu), Performances em dança (em espaços alternativos no campus) e Videodança. A programação inclui ainda mesas-redondas, conferências com convidados estrangeiros sobre a importância e história da dança e lançamento de livro.

Promovido anualmente pelo Conselho Internacional da Dança (CID), o Dia Internacional da Dança  foi criado em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da Unesco. A data é uma homenagem ao nascimento do bailarino e mestre francês Jean-Georges Noverre (1727 – 1810), responsável pela introdução de novos paradigmas de criação coreográfica.

A SeCArte começou a promover o Dia da Dança na UFSC em 2010, quando convocou uma comissão interdisciplinar para organizar um dia inteiro de atividades. “O projeto foi tão bem acolhido pelo público que tivemos de ampliar a programação para dois dias”, explica a professora do Curso de Artes Cênicas Janaína Martins, que coordena o evento ao lado de Débora Zamarioli, também do Curso de Artes Cênicas, de Vera Lúcia Torres, do Centro de Desportos e Janaína Santos, bailarina, coreógrafa, professora de dança e servidora da UFSC.

Informações: dia.da.danca.ufsc@gmail.com

Informações:

Janaína Santos janainasantos@reitoria.ufsc.br (Preg – 37218307 e 99597213)

Vera Lúcia Torres:  99117395, vlatorres@hotmail.com

Janaína Martins: 9975-2424 e 3721-6801

Coordenadoras do evento as três mais Débora Zamarioli professora do Curso de Artes Cênicas. d_zamarioli@yahoo.com.br

Email: dia.da.danca.ufsc@gmail.com

Por Raquel Wandelli / Assessora de Comunicação da SeCArte / raquelwandelli@yahoo.com.br/ www.secarte.ufsc.br / 3721-8729 / 9911-0524

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Monólogo de Miguel ganha palcos de Manaus

27/03/2012 10:17

A peça tem expressiva atuação da atriz Ilze Körting, formanda do Curso de Artes Cênicas da UFSC

Depois de estrear na IV Semana Ousada de Artes da UFSC/Udesc, a peça Monólogo de Miguel, da companhia catarinense Apatotadoteatro foi selecionada para o 4º Festival de Breves Cenas de Teatro de Manaus (AM). Único representante catarinense no evento, o espetáculo foi apresentado neste final de semana, no Teatro Municipal do Amazonas, sob uma recepção calorosa do público. Com texto de Jorge Luiz Miguel e direção de Gustavo Vierbabach e Ricardo Goulard, o monólogo tem a expressiva atuação da atriz Ilze Körting, formanda do Curso de Artes Cênicas da UFSC, que também atuou na peça Setembro, outro projeto do curso.

Na peça, Ilse Körting se metamorfoseia na figura de um velho para encenar O monólogo de Miguel. Trata-se de um ensaio teatral aberto, cuja narrativa gira em torno de um escritor que ao tentar escrever sobre a ira descobre a dimensão de seus traumas de infância. A realidade e a ficção se entrelaçam para que ele descubra quem ele é e a profundidade da amargura que carrega. Os recursos para a participação da equipe com banner, camisetas, adesivos e módulos em madeira para o cenário foram patrocinados pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

No convite oficial para o grupo, a comissão organizadora do Festival, coordenada por Dyego Monnzaho, justificou a escolha do monólogo entre as 16 cenas integrantes da mostra oficial, declarando os critérios da curadoria nacional do evento: “diversidade da obra, valores estéticos e artísticos, bem como a representatividade do objeto de arte em questão, somada a sua originalidade, riqueza de linguagem, valorização da pesquisa e o seu potencial de diálogo estético travado com o público e artistas”.

Por Raquel Wandelli / Assessora de Comunicação da SeCArte / raquelwandelli@yaho..com.br / www.secarte.ufsc.br / Informações: 3721-8729 e 9911-0524

 

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Exposição recupera imagens do trabalho em Santa Catarina

26/03/2012 08:04

Supermercado

Mostra fotográfica abre no dia 27 de março, apresentando acervo de Waldemar Anacleto, com imagens do ambiente de trabalho em Santa Catarina nas décadas de 50 a 70

O que mudou na vida dos trabalhadores e no trabalho desde a década de 60? A exposição “Imagens da mudança: trabalhadores de Santa Catarina no acervo de Waldemar Anacleto” permite compreender a conversão de artesãos em operários, a implantação das linhas de produção e o surgimento de uma sociedade de massasem Santa Catarina. Amostra fotográfica, que abre no dia 27 de março, às 19h30 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, é fruto da união de esforços entre o Serviço Social do Comércio de Santa Catarina (SESC-SC), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que cedeu recursos através do recém-criado Programa Bolsa Cultura.

A sequência de imagens em preto e branco foi selecionada de um acervo de mais de 4 mil fotos e filmes doados pela família de Waldemar Anacleto ao Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho (TMT), da UFSC. Falecido em 2003, Waldemar Anacleto foi assessor de imprensa do Governo do Estado de Santa Catarina durante 17 anos. Nesse período, dedicou-se a registrar momentos históricos da vida cotidiana catarinense, entre ações governamentais e pessoas em situações públicas e privadas. Como a imagem em que retrata um vendedor informal, um camelô, nas esquinas das ruas Trajano e Felipe Schmidt.

Aberta até o dia 20 de abril, das 8 às 19 horas, a exposição está organizada em três conjuntos de imagens. O primeiro mostra o trabalhador em si, isolado em sua atividade, em pleno exercício do seu trabalho. A seguir o trabalhador é mostrado no seu âmbito de trabalho, muitas vezes junto a outras pessoas. No último conjunto, um grupo de imagens representa o contexto em que o trabalho se dava. “O que é aparentemente uma simples coletânea de fotografias é transcendência. Melhor seria dizer que é inscrever trabalhadores numa determinada história”, resume Bernardete Wrublevski Aued,  professora aposentada do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFSC e Criadora do Núcleo de Estudos sobre as Transformações no Mundo do Trabalho.

“Imagens da mudança: trabalhadores de Santa Catarina no acervo de Waldemar Anacleto” é parte de um projeto de extensão que visa ampliar o acesso público a esse registro histórico, que também estará disponível pela internet, no endereço anacleto.ufsc.br, a partir da abertura da mostra. Coordenado pelo professor de Sociologia e jornalista Jacques Mick, o projeto envolveu dois alunos de graduação remunerados pelo Projeto Bolsa Cultura, implementado no início do ano passado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. “A mostra é um dos  primeiros resultados desse investimento em bolsas para projetos de cultura”, destaca a secretária Maria de Lourdes Borges.

Serviço:
O que:
exposição “Imagens da mudança: trabalhadores de Santa Catarina no acervo de Waldemar Anacleto”
Quando:  abertura 27/03 – 19h30 | exposição de 28/03 a 20/04
Onde:  Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Quanto: Gratuito

Informações: anacleto.ufsc.br (sítio do acervo Waldemar Anacleto) – (48) 3721 9250 e  48-9982-8495 (prof. Jacques Mick, coordenador da mostra)

Jacques Mick Ielusc <jmick@floripa.com.br> e o do Álvaro Diaz, curador da exposição: 48-9151-9899.

Jornalistas: Denise Ferreira <deniseferreira@sesc-sc.com.br>;

Links para downloads de fotos

Camelô http://dl.dropbox.com/u/8475728/Programa%C3%A7%C3%A3o%20Cultural/foto19.jpg
Supermercado http://dl.dropbox.com/u/8475728/Programa%C3%A7%C3%A3o%20Cultural/foto15_.jpg
Paineis http://dl.dropbox.com/u/8475728/Programa%C3%A7%C3%A3o%20Cultural/foto%205.jpg
Impressão http://dl.dropbox.com/u/8475728/Programa%C3%A7%C3%A3o%20Cultural/foto%2010.jpg

Raquel Wandelli/Jornalista da SeCArte

Tags: mostra fotográficaSeCArteUFSCWaldemar Anacleto

Teatro da UFSC recebe segunda edição da Maratona Cultural

22/03/2012 16:23

Após o sucesso em sua primeira edição catarinense, em novembro de2011, aMaratona Cultural está de volta à Florianópolis.  Entre os dias 23, 24 e 25 de março, a Maratona vai movimentar a Ilha no seu aniversário de 286 anos.

O Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, recebe nos dias 24 e 25 espetáculos teatrais, circenses e musicais. A Matinê Coletivo Circo Floripa abre a programação às 11 horas, no sábado (24), e volta a se apresentar às 17 horas. Na primeira apresentação, a classificação é livre, já na segunda, a classificação é de 12 anos.

À noite, os palhaços vão dar o ar da graça. Às 22 horas, a Traço Cia de Teatro apresenta o espetáculo “Noite de Palhaços”. A classificação é de 12 anos.

A Maratona continua no domingo (25), no Teatro da UFSC, às 11 horas tem apresentação da peça “Lulu Não Mora Mais Aqui”, do diretor Daniel Olivetto. Classificação livre.

Às 16 horas tem a comédia “Do Avesso – La Vaca Productora de Arte”, com direção de Renato Turnes. A peça tem classificação de 14 anos. Fechando a programação da Maratona Cultural no Teatro da UFSC, a Cia Experimentus, de Itajaí, apresenta a comédia Emoções Baratas (ou eu te amo Glória Píres), às 19 horas, com classificação de 14 anos.

O Bosque da UFSC (próximo ao Planetário) também receberá uma atração da maratona: a comédia teatral “Sonho de Uma Noite de Verão”, da UFSC, com direção de Marcio Cabral da Silva, no dia 25/03, às 19 horas. Com duração de 105 minutos, a peça tem classificação livre.

Maratona Cultural de Florianópolis

Em sua segunda edição, a Maratona Cultural pretende agradar ainda mais a população de Florianópolis, com apresentações culturais gratuitas, do teatro às artes plásticas, com a presença confirmada de atrações locais, estaduais e nacionais, sem falar na participação pra lá de especial de uma grande companhia de dança internacional.

Durante as 36 horas de programação extensa e variada, a Maratona Cultural passará por 30 pontos da cidade, com mais de 220 produtos culturais apresentados por 680 artistas, que terão a oportunidade de levar musica, dança, teatro e muita criatividade para crianças e adultos. Serão 63 SHOWS de música, 48 apresentações de teatro, 30 apresentações de dança, exposição de 25 artistas plásticos, 20 artistas circenses, exibição de 40 filmes e manifestações como grafite, apresentações folclóricas e intervenções urbanas levando muita diversão, cultura e entretenimento para os moradores de visitantes desta Ilha da Magia.

Então não perca! Maratona Cultural de Florianópolis 2012. Uma verdadeira imersão na produção cultural catarinense. Dias 23, 24 e 25 de Março.

Para a programação completa e outras informações, visite www.maratonacultural.com

A realização do evento na UFSC conta com o apoio do Departamento Artístico Cultural (DAC) e da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federa de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Maratona Cultural de Florianópolis, atrações na UFSC

QUANDO: Dias 24 e 25 (sábado e domingo) de março de 2012.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, e no Bosque da UFSC, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Entrada gratuita

SAIBA MAIS: Confira a programação em www.maratonacultural.com.

Programação no Teatro da UFSC

Teatro da UFSC – Praça Santos Dumont, 117, Trindade

Dia 24 de março

11h – Matinê de Circo – Coletivo Circo Floripa

Circo – 80 min.

Classificação: Livre

17h – Matinê de Circo – Coletivo Circo Floripa

Circo – 80 min.

Classificação: 12 anos

22h – Noite de Palhaços – Traço Cia de Teatro

Teatro – Comédia – 80 min.

Classificação: 12 anos

Dia 25 de março

11h – Lulu Não Mora Mais Aqui

Direção: Daniel Olivetto

Teatro – Infantil – 40 min.

Classificação: Livre

16h – Do Avesso – La Vaca Productora de Arte

Direção: Renato Turnes

Teatro – Comédia – 75 min.

Classificação: 14 anos

19h: Emoções baratas (ou eu te amo Glória Pires) – Cia Experimentus (Itajai)

Direção: Renato Turnes

Teatro – Comédia – 40 min.

Classificação: 14 anos

Programação no Bosque da UFSC (próximo do planetário)

Campus Universitário, Trindade

Dia 25 de março 

19h: Sonho de Uma Noite de Verão – UFSC

Direção: Marcio Cabral da Silva

Teatro – Comédia – 105 min.

Classificação: Livre

Fonte: Rafael Gomes – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural (DAC): SeCArte: UFSC

Tags: DACMaratona CulturalSeCArteUFSC

Integração e Transversalidade para a cultura de Florianópolis

21/03/2012 11:32
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A mesa redonda Integração e Transversalidade contou com a participação de aproximadamente 30 agentes culturais

A mesa redonda 3 da III Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis, que aconteceu entre os dias 19 e 20 de março, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, teve como tema a Integração e a Transversalidade, e focou o debate na dinamização dos equipamentos culturais, criação de portais de comunicação integrados e fomento das políticas artísticas e culturais do município.

 

Mediada por Alfredo Manevy, professor de Cinema da UFSC, a mesa contou com proposições e provocações de Maria de Lourdes Borges, da Secretaria de Cultura e Arte (SeCarte) da UFSC; Célia Gillio, da BM&A; e Maria Teresa Piccoli, representando o SESC de Santa Catarina. Cada debatedor teve alguns minutos para compartilhar experiências com os demais participantes da mesa e provocar as possíveis propostas.

 

Maria de Lourdes apresentou a Secarte e as parcerias já realizadas em atividades culturais. “A proposta é que haja uma unidade da universidade com a cidade. É interagir e ser comunidade”, afirmou Maria de Lourdes. A música foi o fio condutor da fala de Célia Gillio, nas oportunidades aos artistas brasileiros em participar de feiras internacionais. Já Maria Teresa trouxe a experiência do SESC como espaço cultural e propôs que “os setores envolvidos (na cultura) sentem junto para haver uma integração de fato”.

 

Convergência da mesa
Aproximadamente 30 atores culturais ligados a instituições artísticas, pontos de cultura, museu e outras instituições participaram da mesa. Apesar do leque de setores artísticos representados na reunião, as propostas dos participantes convergiram para temáticas semelhantes, observadas as necessidades de cada setor e os locais atendidos, ou mal atendidos, pela atual política cultural de Florianópolis.

 

Dessa forma, foram levadas à plenária propostas de programas estratégicos que abrangem os seguintes setores: Programa para atender a circuitos, espaços e equipamentos culturais, instalando e criando novos e dinamizando os já existentes; Criação de Edital Municipal de Pontos de Cultura, assim como editais e ações voltadas às Bandas de Música e criação de um centro de arte contemporânea e outros espaços públicos de excelência; Integração do transporte público para facilitar a mobilidade e acesso às atividades culturais, as quais se concentram à noite e aos finais de semana (tal proposta vai ao encontro do Plano Diretor, também em discussão em Florianópolis); Sinalização da existência dos espaços culturais existentes; Criação de programas de aprimoramento institucional da cultura, transparência e critério para melhor distribuição dos recursos; e Capacitação dos agentes e gestores culturais. Há a necessidade ainda de divulgação das atividades culturais no município, sendo propostos mapeamento e cartografia cultural da cidade, valorizando os artistas locais, além da criação de portais de comunicação e informação.

 

Foi mencionada ainda a importância dos próprios proponentes e também da comunidade em geral de fiscalizar e acompanhar as propostas dos programas, para dar continuidade ao Plano Municipal de Cultura e fazer com que as propostas sejam efetivamente colocadas em prática.

 

Texto e foto de Valéria Valdeci Martins – Ponto de Cultura Educação Musical Popular (Banda da Lapa), que participou da Cobertura Colaborativa da III Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis – Coordenação: Pontão Ganesha.

Tags: culturaSeCArte

Projeto 12:30 recebe banda Habitantes de Zion

20/03/2012 18:16

O grupo: letras inspiradas nos princípios de amor, liberdade e paz

A banda de reggae Habitantes de Zion se apresenta no Projeto 12:30 nesta quarta-feira, 21/03, a partir de 12h30min, na Concha Acústica. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.

Maurício Zion, o ‘Mister Roots’, com alguns companheiros de filosofia, trouxe para o ritmo quente do reggae as suas composições – letras inspiradas nos princípios de amor, liberdade e paz, bandeiras da Nova Era. Foi o encaixe perfeito, pois o reggae, originário da Jamaica, nasceu do anseio da juventude em libertar-se do jugo do preconceito e das barreiras sociais e econômicas, tornando-se, mais tarde, o mais forte louvor de fé daquele povo em um Deus Libertador.

Com um som sem regras e um ritmo contagiante, misturado a letras de mensagens claras e reflexivas, os Habitantes de Zion vêm conquistando público e expressão. Em sua trajetória musical, já dividiu palco com artistas de projeção, como os grupos Jah Live (DF), Mato Seco (SP), Namastê (PR) e as internacionais Israel Vibration (Jamaica), Groundation (Califórnia – EUA) e Midnite (St. Croix – Ilhas Virgens); além dos cantores Ras Bernardo (SP), Professor Dionísio (RS), Dada Yute (SP) e Fauzi Beydoun (MA). Tudo sempre com muita competência e profissionalismo.

Fiéis ao seu compromisso em propagar mensagens positivas e músicas de conteúdo e qualidade, a banda conta hoje com o respeito e admiração de grandes nomes da música brasileira e da reggae music. Mais informações, músicas, fotos e vídeos sobre a banda no link www.myspace.com/habitantesdezion

Integrantes
Mister Roots – vocal
Meg Roots e Bia Lits – backing vocal
Davizerah – baixo
Jean Zion – bateria
Ricardo – teclados
Vinicius – percussão
Ras Keko – guitarra base
Bruno HDZ – guitarra solo

Projeto 12:30
O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico, quinzenalmente, no Teatro da UFSC.

Criado em 1986, foi a partir de 1993 que os shows passaram a ser realizados semanalmente na praça central do campus, a Praça da Cidadania, onde estão a Concha Acústica da UFSC e o Varandão do CCE. A cada ano, em cerca de 60 shows, mais de 300 artistas se apresentam para um público estimado em 20 mil pessoas.

Inscrições Abertas
Artistas interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC, telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br. Mais informações, sobre como participar do projeto, estão disponíveis no site www.dac.ufsc.br. As inscrições estão abertas.

Serviço:
O QUÊ: Apresentação musical com a banda Habitantes de Zion.
QUANDO: Dia 21 de março de 2012, quarta-feira, às 12h30min
ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário, Florianópolis-SC.
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.
CONTATO: habitantesdezion@gmail.com (48) 3233-0791.
Myspace: www.myspace.com/habitantesdezion

Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC: SeCArte: UFSC, com informações e foto do grupo.

Tags: Projeto 12:30SeCArteUFSC

Feira de Livros da UFSC discute ética na relação com tecnologias

13/03/2012 18:03

Filósofo Alberto Cupani, autor de Filosofia da Tecnologia, um convite, lançado pela Editora da UFSC, estará na Feira de Livros a partir das 17 horas de quinta-feira para conversa com leitores

O tipo de sociedade e de ser humano que se produz com a intensificação das relações com a tecnologia só recentemente tornou-se disciplina acadêmica. Há muito as questões éticas implicadas no uso das novas tecnologias, sobretudo da comunicação, fizeram com que o assunto migrasse do campo das engenharias para a filosofia. Em Filosofia da Tecnologia, obra que a Editora da UFSC lança nesta semana em sua Feira de Livros, o filósofo Alberto Cupani investe todo seu reconhecido fôlego e rigor como pesquisador para fazer um convite à chamada sociedade do conhecimento: pensar uma nova perspectiva em favor de uma relação libertadora, que escape à tecnocracia, ao determinismo tecnológico ou ao uso da máquina para dominação da natureza e do próprio homem.

Para discutir esse assunto que afeta e desafia todos os estudiosos, qualquer que seja a atividade, Cupani estará a partir das 17 horas desta quinta-feira (15/03) conversando com os leitores da Feira de Livros da Editora da UFSC, localizada em um pavilhão coberto na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria. “Temos o desafio ético de fazer com que as tecnologias estimulem a nossa liberdade e nos ajudem a tomar decisões moralmente corretas, e não recursos que diminuam ou entravem nossa ação, responsabilidade ou senso moral”, adianta Cupani. O professor de filosofia da UFSC dividirá o espaço da Tenda dos Autores com o multiartista Rodrigo de Haro, que conversará sobre seus livros Folias do Ornitorrinco e Espelho dos Melodramas, também lançados pela EdUFSC. Esses encontros fazem parte da programação da Tarde com Autores, que a Editora promove todas as quartas, a partir das 17 horas, desde o início da Feria, em 5 de março, até o final do evento, em 4 de abril.

Na obra, que chama a atenção pelo seu caráter histórico, o autor faz uma ampla revisão crítica das mais destacadas teorias do conhecimento relacionadas à questão da tecnologia, a maioria ainda sem tradução para a língua portuguesa. Antes de imprimir um percurso próprio, o filósofo revisita os clássicos José Ortega y Gasset; Martin Heidegger, Arold Gehlen e Gilbert Simondon acerca da pretensa correspondência entre progresso e tecnologia e sobre a crítica de Heidegger a um humanismo que justifica na competência tecnológica a posição central do homem no mundo à custa da dominação das outras formas de vida. Passeia por Lewis Mumford e o “mito da máquina”, a fenomenologia de Don Ihde, a contribuição de Mario Bunge, a crítica da razão artificial de Hubert Dreyfus e o paradigma da modernidade, de Albert Borgmann. “Nesse sentido, o livro se insere nas grandes questões contemporâneas, que é a crise do humanismo no século XXI, buscando uma nova conceituação para tecnologia”, avalia o editor Sérgio Medeiros. No oitavo capítulo, o autor se detém a discutir as relações entre tecnologia e poder, examinando os perigos da tecnocracia, que usa a máquina para impor a dominação política e econômica.

Depois dessa revisão bibliográfica, a discussão se atualiza com o exame do impacto da tecnologia nas culturas. Cupani aborda questões éticas e antropológicas fundamentais sobre as conseqüências do culto excessivo à tecnologia, como a afirmação dos meios sobre o fim, a valoração da vida artificial, a mudança na percepção do tempo, o conhecimento reduzido à informação, a alteração da personalidade, a perturbação da cultura e a supressão de alternativas de vida não mediadas por técnicas dominantes. Isso ocorre, por exemplo, com pessoas que são praticamente coagidas a usar certas tecnologias com as quais não se identificam, como celular, leptop, redes sociais etc. “Que a adesão aos recursos tecnológicos não equivalha à entrega da nossa vida, personalidade ou criatividade”, alerta Cupani. Esse risco se evidencia, segundo ele, quando se pensa, por exemplo, na fascinação hipnótica e na passividade normalmente encontrada em usuários das telecomunicações.

Por fim, Cupani adentra o debate emergente sobre o determinismo tecnológico, discutindo a questão da tecnologia como aposta da modernidade, presente na obra de Jacques Ellul, e da técnica fora do controle, em Langdon Winner. O autor critica o argumento do evolucionismo tecnológico, concluindo que, mediante as novas tecnologias, o homem simultaneamente se comunica mais, em certo sentido, e menos em outros, como, por exemplo, diminuindo seus contatos pessoais e físicos. Condena uma sorte de determinismo prático que “empurra” cada vez mais as pessoas a possuir e usar um aparelho celular, na medida em que não encontra mais telefones públicos. Mas não acredita que se possa “escapar” a esse cerco individualmente. “Pode-se, sim, buscar formar um movimento de opinião para pressionar, pedir, exigir, etc., aquilo que você quer preservar na cultura”, convida.

Filósofo Alberto Cupani, autor da obra "Filosofia da Tecnologia, um convite"

Entrevista com Alberto Cupani:

Por que só agora essa área que pensa as questões éticas na relação com as novas tecnologias está sendo valorizadas pela Filosofia?

CUPANI: Bem, antes de mais nada, essa nova área já tem em torno de 50 anos, e não trata apenas das questões éticas suscitadas pela tecnologia, mas de diversas questões (epistemológicas, políticas, metafísicas, etc.). Hoje Filosofia da Tecnologia é uma disciplina optativa do currículo da Graduação em Filosofia e uma disciplina da Pós-Graduação.

Segundo a sua pesquisa, quais os grandes desafios éticos na relação com as novas tecnologias? E que cuidados precisamos ter na adesão à chamada “era da tecnologia”?

CUPANI: Os desafios éticos têm a ver com o fato de que as tecnologias venham a ser elementos que estimulem a nossa liberdade e nos ajudem a tomar decisões certas em matéria de problemas morais, e não recursos que diminuam ou entravem, seja nossa ação livre, seja nossa responsabilidade, seja até nosso senso moral.

Quanto a cuidados: os acima aludidos, e também: que a adesão não equivalha à entrega da nossa vida, personalidade ou criatividade, aos recursos tecnológicos (um risco já óbvio quando se pensa, por exemplo, na fascinação hipnótica da televisão e na passividade que induz no espectador).

Daniel Cabrera diz que as novas tecnologias não são um instrumento que o homem utiliza para se comunicar , mas uma linguagem onde a sociedade contemporânea expressa e constitui seus sonhos, anseios, imaginário, subjetividades, historicidades, modos de ser etc. Afinal, como o senhor designaria as novas tecnologias da comunicação e como, segundo seu livro, se pode escapar ao determinismo tecnológico?

CUPANI: Como toda generalização, essa também é objetável. Eu diria que, mediante as novas tecnologias o homem, simultaneamente, se comunica mais, em certo sentido, e menos em outros (p.e., a diminuição dos contatos pessoais, físicos), e ao mesmo tempo expressa seus sonhos, desejos, etc.

Quanto a escapar ao determinismo tecnológico, para isso temos primeiro que pensar que o mesmo existe, o que é discutível. Há uma sorte de determinismo na prática, no sentido, por exemplo, em que você é “empurrado” cada vez mais a possuir e usar um aparelho celular, na medida em que não encontra mais telefones públicos. Não acredito que se possa “escapar” a isso, individualmente. Pode-se, sim, buscar formar um movimento de opinião para pressionar a fim de pedir, exigir, etc., aquilo que você quer preservar.

O seu estudo é marcado pela amplitude na conceituação da tecnologia. Em geral, se confunde tecnologia com técnica e se esquece de que o próprio modo do conhecimento é uma tecnologia. Por que nós temos tanta dificuldade em reconhecer o aspecto tecnológico das ações humanas e que implicações isso traz no campo ético e filosófico?

CUPANI: Temos essa dificuldade como temos dificuldade para reconhecer tudo quanto em uma cultura (a nossa, no caso), se torna trivial, quotidiano, usual. “Comunicar-se” hoje é sinônimo de falar mediante o celular e não, PPR exemplo, enviar uma carta. “Viajar” é sinônimo de usar um carro ou um avião etcétera. Mais interessante – e sutil – é perceber que a tecnologia consiste também em modos de pensar e agir, marcados pelo desejo (e até a obsessão) da eficiência. Dar-se conta de que a ação humana não tem por que ser, necessariamente, eficiente (ou mais eficiente que antigamente), para ser correta, boa, bela, eticamente justificada, etc. exige tomar distância de um critério (o de eficiência), próprio de um mundo tecnológico. (Embora eu não pense que essa característica provenha apenas da tecnologia. Como não acredito que ela seja autônoma, a sua influência em nossas vidas decorre do sistema sócio-cultural que a promove).

Qual a diferença, em poucas palavras, entre Filosofia da Tecnologia e Teoria do conhecimento?

CUPANI: A Teoria do Conhecimento (ou Epistemologia) trata do conhecimento humano, em geral. A Filosofia da Tecnologia trata, entre outras coisas, do conhecimento implicado ou produzido pela tecnologia.

 

Texto e entevista:

Raquel Wandelli

Assessora de Comunicação da SeCArte

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Informações: 37218729 e 99110524

 

SERVIÇOS:

Lançamentos na Feira – Tardes com Autores (conversa com leitores)

Horário: a partir das 17 horas.

Local: Tenda dos autores junto à Feira

Autores: Alberto Cupani, autor de Filosofia da Tecnologia; um convite (de R$ 34,00 por R$ 17,00 na Feira de Livros);

Rodrigo de Haro, autor de Poemas, caixa-livro com os volumes “Folias do Ornitorrinco” e “Espelho dos Melodramas”. (de R$ 58,00 por R$ 40,00).

Data: 14 de março, a partir das 17 horas

 

Próximos participantes das Tardes com Autores:

Alckmar dos Santos, vencedor do I Concurso Romance Salim Miguel com Ao que minha veio

Data: 21 de março, a partir das 17 horas

Silveira de Souza, autor da coletânea de contos Ecos no porão 2,

Data: 28 de março, a partir das 17 horas

Lincoln Frias, doutor em filosofia, autor de A ética do uso e da seleção de embriões, de (vencedor do Grande Prêmio UFMG de Teses de 2011)

Feira de livros da Editora UFSC/ Liga de Editoras Universitárias

Data: 5 de março a 4 de abril

Local: Praça da Cidadania da UFSC

Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8:30 às 19 horas

(quartas-feiras, das 8:30 às 20h30min)

 

Outros lançamentos na Feira:

  • O Espelho da América: de Thomas More a Jorge Luis Borges, história da modernidade latino-americana através da literatura clássica, de Rafael Ruiz.
  • Ecos no Porão II, coletânea de contos de Silveira de Souza que faz parte da lista do Vestibular 2013;
  • Percursos em teoria da Gramática, de Roberta Pires de Oliveira e Carlos Mioto;
  • Ongs e políticas neoliberais no Brasil, de Joana Aparecida Coutinho;
  • Bioética, do filósofo José Heck;
  • Matrizes e sistemas de equações lineares, de Nilo Kühlkamp (Série Didática, nova edição)
  • Introdução à engenharia; conceitos, ferramentas e comportamentos, de Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Valle Pereira (Série Didática, nova edição)
  • Tecnologia da fabricação de revestimentos cerâmicos, de Antônio Pedro
  • O liberalismo de Ralf Dahrendorf, de Antônio Carlos Dias Júnior;
  • Seis décadas de poesia alemã, organizado por Rositha Blume e Markus Weininger;
Tags: Alberto CupaniFeira do LivroSeCArteUFSC

Curso gratuito em cultura açoriana para professores de São Francisco do Sul

13/03/2012 15:40

Renda de bilro. Foto: Núcleo de Estudos Açorianos

Professores de escolas públicas e privadas de São Francisco do Sul têm a oportunidade de participar do Curso de Capacitação que o Núcleo de Estudos Açorianos, da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, oferece nos dias 21, 22 e 23 de março, no Teatro 10 de Novembro.  O objetivo do curso é capacitar os professores a desenvolverem atividades que promovam o conhecimento sobre a cultura açoriana no litoral de Santa Catarina entre as crianças e adolescentes, envolvendo as áreas de história, artes, redação, música, dança, recreação, antropologia, sociologia e patrimônio histórico. As inscrições – gratuitas – para as 180 vagas estão abertas na Secretaria Municipal de Educação.

Os trabalhos pedagógicos elaborados pelos alunos serão apresentados nos estandes das escolas durante a 19ª. Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina (AÇOR), o maior evento do gênero do Brasil, que acontece em agosto, também em São Francisco do Sul.

Para Francisco do Vale Pereira, historiador e diretor do Núcleo de Estudos Museológicos, o conteúdo do curso envolve conhecimentos da história, do folclore açoriano e da própria Festa Açoriana, que há quase duas décadas é realizada todos os anos em um município diferente do litoral catarinense. “O objetivo central do curso é que as pessoas da cidade compreendam os contextos históricos, sociais e geográficos que modelam os costumes presentes em seu cotidiano”.

Fazem parte da programação as palestras “Açorianos em Santa Catarina e contribuições na formação do povo catarinense” e “Culto ao Espírito Santo – o sagrado e o profano”, ministradas por Joi Cletison, historiador e diretor do NEA.  Francisco do Vale Pereira explanará sobre os temas “O que é o AÇOR – festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina” e  “Os Açores”, enquanto Nereu do Vale Pereira, historiador e sociólogo, abordará “A Presença Açoriana no Litoral Catarinense”. Gelci José Coelho, historiador e museólogo, mais conhecido como Peninha, falará sobre a “Herança Açoriana” e “O folclore e as lendas do litoral”.

Por Matheus Moreira Moraes, estagiário de Comunicação da SeCArte.
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Informações: 37218729 e 99110524
SERVIÇO:

O quê:  Curso de capacitação em cultura açoriana para professores da rede municipal de São Francisco do Sul (SC)

Data: 21 e 23 de março de 2012

Local:Teatro 10 de Novembro, Rua Hercílio Luz, 50 – Centro  – São Francisco do Sul (SC)

Promoção: Secretaria de Cultura e Arte – SeCArte/UFSC

Realização: Núcleo de estudos Açorianos/UFSC

Inscrições: (47)3444-6161

Mais informações: (48) 9114-4477 – Francisco do Vale Pereira


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Professor Alckmar Santos lança em sua terra natal livro vencedor do concurso Salim Miguel

03/02/2012 10:27

“Ao que minha vida veio” galopa até Silveiras

“E foi assim que, sem mais escorregar nada não e com bem menos de dificuldade, ele apegou-se um só instantinho àquele e último galho, antes de se despenhar de lá de cima e chegar no ao-chão a bordo de um baque seco cheio de ecos. Que tapa dado em cara de filho e queda de suicida nunca param de ecoar.”(trecho de Ao que minha vida veio, de  Alckmar Luiz dos Santos)

Tapa dado em cara de filho e queda de suicida nunca se desesquece, sobretudo quando assistidos por um futuro escritor. Ficam mesmo “atroando ainda depois de terem silenciado as carpideiras todas, e desaparecido tudo quanto é soluço fingido e não”, como diz a abertura do romance de Alckmar Luiz dos Santos. Vencedor do Concurso Romance Salim Miguel, promovido pela Editora UFSC no ano passado, Alckmar faz a cena de um adolescente de 17 anos caindo de um prédio de 12 andares que guardou na memória por muitos anos derivar e entrelaçar-se à aparição do cometa de Halley em 1954. O romance dá partida nos anos 30 e se desdobra em quatro décadas de alucinante narrativa, desfilando uma rede de paisagens e de personagens históricos e fictícios na saga do tropeiro Juca Capucho.

Depois do lançamento em Florianópolis e na capital paulista, obra e autor estão sendo recebidos em festa em Silveiras, no interior de São Paulo, terra natal do escritor e cenário dessa narrativa que entremeia lembranças de juventude no universo campeiro e história do Brasil em tempos de guerra e de esquadria da fumaça. O lançamento ocorrerá às 19h30min, na Terra dos Encantos. Radicado há 20 anos em Santa Catarina, onde é professor de Letras e Literatura da UFSC e coordena há 17 anos o Núcleo de Pesquisa em Informática Linguística e Literatura, maior banco digital de literatura do Brasil, o escritor carrega na sua criação o traço dos lugares geográficos e literários onde viveu.

Na reinvenção de uma sintaxe tropeira, na largueza e riqueza de vocabulário que lança o dicionário regionalista em uma linguagem e uma reflexão universalizante, salta aos olhos a influência da prosa de Guimarães Rosa, cuja obra Alckmar estudou no mestrado. A gramática ao mesmo tempo erudita e popular, o modo selvagem de enrilhar as frases e puxar os diálogos, trazendo para o registro escrito o ritmo e a musicalidade da fala tropeira, torna a leitura desafiante, mas sem freios. A estranheza de vocabulário não param a leitura, trôpega como um terreno montanhoso, mas veloz como um cavalo xucro.  Não é do tipo de romance que começa devagarzinho, para ir fisgando o leitor aos poucos. Ao que minha vida veio começa com o cavalo encilhado e dispara até o fim, antes que o leitor pense em saltar, montado na garupa de um narrador que busca descobrir na história de sua região suas próprias origens: o nome do pai e da mãe que lhe são escondidos.

Na busca de repostas para sua história pessoal, há o esforço de reconstrução de fatos da história do Brasil. “Por exemplo, há uma passagem do cometa Halley, contada pelo meu avô, que ficou muito espantado ao ver voar aquela bolona com rabo no céu.” Esse evento individual se emaranha a casos importantes para a região, como a revolução de 1932, quanto Silveiras foi bombardeada por aviões cariocas das forças federais,  chamados de vermelhinhos pelos habitantes. “É história que ouço ainda hoje de minha mãe. Ninguém conhecia avião, mas todos sabiam que dele se jogavam bombas”. A história adentra a Segunda Guerra Mundial, quando o personagem desiludido, vai, como voluntário da FEB, lutar na Itália e se entremeia com memórias da infância do autor sobre pessoas que perderam amigos na guerra ou de jovens que regressaram loucos.  O romance passa pelo  suicídio de Getúlio, em 54, e segue sempre cruzando a história miúda com a história grande, uma forma, segundo o responsável por essa obra de alquimia, de dizer que uma é tão importante quanto a outra.

Sobre o autor
Alckmar Santos é professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde coordena o Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (NUPILL). Foi pesquisador convidado na Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle (2000-2001) e na Universidad Complutense de Madrid (2009-2010). É também poeta, romancista e ensaísta. Autor dos livros Leituras de nós: ciberespaço e literatura, Dos desconcertos da vida filosoficamente considerada (ensaio e poemas, respectivamente Prêmio Transmídia – Instituto Itaú Cultural), Rios imprestáveis (poemas, Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira da revista Cult).

Sobre o livro
Romance  – Ao que minha vida veio…
Autor: Alckmar Santos
Editora UFSC
Páginas: 202
Preço: R$ 29,00

Lançamento
Data: dia 3 de fevereiro de 2011.
Hora: 19h30min
Local: Terra dos Encantos, em Silveiras (São Paulo)
Contatos do autor:
E-mail: alckmar@cce.ufsc.br

Textos: Raquel Wandelli
Jornalista – SeCArte – UFSC
Fones: (48) 3721-8729/8910 e 9911-0524
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Projeto Fortalezas da Ilha divulga horário de visitas durante o verão

02/01/2012 13:26

Fortaleza de São José da Ponta Grossa (1740 – Ilha de Santa Catarina)

O Projeto Fortalezas da Ilha, que tem por objetivo restaurar as fortificações construídas no século XVIII, está com horário de atendimento especial nesta temporada de verão para visitas.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa, localizada no bairro de Jurerê, estará aberta das 9h às 12h e das 13h às 19h, até 11 de março de 2012.

Já as fortalezas de Santa Cruz, localizada na Ilha de Anhatomirim, e a de Santo Antônio, na Ilha de Ratones Grande, funcionarão das 9h às 19 horas, até 11 de março de 2012. As embarcações poderão atracar nas ilhas até as 18 horas.

Sobre o projeto

O Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina foi criado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com o objetivo de restaurar e revitalizar as fortificações construídas pelos portugueses no século XVIII para proteger a Ilha de Santa Catarina. Estão totalmente restauradas as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim (fundada em 1739), São José da Ponta Grossa (1740) e a de Santo Antônio de Ratones (1740).

Mais informações: http://www.fortalezas.ufsc.br/

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Longa-metragem catarinense “A Antropóloga” estreia no Rio de Janeiro

15/12/2011 11:04

Enredo aborda em clima de suspense os mistérios da cultura popular da Ilha

Estreia no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 16 de dezembro, o filme A Antropóloga, do cineasta catarinense e diretor do Departamento Artístico-Cultural da UFSC Zeca Pires. O lançamento carioca será no Estação Gávea (Shopping da Gávea), nas sessões das 15h e das 22h. O filme ficará em cartaz por duas semanas.

Estarão presentes, na sessão das 22h, o diretor Zeca Pires e as atrizes Larissa Bracher, que faz a protagonista, e Jaqueline Sperandio, a antagonista. A Antropóloga ficou entre os 15 finalistas brasileiros inscritos para representar o País na disputa por uma vaga entre os indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2012.

Aplaudidíssimo pelo público e pela mídia na temporada de estreia em Florianópolis, em abril de 2011, Zeca Pires conta com uma boa repercussão do filme no Estado para levá-lo a outras cidades do Brasil. Temporadas de lançamento do filme devem acontecer em 2012 em outras cidades do País, a primeira delas, fora de Santa Catarina, começa agora pelo Rio de Janeiro.

A Antropóloga
No enredo do longa-metragem, a protagonista Malu (Larissa Bracher), antropóloga açoriana, revive em clima de suspense os mistérios da cultura popular da Ilha. Através do olhar de Malu, a Costa da Lagoa se transforma em cenário de experiências iniciáticas emocionantes, que revelam um mundo oculto do sagrado e da magia. O enredo de A Antropóloga é também uma homenagem às tradições populares de Florianópolis.

A obra do artista plástico, historiador e pesquisador Franklin Cascaes, abrigada no Museu Universitário Osvaldo Rodrigues Cabral, da UFSC, inspira o eixo central da trama que envolve Malu em surpreendentes descobertas. Giba Assis Brasil, da Casa de Cinema de Porto Alegre assina a montagem, Silvia Beraldo responde pela criação da música original e Maria Emília de Azevedo a Produção Executiva. O roteiro foi criado por Tânia Lamarca e Sandra Nebelung, a partir de um argumento de Tabajara Ruas.

Serviço:
O QUÊ: Lançamento do filme catarinense A Antropóloga, na cidade do Rio de Janeiro.
QUANDO: Dia 16 de dezembro de 2011, sexta-feira, sessões às 15h e às 22h.  O filme ficará em cartaz por duas semanas.
ONDE: Estação Gávea (Shopping da Gávea) à Rua Marquês de S.Vicente, 52 – 4º andar – Gávea – Rio de Janeiro-RJ – (21) 3875-3011.

Visite: http://www.aantropologa.com.br/

Fonte: [CW] Departamento Artístico Cultural – DAC: SeCArte: UFSC, com fotos da produção e textos da assessoria de comunicação do filme.

 

 

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Antropóloga será exibido em Garopaba

10/12/2011 14:21

Enredo aborda em clima de suspense os mistérios da cultura popular da Ilha

Em comemoração do aniversário de 50 anos da emancipação política de Garopaba, município a cerca de 90 quilômetros ao sul de Florianópolis, o filme “A Antropóloga”, do cineasta e diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC, Zeca Pires, será exibido na cidade no dia 13 de dezembro (terça-feira), às 20h. A abertura do evento, com exposição e encontro cultural, inicia às 19h e acontecerá no Salão Paroquial da Igreja Nova, na
praça Governador Ivo Silveira.

A Antropóloga ficou entre os 15 finalistas brasileiros inscritos para representar o país na disputa por uma vaga entre os indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2012. O longa estreou em abril nos cinemas da Capital.

No enredo do longa, a protagonista Malu (Larissa Bracher), antropóloga açoriana, revive em clima de suspense os mistérios da cultura popular da Ilha. Através do olhar de Malu, a Costa da Lagoa se transforma em cenário de experiências iniciáticas emocionantes, que revelam um mundo oculto do sagrado e da magia. O enredo de A Antropóloga é também uma homenagem às tradições populares de Florianópolis.

A obra do artista plástico, historiador e pesquisador Franklin Cascaes, abrigada no Museu Universitário Osvaldo Rodrigues Cabral, da UFSC, inspira o eixo central da trama que envolve Malu em surpreendentes descobertas. Giba Assis Brasil, da Casa de Cinema de Porto Alegre assina a montagem, Silvia Beraldo responde pela criação da música original e Maria Emília de Azevedo a Produção Executiva. O roteiro foi criado por Tânia Lamarca e Sandra Nebelung, a partir de um argumento de Tabajara Ruas.

Confira a programação completa do aniversário de Garopaba em:
http://www.garopaba.sc.gov.br/conteudo/?item=3735&fa=1&cd=122735

Mais Informações sobre a programação de Garopaba:
Fones.: 9937-3057 – Fernando
9624-0457 – João Pacheco

Serviço:
O QUÊ: Exibição do filme a Antropóloga, de Zeca Pires
QUANDO: Dia 13 de dezembro (terça-feira) de 2011, às 20h (a abertura do evento
inicia às 19h)
ONDE: Salão Paroquial da Igreja Nova, praça Governador Ivo Silveira, Garopaba-SC.
QUANTO: Entrada franca.
Programação do Aniversário de Garopaba:
http://www.garopaba.sc.gov.br/conteudo/?item=3735&fa=1&cd=122735

Fonte: Rafael Gomes, acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do DAC: SeCArte: UFSC

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Presépio com figuras em tamanho natural será inaugurado nesta sexta-feira na UFSC

09/12/2011 14:24

Presépio UFSC - fotos Velho Bruxo

Será inaugurado nesta sexta-feira, dia 9, às 17h30min,  o presépio Paz na Terra, com figuras em tamanho natural confeccionadas em cerâmica pela família Villalva, de Florianópolis. O presépio está localizado na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina, em frente ao prédio da reitoria. Na inauguração o grupo Filhos da Terra, de Palhoça, apresentará uma cantoria de terno de reis. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e a visitação do público vai até 6 de janeiro de 2012.

A obra é uma criação conjunta dos artistas Osmarina, Paulo e Paulo Andrés Villalva (os dois primeiros, artistas plásticos, e o último, acadêmico de Artes Plásticas), que utilizam materiais e elementos que fazem referência à herança cultural açoriana em Santa Catarina. No presépio estarão presentes a tecelagem, a cerâmica, a renda e, em especial, a marca da religiosidade, que é um dos principais legados dos casais açorianos que colonizaram a região, a partir de meados do século XVIII. As figuras do menino, de seus pais e dos demais personagens, além dos animais da representação do nascimento de Jesus, são confeccionadas sobre estruturas de madeira, aramados e espumas.

Além dessas figuras, a família Villalba também cria conjuntos inspirados em temas como a procissão do Senhor dos Passos, o pão-por-deus, o boi de mamão e outras manifestações culturais da Ilha de Santa Catarina.

Na inauguração, o terno de reis Filhos da Terra, da comunidade de Barra do Aririú, fará uma apresentação especial. Todos os anos, uma família de cantores, coordenada pelo mestre cantador Luzair, circula pelas ruas de Palhoça, se apresentando nas casas e mantendo uma tradição que vem de seus avós.

De acordo com o diretor do Núcleo de Estudos Açorianos, Joi Clétison Alves, com esta montagem a UFSC retoma uma tradição cultivada desde os tempos em que o artista e pesquisador Franklin Cascaes preparava o presépio em frente ao Museu Universitário, usando folhas de piteira e outros materiais naturais. O museólogo Gelcy Coelho, o Peninha, manteve a prática por um bom período, até se afastar da Universidade. “Há mais de cinco anos o presépio não é montado na Universidade”, informa Joi Alves.

Mais informações com o NEA/UFSC, pelo telefone (48) 3721-8605; com a família Villalva, pelo fone (48) 3225-7445; e com o grupo Filhos da Terra, pelo (48) 9906-6638.

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Grupo Pesquisa Teatro Novo apresenta “Hamlet In Quarto” na Igrejinha da UFSC

09/12/2011 09:10

Público poderá entrar na obra, sempre que convidado

O Grupo Pesquisa Teatro Novo, sob a direção de Carmen Fossari, apresenta nos dias 10 e 11 de dezembro, sábado e domingo, às 20h, na Igrejinha da UFSC, o processo de montagem do espetáculo “Hamlet In Quarto”. O inusitado das apresentações é que o público poderá entrar na obra, sempre que convidado. Haverá uma cadeira no palco e a dado momento será perguntado quem da plateia quer sentar ali e ler uma personagem.

Acaso a leitura seja muito marcante há a possibilidade de que o leitor ator ou atriz seja convidado a ingressar no processo da montagem. Quem quiser assistir à peça deve confirmar presença no e-mail hamletpesquisa@gmail.com. No dia 10, sábado, será feita a leitura do primeiro quarto de Hamet in Quarto. No dia 11, domingo, será feita a leitura dos três quartos finais do texto Hamlet In Quarto.

Texto foi traduzido pelo professor José O’Shea, do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da UFSC

“Hamlet in Quarto”, nunca encenada no Brasil, tem a preciosa tradução do professor do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da UFSC José O’Shea, que dedicou dois anos de pesquisa na Inglaterra para trazer a contemporaneidade a esta tradução. “In Quarto” está relacionada à forma como o texto era impresso à época Shakspereana, no caso, a folha era impressa dobrada em quatro.

O Grupo Pesquisa Teatro Novo irá abrir ao público seu processo de Montagem Teatral Hamlet In Quarto (do Texto à Cena). Trabalhando com o texto desde março de 2011, o processo de montagem encontra-se na fase de transição, ou seja, a passagem dos estudos teóricos, do universo adjacente e da opção da linguagem da cena para a “incorporação” da linguagem proposta pela direção na realização do espetáculo, explica a diretora.

Os estudos teóricos ao entorno de Hamlet In Quarto para esta montagem resultaram na escolha de encenar a peça segundo aspectos estéticos e conceituais do teatro Japonês, com elementos do Noh, dança Kabuki e da percussão baseada no Taikô.

O grupo conta com a colaboração da Associação Nipo Catarinense, que presta uma assessoria na pesquisa, bem como Alice Yumi, que começa a trabalhar com o elenco aspectos da dança Kabuki e do Taiko. Maria Amélia Dirke proferiu palestra e cedeu material de pesquisas referentes ao Teatro Kabuki e à cultura japonesa.

Um dos motivos que levou a opção de montagem, segundo aspectos do Teatro Oriental, relaciona-se à especificidade deste Hamlet In Quarto. O personagem protagonista nesta peça talvez tenha menos dúvidas e maior desejo de assumir ao trono real.

A ideia inicial da direção de transportar a peça para um universo que distanciasse (para aproximar e revitalizar a dramaturgia) da fidedigna referência histórica sempre esteve presente até que se aproximou dos preceitos do teatro Japonês Noh e Kabuki. Alice Yumi ingressa no trabalho trazendo a dança do Kabuki e os tambores de Taikô, José Alfredo Beirão ira trabalhar o figurino e Márcio Tessmann o cenário.

Elenco
Hamlet – Bruno Leite
Fantasma do Pai de Hamlet – Hamsés
Cláudio – Rei da Dinamarca – Nei
Gertred (Gertrudes) – Rainha da Dinamarca – Ivana
Fortebraço (Fortibrás) – Príncipe da Noruega – Julião
Corambis (Polônio) – Roberto
Horácio – (na leitura Cesar Baroni, na encenação Luigi Cútolo)
Laertes – Bruno Lapolli
Ofélia – Mariana Lapolli
Marcelo – Édson
Voltemar (Valterman) – Patrícia Medeiros
Cornélio – Márcia
Embaixador Inglês – Eliana
Rosencraft – Ana Paula
Gilderstone – César
Um Cavaleiro Falastrão – Rúbia
Um Padre – Julião
Duas Sentinelas: Bernardo (2ª) – Rúbia; Outro (1ª) – Patrícia
Montano – Muriel
Quatro Atores: Duque – Édson; Duquesa – Muriel;    Dois Atores – Ana Paula e Eliana
Dois Coveiros – Márcia e Hamsés
Taikô – Alice Yumi
Operadora de Vídeos – Carmen Fossari

Produção: Paço da Dança

Carmen Fossari
Carmen é diretora de espetáculos do Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC), é também diretora artística do Grupo Pesquisa Teatro Novo e coordenadora da Oficina Permanente de Teatro, projetos culturais em atuação permanente no DAC. Em sua carreira, dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais e foi premiada estadual e nacionalmente. Já apresentou espetáculos em Portugal (Açores), Argentina, México, Chile, Colômbia, Paraguai e Porto Rico. Recentemente foi empossada na Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA) e ocupada a cadeira número 31 da instituição, do patrono Isnard Azevedo.

Grupo Pesquisa Teatro Novo
Criado em 1976, atua há mais de três décadas à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de teatro de rua, bonecos, e encenações em casas de espetáculos. O grupo tem um currículo invejável, com montagens realizadas e prêmios conquistados nos diversos festivais dos quais já participou, em nível estadual, nacional e internacional. Com estas participações trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em 1996. A partir de 1995, o grupo passou a integrar o Circuito Latino-Americano de Teatro Popular, para a criação do Centro de Estudo e Produções das Artes Cênicas Latino-Americanas.

O Grupo Pesquisa Teatro Novo faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Serviço:
O QUÊ: Espetáculo teatral “Hamlet In Quarto”, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo, do DAC/UFSC
QUANDO: Dias 10 e 11 de dezembro de 2011, sábado e domingo, às 20h
ONDE: Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis.
QUANTO: Gratuito. Quem quiser assistir à peça deve confirmar presença no e-mail hamletpesquisa@gmail.com
CONTATO: Igrejinha e Teatro da UFSC / DAC: (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – http://www.dac.ufsc.br  

Fonte: Rafael Gomes, acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do DAC: SeCArte: UFSC

Tags: DAC; teatro da UFSCSeCArte

Sociedade Soul faz show nesta quarta no último Projeto 12:30 em 2011

30/11/2011 10:02

O Projeto 12:30 fecha o ano de 2011 com chave de ouro, recebendo a conhecida banda Sociedade Soul, nesta quarta-feira, 30/11, às 12h30, na Concha Acústica. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.

Formada em 2008, a Sociedade Soul tem músicas que mesclam Funk e Soul com Rock, Jazz com Música Eletrônica, e, ainda, alguns ritmos latinos como a Salsa e o Samba para criar uma sonoridade única, dançante e suingada.

Em 2010, a banda lançou seu primeiro disco (co-produzido por Ricardo Vidal, da banda O Rappa) com composições inéditas e músicas já conhecidas do público como “Comigo Aqui, Comigo Lá”, “Caminho do Meio”, “Tudo que você tem”  e “Sociedade Soul”, que é o carro chefe da banda nas rádios e shows por onde passam.

A banda é formada por André FM,  baterista e percussionista, Diego Carqueja, que toca teclado e sintetizadores, Marco “Nego” Aurélio, baixista e vocalista e pelo conhecido músico da região, Gustavo Barreto, que além de ser vocalista e guitarrista, também é o compositor das músicas da Sociedade Soul.

As letras envolvem várias inspirações: Quadrinhos, artes plásticas e cinema marginal, passando por malandragem, sexo, amor e  humanidade. Também usam elementos de uma espécie de realidade fantástica, como viagens espaciais e pessoas de outros planetas. Tudo isso somado a um groove contagiante e futurista forma a identidade musical única da banda
Sociedade Soul.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

 

Serviço:

O quê: Apresentação da banda Sociedade Soul.

Onde: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário, Florianópolis-SC.

Quando: Dia 30 de novembro de 2011, quarta-feira, às 12h30.

Quanto: Gratuito, aberto à comunidade.

Contato:  Banda sociedadesoul@gmail.com (48) 9958-6323 – Visite www.dac.ufsc.br

 

Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC:
SECARTE: UFSC, com informações e foto do grupo.

Tags: Projeto 12:30SeCArteUFSC

Palestra sobre museu comunitário com o antropólogo Vicenzo Padiglione

28/11/2011 13:50

A décima edição do projeto “Museu em Curso” ocorrerá hoje (28/11), às 14h30, no auditório do Museu Universitário. O antropólogo Vicenzo Padiglione abordará questões relativas ao patrimônio cultural das comunidades. Com a palestra “Museu Comunitário” o teórico dará ênfase à sua experiência na Itália.

O projeto “Museu em Curso” é uma realização da Secretaria de Cultura e Arte e Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral – UFSC, em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Universitário. Tem como objetivo promover formação e discussão sobre temas relativos aos museus. A cada mês, é realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

Vicenzo Padiglione é  professor associado da  *Sapienza Università di Roma*. Leciona antropologia cultural, museologia e etnografia da comunicação. É diretor da Revista *Antropologia Museale*. Concebeu e realizou o *Etnomuseo Monti Lepini di Roccagorga*, e o *Museo del Brigantaggio di Iri  e di Cellere*. Entre as inúmeras pesquisas e publicações destacamos as  que refletem sobre os temas da memória, da museologia e da violência, como *Storie contese e ragioni culturali*.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Vicenzo Padiglione

Quando: 28 de novembro de 2011, às 14h30

Onde: Auditório do Museu Universitário

Quanto: Entrada franca

Informações: 48 3721-8604 ou 9325

E-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com<http://mc/compose?to=ufsc.mu.museologia@gmail.com>

Serão fornecidos certificados.

Tags: museuSeCArteUFSC

UFSC divulga resultado da seleção do Bolsa Cultura

21/10/2011 15:38

Um total de 70 alunos de graduação vinculados a projetos de arte e cultura na UFSC será beneficiado pela bolsa a partir de novembro pelo período de um ano. Iniciativa da SeCArte vai impulsionar vida cultural na universidade

O resultado do edital da Bolsa Cultura, que vai incrementar a vida cultural dos campi da UFSC com o investimento em 39 projetos culturais, foi divulgado na quinta, 20, pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Grafite e poesia eletrônica, inclusão digital, oficinas estéticas com jovens da cidade, teatro, capoeira, acervo fotográfico, orquestra, memória histórica e cultural, folclore, dança afro, webrádio: são projetos de extensão nas mais diversas áreas e linguagens da cultura que a partir de novembro passam a receber reforço humano com a concessão de 70 bolsas a estudantes de graduação integrados no seu desenvolvimento.

O Bolsa Cultura faz parte do Programa de Bolsas de Extensão vinculada às Ações de Arte e Cultura (BEAC), que têm como objetivo impulsionar a produção cultural na UFSC. Do total de  projetos inscritos por seus professores coordenadores, 39 foram selecionados para receber de uma a duas bolsas destinadas aos alunos extensionistas. No valor mensal de R$ 420,00 as bolsas serão concedias pelo período de um ano, que vai de novembro de 2011 a outubro de 2012. Somente puderam pleitear o Bolsa Cultura docentes do quadro de pessoal permanente da universidade, no efetivo exercício de suas atividades e que sejam coordenadores de projetos de cultura devidamente cadastrados no Sistema de Registro de Ações de Extensão (SIRAEx/FormulárioNotes).

Os estudantes beneficiados apresentam índice de aproveitamento acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0 (exceto calouros), como forma de premiar o bom desempenho acadêmico. Eles vão cumprir 20 horas semanais para dedicação ao projeto como atividade não obrigatória no currículo. A secretária de Cultura e Arte da UFSC Maria de Lourdes alerta ainda que o pagamento mensal do bolsista estará condicionado à frequência do aluno. Uma comissão designada pela SeCArte selecionou e classificou os projetos candidatos por ordem de prioridade segundo os critérios de avaliação previstos no edital: evidência de que a atividade proposta é prioritariamente uma ação de Cultura e/ou Arte; característica inovadora; viabilidade do projeto e do cronograma de trabalho; participação de alunos e experiência do coordenador no desenvolvimento de ações de cultura e arte. As bolsas só serão liberadas após a assinatura do Termo de Compromisso e da entrega de documentos relacionados na página da SeCArte.

O Programa de Bolsas de Extensão foi estabelecido pela Resolução Normativa nº 09 do Conselho Universitário de 7 de dezembro de 2010, republicada com alterações em 26 de abril deste ano. Seu objetivo é incentivar a participação de estudantes de graduação da UFSC no processo de criação artístico-cultural e nos projetos de Cultura e Arte desenvolvidos pela instituição, bem como proporcionar o envolvimento de estudantes, servidores técnicos administrativos e professores em atividades artístico-culturais. “Com a seleção dos bolsistas, a UFSC está dando mais um grande passo para colocar a cultura ao lado da ciência como dimensões indissociáveis do processo de ensino, pesquisa e extensão”, afirma a secretária Maria de Lourdes Borges.

PROJETO COORDENADOR CENTRO BOLSAS CONCEDIDAS
ENTRE-IMAGENS AGLAIR MARIA BERNARDO CCE – UFSC 2
CINEMA E DIREITO AIRTON LISLE CERQUEIRA LEITE SEELAENDER CCJ – UFSC 2
CRIAÇÃO POÉTICO-DIGITAL ALCKMAR LUIZ DOS SANTOS CCE – UFSC 2
ARTE NO MURO ALESSANDRA MARA ROTTA DE OLIVEIRA CED – UFSC 2
ARTE/URBE II: OFICINAS ESTÉTICAS COM JOVENS DA/NA CIDADE ANDREA VIEIRA ZANELLA CFH – UFSC 2
SANTA AFRO CATARINA BEATRIZ GALLOTTI MAMIGONIAN CFH – UFSC 2
TREINAMENTO DA EQUIPE DE RUGBY MASCULINO DA UFSC CARLOS LUIZ CARDOSO CDS – UFSC 1
GALERIA DA PONTE E MOSTRA DE DOCUMENTÁRIOS CARMEN SILVA RIAL CFH – UFSC 2
CINE PAREDÃO CLÉLIA Mª  LIMA DE MELLO E CAMPIGOTTO CCE – UFSC 2
FESTIVAL UFSCTOCK ELOISE HELENA L. DELLAGNELO CSE-UFSC 2
TOTEM DIGITAL EUGÊNIO SIMÃO CAMPUS ARARANGUÁ 2
DARWIN FÁBIO GUILHERME SALVATTI CCE – UFSC 2
CAPOEIRA DA ILHA: NA VOLTA QUE O MUNDO DÁ FABIO MACHADO PINTO CED – UFSC 2
ESPAÇO ESTÉTICO CA/UFSC FABIOLA CIRIMBELLI BÚRIGO COSTA COLÉGIO APLICAÇÃO 1
CRIATIVIDADE DIGITAL E INCLUSÃO CULTURAL GIOVANI MENDONÇA LUNARDI CAMPUS ARARANGUÁ 2
IMAGENS DA MUDANÇA – VISIBILIDADE PARA O ACERVO FOTOGRÁFICO DO TMT – UFSC JACQUES MICK CFH – UFSC 2
CINECLUBE ROGERIO SGANZERLA JAIR TADEU DA FONSECA CCE – UFSC 2
MONTAGEM E APRESENTAÇÃO DA PEÇA TEATRAL “IEMANJÁ” JANAINA TRASEL MARTINS CCE – UFSC 2
SCAM: GRUPO DE RECRIAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL JOÃO KLUG CFH – UFSC 2
CONJUNTURA ECONÔMICA E GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL JOSÉ ANTÔNIO MARTINS CSE-UFSC 2
ORQUESTRA ELETROACÚSTICA DA UFSC JOSÉ CLÁUDIO SIQUEIRA CASTANHEIRA CCE – UFSC 1
PUNCTUM: CINEMA E PENSAMENTO LUIZ FELIPE GUIMARÃES SOARES CCE – UFSC 2
PROGRAMA DE WEB RÁDIO: “PAPO CULTURAL” MÁRCIO VIEIRA DE SOUZA CAMPUS ARARANGUÁ 2
GRUPO DE PESQUISA EM DANÇA E MUSICA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA ABAYOMI MARCOS EDUARDO ROCHA LIMA CFH – UFSC 2
TEATRO DE ANIMAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL MARIA DE FÁTIMA DE SOUZA MORETTI CCE-UFSC 2
MÚSICA E CULTURA MARIA EUGENIA DOMINGUEZ CFH – UFSC 2
CINEWEBCAFÉ: ARTE E CULTURA COMO DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E ÉTICA MAURÍCIO GIRARDI CAMPUS ARARANGUÁ 2
CAPTAÇÃO DE RECURSOS VIA RENÚNCIA FISCAL – PESSOA FÍSICA MAURO EDUARDO POMMER CCE – UFSC 1
DIGITALIZAÇÃO DO ACERVO DO ARQUIVO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ PAULO CESAR LEITE ESTEVES CAMPUS ARARANGUÁ 2
OFICINA DE DRAMATURGIA 1 PAULO RICARDO BERTON CCE – UFSC 1
MAPEAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO E EXIBIÇÃO DE CINEMA BRASILEIRO INDEPENDENTE EM SANTA CATARINA RANULFO A. MANEVY DE PEREIRA MENDES CCE – UFSC 2
VIDEO DOCUMENTÁRIO: BOI-DE-MAMÃO RICARDO ALEXANDRE R. DE MORAES CAMPUS ARARANGUÁ 2
A MANDRÁGORA: TEATRO E POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO CULTURAL RICARDO GASPAR MULLER CFH – UFSC 2
CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE ABERTO À COMUNIDADE RODRIGO ALMEIDA BASTOS CTC – UFSC 1
A ARTE NA UFSC: MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO ROSANA ANDRADE DIAS DO NASCIMENTO CCE – UFSC 2
ARTE E CULTURA NO ENTRELAÇAMENTO TÉCNOLÓGICO: IDENTIFICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO ARTISTA ANÔNIMO NA REGIÃO DA AMESC E AMREC SÉRGIO PETERS CAMPUS ARARANGUÁ 2
O DICIONÁRIO DE MÚSICA POPULAR AFRO-LATINO-AMERICANA SUSAN APARECIDA DE OLIVEIRA CCE – UFSC 2
HUMANIZARTE WALTER FERREIRA DE OLIVEIRA CCS – UFSC 1
TERAPEUTAS DA ALEGRIA WALTER FERREIRA DE OLIVEIRA CCS – UFSC 1

TOTAL DE BOLSAS CONCEDIDAS = 70

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Seminário encerra hoje com subsídios para Plano de Cultura da UFSC

27/09/2011 15:41

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Rafael Oliveira, coordenador-geral de Acompanhamentos de Política Cultural, vice-reitor Paraná, Maria de Lourdes, SeCArte, e Rodolfo Pinto da Luz, presidente da Fundação Franklin Cascaes

Evento que reúne representantes de todos os centros e entidades da UFSC para pensar papel da universidade na promoção da cultura prossegue hoje no Centro de Cultura e Eventos com grupos de trabalho à tarde e painel de encerramento à noite

Um debate com teóricos e gestores de instituições públicas e não governamentais sobre Cultura e Universidade encerra hoje (27), às 22 horas, o I Seminário de Cultura e Arte da UFSC, que reúne integrantes de todos os centros de ensino e entidades representativas dos estudantes, funcionários e professores na discussão de uma política cultural para a universidade.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e Comissão Permanente de Cultura da UFSC, o seminário abriu ontem no Centro de Cultura e Eventos com um diagnóstico das atividades culturais desenvolvidas hoje dentro da UFSC, considerando as demandas e dificuldades. À noite um debate sobre a relação da UFSC com a gestão da cultura no país, estado e município reuniu na mesma mesa o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná), o coordenador-Geral de Acompanhamentos de Política Cultural Rafael Pereira Oliveira, representando o Ministério da Cultura, o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Joceli de Souza e o presidente da Fundação Franklin Cascaes, Rodolfo Pinto da Luz, representando o município, para discutir propostas de integração das ações culturais.

O evento recomeçou hoje (27), às 14 horas, com a divisão dos participantes por grupos de trabalho em torno de cinco temas: Financiamentos dos Projetos Culturais; Discussão dos Espaços Culturais da UFSC; Comunidade, Arte e Cultura; Educação, Arte e Cultura; Tecnologia, Arte e Cultura. As propostas elaboradas pelos grupos serão apresentadas às 17 horas, em plenária, de modo a resultar em um documento conclusivo que vai dar subsídios para que a Comissão Permanente elabore um Plano de Ação em longo prazo para a área. A secretária de Cultura e Arte Maria de Lourdes Borges convida todos os integrantes da UFSC sensíveis à questão da cultura a se integrarem aos grupos, que vão pensar de que maneira a cultura pode ser fomentada, disseminada, divulgada, quais os mecanismos já existem e quais devem ser criados ou reforçados para que a UFSC seja de fato um órgão promotor de cultura em Florianópolis e no Estado.

Com início às 19 horas, nas salas “Bosque da Ilha”, do Centro de Cultura e Eventos, o painel de encerramento abordará o papel da universidade como fomentadora de cultura. Participam especialistas com pesquisa teórica sobre o tema e atuação prática institucional, como Alfredo Manevi (CCE/UFSC), que foi secretário geral do Ministério de Cultura do governo Lula e hoje é professor do Curso de Cinema da UFSC; Cláudio Prado (do Laboratório Brasileiro de Tecnologia Digital) e Atílio Alencar de Moura Corrêa (do Circuito Fora do Eixo). “O seminário é um instrumento decisivo para que a cultura ganhe status na UFSC e passe a ser cada vez mais encarada por todos como processo acadêmico de ensino pesquisa e extensão integrante da vida cotidiana da universidade”, avalia o coordenador do Curso de Artes Cênicas da UFSC, Fábio Salvatti, que integra a Comissão Permanente de Cultura.

Como a universidade pública pode impulsionar a cultura no âmbito da sua comunidade, cidade, Estado ou País? A questão norteou o debate de ontem à noite com os gestores culturais em nível nacional, estadual e municipal que foram interpelados pelos participantes, entre eles integrantes de diversas categorias artísticas, como a cineasta Cláudia Cárdenas, da recém-formada Federação Catarinense de Cineclubistas, a diretora de teatro Carmen Fossari, os estudantes que encabeçam o movimento Cardume Cultural, que promove o Ufstock e diversos membros do Conselho Estadual de Cultura. Os gestores apresentaram um relatório das ações que estão desenvolvendo na área a curto e médio prazo e discutiram propostas de parcerias com a universidade.

Em sua exposição, Rafael Pereira apresentou as metas para os próximos dez anos do Plano Nacional de Cultura do Minc, que prevê a adesão de estados, municípios e instituições públicas. Até o dia 20 de outubro está aberto o prazo para envio de projetos pela sociedade. Uma das metas previstas é que até 2020 o número de cursos superiores na área de artes oferecidos no País seja dobrado. “Foi uma discussão de fundamental importância para compreendermos o ponto de articulação entre a política cultural da UFSC, a política nacional, estadual e municipal da área”, avaliou a secretária Maria de Lourdes, que coordenou a mesa.

Instalada em 8 de junho pelo reitor Álvaro Prata, a Comissão Permanente de Cultura é um órgão de representação democrático composto por 27 representantes indicados por suas bases com a função de acompanhar, compartilhar e fomentar as ações na área. Além da realização do seminário, a comissão já tem como principal resultado as articulações entre seus membros para que diversas atividades culturais centralizadas hoje no Campus de Florianópolis sejam levadas para os novos campi em Araranguá, Joinville e Joaçaba. Já começam a movimentar a vida dessas cidades apresentações da peça Setembro, montagem da primeira turma de formandos do Curso de Artes Cênicas da UFSC; do longa-metragem A Antropóloga, de Zeca Nunes Pires e do Dia da Dança, organizado pela professora Janaína Martins, além de outras iniciativas na área de música, teatro e literatura.


Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte

Com a colaboração de Matheus Moreira Moraes

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Seminário discute ações para impulsionar política cultural

22/09/2011 17:52

Como a universidade pública pode impulsionar a cultura no âmbito da sua comunidade, cidade, Estado ou País? Essa e outras questões relacionadas à política cultural universitária serão debatidas nos dias 26 e 27, no Centro de Cultura e Eventos, durante o I Seminário de Cultura da Universidade Federal de Santa Catarina, que vai reunir representantes de todos os centros de ensino, entidades representativas e gestores culturais em nível nacional, estadual e municipal. Realizado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e Comissão Permanente de Cultura, o seminário vai dar subsídios para a elaboração de um plano institucional de fomento ao setor.

A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, convida a participarem do seminário todos os professores, estudantes e funcionários da UFSC que compreendem a importância da cultura e da arte caminharem integradas à ciência em uma universidade. O evento abre na segunda-feira (26) nas salas do Bosque da Ilha, no Centro de Cultura e Eventos, com o painel “A cultura na UFSC”. Participam integrantes da SeCArte, Apufsc, Sintufsc, Centros de Ensino, Diretório Central dos Estudantes e Comissão Permanente de Cultura, órgão de representação democrática instaladono dia 8 de junho pela Secretaria para fomentar as ações na área. Das 14h30min às 17h30min, os seminaristas farão um diagnóstico do que se realiza de política cultural hoje na UFSC e o que se entente como cultura dentro da universidade.

Na noite do dia 26, às 18h, a discussão se amplia a partir da realização do debate sobre Culturas Públicas, que terá o pronunciamento do Ministério da Cultura, Fundação Catarinense de Cultura e Fundação Franklin Cascaes. “Vamos fazer uma discussão de fundamental importância para compreendermos o ponto de articulação entre a política cultural da UFSC, a política nacional, estadual e municipal da área”, salienta a secretária.Pelo Ministério da Cultura virá o coordenador-Geral de Acompanhamentos de Política Cultural Rafael Pereira Oliveira; o Governo do Estado será representado pelo presidente da FCC Joceli de Souza eopresidente da Fundação Franklin Cascaes e secretário da Educação de Florianópolis Rodolfo Joaquim Pinto da Luz falará pelo município.

Na terça-feira (27),o seminário prosseguecom a realização dos Grupos de Trabalho das 14 às 16 horas sobre cinco temas mais emergentes: Financiamentos dos Projetos Culturais; Discussão dos Espaços Culturais da UFSC; Comunidade, Arte e Cultura; Educação, Arte e Cultura; Tecnologia, Arte e Cultura. As propostas elaboradas pelos grupos serão apresentadas às 17 horas, em Plenária. “Vamos pensar de que maneira a cultura pode ser fomentada, disseminada, divulgada, quais os mecanismos já temos e quais devemos criar para que UFSC seja de fato um espaço promotor de cultura em Florianópolis e no Estado”, explica o coordenador do Curso de Artes Cênicas da UFSC, Fábio Salvatti, que integra a Comissão Permanente de Cultura.

O evento encerra na noite do dia 27, com um debate das 19 às 22 horas sobre Cultura e Universidade, em que se abordará o conceito da universidade como fomentadora de cultura. Participamespecialistas com pesquisa teórica sobre o tema e atuação prática institucional: Alfredo Manevi (CCE UFSC), que foi secretário geral do Ministério de Cultura do governo Lula e hoje é professor do Curso de Cinema da UFSC; Cláudio Prado (do Laboratório Brasileiro de Tecnologia Digital) e Atílio Alencar de Moura Corrêa (do Circuito Fora do Eixo). A ideia é que na conclusão do seminário a Comissão de Cultura esteja plenamente subsidiada para pensar em um plano de Ação mais permanente para a UFSC. “Para que cultura não seja refém de ações muito temporárias e que seja encarada como processo acadêmico de ensino pesquisa e extensão integrante da pratica diária da universidade”, complementa a secretária.

Assessoria de Comunicação da SeCArte / Raquel Wandelli / raquelwandelli@yahoo.com.br / 9911-0524 / 3721-9459 / www.secarte.ufsc.br

Tags: SeCArte

Performance celebra chegada da primavera

22/09/2011 16:00

A chegada da primavera será celebrada na Universidade Federal de Santa Catarina com uma performance artística ao ar livre que mistura diversas formas de expressão em saudação aos deuses da natureza. O recital de poesias, música clássica e dança contemporânea será realizado na sexta-feira, 23 de setembro, ao meio dia, na concha acústica do campus universitário da UFSC. Desenvolvida com a participação de estudantes e profissionais de arte, a apresentação multiartística faz parte da pesquisa sobre performances de Betinho Chaves, da última fase do Curso de Artes Cênicas.

Dedicado ao deus grego da fertilidade e da colheita, Príapo, filho de Afrodite e Dionísio, o ato deverá ter duas horas de duração. ”Ó Primavera adorada,/ Inspiradora de amores/ Ó Primavera idolatrada,/Sublime estação das flores”, diz a ode que será declamada, ao som de canções de Villa-Lobos interpretada por Renata Oliveira ao violoncelo. Fará parceria com Herlene Mattos, também no violoncelo, na execuçãode músicas do compositor norte-americano Phillip Glass.

Betinho participará de danças alusivas à mudança de estação com Renata e Guilherme Oliveira, Tainá Orsi e Thierry Motta. Seu corpo será coberto por ilustrações inspiradas nas obras do pintor Alex Grey em um trabalho de body-paintinga ser realizado por Tainá Orsi. “Vamos cantar a vitória das pétalas sobre os espinhos, do amor sobre a dor, do arco-íris emanando aos humanos bichinhos a força das cores, dos aromas e das flores”, anuncia o performista.

Fonte: Assessoria de Comunicação da SeCArte / Matheus Moraes Moreira (estagiário de Jornalismo na SeCArte)

Contatos: raquelwandelli@yahoo.com.br / raquelwandelli@reitoria.ufsc.br / 9911-0524 / 37219459 / www.secarte.ufsc.br

Tags: primaveraSeCArte

Inscrições para o Bolsa Cultura prosseguem até 30 de setembro

22/09/2011 08:00

Objetivo é fortalecer a cultura como dimensão indissociável do processo de ensino, pesquisa e extensão

Estão abertas até 30 de setembro as inscrições para o edital de Bolsa Cultura, lançado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Serão concedidas 70 bolsas a estudantes de graduação integrados a projetos de extensão na área cultural. O objetivo é impulsionar a produção cultural na UFSC. “Com o programa, A UFSC está dando mais um grande passo no fortalecimento da cultura como dimensão indissociável do processo de ensino, pesquisa e extensão”, afirma a Secretária Maria de Lourdes Borges.

A inscrição deve ser feita na Secretaria de Cultura e Arte, mediante a entrega dos documentos solicitados no edital. Além do projeto aprovado pelo respectivo departamento de ensino ou equivalente, o professor candidato deve comprovar sua inclusão no Sistema de Registro de Ações de Extensão – SIRAEx (http://notes.ufsc.br/aplic/formext.nsf) e apresentar cópia da atualização do currículo do coordenador do projeto na plataforma Lattes.

O benefício será concedido aos estudantes por 12 meses, para o período de novembro de 2011 e outubro de 2012. Podem pleitear a Bolsa Cultura docentes do quadro de pessoal permanente da universidade, no efetivo exercício de suas atividades e que sejam coordenadores de projetos de cultura devidamente cadastrados no Sistema de Registro de Ações de Extensão (SIRAEx/Formulário Notes). Cada projeto poderá ter até dois bolsistas. O docente poderá inscrever no máximo dois projetos, mas o total de bolsas por professor será de dois.

Não poderão candidatar-se técnico-administrativos, professores efetivos que estejam afastados oficialmente de suas funções de docência, substitutos, visitantes, voluntários, aposentados, bolsistas recém-doutores. Os estudantes beneficiados devem apresentar índice de aproveitamento acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0 (exceto calouros) e dispor de 20 horas semanais para dedicação ao projeto como atividade não obrigatória no currículo, sendo que o pagamento mensal do bolsista estará condicionado à frequência do aluno. Também não podem acumular outro tipo de bolsa da UFSC ou de quaisquer outros órgãos de fomento ou de Fundações de Apoio.

O resultado será divulgado em 15 de outubro de 2011, na página da SeCArte www.secarte.ufsc.br. Na seleção dos candidatos, uma comissão designada pela SeCArte vai elaborar e divulgar parecer classificando os projetos em ordem de prioridade.  Os critérios de avaliação previstos no edital são: evidência de que a atividade proposta no projeto é prioritariamente uma ação de Cultura e/ou Arte; característica inovadora do projeto; viabilidade do projeto e do cronograma de trabalho; participação de alunos; experiência do coordenador no desenvolvimento de ações de cultura e arte. As bolsas só serão liberadas após a assinatura do Termo de Compromisso e da entrega de documentos relacionados na página da SeCArte  http://secarte.ufsc.br).

Por Raquel Wandelli – SeCArte – raquelwandelli@yahoo.com.brwww.secarte.ufsc.br

Tags: bolsa culturaSeCArte

Setembro encerra temporada no Teatro da UFSC

16/09/2011 16:35

Um milhão talvez seja um chute muito distante para o número de vezes em que a cena do ataque às Torres Gêmeas foi transmitida pelas câmeras de TV no mundo todo. Mas a repetição exaustiva dessas imagens de terror não ajuda a compreender o que ocorreu com a humanidade em torno desse dia, nem a biopolítica que as potências do eixo ocidental instalaram após o 11 de setembro.

O sentido da guerra não está no momento da explosão, ou no espetáculo das bombas, mas no longo silêncio ou na espessa nuvem de poeira que pairou sobre o mundo depois de as torres desabarem. Setembro, primeira montagem do Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de SC, que encerra temporada no Teatro da UFSC neste final de semana, é uma tentativa de compreender no espaço da arte as consequências desse acontecimento que impactou a vida no Planeta.O espetáculo será exibido no sábado e domingo (24 e 25/9) às 20 horas, com entrada franca.

Resultado do Projeto Primeiro Ato, patrocinado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, a peça estreou em julho com casa cheia, trazendo a história da guerra entre o mundo islâmico e os Estados Unidos para o plano do sensível, do poético e da reflexão intelectual.

Com direção geral de Fábio Salvatti, co-direção de Gerson Praxedes e direção de arte de Luiz Fernando Pereira, a peça é fruto de quatro meses de pesquisa e trabalho de alunos de sétima fase da disciplina Projeto de Montagem que no final deste ano vão compor a primeira turma de dramaturgos formada pela UFSC. Expressa o esforço dessa juventude de refletir sobre as repercussões biopolíticas do evento mais marcante do terceiro milênio, atravessadas por memórias individuais e políticas dos personagens.  O projeto partiu da ideia de constituir um fórum artístico e intelectual que propiciasse a discussão desses episódios entre atores e público, conta o diretor geral, que é também coordenador do curso de Cênicas, criado em 2008.

A Guerra contra o Terror que se seguiu a partir daí tem pautado as relações interpessoais, internacionais e interculturais dos indivíduos e nações, inaugurando um novo sistema geopolítico no século XXI. “Ficaram marcas visíveis na vida cotidiana, com a normalização dos instrumentos de vigilância da sociedade de controle e a suspensão dos direitos civis ou mesmo a invasão militar e execução sumária de acusados de terrorismo em inúmeros países”, anota Fábio Salvatti. Estabeleceu-se um verdadeiro estado de exceção transnacional, no qual se ignoram as soberanias nacionais ou as convenções humanitárias. “Campanhas de delação afixadas em cartazes nos principais centros urbanos dos países desenvolvidos, flagrantes abusos contra os direitos humanos, intolerância religiosa, disseminação da xenofobia: o mundo deste novo milênio está, decididamente, marcado pelas cicatrizes de um conflito biopolítico”, diz o argumento da peça.

Integrada por 21 alunos, a equipe iniciou os ensaios no dia 14 de março. O espetáculo potencializa diversas linguagens e mídias em favor de uma encenação interativa com o público, como sublinha Salvatti. Para alcançar essa dramaturgia em processo, o grupo arrisca o desapego a um texto ou a uma tese estabelecida de antemão e busca construir uma enunciação dramática no tempo presente, provocando respostas no elenco a partir de estímulos dados pela direção. Alguns deles são conceituais, inspirados em pensadores como Eric Hobsbawm, Noam Chomsky, Sam Harris e Antonio Negri. Outros são recortes de jornais, discursos de autoridades, documentos oficiais, etc. Além dos fragmentos textuais, a peça explora obras audiovisuais alusivas ao acontecimento, como os documentários Farenheit 911, Zeitgeist, Loose Change, e também várias referências musicais como Eumir Deodato, Nick Drake, Zbigniew Preisner, dentre outras.

Na avaliação da secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, Setembro, é uma das grandes produções artísticas da universidade deste ano, que aponta um caminho para fortalecer o entrelaçamento entre arte e saber acadêmico. Aberta ao público, a peça foi produzida pela Expresso Produções, com recursos da SeCArte e apoio do Departamento Artístico Cultural, Departamento de Libras e Centro de Comunicação e Expressão. Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, uma hora antes do espetáculo.

Setembro

Direção: Fabio Salvatti (37216801)

Codireção: Gerson Praxedes

Direção de arte: Luiz Fernando Pereira (LF)

Elenco: Araeliz, Bárbara Danielli, Betinho Chaves, Carlos Silva, Célio Alves, Claudinei Sevignani, Elise Schmiegelow, Emanuelle Antoniollo, Gabriel Guedert, Gustavo Bieberbach, Ilze Körting, Janine Fritzen, Malu Leite, Paula Dias, Rafaela Samartino, Ricardo Goulart, Rodrigo Carrazoni, Tainá Orsi, Tamara Hass, Thaís Penteado, Vera Lúcia de Azevedo Ferreira, Wellington Bauer

Iluminação: Gabriel Guedert

Cenário e figurino: Malu Leite

Cenotécnico: Edson

Costureira: Iraci

Vídeos: Fabiane de Souza

Fotografia: Larissa Nowak

Pesquisa de trilha sonora: Fabio Salvatti

Programação visual: Fabio Salvatti e Wellington Bauer

Realização: alunos da 7ª fase do curso de Artes Cênicas da UFSC

Patrocínio: SeCArte/UFSC (Secretaria de Cultura e Artes da UFSC)

Apoio: CCE – DALi – DAC/UFSC

Produção: Expresso Produções

Serviço
Apresentações: 24 e 25 de setembro (sábado e domingo)
Horário: 20 horas
Local: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha)
Entrada franca – retirar ingresso uma hora antes do espetáculo

Por Raquel Wandelli/ Jornalista da SeCArte/UFSC / 9911-0524 e 3721-9459 /

www.secarte.ufsc.br

Tags: SeCArteSetembro

Coral da Alemanha se apresenta no Teatro da UFSC

15/09/2011 08:13

Pela primeira vez no Brasil, o coral também passa por Salvador, Rio de Janeiro, Pomerode, Blumenau e Porto Alegre

Um dos corais mais tradicionais do norte da Alemanha, o coral da Universidade de Greifswald, chega ao Brasil e se apresenta no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, no dia 19 de setembro, segunda-feira, às 19h30min. O Coral de Câmara Greifvocal, que fará turnê pelo país, faz parte do Institut für Musik Wissenschaft (Instituto de Música Eclesiástica) da Universidade de Greifswald.

Na mesma noite, o Coral e o Madrigal da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também se apresentarão, saudando os visitantes com parte do seu repertório de música brasileira. O Coral da UFSC foi criado em 1963 e desde 2004 tem como regente a maestrina Miriam Moritz, que também coordena o Madrigal da UFSC, criado em 2009.

O coral da Universidade  de Greifswald trabalha em dois grupos – o do Instituto de Música Eclesiástica e o elenco Greifvocal –, ambos dirigidos por Jochen A. Modeβ. As equipes cantam músicas – a capella – de todas as épocas e interpretam obras com um pequeno conjunto de instrumentos. O Greifvocal interpreta também as missas em sol menor (uma versão ampliada de Modeβ) e si menor de Bach.

Pela primeira vez pisando em solo brasileiro, o coral também passa por Salvador, Rio de Janeiro, Pomerode, Blumenau e Porto Alegre. A escolha do Greifvocal de vir para Florianópolis aconteceu após o contato com o professor de História da UFSC João Klug, que esteve na Universidade Greifswald há dois anos ministrando uma palestra. A apresentação do Coral de Câmara Greifvocal é uma promoção do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC.

Histórico

Cantar no coral de Câmera é uma parte obrigatória para todos os jovens que estudam música eclesiástica na Universidade de Greifswald. Todos os anos são apresentadas peças variadas, com predominância dos motetos e cantatas de Bach, na tradicional Semana de Bach, que desde 1994 tem Jochen A. Modeβ como diretor artístico.

Outras importantes apresentações foram os concertos com obras de Heinrich Schütz (história da Páscoa, exéquias), Wolfgang Amadeus Mozart, Rossini “Petite Messe solenelle”, Distler (Choralpassion), Martin (Messe), Modeβ (Passio Mundi).

Em suas turnês, o Greifvocal já viajou para a Inglaterra, Áustria, Estados Unidos, Itália, Letônia, Lituânia, Estônia, Suíça, Finlândia, Rússia, França, Suécia, Dinamarca, Polônia e Israel.

Sobre o dirigente

O professor Jochen A. Modeβ é regente de dois corais de câmara e um coral infantil, além de compositor

O professor Jochen A. Modeβ nasceu em 1954 em Bassum e cresceu em Minden, na Westphália. Jochen começou os estudos musicais em dois instrumentos: piano e órgão. Com 13 anos, teve suas primeiras experiências como organista. Em 1980, Jochen se formou em música eclesiástica na Faculdade para Música e Teatro de Hannover. No mesmo ano, atuou como Kantor (diretor musical) na Igreja S. Mateus em Berlim. Até o ano de 1983, atuou como Kantor na Igreja de Maria de Neustad-Bielefeld. Desde 1993, Jochen ocupa o posto de professor catedrático de música eclesiástica da Universidade Ernst-Moritz-Arndt de Greifswald.

Atualmente, o professor Modeβ é diretor do Instituto de Música Eclesiástica e Ciências Musicais e regente do Coral da Catedral da cidade. Jochen também é regente de dois corais de câmara e um coral infantil, além de ser compositor. Em 2008 foi concedido a Jochen A. Modeβ, por seus especiais méritos no âmbito musical, a medalha Rubenow da cidade de Greifswald.

Programa do Coral de Câmara Greifvocal
Psalmen und Lobgesänge (salmos e cânticos)
Heinrich Schütz – Die Himmel erzählen die Ehre Gottes
Johann Hermann Schein –  Die mit Tränen säen
Johann Sebastian Bach –  Lobet den Herrn, alle Heiden
Otto Nicolai – Der Herr ist König
Gustav Holst – Nunc dimittis
Felix Mendelssohn Bartholdy –  Denn er hat seinen Engeln
Vytautas Miškinis – Cantate domino
Arvo Pärt – Magnificat
Jochen A. Modeß – Gelobt sei der Herr täglich
Jean Berger – Brasilianischer Psalm

Programa do Madrigal e Coral da UFSC

Madrigal da UFSC

Canta, canta mais – Tom Jobim. Arr: Carlos Besen
Somebody Bigger than you and I – Johnny Lange,  Hy Heath e Sonny Hurki
Banzo Maracatu – Dimas Sedícias. Arr: José Gomes

Coral da UFSC

Eu dei – Ary Barroso. Arr: Regina Lucato e Marcos Leite
Máscara Negra – Zé Keti e Pereira Mattos. Arr: R. ManzoDeixa Menina – Chico Buarque. Arr: Alexandre Zilahi
Atrás do trio elétrico – Caetano Veloso. Arr: Diana Goulart

Serviço

O QUÊ: Apresentação do Coral de Câmara Greifvocal da Universidade Ernst-Moritz-Arndt de Greifswald – Alemanha, e Madrigal e Coral da UFSC
QUANDO: Dia 19 de setembro de 2011, segunda-feira, às 19h30min
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha da UFSC, praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.
CONTATO: DAC – Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Fonte: Rafael Gomes – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Departamento Artístico Cultural (DAC): SeCArte: UFSC, com material do coral

Tags: coralDACSeCArte