Pesquisa mostra que idosos do município de Antônio Carlos têm alimentação saudável

10/09/2013 11:47

Janaina da S. Dal Moro pesquisou alimentação de idosos em Antonio Carlos / SC

Pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação de Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a dissertação de mestrado de Janaína da Silva Dal Moro, orientada pela professora Aline Rodrigues Barbosa, estudou a hipertensão arterial sistêmica associada com frequência do consumo de grupo de alimentos em idosos do município de Antônio Carlos, Santa Catarina.

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Estudo de riscos cardiovasculares em adolescentes é realizado em sete municípios de Santa Catarina

05/09/2013 11:06

O Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), pesquisa nacional financiada pelo Ministério da Saúde e CNPq, está acontecendo desde o início do mês de agosto em escolas públicas e particulares de Santa Catarina. O ERICA é o estudo mais completo sobre as condições de saúde e nutrição dos adolescentes de 12 a 17 anos de idade já realizado no Brasil. Além de realizar diagnóstico da obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, resistência à insulina, hipertensão, dislipidemias, síndrome metabólica), a pesquisa irá traçar um perfil dos fatores de risco biológicos, socioeconômicos, comportamentais e ambientais para o desenvolvimento da obesidade e doenças cardiovasculares nos adolescentes brasileiros.

Além da realização de exames de sangue para diagnóstico de diabetes, resistência à insulina e dislipidemias, outro diferencial do ERICA é coleta de dados de consumo alimentar (recordatório alimentar de 24 horas) e de atividade física, principais fatores associados com o aumento da prevalência da obesidade e doenças correlatas.

O ERICA SC é coordenado pelos professores Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos e Erasmo Benício Santos de Moraes Trindade do Departamento de Nutrição da UFSC. Atuarão no Estado três equipes compostas por um supervisor de escola, responsável pelo contato com as escolas e sensibilização dos alunos, um supervisor de campo, responsável pelo acompanhamento da coleta de dados no campo, e cinco examinadores, responsáveis pela coleta de dados.

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Livro da EdUFSC mostra nova face rural de Santa Catarina

27/05/2013 11:33

 Agricultura familiar, movimento dos sem terra, assentamentos, terras do Contestado, especulação e urbanização, impacto ambiental, êxodo rural, exploração dos pequenos produtores, mudanças nos hábitos alimentares e formas de produção, a “revolução verde” e a educação do campo são alguns dos temas e aspectos dissecados por 12 autores nos oito artigos apresentados no livro O espaço rural de Santa Catarina – novos estudos, organizado pelos pesquisadores Nazareno José de Campos, Marlon Brandt e Janete Webler Cancelier. O novo título da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) contempla   experiências e pesquisas desenvolvidas nas várias regiões do Estado, fornecendo um panorama histórico e contemporâneo do desenvolvimento rural em diversos setores, tanto no litoral como no interior.

 

 

 

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Laboratório da UFSC lança Coleção História e Cultura Indígena de Santa Catarina

24/05/2012 08:49

O Laboratório de História Indígena (LABHIN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresenta no próximo dia 24 de maio, das 13h30min às 16h30min, as atividades do Observatório da Educação Escolar Indígena e o lançamento da Coleção História e Cultura Indígena de Santa Catarina através das escolas: EIEB Wherá Tupã Poty Djá, EIEB Cacique Vanhkrê e EIEB Laklãnõ. O evento será realizado no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), campus Trindade.

A presente Coleção é resultado das atividades desenvolvidas no Projeto Autogestão e processos próprios de aprendizagem – desafios para uma educação escolar indígena com autonomia –, através do Observatório da Educação Escolar Indígena, com apoio da Capes/DEB/SECADI/INEP. Foi elaborada pela equipe de acadêmicos, mestrandos e doutorandos do Curso de História da UFSC, colaboradores e professores Indígenas, sob a coordenação das professoras Ana Lúcia Vulfe Nötzold e Helena Alpini Rosa.

A publicação pretende ser um suporte para a implementação da Lei 11.645 de 10 de março de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Outras informações pelo e-mail labhin@live.com ou com a professora Lúcia Vulfe Nötzold : 3721-4879

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Obra que redescobre manuscrito com história das Fortalezas será lançada

26/08/2011 11:20

Publicação ilustrada e multimídia de grande importância para reconstituição histórica da vida nas cidades fortificadas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul será distribuída para escolas, meios de comunicação, instituições de memória

Santa Catarina já teve 26 Fortificações de Defesa no século XVIII e o Rio Grande do Sul chegou a erguer 42, das quais sobram oito na Grande Florianópolis e uma em São Francisco do Sul e as ruínas de apenas duas no estado vizinho. Em alguns momentos mais tensos na história das invasões e das disputas territoriais entre Portugal e Espanha, praticamente toda a população da antiga Desterro e do Rio Grande de São Pedro viveu protegido pelas Fortalezas. Examinando-se mapas demarcados dessa época, observa-se que se enfileiravam uma ao lado da outra, formando extensos cordões nas ilhotas e ao longo do litoral. O início dessas construções de defesa coincide com a própria data de fundação dos dois estados, tamanha foi sua importância no desenvolvimento dos povoados. As possibilidades de se conhecer a vida dentro dessas cidades fortificadas e o seu funcionamento esteve por três séculos encerrada dentro de um manuscrito original de 1786 que só agora vem à luz da história com a publicação de uma grande obra que une os esforços da iniciativa individual, pública e privada.

A publicação tardia desse documento inédito pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis, com apoio cultural da Unimed, devolve aos pesquisadores e curiosos em geral a chance de conhecer melhor esse capítulo decisivo e ainda obscuro da história do Brasil. O mérito maior cabe à determinação de dois pesquisadores que inscreveram o projeto de publicação explicada, complementada e ilustrada do chamado Códice de Santa Catarina na Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes: Roberto Tonera, arquiteto da UFSC, responsável pelas obras de restauração e conservação das fortalezas da Ilha de Santa Catarina mantidas pela universidade, e Mário Mendonça de Oliveira, professor de arquitetura da Universidade Federal da Bahia, condecorado pelo Exército por sua obra de reconstituição da memória militar do Brasil e restauro das fortificações.

Ambos são responsáveis pela organização do livro “As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”, que será lançado em uma data histórica em um lugar também histórico, na véspera do aniversário da Independência do Brasil, em 6 de setembro, às 19 horas, no Palácio Cruz e Sousa. Com uma tiragem de mil exemplares, a obra será distribuída gratuitamente às escolas públicas, meios de comunicação e instituições ligadas à memória e patrimônio. A edição inclui textos introdutórios e explicativos sobre o contexto histórico, mapas, iconografias, plantas das fortalezas da época complementadas com fotografias das fortificações ainda existentes, e um glossário ilustrado que busca auxiliar na compreensão dos termos técnicos do manuscrito, reproduzido em forma de fac-símile, ao lado da transcrição em ortografia atualizada. A obra acompanha ainda um CD–ROM com o conteúdo do material impresso em linguagem multimídia, com recursos de animação tridimensional e links hipertextuais. O lançamento terá a presença do diretor do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, Aniceto Afonso, que cedeu os direitos de publicação e assina a apresentação do livro, exaltando-o como “um acontecimento cultural de grande relevo”.

Mas há um primeiro autor que deu início a tudo, quando a forma de registro recorrente da história no Brasil ainda era a dos calígrafos medievais: o engenheiro militar José Correia Rangel. De nacionalidade indefinida, Rangel escreveu de próprio punho o Códice de Santa Catarina do qual seus seguidores partem para compor as 223 páginas do dossiê moderno. Em letra cursiva esmeradamente talhada a pena e no português do século XVIII, Rangel compôs o documento duas partes: a primeira contém o levantamento das fortificações, que na época chegaram a ter uma população de quase mil habitantes, e dos uniformes das tropas da Ilha de Santa Catarina (atual Florianópolis) e do Rio Grande de São Pedro (primeira cidade do estado vizinho). Apresenta ainda relações com quantidades precisas das guarnições militares existentes e dos armamentos e demais petrechos de artilharia, todos quantificados e discriminados com minúcia e precisão. A parte final do documento redescoberto traz um detalhado inventário de todos os mantimentos existentes nos armazéns das vilas gaúchas de Rio Grande, Porto Alegre e Rio Pardo. Extensas listagens de armas, munições, ferramentas, utensílios, móveis, tecidos, vestimentas, medicamentos; objetos de uso pessoal, religioso e militar; acessórios de montaria e veículos de transporte, instrumentos musicais (mostrando que a vida nas fortalezas não era tão dura) entre outros artefatos e equipamentos diversos oferecem matéria prima para historiadores da vida privada e pública.

Em 76 páginas de manuscrito, o autor entremeia 29 estampas coloridas, com desenhos aquarelados dos uniformes, das plantas das fortificações e dos mapas gerais de levantamento dos lugares fortificados das duas povoações. O bom gosto e talento na elaboração do incunábulo revelam a provável formação do autor em escolas jesuítas do Rio de janeiro, biografado no início do livro, conforme mostra sua biografia no início da obra. Pinçados na tropa entre os mais capazes intelectualmente e habilidosos nas artes dos desenhos, os engenheiros se destacavam dos oficiais comuns e da massa inculta dos exércitos coloniais, relegada ao analfabetismo. “Eles foram nossos primeiros urbanistas e projetistas de fortificações, igrejas, palácios, edifícios administrativos e outras obras civis e militares, muitas ainda presentes nos centros históricos das nossas cidades”, explicam os organizadores no prefácio.

Como viviam, como sobreviviam, como se organizavam, como se vestiam, o que comiam, o que consumiam, como casavam e constituíam família, como se divertiam, o que faziam os moradores das cidades fortificadas? Sem saber, o futuro capitão deixou um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações dos dois estados, uma fonte para historiadores pesquisarem o cotidiano da vida militar, o estudo das fortificações portuguesas no Brasil e para a compreensão das origens históricas dos dois estados.  Antes de ser incorporado ao acervo do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, o relatório técnico pertenceu no século XIX ao general de Divisão do Exército Português, Jaime Agnelo dos Santos Couvrer, grande colecionador de manuscritos e foi adquirido em 1919 pela Livraria dos Paulistas, de Lisboa.

Ao tomar conhecimento da existência do documento, em 2006, Tonera, que é também coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC, enviou projeto ao diretor da instituição portuguesa, Aniceto Afonso, solicitando permissão para que a universidade o publicasse na íntegra com as devidas complementações, transcrições e contextualizações sem os quais seria incompreensível para o grande público. O produto que chegará às mãos do leitor que comparecer ao lançamento é resultado, portanto, de um sonho acalentado durante cinco anos por essa rede de investigadores que começou a escrever, já no século XVIII, o grande Códice das Fortalezas.

SERVIÇO

Lançamento: “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 – de José Correia Rangel”.

Organizadores: Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira.

Data: 6 de setembro de 2011 – terça-feira

Horário: 19 horas

Local: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa

Praça XV de Novembro – Florianópolis/SC

Publicação: Editora da UFSC

Patrocínio: Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Florianópolis/Fundação Cultural        Franklin Cascaes

Apoio cultural: Unimed Grande Florianópolis

Apoio para o lançamento: Universidade Federal de Santa Catarina;  Projeto Fortalezas da Ilha/ Secarte-UFSC, Projeto Fortalezas Multimídia – UFSC; Museu Histórico de Santa Catarina.

Por Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

Contatos: (48) 99110524 – 37219459

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