Cinco anos sem Cancellier: o legado de uma vida interrompida

03/10/2022 10:08

Confira a versão multimídia desta reportagem.

 

Onde você estava quando recebeu a notícia?
O que estava fazendo?
Quem te comunicou? 

Há cinco anos, em 2 de outubro de 2017, a UFSC vivia um dia traumático na sua história: a morte de seu reitor, Luiz Carlos Cancellier de Olivo. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

Eventos históricos marcantes e traumáticos por vezes são assim. A gente lembra onde estava, o que fazia naquela hora, como recebeu a notícia. Era uma segunda-feira, e a notícia chegou perto do horário do almoço. As pessoas estavam no trabalho, preparando uma refeição, vivendo. E uma vida se interrompeu. 

A vida do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo foi interrompida em um shopping de Florianópolis, com uma mensagem no bolso, guardada dentro do plástico que envolvia sua carteira de motorista: “A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade!!!”. 

Antes de tirar a própria vida, Cancellier havia dado sinais de que não estava bem, tinha acompanhamento médico, e de sua família. Tudo foi desencadeado após sua prisão em 14 de setembro de 2017, e as acusações no âmbito da Operação Ouvidos Moucos, com informações amplamente divulgadas em todo o país. A cobertura midiática, baseada na espetacularização, e o processo judicial, à base do abuso de autoridade, desestabilizaram Cancellier, especialmente por proibirem o professor e reitor de pisar na UFSC. A Universidade é vizinha do edifício onde vivia Cancellier, era sua segunda casa. A agressão da prisão e isolamento e o tratamento que ele recebeu da mídia e da sociedade pesaram.

E assim, em 2 de outubro de 2017, a família Cancellier perdeu o seu querido Cau, um irmão e um pai. A UFSC perdeu um reitor, um professor. Muitos perderam um amigo. 

Cinco anos se passaram, e o que mudou?
Qual legado Luiz Carlos Cancellier deixou para a UFSC?
O que aprendemos com o que aconteceu após a prisão e o ato extremo de Cancellier?

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Professor da UFSC lança livro sobre a crise do jornalismo

17/05/2019 10:21

Desde 2012, foram extintos mais de 2300 empregos para jornalistas no Brasil. Das 100 revistas mais lidas em 2014, 35 delas já não circulam mais. Nos Estados Unidos, mais de 1800 jornais desapareceram em 14 anos. Os números impressionam e poderiam sinalizar uma sentença dramática: o jornalismo morreu. “Sim, temos uma grande crise no setor, mas é preciso compreendê-la para apontar saídas”, argumenta o professor de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Rogério Christofoletti, que acaba de lançar “A crise do jornalismo tem solução?” (Editora Estação das Letras e Cores).
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Inscrições abertas para debate no dia 24 sobre fake news

18/05/2018 10:50

No dia 24 de maio, a Associação de Diários do Interior (ADI) promove em Florianópolis a Jornada de Debates que traz a temática Fake News X True News – o valor do jornal, contando com palestrantes de renome nacional e internacional. O evento será gratuito e as inscrições já estão abertas pelo site da ADI.

Dentre os nomes já confirmados estão o jornalista William Waack, ex-apresentador do Jornal da Globo, o colunista político Moacir Pereira, o jornalista Rafael Martini, o jornalista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Rogério Christofoletti, e o jornalista Marcelo Janssen, diretor da Rede OCP. 
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Pesquisadores de Jornalismo da UFSC recebem prêmio

01/10/2015 09:59

O professor Eduardo Meditsch, primeiro coordenador do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Posjor) da UFSC, é o vencedor do prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo – edição 2015,  categoria Sênior. A distinção, mediante avaliação de corpo de jurados, é concedida anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Meditsch, pesquisador I do CNPQ, há 33 anos é professor na UFSC, onde ministra e orienta alunos na graduação e na pós-graduação em Jornalismo, tendo livros e artigos científicos publicados no Brasil e Exterior. Entre suas principais obras, encontram-se O conhecimento do Jornalismo e Teoria e Técnica do Novo Radiojornalismo.

A doutoranda Lívia de Souza Vieira foi a vencedora na categoria Mestrado, pelo trabalho “Parâmetros éticos para uma política de correção de erros no jornalismo online”, reconhecida como a melhor dissertação defendida em 2014. Seu orientador foi o professor Rogério Christofoletti, líder do grupo de pesquisa objETHOS – Observatório da Ética Jornalística, onde Lívia também atua como pesquisadora.

O professor Luiz Gonzaga Motta, que de 2013 a 2015 foi professor visitante junto ao Posjor, orientou a tese de doutorado vencedora, de autoria de Ana Maria Beatriz Magno, da Universidade de Brasília, com o título “O jornalismo nos tempos da reportagem: uma análise da obra jornalística de Ernest Hemingway e Gabriel García Márquez”.

A premiação será durante o Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, de 4 a 6 de novembro, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.

Resultados do Prêmio Adelmo Genro Filho

Categoria Sênior

Eduardo Barreto Vianna Meditsch
Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Mestrado

1º lugar
Lívia de Souza Vieira
Parâmetros éticos para uma política de correção de erros no jornalismo online
Orientador: Rogério Christofoletti
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Menção honrosa
José Cristian Góes
Jornalismo e sensacionalismo: Enquadramento, criminalização da pobreza e implicações éticas no Jornal Cinform
Orientador: Carlos Eduardo Franciscato
Universidade Federal de Sergipe – UFS

Mariana Silva Sirena
O circuito artístico de Porto Alegre na década de 1950 a partir do jornalismo: análise da coluna Notas de Arte, de Aldo Obino, no Correio do Povo 2014
Orientadora: Cida Golin
Universidade Federal do Rio Grande do SUL  – UFRGS

Doutorado

1º Lugar
Ana Maria Beatriz Magno
O jornalismo nos tempos da reportagem: uma análise da obra jornalística de Ernest Hemingway & Gabriel García Márquez
Orientador: Luiz Gonzaga Motta
Universidade de Brasília – UnB

Menções honrosas
Luciane Fassarella Agnez
Identidade profissional no jornalismo brasileiro:a carreira dos correspondentes internacionais
Orientadora: Dione Oliveira Moura
Universidade de Brasília – UnB

Ana Carolina Kalume Maranhão
O jornalista brasileiro: análise das competências em um contexto de mudança no ambiente profissional provocada pela inserção das tecnologias da informação e comunicação
Orientadora: Dione Oliveira Moura
Universidade de Brasília – UnB

Trabalho de Conclusão de Curso/Iniciação Científica

1º Lugar
Raiana Soraia de Carvalho
A percepção de adolescentes com câncer sobre sua representação na cobertura jornalística
Orientadoras: Inês Silvia Vitorino Sampaio e Lidia Soraya Barreto Marôpo
Universidade Federal do Ceará – UFC

Menções honrosas
Dayane do Carmo Barretos
Narrativas jornalísticas e a busca por uma voz latino-americana: uma leitura das reportagens finalistas do Prêmio Gabriel García Márquez
Orientador: Reges Toni Schwaab
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP

Angélica Szeremeta
Imprensa imigrante e jornalismo: apropriação de elementos jornalísticos na produção do jornal centenário ucraniano Pracia
Orientador: Rafael Schoenherr
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

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