UFSC na mídia: estudo embasa primeira denominação de origem de vinho catarinense

26/06/2025 15:17

Vinícolas do Sul do estado têm a bebida com denominação de origem. Foto: reprodução/NSC TV

A primeira denominação de origem, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a vinhos em Santa Catarina teve como base um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O assunto foi tema de reportagem do Jornal do Almoço, da NSC TV.  A dissertação de mestrado Marcadores de terroir de uvas e vinhos Goethe da Indicação Geográfica Vales da Uva Goethede Luiza Mazon Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC, contribui para o reconhecimento.  A denominação de origem é um selo que identifica produtos produzidos em uma região específica, seguindo regras e tradições locais que garantem sua qualidade e características.

De acordo com a reportagem da NSC TV, no Brasil, existem somente três denominações de origem para vinhos: duas no Rio Grande do Sul e agora essa de Santa Catarina. O reconhecimento dos Vales da Uva Goethe, no Sul do estado, é uma “conquista histórica”, avalia a professora Vivian Maria Burin, que orientou a pesquisa de mestrado de Luiza. Conforme a professora, foi fundamental também o trabalho do Grupo de Pesquisa Bioquímica e Análise Sensorial de Bebidas (BioSense), que há anos atua na caracterização da uva Goethe e de seus vinhos.

Luiza (à esquerda) e a professora Vivian explicam a conquista em reportagem. Foto: reprodução/NSC TV

Sob a coordenação da professora Vivian,  o grupo tem se dedicado a compreender, por meio de análises químicas e sensoriais, os elementos que conferem identidade ao produto vitivinícola da região Sul catarinense. “Conseguimos construir um perfil sensorial desse vinho, cientificamente comprovado, que corroborou com vários outros estudos para essa conquista de denominação de origem”, explicou Luiza na reportagem da NSC TV. Segundo a professora Vivian, o ineditismo do trabalho foi reunir essa análise sensorial ao que o grupo de pesquisa já conhecia sobre a uva Goethe.

O estudo ainda deu origem a publicações nacionais e internacionais, que reforçam a importância da uva como variedade típica, rara e singular no cenário vitivinícola brasileiro, conforme Vivian. “O reconhecimento da denominação de origem representa não apenas a valorização da tradição vitivinícola catarinense, mas também o fortalecimento do papel social da universidade pública na promoção do desenvolvimento regional sustentável por meio da ciência”, conclui a professora.

Veja a reportagem completa.

 

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Estudantes de pós-graduação da UFSC são premiados em evento internacional

05/05/2017 13:17

Os três estudantes premiados na categoria pós-graduação da América Latina são da UFSC.

Três estudantes de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) acabam de ser nomeados vencedores do prêmio do programa Alltech Young Scientist. Os três estudantes que venceram na categoria “Pós-Graduação/América Latina”, em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente, foram Delano Dias Schleder e Roseane Lucia Panini, ambos do Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos (PPGCAL), e  Manecas Baloi, do Programa de Pós-Graduação em Aquicultura (PPG-AQI).

O primeiro colocado, Delano, irá aos Estados Unidos no final do mês de maio para apresentar seu trabalho na fase final do evento. Ele competirá com outros três estudantes de outras partes do mundo. O trabalho do pesquisador é relacionado ao uso de macroalgas na saúde de camarões, e foi desenvolvido no Laboratório de Camarões Marinhos (LCM) da UFSC.

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Pesquisadora da UFSC desenvolve novo pão sem glúten

22/05/2015 15:45

Um pão sem glúten, mais nutritivo e saboroso que os encontrados atualmente no mercado, foi desenvolvido por Amanda Bagolin do Nascimento, em pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação de Ciências dos Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela defendeu a tese “Desenvolvimento do produto alimentício sem glúten elaborado a partir da percepção dos celíacos”.

Na primeira etapa da pesquisa, a nutricionista avaliou todos os produtos sem glúten (total de 188) disponíveis em Florianópolis e verificou que a variedade de matérias-primas utilizada neles era limitada a cinco alimentos: arroz, milho, batata, mandioca e soja. A pesquisadora constatou que esses pães, vendidos em supermercados, apresentavam baixos índices de fibra (média de 0,7 g) – os com glúten (proteína presente no trigo, cevada e centeio) possuem índice médio de 4,3 g.

A pesquisadora aplicou um questionário a 91 celíacos – pessoas que possuem intolerância ao glúten e, por isso, em geral, têm dificuldades na absorção de nutrientes, vitaminas e sais minerais. Aproximadamente 1% da população mundial é celíaca, e, no Brasil, o índice, de acordo com diferentes estudos, varia de 0,24% a 0,84% entre adultos, e chega a 1,9% em crianças e adolescentes. Como o único tratamento para a doença é não ingerir o glúten, os celíacos devem manter uma dieta restritiva. Os poucos alimentos disponíveis no mercado e seu alto preço foram as principais reclamações dos ouvidos pela pesquisadora.

Em uma etapa posterior da pesquisa, foram entrevistados 21 celíacos que descreveram como deveria ser um pão sem glúten ideal. Cerca de 90% indicaram que seria o do tipo francês, vendido em porções individuais, com crosta crocante e miolo macio. O pão desenvolvido por Amanda (ver foto) foi feito para atender às características que os celíacos descreveram.

O pão desenvolvido pela pesquisadora teve aceitação de cerca de 70% dos entrevistados.

O pão desenvolvido pela pesquisadora teve elevada aceitação dos entrevistados. Foto: Amanda Bagolin.

O estudo contou com parceria da Associação de Celíacos do Brasil- Santa Catarina (Acelbra-SC). A pesquisadora frequentou as reuniões da organização e pôde realizar parte das coletas durante os encontros.
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‘Inovação em Ciência de Alimentos’ é tema de workshop international

15/10/2014 14:18

dest_work_ciencia_alimentosO First International Workshop: Innovation in Food Science é importante evento promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos da UFSC e pela Sociedade Brasileira de Óleos e Gorduras (SBOG). Será realizado nos dias 16 e 17 de outubro, em Florianópolis (Mercure Florianopolis Convention Hotel, rodovia Admar Gonzaga, 600, Itacorubi), com o objetivo é aproximar os pesquisadores brasileiros, os estudantes de graduação, pós-graduação e de pesquisadores internacionais, que já atuam ou que possam iniciar parcerias, com os pesquisadores na área de Ciência de Alimentos com foco na Inovação. 
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