Observatório da Ética Jornalística discute crise epistêmica e fake news em evento internacional

21/09/2023 10:16

Para marcar os seus 14 anos, o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) promove o seminário internacional Crise epistêmica e Fake News: os desafios do Jornalismo na próxima quarta-feira, 27 de setembro, às 14h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). A atividade contará com a participação dos pesquisadores Sylvia Moretzsohn, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade do Minho (Portugal), e Luãn José Vaz Chagas, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), além do jornalista, pesquisador e um dos fundadores do ObjETHOS, Rogério Christofoletti. As vagas são limitadas e a inscrição será realizada no local, por ordem de chegada.

A programação inicia às 9 horas com a palestra de Sylvia Moretzsohn sobre crise epistêmica e Fake News: os desafios do jornalismo. Pesquisadora visitante na Universidade do Minho (Portugal), Sylvia estuda a ética jornalística e as relações entre ética e os dilemas do jornalismo no mundo contemporâneo, marcado pelas novas tecnologias e desafios do mundo do trabalho.

Após o intervalo para o almoço, às 14 horas, inicia a mesa de debate sobre credibilidade e fake news, com o pesquisador Luãn José Vaz Chagas e o jornalista, pesquisador e um dos fundadores do ObjETHOS, Rogério Christofoletti. Durante as discussões, os participantes também poderão direcionar questões aos convidados.

Chagas é professor do programa de pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação e Artes da UFMT, doutor em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com estágio doutoral na Universidad Complutense de Madrid (Espanha), coordena a Rede Nacional de Pesquisadores em Radiojornalismo (Radiojor/SBPJor) e é diretor regional Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Pesquisadores Interdisciplinares em Comunicação (Intercom).

Christofoletti é professor de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Jornalista pela Unesp, mestre em Linguística (UFSC) e doutor em Ciências da Comunicação (USP), realizou estágio pós-doutoral na Universidad de Sevilla (Espanha). O professor também escreveu e organizou 15 livros e tem mais de 140 capítulos de livros e artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais. Atualmente, pesquisa ética jornalística, credibilidade, transparência, privacidade, crítica de mídia e crise no jornalismo.

Um dos coordenadores do objETHOS, o professor Samuel Pantoja Lima, enfatiza que o jornalismo está em constante mudança, razão pela qual é preciso que também seja objeto de reflexão contínua. “A atuação dos oligopólios digitais, especialmente no que se refere à desinformação, impõe novas condicionantes sobre o jornalismo que, no Brasil, já sofre diante de outras questões. Precisamos refletir e buscar entender o que representa fazer jornalismo no mundo contemporâneo”, considera.

Pesquisadores de cinco universidades compõem o observatório

Com mais de 30 integrantes, o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) está vinculado ao Departamento de Jornalismo e ao Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) da UFSC. Criado em 2009, trata-se de uma iniciativa de pesquisa, acompanhamento e monitoramento da ética praticada por jornalistas e meios de informação. A equipe é formada por pesquisadores de cinco reconhecidas universidades brasileiras (UFSC, UFF, Feevale, UFPel e UFBA) e estudantes em nível de doutorado, mestrado e graduação.

O objETHOS desenvolve investigações sobre ética jornalística, crítica de mídia, identidade profissional, liberdade de imprensa, riscos ao jornalismo, novos modelos de negócio e de produção jornalística, mídia independente, e novas configurações do ecossistema informativo.

Integra a Rede Nacional de Observatórios da Imprensa (Renoi), a Rede Lusófona pela Qualidade da Informação (RLQI), o Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, Coalizão Direitos na Rede (CDR) e a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). Mantém parcerias e convênios de cooperação com a Red Ética Segura (Fundación Gabo, Colômbia), Ceis20 (Universidade de Coimbra, Portugal), Universidad Autónoma de Bucaramanga (Colômbia) e Observatório da Imprensa

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Pesquisadora da UFSC ganha prêmio nacional por estudo sobre transparência no jornalismo

27/09/2022 11:06

Com uma pesquisa sobre a transparência e o seu papel no jornalismo, a dissertação da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, Denise Becker, foi apontada como a melhor do Brasil na área pelo prêmio Adelmo Genro Filho, concedido pela Associação Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo. O estudo foi defendido em setembro de 2021, com o título Transparência como valor e prática: contribuições do Projeto Credibilidade para o jornalismo brasileiro, com orientação do professor Rogério Christofoletti, do Observatório da Ética Jornalística (Objethos).

Na pesquisa, Denise desenvolve a ideia de que a transparência jornalística  é um valor fundamental para explicar o processo e a procedência da informação. “Isso requer uma disposição para abertura das organizações de notícias e de jornalistas”, pontua ela, que analisou três veículos de referência no Brasil – a Folha de São Paulo, o Poder 360 e O Povo. “São três redações de referência no Brasil, com estilos diferentes, mas que adotam os protocolos de transparência The Trust Project, Projeto Credibilidade. Esse foi o critério principal de seleção, essencialmente porque o Projeto Credibilidade, aqui no Brasil, é quem fornece a metodologia de trabalho e orientações sobre a adoção da transparência e indicadores de credibilidade”, explica.

De acordo com a pesquisadora, existe, atualmente, uma insatisfação generalizada com a mídia noticiosa, além de um cenário político polarizado e de um desapontamento com as instituições. Isso faz com que exista uma necessidade “real e urgente” para o jornalismo em construir confiança junto ao seu público. “Isso requer, entre outras questões que o estudo aborda, um protagonismo profissional maior para promover o conteúdo produzido por este profissional”, pontua Denise.

Ela ainda lembra que os jornalistas podem reduzir a desconfiança, a dúvida e a incerteza sobre as práticas jornalísticas e os acontecimentos, restabelecendo e fortalecendo sua credibilidade. Isso é possível, por exemplo, quando o profissional adota a postura de mostrar as suas práticas, métodos de trabalho, motivações e processos. Para isso, ela acredita que técnicas baseadas em indicadores de transparência possam atender a algumas necessidades para o exercício da atividade. “A transparência tem um tom desafiador da representação consensual do jornalismo, de suas competências, práticas e rotinas, além de confrontar valores e a ideologia profissional. Provoca uma ruptura a padrões já estabelecidos de que o jornalista deve se distanciar das notícias. Pelo contrário, desloca jornalistas de uma postura objetiva e imparcial para uma outra, mais aberta, participativa e de relacionamento com o público”, destaca.

A pesquisadora segue investigando a temática na tese que desenvolve no mesmo programa de pós-graduação. “A proposta para a tese é a mesma, foco na transparência como uma técnica jornalística, mas quero perguntar às audiências se adicionar elementos de transparência às notícias muda a percepção e o sentimento de confiança sobre o conteúdo”, pontua ela, que ainda está definindo a temática junto ao orientador, Rogério Christofoletti. Denise considera que, no caso da dissertação premiada, o impacto do trabalho para a prática profissional é um processo gradual. “Efetivamente, acredito que, num futuro próximo, a técnica da transparência e o emprego de seus elementos para dar visibilidade ao conteúdo noticioso será ensinada nas escolas de jornalismo e nas redações profissionais de forma ampla. No fim das contas, trata-se de uma postura de aprendizado e abertura para nós, jornalistas, tanto na academia quanto na lida diária das redações”.

 

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Observatório da Ética Jornalística lança dossiê no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

29/04/2022 15:21

O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lançam na próxima terça-feira, 3 de maio, o dossiê Ataques ao Jornalismo e ao Seu Direito à Informação, uma publicação que aprofunda o debate sobre a violência contra o jornalismo no Brasil e seus impactos nos direitos da sociedade, como o direito à informação. Para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e apresentar o dossiê, uma live no YouTube reúne a presidenta da federação, Maria José Braga, e o coordenador do grupo de pesquisa, Rogério Christofoletti. A live começa às 19h30 com transmissão simultânea por canais de sindicatos dos jornalistas de todo o Brasil no Facebook.

Produzido ao longo de três meses e dividido em quatro capítulos, o dossiê parte dos dados apresentados no Relatório de Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa 2021, elaborado anualmente pela Fenaj desde 1998, e analisa aspectos que envolvem o ambiente hostil para a atividade jornalística no país. “O monitoramento dos ataques é fundamental para documentar a escalada da violência, mas apontamos também no dossiê como a precarização do trabalho e a perseguição aos jornalistas afetam as vidas das pessoas comuns”, afirma Christofoletti. A presidenta da Fenaj explica que o lançamento da publicação no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é uma maneira de contribuir para o debate público e de ajudar a consolidar direitos no Brasil. Afinal, ataques ao jornalismo também ajudam a corroer a democracia e as conquistas civilizatórias acumuladas há décadas.

O dossiê

Com 41 páginas e em formato eletrônico para download, a publicação oferece análise, interpretação de cenários e recomendações práticas para o combate à violência contra os jornalistas. Na primeira seção, assinada pelo professor Alisson Coelho, os números ganham rostos e nomes, com as histórias por trás dos casos que vão de campanhas difamatórias nas mídias sociais, como ocorreu com o repórter independente, Ed Wilson Araújo, a ameaças e intimidações diretas, como aconteceu com o editor-executivo de The Intercept Brasil, Leandro Demori.

Em seguida, a pesquisadora Janara Nicoletti traça uma relação nem sempre aparente entre a precarização do trabalho dos jornalistas e a violência que afeta esses profissionais. Por meio de relatos dramáticos e no diálogo com outros estudos, Janara mostra como as ameaças não vêm apenas de fora do campo profissional, mas muitas vezes estão no próprio local de trabalho, na forma de sobrecarga, assédios ou de atraso no pagamento de salários, como o que vem ocorrendo no Diário de Pernambuco desde 2019.
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Grupo de pesquisa lança e-book com entrevistas sobre ética jornalística na pandemia

08/12/2020 11:47

O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), grupo de pesquisa e extensão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lança nesta terça, 8 de dezembro, o e-book Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas. A publicação traz 22 entrevistas com pesquisadores brasileiros e de fora do país, além de jornalistas atuantes em veículos de comunicação variados. O material está disponível gratuitamente para download (baixe aqui).

Publicação está disponível para download gratuitamente

Cinco seções do e-book discutem temas como transparência e desinformação, cobertura crítica da pandemia, desafios do jornalismo científico, condições de trabalho dos jornalistas e os relatos dos profissionais que atuam no front da crise sanitária. Os integrantes Dairan Paul e Denise Becker são organizadores da obra, e Rogério Christofoletti, um dos líderes do Observatório, assina o texto de apresentação. O projeto gráfico foi concebido por Yolanda Cardoso, com ilustrações de Ariely Suptitz.

De acordo com o professor Christofoletti, desde o início da pandemia os pesquisadores do grupo perceberam que colegas e jornalistas usavam as redes sociais para falar sobre a cobertura jornalística relacionada à Covid-19. “Dairan Paul, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e um dos organizadores do livro, sugeriu que entrevistássemos esses especialistas pois eles poderiam dizer muito mais, além dos limites que as redes sociais impõem”, lembra.

A partir desse insight, foi organizado um cronograma, com distribuição de tarefas. Pelo menos 14 pessoas fizeram as entrevistas. “Fomos publicando com regularidade em nosso site e isso se estendeu entre abril e setembro. Em novembro, nos perguntamos: vamos juntar as entrevistas num livro para facilitar a leitura?”.

O grupo já havia lançado, em julho, um material sobre o jornalismo na pandemia: o Guia de Cobertura Ética da Covid-19. O professor recorda que, na época, o objetivo era contribuir com os jornalistas que estavam na cobertura da crise. Com a nova publicação, o foco se ampliou para o meio acadêmico e para o público em geral. O material, segundo ele, ressalta a importância de trazer estudiosos e especialistas em um “momento de negacionismo científico, de desordem informativa”.

Os entrevistados

Na primeira seção do e-book, Márcia Amaral (UFSM), Luiz Artur Ferraretto (UFRGS), Helena Martins (UFC) e Marcelo Soares (Lagom Data) oferecem uma leitura crítica sobre a cobertura da pandemia.

Em seguida, Raquel Recuero (UFRGS/UFPEL) e Luiza Caires (Jornal da USP) abordam a circulação de fake news, enquanto Márcio Carneiro (UFMA) e Fernanda Campagnucci (Open Knowledge Brasil) discutem a transparência de dados públicos sobre saúde.

A terceira seção relaciona o jornalismo aos campos da ciência e educação, com Sabine Righetti e Ana Paula Morales (Agência Bori), Wilson Bueno (USP), Igor Sacramento (UFRJ/Fiocruz), Jeff Jarvis (City University of New York) e Isabel Colucci (UFSC).

Sob quais condições jornalistas trabalham na pandemia é o tema da quarta parte. Maria José Braga (FENAJ), Thales Lelo (USP), Roseli Figaro (USP) e Silvio Waisbord (George Washington University) são os entrevistados.

Por fim, a última seção destaca como jornalistas atuam na cobertura da pandemia, com Fabiana Moraes (UFPE), Yan Boechat (Band Jornalismo), Cíntia Gomes (Agência Mural), Nataly Simões (Alma Preta) e Flavia Lima (ombudsman da Folha de S.Paulo).

Mais informações na página do Observatório.

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Observatório da Ética Jornalística  lança guia sobre cobertura da pandemia

27/07/2020 12:37

O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) lançou o Guia de Cobertura Ética da Covid-19, uma publicação gratuita e dirigida a jornalistas. O guia foi baseado em alguns dos principais manuais e listas de recomendações que vêm circulando internacionalmente desde o início da pandemia. “Percebemos que havia pouquíssimas referências do tipo em língua portuguesa, e nenhum guia específico com aspectos éticos. Esperamos contribuir com os colegas jornalistas com mais este material de orientação”, explica o professor Rogério Christofoletti, um dos coordenadores do objETHOS.

Produzido pela equipe do objETHOS, O guia é dividido em quatro seções, chamando a atenção para cuidados com as informações, com as fontes, com o público e com os próprios jornalistas. Nas páginas finais, a publicação oferece um conjunto de links para outros manuais e referências. O Guia de Cobertura Ética da Covid-19 foi especialmente projetado para estar à mão de repórteres e editores. Por isso, é plenamente compatível para ser lido e consultado pelo celular. Para baixar gratuitamente, clique aqui.

O objETHOS é uma iniciativa do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, e desde 2009 oferece conteúdos, análises e materiais que discutem jornalismo e ética.

Mais informações na página do Observatório.

 

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Rádio Ponto UFSC transmite jornada ‘Jornalismo, Democracia e Direito à Informação’ nesta sexta-feira

26/09/2019 19:29

 

A jornada “Jornalismo, Democracia e Direito à Informação”, promovida pelo Observatório da Ética Jornalística da Universidade Federal de Santa Catarina (ObjETHOS/UFSC), ocorre nesta sexta-feira, dia 27, no Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC (CCE), a partir das 9h30. O evento, que se estende até o final da tarde do mesmo dia, terá transmissão ao vivo da Rádio Ponto UFSC ao longo de todo o dia neste link.
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Inscrições abertas para Seminário internacional sobre mídia, política e credibilidade jornalística

27/11/2018 08:20

Refletir o papel do jornalismo na cobertura das eleições brasileiras 2018 e a credibilidade da informação divulgada para a sociedade são os objetivos do “Seminário Internacional: mídia, política e credibilidade da informação jornalística”. O evento gratuito ocorrerá no dia 30 de novembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Entre os convidados estão o pesquisador colombiano Germán Ortiz-Leiva (Universidad del Rosário, Bogotá) e o editor-executivo do The Intercept Brasil, Leadro Demori.

As inscrições para o “Seminário Internacional: mídia, política e credibilidade da informação jornalística” serão limitadas a 80 vagas e ocorrerão, antecipadamente, até o dia 29 de novembro (por meio do e-mail do objETHOS: objethos@gmail.com) ou no local, caso ainda haja vagas disponíveis no próprio Auditório Elke Hering (na Biblioteca Central da UFSC, Campus Trindade, em Florianópolis).

Duas mesas redondas irão compor a programação que marca os nove anos de fundação do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) da UFSC. A primeira, “Credibilidade jornalística”, será entre 9h30 e 12h30. Contará, como palestrante, com o professor Francisco Belda, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), como debatedor, com Jacques Mick, professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) da UFSC e pesquisador do objETHOS, e, como mediadora, com a professora de curso de jornalismo da faculdade Bom Jesus/Ielusc, em Joinville (SC), Lívia Vieira. Belda falará, dentre outras questões, sobre sua experiência como coordenador do “Projeto Credibilidade” no Brasil, que busca aferir atributos de credibilidade jornalística em meios digitais.
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UFSC participa de rede internacional pela qualidade da informação

19/11/2018 08:54

Pesquisadores e representantes profissionais do jornalismo lançaram oficialmente a Rede Lusófona pela Qualidade da Informação (RLQI). A cerimônia que marcou a criação da rede se deu na Sala do Senado, nas dependências da Universidade de Coimbra, Portugal, e foi presidida pelo reitor João Gabriel Silva, no dia 14 de novembro. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), através do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), participa da rede, que vai desenvolver pesquisas, realizar eventos, promover mobilidade docente e discente, além de produzir material de referência para os nove países de língua portuguesa no mundo. “Este é um momento muito oportuno para juntarmos esforços para pesquisar e ajudar a combater notícias falsas e a desinformação geral”, comenta o professor Rogério Christofoletti, um dos coordenadores do objETHOS e que participou do lançamento. A RLQI é também uma realização do projeto de internacionalização do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR), que completou 10 anos em 2017.

A rede conta com membros da Europa, África, Ásia e América, de todos os países da comunidade de língua portuguesa. Paulo Amaral/Universidade de Coimbra

A RLQI vai colocar a língua portuguesa a serviço da qualidade da informação, da democracia e do conhecimento, sintetizou Carlos Camponez, professor da Universidade de Coimbra e principal articulador da rede. Camponez esteve no PPGJOR/UFSC este ano para um período de intercâmbio acadêmico e retornou a Coimbra com objetivos de criar um observatório de mídia como o objETHOS. Em Portugal, o professor foi incentivado a ampliar o projeto, o que levou à rede lusófona. “Temos membros da Europa, África, Ásia e América, de todos os países da comunidade de língua portuguesa, e isso nos garante uma capilaridade única para investigar e conhecer melhor os contextos da informação nessas regiões”, avalia Christofoletti.
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Evento da pós em Jornalismo e do projeto objETHOS debate jornalismo e privacidade

24/10/2017 12:17

O Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Posjor) realiza no dia 1º de novembro, no Auditório Elke Hering (BU/UFSC), o evento ‘Jornalismo e privacidade na década da transparência’. A atividade faz parte das comemorações dos 10 anos do Programa e dos oito anos do projeto Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). O evento é gratuito, aberto à comunidade, e será realizado das 14 às 17h e das 19 às 22h, com inscrições limitadas no local.

A mesa ‘Liberdade de expressão, de imprensa e direito ao esquecimento’ contará com a participação da pesquisadora Denise Pinheiro (Udesc) e do advogado José Vitor Lopes e Silva, presidente do Instituto Catarinense de Direito Digital. Em seguida, o debate será sobre ‘Privacidade, transparência e ética’ com a participação do professor e pesquisador português Carlos Camponez, da Universidade de Coimbra, e do coordenador do objETHOS e professor da UFSC, Rogério Christofoletti. A mediação é do professor Samuel Lima (UFSC), também coordenador do Observatório.

Segundo Christofoletti, a proposta do evento é trazer um debate qualificado sobre o assunto. “Estamos vivendo tempos de invasão de privacidade, de altíssima exposição em redes sociais, de vigilância massiva, de coleta de dados pessoais sem o conhecimento dos cidadãos e de direito ao esquecimento. Debater o tema da privacidade é discutir também a liberdade e a própria individualidade”, comenta.
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Especialista português em ética da comunicação visita a UFSC

24/10/2017 08:34

Um dos maiores especialistas em ética da comunicação em Portugal, o professor Carlos Camponez, está em visita à Universidade Federal de Santa Catarina para um período de dois meses de intercâmbio de pesquisa, ensino, extensão e inovação.

Durante sua estada, o professor da Universidade de Coimbra vai acompanhar as atividades do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), grupo de pesquisa que está oficializando convênio de cooperação acadêmico-científica com o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Ceis20), da UC. Entre os planos de Camponez está a criação de um observatório português de ética jornalística, inspirado no projeto que existe na UFSC desde 2009. “Já temos tratado disso há alguns meses, e a visita do professor vai intensificar a possibilidade de transferência de tecnologia e o desenvolvimento de outras ações de parceria”, comenta Rogério Christofoletti, um dos líderes do objETHOS.

Além de reuniões de trabalho, estão previstas as participações do professor Carlos Camponez em conferências locais e nacionais, contatos com outros pesquisadores e um minicurso de extensão com o tema “Jornalismo e as transformações normativas da liberdade de expressão no século XXI”.

Carlos Camponez é professor da coordena o Grupo de Investigação em Comunicação, Jornalismo e Espaço Público do Ceis20. Dirigiu o Mestrado em Comunicação e Jornalismo e a Licenciatura de Jornalismo e Comunicação na Universidade de Coimbra. Como jornalista, trabalhou nos jornais Diário de Lisboa, A Capital, Público e Região de Leiria. Foi membro do Sindicato dos Jornalistas e do Conselho Deontológico, além de diretor da Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, da qual foi fundador. O pesquisador é autor de “Deontologia do Jornalismo”, entre outros livros e artigos científicos na área.

Fonte: objETHOS

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Observatório de Ética Jornalística faz 8 anos e lança livro gratuito

11/10/2017 09:08

O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), projeto do Departamento de Jornalismo da UFSC, completa oito anos de existência lançando o e-book Ética, Mídia e Tecnologia: entrevistas internacionais. Com download gratuito, o volume reúne 15 entrevistas com alguns dos maiores especialistas em ética e jornalismo no mundo: Charles Ess, Stephen Ward, Elena Real Rodrigues, Javier Darío Restrepo, Carlos Camponez, Adriana Amado, Rafael Capurro, entre outros.

As entrevistas foram feitas pela equipe do objETHOS ao longo deste ano e tratam dos temas mais atuais da ética da comunicação.

Baixe o livro em: https://goo.gl/XaWH15

 

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Especialistas debatem cobertura jornalística e direito de defesa em evento na UFSC

03/10/2016 16:58

image001Cobertura jornalística e direito de defesa, erros jornalísticos, importância e novos desafios da profissão são alguns dos temas do seminário que o Observatório da Ética Jornalística promove nesta sexta-feira, 7 de outubro, no auditório da Biblioteca Central da UFSC, Campus Florianópolis.

Como parte da comemoração dos seus sete anos de existência, o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) convidou especialistas para duas sessões temáticas. A primeira, “Crítica de Mídia: balanços, métodos e desafios”, com início às 9h, terá a participação dos professores Carlos Camponez (Universidade de Coimbra, Portugal), Samuel Lima (objETHOS) e Gislene Silva (Grupo de Pesquisa Críticas de Mídias e Práticas Culturais, USP/UFSC).

A segunda sessão (“Olhar crítico: a cobertura jornalística e o direito de defesa no Brasil”), que começa às 14h, é uma parceria com Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Com a mediação do professor Rogério Christofoletti, os advogados criminais Rodrigo Dall’Acqua e Renato Boabaid, que representam o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), debatem com o jornalista Marcelo Träsel, da diretoria da Abraji.  A ideia é promover uma reflexão sobre a temática a partir do olhar crítico de quem atua na área, de profissionais do jornalismo e de pesquisadores e observadores de mídia. 
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Pesquisadores de Jornalismo da UFSC recebem prêmio

01/10/2015 09:59

O professor Eduardo Meditsch, primeiro coordenador do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Posjor) da UFSC, é o vencedor do prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo – edição 2015,  categoria Sênior. A distinção, mediante avaliação de corpo de jurados, é concedida anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). Meditsch, pesquisador I do CNPQ, há 33 anos é professor na UFSC, onde ministra e orienta alunos na graduação e na pós-graduação em Jornalismo, tendo livros e artigos científicos publicados no Brasil e Exterior. Entre suas principais obras, encontram-se O conhecimento do Jornalismo e Teoria e Técnica do Novo Radiojornalismo.

A doutoranda Lívia de Souza Vieira foi a vencedora na categoria Mestrado, pelo trabalho “Parâmetros éticos para uma política de correção de erros no jornalismo online”, reconhecida como a melhor dissertação defendida em 2014. Seu orientador foi o professor Rogério Christofoletti, líder do grupo de pesquisa objETHOS – Observatório da Ética Jornalística, onde Lívia também atua como pesquisadora.

O professor Luiz Gonzaga Motta, que de 2013 a 2015 foi professor visitante junto ao Posjor, orientou a tese de doutorado vencedora, de autoria de Ana Maria Beatriz Magno, da Universidade de Brasília, com o título “O jornalismo nos tempos da reportagem: uma análise da obra jornalística de Ernest Hemingway e Gabriel García Márquez”.

A premiação será durante o Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, de 4 a 6 de novembro, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.

Resultados do Prêmio Adelmo Genro Filho

Categoria Sênior

Eduardo Barreto Vianna Meditsch
Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Mestrado

1º lugar
Lívia de Souza Vieira
Parâmetros éticos para uma política de correção de erros no jornalismo online
Orientador: Rogério Christofoletti
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Menção honrosa
José Cristian Góes
Jornalismo e sensacionalismo: Enquadramento, criminalização da pobreza e implicações éticas no Jornal Cinform
Orientador: Carlos Eduardo Franciscato
Universidade Federal de Sergipe – UFS

Mariana Silva Sirena
O circuito artístico de Porto Alegre na década de 1950 a partir do jornalismo: análise da coluna Notas de Arte, de Aldo Obino, no Correio do Povo 2014
Orientadora: Cida Golin
Universidade Federal do Rio Grande do SUL  – UFRGS

Doutorado

1º Lugar
Ana Maria Beatriz Magno
O jornalismo nos tempos da reportagem: uma análise da obra jornalística de Ernest Hemingway & Gabriel García Márquez
Orientador: Luiz Gonzaga Motta
Universidade de Brasília – UnB

Menções honrosas
Luciane Fassarella Agnez
Identidade profissional no jornalismo brasileiro:a carreira dos correspondentes internacionais
Orientadora: Dione Oliveira Moura
Universidade de Brasília – UnB

Ana Carolina Kalume Maranhão
O jornalista brasileiro: análise das competências em um contexto de mudança no ambiente profissional provocada pela inserção das tecnologias da informação e comunicação
Orientadora: Dione Oliveira Moura
Universidade de Brasília – UnB

Trabalho de Conclusão de Curso/Iniciação Científica

1º Lugar
Raiana Soraia de Carvalho
A percepção de adolescentes com câncer sobre sua representação na cobertura jornalística
Orientadoras: Inês Silvia Vitorino Sampaio e Lidia Soraya Barreto Marôpo
Universidade Federal do Ceará – UFC

Menções honrosas
Dayane do Carmo Barretos
Narrativas jornalísticas e a busca por uma voz latino-americana: uma leitura das reportagens finalistas do Prêmio Gabriel García Márquez
Orientador: Reges Toni Schwaab
Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP

Angélica Szeremeta
Imprensa imigrante e jornalismo: apropriação de elementos jornalísticos na produção do jornal centenário ucraniano Pracia
Orientador: Rafael Schoenherr
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG

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Observatório da Ética Jornalística completa quatro anos e lança mais um e-book

27/09/2013 09:07

O mês de setembro de 2013 marca os quatro anos do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), uma ação de pesquisa e extensão do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (POSJOR/UFSC).

Criado em 2009, o projeto é desenvolvido por professores e alunos do Mestrado e da graduação que atuam no grupo de pesquisa de mesmo nome. Para além das investigações do coletivo – na forma de dissertações ou de iniciação científica -, o objETHOS alimenta semanalmente este site com análises da conduta de profissionais e de coberturas jornalísticas, e materiais de apoio para reflexão sobre a ética no jornalismo. Arquivos em áudio e vídeos, resenhas de filmes, pensatas, referências bibliográficas e cinematográficas, códigos de ética e livros eletrônicos estão integralmente disponíveis no site, constituindo um banco de dados para estudantes, professores, profissionais e demais interessados.
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