Hospital Universitário: adiada eleição

13/08/2012 08:02
Tags: eleiçãoHUUFSC

I Encontro Catarinense de Experts em HPV marca o início de campanha de vacinação na UFSC

10/08/2012 20:05

 

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Edison Fedrizzi destacou a necessidade do Sistema Público de Saúde oferecer a vacina contra o vírus

A  comunidade universitária será beneficiada a partir desta sexta-feira, 10 de agosto, pela campanha de vacinação anti-HPV promovida pelo Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV em parceria com clínicas e empresas farmacêuticas. O valor da vacina contra a HPV será reduzido: R$ 249 por dose – ou R$ 239 à vista -, preço inferior ao de mercado, que em algumas regiões pode chegar a R$400 por dose. A vacinação é feita em três etapas e previne contra o vírus que contamina oito em cada dez mulheres ao menos uma vez na vida. Alunos – incluindo os do Colégio de Aplicação -, professores e técnico-administrativos dos campi da UFSC podem solicitar o desconto.

Os interessados, entre 9 e 26 anos, devem solicitar a redução de valor da vacina no Centro de Pesquisa Clínicas Projeto HPV (na área D do Hospital Universitário da UFSC) e levá-lo a clínicas parceiras da campanha. O pedido também pode ser feito no local do I Encontro Catarinense de Experts em HPV, na sala Aroeira, segundo andar do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Caso o interessado esteja fora da faixa etária contemplada pela campanha, o desconto será cedido apenas com prescrição médica.

Experts em HPV
A campanha de vacinação na UFSC teve início durante as atividades do  I Encontro Catarinense de Experts em HPV, onde 120 interessados se inscreveram para acompanhar as discussões comandadas por professores e pesquisadores de todo o Brasil. O evento é multidisciplinar e ocorre em comemoração aos 10 anos de fundação do Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV do Hospital Universitário. O  professor de Ginecologia e Obstetrícia da UFSC e Chefe do Centro de Pesquisa, Edison Fedrizzi, deu início ao encontro destacando o benefício comunitário do evento, destacando a necessidade de o Sistema Público de Saúde oferecer a vacina contra o vírus. Fedrizzi ressalta que a maioria dos países desenvolvidos já disponibiliza a vacina gratuitamente. “O investimento nas vacinas preventivas torna-se menor que o custo para o tratamento da doença já desenvolvida e essa economia pode destinar mais recursos para o estudo sobre HPV”, disse o professor, que responsabiliza as questões políticas à dificuldade para negociar a distribuição da vacina.

Em seguida, a História do HPV foi resumida pelo pesquisador da Universidade Federal Fluminense, Mauro Romero Leal Passos. O professor lembrou que, apesar de se apresentar como uma doença nova, o HPV acompanha a humanidade. Como exempo, citou o grego Hipócrates, considerado por muitos o pai da medicina, que já reconhecia o vírus na antiguidade. O pesquisador também enfatizou que o Brasil é um dos grandes campos de trabalho e de publicações sobre o assunto, mas lamentou que a vacina ainda não seja disponibilizada em toda a rede pública.

A pesquisadora do DNAnálise Laboratório, Elizabeth Menezes, falou sobre genoma, classificação, estrutura e a relação entre o gene e sua função no vírus HPV. Na mesa “Biologia do HPV”, Elizabeth destacou que os conceitos sobre o vírus modificam com os avanços das pesquisas, principalmente em áreas novas como a biotecnologia.

Na mesa “História Natural e imunologia”, o professor do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Unicamp, Paulo César Giraldo, explicou como o vírus atua no organismo humano e citou motivos que tornam as pessoas mais vulneráveis à doença, como fatores genéticos e externos – estresse, por exemplo.

Edison Fedrizzi, retomou a fala na última mesa da manhã anterior ao fórum de discussão. A transmissão do HPV e sua relação com a gravidez e com o homem foram o tema da exposição. Para Fedrizzi, é fundamental fortalecer a prevenção ao vírus desde a infância. A transmissão ocorre em 95% dos casos por meio de relação sexual, mas 5% dos casos de contaminação se dá por contato de pele ou perinatal (durante a gravidez). O professor enfatiza que o método mais eficaz para previnir doenças relacionada ao vírus é a vacinação.

Vacinação em São Pedro de Alcântara
Assim como na UFSC, a cidade de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis também será beneficiada por uma campanha de vacinação ligada ao Centro de Pesquisas Clínicas Projeto HPV. Meninas de 12 a 14 anos receberão gratuitamente a vacina que previne contra o câncer de colo do útero. A cidade será a primeira do sul do Brasil a disponibilizar a vacina, que está no mercado desde 2006, sem custo para a população. A secretária de saúde da cidade, que subsidia a campanha, pretende iniciar a imunização depois do dia 27 de agosto.

Mais informações: (48)3721-9082 e projetohpv@hu.ufsc.br

Mateus Vargas / Estagiário da Agecom / UFSC
mateusbandeiravargas@gmail.com

Foto: Wagner Behr / Agecom / UFSC

 

Veja também:

– UFSC recebe 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV

– Encontro discute HPV na infância e na adolescência


Tags: CCSHPVHU

Encontro discute HPV na infância e na adolescência

10/08/2012 19:18

O 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV, que começou nessa sexta-feira, 11 de agosto, teve como uma das discussões a relação do HPV com a infância e a adolescência. O doutor Cassius Torres-Pereira, professor do Departamento de Estomatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), falou sobre as manifestações bucais de doenças relacionadas ao vírus. “O aspecto clínico da boca não é tão diferente do encontrado em outras regiões do corpo”, destacou o professor, que acrescentou que a lesão na cavidade bucal mais comum associada ao HPV é o papiloma – erupção característica da doença frequentemente encontrada na pele.

HPV, sexo e infância
O doutor, que é graduado em Odontologia, também ressaltou que, apesar do que se vê veiculado na mídia, não há nenhuma comprovação de que existe relação entre o sexo oral e o câncer de boca, que é corretamente associado ao tabagismo, ao etilismo (envenenamento ou intoxicação com álcool etílico), à exposição ao sol e a fatores socioeconômicos.

Cassius falou sobre como dentistas são capazes de identificar se o paciente praticou sexo oral recentemente, inclusive se foi um ato forçado. “Isso é importante no caso das crianças, porque é um dos fatores que levam à conclusão de que o menor está sofrendo maus tratos e/ou abusos”, comentou.

A doutora Maria Ignez Saito, da Universidade de São Paulo (USP), deu continuidade ao tema expondo a relação da medicina pediátrica com o vírus HPV. A maioria dos casos infantis diagnosticados é relacionada ao abuso sexual. “O papel da pediatria é vacinar. E há uma falha nisso em relação ao HPV”, disse ela. Já a adolescência se trata da faixa de maior vulnerabilidade e risco. “A única forma de prevenção 100% contra o vírus é a total falta de contato com órgãos genitais. Ou a monogamia mútua durante a vida toda”, ironizou a doutora, referindo-se ao fato de que os jovens, atualmente, iniciam a vida sexual cada vez mais cedo e têm cada vez mais parceiros – o que aumenta as chances de contrair o vírus.

A Vacina Quadrivalente Recombinante, comercializada a partir de 2006, cumpre um papel importante por ser voltada ao câncer e outras patologias ligadas ao HPV. Ainda assim, a prevenção é imprescindível. Os familiares e a própria sociedade têm o dever de educar e conscientizar os adolescentes a respeito das doenças sexualmente transmissíveis. A atuação do pediatra também é decisiva –  na percepção de quando a criança ou o adolescente sofre maus tratos e no direito que todo paciente tem à informação. “O profissional não deve ter medo de denunciar. A pediatria tem grande responsabilidade. Só a prevenção vai mudar a história da incidência de casos dessas doenças”, ressaltou Maria Ignez.

O Encontro continua nesse sábado, dia 11,  no Centro de Cultura e Eventos, com discussões acerca do tratamento, da infecção em casos especiais, da prevenção e da implementação da vacina anti-HPV.

Mais informações: (48) 3233-6798 ou (48) 3721-9082 ou projetohpv@hu.ufsc.br.

Isadora Ruschel / Estagiária de Jornalismo na Agecom / UFSC
isadoracastanhel@gmail.com

Leia mais:

– UFSC recebe 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV

I Encontro Catarinense de Experts em HPV marca o início de campanha de vacinação na UFSC

Tags: CCSHPVHUUFSC

Nova sede e evento fortalecem pesquisas sobre vírus do câncer de colo de útero

03/08/2012 08:18

O professor Fedrizzi na entrada das novas instalações: sonho de erradicação do HPV como causador do câncer de colo de útero

A inauguração de uma nova sede do Projeto HPV e a realização do 1° Encontro Catarinense de Experts em HPV marcam 10 anos de pesquisas da UFSC neste campo. A inauguração de um espaço mais adequado para o grupo no Hospital Universitário foi realizada na manhã desta quinta-feira, 2 de agosto. O evento que terá como palestrantes 14 especialistas será realizado nos dias 10 e 11 de agosto.

Durante a inauguração, o chefe do Centro de Pesquisa em HPV, professor Edison Natal Fredrizzi, traçou um panorama sobre os estudos envolvendo esse vírus ao longo da história. O HPV (Papilomavírus humano) é um vírus de contágio preferencialmente sexual, considerado como a doença sexualmente transmissível mais frequente no mundo. São mais de 200 tipos diferentes e cerca de 45 infectam a área ano-genital masculina e feminina.

“Há dez anos começamos a pesquisar o HPV de forma mais sistemática e nos orgulhamos de estar entre os centros mundiais que trabalham nesse campo”, ressaltou o professor.

Fedrizzi lembrou que na época de Hipócrates, 460 AC, lesões na forma de verrugas no corpo humano já chamavam atenção, mas não havia relação com doenças sexualmente transmissíveis. A conexão de lesões em órgãos sexuais e o câncer de colo de útero com uma DST surge a partir de 1842.

A descoberta de que essa doença está relacionada a um vírus (o HPV) demorou ainda mais. “Na década de 70, a herpes era a vedete do câncer. O pesquisador alemão Harald Zur Hausen disse que o câncer de colo de útero era uma DST causada pelo HPV e não pelo HSV (vírus da herpes), mas durante muito tempo os olhos foram céticos sobre essa ideia. Em 2008 ele ganhou o Nobel de Medicina”, lembrou o professor.

As pesquisas em busca de uma vacina contra o câncer de colo de útero iniciaram na década de 1990. Na UFSC esse campo de investigação surgiu em 2002, e o desenvolvimento de diferentes projetos vem comprovando a eficácia da prevenção.

O primeiro estudo foi direcionado a investigar a eficácia da vacina em mulheres e contou com a participação de pesquisadores de 33 países, 15 centros de pesquisa no Brasil – entre eles o Centro de Pesquisas em HPV localizado no Hospital Universitário da UFSC. A pesquisa revelou eficácia da vacina de até 90% em mulheres jovens.

A partir de 2005 os estudos foram estendidos para o sexo masculino, tiveram a participação de 18 países e cinco centros de pesquisa brasileiros (um deles a UFSC). Também nesse caso os resultados revelaram grandes benefícios da vacina e resultam na publicação de diversos artigos científicos.

Outros estudos com diferentes vacinas e perfis de pacientes foram realizados. Atualmente a equipe está iniciando projeto com homens de 16 a 26 anos, para avaliação de uma vacina multivalente (que pode prevenir a infecção por diferentes tipos de HPV).

“O sonho de erradicação do HPV como agente causador do câncer de colo de útero é uma questão de tempo”, enfatizou o professor quase ao final de sua palestra. Segundo ele, com as novas instalações o projeto ganha força, poderá oferecer melhores condições de trabalho à equipe e mais conforto aos pacientes.

Atualmente as vacinas HPV bivalente e quadrivalente  são encontradas somente em clínicas particulares e têm custo aproximado de R$ 280,00 a dose. São necessárias três doses. Há uma campanha nacional para sua adoção pelo SUS.

Encontro catarinense de experts
O 1° Encontro Catarinense de Experts em HPV é mais uma etapa de comemoração de uma década de pesquisas nesta área. Será realizado no auditório da Reitoria da UFSC, nos dias 10 e 11 de agosto. As inscrições devem ser feitas no site

O evento terá participação de 14 professores e pesquisadores do Brasil que estudam o tema diariamente. Serão abordados temas como bases da infecção pelo HPV, história da infecção, biologia do HPV, transmissão (papel do homem e da mulher grávida) e prevenção da infecção.

Mais informações: Projeto HPV / Ambulatório do HU / (48) 3233-6798 / 3721-9082 / projetohpv@hu.ufsc.br

Arley Reis / Jornalista da Agecom
arleyreis@gmail.com

Fotos: Wagner Behr / Agecom
wagner.behr@ufsc.br

Tags: HUProjeto HPVUFSC

Centro de Pesquisa em HPV inaugura nova sede nesta quinta

01/08/2012 08:49
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O Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV inaugura nesta quinta-feira, dia 2 de agosto, às 11h, sua nova sede, na área D do Hospital Universitário da UFSC. Neste mesmo dia apresenta, às 10h30min, no anfiteatro do HU,  a palestra “HPV ao longo da História”.

O HPV ou Papilomavírus humano (Human papillomavirus) é um vírus de transmissão preferencialmente sexual, considerado como a DST (doença sexualmente transmissível) mais frequente no mundo. São  vírus da família Papilomaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou mucosa, com um crescimento limitado e que habitualmente regridem espontaneamente por ação do sistema imunológico. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 45 infectam a área ano-genital masculina e feminina.

O câncer de colo de útero, causado por esse vírus, é a segunda causa mais comum de morte por neoplasia, depois do câncer de mama. A cada ano ocorrem cerca de 500 mil casos de câncer de colo de útero no mundo.

O desenvolvimento de vacinas capazes de conter esse câncer e outras doenças causadas pelo HPV criou grandes perspectivas. Desde 2002 a UFSC colabora com o esforço de testar essas vacinas, no Centro de Pesquisa Clínica/Projeto HPV, no Hospital Universitário.

Leia mais: UFSC sediará  1º Encontro Catarinense de Experts em HPV

Informações: (48) 3233-6798 / 3721-9082 / projetohpv@hu.ufsc.br

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Tags: HPVHU

Especialistas alertam para cuidados contra a proliferação de escorpiões

24/07/2012 15:43
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Manter as camas afastadas das paredes e rebocar paredes e muros são algumas das dicas para evitar picadas de escorpiões

A proliferação de escorpiões em alguns pontos da Grande Florianópolis colocou em alerta as autoridades de saúde e vigilância ambiental, especialmente porque boa parte dos casos envolve a espécie Tityus Serrulatus, considerada a mais perigosa da América do Sul. De acordo com o Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC), que funciona no Hospital Universitário da UFSC, somente no HU, de 2007 para cá, foram registrados 26 casos de acidentes com escorpiões, embora apenas três tenham sido causados por esta espécie mais nociva.

No Hospital Universitário, no período citado, 18 atendimentos foram provocados por picadas de escorpiões do gênero Bothriurus, que não considerados perigosos devido à baixa toxidade do veneno. Mesmo assim, a equipe recomenda uma série de cuidados para evitar acidentes, como manter quintais e jardins limpos, eliminar latas e cacos de telhas, tampar ralos, pias e tanques e, especialmente nas propriedades rurais, manter as camas afastadas das paredes e rebocar paredes e muros, em cujos vãos e frestas os animais podem se multiplicar.

“A dor local é comum no caso de escorpionismo humano, podendo ser discreta (apenas no local da picada) ou insuportável, se espalhando pelo membro, durando horas ou dias”, advertem a bióloga Taciana Seemann e a médica Adriana Mello Barotto, coordenadora clínica do CIT/SC. As manifestações variam de intensidade de acordo com a quantidade de veneno, idade e sensibilidade do paciente. Os casos mais graves costumam acontecer com crianças e idosos. Lavar o local da picada com água e sabão e encaminhar a vítima para o serviço médico mais próximo (preferencialmente levando o animal que causou o acidente, para identificação de suas características) são as recomendações das duas profissionais.

Nos acidentes considerados leves, a pessoa apresenta edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão e calor local), sudorese (suor) e piloereção local. Nos casos moderados, agregam-se a estes sintomas os vômitos, náuseas, hipertensão e taquicardia. Segundo os especialistas, os acidentes graves provocam vômitos intensos e frequentes, muita sudorese, agitação, aumento ou diminuição da frequência cardíaca, arritmias, contrações musculares, edema e choque. Não é aconselhável usar veneno para combater os escorpiões, porque o desalojamento temporário dos mesmos pode favorecer a dispersão dos focos e o aumento da população do animal.

Causas da proliferação – Existem cerca de 1.500 espécies de escorpiões no mundo, e apenas 25 podem causar envenenamento grave. “A proliferação está relacionada ao impacto ambiental causado pelo crescimento desordenado das cidades, desmatamento, baixo saneamento básico e a proliferação de insetos – base de sua cadeia alimentar – como as baratas”, diz Taciana Seemann. De hábitos noturnos, os escorpiões costumam se esconder durante o dia sob cascas de árvores, pedras, tijolos, troncos podres, madeiras empilhadas, fendas, muros e porões, além de locais onde se acumula o lixo doméstico. São mais ativos durante os meses quentes do ano, mas em épocas de muita chuva podem sair em busca de abrigo em áreas secas e residências.

Nesta semana, segundo a imprensa, foram capturados 21 escorpiões amarelos (Tytius serrulatus) nas localidades de Três Riachos e Mar das Pedras, no interior de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O proprietário de um sítio contou que localizou os animais quando fazia limpeza numa área com madeiras empilhadas. A Vigilância Ambiental e a Secretaria de Saúde do município passaram vários dias trabalhando na captura dos escorpiões, que se espalharam por outras casas da região.

Medidas preventivas

– Manter quintal, jardim e arredores da residência sempre limpos, evitando plantas de muita folhagem;

– Não jogar lixo e entulhos próximos a residências. O lixo é um bom ninho para os escorpiões;

– Eliminar latas, cacos de telhas e outros objetos que possam acumular água. Os escorpiões têm necessidade de água;

– Eliminar as baratas, que são um bom alimento para os escorpiões;

– Tampar ralos de chão, pias e tanques;

– Observar com cuidado os panos de chão e as roupas úmidas antes de apanhá-los;

– Observar com cuidado sapatos e roupas, sacudindo-os antes de calçá-los ou vesti-los;

– Não matar sapos e lagartos. Para as galinhas o escorpião é um bom prato;

– Ter cuidado para não ser picado nas mãos, ao mexer em montes de lenha, tijolos, entulhos, folhagens e buracos;

– Manter as camas afastadas da parede;

– Rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;

– Evitar plantas ornamentais densas, arbustos e trepadeiras junto a paredes e muros das casas;

– Em caso de picada, procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Mais informações:

Centro de Informações Toxicológicas
Hospital Universitário – HU

Telefones:
(48) 3721-9535
(48) 3721-9173
(48) 9902-2683 (Para envio de imagens)
0800 643 5252 (Ligação Gratuita 24h)

Fax: (48) 3721-9083

E-mail: cit@hu.ufsc.br

Site: http://www.cit.sc.gov.br

Por Paulo Clóvis Schmitz, jornalista da Agecom. Fotos: Acervo do Centro de Informações Toxicológicas.

Tags: centro de informações toxicológicasCITHUUFSC

Especialistas alertam para cuidados contra a proliferação de escorpiões

20/07/2012 11:39

A proliferação de escorpiões em alguns pontos da Grande Florianópolis colocou em alerta as autoridades de saúde e vigilância ambiental, especialmente porque boa parte dos casos envolve a espécie Tityus Serrulatus, considerada a mais perigosa da América do Sul. De acordo com o Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC), que funciona no Hospital Universitário da UFSC, somente no HU, de 2007 para cá, foram registrados 26 casos de acidentes com escorpiões, embora apenas três tenham sido causados por esta espécie mais nociva.

No Hospital Universitário, no período citado, 18 atendimentos foram provocados por picadas de escorpiões do gênero Bothriurus, que não considerados perigosos devido à baixa toxidade do veneno. Mesmo assim, a equipe recomenda uma série de cuidados para evitar acidentes, como manter quintais e jardins limpos, eliminar latas e cacos de telhas, tampar ralos, pias e tanques e, especialmente nas propriedades rurais, manter as camas afastadas das paredes e rebocar paredes e muros, em cujos vãos e frestas os animais podem se multiplicar.

“A dor local é comum no caso de escorpionismo humano, podendo ser discreta (apenas no local da picada) ou insuportável, se espalhando pelo membro, durando horas ou dias”, advertem a bióloga Taciana Seemann e a médica Adriana Mello Barotto, coordenadora clínica do CIT/SC. As manifestações variam de intensidade de acordo com a quantidade de veneno, idade e sensibilidade do paciente. Os casos mais graves costumam acontecer com crianças e idosos. Lavar o local da picada com água e sabão e encaminhar a vítima para o serviço médico mais próximo (preferencialmente levando o animal que causou o acidente, para identificação de suas características) são as recomendações das duas profissionais.

Nos acidentes considerados leves, a pessoa apresenta edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão e calor local), sudorese (suor) e piloereção local. Nos casos moderados, agregam-se a estes sintomas os vômitos, náuseas, hipertensão e taquicardia. Segundo os especialistas, os acidentes graves provocam vômitos intensos e frequentes, muita sudorese, agitação, aumento ou diminuição da frequência cardíaca, arritmias, contrações musculares, edema e choque. Não é aconselhável usar veneno para combater os escorpiões, porque o desalojamento temporário dos mesmos pode favorecer a dispersão dos focos e o aumento da população do animal.

Causas da proliferação – Existem cerca de 1.500 espécies de escorpiões no mundo, e apenas 25 podem causar envenenamento grave. “A proliferação está relacionada ao impacto ambiental causado pelo crescimento desordenado das cidades, desmatamento, baixo saneamento básico e a proliferação de insetos – base de sua cadeia alimentar – como as baratas”, diz Taciana Seemann. De hábitos noturnos, os escorpiões costumam se esconder durante o dia sob cascas de árvores, pedras, tijolos, troncos podres, madeiras empilhadas, fendas, muros e porões, além de locais onde se acumula o lixo doméstico. São mais ativos durante os meses quentes do ano, mas em épocas de muita chuva podem sair em busca de abrigo em áreas secas e residências.

Nesta semana, segundo a imprensa, foram capturados 21 escorpiões amarelos (Tytius serrulatus) nas localidades de Três Riachos e Mar das Pedras, no interior de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O proprietário de um sítio contou que localizou os animais quando fazia limpeza numa área com madeiras empilhadas. A Vigilância Ambiental e a Secretaria de Saúde do município passaram vários dias trabalhando na captura dos escorpiões, que se espalharam por outras casas da região.

Medidas preventivas

– Manter quintal, jardim e arredores da residência sempre limpos, evitando plantas de muita folhagem;

– Não jogar lixo e entulhos próximos a residências. O lixo é um bom ninho para os escorpiões;

– Eliminar latas, cacos de telhas e outros objetos que possam acumular água. Os escorpiões têm necessidade de água;

– Eliminar as baratas, que são um bom alimento para os escorpiões;

– Tampar ralos de chão, pias e tanques;

– Observar com cuidado os panos de chão e as roupas úmidas antes de apanhá-los;

– Observar com cuidado sapatos e roupas, sacudindo-os antes de calçá-los ou vesti-los;

– Não matar sapos e lagartos. Para as galinhas o escorpião é um bom prato;

– Ter cuidado para não ser picado nas mãos, ao mexer em montes de lenha, tijolos, entulhos, folhagens e buracos;

– Manter as camas afastadas da parede;

– Rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;

– Evitar plantas ornamentais densas, arbustos e trepadeiras junto a paredes e muros das casas;

– Em caso de picada, procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Mais informações:

Centro de Informações Toxicológicas
Hospital Universitário – HU

Telefones:
(48) 3721-9535
(48) 3721-9173
(48) 9902-2683 (Para envio de imagens)
0800 643 5252 (Ligação Gratuita 24h)

Fax: (48) 3721-9083

E-mail: cit@hu.ufsc.br

Site: http://www.cit.sc.gov.br

Por Paulo Clóvis Schmitz, jornalista da Agecom. Fotos: Acervo do Centro de Informações Toxicológicas.

Tags: centro de informações toxicológicasCITHUUFSC

Encontro debate qualidade de vida e tratamentos para a pessoa ostomizada

18/07/2012 16:48

Encontro debate qualidade de vida para ostomizados/Foto Henrique Almeida/Agecom

O auditório do Hospital Universitário da UFSC recebe nesta  quinta e sexta-feiras (19 e 20 de julho) a  4ª Jornada Estadual da Associação Catarinense da Pessoa Ostomizada. O tema é Vivendo com a Ostomia. O encontro acontece nos períodos da manhã e tarde. Entre os palestrantes convidados estão o coloproctologista Felipe Felício, diretor do HU, e a enfermeira Daniela Mafioletti Floriano, especialista em estomaterapia. A presidente da  Associação Catarinense da Pessoa Ostomizada, Candinha Marchi, falou sobre ´Qualidade de vida das pessoas ostomizadas`  nesta quinta-feira,  às 9h.

(mais…)

Tags: Associação Catarinense da Pessoa OstomizadaHUostomiaUFSC

HU recebe verba de mais de R$ 3 milhões do Ministério da Saúde

06/07/2012 18:12

O Diário Oficial da União (DOU) divulgou nesta sexta-feira, dia 6 de julho, o repasse de R$ 3.164.794,77 para o Hospital Universitário da UFSC. A verba corresponde à primeira parcela de 2012 do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF) para garantir a manutenção das instituições. Ainda não há data definida para o pagamento da segunda parcela.

Segundo o diretor administrativo do HU, Nélio Schmitt, os recursos repassados pelo governo serão aplicados na compra de materiais de consumo do hospital, como equipamentos, medicamentos e reagentes. Parte do dinheiro será destinada ao pagamento dos contratos com empresas terceirizadas que prestam serviços ao HU. O DOU publicou também o repasse de recursos para 45 hospitais universitários de todas as regiões do país. O investimento total é de R$ 101.584.147,99.

Por Murici Balbinot/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: HUSUS

Palestra sobre a técnica do cinedebate como prevenção de doenças cardiovasculares

06/07/2012 13:46

A socióloga Mônica Joesting Siedler ministra na sexta-feira, 13 de julho, às 8h30min, no auditório do HU a palestra Cinedebate tendo como foco a prevenção para doenças cardiovasculares. Informações: 3721-9712 , ramal 221 com a professora Liliete  Canes Souza ou liliete@ccs.ufsc.br

Tags: cinedebate como técnicaDoenças cardiovascularesHUprevenção

Reitoria vê fechamento do campus como estratégia nacional dos grevistas

05/07/2012 12:45

Movimento grevista fechou as rótulas de acesso ao campus universitário na manhã desta quinta-feira

O chefe de gabinete da Reitoria, Carlos Vieira, disse em entrevista coletiva que o fechamento das rótulas de acesso à Universidade Federal de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira, pelos trabalhadores técnico-administrativos em greve, faz parte da ação política do movimento, que considera legítima. “Isso está de acordo com a agenda do movimento nacional, e deve ser respeitado”, afirmou. A interdição do acesso não mudou a estratégia da Administração Central da UFSC de tentar, por meio de contatos da reitora Roselane Neckel com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que o Ministério da Educação abra negociações com o comando nacional de greve para resolver o impasse.

Sobre a paralisação dos serviços no ambulatório do Hospital Universitário, o chefe de gabinete informou que houve reuniões com o comando local da greve e com o comando geral, nesta quarta-feira, para conhecer a adesão do movimento. Apenas o atendimento eletivo será prejudicado, diz ele. “A emergência, a mamografia, os atendimentos de urgência e os serviços essenciais estão garantidos”, ressaltou. Segundo os dados mais recentes do HU, no mês de maio foram realizados 14.349 atendimentos ambulatoriais (média de 652 por dia) e 7.551 atendimentos de emergência (244/dia). O hospital tem mais de 1.500 funcionários.

Carlos Vieira afirma que a atuação da Andifes é morosa, mas ele acredita que a pressão a ser reforçada por outros reitores levará a entidade a buscar uma negociação com o MEC. “É um processo político complexo, porém as conversações devem retornar para a pauta, sempre levando em conta a legitimidade do movimento”, disse.

Acerca da agenda do segundo semestre, o chefe de gabinete informa que, de acordo com decisão do Conselho Universitário, uma avaliação do movimento, incluindo a situação dos docentes (que podem parar no dia 11 de julho), será realizada no dia 24 para decidir se o calendário acadêmico será mantido ou não. A análise contemplará a situação nacional e o quadro local, adiantou Carlos Vieira. “De nossa parte, estamos sempre abertos ao diálogo”, concluiu.

Por Paulo Clóvis Schmitz, jornalista da Agecom/UFSC
Fotos: Wagner Behr

 

Assista à matéria produzida pela TV UFSC sobre o fechamento dos acessos aqui:


Tags: greve dos servidores técnico-administrativosHUUFSC

Reitoria e comando de greve discutem a paralisação no Ambulatório do HU

04/07/2012 18:58

Representantes do Hospital Universitário e do Comando de Greve reuniram-se na tarde desta quarta-feira, 4 de julho, com a vice-reitora Lúcia Pacheco e o chefe de gabinete Carlos Vieira, para discutir a paralisação no Ambulatório do HU, marcada para esta quinta-feira, 5 de julho. Alguns setores e profissionais do HU já pararam. De acordo com o Comando de Greve, a paralisação no Ambulatório será feita de forma gradativa, sem haver fechamento das portas. Os pacientes que chegarem ao Ambulatório nesta quinta-feira deverão ser atendidos, desde que seu médico não esteja em greve.

Os grevistas estarão em seus locais de trabalho, para orientar a população. Eles esperam que a mobilização pela greve aumente ao longo da sexta-feira. Eles asseguraram que a paralisação não irá atingir serviços críticos realizados no Ambulatório, tais como quimioterapia, hemodinâmica, exames de cateterismo cardíaco, atendimento a gestação de alto risco, câncer de mama, entre outros.

A decisão do comando é não atender aos casos eletivos, que são as consultas que podem ser marcadas em outro momento. O atendimento será mantido nos setores de urgência e emergência. Nos próximos dias o comando de greve no HU deve reunir-se com a direção do Hospital para classificar as situações mais críticas e decidir os procedimentos para cada uma. Na segunda-feira, 9 de julho, deve ocorrer uma nova reunião em conjunto com as reitoras da UFSC, para avaliar a situação.

Dados de maio deste ano mostram que o HU atendeu a 14.349 pacientes no ambulatório, em média 652 por dia. Na emergência foram 7.551 atendimentos no mês, ou 244 por dia. Na parte cirúrgica, foram 277 cirurgias grandes, aquelas em que o paciente fica internado, e 471 ambulatoriais, em que os pacientes saem no mesmo dia. No mês de maio foram contabilizados 117 partos.

TV UFSC – Universidade Já – Ambulatório do HU está fechado



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Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom/UFSC.

Tags: Grevegreve dos servidores técnico-administrativosHUUFSC

Reunião avalia paralisação no Ambulatório do HU

04/07/2012 12:55

Direção do Hospital Universitário, representantes do Comando de Greve, reitora e vice-reitora se reuniram hoje (4) no Gabinete da Reitoria para debater a paralisação no Ambulatório do HU. O encontro foi no sentido de solicitar aos grevistas uma sensibilização maior para os atendimentos de emergência e os procedimentos de alta complexidade. A preocupação recai principalmente sobre as pessoas que vêm de regiões longínquas do interior do Estado e dependem exclusivamente da UFSC. Hoje à tarde outra reunião com o sub-comando de greve está agendada no HU para uma nova avaliação do movimento. “O importante é que abrimos um canal de conversação”, diz a vice-reitora Lúcia Pacheco.

 

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Tags: ambulatórioGreveHU

Hospital Universitário também tem Terapeutas da Alegria

02/07/2012 07:54

Diversos integrantes são estudantes da área de saúde

O ambiente pesado dos hospitais se transforma no palco de teatro e descontração dos Terapeutas da Alegria. O grupo de voluntários se fantasia de palhaços-doutores para difundir cultura e arte, amenizando o sofrimento dos pacientes. A ideia surgiu em 2002, na cidade de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, e se multiplicou para outras regiões. Na UFSC, o projeto de extensão existe desde 2008 e conta com cerca de 80 membros que atualmente realizam visitas ao Hospital Universitário.

Não basta boa vontade para entrar no hospital como um terapeuta da alegria. Durante seis meses os participantes passam por treinamento que envolve aulas de biodança, oratória, expressão corporal, desmecanização dos sentidos e teatro. A partir destes conhecimentos, os “calouros”têm autonomia para criar um personagem e acompanhar as visitas ao hospital, sob a supervisão de integrantes mais experientes.

De segunda a sexta-feira, os Terapeutas da Alegria vão a diferentes alas do HU. Os integrantes, em sua maioria estudantes da área da Saúde, têm a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula, de um modo diferente da relação corriqueira entre médico e paciente. Professores, profissionais da saúde e membros da comunidade também participam do projeto que tem inscrições abertas a cada início de semestre. As informações para ingressar no grupo são divulgadas no site www.terapeutas.ufsc.br.

Dra. Aquarela ou Dra. Abelhinha
Os palhaços que partem em direção ao Hospital Universitário, cantando e interagindo com o público, pouco lembram o grupo que minutos antes se encontrou no hall do Centro de Ciências da Saúde da UFSC – sem fantasia e até demonstrando alguma timidez. Caracterizados, os integrantes parecem incorporar os personagens. Até o final da visita, não há diálogo com Marina (estudante de psicologia) ou Geny (uma das professoras participantes). A resposta virá apenas da Dra. Aquarela ou da Dra. Abelhinha.

O ambiente onde predomina a doença é invadido pelos palhaços-doutores. Os terapeutas se dividem em pequenos grupos e partem para os quartos. Quando o nariz vermelho surge na porta, a reação do paciente é imediata. Na cama, debaixo de sete cobertores e com aparelhos para auxiliar na respiração, um poeta e músico internado se empolga com a visita e presta homenagem aos terapeutas recitando um poema sobre “o palhaço”.

A enfermeira adverte que o paciente estava apenas um dia fora da UTI e devia evitar esforço físico. Em vão. O sorriso e a emoção ao receber a visita comprovam: não há contraindicação para consumir a alegria destes doutores. Ao lado do leito, uma familiar que há poucos minutos chorava angustiada sorria em um momento de descontração.

Os efeitos da terapia destes palhaços se estendem aos familiares, que sofrem com a angústia e impotência diante da doença. “Vamos além do cunho assistencialista. Mais do que ser um palhaço, temos a responsabilidade de humanizar o ambiente hospitalar”, avalia uma das coordenadoras do projeto e professora do Departamento de Farmácia há 18 anos, Geny Aparecida do Canto – a Dra. Abelinha durante as visitas. Os benefícios não são restritos aos paciente e familiares, como destacam os participantes. Para a formação do aluno, a experiência ajuda a superar a timidez e as atividades possibilitam uma visão mais humana dos procedimentos clínicos.
Doce simbólico
No quarto ao lado, dois pacientes e seus familiares se divertem com a encenação de um dos grupos de terapeutas. Ao final da trama, Dra. Babaloo distribui chicletes recheados por desejos dos espectadores. Saúde, amor, paz e fé são os sentimentos mais lembrados por eles.

O doce é apenas simbólico, mas o sorriso dos pacientes e a esperança renovada para a recuperação são concretos. “Volte sempre”, diz o homem do leito à esquerda, após visível esforço para agradecer a visita. Muitos dos internados recebem diversas “consultas” dos palhaços-doutores, criam vínculo com os terapeutas, ganham apelidos e aguardam ansiosos próximos encontros. “Quando o grupo volta de férias, alguns pacientes e enfermeiros manifestam que sentiam a nossa ausência”, disse Marina Deschamps – a Dra. Aquarela, pintora que utiliza sentimentos como matéria-prima.

A visita de terça-feira à noite é encerrada. No caminho até a saída do hospital, os terapeutas são abordados por crianças, acompanhantes e funcionários. Em seguida, o grupo se reúne em círculo para debater a atividade e, assim como quando se encontraram no hall do Centro de Ciências da Saúde, voltam à identidade real.

Para quem acompanha o trabalho dos terapeutas pela primeira vez, tudo parece extraordinário. Não é comum deixar um ambiente tão rígido como o hospitalar sem sentirum mal-estar. A situação que parece única, porém, acontece todos os dias, em diversos hospitais, por muitos grupos de palhaços-doutores.

Mais informações: www.terapeutas.ufsc.br

Texto e fotos: Mateus Vargas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: HUterapeutas da alegriaUFSC

Serviço de Hemoterapia do HU precisa de doação de sangue

21/06/2012 15:03

O Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário (HU) da UFSC solicita a cooperação de todos os potenciais doadores de sangue, pois o hospital vem realizando transplantes hepáticos, entre outros procedimentos.

Local e horário para doação:
Unidade de Coleta de Doadores de Sangue do HU UFSC
Ed. Voluntária Dona Cora – Prédio da AAHU – Trindade – Florianópolis (SC)
De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 12h.

O doador deve:
– trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
– estar bem de saúde; ter entre 18 e 65 anos; pesar mais de 50 Kg;
– não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.

Impedimentos temporários:
– Febre, gripe ou resfriado;
– Gravidez, puerpério: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias;
– Uso de alguns medicamentos;
– Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.

Prazos de impedimentos:
– Extração dentária: 72 horas;
– Ingestão de bebida alcoólica 24h antes da doação;
– Transfusão de sangue: 1 ano;
– Tatuagem e piercing: 1 ano;
– Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.

Impedimentos definitivos:
– Hepatite após os 10 anos de idade;
– Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
– Uso de drogas ilícitas injetáveis;
– Malária.

Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Serviço de Hemoterapia do HU pelos telefones (48) 3721-9114 – manhã – e 3721-9859 – tarde.

Tags: doação de sangueHUUFSC

Reitoria propõe organizar fórum para debater a questão do HU e a EBSERH

19/06/2012 18:02

Auditório do HU recebeu evento para discutir a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Com o auditório do Hospital Universitário lotado, aconteceu na manhã desta terça-feira, 19 de junho, o debate sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), proposto pelo  Fórum Catarinense em Defesa do SUS e Contra a Privatização da Saúde. O objetivo do evento é entender a estrutura desta empresa que é proposta pelo Ministério da Educação para o funcionamento dos hospitais universitários brasileiros.

Entre os palestrantes estava o auditor do Ministério da Saúde, João Pedro Carreirão Neto, que falou sobre a motivação do Ministério em criar a EBSERH, sua estrutura, os aspectos administrativos, de pessoal e estatutário. Outro palestrante foi o procurador da república de Santa Catarina, André Bertuol, que falou sobre os aspectos jurídicos envolvidos na questão. A reitora em exercício, Lúcia Pacheco, participou da mesa junto com o diretor do HU, Felipe Felício, o representante do DCE, Giovane Simon, o representante do Sintufsc, Celso Martins, e a representante da seção sindical do Andes, Maria Terezinha Paulilo.

Na sua fala, a reitora em exercício esclareceu que a decisão de o HU aderir ao EBSERH não será tema de pauta da reunião do Conselho Universitário do dia 26 de junho. “Se este tema entrar em debate no Conselho, será em caráter informal, para comunicar os resultados desta reunião, não havendo a tomada de decisão”, afirmou Lúcia Pacheco. Ela ressaltou que este tema precisa ser discutido de forma ampla, envolvendo toda a comunidade universitária. Para isso, sugere organizar um fórum, com a participação de todos os envolvidos na questão. “Quando assumimos a reitoria da UFSC, o nosso prazo definido pelo MEC para decidir se o HU deve ou não aderir à EBSERH era 31 de maio. Depois foi passado para 30 de junho. Estamos negociando para ampliar esse prazo, para ter oportunidade de debater amplamente antes de levar a questão ao Conselho Universitário”, explicou a reitora em exercício.

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom. Fotos: Dayane Ros.

Tags: EbserhHUUFSC

Vice-reitora e secretário de Defesa Civil visitam a obra da Ala de Queimados do HU

19/06/2012 09:44

A vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, Lúcia Helena Pacheco, recebe nesta terça-feira, 19 de junho, às 10h, o Secretário de Defesa Civil de Santa Catarina, Geraldo César Althoff, para uma visita à obra da Ala de Queimados. Localizada no quarto andar do Hospital Universitário, campus da Trindade. A obra tem 534 m² e abrigará oito leitos e duas vagas para isolamento.  A previsão de conclusão da obra é na segunda quinzena de setembro deste ano e para entrar em pleno funcionamento serão necessários mais seis meses.

(mais…)

Tags: ala de queimadosHUsecretário de Defesa Civilvice-reitora

Debate: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

18/06/2012 10:56

Será realizado nesta terça-feira, 19 de junho, seminário sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, uma nova forma de gestão proposta para os hospitais universitários pelo governo federal. O encontro será realizado a partir de 9h, no auditório do HU. Para ser implantada a empresa precisa ser aceita pelo Conselho Universitário até o dia 30 de junho. Realização do Fórum Catarinense Contra a Privatização da Saúde e em Defesa do SUS.

Informações:
– Adriana  / adrianatonn@yahoo.com.br /   9927-6731
– Edileuza Garcia Fortuna / Sindisaude-SC  / 3222-4552
– Márcio Roberto Fortes / Sindprevs-SC  / 3224-7899

Tags: HUUFSC

Processo Eleitoral Hospital Universitário (HU) 2012

29/05/2012 16:24

Estão abertas as inscrições para escolha dos candidatos a diretor geral e vice-diretor do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), gestão 2012-2016. A comissão eleitoral foi indicada em reunião do Conselho Diretor realizada em 24 de maio, (acesse aqui a portaria), bem como aprovada a resolução que irá nortear o processo eleitoral (acesse aqui a resolução).

Inscrições: 28 de maio a 4 de junho de 2012
Homologação e divulgação das inscrições: 8 de junho de 2012
Eleições: 20 de junho de 2012
Local das urnas: HU/UFSC
Horário das eleições: 7h30min às 20h
Informações: www.hu.ufsc.br
Tags: eleição 2012HU

Bazar da Associação Amigos do HU

11/05/2012 13:16

A Associação Amigos do HU realiza seu Bazar 2012 nos dias 14 e 15 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão comercializados produtos de maquiagem, artigos, mantas, cobertores e jaquetas, entre outros. Não será necessária a retirada de senha no local, os produtos serão vendidos por ordem de chegada. Toda a renda será revertida em prol do Hospital Universitário.

O que: Bazar de Outono da AAHU
Onde: Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
Quando: Dia 14/05/2012 (segunda), das 09h às 18h e dia 15/05/2012
(terça), das 09h às 12h. (O atendimento será feito por ordem de chegada.)
Objetivo: Toda a renda será destinada em prol do Hospital Universitário.

Informações: (48) 3721-8042 / email: amigosdohu@gmail.com

 

Tags: Associação Amigos do HUBazarHUUFSC

Comissão realiza fórum para discutir políticas no Hospital Universitário

04/05/2012 15:22

Nesta sexta-feira, dia 4, apartir das 10h, foi realizado um fórum sobre Políticas no Hospital Universitário (HU) da UFSC para discutir a situação atual da instituição. A comunidade universitária apontou os principais problemas e propôs medidas futuras para aprimorar o serviço de saúde. Representantes dos alunos e servidores técnico-administrativos se posicionaram contra a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a Ebserh, que atuará na administração do hospital.

Entre as propostas da Comissão de Transição está o projeto de implantar uma farmácia dentro do HU, além da melhoria da segurança dos pacientes e servidores e o retorno do programa de humanização.

Saiba mais sobre os fóruns em www.foruns.ufsc.br.

Por Murici Balbinot/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Tags: fórumHUUFSC