Nota de pesar: falece estudante Beaudelaire Pierre Charles

26/01/2017 10:45

Beaudelaire Pierre CharlesA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do estudante Beaudelaire Pierre Charles, do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia (PPGOceano), do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), ocorrido no último sábado, 21 de janeiro. Beaudelaire era haitiano e faleceu de pneumonia, no Hospital Nereu Ramos, decorrente de complicações da doença anemia falciforme.

Beaudelaire nasceu em 18 de março de 1984 na cidade de Saint-Louis du Nord no Haiti. Cursou o ensino básico e fundamental na sua cidade, e depois se mudou para a capital Port-au-Prince para os estudos do ensino médio e universitário. Cursou Ciências Naturais na Universidade Pública do Haiti (Université d’Etat d’Haiti) de 2006 a 2010. Em agosto de 2011 veio para o Brasil, por meio do programa Pró-Haiti. Cursou Ciências Biológicas na UFSC e se formou em março de 2016. Logo em seguida foi aprovado para o mestrado em Oceanografia, sob a orientação do professor Paulo Antunes Horta Junior, com a linha de pesquisa de Dinâmica e Gestão de Sistemas Costeiros.

O PPGOceano se pronunciou sobre a perda com uma nota no site: “ficam os nossos mais profundos agradecimentos pelos esforços que ele, também cidadão do mundo, doou para a humanidade, deixando contribuições importantes para um planeta que venha a oferecer melhores condições de vida para todos e especialmente para seu povo e país. Fica também o aprendizado transmitido por um aluno de poucas palavras e de muita coragem, que enfrentou grandes desafios em busca do saber, de ferramentas e subsídios para fomentar a preservação de ambientes saudáveis aliados à justiça social.”

O estudante está sendo velado nesta quinta-feira, dia 26, até às 20h, na capela G do Cemitério do Itacorubi, com uma homenagem programada para às 18h. O sepultamento acontecerá no país de origem de Beaudelaire. O translado do corpo será providenciado pela Universidade, com apoio da Capes e do Itamaraty, e auxílio da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter).

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Atuação de fuzileiros em missão de paz da ONU no Haiti é tema de aula inaugural

07/08/2015 09:48

O Núcleo de Pesquisas e Extensão sobre as Organizações Internacionais e a Promoção da Paz, dos Direitos Humanos e da Integração Regional (Eirenè) promove a palestra inaugural do segundo semestre no dia 13 de agosto, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). O evento é organizado em parceria com o Grupo de Estudos em Segurança e Defesa (Gesed).

O tema é “A atuação do Corpo de Fuzileiros Navais na missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti (Minustah)”; e o ministrante, o capitão de fragata Vilson Sérgio Montanha Bottaro, imediato da Escola de Aprendizes Marinheiro de Santa Catarina.

Mais informações no site do Eirenè ou pelo telefone (48) 9805-5278.

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TV UFSC entrevista coordenadora do programa que reestrutura serviços de saúde no Haiti

21/12/2012 08:22

A TV UFSC realizou uma entrevista com Flavia Regina Souza Ramos, coordenadora operacional do projeto que tem por objetivo reestruturar os serviços públicos de saúde do Haiti, atingido por um terremoto de grande magnitude no dia 12 de janeiro de 2010. O projeto é uma cooperação entre Brasil, Cuba e Haiti. Flavia é também coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC.
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Pós-graduação em Enfermagem atua para melhorar saúde no Haiti

01/08/2012 10:04
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Para minimizar os problemas na área da saúde, um convênio entre Brasil, Cuba e o próprio Haiti vem apoiando o fortalecimento da autoridade sanitária no país abalado pelo terremoto. Fotos cedidas pela equipe

País pobre, o Haiti teve seu quadro de penúria social agravado pelo terremoto de janeiro de 2010, que deixou mais de 200 mil mortos e destruiu grande parte da infraestrutura de serviços públicos. Para minimizar os problemas na área da saúde, um convênio tripartite envolvendo Brasil, Cuba e o próprio Haiti vem apoiando o fortalecimento da autoridade sanitária, desenvolvendo ações de cooperação que sejam sinérgicas ao Plano Nacional de Saúde do país, em fase de construção. Estas ações incluem a construção de hospitais, a organização de redes de atendimento e a formação de trabalhadores para os serviços públicos e atuação junto às comunidades. Ocorre ainda a reforma de laboratórios, a doação de ambulâncias e apoio em ações prioritárias, como campanhas de vacinação. No Brasil, a cooperação é coordenada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Fiocruz, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A participação da UFSC se dá por meio do Programa de Pós-graduação em Enfermagem, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), que faz a gestão financeira do projeto Formação de Recursos Humanos na Atenção Primária à Saúde, já em aplicação no Haiti. Responsáveis pelo grupo da formação de agentes comunitários de saúde polivalentes, equipes da UFSC e de professores da Rede de Escolas Técnicas do SUS preparam os profissionais haitianos que atuam na formação e na inserção em serviço destes novos agentes, em ação direta nas comunidades onde os problemas se manifestam.

“Nosso trabalho é propor e construir coletivamente modelos de formação, elaborar, traduzir e validar ao contexto cultural todas as estratégias e recursos pedagógicos e, finalmente, acompanhar, apoiar e supervisionar o funcionamento dos cursos”, diz a professora Flávia Regina Souza Ramos, coordenadora do projeto. A meta é formar mil agentes comunitários de saúde polivalentes, em curso de 400 horas, já em andamento. Na primeira etapa, a equipe da UFSC tem dois professores e três consultores contratados. No momento, novos professores e pós-graduandos estão sendo agregados ao grupo.

Na Pós-graduação e Departamento de Enfermagem, o trabalho é encarado como uma atividade de extensão, sem prejuízo das demais atividades. “Esta ação é reconhecida por seu impacto e como uma das dimensões que integram a internacionalização e solidariedade que se espera de um programa de pós-graduação e, também, de um curso de graduação com a qualidade alcançada”, afirma a professora Flávia.

O programa tripartite prevê também a formação de 500 auxiliares de enfermagem, em curso de 1.200 horas, e de até 400 agentes de saúde ambiental, com 480 horas, ambos na fase de elaboração dos materiais. Uma tonelada e meia de material pedagógico está sendo enviada ao Haiti, apenas para primeiro curso, conta a professora. O primeiro dos três hospitais em construção – e onde os estudantes farão parte de seus estágios – deverá ficar pronto até o final de 2012. Outra ação está se desenvolvendo no combate a doenças preveníveis, com a nova fase da campanha de vacinação marcada para este segundo semestre. Na primeira etapa o Brasil teve uma atuação importante e a cobertura chegou a 95% da população de 0 a 9 anos.

Modelo bem sucedido – Com muitas doenças endêmicas e parasitárias, o Haiti ainda não conta com um sistema de vigilância epidemiológica, o que dificulta as ações na área de saúde. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), instituição brasileira que promove a saúde, o conhecimento científico e o desenvolvimento social, atua em parceria com o Ministério da Saúde para fortalecer a autoridade sanitária naquele país, reestruturar o sistema de assistência à saúde e de vigilância epidemiológica. Outro grupo de trabalho, voltado para a área de organização dos serviços, está sob a responsabilidade da UFRGS. “As decisões finais cabem ao grupo gestor tripartite (Brasil/Cuba/Haiti) e as três instituições brasileiras conveniadas buscam uma articulação”, informa a professora Flávia Souza Ramos. “Não estamos fazendo ações pontuais e meramente caritativas, mas construindo competências e estruturas que serão incorporadas às políticas locais e geridas pelos haitianos”.

A presença do Brasil deve-se a uma antiga parceria com o Haiti (o Exército brasileiro ainda está naquele país) e ao sucesso do SUS, considerado modelo de sistema público de saúde. A participação de Cuba tem relação com a tradição na atenção primária e em projetos de cooperação com aquele país, inclusive formando grande parte dos médicos haitianos. “São ações ambiciosas”, afirma a professora, que agora cuida da renovação dos convênios com o Ministério da Saúde para prorrogar o programa por mais dois anos. Depois de formados, os novos trabalhadores deverão ser contratados pelo governo do Haiti, suprindo parte de sua carência em recursos humanos qualificados. Durante a formação o Brasil concede bolsas de estudo, no período de 12 a 18 meses, aos agentes envolvidos no programa.

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Equipe do Projeto de Formação na inauguração do Espaço Zilda Arns; professora Flávia (terceira da esq p/ dir) e consultores do Projeto e do Ministério da Saúde

Espaço Zilda Arns – No dia 18 de julho, foi inaugurado em Porto Príncipe, capital do Haiti, o Espaço de Saúde Zilda Arns, onde são realizadas as reuniões técnicas do projeto, e que tem esse nome em homenagem à médica pediatra e sanitarista brasileira (nasceu em Forquilhinha, SC, em 1934) que morreu durante o terremoto de 2010. O evento teve a presença de autoridades dos governos brasileiro, cubano e haitiano, representantes das três IES conveniadas, além de familiares da homenageada e de representantes da Pastoral da Criança, organismo fundado pela médica em 1983 e que presta assistência a gestantes e crianças em todo o Brasil e em outros países em desenvolvimento.

“A situação social do Haiti é pior do que os brasileiros imaginam”, conta a professora Flávia Ramos. Além da pobreza extrema e da falta de infraestrutura em todas as áreas, a violência cresceu e a mortalidade infantil é muito alta. Há um índice elevado de amputados – sequela do terremoto – e de deficientes físicos. Por isso, um dos novos hospitais será um centro de reabilitação para atender a esse público específico.

Mesmo com todas essas dificuldades, os brasileiros se sentem bem trabalhando no Haiti: “É recompensador ajudar a reerguer o país, que recebe muita ajuda internacional de ONGs e de governos, porém quase sempre sem o caráter estruturante do nosso projeto”, diz Flávia.

Mais informações: (48) 3721-2217

Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom / UFSC
pcquilombo@gmail.com

Tags: HaitiPós-graduação em Enfermagem

Conselheiro agradece apoio da UFSC a estudantes do Haiti

22/03/2012 12:54
Visita do Embaixador do Haiti à UFSC

Bien-Aimé: gratidão

Para agradecer o apoio dado aos 29 alunos de seu país que estudam em cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina,  o conselheiro Jackson Bien-Aimé, da embaixada da República do Haiti no Brasil, visitou a instituição na manhã desta quinta-feira, dia 22. Ele também almeja estender o tempo de permanência dos universitários que não concluirão o curso no período de 18 meses estabelecido no programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para acolher jovens que tiveram seus estudos interrompidos pelo terremoto de janeiro de 2010, que provocou a morte de 250 mil pessoas, a maioria na capital do Haiti, Porto Príncipe.

Bien-Aimé foi recebido pela pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Müller, que representou o reitor Alvaro Toubes Prata, e pelo secretário de Relações Institucionais e Internacionais, Ênio Luiz Pedrotti. O conselheiro também demonstrou interesse em fazer com que parte dos estudantes haitianos permaneça no Brasil para fazer cursos de mestrado e doutorado, podendo voltar ao país de origem e multiplicar o conhecimento adquirido na UFSC.

O conselheiro explicou que, além de destruir a estrutura física das universidades haitianas, o terremoto tirou a vida de muitos professores, inviabilizando a continuidade dos estudos por um grande número de universitários do país. “No momento do sismo, por volta das 17h, eles estavam em aula, o que aumentou o número de vítimas”, afirmou Bien-Aimé. Também a capacidade financeira do Haiti foi abalada, impossibilitando a recuperação das universidades destruídas pelo terremoto. Por fim, muitos jovens perderam pais e parentes, e ainda hoje o governo luta para alojar milhares de pessoas que ficaram desabrigadas dois anos atrás.

“Esses estudantes e o povo do Haiti jamais esquecerão a solidariedade dos brasileiros naquele momento, com ajuda humanitária, e mais tarde, ao receber os acadêmicos, para que não interrompessem os seus cursos”, disse o conselheiro. Pelo convênio da Capes, os alunos voltarão ao Haiti no final do curso para receber o diploma, dando sua contribuição para a recuperação e o desenvolvimento do país.

Solidariedade – De acordo com a pró-reitora Yara Müller, a possibilidade de parte dos alunos continuar no Brasil para os estudos de pós-graduação deve ser discutida no nível dos respectivos ministérios de Educação, e talvez no âmbito da diplomacia bilateral. O conselheiro adiantou que na próxima semana terá conversas no MEC e no Itamaraty, em Brasília, para tratar do assunto. “Queremos que eles tenham uma formação sólida e sustentável e possam nos ajudar a recuperar o Haiti”, ressaltou Bien-Aimé. O professor Ênio Pedrotti sugeriu que a UFSC crie um programa de cooperação para a formação de professores, repondo parte da mão de obra perdida no terremoto. “A solidariedade é que vai nos nortear”, afirmou ele.

Os estudantes haitianos que estão na UFSC fazem os cursos de Administração, Agronomia, Arquitetura, Comunicação Social, Direito, Economia, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Geografia, Informática, Medicina, Psicologia, Química e Relações Internacionais. Eles recebem uma bolsa de R$ 750,00, café da manhã, almoço e janta, e tiveram a passagem de vinda para pelo governo brasileiro.

Ajuda externa – Em palestra realizada no auditório da Reitoria após a visita protocolar, o conselheiro Jackson Bien-Aimé disse que hoje o Haiti é estável politicamente e que o governo luta para recolocar o país no rumo do desenvolvimento, apesar da pobreza do país. A ajuda da comunidade internacional, segundo ele, foi fundamental para a população, e nesse ponto o Brasil esteve na linha de frente.

O Haiti, país localizado na região do Caribe, é uma antiga colônia francesa com cerca de 10 milhões de habitantes e extensão territorial de 27.750 quilômetros quadrados. Primeira república negra do mundo, fundada em 1804 por antigos escravos, ela foi marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado que a tornaram o país economicamente mais pobre das Américas, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,404.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Foto: Wagner Behr/Agecom

Tags: apoioHaitiUFSC

Na mídia: Haitianos vêm estudar na UFSC para ajudar na reconstrução do seu país

09/08/2011 16:05

Dos 13 mil estudantes universitários do Haiti, mil ainda estão desaparecidos - Pablo Gomes / Agencia RBS

Dos 13 mil estudantes universitários do Haiti, mil ainda estão desaparecidos - Foto: Pablo Gomes / Agencia RBS

Estudantes fazem parte de convênio internacional com base na ajuda humanitária

Por Ângela Bastos | angela.bastos@diario.com.br

Sete universitários que tiveram os estudos interrompidos por causa do terremoto de 12 de janeiro de 2010, no Haiti, chegam nesta segunda-feira em Florianópolis. O grupo faz parte de um total de 32 haitianos que vão completar os estudos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Trata-se de um convênio internacional com base na ajuda humanitária, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter). O objetivo é possibilitar o término dos cursos considerados de grande importância no trabalho de reconstrução do Haiti, como engenharias e arquitetura. Na quarta-feira chegam os 25. Os voos estão previstos para 12h25.

Todos os alunos estão na quarta fase e antes de ingressarem no curso normal terão que aprender o idioma português. No Haiti, a língua oficial é o francês. A permanência no Brasil será de 18 meses, sendo seis para o aprendizado do português e um ano para finalizar a graduação.

Ajuda na reconstrução

Terminado o curso eles retornam para o Haiti para ajudarem a reconstruir o país, explica o professor Enio Luiz Pedrotti, secretário de Relações Internacionais da UFSC e responsável pelo programa. A ideia da UFSC, conta o professor, era de que os 32 haitianos ficassem hospedados em casas de famílias cadastradas na Sinter.

Mas não foi possível: cada aluno tem uma bolsa mensal de R$ 750, da Capes, para se manter. As famílias exigiam R$ 1 mil, o que inviabilizou. Por causa disso, a UFSC providenciou aluguel em duas casas e um apartamento, na Lagoa da Conceição.

Cada estudante paga R$ 250 mensais. Os haitianos poderão fazer duas refeições no Restaurante Universitário (RU) e o transporte coletivo com passe, como ocorre com os demais estudantes. A escolha da UFSC pelo Ministério da Educação, através do setor de Cooperação Internacional da Capes, deu-se por se tratar de uma universidade considerada com qualificação no ensino da Língua Portuguesa.

Esta é a primeira vez que a UFSC recebe haitianos. Mas a universidade tem ações com diferentes países. Estudam na universidade 125 africanos e uma média de 180 alunos europeus passam pela instituição a cada ano. A chegada dos haitianos devia ter ocorrido em setembro do ano passado, mas problemas burocráticos entre os dois países atrasaram. Além da UFSC, recebem estudantes a Unicam (Campinas) e a Universidade de São Carlos.

O terremoto

Em 12 de janeiro de 2010 o Haiti sofreu um terremoto catastrófico que teve seu epicentro na parte oriental da península de Tiburon, a cerca de 25 km da capital haitiana, Porto Príncipe. O forte terremoto de 7 graus na escala Richter destruiu com o país.

Os alunos

Dos 13 mil estudantes universitários do Haiti, mil ainda estão desaparecidos. Com o desmoronamento dos prédios, os estudantes que sobreviveram ficaram sem local para estudar. O processo de reconstrução do país exige conhecimento em áreas específicas, como engenharias, agronomia, zootecnia. Assim como médicos, enfermeiros e nutricionistas para cuidar da população.

Fonte: Jornal A Nótícia

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