Alunos de Artes Cênicas fazem leitura dramática no Teatro da UFSC

10/10/2013 15:19

Texto baseia-se na vivência e nas observações do autor Tobias Nunnes. Foto: Larissa Nowak

O Teatro da UFSC abre as portas para a leitura dramática do texto “Vip Lista Comanda”, trabalho da disciplina de Processos Criativos com Foco em Dramaturgia, do curso de Artes Cênicas da UFSC. A apresentação será no dia 13 de outubro, às 20h30min.

Além dos alunos da UFSC, também participam da leitura alunos de Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Paulo Pergher – ator de Florianópolis – e dois integrantes do grupo teatral mineiro Coletivo Quando Coisa:  Bárbara Carbogim e Marcelo Fiorin.

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Peça “O Último Godot” retorna ao Teatro da UFSC de 26 a 28 de julho

26/07/2013 09:14

A peça “O Último Godot”, do dramaturgo romeno Matéi Visniec, sobe ao palco do Teatro da UFSC nos dias 26, 27 e 28 de julho, às 20h. A montagem é resultado da disciplina Processos Criativos do curso de Artes Cênicas da UFSC, ministrada pela professora Dirce Waltrick do Amarante. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser reservados pelo e-mail: oultimogodot@gmail.com. 

O espetáculo é produzido pelos alunos da sétima fase do curso e relembra os 60 anos da estreia de “Esperando Godot”, de Beckett, encenada pela primeira vez no Théâtre de Babylone, em Paris. O texto da peça é de 1987 e presta homenagem à obra-prima de Beckett.

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Alunos de Artes Cênicas estreiam peça no Teatro da Igrejinha da UFSC

18/07/2013 08:09

Nos dias 19, 20 e 21 de julho e 2, 3 e 4 de agosto, às 20h, no Teatro da Igrejinha da UFSC, será apresentada a peça “Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim”, de Federico Garcia Lorca. Entrada Franca. Reserve seu lugar em elefants.art@gmail.com. Trata-se do resultado da disciplina “Processos Criativos” do curso de Artes Cênicas da Universidade.

A peça é ambientada no século XVIII com figurinos e cenários muito bonitos, texto profundo e ao mesmo tempo divertido. A indicação é de 12 anos em diante.

Informações: elefants.art@gmail.com.

 

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Estudantes de Artes Cênicas estreiam peça durante manifestação na ponte Pedro Ivo Campos

19/06/2013 17:46

Encenação ocorreu sobre a ponte Pedro Ivo Campos, em meio à manifestação que reuniu cerca de 10 mil pessoas. Foto: Ivi Louise Horst

Estudantes da turma de Processos Criativos do curso de Artes Cênicas da UFSC encenaram nessa terça-feira, dia 18 de junho, a peça “O Último Godot”, pela primeira vez no Brasil. A encenação ocorreu sobre a ponte Pedro Ivo Campos, em meio à manifestação pelo transporte público, que reuniu cerca de 10 mil pessoas e interditou as duas pontes de acesso a Florianópolis. O grupo teatral deve se apresentar novamente no protesto desta quinta-feira, 20 de junho, em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc).
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Alunas de Artes Cênicas da UFSC no Bloomsday de São Paulo

10/06/2013 09:47

Alunas do curso de Artes Cênicas da UFSC participam do Bloomsday de São Paulo, no dia 14 de junho, com a apresentação, às 20 horas, da peça Minha pequena Irlanda, na Casa Guilherme de Almeida.  O Bloomsday é comemorado sempre no dia 16 de junho, em homenagem a Leopold Bloom, protagonista do romance Ulisses, do escritor irlandês James Joyce (1882-1941). Festas, performances, festivais literários são promovidos em várias cidades do mundo, para marcar a data. Em Florianópolis, o lançamento da nova edição do jornal “Qorpus” (http://qorpus.paginas.ufsc.br/) comemorará o Bloomsday.

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Espetáculo Paper Macbeth nesta sexta encerra semana de Artes Cênicas

10/05/2013 11:58

A organização da 1ª Semana de Artes Cênicas da UFSC confirma a apresentação do premiado espetáculo “Paper Macbeth”, direção de Sassá Moretti, que será apresentado na sexta-feira, 10 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Originalmente programado para as 20h, a peça será às 19h, e encerra as atividades da  Semana.

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1ª Semana de Artes Cênicas começa nesta segunda

06/05/2013 10:30

Parade (argumento de Jean Cocteau; música de Erik Satie; cenário e figurino de Pablo Picasso)

A 1ª Semana de Artes Cênicas da UFSC será realizada de 6 a 10 de maio e tem como objetivo discutir aspectos relevantes do teatro, destacando também questões interdisciplinares que envolvam outras artes. A programação será no Auditório Henrique Fontes, no CCE, das 18h30min às 22h.
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Espetáculo “Dolores” tem apresentações e oficinas gratuitas

13/11/2012 09:17

Apresentações serão realizadas em espaços abertos e públicos da cidade de Florianópolis

A Una Cia. de Dança – composta por Charlene Simão e pelos ex-alunos de Artes Cênicas da UFSC Claudinei Sevegnani e Tamara Hass – promove nos meses de novembro e dezembro o espetáculo Dolores. As apresentações serão realizadas em espaços abertos e públicos da cidade de Florianópolis, são gratuitas e livres para todas as idades.

Serão oferecidas duas oficinas de improvisação em dança, para pessoas a partir de 16 anos, com ou sem experiência em dança, artistas e profissionais da educação. O participante terá a oportunidade de entrar em contato com o processo de montagem do espetáculo, experimentando um modo de acionar estados de dança que transitam entre a sua própria memória e as informações que o cercam. As oficinas acontecerão na UFSC, na Sala 404 (Artes Cênicas). São 25 vagas por oficina. As inscrições devem ser realizadas através do e-mail unaciadedanca@gmail.com.
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Oficinas e peças de teatro fazem parte da III Mostra de Artes Cênicas

03/10/2012 19:20

Nos dia 3, 4 e 5 de outubro acontece a terceira edição da Mostra Acadêmica de Artes Cênicas (MAÇA), que divulga trabalhos acadêmicos, com apresentações durante as três noites do evento, e oficinas ministradas por alunos e docentes do curso. A III MAÇA acontece nas salas de aula do curso de Artês Cênicas, e no hall do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. As oficinas de fanzine, Yoga Acrobático e Interpretação estão com inscrições abertas.

Clique nas fotos para ampliar as imagens:

A oficina de fanzine – material gráfico que mistura a técnica de colagem à edição de textos, sendo uma ferramenta de comunicação independente – é aberta a todos os interessados e acontecerá na quinta-feira, dia 4 de outubro, às 13h30, no hall do CCE. A oficina de Yoga Acrobático acontece na sala 403 do CCE, das 16h00 as 18h00. A oficina de Interpretação começou na tarde desta quarta-feira, 3 de outubro, e continua nos dias 4 e 5 na sala 402 do CCE, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

Para se inscrever na oficina de Interpretação é preciso mandar um e-mail para: chapaapriori@gmail.com, com o nome completo e matrícula (se tiver). O Centro Acadêmico de Artes Cênicas (CACênicas), realizador da III Mostra Acadêmica, organiza um brechó no Varandão do CCE, com peças de 1,00 à 5,00 reais.

Mais informações e programação completa:
http://artes.paginas.ufsc.br/2012/09/28/mostra-de-artes-cenicas-maca/
https://www.facebook.com/macaufsc

Poliana Dallabrida Wisentainer / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
poliana.dallabrida@gmail.com

Fotos: Dayane Ros / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
dayaneros@gmail.com 

Veja matéria publicada pela TV UFSC:

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Lançada nova edição do jornal universitário Qorpus

28/09/2012 12:09

Já está disponível para leitura na internet a sexta edição do jornal universitário de arte e cultura “Qorpus”, que é coordenado pela professora do curso de Artes Cênicas da UFSC, Dirce Waltrick do Amarante.  Na janela “Como é”, desta sexta edição do jornal “Qorpus”, e edição destaca o ensaio “Poesia e subjetividade”, da professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Maria Esther Maciel. Nesse ensaio, Maciel discute a potencialidade de a poesia “passar as fronteiras ou os confins do humano” para chegar ao animal: “ao animal em si, ao animal em mim e ao animal em falta de si mesmo”. Pensar a animalidade tem sido, ultimamente, um instigante tema nos debates culturais, nas mais diversas áreas. Na nossa Universidade, a discussão da relação entre homem e mulher, homem e animal e o fracasso (ou a estranheza) dessa relação são os temas do monólogo “Peixe sente dor (!)”, de Márcio Cabral, com atuação de Lorenzo Lombardi, que foi apresentado, em julho deste ano, numa única sessão, na Universidade Federal de Santa Catarina, mas que deverá novamente entrar em cartaz em breve.

Ainda na janela “Como é”, outro destaque é o ensaio da professora da Universidade Federal do Paraná, Sandra Stroparo, especialista e tradutora de Mallarmé. Nesse ensaio, ela fala sobre o teatro do grande escritor francês. Stroparo lembra que “Ele próprio escreveu vários textos dramáticos – e dramatizáveis. ‘Hérodiade’, poema narrativo e dramático, foi escrito e reescrito durante toda sua vida. ‘L’après-midi d’un faune’, poema originalmente publicado com ilustrações de Manet, tornou-se no século XX uma peça de balé com música de Debussy e coreografia de Nijinski, numa montagem definitivamente clássica.”

Também na mesma janela um ensaio poético da professora da Universidade de São Paulo, Aurora Bernardini, sobre o ensino do “primário ao doutorado”: “Apesar de meu escrito se dirigir mais a universitários (estou preparando uma questão que uma jornalista me propôs : ‘É possível uma Tese sem Teoria?’), vou começar pelo básico – e não apenas por questões de saudosismo tipo ‘Como era verde meu vale’, mas porque a própria sabedoria popular sabe que é desde pequenino etc.”

Ainda em “Como é”, Tobias Nunnes discute a peça “Tragédia endogonidia”, de Romeo Castelucci e sua Cia. Lorenzo Lombardi faz, nessa janela, uma reflexão sobre o papel do ator. Leandro da Silva Batista, finalmente, fala sobre o xamã nas mídias contemporâneas. Em “. à procura de um autor”, Marina Veshagem entrevista, com exclusividade para o “Qorpus”, o múltiplo artista Jorge Bodanzky.

Na janela “Teatro na Praia”, dois poemas, um de Bruno Felipe Rothbarth Decker, “viver das life”, e outro de Tobias Nunnes, “Inverno”; e uma crônica de Priscila Andreza de Souza. Por fim, Gisela Aparecida Farias faz uma experiência de leitura com um texto do polêmico Paulo Coelho, e Francielly Cabral nos apresenta, oralmente, seus rituais diários.

Na agenda cultural, os destaques são os 200 anos do escritor, pintor e desenhista inglês Edward Lear; a Feira de Livros da EdUFSC, que ocorre de 24 de setembro a 25 de outubro; e a Mostra de Artes Cênicas (MAÇÃ) da UFSC, no início de outubro. Vale a pena conferir também, em vídeo, como foi o Bloomsday 2012 de Florianópolis.

Mais informações:
http://qorpus.paginas.ufsc.br

Tags: artes cênicasQorpusUFSC

Alunos de Cênicas e Letras apresentam “…In memoriam” no Teatro da Ubro

20/07/2012 18:34
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Peça será encenada até este domingo

Estudantes dos cursos de Artes Cênicas e Letras da UFSC estarão no Teatro da Ubro, até este domingo (22/7), sempre às 20h, apresentando a peça “…In memorian”. Baseada livremente na obra “Canción de cuna para un anarquista”, do dramaturgo chileno Jorge Díaz, a peça traz ao palco uma viúva solitária e um andarilho demente compartilhando sonhos, passados e ilusões. A comédia tem o patrocínio da Secretaria de Cultura  (Secult) da UFSC.

 

O QUÊ: Apresentação da comédia “…In memoriam”
QUANDO: 19, 20, 21 e 22 de julho
HORÁRIO: às 20h
LOCAL: Teatro da Ubro (próximo à rua Anita Garibaldi)
Patrocínio: UFSC (SeCult)
Ingressos à R$20 / R$10

SINOPSE:
Duas histórias insólitas que se unem aparentemente por acaso.  Quando? Não importa, as datas não esclarecem nada na vida das pessoas!
Onde? No planeta terra, que arderá por completo quando se levantarem os proletários do mundo!
Uma viúva solitária encontra um andarilho demente. Rosaura e Baulbuena.
Talvez ela tenha assassinado o marido por quem guarda luto, enquanto ele afirma ser o anarquista encarregado de sabotar o trem onde viajará Adolf Hitler.
Uma vez passado o susto do primeiro contato, inicia-se uma discussão que, entre nostalgia e desvarios, muito revelará sobre esses dois fantasmas:  um passado em comum de solidão, sonhos, ideais e ilusões. Toda problemática supostamente vivida parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e real.
Mas o que importa se estiverem mortos, ou inventando? O importante é que nessas lembranças eles estão juntos ou, pelo menos, não estão sós!

FICHA TÉCNICA:
Elenco: Tobias Nunnes, Vanessa Grando e Leonardo Santana
Projeto Gráfico: Ricardo Goulart
Direção: Carlos Silva Assistência de Produção: Tatiana Cobucci e Neusa Borges
Contato: ciachama@gmail.com e (48) 8819.7428
Realização: Cia. Teatro L.A. CHAMA
Ingressos no local ou antecipadamente pelo telefone acima.

Tags: artes cênicasSecult

Alunos de Cênicas e Letras apresentam “…In memoriam”

18/07/2012 11:16
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Estudantes dos cursos de Artes Cênicas e Letras da UFSC estarão no Teatro da Ubro, de quinta  a domingo (19 a 22/7), sempre às 20h, apresentando a peça “…In memoriam”. Baseada livremente na obra “Canción de cuna para un anarquista”, do dramaturgo chileno Jorge Díaz, a peça traz ao palco uma viúva solitária e um andarilho demente compartilhando sonhos, passados e ilusões. A comédia tem o patrocínio da Secretaria de Cultura  (Secult) da UFSC.

 

O QUÊ: Apresentação da comédia “…In memoriam”
QUANDO: 19, 20, 21 e 22 de julho
HORÁRIO: às 20h
LOCAL: Teatro da Ubro (próximo à rua Anita Garibaldi)
Patrocínio: UFSC (SeCult)
Ingressos à R$20 / R$10

SINOPSE:
Duas histórias insólitas que se unem aparentemente por acaso.  Quando? Não importa, as datas não esclarecem nada na vida das pessoas!
Onde? No planeta terra, que arderá por completo quando se levantarem os proletários do mundo!
Uma viúva solitária encontra um andarilho demente. Rosaura e Baulbuena.
Talvez ela tenha assassinado o marido por quem guarda luto, enquanto ele afirma ser o anarquista encarregado de sabotar o trem onde viajará Adolf Hitler.
Uma vez passado o susto do primeiro contato, inicia-se uma discussão que, entre nostalgia e desvarios, muito revelará sobre esses dois fantasmas:  um passado em comum de solidão, sonhos, ideais e ilusões. Toda problemática supostamente vivida parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e real.
Mas o que importa se estiverem mortos, ou inventando? O importante é que nessas lembranças eles estão juntos ou, pelo menos, não estão sós!

FICHA TÉCNICA:
Elenco: Tobias Nunnes, Vanessa Grando e Leonardo Santana
Projeto Gráfico: Ricardo Goulart
Direção: Carlos Silva Assistência de Produção: Tatiana Cobucci e Neusa Borges
Contato: ciachama@gmail.com e (48) 8819.7428
Realização: Cia. Teatro L.A. CHAMA
Ingressos no local ou antecipadamente pelo telefone acima.

Tags: artes cênicasletrasSecult

Espetáculo As filhas de King Kong tem sessões segunda e terça no Centro de Desportos

16/07/2012 09:09

Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça permanece em cartaz segunda e terça, sempre às 19h30min, Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC

Quando estreou na Alemanha em 1998, a peça As Filhas de King Kong, da dramaturga Theresia Walser, causou grande impacto e polêmica por abordar com crueza dramática o tabu da decrepitude e, na sua esteira, a eutanásia e o relacionamento com os velhos. O Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina abraçou o desafio de levar ao palco esse texto tragicômico para sua já célebre apresentação de final de semestre, dentro do Projeto Primeiro Ato, patrocinado pela Secretaria de Cultura da UFSC (SeCult).

Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça estreou no sábado, 14, e permanece em cartaz nesta segunda e terça, sempre às 19h30min, no Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC. Depois será levada a outros cenários, incluindo os campi da UFSC em Curitibanos, Araranguá e Joinville.

O espetáculo representa, em um asilo, três sinistras e ousadas cuidadoras que decidem fazer da morte de seus protegidos uma “hora da estrela”, um momento cercado do glamour que marca a morte de um artista de cinema muito famoso. O tema atinge na veia o complexo de culpa das sociedades ocidentais e orientais que demonstram um desprezo generalizado pela velhice.

“Segundo nossa interpretação e também conforme algumas referências propostas pela dramaturga, a peça encontra-se no ambiente do grotesco, do absurdo”, diz a aluna integrante Nathália Menotti Mazini. “O conjunto das referências e o próprio texto pode ser risível a primeira leitura, mas a atmosfera vai ficando cada vez mais tensa e o riso vai ficando frouxo até desaparecer. Afinal, segundo Sodré, ‘o grotesco é o belo de cabeça para baixo’”, escreve ele para o Jornal Qorpus, do Curso de Artes Cênicas.

A encenação As Filhas de King Kong mobiliza desde o início deste ano alunos da sétima fase da disciplina Projeto de Montagem, ministrada pelos professores Dirce Waltrick do Amarante e Paulo Ricardo Berton, responsável pela direção geral. A professora Priscila Genara Padilha cuidou da preparação de ator e Luiz Fernando Pereira da cenografia, figurino e maquilagem.

Quatorze alunos fazem parte do elenco e também ocupam funções na montagem  e produção do espetáculo. No final deste ano, eles vão compor a segunda turma de Artes Cênicas formada pela UFSC. A primeira turma encenou Setembro, montagem dedicada à reflexão sobre as causas e consequências do ataque às torres gêmeas na biopolítica do planeta.

Aberta ao público e gratuita, a peça foi produzida com apoio do Departamento de Libras (DALI) e recursos da SeCult. Entrevista com a dramaturga Theresia Walser à professora Maria Aparecida Barbosa pode ser lida no jornal eletrônico Qorpus.

Sinopse
A peça da Dramaturga Theresia Walser conta a história de três cuidadoras de idosos nada convencionais de um asilo de velhos e revela a vida miserável e decadente de todos que no asilo se encontram. As três mulheres não alimentam qualquer expectativa para as suas vidas e, como passatempo, costumam assassinar seus pacientes da forma mais inusitada possível. Carla, Berta e Meggie – as tais filhas de King Kong – sonham com uma realidade diferente da que as prende. Assim que os seus moradores se aproximam dos oitenta anos, elas arquitetam uma morte espetacular, sempre a partir da data de falecimento de um artista dos anos dourados de Hollywood, transformando dessa forma um simples assassinato em um glorioso show.

Apesar da idade avançada e dificuldades impostas naturalmente pelo tempo e agravadas pelos maus tratos impostos pelas filhas de King Kong, os velhos, por sua vez, revelam-se mais vívidos e com mais expectativas de vida que suas próprias cuidadoras. Na ânsia por viver um pouco mais, planejam novos rumos e deliram em suas fantasias, muitas vezes absurdas, porém não menos vivas. Velhinhos que esperam pelo filho que jamais voltará, que se apaixonam todo dia pela mesma esposa, por mais que esta esteja perdendo completamente a noção da realidade, que escrevem poemas de amor. Pessoas apaixonadas por suas próprias melodias, esperançosas por encontrar um homem que as ame verdadeiramente. Idosos que, ao final da vida, ainda conseguem inspiração em coisas simples e belas.

A bola da vez é  a Senhora Tormann, que presa numa cadeira de rodas, escuta uma fita com a voz do seu filho e pseudo businessman Winnie, enquanto espera inocentemente pelo seu sacrifício. O resto da fauna do asilo se resume ao casal Albert, um velho trêmulo e uma velha com a memória cada vez mais tênue, ao senhor Nubel e seus instrumentos fálico-musicais, a Senhora Greti e seus vales ainda virginais e ao Senhor Pott, um poeta in-process. O tiro, porém, sai pela culatra, e as filhas do gorila falham no seu intento criminoso. No entanto, do nada surge um eletricista chamado Rolfi, que pode significar uma salvação para a mediocridade rotineira das três. Berta, Carla e Meggie, cheias de esperança, acreditam que a felicidade finalmente bateu à porta. Mas o asilo tem um lustre e velhos muito desajeitados, que conseguem matar mesmo sem se dar conta disto.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCult

Serviço:
Estreia: As filhas de King Kong
Local: Ginásio 3 do CDS/UFSC
Quando: 14,15,16 e 17 de julho
Horário: 19h30
Entrada gratuita

Ficha Técnica:
Tradução: professor P.R. Berton
Direção geral: professor P.R. Berton
Assistente de direção: Ju Disconzi, Marieli Mota, Nath Mazini

Elenco:
– Filhas de King Kong, cuidadoras: Daniela Antunes e Marieli Mota como Meggie; Giovanna Rosa e Mandy Justo como Carla; Jéssica Faust e Juliana Carvalho como Berta
– Velhos: Mariel Maciel como Sr Pott ; Tayná Wolff como Sra Albert; Elisa Bacci como Sr Albert; Carolina Volpi e Nath Mazini como Sra Greti; Liana como Sra Tormann; José Leonardo como Sr Nübel
– Eletricista/ Aventureiro: Ju Disconzi
– Preparação do Ator: professora Priscila Genara Padilha
– Sonoplastia: professor P.R. Berton, Giovanna Rosa e Mariel Maciel
– Produção: Carolina Volpi, Elisa Bacci, Giovanna Rosa, Jéssica Faust, Ju Disconzi, Mariel Maciel e Tayná Wolff
– Orientação de Cenários, Figurinos e Maquiagem professor Luiz Fernando Pereira (LF)
– Cenários: Caren Nunes da Silva e Jessica Cardoso Santos
– Prod. de Objeto Cênicos: Juliana Kelly Carvalho
– Cenotécnico: Guilherme Rosário Rotulo
– Figurinos: Daniela Antunes e Mandy Justo
– Cabelos e Perucas:  Ljana Carrion e Kátia Miyazaki
– Maquiagem: Carolina Volpi e Ljana Carrion
– Orientação de Iluminação: professora Priscila Genara Padilha
– Iluminação: José Leonardo e Ljana Carrion
– Montagem/Operador de Luz: Gabriel Guedert

 

Tags: artes cênicasUFSC

A velhice no palco: Artes Cênicas estreiam As Filhas de King Kong

13/07/2012 18:16

Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça estreia no sábado, 14, e permanece em cartaz no domingo, segunda e terça, sempre às 19h30, Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC

Produção do Curso de Artes Cênicas da UFSC realiza de sábado à terça, no Centro de Desportos, peça que faz uma reflexão sobre a decrepitude e o cuidado com a velhice

Quando estreou na Alemanha em 1998, a peça As Filhas de King Kong, da dramaturga Theresia Walser, causou grande impacto e polêmica por abordar com crueza dramática o tabu da decrepitude e, na sua esteira, a eutanásia e o relacionamento com os velhos. O Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina abraçou o desafio de levar ao palco esse texto tragicômico para sua já célebre apresentação de final de semestre, dentro do Projeto Primeiro Ato, patrocinado pela Secretaria de Cultura da UFSC. Neste final de semana o resultado desse trabalho será conhecido em Florianópolis para depois seguir para outros cenários, incluindo os campi da UFSC em Curitibanos, Araranguá e Joinville.

Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça estreia no sábado, 14, e permanece em cartaz no domingo, segunda e terça, sempre às 19h30, Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC. Em um asilo, três sinistras e ousadas cuidadoras decidem fazer da morte de seus protegidos uma “hora da estrela”, um momento cercado do glamour que marca a morte de um artista de cinema muito famoso. O tema atinge na veia o complexo de culpa das sociedades ocidentais e orientais que demonstram um desprezo generalizado pela velhice. “Segundo nossa interpretação e também conforme algumas referências propostas pela dramaturga a peça, encontra-se no ambiente do grotesco, do absurdo”, diz a aluna integrante Nathália Menotti Mazini. “O conjunto das referências e o próprio texto pode ser risível a primeira leitura, mas a atmosfera vai ficando cada vez mais tensa e o riso vai ficando frouxo até desaparecer. Afinal, segundo Sodré, ‘o grotesco é o belo de cabeça para baixo’”, escreve ele para o Jornal Qorpus, do Curso de Artes Cênicas.

A encenação As Filhas de King Kong mobiliza desde o início deste ano alunos da sétima fase da disciplina Projeto de Montagem, ministrada pelos professores Dirce Waltrick do Amarante e Paulo Ricardo Berton, responsável pela direção geral. A professora Priscila Genara Padilha cuidou da preparação de ator e Luiz Fernando Pereira da cenografia, figurino e maquilagem. Quatorze alunos fazem parte do elenco e também ocupam funções na montagem  e produção do espetáculo. No final deste ano, eles vão compor a segunda turma de Artes Cênicas formada pela UFSC. A primeira turma encenou Setembro, montagem dedicada à reflexão sobre as causas e conseqüências do ataque às torres gêmeas na biopolítica do planeta.

Mais uma das grandes produções artísticas da universidade depois da criação do Curso de Artes Cênicas, As filhas de King Kong fortalecem o entrelaçamento entre arte e saber acadêmico. Aberta ao público e gratuita, a peça foi produzida com apoio do Departamento de Libras (DALI) e recursos da SeCult. Entrevista com a dramaturga Theresia Walser à professora Maria Aparecida Barbosa pode ser lida no jornal eletrônico Qorpus.

Sinopse

A peça da Dramaturga Theresia Walser conta a história de três cuidadoras de idosos nada convencionais de um asilo de velhos e revela a vida miserável e decadente de todos que no asilo se encontram. As três mulheres não alimentam qualquer expectativa para as suas vidas e, como passatempo, costumam assassinar seus pacientes da forma mais inusitada possível. Carla, Berta e Meggie – as tais filhas de King Kong – sonham com uma realidade diferente da que as prende. Assim que os seus moradores se aproximam dos oitenta anos, elas arquitetam uma morte espetacular, sempre a partir da data de falecimento de um artista dos anos dourados de Hollywood, transformando dessa forma um simples assassinato em um glorioso show.

Apesar da idade avançada e dificuldades impostas naturalmente pelo tempo e agravadas pelos maus tratos impostos pelas filhas de King Kong, os velhos, por sua vez, revelam-se mais vívidos e com mais expectativas de vida que suas próprias cuidadoras. Na ânsia por viver um pouco mais, planejam novos rumos e deliram em suas fantasias, muitas vezes absurdas, porém não menos vivas. Velhinhos que esperam pelo filho que jamais voltará, que se apaixonam todo dia pela mesma esposa, por mais que esta esteja perdendo completamente a noção da realidade, que escrevem poemas de amor. Pessoas apaixonadas por suas próprias melodias, esperançosas por encontrar um homem que as ame verdadeiramente. Idosos que, ao final da vida, ainda conseguem inspiração em coisas simples e belas.

A bola da vez é a Senhora Tormann, que presa numa cadeira de rodas, escuta uma fita com a voz do seu filho e pseudo businessman Winnie, enquanto espera inocentemente pelo seu sacrifício. O resto da fauna do asilo se resume ao casal Albert, um velho trêmulo e uma velha com a memória cada vez mais tênue, ao senhor Nubel e seus instrumentos fálico-musicais, a Senhora Greti e seus vales ainda virginais e ao Senhor Pott, um poeta in-process. O tiro, porém, sai pela culatra, e as filhas do gorila falham no seu intento criminoso. No entanto, do nada surge um eletricista chamado Rolfi, que pode significar uma salvação para a mediocridade rotineira das três. Berta, Carla e Meggie, cheias de esperança, acreditam que a felicidade finalmente bateu à porta. Mas o asilo tem um lustre e velhos muito desajeitados, que conseguem matar mesmo sem se dar conta disto.

Serviço:

Estreia: As filhas de King Kong
Local: Ginásio 3 do CDS/UFSC
Quando: 14,15,16 e 17
Horário: 19h30min
Entrada gratuita

Assessoria de comunicação:
Raquel Wandelli
Jornalista da UFSC na SeCult
(48) 3721-9459 e 9911-0524
raquelwandelli@yahoo.com.br

 

Ficha Técnica:

Tradução: Profº P.R. Berton
Direção geral: Profº P.R. Berton
Assistente de direção: Ju Disconzi, Marieli Mota, Nath Mazini

Elenco:

Filhas de King Kong, cuidadoras:
Daniela Antunes e Marieli Mota como Meggie
Giovanna Rosa e Mandy Justo como Carla
Jéssica Faust e Juliana Carvalho como Berta

Velhos:
Mariel Maciel como Sr Pott
Tayná Wolff como Sra Albert
Elisa Bacci como Sr Albert
Carolina Volpi e Nath Mazini como Sra Greti
Liana como Sra Tormann
José Leonardo como Sr Nübel

Eletricista/ Aventureiro: Ju Disconzi

Preparação do Ator: Profª Priscila Genara Padilha
Sonoplastia: Profº P.R. Berton, Giovanna Rosa e Mariel Maciel
Produção: Carolina Volpi, Elisa Bacci, Giovanna Rosa, Jéssica Faust, Ju Disconzi, Mariel Maciel e Tayná Wolff
Orientação de Cenários, Figurinos e Maquiagem Prof. Luiz Fernando Pereira (LF)
Cenários: Caren Nunes da Silva e Jessica Cardoso Santos
Prod. de Objeto Cênicos: Juliana Kelly Carvalho
Cenotécnico: Guilherme Rosário Rotulo
Figurinos: Daniela Antunes e Mandy Justo
Cabelos e Perucas:  Ljana Carrion e Kátia Miyazaki
Maquiagem: Carolina Volpi e Ljana Carrion
Orientação de Iluminação: Profª Priscila Genara Padilha
Iluminação: José Leonardo e Ljana Carrion
Montagem/Operador de Luz: Gabriel Guedert

 

Tags: artes cênicasCCEUFSC

Artes Cênicas estreiam As filhas de King Kong

11/07/2012 18:17
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Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça estreia no sábado, 14, e permanece em cartaz no domingo, segunda e terça, sempre às 19h30, Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC

Produção do Curso de Artes Cênicas da UFSC realiza de sábado à terça, no Centro de Desportos, peça que faz uma reflexão sobre a decrepitude e o cuidado com a velhice


Quando estreou na Alemanha em 1998, a peça As Filhas de King Kong, da dramaturga Theresia Walser, causou grande impacto e polêmica por abordar com crueza dramática o tabu da decrepitude e, na sua esteira, a eutanásia e o relacionamento com os velhos. O Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina abraçou o desafio de levar ao palco esse texto tragicômico para sua já célebre apresentação de final de semestre, dentro do Projeto Primeiro Ato, patrocinado pela Secretaria de Cultura da UFSC (SeCult). Neste final de semana o resultado desse trabalho será conhecido em Florianópolis para depois seguir para outros cenários, incluindo os campi da UFSC em Curitibanos, Araranguá e Joinville.

Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça estreia no sábado, 14, e permanece em cartaz no domingo, segunda e terça, sempre às 19h30, Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC. Em um asilo, três sinistras e ousadas cuidadoras decidem fazer da morte de seus protegidos uma “hora da estrela”, um momento cercado do glamour que marca a morte de um artista de cinema muito famoso. O tema atinge na veia o complexo de culpa das sociedades ocidentais e orientais que demonstram um desprezo generalizado pela velhice. “Segundo nossa interpretação e também conforme algumas referências propostas pela dramaturga, a peça encontra-se no ambiente do grotesco, do absurdo”, diz a aluna integrante Nathália Menotti Mazini. “O conjunto das referências e o próprio texto pode ser risível a primeira leitura, mas a atmosfera vai ficando cada vez mais tensa e o riso vai ficando frouxo até desaparecer. Afinal, segundo Sodré, ‘o grotesco é o belo de cabeça para baixo’”, escreve ele para o Jornal Qorpus, do Curso de Artes Cênicas.

A encenação As Filhas de King Kong mobiliza desde o início deste ano alunos da sétima fase da disciplina Projeto de Montagem, ministrada pelos professores Dirce Waltrick do Amarante e Paulo Ricardo Berton, responsável pela direção geral. A professora Priscila Genara Padilha cuidou da preparação de ator e Luiz Fernando Pereira da cenografia, figurino e maquilagem. Quatorze alunos fazem parte do elenco e também ocupam funções na montagem  e produção do espetáculo. No final deste ano, eles vão compor a segunda turma de Artes Cênicas formada pela UFSC. A primeira turma encenou Setembro, montagem dedicada à reflexão sobre as causas e consequências do ataque às torres gêmeas na biopolítica do planeta.

Mais uma das grandes produções artísticas da universidade depois da criação do Curso de Artes Cênicas, As filhas de King Kong fortalecem o entrelaçamento entre arte e saber acadêmico. Aberta ao público e gratuita, a peça foi produzida com apoio do Departamento de Libras (DALI) e recursos da SeCult. Entrevista com a dramaturga Theresia Walser à professora Maria Aparecida Barbosa pode ser lida no jornal eletrônico Qorpus.


Sinopse
A peça da Dramaturga Theresia Walser conta a história de três cuidadoras de idosos nada convencionais de um asilo de velhos e revela a vida miserável e decadente de todos que no asilo se encontram. As três mulheres não alimentam qualquer expectativa para as suas vidas e, como passatempo, costumam assassinar seus pacientes da forma mais inusitada possível. Carla, Berta e Meggie – as tais filhas de King Kong – sonham com uma realidade diferente da que as prende. Assim que os seus moradores se aproximam dos oitenta anos, elas arquitetam uma morte espetacular, sempre a partir da data de falecimento de um artista dos anos dourados de Hollywood, transformando dessa forma um simples assassinato em um glorioso show.

Apesar da idade avançada e dificuldades impostas naturalmente pelo tempo e agravadas pelos maus tratos impostos pelas filhas de King Kong, os velhos, por sua vez, revelam-se mais vívidos e com mais expectativas de vida que suas próprias cuidadoras. Na ânsia por viver um pouco mais, planejam novos rumos e deliram em suas fantasias, muitas vezes absurdas, porém não menos vivas. Velhinhos que esperam pelo filho que jamais voltará, que se apaixonam todo dia pela mesma esposa, por mais que esta esteja perdendo completamente a noção da realidade, que escrevem poemas de amor. Pessoas apaixonadas por suas próprias melodias, esperançosas por encontrar um homem que as ame verdadeiramente. Idosos que, ao final da vida, ainda conseguem inspiração em coisas simples e belas.

A bola da vez é  a Senhora Tormann, que presa numa cadeira de rodas, escuta uma fita com a voz do seu filho e pseudo businessman Winnie, enquanto espera inocentemente pelo seu sacrifício. O resto da fauna do asilo se resume ao casal Albert, um velho trêmulo e uma velha com a memória cada vez mais tênue, ao senhor Nubel e seus instrumentos fálico-musicais, a Senhora Greti e seus vales ainda virginais e ao Senhor Pott, um poeta in-process. O tiro, porém, sai pela culatra, e as filhas do gorila falham no seu intento criminoso. No entanto, do nada surge um eletricista chamado Rolfi, que pode significar uma salvação para a mediocridade rotineira das três. Berta, Carla e Meggie, cheias de esperança, acreditam que a felicidade finalmente bateu à porta. Mas o asilo tem um lustre e velhos muito desajeitados, que conseguem matar mesmo sem se dar conta disto.

Por Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCult


Serviço:
Estreia: As filhas de King Kong
Local: Ginásio 3 do CDS/UFSC
Quando: 14,15,16 e 17 de julho
Horário: 19h30
Entrada gratuita

 

Ficha Técnica:
Tradução: professor P.R. Berton
Direção geral: professor P.R. Berton
Assistente de direção: Ju Disconzi, Marieli Mota, Nath Mazini

Elenco:
– Filhas de King Kong, cuidadoras: Daniela Antunes e Marieli Mota como Meggie; Giovanna Rosa e Mandy Justo como Carla; Jéssica Faust e Juliana Carvalho como Berta
– Velhos: Mariel Maciel como Sr Pott ; Tayná Wolff como Sra Albert; Elisa Bacci como Sr Albert; Carolina Volpi e Nath Mazini como Sra Greti; Liana como Sra Tormann; José Leonardo como Sr Nübel
– Eletricista/ Aventureiro:
Ju Disconzi
– Preparação do Ator
: professora Priscila Genara Padilha
– Sonoplastia:
professor P.R. Berton, Giovanna Rosa e Mariel Maciel
– Produção:
Carolina Volpi, Elisa Bacci, Giovanna Rosa, Jéssica Faust, Ju Disconzi, Mariel Maciel e Tayná Wolff
– Orientação de Cenários, Figurinos e Maquiagem
professor Luiz Fernando Pereira (LF)
– Cenários: Caren Nunes da Silva e Jessica Cardoso Santos
– Prod. de Objeto Cênicos: Juliana Kelly Carvalho
– Cenotécnico: Guilherme Rosário Rotulo
– Figurinos: Daniela Antunes e Mandy Justo
– Cabelos e Perucas:  Ljana Carrion e Kátia Miyazaki
– Maquiagem: Carolina Volpi e Ljana Carrion
– Orientação de Iluminação: professora Priscila Genara Padilha
– Iluminação: José Leonardo e Ljana Carrion
– Montagem/Operador de Luz: Gabriel Guedert

Tags: artes cênicas

Artes Cênicas estreiam “As filhas de King Kong”

10/07/2012 17:57

Produção do Curso de Artes Cênicas da UFSC realiza de sábado à terça, no Centro de Desportos, peça que faz uma reflexão sobre a decrepitude e o cuidado com a velhice

Quando estreou na Alemanha em 1998, a peça As Filhas de King Kong, da dramaturga Theresia Walser, causou grande impacto e polêmica por abordar com crueza dramática o tabu da decrepitude e, na sua esteira, a eutanásia e o relacionamento com os velhos. O Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina abraçou o desafio de levar ao palco esse texto tragicômico para sua já célebre apresentação de final de semestre, dentro do Projeto Primeiro Ato, patrocinado pela Secretaria de Cultura da UFSC. Neste final de semana o resultado desse trabalho será conhecido em Florianópolis para depois seguir para outros cenários, incluindo os campi da UFSC em Curitibanos, Araranguá e Joinville.

Traduzida e adaptada por P.R. Berton, a peça estreia no sábado, 14, e permanece em cartaz no domingo, segunda e terça, sempre às 19h30, Ginásio 3 do Centro de Desportos da UFSC. Em um asilo, três sinistras e ousadas cuidadoras decidem fazer da morte de seus protegidos uma “hora da estrela”, um momento cercado do glamour que marca a morte de um artista de cinema muito famoso. O tema atinge na veia o complexo de culpa das sociedades ocidentais e orientais que demonstram um desprezo generalizado pela velhice. “Segundo nossa interpretação e também conforme algumas referências propostas pela dramaturga, a peça encontra-se no ambiente do grotesco, do absurdo”, diz a aluna integrante Nathália Menotti Mazini. “O conjunto das referências e o próprio texto pode ser risível a primeira leitura, mas a atmosfera vai ficando cada vez mais tensa e o riso vai ficando frouxo até desaparecer. Afinal, segundo Sodré, ‘o grotesco é o belo de cabeça para baixo’”, escreve ele para o Jornal Qorpus, do Curso de Artes Cênicas.

A encenação As Filhas de King Kong mobiliza desde o início deste ano alunos da sétima fase da disciplina Projeto de Montagem, ministrada pelos professores Dirce Waltrick do Amarante e Paulo Ricardo Berton, responsável pela direção geral. A professora Priscila Genara Padilha cuidou da preparação de ator e Luiz Fernando Pereira da cenografia, figurino e maquilagem. Quatorze alunos fazem parte do elenco e também ocupam funções na montagem  e produção do espetáculo. No final deste ano, eles vão compor a segunda turma de Artes Cênicas formada pela UFSC. A primeira turma encenou Setembro, montagem dedicada à reflexão sobre as causas e conseqüências do ataque às torres gêmeas na biopolítica do planeta.

Mais uma das grandes produções artísticas da universidade depois da criação do Curso de Artes Cênicas, As filhas de King Kong fortalecem o entrelaçamento entre arte e saber acadêmico. Aberta ao público e gratuita, a peça foi produzida com apoio do Departamento de Libras (DALI) e recursos da SeCult. Entrevista com a dramaturga Theresia Walser à professora Maria Aparecida Barbosa pode ser lida no jornal eletrônico Qorpus, no link: http://qorpus.paginas.ufsc.br/%E2%80%9C-a-procura-de-autor%E2%80%9D/edicao-n-005/entrevista-com-a-dramaturga-theresia-walser-sobre-a-peca-%E2%80%9Cas-filhas-de-king-kong%E2%80%9D-maria-aparecida-barbosa/.

SINOPSE DA PEÇA

A peça da Dramaturga Theresia Walser conta a história de três cuidadoras de idosos nada convencionais de um asilo de velhos e revela a vida miserável e decadente de todos que no asilo se encontram. As três mulheres não alimentam qualquer expectativa para as suas vidas e, como passatempo, costumam assassinar seus pacientes da forma mais inusitada possível. Carla, Berta e Meggie – as tais filhas de King Kong – sonham com uma realidade diferente da que as prende. Assim que os seus moradores se aproximam dos oitenta anos, elas arquitetam uma morte espetacular, sempre a partir da data de falecimento de um artista dos anos dourados de Hollywood, transformando dessa forma um simples assassinato em um glorioso show.

Apesar da idade avançada e dificuldades impostas naturalmente pelo tempo e agravadas pelos maus tratos impostos pelas filhas de King Kong, os velhos, por sua vez, revelam-se mais vívidos e com mais expectativas de vida que suas próprias cuidadoras. Na ânsia por viver um pouco mais, planejam novos rumos e deliram em suas fantasias, muitas vezes absurdas, porém não menos vivas. Velhinhos que esperam pelo filho que jamais voltará, que se apaixonam todo dia pela mesma esposa, por mais que esta esteja perdendo completamente a noção da realidade, que escrevem poemas de amor. Pessoas apaixonadas por suas próprias melodias, esperançosas por encontrar um homem que as ame verdadeiramente. Idosos que, ao final da vida, ainda conseguem inspiração em coisas simples e belas.

A bola da vez é a Senhora Tormann, que presa numa cadeira de rodas, escuta uma fita com a voz do seu filho e pseudo businessman Winnie, enquanto espera inocentemente pelo seu sacrifício. O resto da fauna do asilo se resume ao casal Albert, um velho trêmulo e uma velha com a memória cada vez mais tênue, ao senhor Nubel e seus instrumentos fálico-musicais, a Senhora Greti e seus vales ainda virginais e ao Senhor Pott, um poeta in-process. O tiro, porém, sai pela culatra, e as filhas do gorila falham no seu intento criminoso. No entanto, do nada surge um eletricista chamado Rolfi, que pode significar uma salvação para a mediocridade rotineira das três. Berta, Carla e Meggie, cheias de esperança, acreditam que a felicidade finalmente bateu à porta. Mas o asilo tem um lustre e velhos muito desajeitados, que conseguem matar mesmo sem se dar conta disto.

Serviço:

Estreia: As filhas de King Kong

Local: Ginásio 3 do CDS/UFSC

Quando: 14,15,16 e 17 de julho

Horário: 19h30

ENTRADA GRATUITA

Assessoria de Comunicação:

Raquel Wandelli

Jornalista da UFSC na SeCult

37219459 e 99110524

raquelwandelli@yahoo.com.br

Tags: artes cênicasUFSC

Alunos de Artes Cênicas apresentam “Peixe Sente Dor (!),(?)”

28/06/2012 17:27

Os alunos do Curso de Artes Cênicas da UFSC apresentam a peça Peixe Sente Dor (!),(?), nesta sexta-feira, dia 29, às 18h30, na Sala 402, anfiteatro do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), sob a direção de Márcio Cabral.

O trabalho é resultado das disciplinas Direção Teatral II (Fabio Salvatti) e Cena Audiovisual (Rodrigo Garcez).

Peixe Sente Dor (!),(?)

Direção/Concepção – Márcio Cabral

Com – Lorenzo Lombardi

Atriz do vídeo/Voz do Off – Angélica Mahfuz

Maquiagem – Bárbara Mafra

Texto original – ‘Peixeu’ de Luiz Felipe Leprevost

Músicas – Carlos D’Alessio

Outras informações pelo telefone (48) 3721-6543 ou pelo e-mail marcio.cabral.silva@hotmail.com.

Tags: artes cênicasPeixe sente dor (!)UFSC

Técnicos do Inep avaliam os cursos de Zootecnia e Artes Cênicas

14/05/2012 13:27

Reitora Roselane Neckel recebe os técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que estão na UFSC para avaliar o curso de Artes Cênicas.

Técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, chegaram à Universidade Federal de Santa Catarina nesta segunda-feira, dia 14, para fazer a primeira avaliação dos cursos de Zootecnia e Artes Cênicas, que estão entre os mais recentes criados na instituição. Eles utilizam critérios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que atribuem conceitos de 1 a 5 para cada curso analisado, sendo que 3 é a nota mínima exigida para o seu reconhecimento. Nos dias 4 e 5 de junho o mesmo processo será realizado com o curso de Cinema da UFSC.

Os avaliadores são professores de outras instituições de ensino do país e já chegam com dados fornecidos por um cadastro anterior onde foram prestadas informações pelas coordenações dos respectivos cursos.

O curso de Zootecnia também está sendo avaliado pelo Inep, órgão vinculado ao MEC. Fotos: Wagner Behr/Agecom.

Após a análise a ser feita pelos avaliadores, o parecer será emitido, publicado em forma de portaria e disponibilizado no sistema. O trabalho é realizado dentro dos cursos, buscando e confirmando informações, de acordo com um documento chamado de “Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância”.

Entre os critérios avaliados estão os objetivos do curso, conteúdos curriculares, políticas institucionais no âmbito do curso, integração entre docentes, tutores e estudantes, disponibilização de material didático institucional, apoio ao discente, estágios e atividades complementares, entre outros.

Segundo Sérgio Roberto Pinto da Luz, do Departamento de Informações Gerenciais da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento, o curso de Tecnologia da Informação e Comunicação, oferecido no campus de Araranguá, passou por avaliação semelhante no final de abril, obtendo conceito 4.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom.

Tags: artes cênicasavaliação cursosinepZootecnia

Estudantes de Artes Cênicas e Letras participam do Festival de Teatro de Curitiba

02/04/2012 12:47

Uma viúva que poderia ter sido a assassina de seu esposo. Um vagabundo demente, convencido de ser um anarquista, que tem a missão de fazer voar um trem onde viaja ninguém menos que Adolf Hitler. Com esse enredo, baseado em Canción de cuna para un anarquista, do dramaturgo chileno Jorge Díaz, as companhias Apatotadoteatro e Cia. Teatro L.A. Chama estão fazendo quatro apresentações do espetáculo “… In Memoriam”, no Festival de Teatro de Curitiba. O grupo se apresenta de 1° a 4 de abril, no auditório Carteiro Osvaldo Teixeira.
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Tags: artes cênicasSeCArteUFSC

Shakespeare fará público sonhar acordado no Bosque da UFSC

22/03/2012 17:57

Foto: Larissa Nowak

Alunos formandos do curso de Artes Cênicas da UFSC realizam no dia 25 de março, às 18 horas, no Bosque do Planetário, apresentação única da comédia de Shakespeare com adaptação voltada para o ar livre


No pôr do sol do domingo de 25 de março, às 18 horas, 25 alunos e profissionais de teatro levarão ao Bosque do Planetário da UFSC a montagem de Sonho de uma Noite de Verão dentro da pauta da Maratona Cultural. Celebração ao amor, à arte e à estação do verão, a comédia onírica mais famosa de Shakespeare fará o público se deslocar por diferentes cenários na floresta e sonhar acordado em um mundo de elfos, fadas, artesãos e nobres. Com entrada franca e aberta à comunidade externa, a peça aposta em uma adaptação pouco comum para teatro de rua itinerante, privilegiando o público infantil e adolescente, mas também encantou adultos em sua estreia em dezembro do ano passado.
Fruto da iniciativa de cinco formandos que fizeram dessa montagem o objeto de seu trabalho de conclusão de curso, Sonho de uma noite de verão faz parte do Projeto Shakespeare no Bosque, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e Curso de Artes Cênicas. A montagem é a segunda grande produção da primeira turma do Curso, que estreou a peça em dezembro passado, na chegada do verão. (A primeira produção foi Setembro, que aborda as consequências do ataque às Torres Gêmeas na instauração de uma nova ordem biopolítica de opressão). Para os alunos recém-formados, encenar ao ar livre a peça do dramaturgo inglês mais assistida e apreciada de todos os tempos foi também a realização de um grande sonho pessoal e profissional, lembra Rodrigo Carrazoni, que faz os personagens Píramo e Novelo.
No elenco, atuam 25 atores, a maioria deles alunos de Artes Cênicas e alguns atores profissionais convidados. Quem entrar no Planetário pelo acesso da Elase, no Pantanal, poderá avistar o palco sobre o Bosque e sob o céu estrelado, bem ao modo de Shakespeare no século XVII. Além de Carrazoni, que é responsável também pela preparação dos personagens humanos e Vera Lúcia Ferreira, que faz o divertido elfo Puck e é responsável pela adaptação do texto, integram o grupo de diretores os formandos, Janine Fritzen (maquiagem), Maria Luiza Iuaquim Leite (direção de arte e produção); Elise Schmitausen Schmiegelow (preparação dos personagens fantásticos). Durante mais de um ano eles trabalharam na montagem, dirigida por Márcio Cabral também aluno de Artes Cênicas, mas já com experiência profissional.
Ao escolher a abordagem estética, o Grupo do Sonho, que se formou em torno da montagem, valorizou a reflexão shakespeariana sobre o universo do imaginário, mostrando como os seres mágicos participam na realização de sonhos, e como o sonhador burla os obstáculos que lhe são impostos. O belo e o fantástico; o sonho e a realidade são os inspiradores, enfatiza Carrazoni. Sonhos, brincadeiras, intrigas, atrapalhação, poções mágicas que apaixonam o coração errado, e finalmente, entendimentos amorosos. Sonho de uma Noite de Verão é uma comédia de amor que conta a história de quatro casais enamorados e a deliciosa confusão de sentimentos e conflitos gerados na busca do amor.
TELEFONES PARA CONTATO:
(48) 32445027 – Falar com Vera
(48) 99132924 / 33047940 – Falar com Maria Luiza
(48) 96273777 – Rodrigo Carrazoni
(48) 3371-1733 e  9650-6190 – Márcio Cabral (diretor geral)
TEXTO E DIVULGAÇÃO:
Raquel Wandelli,
Jornalista na SeCArte/UFSC
Fones: 37218729 e 99110524
Shakespeare no Bosque faz público
sonhar acordado no meio da floresta
(depoimento sobre a estreia, em dezembro de 2011)
Nesse final de semana de quase verão, o público teve a oportunidade de participar da encenação de Sonho de uma noite de verão, de Shakespeare, no Bosque do Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina pelo Grupo do Sonho, do Curso de Artes Cênicas. Foi um acontecimento teatral inesquecível e inusitado, que transportou a plateia pelo meio da floresta para três noites de sonho, amor, riso e magia.
O espetáculo apresenta uma diversidade de cenários, uma produção sonora, uma riqueza de personagens e figurinos que faz mergulhar no universo onírico de Shakespeare suspendendo as convenções sobre o que separa a imaginação da realidade. A iluminação e o colorido na floresta criam um clima de mistério e fantasia que faz o público reviver esse sonho shakespeariano como se também estivesse sonhando acordado.
As apresentações, que iniciaram na sexta-feira (2/12), tiveram um público surpreendente: integrados à narrativa, adultos, adolescentes e crianças caminham por todo o bosque atrás dos personagens que durante a peça se deslocam para diferentes cenários e palcos ao ar livre. Fadas, elfos, animais, seres encantados se misturam aos seres e sons do ambiente natural, como as borboletas, cigarras, pirilampos. Ao final de duas horas de narrativa, a plateia, ovacionou os atores de pé, dirigindo-lhe palavras de apoio e entusiasmo.
Realizado por cinco formandos da primeira turma de Artes Cênicas da UFSC com envolvimento de 32 estudantes e atores do curso e apoio da Secretaria de Cultura e Arte, Sonho de uma Noite de Verão é uma forma poética e engraçada de celebrar a chegada do verão. Sob a direção de Márcio Cabral, o Grupo do Sonho cria uma experiência artística marcante para crianças e adolescentes sobre a força do sonho e do imaginário.
Raquel Wandelli, jornalista (SeCArte/UFSC)
Tags: artes cênicasUFSC

Revista Qorpus chega à quarta edição com mix de artes

12/03/2012 16:39

Lançada em junho de 2011, a revista de artes online “Qorpus” chega encorpada à quarta edição.  Diagramada e escrita pelos alunos de Artes Cênicas da  UFSC, sob a coordenação e edição da professora Dirce Waltrick do Amarante, “Qorpus” objetiva estimular o exercício da escrita crítica e dramatúrgica.

(mais…)

Tags: artes cênicasQorpusrevista onlineUFSC

Leitura dramática

07/12/2011 11:17

Os alunos da disciplina Tópicos Especiais em Artes Cênicas VII + Tópicos em Literatura – prática em escrita dramática Ana Eltermann, Barbara Porto Machado, Charles de Miranda Júnior, Diogo Casagrande, Elisa Brod Bacci, Giovanna dos Santos, Regina Akemi Uchima, Telemakos Endler participam junto com o professor Paulo Ricardo Berton, da leitura dramática dos seus textos, dia 8 de dezembro, na sala 401 do CFM, às 16h30min. Os textos serão lidos pelos alunos do grupo de pesquisa ‘Dramaturgia Brasileira Contemporânea’, também coordenados por Berton.

Programa

Stress , de Regina Uchima, por Mariel Maciel.

Serenata , de Bárbara Machado, por Lidiane Mesquita.

Bloqueio , de Diogo Casagrande, por Marcela Trevisan, Mandy Justo e Elisa Brod Bacci.

O Sistema, de Ulysses’ Son, por Elisa Brod Bacci, Lidiane Mesquita e Mariel Maciel.

Paradise , de Giovanna Rosa, por Mariel Maciel, Marcela Trevisan e Lidiane Mesquita.

Marcada , de Elisa Bacci, por Mandy Justo e Mariel Maciel.

O Cafofo, de Charles de Miranda, por Marcela Trevisan, Elisa Brod Bacci, Mandy Justo e Lidiane Mesquita

O Adeus de Catarina, de Ana Eltermann, por Marcela Trevisan.

Tags: artes cênicasleitura

Teatro ajuda a compreender impacto do 11 de Setembro sobre a política da vida

07/09/2011 10:36

Primeira grande produção do Curso de Artes Cênicas da UFSC, Setembro reestreia no dia 9, no Teatro da UFSC, para uma temporada até dia 25. Montagem realiza uma reflexão poética, intelectual e sensível sobre as causas e consequências do 11 de setembro

Um milhão talvez seja um chute muito distante para o número de vezes em que a cena do ataque às Torres Gêmeas foi transmitida pelas câmeras de TV no mundo todo. Mas a repetição exaustiva dessas imagens de terror não ajuda a compreender o que ocorreu à humanidade em torno desse dia, nem a biopolítica que as potências do eixo ocidental instalaram após o 11 de setembro. O sentido da guerra não está no momento da explosão, ou no espetáculo das bombas, mas no longo silêncio ou na espessa nuvem de poeira que pairou sobre o mundo depois de as torres desabarem. Setembro, primeira montagem do Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de SC, que volta ao palco do Teatro da UFSC neste final de semana, é uma tentativa de compreender no espaço da arte as consequências desse acontecimento que impactou a vida no Planeta.

Setembro reestreia no dia 9, às 20 horas, e permanecerá em cartaz de sexta a domingo, sempre no mesmo horário, até o dia 25 de setembro, ao lado da Igrejinha da UFSC.  Resultado do Projeto Primeiro Ato, patrocinado pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, a peça estreou em julho com casa cheia, trazendo a história da guerra entre o mundo islâmico e os Estados Unidos para o plano do sensível, do poético e da reflexão intelectual. Em sua nova temporada, além de coincidir com o aniversário de dez anos do ataque, a peça acumula a experiência de novas apresentações, incluindo a participação na I Mostra Universitária de Teatro do Espaço Elevador, em São Paulo, na última semana de agosto.

Com direção geral de Fábio Salvatti, co-direção de Gerson Praxedes e direção de arte de Luiz Fernando Pereira, a peça é fruto de quatro meses de pesquisa e trabalho de alunos de sétima fase da disciplina Projeto de Montagem que no final deste ano vão compor a primeira turma de dramaturgos formada pela UFSC. Expressa o esforço dessa juventude de refletir sobre as repercussões biopolíticas do evento mais marcante do terceiro milênio, atravessadas por memórias individuais e políticas dos personagens.  O projeto partiu da ideia de constituir um fórum artístico e intelectual que propiciasse a discussão desses episódios entre atores e público, conta o diretor geral, que é também coordenador do curso de Cênicas, criado em 2008.

A Guerra contra o Terror que se seguiu a partir daí tem pautado as relações interpessoais, internacionais e interculturais dos indivíduos e nações, inaugurando um novo sistema geopolítico no século XXI. “Ficaram marcas visíveis na vida cotidiana, com a normalização dos instrumentos de vigilância da sociedade de controle e a suspensão dos direitos civis ou mesmo a invasão militar e execução sumária de acusados de terrorismo em inúmeros países”, anota Fábio Salvatti. Estabeleceu-se um verdadeiro estado de exceção transnacional, no qual se ignoram as soberanias nacionais ou as convenções humanitárias. “Campanhas de delação afixadas em cartazes nos principais centros urbanos dos países desenvolvidos, flagrantes abusos contra os direitos humanos, intolerância religiosa, disseminação da xenofobia: o mundo deste novo milênio está, decididamente, marcado pelas cicatrizes de um conflito biopolítico”, diz o argumento da peça.

Integrada por 21 alunos, a equipe iniciou os ensaios no dia 14 de março. O espetáculo potencializa diversas linguagens e mídias em favor de uma encenação interativa com o público, como sublinha Salvatti. Para alcançar essa dramaturgia em processo, o grupo arrisca o desapego a um texto ou a uma tese estabelecida de antemão e busca construir uma enunciação dramática no tempo presente, provocando respostas no elenco a partir de estímulos dados pela direção. Alguns deles são conceituais, inspirados em pensadores como Eric Hobsbawm, Noam Chomsky, Sam Harris e Antonio Negri. Outros são recortes de jornais, discursos de autoridades, documentos oficiais, etc. Além dos fragmentos textuais, a peça explora obras audiovisuais alusivas ao acontecimento, como os documentários Farenheit 911, Zeitgeist, Loose Change, e também várias referências musicais como Eumir Deodato, Nick Drake, Zbigniew Preisner, dentre outras.

Na avaliação da secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, Setembro, é uma das grandes produções artísticas da universidade deste ano, que aponta um caminho para fortalecer o entrelaçamento entre arte e saber acadêmico. Aberta ao público, a peça foi produzida pela Expresso Produções, com recursos da SeCArte e apoio do Departamento Artístico Cultural, Departamento de Libras e Centro de Comunicação e Expressão. Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, uma hora antes do espetáculo.

Setembro

Direção: Fabio Salvatti (37216801)

Codireção: Gerson Praxedes

Direção de arte: Luiz Fernando Pereira (LF)

Elenco: Araeliz, Bárbara Danielli, Betinho Chaves, Carlos Silva, Célio Alves, Claudinei Sevignani, Elise Schmiegelow, Emanuelle Antoniollo, Gabriel Guedert, Gustavo Bieberbach, Ilze Körting, Janine Fritzen, Malu Leite, Paula Dias, Rafaela Samartino, Ricardo Goulart, Rodrigo Carrazoni, Tainá Orsi, Tamara Hass, Thaís Penteado, Vera Lúcia de Azevedo Ferreira, Wellington Bauer

Iluminação: Gabriel Guedert

Cenário e figurino: Malu Leite

Cenotécnico: Edson

Costureira: Iraci

Vídeos: Fabiane de Souza

Fotografia: Larissa Nowak

Pesquisa de trilha sonora: Fabio Salvatti

Programação visual: Fabio Salvatti e Wellington Bauer

Realização: alunos da 7ª fase do curso de Artes Cênicas da UFSC

Patrocínio: SeCArte/UFSC (Secretaria de Cultura e Artes da UFSC)

Apoio: CCE – DALi – DAC/UFSC

Produção: Expresso Produções

Contatos: 37216801

SERVIÇO

Estreia: 9 de setembro

Apresentações: 10 a 25 de setembro (sábados e domingos)

Horário: 20 horas

Local: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha)

Entrada franca – retirar ingresso uma hora antes do espetáculo

Por Raquel Wandelli/ Jornalista da SeCArte/UFSC

99110524 e 37219459

www.secarte.ufsc.br

Tags: artes cênicasSetembro

Espetáculo Dom Quixote será exibido nos dias 8, 9 e 10 de dezembro

06/12/2010 08:32

Estudantes do Curso de Artes Cênicas da UFSC encenam nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, às 20h30min, a peça teatral Dom Quixote. O espetáculo foi montado com apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) e está integrado ao evento Bodas de Cena, que faz parte da agenda de comemorações dos 50 anos da UFSC. A entrada é gratuita.

Na montagem a partir da obra de Miguel de Cervantes o público é convidado a seguir as andanças de Dom Quixote e Sancho Pança por  entre territórios de imaginação e de realidade.

O jogo cênico inicia na sala 403 do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) e percorre os jardins do campus universitário até o lago do Centro de Cultura e Eventos. A direção é da professora Janaina Trasel Martins.

Em caso de chuva, a apresentação do dia será transferida.

Elenco:
– Dom Quixote: Carlos Eduardo da Silva
– Dulcinéia: Elise Schmiegelow
– Sancho Pança: Célio Alves
– Camponeses da Estalagem: Gustavo Bieberbach e Vera Ferreira
– Camponesas/Lavadeiras: Ângela Victoriano, Angélica Mahfuz, Celeste Kellermann, Marcela Capitanio, Thais Penteado, Thais Leite.
– Mago: Wellington Bauer
– Pescador: Betinho Costa
– Circenses: Rapel: Jimmy Lubas e Vera Ferreira.
– Lira: Angélica Mahfuz.
– Tecido: Betinho Chaves. Swing de Fogo: Ângela Victoriano, Marcela Capitanio, Thais Leite.

Músicos:
– Tambores de Candombe: Andrés Presa, Alejandro Olivera, Emiliano Brum, Marcelo Bonilla.
– Pandeiro: Leandro Barbosa. Violoncelo: Herlene Mattos.
– Flauta: Fabian Giassi.
– Composição da música Sonhos: Vitor Vitti Porto.

Teatro de Sombras:
– Janaina Martins, Edson Menezes e Sassá Moretti

Direção de Arte:
– Edson Menezes

Figurino e costura:
– Daniela Antunes. Costura: Maria da Graça Fernandes.

Cenógrafo:
– Luiz Fernando Pereira

Coreografia da Luta Medieval:
– Anderson Tsukiyama (Grupo Medieval SCAM)

Coreografia do véu wings:
-Alika Costa

Projeto de Luz:
– Ivo Godoi

Apoio técnico:
– Jessica Schütze, Thiago Santanna, Leonardo Santanna.

Fotos e Design:
– Larissa Nowak

Produção:
– Janaina Martins, Thais Penteado, Angélica Mahfuz.

Realização:
Curso de Artes Cênicas
SeCArte – Secretaria de Artes
Universidade Federal de Santa Catarina

Mais informações: janainatmar@gmail.com

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