Família e política social: obra lançada pela EdUFSC debate caráter regressivo do familismo
A partir da última década do século XX o Estado brasileiro passa a adotar orientações regressivas às políticas sociais. Chamado de familista, este caráter das políticas públicas vem à tona no Brasil a partir das orientações neoliberais iniciadas naquele período e recebe um elucidativo debate atual na obra Família e política social: gêneros, gerações e cuidado, lançada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).
Família e políticas sociais focalizadas
A família ocupa um espaço de disputa nas políticas públicas capitalistas. Se muitas vezes seu papel sofreu invisibilidade, em outros momentos a família acaba por ser colocada em papel de predominância e enquanto primeira instância de proteção social. Quanto a este último cenário, o caso brasileiro é emblemático.
(mais…)