Projeto do curso de Agronomia contribui para aumentar beleza do campus de Florianópolis

06/05/2015 14:27

Por meio do projeto ”Flor do Campus”, o professor Ênio Luiz Pedrotti e os estudantes da disciplina de Paisagismo e Floricultura do curso de Agronomia da UFSC produzem e plantam mudas em canteiros espalhados pelo campus de Florianópolis. O plantio deste semestre ocorreu na manhã desta quarta-feira, 6 de maio, em frente ao Centro de Cultura e Eventos, Reitoria e Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O plano é contribuir para a revigoração dos jardins, aumentando o número de flores.

Plantação na UFSC - Foto Tamiris Moraes-20

Alunos do curso de Agronomia plantam mudas em frente à Reitoria, como parte do projeto “Flor do Campus”. Foto: Tamiris Moraes/Estagiária de Fotografia/Agecom/UFSC

O professor Pedrotti coordena o projeto, que é realizado há três semestres com aulas teóricas e práticas. “Cada aluno produziu 128 mudas desde março, que levaram dois meses para ficarem prontas para o plantio. No total, temos 4 mil”, destaca Pedrotti. Este explica que serão plantadas seis espécies de vegetal que dão flores, com o objetivo de tornar ainda mais belo o ambiente de jardins da UFSC.

A estudante da 7ª fase, Gabriela Nunes Abrantes, participa do projeto e destaca: “Temos aulas sobre substratos (terra a ser utilizada na plantação) e sobre preparação do solo para que a planta cresça saudável”. E acrescenta ainda que, para a planta produzir flor, precisa estar muito bem nutrida, por isso é tão importante cuidar do solo.

Nádia Duminelli, também da 7ª fase, detalha como foi o processo. “Recebemos sementes e substratos do professor e fizemos a semeadura. Depois realizamos o transplante das mudas que germinaram para caixas de floating (imersão em água).”  Pedrotti acrescenta que os estudantes realizaram experimentos durante a produção das mudas, testando substâncias que pudessem auxiliar sua evolução.

Mais informações: (48) 3721-5401.

Gisele Flôres/Estagiária de Jornalismo da Agecom/DGC/UFSC

Tags: AgronomiaÊnio Luiz PedrottiFlor do CampusUFSC

Núcleo de Desenvolvimento Infantil emite nota em repúdio à violência policial na UFSC

02/04/2014 17:58

Famílias e profissionais ligados ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC publicaram nesta quarta-feira, 2 de abril, uma nota de repúdio à violência da ação policial ocorrida na semana passada na Universidade. A nota explica em linhas gerais como a comunidade do NDI testemunhou a ação. O gás lacrimogêneo foi sentido nos pátios e até na sala dos bebês, mesmo com as janelas fechadas.

Na tarde de 25 de março, havia 111 crianças no NDI. A diretora, Marilene Raupp, conta que ficou sabendo da operação por acaso, quando telefonou para o diretor da Diretoria de Segurança da UFSC (Deseg), Leandro Luiz de Oliveira, para tratar da instalação de câmeras de vigilância. Era por volta de 15h. Leandro afirmou que estava acompanhando uma situação tensa no bosque. Foi quando Marilene olhou pela janela e já viu as luzes dos carros policiais estacionados na proximidade. Ao mesmo tempo começava a operação para encaminhar rapidamente todas as crianças que estavam no pátio em direção às salas de aula.

(mais…)

Tags: Flor do CampusNDIPolícia federalPolícia militarSegurançaUFSC

Educação infantil tem um ano para se adequar à resolução do MEC

15/07/2011 18:50

O Ministério da Educação (MEC), por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovou em dezembro de 2010 resolução que fixa novas normas de funcionamento às unidade de educação infantil ligadas à Administração Pública Federal direta, suas autarquias e fundações. Todos os núcleos de educação infantil, creches e unidades de educação básica terão até o fim deste ano para se adequar às novas medidas que visam à abertura de vagas destinadas à comunidade em geral. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) possui três unidades de educação infantil – Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), Centro Educação Flor do Campus e o Serviço de Educação Infantil (SEI) do Hospital Universitário (HU) – que deverão passar por mudanças até o final do segundo semestre.

O projeto de resolução desenvolvido pelos CNE e Conselho de Educação Básica (CEB) está dividido em 10 artigos. Além da abertura das vagas a crianças de 0 a 6 anos da comunidade em geral – e não apenas da comunidade universitária –, as medidas reforçam a gratuidade do serviço prestado e a necessidade de se investir em pesquisa e extensão nas unidades de educação infantil situadas nas universidades.

Segundo a diretora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC, Marilene Raupp, o único item ao qual o NDI terá que se adaptar é a abertura de vagas à comunidade externa. Ela ainda salienta que antes da tomada de qualquer decisão, o assunto será discutido no Colegiado da unidade – composto de pais, docentes e técnicos-administrativos da universidade. “A direção do NDI vê essa mudança de forma positiva, pois a vinda de crianças de escolas municipais trará uma outra realidade ao NDI, podendo também servir de matéria-prima para a pesquisa e a extensão que desenvolvemos junto à UFSC”, pondera Marilene Raupp.

Já  com relação ao Centro Educacional Flor do Campus (FC)  – situado em frente ao NDI – a situação é mais complexa. Trata-se de um órgão privado dentro da esfera pública da universidade, ou seja, para atender 80 crianças a direção do FC cobra uma mensalidade dos pais – o que acaba por ferir o segundo tópico do artigo 1 da resolução do MEC. Segundo a coordenadora-pedagógica Seandra Mello a cobrança acontece para compra de brinquedos e manutenção da estrutura do FC. “Os pais pagam a mensalidade e reconhecem o trabalho diferenciado que exercemos, de valorização da criança”, explica Seandra. Quanto à resolução do MEC, Seandra sugere que a universidade forneça auxílio-creche aos servidores, para que o valor seja repassado à unidade.

O terceiro órgão que atua na educação infantil dentro do campus é o Serviço de Educação Infantil do Hospital Universitário (SEI/HU). A creche do HU surgiu por uma necessidade interna dos funcionários e do grêmio em 1990. Era, inicialmente, voltada ao atendimento exclusivo de filhos dos funcionários do hospital. Hoje a creche é aberta à comunidade em geral e tem capacidade para atender 140 crianças.

A coordenadora-administrativa da creche do HU, Isolete Loudovino, afirma que recebem  menos crianças do que a capacidade e, por isso, avalia de forma positiva a nova resolução do MEC. “As mudanças que teremos de fazer trarão boas perspectivas de desenvolvimento para a creche do HU e também poderemos atender mais crianças”, explica. A creche cobra taxa de matrícula e mensalidades, que terão de ser extintas com as novas normas. A coordenadora ainda aponta essa situação como um meio de legalizar a unidade. “Já solicitamos uma reunião com o reitor e a partir do apoio que esperamos receber, poderemos integrar o organograma da Universidade e receber auxílios também do MEC”, afirma.

Histórico – A Constituição Federal de 1988 indica para as unidades de educação infantil instaladas nas universidades um papel institucional além do que é definido para a educação infantil pública. Os desafios apontam a necessidade de assumirem, além do ensino, outras funções: a pesquisa e a extensão. Com base na Constituição, entidades como a Associação Nacional das Unidades Universitárias Federais da Educação Infantil (Anuufei) acreditam na necessidade de as unidades repensarem questões polêmicas, direcionando-se para a realização de um projeto institucional com definições claras do papel das unidades de educação infantil no interior da universidade, existentes desde a década de 70 graças à luta feminina.

Por Gabriele Duarte/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: Flor do CampusHUNDI