Laboratório de Moluscos Marinhos comunica a disponibilidade de excedentes para comercialização

02/06/2023 14:30

O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) que integra o Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (CCA/UFSC) comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situada na Estação de Maricultura Prof. Elpídio Beltrame, na Servidão dos Coroas, 503, Barra da Lagoa, em Florianópolis. Em atendimento à Portaria Normativa N° 68/2016/GR, de 23 de fevereiro, que regulamenta essa atividade no âmbito da UFSC, o laboratório torna público, então, a oferta para comercialização do excedente que não foi aproveitado pelas unidades universitárias.

Encontra-se disponível para venda um lote de 1.020.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de R$ 35,00 o milheiro. O valor do milheiro é baseado no histórico de custos do LMM e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3721-2709 ou pelo e-mail lmm.cca@contato.ufsc.br.

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Pesquisa analisa riscos da contaminação de mexilhões na Praia do Matadeiro

29/05/2017 08:39

Um projeto de pesquisa de mestrado irá verificar possíveis riscos de contaminação de um tipo de cianobactéria tóxica em mexilhões da Praia do Matadeiro. Densas populações desta espécie, Cylindrospermopsis raciborskii, foram registradas na Lagoa do Peri desde a década de 1990 e, nos últimos 20 anos, são monitoradas pela Casan. As concentrações de saxitoxina, produzida pela cianobactéria, ainda são baixas e o sistema de tratamento de água da Casan consegue remover a contaminação, principalmente pelos filtros e cloro. Porém, o Canal do Sangradouro leva água da Lagoa do Peri ao Atlântico, entre Armação e Matadeiro, onde há costões rochosos, habitat de mexilhões, além de organismos comestíveis enterrados na areia.

Cianobactérias tóxicas são analisadas em laboratório. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia da Agecom/UFSC

“Se a carga tóxica de lagoa do Peri está constantemente sendo lançada na praia do Matadeiro, o que se pode esperar da contaminação de mexilhões que por ali vivem ou que por ventura sejam ali cultivados?”, questiona Leonardo Rörig, líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Biologia, Cultivo e Biotecnologia de Microalgas e orientador da mestranda Tanise Klein Ramos. Séries de amostragens e análises serão realizadas a fim de testar estas hipóteses, explica Rörig. “Dependendo dos resultados, medidas de gestão deverão ser tomadas para impedir o consumo de frutos do mar oriundos de alguns setores da Praia do Matadeiro. Consequentemente, o cultivo de mexilhões na área deveria ser impedido, haja vista o risco de contaminação com consequências a saúde pública”.

Para recreação na Lagoa do Peri, maior corpo de água doce da Ilha de Santa Catarina, não há complicações atualmente, confirma Rörig. “Dificilmente a pessoa que engolir a água vai ter problemas. Hoje, a água da lagoa é limpa, as algas só vão crescer mais se houver água mais suja”. 
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