Retrospectiva UFSC 2017: julho e agosto
Os meses de julho e agosto de 2017 foram caracterizados, na UFSC, por antônimos como tranquilidade e agitação, silêncio e burburinho, sossego e movimento. No início de julho encerrou-se o primeiro semestre e a Universidade teve pouco mais de 20 dias de pausa — a calmaria precedeu o alvoroço que veio em seguida, quando a UFSC recebeu mais de oito mil mulheres no maior evento mundial dos estudos de gênero.
O 13º Congresso Mundos de Mulheres e o 11º Seminário Internacional Fazendo Gênero ocorreram simultaneamente, de 30 de julho a 4 de agosto. Antes disso, o debate sobre os temas de gênero
começaram com a apresentação dos dados sobre sexo e gênero na comunidade universitária da UFSC, levantamento realizado pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad).
O levantamento mostrou que há um certo equilíbrio quando os números são analisados de forma geral: das 44.735 pessoas da comunidade universitária, temos 51,4% de homens e 48,6% de mulheres. No entanto, eles são maioria nas ciências exatas (CFM) e engenharias (CTC, Joinville e Araranguá), na graduação e no corpo docente. Elas lideram os números nas áreas de comunicação e expressão (CCE), educação (CED) e saúde (CCS), além de serem a maioria na pós-graduação, no Hospital Universitário e no corpo técnico-administrativo da UFSC.
Um clima de protesto e emoção marcou a abertura do 11º Fazendo Gênero e 13º Mundos de Mulheres começaram. Com brados de todos os lados, o evento proporcionou o encontro entre a academia e os movimentos feministas. Com mais de 8500 inscrições, reuniu pesquisadoras, estudantes, trabalhadoras e militantes de todo o Brasil e de diversos outros países.
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