Notícias da UFSC

Equipe integrada por Ruan com o prêmio conquistado no evento. Foto: Acervo pessoal.

Ruan Molgero, estudante de Ciência da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), integrou, como mentor, uma das equipes premiadas no Hackathon Latam 2025: Quantum for Climate. O evento ocorreu em Montevidéu, no Uruguai, de 1 a 3 de outubro. O objetivo do Hackathon foi explorar como a tecnologia e a inovação podem contribuir para um futuro mais justo e sustentável, seguindo três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): 6 – Água limpa e saneamento; 11 – Cidades e comunidades sustentáveis; e 13 – Ação climática.

O projeto que rendeu o prêmio de Impacto Sustentável à equipe mentorada por Ruan foi o Quantum Wildfire Brigade (QBrigade), uma plataforma híbrida (clássica-quântica) desenvolvida para otimizar a previsão e o combate a incêndios florestais. A ferramenta funciona em duas frentes: previsão com Inteligência Artificial (IA) e otimização com computação quântica.
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O VI Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Energia e Sustentabilidade (Simppges) ocorre em 22 e 23 de outubro, das 13h30 às 20h30, em formato híbrido, com atividades presenciais no campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As inscrições estão abertas.

O tema deste ano será Transição Energética, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU). Haverá palestras e apresentação de trabalhos, além de mesas redondas sobre questões como justiça climática e planejamento e políticas para a transição.

Confira a programação: 

Dia 22 de outubro, quarta-feira:

13h30 às 14h (Auditório UFSC): Credenciamento;
14h às 14h20 (Auditório UFSC): Abertura;
14h20 às 15h20 (Auditório UFSC): Palestra O Ecossistema da Energia Sustentável: Como a Mobilidade Elétrica e as Comunidades Redefinem o Mercado Brasileiro com Rubipiara Cavalcante Fernandes (IFSC).
15h20 às 15h50 (Hall Auditório UFSC): Coffee break e Pôsteres;
15h50 às 17h30 (Auditório UFSC): Apresentação Oral de Trabalho;
19h às 20h30 (online): Mesa-redonda Sistemas de Energia e os Caminhos da Transição Energética com Bruno Laviola (EMBRAPA Agroenergia), Carlos Victal (IBP), Rebeca Delmiro de Oliveira
(Klabin S.A.) e Yuri Schmitke (ABREN).

Dia 23 de outubro, quinta-feira:

13h30 às 14h (Auditório UFSC): Credenciamento;
14h às 14h20 (Auditório UFSC): Abertura;
14h20 às 15h20 (Auditório UFSC): Palestra Transição Energética e Justiça Climática: Contribuições para o Debate na Perspectiva da Cúpula Mundial do Clima e da Agenda 2030 com Carlyle Torres Bezerra de Menezes (UNESC).
15h20 às 15h50 (Auditório UFSC): Coffee break e Pôsteres;
15h50 às 17h30 (Auditório UFSC): Apresentação Oral de Trabalho;
19h às 20h30 (online): Mesa-redonda Planejamento e Políticas para a Transição Energética Justa com Bianca Fonseca (Norte Energia), Fábio Costa (Diamante Energia), Juliana Klas (SBPE) e Mariana Pinheiro (EPE).

Mais informações no site e no Instagram do evento.

O Programa Ecoando Sustentabilidade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou o caderno científico Impactos do Lixo no Mar. O material é voltado para educadores, gestores e comunidade geral, abordando a poluição nos ambientes marinhos, com enfoque nos materiais plásticos.

Como aponta a apresentação do e-book, prevenir e reduzir a poluição por lixo é um grande desafio da civilização, reforçado pela meta 14.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O plástico é o principal componente do lixo marinho e estima-se que dezenas de milhões de toneladas de plástico entram no Oceano anualmente. A poluição plástica é onipresente na natureza, afetando todos os níveis da organização biológica, desde atividade metabólica até as comunidades”, afirma.

A proposta é discutir a problemática conectando ensino-aprendizado e trazendo o método científico como a base para desenvolver o conhecimento no espaço escolar integrado com a comunidade. O material ainda traz questionamentos acerca do estilo de vida contemporâneo, provocando reflexões sobre o sistema de produção-consumo, a indústria do petróleo e estratégias locais e coletivas para prevenir a poluição marinha.

Acesse o caderno no repositório da UFSC.

Técnica LIBS para análise de amostras no Lamaf. Foto: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

Em Marte, o robô Perseverance da Nasa realiza análises do solo utilizando a técnica de Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser (LIBS). Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a mesma técnica será utilizada no Laboratório Multiusuário de Agro-Fotônica (Lamaf), inaugurado em dezembro de 2024 no Centro de Ciências Físicas e Matemática (CFM), em Florianópolis. Aqui na Terra, equipamentos inéditos em Santa Catarina ajudarão a fazer a análise rápida e precisa do solo e podem evitar doenças em plantações.

Idealizado por meio de uma parceria entre o Centro de Ciências Agrárias (CCA) e o Departamento de Física, o Lamaf integra tecnologias de ponta em espectroscopia óptica. Com a incidência de luz, a técnica LIBS permite o reconhecimento de todos os componentes químicos de uma amostra, podendo ser utilizada para verificar a presença de fertilizantes, minerais, resíduos de cimento, vidro e outros. Com isso, além de pesquisa aplicada, o laboratório poderá oferecer análises para atividades de agropecuária e de licenciamento ambiental. 

O Lamaf surgiu da necessidade de atender demandas do setor agropecuário catarinense, especialmente das cadeias de hortaliças, suínos e aves, setor responsáveis por aproximadamente 64% das exportações e por 30% do PIB estadual, segundo dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). A UFSC poderá contribuir diretamente para o aumento da produtividade e da sustentabilidade dessas cadeias, oferecendo soluções como monitoramento de fertilidade do solo e detecção de contaminantes. 

Alinhada aos princípios da Química Verde e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a abordagem do laboratório dispensa o uso de reagentes químicos poluentes. Além da LIBS, outras duas tecnologias complementares —  Raman e OCT —, aliadas à inteligência artificial, fornecem informações de modo mais rápido e completo do que os métodos tradicionais. Análises de solo, líquidos e vegetais podem ser realizadas todas pelo mesmo laboratório.
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Um projeto da UFSC Blumenau desenvolveu um jogo que tem como tema os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, como parte da Agenda 2030. Intitulado Meta 2030: Ações para salvar o planeta, a iniciativa tem como objetivo ensinar sobre biomas brasileiros e desenvolvimento sustentável, utilizando um jogo analógico de cartas.

Os ODS são 17 objetivos interconectados que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados pelo Brasil e pelo mundo. São um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Para saber mais sobre os ODS, clique aqui.

Coordenado pela professora Selene de Souza Siqueira Soares, o projeto tem a participação das professoras Ana Julia Dal Forno, Graziela Piccoli Richetti e Louise Reips, além da bolsista Vitória Moraes de Souza. Em 2024, o projeto teve ainda a participação das estudantes Érika Isabelly Vieira da Silva, Julia Prado dos Santos, Luanny Thayelly Reis da Costa e Maria Eunice Carneiro Furtado dos Reis. O financiamento é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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Professora Michelle Fossati recebe Selo ODS Educação, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Foto: Coordenadoria de Gestão Ambiental/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi certificada com o Selo ODS Educação, um reconhecimento pelo seu compromisso com o avanço da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil. A cerimônia de certificação ocorreu no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 20 de março, e reuniu representantes de 74 instituições de ensino brasileiras que foram reconhecidas por seu impacto social na área da educação. O evento, organizado pelo Instituto Selo Social, GT Agenda 2030, UNB 2030 e UFRJ, destacou iniciativas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e promoveu debates sobre educação, sustentabilidade e o conceito da ODS 18, de Igualdade Étnico-Racial.

A UFSC foi representada na cerimônia pela professora Michele Fossati, do Departamento de Arquitetura, que foi uma das responsáveis pelo cadastro de um dos projetos premiados. A Universidade recebeu o selo pelo desenvolvimento de cinco projetos e ações que promovem a gestão ambiental, educação para a sustentabilidade, arte e consumo consciente, seguindo os ODS da Educação de Qualidade (4), Consumo e Produções Responsáveis (12) e Parcerias e Meios de Implementação (17). As iniciativas premiadas foram:
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Santa Catarina (Propesq/UFSC) aprovou na última quinta-feira, 28 de novembro, a criação da Rede de Biotecnologia (Rede Biotech), formada por mais de 30 laboratórios e grupos de pesquisa dos campi de Florianópolis, Blumenau e Curitibanos da UFSC. A rede reúne competências com o objetivo de desenvolver projetos inter e multidisciplinares em biodiversidade e biotecnologia, promovendo a colaboração entre a academia, empresas e centros de pesquisa.

Coordenada pela professora Débora de Oliveira, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (EQA), a Rede Biotech integra esforços de docentes, pesquisadores e parceiros estratégicos, como a Rede de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Bioeconomia (RCBio), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a fim de desenvolver produtos e processos biotecnológicos com impacto socioeconômico e ambiental direto em Santa Catarina.

De acordo com os responsáveis pela Rede da UFSC, a parceria viabiliza a consolidação de centros de excelência por meio do compartilhamento de infraestrutura avançada e do intercâmbio de conhecimento técnico e científico, além de representar um avanço estratégico no campo da biotecnologia. “A união das duas redes reforça o compromisso com a sustentabilidade e com a geração de valor por meio da inovação, contribuindo para transformar desafios em oportunidades para um futuro mais verde e tecnológico”, afirmam.

Além de potencializar a transferência de tecnologia e inovação, a colaboração entre UFSC e Senai contribui para a formação de profissionais qualificados e para o fortalecimento da competitividade industrial da região catarinense. Ao ampliar o impacto da biotecnologia na indústria, a parceria também desenvolve soluções que atendem a demandas locais e globais em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os pesquisadores ressaltam ainda que a  formalização de iniciativas como a Rede Biotech está em consonância com a Normativa nº 02/2023/CPESQ, que regula a associação de grupos de pesquisa da UFSC a estruturas de pesquisa externas. Para mais informações, acesse o Instagram, LinkedIn ou site da Rede Biotech.

Promovido pelo Departamento de Inovação (SINOVA), em conjunto com o Centro de Inovação, Pesquisa, Empreendedorismo e Tecnologia da UFSC (InPETU Hub) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Programa de Pré-incubação Cocreation Lab InPETU Hub selecionou dez projetos para contemplar através de Edital. O Programa faz parte do projeto Sapiens Parque Connect, uma parceria entre UFSC, FINEP, Sapiens Parque e FAPESC que visa fomentar o empreendedorismo inovador da comunidade do entorno do Sapiens.

Com início no dia 17 de setembro, o Programa de Pré-incubação tem como objetivo transformar ideias inovadoras em negócios viáveis, promovendo a cultura empreendedora entre a comunidade acadêmica e desenvolvendo pesquisas tecnológicas voltadas à inovação. Durante a pré-incubação, os participantes terão acesso a mentorias, consultorias técnicas e mercadológicas, cursos e networking com entidades financeiras e de investimento.

O Edital foi aberto a comunidade geral inicialmente com dez vagas, mas devido a alta qualidade e potencial das propostas recebidas, o número de vagas foi expandido para 15. Rafael Garcia Motta, do comitê de organização do Programa, declara que o Edital “reforça o compromisso da UFSC em fomentar o empreendedorismo além de seus muros, acolhendo tanto projetos de estudantes e professores da universidade quanto de proponentes externos”.
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