Lançado livro para desenvolvimento de cursos de programação com Moodle e VPL

23/12/2015 09:48

capa2-212x300O professor da UFSC em Ciências da Computação Aldo von Wangenheim, participou do livro Developing Programming Courses with Moodle and VPL. VPL é uma ferramenta integrada ao Moodle que oferece um ambiente de programação, debugação e avaliação automática de tarefas de programação que em muito ajuda o professor. Ele é compatível com todas as principais linguagens de programação, inclusive ambientes de Computação Científica, como MATLAB, e simulação e projeto de hardware, como VHDL, e permite à instituição de ensino instalar tudo apenas uma única vez no servidor Moodle, sem se preocupar com atualização de software de computadores de laboratório. Para o professor é uma ferramenta que permite acompanhar online os trabalhos de programação dos alunos, inclusive com a opção de correção automatizada através do uso de Casos de Teste.

O laboratório de Programação (VPL) para Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizado (AVEA) Moodle tem encontrado cada vez mais aplicação no Ensino de Ciência da Computação. Este é o livro para guiar o professor e pode ser adquirido neste link.

Tags: Aldo von WangenheimDeveloping Programming Courses with Moodle and VPLProgramaçãoUFSC

Crianças programam robôs em atividade de computação

09/11/2015 18:02
Cerca de 15 crianças aprenderam programação. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Cerca de 15 crianças aprenderam programação. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Quando o especialista em telemedicina Aldo von Wangenheim começou sua aula da manhã de sábado, 7 de novembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a recepção dos alunos foi muito mais enérgica do que a de costume – nesse dia, o curso de programação do Instituto de Informática e Estatística (INE) foi para crianças de 8 a 12 anos. Além de bom humor, os pequenos programadores tinham muita atenção e, até o final daquela manhã, desenvolveram robôs que piscam os olhos, mexem os braços e reagem à aproximação com movimentos. Essa aula, que está chamando a atenção de pais e pesquisadores, faz parte da iniciativa Computação na Escola, coordenada pelo INE com apoio do Google Rise Award, MCTI/CNPq e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

No início da oficina, a professora Christiane von Wangeheim, coordenadora da iniciativa ao lado de Aldo, explicou aos alunos que eles deveriam solucionar um problema: a Lagoa do Peri estava ficando suja devido ao lixo que um ogro jogava na água. Para impedi-lo de continuar poluindo a Lagoa, o estudante deveria construir um robô super-herói que, de máscara e capa, iria salvar o local da sujeira. “Uma das coisas mais difíceis em ensinar computação para os pequenos é conseguir dar as aulas na linguagem deles”, explica Aldo. “Eu gostei da capa rosa que combina com a máscara preta, mas o legal é conseguir fazer ele mexer o braço para jogar bolinha no ogro”, diz Beatriz, aluna de oito anos.

O pai de Beatriz, Eric Fernandes Pedroso, soube da oficina pela esposa, que é estudante da UFSC, e logo fez a inscrição da filha. “Para mim, computador não é brincadeira. Ele é uma oportunidade de futuro, caso a Beatriz queira seguir essa área quando ficar mais velha”, fala Eric. Foi exatamente nessa perspectiva que os coordenadores do Computação na Escola desenvolveram a pesquisa: por acreditar que os estudantes dos ensinos fundamental e médio devem aprender mais computação. “A programação desenvolve habilidades importantes para o futuro da criança, além de que, cada vez mais, precisamos de profissionais de Tecnologia da Informação (TI).”

Os pais também puderam participar da dinâmica. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Os pais também puderam participar da dinâmica. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A oficina é baseada em Computação Física, a parte da programação que faz com que o mundo real se movimente (ou seja, aquela que influencia o hardware fazendo peças se locomoverem, luzes acenderem, entre outras funções). Para introduzir a computação aos alunos, é utilizado o software Scratch, que funciona como o jogo Lego – a criança cria, por meio de blocos, um conjunto de comandos que será o roteiro das funções do herói-boneco. O robô de máscara e capa é um Arduíno (protótipo eletrônico de hardware que está ligado ao computador via cabo USB). Todo o material é oferecido gratuitamente durante a aula, e o estudante pode usar criatividade na construção das funções.

O Computação na Escola foi selecionado no edital internacional Google Rise Award para o fomento de iniciativas para a educação como um projeto de destaque na área. As oficinas estão sendo realizadas em Lages, Ibirama, Gaspar e Florianópolis.

Mais informações:

INE –  +55 (48) 3721-9498
             +55 (48) 3721-9942

Camila Geraldo/Estagiária de Jornalismo Científico/DGC/Propesq/UFSC

 

Tags: Aldo von Wangenheimcomputação físicaComputação na Escolagoogle rise awardInstituto de Informática e Estatística (INE)

Tecnologia de Telemedicina, desenvolvida por instituto da UFSC, é apresentada em inauguração do Sisfron

15/07/2015 10:36

O Sistema de Telemedicina Catarinense foi apresentado, dia 9 de julho, na inauguração do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) em Dourados, Mato Grosso do Sul. A tecnologia de acesso e realização de exames médicos a distância, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Convergência Digital (INCoD) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, possibilitará o suporte às atividades de defesa estratégica das Forças Armadas nas fronteiras do país, além de oferecer serviços de saúde a comunidades isoladas.

O evento que ocorreu na Base Militar de Guaicurus, sede da 4º Brigada de Cavalaria Mecanizada, contou com a presença do presidente da República em exercício Michel Temer, do comandante do Exército, General-de-Exército Humberto Villas-Boas e do comandante Militar do Oeste (CMO) General-de-Exército Paulo Humberto César de Oliveira, além do General de Brigada Rui Yutaka Matsuda, comandante da Base Gauicurus.

O professor Aldo von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística, do Centro Tecnológico da UFSC, é o coordenador geral do INCoD e também coordenador do Projeto de Telemedicina junto à SES/SC. Aldo apresentou às autoridades as vantagens e possibilidades do emprego de um sistema similar ao desenvolvido em Santa Catarina no contexto do SISFRON. Nos mais de 16.000 km de fronteiras onde o SISFRON estará presente, a tecnologia deve otimizar e ampliar o atendimento e a oferta de exames médicos em regiões de difícil acesso do Brasil.

Foram também entregues a Michel Temer materiais explicativos sobre a Telemedicina e um DVD institucional. Em entrevista após a apresentação, o presidente destacou que por meio desta operação cívico-social, milhares de pessoas tiveram pela primeira vez a possibilidade de realizar um exame médico, e que esses são fatores que enaltecem o sistema”.

telemedicina

Aldo von Wangenheim explica o sistema a Michel Temer

Fonte: IncoD /UFSC

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Oficinas ensinarão crianças e professores a programar jogos e histórias interativas

03/12/2013 08:04

O projeto Computação na Escola realiza no próximo dia 7 de dezembro, sábado, às 9h, oficinas de programação com o software Scratch, que tem o objetivo de ensinar de forma lúdica a programar jogos e histórias interativas. Serão duas turmas: uma voltada para crianças e seus responsáveis; e outra, para professores dos ensinos fundamental e médio. As oficinas serão ministradas pelos professores do Departamento de Informática e Estatística (INE) da Universidade Federal de Santa Catarina, Christiane Gresse von Wangenheim e Aldo von Wangenheim, auxiliados pela sua equipe de estagiários.

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Professores da UFSC lançam livro “Ensinando Computação com Jogos”

10/04/2013 15:19

Os professores Aldo von Wangenheim e Christiane Anneliese Gresse von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística e do Grupo de Qualidade de Software (GQS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lançaram o livro “Ensinando Computação com Jogos”,  que foca como ensinar computação (algoritmos, engenharia de software, segurança etc.) em cursos de nível superior e/ou treinamentos profissionais. As ideias apresentadas podem também, porém, ser facilmente adaptadas para outras áreas e/ou outros níveis de ensino.

Foram abordadas três questões-chave: Por que usar jogos para ensinar? É possível usar jogos para ensinar também competências da computação como uma área das ciências exatas? Como, na prática, devemos ensinar computação com jogos?
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