O professor Sérgio Fernando Torres de Freitas, membro da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC e docente do programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, falou ao Jornal do Almoço, da NSC TV, sobre a alta eficácia da vacina frente aos novos casos de Covid-19. Em entrevista sobre a política de testagem da doença em Santa Catarina, ele destacou a relevância dos programas de imunização no combate à pandemia. “As vacinas estão funcionando muito bem. Nós estamos tendo uma explosão de casos, e o número de pessoas internadas com Covid-19 e o número de pessoas em UTI e de mortes têm se mantido muito baixo e estável. As vacinas estão sendo muito efetivas”, disse.
Ele reconhece que os casos devem aumentar nas próximas semanas e pontua que a ômicron é uma cepa de vírus muito mais contagiosa, com uma onda de propagação muito mais rápida. “Houve aglomerações de final de ano, com onda rápida de contaminação. Essa onda não tem muito como segurar”, indicou.
Freitas também disse que o relaxamento no uso das máscaras pode ter tido participação no volume de casos notificados e ressaltou a importância de se garantir sua utilização, já que o vírus se propaga no ar. O professor projeta para o mês de fevereiro uma possível redução nas contaminações, mas também assinala que o Carnaval pode modificar a previsão.
Confira a entrevista completa
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O segundo número do Informe Semanal do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) sobre a pandemia de Covid-19 em Santa Catarina traz dados que apontam uma “aceleração expressiva” do contágio no Estado. O informe do Necat analisou as informações referentes à semana de 8 a 14 de janeiro de 2022.
Neste período houve uma significativa mudança no cenário da pandemia no Estado. Foram notificados mais 38.894 casos da doença em apenas sete dias, o que representa um crescimentos de 103% em relação à primeira semana de 2022. “Isso significa uma média diária de 5.556 registros da doença, patamar superior as maiores médias verificadas no pico anterior da pandemia que ocorreu entre os meses de fevereiro e abril de 2021”, afirma o documento.
Essa situação se reflete no total de casos ativos da doença no Estado, que chegou a 45.915 no dia 14 de janeiro – crescimento de 208% em relação a 8 de janeiro. O aumento de novos casos e do total de casos ativos na semana não teve impacto no número de óbitos, que ficou praticamente estável em relação à primeira semana de janeiro. Ainda assim, mais 41 pessoas perderam a vida em apenas sete dias.
O recorde de novos casos da doença indica a ocorrência de um grande surto de contágio no estado, promovido pela variante Ômicron do coronavírus. Por isso, de acordo com o levantamento do Necat, ainda são necessárias ações das autoridades estaduais e municipais para reduzir a circulação do vírus, enquanto a população deve seguir as orientações sanitárias vigentes desde o início da pandemia (evitar aglomerações, cuidar da higiene e usar máscara).
O boletim é assinado pelo professor Lauro Mattei, coordenador geral do Necat.
A íntegra do Informe pode ser acessada aqui.
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Professora da UFSC deu entrevista ao Jornal do Almoço
A epidemiologista Ana Curi Hallal, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi entrevistada pelo programa Jornal do Almoço, do grupo NSC, nesta terça-feira, 28 dezembro. Ela defendeu a vacinação de crianças e comentou sobre a chegada da variante Ômicron ao Estado de Santa Catarina. A professora Ana Hallal é integrante da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC.
Ela citou diversas vantagens da vacinação do público infantil. Em primeiro lugar, a vacinação evita que as crianças adoeçam, tenham sequelas ou sofram a síndrome inflamatória sistêmica associada à Covid-19. A imunização também é importante para o controle global da pandemia, uma vez que as crianças vacinadas evitam a transmissão para colegas e professores, o que pode levar ao fechamento de turmas e escolas. E também ajuda a evitar que as crianças transmitam para os pais e avós, pessoas mais vulneráveis e que podem ter consequências mais graves. “Precisamos que todos estejam vacinados para que, além da proteção individual, tenhamos a proteção coletiva”, disse a professora.
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