CNPq contempla projeto da UFSC, Unesc e Unisul para reabilitação de sobreviventes da Covid-19

09/07/2020 14:51

Um estudo com o objetivo de avaliar o impacto de um programa de reabilitação respiratória em sobreviventes da Covid-19 será coordenado por pesquisadores e profissionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Campus Araranguá, Hospital Regional Deputado Afonso Guizzo (HRA), Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc) e Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). A proposta de pesquisa foi uma das vencedoras, anunciadas na terça-feira, dia 7 de julho, da chamada pública Pesquisa para enfrentamento da Covid-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Intitulada RE2SCUE: REabilitação REspiratória – um estudo clínico randomizado, o projeto foi contemplada na categoria Atenção à Saúde, que apoia estudos que avaliem a atenção à saúde dos usuários dos sistemas de saúde (públicos e privados) nos três níveis de complexidade. O projeto terá como público-alvo os pacientes curados do novo coronavírus. “Pacientes após alta hospitalar de Covid-19 continuam com sérios problemas de saúde, com impacto negativo na qualidade de vida e retorno às atividades econômicas. A proposta é estudar a melhor forma de reabilitar estes pacientes, e acelerar o retorno ao trabalho e sociedade”, explica o coordenador do projeto e professor do Departamento de Ciências da Saúde (DCS) do Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde (CTS) da UFSC Araranguá, Aderbal Silva Aguiar Júnior.

O projeto da pesquisa traz que a doença “resulta na diminuição das atividades da vida diária e qualidade de vida, acompanhada por diminuição da função física e mental”. Os pesquisadores argumentam que distúrbios respiratórios e inatividade física podem levar a doenças como síndrome da apraxia e infecções pulmonares. Portanto, para sobreviventes do Covid-19 que receberam alta hospitalar, a função respiratória melhorada é um fator importante na manutenção da qualidade de vida do paciente. E, em um cenário pós-pandemia de retorno integral às atividades econômicas, refletirá no menor custo às empresas e à União, por meio da diminuição dos afastamentos devido à enfermidade.
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