Administração Central promove reunião com equipe de transição da futura gestão da UFSC

06/06/2022 12:18

Reunião ocorreu na manhã desta segunda-feira (Foto: Ítalo Padilha)

Integrantes da Administração Central da UFSC e representantes da chapa eleita para a próxima gestão participaram, nesta segunda-feira, dia 6 de junho, de uma reunião para formalizar o processo de transição. Na ocasião, foi realizada a entrega simbólica do relatório de transição, um documento com 562 páginas em que estão detalhadas as principais atribuições e os processos desenvolvidos no âmbito das sete pró-reitorias e dez secretarias que compõem a atual estrutura da UFSC.

Pela atual gestão, estiveram presentes o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, a vice-reitora Cátia de Carvalho Pinto, pró-reitores, secretários, membros do Gabinete e de outros órgãos. O reitor eleito, Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora eleita, Joana Passos e integrantes da equipe de transição participaram como representantes da futura gestão.

O chefe de Gabinete da Reitoria, Áureo Mafra de Moraes, fez uma apresentação sintética sobre o conteúdo do relatório. Em seguida, a palavra foi passada aos pró-reitores e secretários, que puderam informar aos futuros gestores sobre os processos e ações em andamento nos respectivos órgãos.

O professor Irineu disse que o processo de transição está caminhando bem. “A Reitoria está dando todas as informações, está um ambiente bastante tranquilo”, afirmou. Ele diz que a expectativa da chapa eleita é de que a nomeação ocorra uma semana antes do dia 4 de julho, quando termina o mandato da atual gestão.

A vice-reitora Cátia de Carvalho Pinto também usou a expressão “tranquilidade” para descrever o processo de transição. Ela afirma que os eleitos e a equipe de transição estão participando de reuniões e que a gestão atual elaborou o relatório de gestão. A professora Cátia compartilha a expectativa de que no dia 5 de julho já esteja assinada a posse do professor Irineu. “Nos últimos dias temos acompanhado, nas reuniões da Andifes, as notícias de que outros reitores foram empossados, sendo os primeiros da lista tríplice”, disse a vice-reitora.

Integrante da equipe de transição, o vice-diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), professor Jacques Mick, disse que nos últimos dias foram realizadas reuniões com cinco pró-reitorias. Os encontros setoriais devem continuar nos próximos dias. Depois da série de reuniões, a equipe de transição promoverá um seminário interno de avaliação. A chapa eleita para a Reitoria planeja começar a divulgar os nomes da futura gestão a partir do dia 20 de junho.

 

Processo de transição está em andamento (Foto: Ítalo Padilha)

 

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Chapa ‘Dias Melhores’ toma posse no DCE Luís Travassos

16/07/2014 15:03

Foto para destaqueCom discursos sobre o desenvolvimento da Universidade, a chapa “Dias Melhores” foi empossada no Diretório Central dos Estudantes Luís Travassos (DCE), durante cerimônia realizada no Auditório João Ernesto Escosteguy Castro, do Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Representante da chapa, o estudante de administração, Bruno Dewes Magno, assinou o termo de posse na sexta-feira, 11 de julho, para registrar o início da gestão.

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Fórum participativo propõe comitê para gerenciar a comunicação da UFSC

07/05/2012 14:33

Paulo Fernando Liedtke, Carlos Righi, Tattiana Teixeira e Mirian Ghizoni na mesa sobre comunicação institucional

O fórum que discutiu a comunicação institucional na UFSC teve como marca não apenas o seu caráter diagnóstico: trouxe também propostas de ação. O evento aconteceu na noite de quarta-feira, 2 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Na sequência, a comunidade acadêmica teve oportunidade de entender o atual estado da cultura e da arte na UFSC e pensar soluções. Os eventos fazem parte do Fórum de Planejamento para a Nova Administração da UFSC, gestão 2012-2016.

Comitê gestor – A equipe que fez o diagnóstico da Comunicação na UFSC, coordenada pelo professor Carlos Righi (CCE), entrevistou os diversos profissionais que trabalham com a comunicação na UFSC. Apresentou como principal proposta a criação de um Comitê Gestor de Comunicação, que se articule e trabalhe em conjunto para estabelecer as diretrizes estratégicas, as políticas de comunicação e os princípios norteadores para uma política institucional no setor. Neste comitê estariam integrados os diversos órgãos que já lidam com a comunicação na Universidade para apoiar este objetivo: Agecom,  TV UFSC, Design, Tecnologia da Informação e Ouvidoria, e os que serão criados, como Portal da Transparência, Memória UFSC e Rádio UFSC. O comitê também teria por função assessorar o mandato na definição das políticas públicas de comunicação, atuando como um conselho político e como um comitê de crise, considerado pelo grupo um sistema inovador e obrigatório nos planos de comunicação contemporâneos.

Autonomia financeira – O grupo defende a autonomia, sobretudo financeira, dos setores envolvidos com a comunicação, quebrando o vínculo direto ao Gabinete do Reitor. O grupo avaliou que este vínculo torna a circunstância da comunicação difícil porque é ligada às administrações. “A autonomia financeira é importante”, afirma Righi.

Propostas da comunidade – Nas manifestações da plateia surgiram sugestões como: dar mais visibilidade ao conhecimento produzido pela universidade; melhorar a comunicação interna, para que cada setor conheça a produção de outros setores e até mesmo dentro de seu próprio setor; democratizar os espaços de comunicação da universidade; trabalhar a comunicação institucional em um nível estratégio, atribuindo a ela um status executivo de secretaria; incorporar a lógica das redes sociais na divulgação científica, publicando o conhecimento produzido na internet, à disposição da sociedade brasileira; avançar na acessibilidade da comunicação da UFSC e em relação à mediação da comunicação com os vários públicos; criar um conselho de comunicação social da UFSC, com a participação da sociedade civil, a fim de fortalecer a TV UFSC e a TV Cultura, que recentemente voltou a ser de responsabilidade da Universidade.

Para concluir a sessão, Roselane Neckel, futura reitora, lembrou que este é o primeiro fórum que trata de construir um processo de aprender a ouvir, compreender e respeitar. “Temos que reaprender. Para alguns é mais fácil, para outros não é tão fácil. É nesse sentido que entendíamos a nossa mudança por uma mudança de cultura organizacional”.

Paulo Ricardo Berton, Marcos Montysyma e Mirian Ghizoni na mesa sobre Cultura e Arte.

Paulo Ricardo Berton, Marcos Montysymma e Mirian Ghizoni na mesa sobre Cultura e Arte.

Cultura e arte na UFSC

Na segunda sessão da noite de quarta-feira, o Fórum debateu sobre a Cultura e a Arte na UFSC. O ponto de partida foi o diagnóstico realizado pela equipe coordenada pelo professor Marcos Montysumma (CFH), que analisou as ações da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). Com o orçamento de 2011 de R$ 1.987.131,37, a secretaria é formada pelos setores: Departamento de Cultura e Eventos (DCEven), Departamento Artístico Cultural (DAC), Editora da UFSC (EdUFSC), Museu Universitário (Marque), Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU), Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e Projeto Pontão de Cultura.

Por meio de entrevistas com os profissionais que atuam na SeCArte, foi possível descobrir que a avaliação é positiva sobre a separação das áreas de cultura e extensão. A transformação da cultura com status de secretaria resultou em maior visibilidade para a cultura e a arte na UFSC, já que a área passou a contar com um orçamento próprio. Outra vantagem é que a direção da secretaria não fica mais sobrecarregada por ter que dominar duas áreas específicas, como cultura e extensão. O espaço físico próprio ajudou a criar a identidade no setor. A SeCArte está integrada aos cursos de Cinema e Artes Cênicas, por exemplo.

Falta de verba específica – Entre os principais problemas diagnosticados no DAC e também no Marque é a falta de verba orçamentária específica. Tanto que, no DAC, várias atividades foram interrompidas por falta de recursos. O departamento também precisa aparelhar o teatro, restaurar o patrimônio histórico artístico, como por exemplo a Igrejinha, o teatro e a galeria de arte. O Marque está sem pessoal para administrá-lo. O compressor de uma das reservas do museu está quebrado há dois anos. Tanto do DAC quanto no Marque falta pessoal capacitado e uma fundação cultural a fim de captar recursos para concorrer em editais.

Centro de Eventos – Outro ponto debatido foi o Centro de Cultura e Eventos, que alguns defendem ter um dos maiores e melhores auditórios da cidade, embora haja controvérsias, devido à falta de equipamentos e de camarim, por exemplo. O diagnóstico identificou que o espaço não é exclusivo para a cultura, pois é utilizado também pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS) e pela Unimed. A caixa d´água é compartilhada com o novo RU, o que ocasiona falta de água. Os banheiros também são utilizados pelos usuários do restaurante.

Debates e propostas – O debate lançou temas como o abandono do Centro de Convivência (ao lado do RU); a reivindicação de transformar a Igrejinha da UFSC para sua função original; a falta de estrutura administrativa do DAC; a implantação de projetos mais intensos e contínuos na área de cultura e arte; mais transparência na política de patrocínio de eventos pela SeCArte; a participação da comunidade na comissão de cultura da UFSC; a existência de um espaço para praticar cultura e arte em cada centro da universidade, entre outras.

Uma análise que mereceu destaque foi da aluna de arquitetura, Luíza Finger Martins, cujo TCC é o projeto de um centro de artes da UFSC. “O problema da arte na UFSC é silencioso, de mentalidade, que reflete a importância da arte na universidade. Embora o brasão da UFSC traga “Ars et Scientia”, a produção artística é muito pequena, com o foco só na ciência”, explica. “Na ciência, quanto mais certeza temos, mais ficamos imobilizados. A arte nos faz questionar, renovar as ideias, repensar aquilo que a ciência tem como certeza. A gente precisa de um espaço para trocar nossas experiências, nossos conhecimentos, que não são apenas os científicos”, conclui a estudante.

Sobre o fórum

Este fórum teve por objetivo apresentar e discutir propostas para uma política  de Comunicação Institucional e uma política da Cultura que atendam aos anseios da sociedade e a defesa do interesse público, visando constituir linhas de ação para a nova gestão.

Eixos diretrizes para discussão:
1) O comprometimento da UFSC com a comunicação pública;
2) O aperfeiçoamento da política de  comunicação institucional e organizacional como ação estratégica e o papel da Agecom;
3) A transparência e a prestação de contas à sociedade como fator determinante para nortear a comunicação institucional na UFSC;
4) Os principais canais de comunicação da UFSC (redes sociais, TV UFSC e demais mídias), e o que pode ser aperfeiçoado;
5) A cultura como um canal de mediação entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa da UFSC;
6) Políticas de Cultura na UFSC: um desafio.

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom. Fotos: Carla Costa.

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