Reitor da UFSC recebe estudantes e professores do novo curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola

28/11/2025 16:57

A Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu, nesta sexta-feira, 28 de novembro, um grupo de estudantes – em sua maioria do Quilombo Invernada dos Negros, de Campos Novos (SC) -, além de docentes da Licenciatura em Educação Escolar Quilombola e representantes do Movimento Negro Unificado (MNU). Os visitantes também participam do I Encontro do Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola (EaD/Semipresencial), realizado nos dias 28 e 29 de novembro, na UFSC.

Integraram a agenda a coordenadora do curso, professora Maíra Samara de Lima Freire, do Departamento de Antropologia da UFSC, e Vanda Pinedo, representante do MNU, professora aposentada da rede estadual e docente na Educação Quilombola na modalidade EJA. O grupo foi recebido no Gabinete da Reitoria e, na sequência, iria visitar pró-reitorias estratégicas, em diálogo sobre a consolidação do curso – recém-implantado em formato EaD, com atividades presenciais no território.

Para a professora Maíra, a recepção institucional representa um passo simbólico e prático na trajetória da licenciatura. “Para muitas e muitos, este é o primeiro contato com a Universidade. É fundamental um acolhimento pensado para um curso que, embora seja EaD, tem especificidades porque parte das atividades ocorre dentro do território”, afirmou. Ela destacou que o encontro inaugura “um circuito de conversa e troca com a Reitoria”, fortalecendo o reconhecimento da iniciativa na UFSC. A coordenadora agradeceu “aos estudantes, aos colegas e à administração” pela acolhida que viabilizaram a agenda.
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UFSC promove cine-debate sobre o documentário ‘Pele Negra, Justiça Branca: Onde estão as filhas de Gracinha?’

23/11/2022 10:17

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, na sexta-feira, 25 de novembro, a exibição e debate do documentário Pele Negra, Justiça Branca: Onde estão as filhas de Gracinha?, no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE). O evento contará com a abertura do grupo de dança Mittos e mediação do debate pelo Movimento Negro Unificado (MNU).

O documentário apresenta a história de uma mãe negra, Gracinha,  que foi separada de suas filhas pequenas, em uma Comunidade Quilombola. O filme apresenta essa ruptura familiar, detalhando o caso, os procedimentos jurídicos que justificaram a perda da guarda das crianças e ressalta a violência promovida pelo Estado, contra o povo negro como um todo.

Maria das Graças (ou Gracinha, como é conhecida), teve, em 2014, suas duas filhas caçulas retiradas pelo Estado. A separação de mãe e filhas biológicas ocorreu “sob alegações perversas de um racismo mascarado e que escancara as dores e assimetrias produzidas até hoje pela escravização do povo negro”, sustentam as realizadoras do documentário. Gravado na Comunidade Remanescente do Quilombo Toca/Santa Cruz (SC), em 2019, o filme tem Cinthia Creatini da Rocha, Vanessa Rosa Gasparelo e Valeska Bittencourt na direção e foi contemplado com recursos do Prêmio de Cinema Catarinense (Fundação Catarinense de Cultura).  O caso ganhou espaço na mídia através das denúncias do Movimento Negro Unificado de Santa Catarina (MNU/SC).

 

 

Mais informações:
@doc.pelenegrajusticabranca

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